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A BNCC NA ESCOLA
133 minutos
Aula 1 - A BNCC na escola: sua chegada e implementação 
Aula 2 - A organização da BNCC 
Aula 3 - O que mudou nos processos de aprendizagem com a BNCC 
Aula 4 - A BNCC e seus impactos no planejamento pedagógico 
Referências
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=raquelrgpa%40gmail.com&usuarioNome=RAQUEL+GOMES+GALDINO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3926534&atividadeDescricao=… 1/30
INTRODUÇÃO
Vamos começar nossos estudos acerca da Base Nacional Comum Curricular. Para entender a proposta, você
irá relembrar uma breve trajetória do sistema educacional brasileiro em busca de uma educação para todos.
Você irá relembrar os princípios e fundamentos da educação brasileira, as leis que a regem e como elas se
articulam através das práticas educacionais exercidas pelos pro�ssionais da educação. O destaque �ca por
conta da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, considerada a Carta Magna da Educação; do Plano
Nacional de Educação, que articula e estabelece diretrizes, estratégias e metas para a educação durante dez
anos; e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), promulgada em 2017. A BASE, como é conhecida esta
última, determina os conhecimentos e habilidades essenciais aos quais todos os aprendizes têm direito. Uma
vez promulgada a lei, é preciso visualizar suas reais condições de aplicação, pois há um longo caminho entre o
discurso proclamado e a prática vivida. Como será apresentada esta BASE e o todo o processo de
implementação nas escolas, será tema da nossa aula. Você conhecerá o início de uma jornada da educação,
na qual ser professor é reconhecer a história vivida e seus benefícios. Do “ler, escrever e contar” até
aprendizagens essenciais, vamos identi�car as principais propostas educacionais. Bons estudos!
A EDUCAÇÃO É UM FATOR POLÍTICO
O sistema educacional brasileiro é regido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei nº 9.394/96,
que é a principal legislação que norteia e dá fundamentação legal a todas as escolas. Conhecida também
como Carta Magna da Educação, organiza e regulamenta a estrutura e o funcionamento do sistema
educacional público e privado em todo o país, com base nos princípios e direitos presentes na Constituição
Federal. A atual LDB tem grande preocupação não só em garantir o acesso do aluno à escola, mas também em
minimizar evasões, garantindo assim sua permanência. Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE)
determina a elaboração de um plano para articular o sistema nacional de educação e estabelecer diretrizes,
estratégias e metas para a área durante dez anos, e os docentes recebem o documento norteador chamado
Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A criação de uma base comum para a educação básica está prevista
Aula 1
A BNCC NA ESCOLA: SUA CHEGADA E IMPLEMENTAÇÃO 
Vamos começar nossos estudos acerca da Base Nacional Comum Curricular. Para entender a proposta,
você irá relembrar uma breve trajetória do sistema educacional brasileiro em busca de uma educação
para todos.
30 minutos
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=raquelrgpa%40gmail.com&usuarioNome=RAQUEL+GOMES+GALDINO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3926534&atividadeDescricao=… 2/30
desde 1988, a partir da promulgação da Constituição Cidadã. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira (LDB) reforçou essa necessidade, mas somente em 2014 a criação da Base Nacional Comum
Curricular foi de�nida como meta pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
Este é o primeiro momento de apresentação da BASE às equipes escolares. Sugere-se que as escolas
organizem momentos pedagógicos para a apresentação da BNCC, sua trajetória e processos de
implementação. Segundo a BNCC, deve-se garantir que, independentemente da região, raça ou classe
socioeconômica, todos os estudantes do Brasil aprendam as mesmas habilidades e competências ao longo de
sua vida escolar. Ela é obrigatória e está prevista na LDB e no Plano Nacional de Educação (PNE). Os currículos
de todas as redes públicas e particulares devem ter a BNCC como referência, que é um documento de caráter
normativo que de�ne o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica. A apresentação da BASE aos
professores e professoras deve se destacar como um programa de política pública a ser implementado até
2024.
Esta é a orientação a ser apresentada aos professores: que este é um documento normativo e não uma
sugestão ou proposta de plano educacional. A BASE deve ser implementada até 2024 e já começou na
Educação Infantil e no Ensino Fundamental. No Ensino Médio ela será implementada por ano, de forma que,
ao �nal do terceiro ano e até o ENEM, ele estará reestruturado. Lembrando que ENEM é um exame que
promove a entrada de estudantes no Ensino Superior.
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR NA ESCOLA
O processo educacional depende de quatro aspectos fundamentais: a instituição de ensino, os professores, os
currículos e os alunos. Esses quatro aspectos têm uma forte correspondência, se integram no processo
educacional de uma escola e dependem de vários campos de conhecimento. Por isso, o processo educacional
é tão complexo. Para falar sobre os princípios e fundamentos da educação, temos que entender, nem que
seja super�cialmente, quais são alguns dos campos que a sustentam.
As Ciências da Educação são um conjunto multidisciplinar que inclui uma formação teórica que vai buscar
referências na Antropologia, na Filoso�a, na História, na Psicologia e na Sociologia, entre outros campos.
Então, podemos observar que a educação é um processo complexo e contínuo que depende de outras áreas
de conhecimento. A fonte primária das Ciências da Educação são os processos e os resultados educativos.
Alguns estudiosos acreditam que a educação é o resultado de doutrinas �losó�cas, por isso, a Filoso�a da
Educação é importante na construção e no desenvolvimento do processo educacional, pois ela ajuda a
entender, manter ou modi�car a aprendizagem dos alunos; ela identi�ca con�itos e contradições em qualquer
teoria pedagógica; desenvolve a capacidade humana de levantar ideias e discutir sobre as diferentes teorias
pedagógicas e como elas afetam a vida individual e social dos alunos; assim como direciona a instituição a
entender seus propósitos na educação social dos estudantes; auxiliando e dando apoio no objetivo
signi�cativo da qualquer escola, que é o de quali�car uma pessoa para a vida pública e ser um membro
efetivo da sociedade.
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
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A Sociologia da Educação colabora oportunizando aos seus pesquisadores e estudiosos compreender que a
educação se dá no contexto de uma sociedade que, por sua vez, é também resultante da educação. Ela
permite compreender e caracterizar a inter-relação entre ser humano, sociedade e educação, à luz de
diferentes teorias sociológicas. Ela estuda o comportamento em meios sociais, como associações e
instituições.
Já a Psicologia da Educação (ou Psicologia Educacional, como também é conhecida) corresponde ao ramo da
Psicologia que se aprofunda no processo de ensino e aprendizado nas mais diversas vertentes, como o
funcionamento dos mecanismos de aprendizagem, a e�cácia das estratégias educacionais e o funcionamento
da própria escola como organização.
A Educação, como se sabe, também pode fazer uso da Antropologia como uma de suas Ciências, com os
propósitos de decodi�car e analisar valores e universos culturais constituintes tanto da instituição escola
como das mais variadas formas de manifestação educacional não formais.
A Base Nacional Comum Curricular valoriza e integra em seusprincípios e concepções as contribuições das
ciências.
INTENÇÕES E REALIDADE
Para compreender a importância da BASE, sempre temos que recordar a trajetória da educação básica no
Brasil, sua estrutura e recomendações. Este é um tema complexo, pois entra em jogo não apenas o aprendiz
real, como o aprendiz ideal, que deveria compor com o ideal de aprendiz. Infelizmente essa não é a nossa
realidade, pois o Brasil, de tamanho continental, tem um grande desa�o para enfrentar. A pergunta é: como
estudar a BASE? Qual é a proposta da BASE na preparação do trabalho pedagógico em escolas com realidades
tão diferentes entre si, desde as escolas do interior do Nordeste até as das regiões ribeirinhas do Norte, com
tantas di�culdades?  Esta, porém, não é a nossa questão no momento, embora seja de grande importância.
