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Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga– NEPUGA 
Pós-Graduação em Biomedicina Estética 
 
 
 
JULIANA RODRIGUES BUENO DE MACEDO 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao NEPUGA 
para obtenção do título de especialista 
em Biomedicina Estética 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
Núcleo de Estudos e Treinamento Ana Carolina Puga– NEPUGA 
Pós-Graduação em Biomedicina Estética 
 
 
 
JULIANA RODRIGUES BUENO DE MACEDO 
 
 
 
 
 
FISIOPATOLOGIA DO MELASMA 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao NEPUGA 
para obtenção do título de especialista 
em Biomedicina Estética 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
A Deus por me conceder a oportunidade de realizar mais uma promessa. 
 
Ao meu esposo, Marcelo, por todo apoio e incentivo durante a realização desse 
trabalho, e que com certeza estará sempre comigo em todos os projetos da 
minha vida. 
 
Aos meus filhos amados pelo tempo que estive longe investindo em minha pós-
graduação. 
 
Aos meus pais e meus irmãos, pelo amor, carinho e todos os ensinamentos 
recebidos durante minha vida. Por me incentivarem sempre nos estudos e me 
proporcionarem a melhor formação profissional e pessoal. 
 
 
Amo vocês! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Suba o primeiro degrau com fé. 
Não é necessário que você veja 
toda a escada. 
Apenas dê o primeiro passo.” 
 
Martin Luther King 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
Lista de figuras ................................................................................................. 6 
Lista de tabela .................................................................................................. 7 
RESUMO............................................................................................................ 8 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9 
2. OBJETIVO GERAL ................................................................................... 11 
3. REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................... 12 
3.1. A Pele .................................................................................................... 12 
3.2. As Camadas .......................................................................................... 12 
3.3. Melanócitos ........................................................................................... 15 
3.4. Melanossomas ...................................................................................... 17 
3.5. Melanina ................................................................................................ 18 
3.6. As desordens da coloração cutânea .................................................. 18 
3.7. Melasma ................................................................................................ 18 
3.8. Tratamentos .......................................................................................... 23 
4. METODOLOGIA ........................................................................................ 27 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 28 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 29 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Corte transversal da pele ................................................................ 12 
Figura 2 - Disposição dos melanócitos na epiderme e sua interrelação com os 
queratinócitos. .................................................................................................. 15 
Figura 3 - Disposição dos melanócitos na epiderme demonstrando discreta 
projeção em relação à derme. .......................................................................... 16 
Figura 4 - Seção transversal da pele normalmente pigmentada e relação 
esquemática entre melanócitos e queratinócitos.............................................. 16 
Figura 5 - Esquema de produção e distribuição de melanina na epiderme através 
dos melanossomas .......................................................................................... 17 
Figura 6 - Foto clínica de paciente com melasma demonstrando as principais 
topografias acometidas: Glabelar, zigomático e nasal ..................................... 20 
Figura 7 - Foto clínica de paciente com melasma demonstrando as principais 
topografias acometidas: Frontal e zigomático .................................................. 21 
Figura 8 - Fotos clínicas de paciente com melasma demostrando as principais 
topografias acometidas: Glabelar, zigomático, labial superior e mentoniano ... 22 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELA 
 
Tabela 1 – Estrutura e funções da pele ........................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
Hipermelanose ou melasma é uma discromia comum, caracterizada pela 
hiperpigmentação facial adquirida, cujos fatores predisponentes são a genética, a 
exposição à radiação solar, gravidez, terapias hormonais, dentre outros. O acúmulo 
anormal de melanina é responsável por diversos processos de hiperpigmentação 
como melasma, sardas e melanomas malignos, além de representar, para a espécie 
humana, um sério problema estético, o qual gera uma enorme demanda de produtos 
cosméticos. Apesar de essa hipercromia restringir - se a um problema meramente 
estético que afeta áreas fotoexpostas da pele, o melasma é uma das causas mais 
comuns em busca por atendimento dermatológico. O tratamento do melasma objetiva 
o clareamento das lesões, a prevenção e redução da área afetada com o menor 
número possível de efeitos adversos, pode ser dividido em duas categorias: tópico e 
oral. A terapia do melasma pode ser frustrante para os pacientes, levando a estresses 
emocionais, como também gera uma preocupação para os médicos, devido a certa 
dificuldade no clareamento das manchas com aplicações de diversos ativos 
dermatológicos e métodos, tendo apenas uma pequena melhora no clareamento das 
manchas hiperpigmentadas na maioria das vezes. Independentemente do 
despigmentante utilizado, a fotoproteção de amplo espectro é essencial para prevenir 
a formação de nova melanina e para diminuir a oxidação da melanina pré-formada. 
Palavras-chave: melasma, tratamento, melanina, radiação solar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Juliana Rodrigues Bueno de Macedo, Graduação em Biomedicina (2015) pela Universidade 
Nove de Júlio Uninove – São Paulo/SP 
9 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A pele é o mais visível aspecto do fenótipo humano e sua cor é um de seus 
fatores mais variáveis. Pouco se conhece sobre as bases genéticas, evolutivas e os 
aspectos culturais relacionados ao estabelecimento dos padrões de cor da pele 
humana 1. 
 
