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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM GINECOLOGIA UNIVERSIDADE DO PLANALTO – UNIPLAN BACHARELADO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E O PROCESSO DE CUIDAR DA SAÚDE DA MULHER. DOCENTE: Prof.ª SOLANE MENDONÇA DA COSTA DISCENTES PAULA PAIVA EDIVANE CABRAL FERNANDA MARIA BRUNA ROBERTO BAGGIO Abordagem sindrômica e principais doenças sexualmente transmissíveis. O papel do enfermeiro é promover ações de prevenção nas Unidades Básicas de Saúde; avaliar pacientes com queixas relacionadas às DSTs, diagnosticá‑las, tratá‑las e prevenir a ocorrência dessas doenças na população brasileira. À medida que as necessidades, dúvidas, preocupações e angústias do paciente relacionadas ao seu problema de saúde são identificadas e acolhidas, tornam‑se possíveis o desenvolvimento de uma relação de confiança e a promoção de apoio emocional. Abordagem sindrômica e principais doenças sexualmente transmissíveis. O ideal é que os parceiros sejam trazidos para aconselhamento, diagnóstico e tratamento pelos próprios pacientes. Serão considerados parceiros, para fins de comunicação ou convocação, os indivíduos com quem o paciente se relacionou sexualmente entre 30 e 90 dias, segundo o quadro a seguir, excluindo‑se os parceiros de mulheres com corrimento por vaginose bacteriana e candidíase (BRASIL, 2005). Abordagem sindrômica e principais doenças sexualmente transmissíveis. Ao chegar no serviço de saúde, o parceiro deve ser considerado um portador da mesma síndrome ou doença que acometeu o paciente, mesmo que não apresente nenhum sintoma ou sinal, e receber o mesmo tratamento recomendado para a sua condição clínica. Nesse contexto, a abordagem proposta pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2005) visa apresentar as síndromes, o agente etiológico, o fluxograma e as condutas que o profissional deverá tomar se diagnosticada determinada DST. Abordagem sindrômica e principais doenças sexualmente transmissíveis. Tipos de DSTs Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica No atendimento motivado por DST, os profissionais de saúde devem conhecer a anatomia e a fisiologia do trato genital feminino. Nesses casos são recomendados exame clínico e exame genital minuciosos. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica ANAMNESE: Identificação; Motivo da consulta; Conhecimento sobre questões de saúde; Hábitos de vida Antecedentes pessoais: Gerais, Ginecológicos e Obstétricos. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica EXAME A mulher deve estar sentada confortavelmente, voltada para o profissional que estará fazendo o exame Devendo estar despida da cintura para cima, mas usando um avental que lhe proporcione privacidade até o início do exame. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica Exame físico geral: — Verificar sinais vitais, peso e altura. — Realizar o exame no sentido cefalopodal ou por sistemas. — Realizar a avaliação neurológica e avaliações da pele e mucosas, dos sistemas pulmonar e cardíaco, do sistema gastrointestinal, do sistema geniturinário e do sistema locomotor. Exame especial (ginecológico): — Está relacionado com a avaliação das mamas, do abdômen e da genitália feminina. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica INSPEÇÃO ESTÁTICA DAS MAMAS — Observar o número de mamas, a consistência (firme ou flácida), o volume (hipertrofia) e a forma (cônica, pêndulo e esféricas). — Observar o tipo de mamilo (protuso, semiprotuso, invertido ou pseudoinvertido). — Verificar a simetria. — Verificar a forma das mamas das papilas e das aréolas. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica INSPEÇÃO DINÂMICA DAS MAMAS — Realizar o levantamento dos braços e, depois, colocar as mãos no quadril. — Observar contração dos músculos peitorais. — Avaliar abaulamentos, retrações e tumores. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica PALPAÇÃO DAS MAMAS — Realizar a palpação com mãos espalmadas e pontas dos dedos, as mamas devem ser palpadas de forma circular, de fora para dentro e no fim sendo realizada a expressão do mamilo a fim de identificar a presença de secreção. — Realizar a palpação de linfonodos axilares, supra e infraclaviculares e cervicais. — Identificar possíveis alterações, como: pele com aspecto de casca de laranja (câncer), sinais logísticos, massas, secreções, áreas de condensação e nódulos. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica TOQUE VAGINAL — O toque vaginal pode ser simples (unidigital ou bidigital) ou combinado (toque feito com uma mão na vagina e outra no abdômen): – o toque vaginal simples possibilita avaliar o assoalho perineal e sua tonicidade, modificações da vagina e do colo do útero; – o toque vaginal combinado possibilita avaliar as características da vagina e do colo uterino, assim como do trato genital superior (útero e anexos). Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica EXAME ESPECULAR O exame especular tem a finalidade de visualizar as partes acessíveis do aparelho genital feminino (colo uterino e vagina). Possibilita a coleta de material para colpocitologia oncótica, conhecido por preventivo ou Papanicolau. Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica Anamnese, semiologia ginecológica e coleta da colpocitologia oncótica ORIENTAÇÕES GERAIS Para prevenir gestações indesejadas e DSTs, o enfermeiro deve aproveitar a consulta de enfermagem em ginecologia para orientar sobre os métodos contraceptivos que são disponibilizados de forma gratuita pelo governo e encorajar o seu uso. Deve, também, focar o uso do preservativo, pois além de evitar a gravidez, também previne a ocorrência de DST. image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.jpg image8.jpeg image9.png image10.jpg image11.png image12.png image13.png image14.jpg