Nossa intenção é sinalizar como poderemos aplicar a BNCC em nosso cotidiano escolar, seja qual for a região
do país em que vivemos. A BNCC tem como fundamento pedagógico o desenvolvimento integral dos
estudantes, o que quer dizer que promove o desenvolvimento nas dimensões: intelectual, física, social e
cultural. Isso signi�ca que abandonamos um modelo conteudista de aprendizagem e passamos a considerar a
capacidade dos alunos de lidar com seu corpo e bem-estar, suas emoções e relações sociais, sua atuação
pro�ssional e cidadã, sua identidade cultural, sua capacidade criativa e de argumentação, e suas
competências para lidar e se comunicar com as novas tecnologias. Na BNCC, a promoção do desenvolvimento
integral se dá no estabelecimento de dez competências gerais que todos os alunos devem desenvolver ao
longo da educação básica. A BNCC de�ne competências como a soma de conhecimentos (que são os saberes),
habilidades (a capacidade de aplicar esses saberes na vida cotidiana), atitudes (força interna necessária para a
utilização desses conhecimentos e habilidades) e valores (a aptidão para utilizar esses conhecimentos e
habilidades com base em valores universais, como a ética e os direitos humanos, justiça social e consciência
ambiental).
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Na estrutura da BNCC, as dez competências gerais são desdobradas em objetivos de conhecimento e
habilidade de acordo com cada etapa, faixa etária, componentes ou áreas do conhecimento. Conhecer o
desenvolvimento cognitivo auxilia na seleção e organização de situações de aprendizagem a serem
vivenciadas pelos estudantes. As Ciências da Educação, como Filoso�a, Sociologia e Psicologia, sustentam os
princípios da educação para todos e com qualidade, premissas das legislações que devem constar no projeto
político pedagógico da escola. Hoje, a neurociência explica e orienta docentes sobre o processo de
aprendizagem, memória e estratégias de ensino. Com todas estas informações, podemos pensar em planos
de aula e�cazes.
VÍDEO RESUMO
Você sabia que a BASE tem um impacto na formação de professores? No vídeo, conhecemos os pontos mais
importantes da apresentação da BASE aos professores e os desa�os em sua implementação. A BASE
considera as Ciências da Educação, como Psicologia, Sociologia e Filoso�a, auxiliando o docente a
compreender o desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional dos estudantes ao longo da educação
básica e, assim, organizar práticas pedagógicas que possam motivar, engajar e garantir a participação de
todos.
Assista a esse vídeo para saber ainda mais! 
 Saiba mais
Vamos analisar:
Tabela 1 | Antes e depois da BNCC
Pontos Como era Modelo proposto pela BNCC
O CURRÍCULO
Sem problematização, descolado
da realidade e das necessidades
sociais, focado na transmissão do
conhecimento.
• Privilegia a construção coletiva,
a experiência, a elaboração de
hipóteses.
• É organizado por centros de
interesse.
• É acessível para todos e todas.
• As habilidades são
desenvolvidas do menos
complexo para o mais complexo.
• O currículo é vivo!
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A APRENDIZAGEM
• Focada na reprodução,
transmissão de conhecimento,
cópia de conteúdo.
• Desconsidera as necessidades
especí�cas.
Considera o sujeito, o contexto e
o processo, ou seja:
• Leva em consideração as
necessidades de quem aprende e
como aprende.
• Identi�ca os ambientes
favoráveis para a aprendizagem.
• De�ne estratégias de
aprendizagem alinhadas às
necessidades dos estudantes.
• Todos e todas aprendem no seu
tempo.
• Redes de aprendizagens
colaborativas.
• O foco da aprendizagem se dá
pela elaboração e experiência.
A PRÁTICA DOCENTE
• Focada no conteúdo.
• Aulas essencialmente
expositivas.
• Docentes mediadores da
aprendizagem.
• Estratégias acessíveis.
• Uso de tecnologias educacionais
e assistivas alinhadas às
necessidades dos estudantes.
• O planejamento considera os
tempos e aprendizagens dos
grupos.
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A AVALIAÇÃO
• Privilegia os desempenhos
individuais.
• Promove a seleção dos mais
aptos.
• Estimula a competição.
• Pune a di�culdade de
aprendizagem.
• Implementa as funções
diagnósticas formativas da
avaliação, com o objetivo de
promover replanejamento das
ações e das aprendizagens e
somativas como registro �nal de
ciclos de aprendizagem.
• Identi�ca o que o estudante é
capaz de desenvolver sozinho.
• Identi�ca o que o estudante
desenvolve com auxílio e
potencialmente virá a
desenvolver sozinho.
• O erro é considerado uma
hipótese de aprendizagem e,
portanto, é bem-vindo.
Fonte: elaborada pela autora.
O saber docente implica em reconhecer os avanços e procedimentos que favorecem a implantação da
BNCC nas escolas.
Agora, sugerimos algumas leituras que vão enriquecer ainda mais seus conhecimentos:
• Uma ótima sugestão são os planos de aula disponíveis gratuitamente no site da revista Nova Escola,
dedicada a produzir conteúdo para os educadores. São diversos planos de aula alinhados à BNCC e
separados por etapas e disciplina escolar.
• O banco de práticas e informações sobre a BNCC, organizado pelo Movimento pela Base, é uma boa
sugestão. Lá você encontra inúmeros materiais que poderão ajudar na compreensão das principais
mudanças que ocorreram nesse novo contexto, separados por tema e público.
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=raquelrgpa%40gmail.com&usuarioNome=RAQUEL+GOMES+GALDINO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3926534&atividadeDescricao=… 7/30
https://novaescola.org.br/planos-de-aula
https://movimentopelabase.org.br/wp-content/uploads/2018/10/MPB_Banco-de-Informacos.pdf
INTRODUÇÃO
Nesta aula você terá acesso a algumas notas importantes acerca da educação básica no Brasil. Isto porque a
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vem atender a uma demanda necessária e já indicada por legislação
e planos nacionais. A BASE incorpora o caminho já percorrido e vivenciado pelos professores da educação
básica à luz das diretrizes nacionais, já promulgadas em forma de Lei, desde 1999. Quando temos diretrizes e
planos nacionais, temos programas de políticas públicas. Este é o momento de estudo no qual podemos
identi�car os grandes desa�os enfrentados na busca pelo acesso e qualidade na educação básica ofertada aos
cidadãos brasileiros.
O Brasil sempre buscou programas educacionais para o acesso e permanência dos estudantes nas escolas,
mas, às vezes, houve alternância de poder nos governos, que inovaram ou descaracterizam programas já
existentes. Há séculosque se registra a busca por uma educação de qualidade extensiva a todos. O objetivo
nesta aula não é julgar ou debater um período especí�co de educação, mas sim reconhecer as origens e as
mudanças que ocorreram em diferentes épocas, oferecendo a você, estudante, um panorama amplo e
fundamental para entender os caminhos traçados pelos governos do Brasil. Conhecer esse trajeto auxilia no
entendimento sobre a necessidade de um documento como a BNCC que, promulgado em 2017, vem
promover a equidade por meio da formação integral.
Bom estudo!
DO LEC A UMA POLÍTICA INTEGRADA
Todas as políticas públicas sempre estarão ligadas ao cumprimento dos direitos humanos, mas, no caso das
políticas públicas da Educação, em especial da Educação Básica, o objetivo é respeitar e garantir o direito
especí�co do aluno e da aluna de aprender e ter acesso a uma educação de qualidade. Para tanto, as políticas
públicas em educação têm como base as leis votadas no poder legislativo nas esferas federal, estadual e
municipal. Programas e projetos construídos e implementados à luz da legislação brasileira educacional em
vigor dependem de vários fatores, assim como a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos e alunas.