Um fator de preocupação e responsável pelas diferenças de tonalidades da 
pele são as discromias, que podem ser representadas por manchas mais claras 
(hipocromias) ou mais escuras (hipercromias) do que a coloração da pele normal e 
produzem, na sua maioria, um resultado estético desagradável2. 
 
Hipermelanose ou melasma é uma discromia comum, caracterizada pela 
hiperpigmentação facial adquirida, cujos fatores predisponentes são a genética, a 
exposição à radiação solar, gravidez, terapias hormonais, dentre outros. Provocada 
por estímulos endógenos ou exógenos acarreta um aumento na produção de 
melanina ou o depósito de outro tipo de pigmento3. 
 
Distúrbios na quantidade e distribuição da melanina podem causar uma 
série de doenças relacionadas à hipopigmentação ou à hiperpigmentação. O acúmulo 
anormal de melanina é responsável por diversos processos de hiperpigmentação 
como melasma, sardas e melanomas malignos. Apesar de essa hipercromia restringir-
se a um problema meramente estético que afeta áreas fotoexpostas da pele, o 
melasmaé uma das causas mais comuns em busca por atendimento dermatológico. 
Os distúrbios hiperpigmentares na pele, como o melasma, incomodam e afetam a 
autoestima do paciente, podendo causar desde estresse emocional, ansiedade e até 
doenças mais graves como depressão4,15. 
 
O tratamento do melasma objetiva o clareamento das lesões, a prevenção 
e redução da área afetada com o menor número possível de efeitos adversos, pode 
ser dividido em duas categorias: tópico e oral. O objetivo do tratamento é reduzir a 
síntese de melanina, inibir a formação de melanossomas e promover sua degradação. 
Independentemente do despigmentante utilizado, a fotoproteção de amplo espectro é 
10 
 
essencial para prevenir a formação de nova melanina e para diminuir a oxidação da 
melanina pré-formada5,6. 
 
A terapia do melasma pode ser frustrante para os pacientes, levando a 
estresses emocionais, como também gera uma preocupação para os médicos, devido 
a certa dificuldade no clareamento das manchas com aplicações de diversos ativos 
dermatológicos e métodos, tendo apenas uma pequena melhora no clareamento das 
manchas hiperpigmentadas na maioria das vezes7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
2. OBJETIVO GERAL 
 
Nesta pesquisa foi realizado um estudo do tipo revisão de literatura, 
objetivando-se apresentar a fisiopatologia e os principais tratamentos de melasmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
3. REVISÃO DA LITERATURA 
 
3.1. A Pele 
 
A pele é o maior órgão do corpo, correspondendo a cerca de 20% da massa 
corporal. Recobre a superfície do corpo e apresenta diversas funções no organismo. 
A pele é sede de muitos processos complexos e dinâmicos, como demonstra a Figura 
1 e a Tabela 1. Pode-se destacar a função de barreira, a de órgão sensorial e a 
regulação térmica, além da atuação no sistema imunológico é dividida em três 
camadas com funções distintas1,8. 
 
3.2. As Camadas 
 
A mais externa e principal barreira de defesa é a epiderme, camada mais 
superficial e espessa da pele é formada basicamente por queratinócitos que são 
transpassados por folículos pilosos e glândulas sebáceas. Também possui os 
melanócitos, as células de Langerhans e as células de Markel e sua nutrição é 
mediada por difusão através dos vasos sanguíneos proeminentes da derme9. 
 
A intermediária e altamente vascularizada é conhecida como derme, 
composta por fibras de colágeno e elastina sintetizadas pelos fibroblastos, vasos 
capilares (sanguíneos e linfáticos), musculo eretor de pelos, glândulas sebáceas, 
glândulas sudoríparas e terminações nervosas10. 
 
 A camada mais profunda da pele, a hipoderme é essencialmente formada 
por tecido adiposo, capaz de regular a temperatura corporal, proteger contra choques 
mecânicos externos, serve ainda como fonte energética e depósito nutricional11. 
 
Um funcionamento eficiente e de forma harmônica das estruturas que 
compõe a pele garante saúde ao órgão e permite que este possa desempenhar suas 
múltiplas funções de forma adequada propiciando uma boa aparência ao indivíduo2. 
 
 
13 
 
 
 
 
 
Figura 1- Corte Transversal da pele 
 
. 
Fonte:http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinic
a/Lib/Amostra.pdf 
 
 
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinica/Lib/Amostra.pdf
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinica/Lib/Amostra.pdf
14 
 
Tabela 1- Estrutura e funções da pele 
 
Fonte: 
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinica/Lib/A
mostra.pdf 
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinica/Lib/Amostra.pdf
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/S/SOUTOR_Carol/Dermatologia_Clinica/Lib/Amostra.pdf
15 
 
3.3. Melanócitos 
 
Os melanócitos são células da pele especializadas cuja origem embrionária 
se dá na crista neural, os quais são responsáveis pela produção de melanina. A 
síntese da melanina ocorre em organelas intracelulares especializadas denominadas 
melanossomos, os quais contêm enzimas específicas necessárias à produção deste 
pigmento13. 
 
Na pele, estão localizados, na camada basal da epiderme e, 
ocasionalmente, na derme. Projetam seus dendritos, através da camada malpighiana, 
onde transferem seus melanossomas aos queratinócitos, não estão fixos na epiderme, 
identificando-se apenas, pequeno desnível na posição dos melanócitos, em relação 
ao alinhamento da camada basal, projetando-se, ligeiramente, em direção à derme.1 
(Figura 2 e 3). 
 
Um melanócito fornece melanossomos para até 30 a 40 queratinócitos. 
Todos os humanos apresentam o mesmo número de melanócitos. A variedade nos 
tons de cor da pele decorre de variações nos melanossomos12. 
 
Figura 2 - Disposição dos melanócitos na epiderme e sua interrelação com os queratinócitos 
 
 Fonte: http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf 
 
http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf
16 
 
Figura 3 - Disposição dos melanócitos na epiderme demonstrando discreta projeção em relação à 
derme. 
 
 
 
 Fonte: http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf 
 
 
Figura 4 - Seção transversal da pele normalmente pigmentada e relação esquemática entre 
melanócitos e queratinócitos 
 
 Fonte: Revista Infarma, v.17, nº 3/4, 2005 
http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf
17 
 
3.4. Melanossomas 
 
Melanossomas são organelas elípticas, altamente especializadas, nas 
quais ocorre síntese e deposição de melanina (Figura 5), armazenamento de 
tirosinase sintetizada pelos ribossomos, e representam a sede dos fenômenos 
bioquímicos em que originam a melanina. A síntese de melanina ocorre 
exclusivamente, nos melanossomas, sendo dependente de vários genes1. 
 
 
 Figura 5 - Esquema de produção e distribuição de melanina na epiderme através dos 
melanossomas 
 
 
 Fonte: http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf 
 
 
 
 
 
http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf
18 
 
3.5. Melanina 
 
 A palavra “melanina” deriva do grego melas, que significa preto; é um 
polímero proteico. A reação inicial para a formação de melanina envolve a hidroxilação 
do substrato L-tirosina em 3,4-diidroxifenilalanina (DOPA), com liberação de uma 
molécula de água, catalisada pela tirosinase, dentro dos melanócitos8. 
 
Neste processo são formados dois tipos de melanina; as eumelaninas que 
se constituem em um grupo homogêneo de pigmentos pardos e as feomelaninas, 
correspondentes a um grupo heterogêneo de pigmentos pardos avermelhados2. 
 