Aula 2
A ORGANIZAÇÃO DA BNCC 
Nesta aula você terá acesso a algumas notas importantes acerca da educação básica no Brasil. Isto
porque a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) vem atender a uma demanda necessária e já indicada
por legislação e planos nacionais.
31 minutos
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=raquelrgpa%40gmail.com&usuarioNome=RAQUEL+GOMES+GALDINO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3926534&atividadeDescricao=… 8/30
Resumindo, as políticas públicas em educação consistem em programas ou ações elaboradas em âmbito
governativo, que auxiliam na efetiva implantação dos direitos previstos na Constituição Federal, e de leis
previamente aprovadas no âmbito federal e seguidas pelos estados e municípios.
Na época do descobrimento, a educação foi comandada pelos padres jesuítas, que tinham como meta ensinar
a ler, escrever e contar – o famoso LEC. O plano educacional consistia em ensinar a gramática, as humanas e
as ciências sacras. Desde 1822 até 1889, temos as escolas do Brasil Império, que promovem reformas no
campo educacional: surgem cursos superiores de Medicina, Química, Economia e Agricultura, entre outros
pro�ssionalizantes em nível médio e superior, hoje conhecidos como SENAC, e cria-se a Academia Real Militar.
Organiza-se a estrutura do ensino em três níveis: primário, secundário e superior. De 1964 a 1985 acontece
outra reforma, tendo como base a LDB 5692/71 (BRASIL, 1971), que inova com a extensão da obrigatoriedade
escolar, a cooperação dos níveis do sistema educacional, e traz a verticalização das séries, num currículo com
formação geral e formação especial. Permite a �exibilização dos currículos, diversi�cação de metodologias,
plano de carreira para professores, formação permanente e treinamento. Nos tempos atuais, à luz da
Constituição de 1988 e da LDB 9.394/96 (BRASIL, 1996), a educação no Brasil se solidi�ca, garantindo a gestão
democrática na educação básica com conselhos escolares, autonomia pedagógica, sistema de ensino em
níveis e a educação infantil como primeira etapa da educação básica. Também temos a inclusão da educação
especial, indígena, de jovens e adultos e pro�ssional. Assim, as políticas públicas educacionais devem
assegurar oportunidades, acesso, permanência e qualidade a todos os estudantes e comunidades. A partir da
Lei de 1996, inclusões importantes foram realizadas como o direito à formação inicial e continuada de
professores. Entretanto, com a promulgação da Base Nacional Comum Curricular, aprovada em 2017, as
escolas planejam a revisão das propostas pedagógicas, dos projetos político-pedagógicos das escolas e da
formação continuada de professores. As especi�cidades da BASE podem ser apresentadas na estrutura com
as etapas Educação Infantil para crianças de até 5 anos e 11 meses, Ensino Fundamental de nove anos e
Ensino Médio.
Com o início da implementação da BNCC (BRASIL, 2017), tendo seu período de efetivação até 2024, os estados
e municípios, por meio das escolas, irão reorganizar os currículos considerando a realidade local e inserindo
melhorias para a área da educação básica.
Houve um desa�o em oferecer a continuidade dos estudos, porém, não foi possível atender a todos. Isto
porque o acesso a computadores e redes de internet não constava em um programa de políticas públicas. Os
estados e municípios se reorganizaram para atender a esta demanda. Atualmente, a BASE já prevê o uso de
tecnologias como ferramentas para desenvolver competências e habilidades.
A BASE COMO POLÍTICA PÚBLICA
Os programas e projetos derivados das políticas públicas em educação têm como meta viabilizar medidas que
garantam o acesso à educação para todos os cidadãos. Este deve ser o objetivo maior do Brasil e de entes
federados. É claro que, ao identi�carmos a meta de garantir a educação para todos, cabe às políticas públicas
avaliar o que está acontecendo nos programas implementados, bem como ajudar a melhorar continuamente
a qualidade do ensino no Brasil.
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
https://www.colaboraread.com.br/integracaoAlgetec/index?usuarioEmail=raquelrgpa%40gmail.com&usuarioNome=RAQUEL+GOMES+GALDINO&disciplinaDescricao=&atividadeId=3926534&atividadeDescricao=… 9/30
Na trajetória histórica brasileira das políticas públicas em educação, encontramos diversos programas que
foram descontinuados pelos governos, e outros que permanecem. Um exemplo foi a adoção de programas
educacionais durante a pandemia do Vírus SARS-Covid 19, que manteve toda a população escolar em casa,
obrigando os governos a criarem projetos para que os estudantes pudessem continuar seus estudos à
distância, com o auxílio da internet. Surge neste período um programa inesperado de educação on-line,
justamente quando a BASE estava em plena implementação. Entretanto, podemos ver que, mesmo com uma
nova maneira de promover a educação formal com adaptações, o Artigo 205 da Constituição Federal
continuou a ser cumprido.
A BASE propõe a necessidade de revisão dos materiais didáticos e da própria avaliação, considerando as
organizações das áreas de conhecimento e seus componentes curriculares. Mas também propõe a
necessidade de revisão dos materiais didáticos e da própria avaliação, considerando as organizações das
áreas de conhecimento e seus componentes curriculares.
O grande destaque, que consta pela primeira vez em um documento que orientará a elaboração dos
currículos, são as dez competências gerais que devem estar presentes ao longo da educação básica, e a
competências especí�cas de cada área do conhecimento e componentes. Dessa forma, compreendemos que
a especi�cidade da BNCC reside em estruturar áreas do conhecimento como componentes e campos de
experiência, a educação integral que une a teoria à prática em todas as dimensões de desenvolvimento
humano. Da Educação Infantil ao Ensino Médio, temos a reorganização das áreas de conhecimento, com os
campos de experiências (Educação Infantil), os componentes do Ensino Fundamental do núcleo comum, os
itinerários formativos escolhidos pelos estudantes e o projeto de vida como componente obrigatório. As
propostas da BASE trazem uma inovação que sugere a eminente formação de professores e uma
reorganização da instituição a �m de atender à proposta de construção de conhecimento funcional,
acadêmico e de vida. Entretanto, o estudo da BASE pelos docentes e secretarias de educação deve ser
prioritário para entender, organizar a estrutura e oferecer condições para sua implementação.
Figura 1 | A estrutura da BNCC – Educação Básica
Artigo 205
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para oexercício da cidadania e sua quali�cação para o trabalho. 
— (BRASIL, 1988)
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
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Fonte: elaborada pela autora.
As situações de aprendizagem na Educação Infantil e no Ensino Fundamental devem focar no
desenvolvimento da experiência concreta, privilegiando os aspectos lúdicos, pois, nesta fase, o pensamento é
concreto, ou seja, o estudante precisará viver a experiência da aprendizagem e construir hipóteses sobre o
aprendizado. O papel mediador do docente é fundamental em todas as etapas da educação básica à luz da
BNCC. As práticas pedagógicas implantadas pelo docente têm como ponto de partida o atendimento das
necessidades especí�cas dos estudantes, e as avaliações são estruturadas com o objetivo de observar e
descrever o que cada pessoa foi capaz de realizar sozinha ou com auxílio, condicionada aos campos de
experiência descritos para esta etapa. O docente, em todas as etapas, deverá ser su�cientemente presente na
vida dos estudantes, possibilitando a experimentação e o levantamento de hipóteses, e considerando o erro
como uma hipótese de aprendizagem. Explorar atividades que envolvam os cinco sentidos é um caminho
muito favorável para a aprendizagem e o desenvolvimento. O ponto de partida sempre será o interesse de
todos os estudantes e suas necessidades, independentemente de suas características, singularidades e
necessidades. Também é indispensável focar em atividades lúdicas para o desenvolvimento da motricidade
�na, consciência fonológica, corporal e numérica, que são requisitos essenciais para a alfabetização,
letramento e desenvolvimento de níveis mais complexos de compreensão e aprendizagem.
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
10/05/24, 19:10 wlpp_231_u1_bncc
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A BASE é uma política pública. O que ocorre na implementação das políticas públicas em educação é que cada
gestão governamental, em qualquer esfera, seja ela federal, estadual ou municipal, tem como prioridade o
direito à educação com qualidade para todos. Todos os programas educacionais querem avançar com ações
que permitam o acesso à aprendizagem e o direito à educação com qualidade, a �m de colaborar com a
missão de tornar o país menos desigual. Iniciativas previstas nos programas educacionais precisam de um
planejamento técnico, uma supervisão e �uxo de continuidade para que os resultados sejam alcançados.
Portanto, é preciso reconhecer que os programas ou projetos de políticas públicas em educação respeitam
normas, declarações universais e legislações que norteiam este planejamento. Isto porque educação é um
direito universal.
A BASE considera a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a sua implicação na Educação Básica no
Brasil. Com a globalização, modelos e programas de vários países são compartilhados, discutidos e
implementados. Sabemos que as mudanças metodológicas na Educação Básica são in�uenciadas por
pesquisas e abordagens que garantem o direito à educação, destacando a aprendizagem e a participação
social. Um destaque destas in�uências, a partir da divulgação de pesquisas cientí�cas e modelos de
programas exitosos, refere-se à educação inclusiva. Para cada artigo da Declaração Universal dos Direitos
Humanos, são elaborados programas ou projetos, como por exemplo a BNCC, que não só atende à
Declaração Universal, mas também instrui e orienta o processo de aprendizagem, considerando uma
formação integral, visando o desenvolvimento intelectual, social, físico, emocional e social.
As competências gerais indicadas na BASE não são excludentes, mas sim destinadas a todos os estudantes.
Isto porque a BASE, em respeito às legislações, garantirá aprendizagens essenciais, promovendo a equidade
social. As aprendizagens essenciais foram estabelecidas através das dez competências gerais que norteiam o
trabalho das escolas e dos professores. São saberes que objetivam o aprendizado dos alunos e alunas,
aplicando as habilidades de forma prática para a vida.
Citamos a seguir um exemplo:
Veja uma das competências gerais: “Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e
culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversi�cadas da produção
artístico-cultural” (BRASIL, 2017, p. 9, grifo nosso). Para tanto, é preciso que, ao longo das etapas da
educação básica, os estudantes vivenciem práticas que englobem culturas em todas as linguagens;
visitem exposições, tenham acesso a músicas, artes grá�cas e literaturas de outros países, vivenciando
situações intencionalmente organizadas pelos docentes. Estas situações práticas privilegiam habilidades
que se encontram nas áreas de conhecimento Língua Portuguesa, Artes, como também em Ciências
Humanas, quando temos contato com as unidades temáticas de História e Geogra�a. 
As habilidades requeridas são:
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Na Educação Infantil: “expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da
linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão” (BRASIL,
2017, p. 49).  
No ensino fundamental: na Língua Portuguesa (EF15LP01), “identi�car a função social de textos que
circulam em campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a
escola) e nas mídias impressa, de massa e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a quem se destinam” (BRASIL, 2017, p. 95). Na área de Artes (EF15AR01),
“identi�car e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético” (BRASIL, 2017, p. 201).
Como podemos veri�car neste exercício simples, as habilidades vão se tornando mais complexas, mas todas
pertencem à competência número 3: Repertório Cultural. 
VÍDEO RESUMO
Vamos conhecer a relação entre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e as dez competências gerais.
Para cada competência, vamos apresentar exemplos que podem ser incorporados na construção de práticas
pedagógicas, desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental.  
Um exemplo para que você tenha ainda mais interesse em assistir ao vídeo:
Abordagem da Competência 7: Argumentação. Argumentar com base em fatos, dados, informações
con�áveis. Esta sétima competência trata de expor ideias, opiniões, sentimentos com respeito às ideias de
outros. Assim, o estudante deve organizar suas ideias, respeitar a voz dos outros, saber ouvir e se comunicar
com clareza. 
Na Educação Infantil: roda de conversa após a leitura de um livro de histórias. 
Ensino Fundamental anos iniciais: dois grupos de alunos argumentam a importância da reciclagem em casa
usando fotos e reportagens. 
Anos �nais do Ensino Fundamental: criação de um podcast com reportagens, denúncias e recomendações
para o bairro onde a escola se insere.
Venha conosco aprender ainda mais e na prática! 
 Saiba mais
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento de referência na história dos direitos
humanos. Ela foi elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todos os
países livres e foi referendada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, que ocorreu em
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10 de dezembro de 1948. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos.
Essa declaração é tão importante que já foi traduzida para mais de 500 idiomas, de forma a poder ser
divulgada, estudada e servir como referência para os programas de educação, entre outras áreas. A
Declaração tem 30 artigos, e o Artigo 26 refere-se também à educação, com o objetivo de minimizar a
desigualdade no mundo com relação à oferta, acesso e qualidade na educação básica. Acordos
internacionais e pactos com países signatários da ONU favorecem a evolução das políticas públicas em
educação.  
Conheça a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
INTRODUÇÃO
Você sabia que, no ano de 1990, um movimento internacional aconteceu na cidade de Joimtien, na Tailândia,
onde vários países foram signatários de um compromisso com a educação básica? A Conferência Mundial
sobre Educação para Todos foi um marco histórico com o compromisso de vários países de garantir acesso,
permanências, erradicação do analfabetismo e atenção à primeira infância.
O que iremos estudar nesta aula são duas legislações que balizam as políticas públicas da educação básica e
as ações práticas necessárias para o alcance dos compromissos nacionais e internacionais pelo direito à
educação para todos com qualidade, e veremos como a BASE está inserida no processo de aprendizagem. A
atualização do modelo proposto para a educação básica implica em reconhecer e desenvolver,
necessariamente, práticas que garantam acesso, permanência e aprendizagem de todas e todos, em todos os
níveis, etapas e modalidades, em igualdade de oportunidades, sem discriminação de qualquer forma, com
garantia de acessibilidade e uso de tecnologias educacionais e assistidas.       
Bom estudo!
MARCO LEGAL DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Aula 3
O QUE MUDOU NOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM COM
A BNCC 
Você sabia que, no ano de 1990, um movimento internacional aconteceu na cidade de Joimtien, na
Tailândia, onde vários países foram signatários de um compromisso com a educação básica?
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https://brasil.un.org/sites/default/files/2020-09/por.pdf
No ano de 1988, foi promulgada a Constituição Federal, que apresenta uma série de objetivos para a
educação. Trinta anos depois, são esses mesmos objetivos que as políticas públicas planejam alcançar.
Avanços na obrigatoriedade da educação básica, no acesso aos programas sociais e educacionais para que
todos tenham a oportunidade de estudar, porém a busca pela qualidade em todas as instituições de ensino
continua sendo uma meta a ser cumprida. Podemos citar como destaques importantes presentes na
Constituição Federal (BRASIL, 1988) a inclusão da Educação Infantil (creche e pré-escola) como primeira etapa
da educação básica, e a responsabilidade dos estados e municípios pela Educação Infantil, Fundamental e
Ensino Médio.
Outro aspecto a ser reconhecido foi a criação de um Fundo Nacional a ser abastecido pelas esferas federal e
estadual. Este fundo, denominado Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, foi
renovado com a validade de 14 anos, auxiliando os municípios na criação de serviços para a Educação Infantil
até os 5 anos e 11 meses, e o Ensino Fundamental de nove anos (BRASIL, 1988). A Lei de Diretrizes e Bases
da Educação (9.394/96) estrutura as modalidades e níveis de ensino trazendo, pela primeira vez,
formação de professores como parte importante de um programa educacional. Entretanto, a LDB/96
não apresenta conteúdos a serem trabalhados nas escolas, mas sim princípios norteadores a serem
seguidos na educação formal e informal.