A produção aumentada de melanina em resposta à estimulação é uma 
reação defensiva da pele contra as agressões solares. Após irradiação, os 
melanossomas se reagrupam em torno do núcleo para proteger o material genético 
da célula. Assim, além de promover coloração cutânea e capilar, a melanina age como 
filtro solar, difratando ou refletindo a radiação solar8. 
 
3.6. As desordens da coloração cutânea 
 
A coloração da pele é um fator de grande relevância na busca de uma 
aparência saudável e consiste em uma combinação de vários fatores que vão desde 
a condição do estrato córneo até a quantidade de pigmentos existentes. As células 
epidérmicas e dérmicas fornecem um tom natural branco ou amarelo de acordo com 
sua espessura, enquanto os vasos sanguíneos contribuem com a coloração conforme 
o número, nível de dilatação, proximidade com a superfície da pele e grau de 
oxigenação, fornecendo um tom roxo a azulado devido à hemoglobina. Os 
carotenoides da hipoderme também contribuem para determinar a cor que, no 
entanto, depende principalmente da melanina sintetizada2,8,22. 
 
3.7. Melasma 
 
O melasma é uma hipermelanose adquirida que acomete as áreas 
fotoexpostasda pele, principalmente face, e em menor grau de ocorrência, colo e 
19 
 
antebraço. Tal melanose é caracterizada por apresentar maculas simétricas de cor 
castanhas escuro, contornos irregulares, mas com limites nítidos15. 
 
Não há um consenso sobre a classificação clínica do melasma. Há 
inúmeros fatores envolvidos na etiologia da doença, porém nenhum deles pode ser 
responsabilizado isoladamente pelo seu desenvolvimento. Dentre estes: influências 
genéticas, exposição à RUV, gravidez, terapias hormonais, cosméticos, drogas 
fototóxicas, endocrinopatias, fatores emocionais, medicações anticonvulsivantes e 
outros com valor histórico. Porém, parece que predisposição genética e exposição às 
radiações solares desempenham um papel importante, tendo em vista que as lesões 
de melasma são mais evidentes, durante ou logo após períodos de exposição solar. 
A localização do pigmento, pode ser epidérmico, dérmico ou misto, sendo de suma 
importância para definir a escolha terapêutica e o prognóstico16,17,18,1. 
 
Segundo a distribuição clínica a melanose facial pode ser classificada como 
centrofacial (as lesões são predominantes no centro da face, em região glabelar, 
frontal, nasal, zigomática, lábio superior e queixo), periférico (neste tipo as maculas 
concentram-se em áreas mandibulares fronto temporal e pré-auriculares) e o tipo 
misto, sendo no Brasil o tipo centrofacial o mais comum (Figuras 6,7,8), que acomete 
51,7% das mulheres afetadas, seguido por melasma misto com 43,4% dos casos15,17. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
20 
 
 
 
 
 
Figura 6 - Foto clínica de paciente com melasma demonstrando as principais topografias acometidas: 
Glabelar, zigomático e nasal 
 
Fonte: Miot LDB, Miot HA, Silva MG, Marques MEA, An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35. 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
Figura 7 - Foto clínica de paciente com melasma demonstrando as principais topografias acometidas: 
Frontal e zigomático 
 
Fonte: Miot LDB, Miot HA, Silva MG, Marques MEA, An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35. 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
Figura 8 - Fotos clínicas de paciente com melasma demostrando as principais topografias 
acometidas: Glabelar, zigomático, labial superior e mentoniano 
 
Fonte: Miot LDB, Miot HA, Silva MG, Marques MEA, An Bras Dermatol. 2009;84(6):623-35. 
 
 
 
 
23 
 
O diagnóstico do melasma não apresenta dificuldades e é essencialmente 
derivado de análise clínica, onde a localização da pigmentação é um elemento 
importante para distingui-lo de outras dermatoses hiperpigmentadas. Existem três 
padrões clínicos de melasma, baseados no exame físico da paciente, sendo que o 
padrão clínico não tem correlação com idade e fatores etiológicos4. 
 
O tratamento do melasma tem como principal objetivo o clareamento das 
lesões e a prevenção e redução da área afetada, com o menor número possível de 
efeitos adversos16. 
 