Em 2017, a Base Nacional Comum Curricular é lançada, apoiando-se nos marcos legais citados, e vem orientar
as práticas priorizando a aprendizagem na direção de garantir o direito à educação, buscando uma educação
igualitária. Tais práticas reforçam a necessidade de ter o estudante como protagonista, no centro da
aprendizagem, e dessa forma a BASE apresenta, além das competências gerais, competências especí�cas,
habilidades que devem ser exercitadas ao longo da educação básica. Ao estudarmos as habilidades de cada
área de conhecimento do Ensino Fundamental, e os campos de experiências na Educação Infantil,
percebemos que há ênfase na participação ativa dos estudantes nos contextos de aula. As práticas
organizadas pelos docentes são selecionadas e implementadas à luz das habilidades, que servem também
como critério de avaliação. Ao elaborar uma prática pedagógica em um componente curricular, vale a
pergunta: quais habilidades a BASE indica? Quais habilidades esta situação está desenvolvendo? Posso fazer a
relação com as competências gerais? Quais?
Perguntas como estas e outras, que o docente com certeza poderá fazer, servem de avaliação acerca das
práticas que serão vivenciadas pelos alunos e alunas. Isto impulsiona a mudança de técnicas expositivas para
momentos de participação, argumentação, comunicação e responsabilidade dos estudantes. A participação
ativa é necessária para que os estudantes construam conhecimentos, desenvolvam habilidades e sejam
competentes na sociedade.
DO DIREITO À AÇÃO
A palavra “direito” não deve ser abstrata, e sim relacionada a uma ação concreta. Quando se fala em direito à
educação para todos, referimo-nos ao acesso ao ensino. Sendo o Brasil um país com dimensão continental,
considera-se um desa�o a oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio aos povos
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ribeirinhos, à população rural, a indígenas e outras comunidades que habitam nosso país. Por meio de
políticas públicas é possível oferecer condições para que todos possam ter acesso ao ensino. A BASE vem
nortear as aprendizagens essenciais, independentemente da localidade das escolas.
Vejam alguns programas criados para que a educação básica seja realmente um direito, com acesso,
permanência e aprendizagem. Os governadores e prefeitos podem utilizar os programas do Governo Federal
Brasileiro em suas ações locais, bem como propor programas especí�cos para sua comunidade (estado ou
município), a �m de atender ou suprir necessidades ou demandas.
1. Programa Brasil alfabetizado. É um programa que existe nos estados para fazer a alfabetização de jovens,
adultos e idosos. Os estados e municípios podem contar com materiais didáticos e apoio na sua
implementação. Lembrando que 10 milhões de brasileiros com mais de 15 anos não sabem ler nem escrever,
segundo dados do IBGE de 2020.
2. Educação para Jovens e Adultos (EJA). Diferente do Brasil alfabetizado, muitos adultos não terminaram
seus estudos e estão evadidos da escola. O EJA promove a �nalização dos níveis fundamental até o médio.
3. Programa Escola Acessível. Este programa destina-se aos estudantes com necessidades especiais ou
de�ciências. Oferece informação e recursos de ensino para melhorar o seu aprendizado.
4. Programa Caminho da Escola. Um programa importante para transportar os estudantes para as escolas.
Um apoio �nanceiro para melhorar e aumentar a frota de veículos que faz o transporte escolar nas redes de
ensino estaduais e municipais.
5. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB). É um fundo dedicado ao
aumento de investimento �nanceiro do Governo Federal em projetos de educação nos estados e municípios.
Auxilia no pagamento dos professores, melhorias nos espaços físicos das escolas, entre outras possibilidades.
6. Programa Brasil Pro�ssionalizado. Um programa destinado aos alunos do ensino médio. Parcerias com
instituições que promovem um ensino técnico pro�ssionalizante.7. Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (PROLIND). Reconhece a
necessidade de oferecer formação inicial e continuada aos professores, estendida à promoção de cursos de
licenciatura indígenas ou interculturais.
Estes são alguns programas ofertados, ou seja, ações de políticas públicas educacionais. Estados e municípios
devem diagnosticar a situação local, identi�car de�ciências e demandas, e elaborar um programa para sanar
ou melhorar as condições de ensino e, assim, buscar de forma contínua a qualidade na educação básica que é
direito de todos.
A BASE é um programa de política pública que prevê aprendizagens essenciais para todo estudante. Assim,
temos uma base comum obrigatória e unidades de ensino com componentes eletivos e pro�ssionalizantes até
o �nal do Ensino Médio. Para que a BASE seja implementada até 2024, há uma política pública de repasse
orçamentário que permite às escolas se organizarem quanto aos equipamentos, mobiliários, recursos lúdicos
e pro�ssionais.
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PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E A BASE
No ano de 2014, publicou-se o PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (PNE), que tem como objetivo um trabalho
conjunto das esferas governamentais e da iniciativa privada para alcançar avanços na educação brasileira.
Com metas e ações de médio e longo prazo, ele tem como intenção diminuir a desigualdade de oportunidades
de aprendizagem que persiste entre crianças e jovens do Brasil. Esta Lei não substitui a LDB/96, mas
apresenta 20 metas a serem alcançadas em dez anos. Este Plano pertence ao grupo de marcos legais que
subsidiam a elaboração da Base Nacional Comum Curricular. Para cada Meta, há uma descrição objetiva de
ações a serem realizadas a �m de alcançá-la. Você pode conhecer as 20 metas na apostila Planejando a
Próxima Década: conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional de Educação.
Entre as 20 Metas, vamos entender algumas relativas à educação básica:
Sendo a educação infantil a primeira etapa da educação básica, a oferta deste direito deve ser cumprida e,
para o gestor municipal que não sabe tudo o que deve fazer, o PNE descreve ações como, por exemplo:
realizar, periodicamente, em regime de colaboração, levantamento da demanda por creche para a população
de até três anos, como forma de planejar a oferta e veri�car o atendimento da demanda manifesta. Esta é
uma ação que deve fazer parte do plano da Secretaria de Educação. Outras duas ações importantes, ainda na
Meta 1, são: articular a oferta de matrículas gratuitas em creches certi�cadas como entidades bene�centes de
assistência social na área de educação, com a expansão da oferta na rede escolar pública; promover a
formação inicial e continuada dos pro�ssionais da educação infantil, garantindo, progressivamente, o
atendimento por pro�ssionais com formação superior. O PNE também refere às Diretrizes Curriculares da
Educação Infantil como base para os projetos educativos das creches e pré-escolas. Ou seja, o PNE não
oferece conteúdo, mas é uma base para o desenvolvimento de uma política pública com o objetivo de
nortear os programas de educação básica, o que é um passo importante para a construção da BASE.
Quais ações podemos destacar referentes ao Ensino Fundamental?
No documento do PNE, encontraremos metas que se tornam possíveis ao considerarmos as habilidades
descritas na BASE. Veja este outro exemplo que consta no PNE: “META 5: alfabetizar todas as crianças, no
máximo, até o �nal do 3 (terceiro) ano do ensino fundamental” (BRASIL, 2014a, p. 10).
Nos últimos testes estaduais e nacionais foi possível identi�car que muitos alunos e alunas não adquiriram a
leitura e escrita necessárias. Sabemos que saber ler e escrever é um direito que facilita a ação cidadã. Mas o
que podemos fazer para resolver este problema? A BASE traz seus princípios, ações e uma organização
META 1: universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4
(quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de
forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos
até o �nal da vigência deste PNE.
— (BRASIL, 2014a, p. 9)
o
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estrutural que promove uma inovação na educação básica com orientações concretas a �m de sanar as
desigualdades na aprendizagem e sociais. A linguagem está presente na Educação Infantil no campo de
experiência da escuta, fala, pensamento e imaginação e, no Ensino Fundamental, referente ao componente
Língua Portuguesa, que apresenta uma sequência gradual de competências especí�cas e habilidades para que
todas as crianças possam ler, interpretar, analisar, escrever, narrar, descrever, construir histórias, relatórios,
entre outras habilidades necessárias para exercer a cidadania. A�nal, o PNE, compromisso nacional, orienta
esta meta. Cabe às equipes institucionais elaborar um currículo que garanta a aquisição desta habilidade.
Com a apresentação das competências gerais, os docentes poderão planejar de forma transdisciplinar suas
práticas. O termo transdisciplinar, citado na BASE, indica que podemos trabalhar conteúdos e áreas de
conhecimento e criar práticas que podem ir além do componente curricular ou da área do conhecimento
estudada. A proposta da BASE auxilia os estudantes a vivenciar situações de aprendizagem rompendo o
isolamento de disciplinas, o que ocorria antes. Também temos as competências gerais, que podem auxiliar
um plano escolar integrado sendo desenvolvidas em todas as áreas, componentes, unidades e práticas
pedagógicas. Na BASE encontramos as possibilidades de integração de conteúdos considerando as
habilidades destacadas em cada etapa da educação básica, de cada área, em uma crescente complexidade,
respeitando as faixas etárias. Nesta proposta, salienta-se a participação ativa dos estudantes em todas as
etapas, um protagonismo que pressupõe ação e interação com todos os objetos de conhecimento.
VÍDEO RESUMO
Nesse vídeo vamos abordar as práticas educacionais e as metas do Plano Nacional de Educação, reforçando a
necessidade de ter o estudante como protagonista, no centro da aprendizagem. Dessa forma, a BASE
apresenta, além das competências gerais, competências especí�cas, habilidades que devem ser exercitadas
ao longo da educação básica.
Venha conosco aprender ainda mais!
 Saiba mais
O que a BASE destaca sobre as mudanças acerca da aprendizagem?
A premissa fundamental para compreensão da aprendizagem, no âmbito da BNCC, está fundamentada
na crença de que todos e todas aprendem, ou seja, não existe nenhuma pessoa que não aprenda. O que
devemos levar em conta são os tempos de aprendizagem de cada uma e cada um, considerando suas
peculiaridades, singularidades e necessidades. Para compreender os processos de aprendizagem é
necessário entender conceitos como: plasticidade neuronal, �exibilidade, in�uência do ambiente e
acessibilidade curricular.
• Sobre a plasticidade e �exibilidade neuronal – o cérebro humano aprende sempre, e em todas as
etapas da vida, desde a concepção até a morte. Existem períodos ótimos de aprendizagem em que há
uma disponibilidade neuronal mais favorável. No entanto, não é verdadeira a crença de que existem
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períodos determinados e pré-estabelecidos para aprendizagem, uma vez que, passado este período, não
há mais condições de aprendizagens signi�cativas,tomando como referência os conceitos de Ausubel
(1963). Para o autor, a intersecção entre experiências prévias e novas experiências é que dá o tom da
inovação, da descoberta, da investigação, da elaboração de hipótese, da construção de conhecimento, do
desenvolvimento de competências que denominamos de aprendizagem.
• In�uência do ambiente sociocultural – a aprendizagem de toda e qualquer pessoa é constituída de
fatores inter-relacionais. O primeiro diz respeito às condições cognitivas e da qualidade dos estímulos e
da forma como cada pessoa subjetiva o vivido (a atribuição de signi�cado é diferente de pessoa para
pessoa), a exemplo das estratégias de aprendizagem, dos desa�os propostos e de oferta de experiência
que vão ao encontro do modelo de aprendizagem – concreta e/ou abstrata. O segundo fator diz respeito
ao ambiente sociocultural e à qualidade das mediações e de um ambiente rico em oportunidades de
experimentação. Juntos, o primeiro e segundo fator criam a condição favorável para a aprendizagem.
Sempre que um dos fatores sofrer alguma in�uência, a qualidade da resposta poderá ser diferente.
• Acessibilidade curricular – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 e a LBI nº 13.146/2015,
em seus artigos, orientam que a escola, o currículo, as estratégias de ensino e de aprendizagem devem
adequar-se à pessoa e a suas necessidades, e não o contrário. A BNCC traz a oportunidade para que
instituições públicas e privadas de educação possam rever suas metodologias de desenho curricular,
tornando este currículo “vivo”. Este termo “currículo vivo” foi cunhado por Sacristan (1988), ao re�etir
sobre o currículo e sua prática. 
Conheça também a apostila Planejando a Próxima Década. Conhecendo as 20 Metas do Plano Nacional
de Educação. O texto contextualiza cada uma das 20 metas nacionais com uma análise especí�ca,
mostrando suas inter-relações com a política pública mais ampla, e traz um quadro com sugestões para
aprofundamento da temática.
INTRODUÇÃO
Aula 4
A BNCC E SEUS IMPACTOS NO PLANEJAMENTO
PEDAGÓGICO 
Nesta aula vamos conhecer o processo de construção da BNCC, bem como a relação entre os marcos
legais citados anteriormente. Você se lembra? Vimos a LDB/96, as Diretrizes Curriculares já divulgadas e
o PNE.
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https://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf
https://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf
Nesta aula vamos conhecer o processo de construção da BNCC, bem como a relação entre os marcos legais
citados anteriormente. Você se lembra? Vimos a LDB/96, as Diretrizes Curriculares já divulgadas e o PNE. As
perguntas que fazemos a você são: por que a BASE é importante para a educação básica? Como ela atende às
metas do PNE? Vamos descobrir as respostas e identi�car práticas pedagógicas possíveis para todas as
escolas, lembrando que a Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017b) enfatiza as aprendizagens
essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica,
assegurando direitos de aprendizagem e desenvolvimento, de comum acordo com o Plano Nacional de
Educação. Com a BNCC, toda escola brasileira contribuirá para que alunos e alunas tenham as mesmas
oportunidades de aprender em todas as modalidades previstas na educação básica, um avanço com relação à
aprendizagem.
Bom estudo!
A EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA
O Sistema Educacional Brasileiro (SEB) é um cadastro contínuo, preenchido e atualizado por instituições de
educação básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), de educação superior, federais,
estaduais e municipais, públicas e privadas, assim como instituições federais de educação pro�ssional. O SEB
é regulamentado pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
nº 9394, de 1996). Está estruturado em modalidades e níveis a serem implementados em toda instituição
educacional no Brasil, sendo ela pública ou privada.
Figura 1 | Níveis e modalidades de ensino
Fonte: NOVO ([s. d., s. p.]).
A BNCC foi elaborada em um processo colaborativo e democrático. Participaram deste processo o Ministério
da Educação (MEC) que, sob sua liderança, promoveu debates, seminários com outros órgãos como a UNDIME
(União dos Dirigentes Municipais de Educação) e o Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), e
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teve a participação de pro�ssionais universitários e pesquisadores reconhecidos. Foi aberta também uma
consulta pública e, ao todo, a BASE recebeu mais de 12 milhões de recomendações. Após análise houve a
sistematização de 9 mil delas. A Educação Infantil e a estrutura apresentada não direcionam os conteúdos e as
metodologias a serem utilizadas. Desde 1999 até 2016, as Diretrizes Nacionais Curriculares indicavam a
prática pedagógica. O Ensino Fundamental foi, aos poucos, subsidiado com materiais de apoio com força de
lei, entretanto, o Ensino Médio permanecia em um processo de reformulação. Talvez porque haja mais evasão
no Ensino Médio, mudanças foram realizadas aos poucos, haja visto que o Enem é o maior exame do país e o
segundo maior do mundo depois da China.