3.8. Tratamentos 
 
No tratamento do melasma, além da fotoproteção, que corresponde a 
fotoprotetores desenvolvidos para cada tipo de pele, e que auxiliam tanto na profilaxia 
quanto no tratamento do melasma, utiliza-se formulações tópicas e orais 
despigmentantes com o intuito de clarear as manchas hipercrômicas. 
Comercialmente, há produtos de clareamento da pele, clinicamente usados no 
tratamento de distúrbios com hiperpigmentação excessiva que inibem a produção de 
melanina, sendo muitos deles conhecidos como inibidores competitivos da tirosinase, 
uma das enzimas chave na melanogênese 3,4,14. 
 
O extrato de Polypodium leucotomos tem propriedades entre ação 
imunomoduladora e antioxidante à fotoprotetora, e por esses efeitos, diversos 
comprovam o seu uso como adjuvante para várias doenças dermatológicas, incluindo 
o melasma3. 
 
O pycnogenol é extrato da casca do pinheiro francês (Pinus pinaster), já 
conhecido antioxidante potente. Estudos in vitro demostraram que esse antioxidante 
é mais potente do que as vitaminas E e C. Além disso, ele recicla a vitamina C, 
regenera a vitamina E e aumenta o sistema enzimático antioxidante endógeno. Por 
possuir ação protetora contra radiação ultravioleta, sua eficácia no melasma tem sido 
estudada6. 
 
24 
 
Oli-Ola, um extrato bruto da oliva produzido por agricultura orgânica na 
região sul do Mediterrâneo.Seu composto ativo é o hidroxitirosol útil no tratamento das 
discromias leves, hiperpigmentação pós-inflamatória e melasma. Dos compostos 
fenólicos predominantes no óleo de oliva o hidroxitirosol é o composto antioxidante 
mais potente. Vários estudos têm demonstrado a capacidade antioxidante superior do 
oli-olá sobre os antioxidantes da oliva e inclusive sobre as vitaminas C e E19. 
 
A hidroquinona tópica é geralmente o tratamento mais comum para o 
melasma; é uma substância ativa, comumente usada pelo seu efeito clareador na 
pele. Os principais efeitos adversos pelo seu uso crônico são: despigmentação tipo 
confete, ocronose exógena, dermatites, pigmentação da esclera e unhas, carcinoma 
de células escamosas no sítio de ocronose exógena, diminuição da capacidade de 
cicatrização da pele e catarata. As terapias de combinação, tais como a hidroquinona, 
a tretinoína, e corticosteróides têm sido bastante usadas, aumentando a eficácia no 
tratamento, quando comparadas a monoterapia3. 
 
O ácido tranexâmico, que é um composto hidrofílico inibidor da plasmina, 
classicamente utilizada como agente antifibrinolítico, tem sido estudado como 
alternativa para o tratamento do melasma. Estudos recentes revelaram que seu uso 
tópico previne a pigmentação induzida por UV em cobaias e que seu uso intradérmico 
intralesional produz clareamento rápido. O ácido tranexâmico bloqueia a conversão 
do plasminogênio em plasmina, por meio da inibição do ativador de plasminogênio 
que atuam na produção do ácido araquidônico e induzem a liberação de fator de 
crescimento de fibroblasto. Trata-se de um potente fator de crescimento de 
melanócito. Já o ácido araquidônico é precursor de fatores melanogênicos, como, por 
exemplo, prostaglandinas e leucotrienos20,21. 
 
O ácido glicólico se torna eficaz devido ao seu efeito esfoliante que reduz 
a pigmentação excessiva na área acometida pela hipermelogenese, afinando o estrato 
córneo e alisando a superfície cutânea sem comprometer diretamente a melanina. É 
o principal alfa-hidroxiácido utilizado como agente esfoliante do melasma A 
profundidade de ação do ácido glicólico depende da concentração utilizada, do 
número de camadas aplicadas e o tempo para o qual ele é aplicado. Assim, ele pode 
ser utilizado para melasma superficial ou até mesmo para melasma com profundidade 
média7,15. 
25 
 
A vitamina C tópica é relevante em produtos cosméticos e nutricosmésticos 
e cosmecêuticos em virtude de seus efeitos na pele. Age na superfície da pele 
formando uma película protetora. A vitamina C apresenta efeitos fisiológicos na pele, 
dentre os quais podem ser citados a inibição da melanogênese, resultando no 
clareamento de manchas na pele, melhora o tecido conjuntivo, diminui adesão dos 
corneócitos favorecendo a hidratação e reduz a espessura da epiderme. Possui uma 
potente ação antioxidante, também atua como um fotoprotetor por proteger a pele 
contra os raios ultravioleta.e ação anti-inflamatória 3,18. 
 
O ácido retinóico, conhecido também como tretinoína, é uma substância 
lipossolúvel que necessita da presença de uma proteína específica para ser 
transportado, cujos níveis são maiores na epiderme do que na derme. Age sobre a 
hiperpigmentação, através do efeito esfoliativo e dispersando os grânulos de melanina 
dentro dos queratinócitos, o que facilita sua eliminação através do aumento do 
turnover das células epidérmicas, ou seja, diminui o tempo de contato entre os 
queratinócitos e os melanócitos, promovendo uma perda rápida do pigmento 
disperso2. 
 
A microdermoabrasão é um procedimento não invasivo que tem como 
objetivo a remoção departe da epiderme, incluindo a melanina ali depositada. Esse 
método deve ser cuidadosamente indicado, uma vez que existe risco potencial para o 
desenvolvimento de hiperpigmentação pós-inflamatória. Ele utiliza um aparelho que 
cria um circuito de vácuo através de uma ponteira que lança cristais de hidróxido de 
alumínio quimicamente inertes contra a epiderme7. 
 
A Luz Intensa Pulsada é um aparelho de luz que age sobre o pigmento. 
Uma emissão de pulsos de luz, disparados contra a pele, faz evaporar o pigmento, 
que provoca a cor acastanhada na pele. Nas últimas décadas, têm-se empregado a 
luz intensa pulsada no tratamento dos distúrbios pigmentares, como melasma, 
efélides (sardas), nevos melanocíticos e outros. Seus efeitos terapêuticos são também 
bastante pobres e deve ser associada a terapêuticas tópicas convencionais e 
utilização de filtros solares de amplo espectro e com elevados fatores de proteção 
solar 5. 
 
26 
 
A terapia com laser baseia-se no princípio da biofísica de fototermólise 
seletiva. Os lasers emitem luz a um comprimento de onda que é absorvido 
especificamente e de forma adequada pelos cromóforos alvo. O cromóforo alvo para 
lesões pigmentadas é a melanina. A luz do laser que é absorvida pela melanina, gera 
uma explosão rápida de luz, o que corresponde ao tempo de relaxamento térmico da 
melanina, destruindo, assim, de forma eficaz o pigmento.Embora muitos distúrbios 
pigmentares tenham mostrado bons resultados com o tratamento a laser, a eficácia e 
a segurança deste método para melasma ainda é bastante controversa4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
4. METODOLOGIA 
 
Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica no período de 
2003 à 2018, foram utilizados artigos científicos no idioma inglês e português 
consultados em base de dados como Sielo, PubMed, Google Acadêmico, NCBI, além 
de revistas científicas e livros. As buscas foram realizadas no período maio a junho 
de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O tratamento para o melasma deve visar o clareamento das lesões, sem 
feitos adversos tais quais hiperpigmentação pós-inflamatória, hipopigmentação das 
áreas subjacentes e cicatrizes. 
 
O desenvolvimento de agentes despigmentantes eficazes é uma 
importante área em crescimento na pesquisa do tratamento da hiperpigmentação 
induzida pela radiação UV ou por condições dermatológicas como melasma. 
 
Uma conscientização sobre o uso correto do protetor solar deve ser feita, 
por ser aconselhado após todos os diferentes tipos de tratamento realizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
1 MIOT, Luciane Donida Bartoli; MIOT, Hélio Amante; SILVA, Márcia Guimarães 
da; Marques Mariângela Esther Alencar - Fisiopatologia do Melasma - An Bras 
Dermatolologia 2009;84(6):623-35. 
Http://www.scielo.br/pdf/abd/v84n6/v84n06a08.pdf Acesso em 05/05/2019 
 
2 GONCHOROSKI, Danieli Dürks ;CORRÊA, Giane Márcia - Tratamento de 
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