A BNCC (2017) apresenta um documento norteador para todos os níveis de ensino da educação básica. Mas
como ela foi elaborada?
A BNCC surge com a intenção de normatizar as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica por meio de um conjunto orgânico e
progressivo. Considera os documentos o�ciais promulgados anteriormente e avança nos direitos à
aprendizagem e desenvolvimento. A BASE reconhece e dá continuidade às Diretrizes Nacionais Curriculares de
Educação Infantil e Ensino Fundamental quanto às concepções de crianças, adolescentes e adultos, concepção
de escola e de uma metodologia ativa que promova a participação dos alunos e alunas. Vale destacar uma
parte importante que consta na BNCC. As legislações já garantem o regime de colaboração entre esferas
governamentais, promovem o acesso e a permanência, indicam a necessidade da formação de professores
tanto inicial como continuada, mas foram as Diretrizes Curriculares para cada nível de ensino que indicaram
os currículos e orientações gerais para planejar atividades separadamente para cada modalidade. A BASE
complementa e garante os direitos, para além da garantia de acesso e permanência na escola, e organiza as
aprendizagens essenciais nas etapas da educação básica com competências especí�cas, habilidades a serem
adquiridas ao longo dos anos escolares. A mudança não se refere às concepções de criança, jovens e adultos,
mas apresenta o que e como os estudantes devem aprender em cada nível. O básico, o essencial, o
necessário, para que haja uma educação de qualidade para todos, uma aprendizagem igualitária. Caberá a
cada escola estudar e organizar seus planos pedagógicos a �m de garantir aprendizagens que ocorram por
meio de práticas pedagógicas.
Como é a nova estrutura? O novo quadro da estrutura da educação básica apresenta-se da seguinte forma:
• Educação Infantil: direitos e campos de experiências agrupados em três faixas etárias.
• Ensino Fundamental: componentes curriculares especí�cos, unidades temáticas com objetos do
conhecimento, competências e habilidades.
• Ensino Médio: 1800 horas de um núcleo comum obrigatório, itinerários formativos e o projeto de vida.
A �exibilização da carga horária é permitida nos projetos das escolas. A concretização do planejamento
pedagógico nas escolas, tomando como referência a Base Nacional ComumCurricular, implica em trazer a
teoria para a prática, ou seja, implementar como uma ação concreta a proposta curricular descrita no
documento em todas as etapas da educação básica.
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Para a efetivação do planejamento pedagógico descrito na BNCC, é necessária a disponibilidade para
mudança e o desenvolvimento da capacidade de mobilizar recursos técnicos e cognitivos de todos os atores –
docentes, famílias e estudantes. Essa é uma condição indispensável para o sucesso da proposta. Precisamos
sair e tirar a comunidade escolar do papel passivo para um papel ativo do currículo.
A ELABORAÇÃO DA BNCC
A BASE vem atender a uma exigência legal e de forma inovadora apresenta uma estrutura baseada em
direitos e competências para que cada professor venha a articular com seus pares uma sequência horizontal
de aprendizagens à luz dos conteúdos previstos. A LDB/96 teve alguns artigos incluídos que regulamentam a
BASE. Veja os artigos 35 e 36:
Sendo assim, é um documento aprovado, promulgado e deve ser estudado nas escolas a �m de garantir um
currículo possível que atenda a estrutura bem como os fundamentos pedagógicos. O primeiro ponto a ser
reconhecido como primordial são as dez competências gerais que devem permanecer no planejamento de
toda a educação básica.
Você sabe quais são as dez competências?
As dez competências gerais da BNCC:1. Conhecimento.
2. Pensamento cientí�co, crítico e criativo.
3. Repertório cultural.
4. Comunicação.
5. Cultura digital.
6. Trabalho e projeto de vida.
7. Argumentação.
8. Autoconhecimento e autocuidado.
Art. 35. A. A Base Nacional Comum Curricular de�nirá direitos e objetivos de aprendizagem
do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes
áreas do conhecimento [...]
Art. 36. § 1º A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e
habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino. 
— (BRASIL, 2017a)
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9. Empatia e cooperação.
10. Responsabilidade e cidadania.
A de�nição de competência segundo a BASE (BRASIL, 2017b) refere-se ao saber, ou seja, o estudante deve ter
conhecimento do assunto/ conteúdo, mas, sobretudo, deve saber fazer, o que exigirá todo o saber para
resolver demandas não só no campo acadêmico, mas também na vida cotidiana. É o saber fazer que
contribuirá para que cada um exerça sua cidadania, seja no campo pessoal ou no pro�ssional. Por isso, a BASE
de�ne competências por meio das aprendizagens essenciais, proporcionando o desenvolvimento das
habilidades, atitudes e valores necessários para ações sociais. Na BNCC, competência é de�nida como “a
mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e
socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício
da cidadania e do mundo do trabalho” (ALMEIDA, [s. d., s. p.]).
Para você, estudante, lembrar-se deste ponto importante nos fundamentos pedagógicos, use a sigla CHA:
Conhecimento, Habilidade e Atitudes (que inclui valores).
As competências de�nidas na BASE se interligam em todos os níveis de forma sequencial. Veja um exemplo
que apresentamos na Educação Infantil na área de Corpo, gestos e movimentos. Uma sequência simples
para começar nossa conversa sobre como planejar à luz da BASE. O importante é considerar o
desenvolvimento da criança e organizar situações que permitam a vivência e o exercício das competências.
Para cada competência, o professor e a professora irão planejar situações desa�adoras que cada criança
possa vivenciar. Muitas competências e habilidades são desenvolvidas pela vivência das crianças pequenas em
diferentes ambientes e oportunidades oferecidas, do Berçário ao Pré II. Podemos entender também como
Educação Infantil 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Figura 2 | Níveis da Educação Infantil
PRÉ II PRÉ I CRECHE III
C1. Conviver com crianças e
adultos em espaços diversos
C1. Compreender e respeitar as
regras de convivência, os limites
e as possibilidades dos espaços.
C1. Movimentar-se em espaços
que possibilitem exploração
diferenciada com o grupo e
adultos.
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CRECHE II CRECHE I BERÇÁRIO
C1. Explorar o espaço físico e
suas possibilidades
compartilhando com seus pares.
C1. Explorar o espaço físico e
suas possibilidades
compartilhando com seus pares.
C1. Explorar o espaço físico e
suas possibilidades
compartilhando com seus pares.
Fonte: elaborada pela autora.
Como podemos observar, são habilidades descritas para desenvolver um campo de experiências. Para cada
situação organizada, as possibilidades devem favorecer a participação das crianças.
PLANEJAMENTO PARA A EDUCAÇÃO INTEGRAL
A escola, da forma como conhecemos e concebemos, não existe mais. Ela era o lugar da transmissão de
conhecimento. Transmitir conhecimentos tinha importância em períodos em que esse espaço representava o
lugar da informação, pois a maioria da população não tinha acesso a ela, nem às notícias. As atualizações não
aconteciam de forma tão rápida como acontece atualmente. Dependíamos da mídia impressa, do rádio e de
recursos escassos para termos o acesso à informação. A escola era o locus da informação para a maioria da
população. Mudar essa realidade exige a ressigni�cação da função e do propósito da escola e da educação.
Dessa forma, propor um novo desenho curricular, que é a base da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
implica, necessariamente, na preparação de todos os envolvidos – docentes, estudantes, famílias, sob pena de
enfrentarmos resistência e inviabilização por falta de engajamento dos envolvidos. Estarmos atentos aos
impactos provocados pela implementação de uma nova proposta de currículo é condição indispensável para o
sucesso da BNCC. Dessa forma, faz-se necessário propor um ciclo virtuoso, envolvendo todos os atores,
quanto a:
1. Formação continuada de docentes, equipes técnicas e pedagógicas de todas as escolas que implementaram
a BNCC.
2. Análise das demandas dos desenhos curriculares de cada etapa e seus respectivos componentes
curriculares.
3. Análise das competências requeridas em cada área de conhecimento e componente curricular.
4. Parametrizar as alterações do desenho curricular de cada etapa, ou seja, con�gurar, de�nir, indicar,
delinear, estipular, determinar, orientar todas e todos sobre as mudanças.
5. Informar as famílias e responsáveis dos estudantes sobre as alterações e o que monitorar na
implementação da nova proposta, em cada etapa, construindo uma linha histórica da construção a partir do
ano zero, ou seja, desde a instauração da BNCC até os seus impactos na aprendizagem e desenvolvimento dos
estudantes.
6. Mitigar os riscos da implementação com rotina de reuniões, avaliações e identi�cação de oportunidades de
melhorias.
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7. Criar um canal de escuta e possibilidade de replanejamento, considerando as singularidades locais e sociais.
Esta mudança na escola implica também na introdução da educação integral. As instituições podem
reorganizar o tempo pedagógico para desenvolver as propostas de cada etapa.
A educação integralpode ser considerada uma necessidade na contemporaneidade e, em alguns estados do
Brasil, há legislações para sua implementação. Não está relacionada ao tempo que o aluno e aluna passam na
escola, mas a compreender a escola como um espaço de aprendizagens, um espaço inclusivo com
oportunidade de desenvolvimento, de acolhimento, e como um espaço onde os estudantes possam ter as
suas necessidades e interesses atendidos no que se refere à aprendizagem. Não podemos entender a
educação integral como manter os estudantes na escola sem oportunidades, nem ter uma visão fragmentada
baseada no tempo, ou seja, com conteúdos de manhã e atividades diversi�cadas à tarde. O tempo pedagógico
da escola, com ensino integral, tem uma proposta coerente com as áreas do conhecimento, de forma
integrada. Para tanto, necessita-se de uma organização de espaços que possam permitir as vivências das
oportunidades oferecidas. Dividir o tempo pedagógico, selecionar atividades e materiais podem ser o início
para a elaboração da proposta de aprofundamento nas áreas de conhecimento. Garantir o protagonismo do
estudante e dar a ele as oportunidades de ter uma educação global, inclusiva, cidadã, com respeito e
convivência com as diversidades. A escola pública ou particular deve oferecer o tempo integral com uma
intencionalidade pedagógica clara, ou seja, os professores e professoras devem elaborar um planejamento
integrado e não fragmentado. Não há necessidade de separar componentes e conteúdo em um período e, em
outro, ocupar com tarefas complementares ou dever de casa. Esta é a oportunidade de oferecer práticas que
possam dar continuidade ao desenvolvimento e exercício das habilidades. O critério para planejamento pode
ser o interesse dos alunos por uma das unidades temáticas, o uso de laboratórios digitais, entre outros
espaços que deem continuidade às habilidades e competências previstas nos planos. O tempo integral deve
ser contemplado com aprofundamento das áreas de conhecimento e componentes eletivos a �m de atender
aos interesses dos alunos e da comunidade. Por isso, um planejamento entre pares, coletivo, irá oferecer
oportunidades de aprendizagens ao longo do dia, de forma que haja saberes e fazeres relacionados aos
direitos, interesses e necessidades. Lembrando que, para a educação integral, é fundamental que a jornada
seja de um período entre sete e nove horas diárias. Neste planejamento, a presença da cultura local, das
demandas e interesses das comunidades, é respeitado e atendido. Dar ao aluno e aluna o protagonismo é
promover o engajamento com o conteúdo e a prática pedagógica. As escolas que se organizam para oferecer
O conceito de educação integral com o qual a BNCC está comprometida se refere à
construção intencional de processos educativos que promovam aprendizagens
sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os interesses dos estudantes e,
também, com os desa�os da sociedade contemporânea. Isso supõe considerar as
diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial de criar
novas formas de existir.
— (BRASIL, 2017b, p. 12)
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um tempo integral aos estudantes consideram os quatro pilares da educação explanados no Relatório Delors
para a UNESCO (1996): Saber aprender, saber fazer, saber conviver e saber ser, como conceito de
educação ao longo de toda a vida. Assim, a escola de tempo integral, para promover uma educação integral,
deve garantir uma ambiência: espaço de trocas e vivências, um contexto intencionalmente planejado,
atividades inter-relacionadas com as áreas de conhecimento.
VÍDEO RESUMO
O que você sabe sobre neurociências e educação? Sabia da importância das pausas entre aulas? Neste vídeo
conheceremos a contribuição da neurociência para a aprendizagem, conceitos, práticas e orientações
importantes para que o tempo na escola seja produtivo e alcance os objetivos previstos. As práticas
pedagógicas inovam e atendem às evidências cientí�cas, que contribuem para bons resultados nas atividades
propostas, bem como para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas na BASE. As
pesquisas em neurociências comprovam que o processo de aprendizagem é único e diferente em cada ser
humano, e que cada um aprende o que lhe é mais relevante ou signi�cativo.
 Saiba mais
Figura 3 | Aluno como centro do planejamento curricular
Fonte: elaborada pela autora.
O aluno sempre deverá ser o centro do planejamento curricular e, no quadro acima, apresentamos as
partes que estão envolvidas e relacionadas. Leia mais sobre como colocar o aluno no centro da
aprendizagem no livro Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário, de Delia Lerner (2002).
As equipes escolares, seus gestores e docentes devem adotar algumas atitudes que podem auxiliar
no enfrentamento das mudanças no contexto escolar à luz da BNCC, como estas:
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1. Flexibilidade para a mudança, para o aceite de novos paradigmas, para o reconhecimento de que
“estamos” e não “somos”, de que a escola é um espaço plural, diverso e inclusivo, onde cabem todas
e todos, independentemente de suas peculiaridades e singularidades.
2. Escuta ativa, que implica no comportamento de escuta, ou seja, ouvir mais e falar menos, fazer-se
desnecessário ou su�cientemente presente na vida dos estudantes.
3. Organização, saber aonde se quer chegar – ter noção do início, meio e �m, mesmo que todas
essas etapas precisem ser replanejadas e alteradas em função de alguma necessidade emergente.
4. Disciplina, treinar corpo e mente – docente como protagonista e um incansável estudante e
investigador.
5. Liderança, ter a capacidade de tomar decisões e escolhas que poderão ir de encontro e não ao
encontro dos sistemas e regras pré-estabelecidas.
6. Criatividade, capacidade de lidar com o inusitado e com o inesperado. Somos apegados a regras
rígidas e imutáveis. Isso precisa mudar.
7. Gestão de projetos, compreender e aceitar que uma área do conhecimento e/ou um componente
curricular é um projeto que precisa ser gestado, pensado, concretizado, acompanhado e avaliado.
Com novas atitudes teremos uma nova escola.
Leia também esse artigo que aborda a BNCC e a formação docente numa proposta de currículo por
competências:
NEVES, G. O. de S. BNCC e formação docente numa proposta de currículo por competências. Ensino em
Perspectivas, v. 3, n. 1, p. 1-6, 2022.
Aula 1
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 24 jan. 2023.
BRASIL. Ministério da Educação. Planejando a próxima década: conhecendo as 20 metas do Plano Nacional
de Educação. Brasília, 2014. Disponível em:
https://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em: 24 jan. 2023.
REFERÊNCIAS
8 minutos
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https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/8850
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Aula 2
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estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Pro�ssionais da Educação,
a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o
Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a
Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, 2017a.
Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13415-16-fevereiro-2017-784336-

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