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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO RAFAEL DOS SANTOS CARMO II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSTO MOTTA
 EDUCAÇÃO FÍSICA MÁRIO JÚNIOR LICENCIATURA
 RAFAEL DOS SANTOS CARMO 18203418
 RELATÓRIO FINAL DE ESTAGIO SUPERVISIONADO ll
 RIO DE JANEIRO
JUNHO 2020
 RAFAEL CARMO DOS SANTOS 18203418
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II
Trabalho apresentado como requisito parcial para a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado II do curso de Educação-Fisica LICENCIATURA do Centro Universitário Augusto Motta. 
JUNHO 2020
Sumário 
1. Introdução.................................................................................4
1.1 Legislação do Estágio…………………………….………5
1.2 Objetivo do Estágio na Formação do Aluno…….……..5
1.3 Documentos Exigidos no Estágio Supervisionado…....7
1.4 Impossibilidade de Atuação………………………………7
2. Desenvolvimento……................................................................8
2.1 Breve Histórico da Educação e da Educação Física Brasileira………………………………………………………….9
2.2 LDB 9394/1996- Lei Diretrizes e Bases da Educação..11
2.3 BNCC- Base Nacional Comum Currícular………..……15
2.4 Projeto Político Pedagógico- PPP……….………..……18
2.5 Planejamento de Curso………………………………….21
3. Considerações Finais………………….....................................23
4. Referências Bibliográficas.......................................................25
1. Introdução 
O estágio pedagógico surge como o ponto máximo da nossa formação académica na área da Educação Física e do Desporto, na aplicação de todos os conhecimentos e competências adquiridos durante esse tempo, em contexto de prática lectiva. Considerando a sua missão de dotar a sociedade de aferição da qualidade do exercício profissional, bem como de zelar pelo atendimento das exigências do campo de trabalho do Profissional de Educação Física, decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos da área específica e de áreas correlatas. Estagio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, e visa à preparação para o trabalho produtivo de estudantes do ensino regular em Instituições de Educação Superior. O estágio integra o projeto pedagógico do curso e, além de fazer parte do itinerário formativo do estudante, tem como objetivo o aprendizado de atitudes, competências e habilidades próprias da sua atividade profissional futura, preparando-o para o exercício da profissão e para inserção no mundo do trabalho. A Educação Física é considerada pelos pesquisadores da área como uma cultura humana, por que ela estuda e atua sobre um conjunto de práticas de movimentos ligados ao corpo criados pelo homem, sendo assim podendo ser referida como cultura do corpo, ou cultura de movimento, ou cultura física. Considerando a Educação Física como cultura, temos que enfatizar sua importância no ensino básico como as outras disciplinas, no desenvolvimento não só de aptidão física como também mental. A Educação Física tem sua importância no âmbito escolar por que através dela é possível dar continuidade no desenvolvimento motor e cognitivo da criança, possibilitar uma boa prática de exercícios e atividades físicas reduzindo os riscos de ser uma criança sujeita a doenças ligadas a falta de atividades física, como a obesidade entre outras. A atividade física é essencial no processo de desenvolvimento geral da criança, muitas das vezes é a primeira situação em grupo que ela vivencia e não são mais o centro das atenções, essas experiências cognitivas, afetivas e motoras darão base a um desenvolvimento saudável a essas crianças. Ao longo do desenvolvimento da criança no contexto escolar. Além de sua importância no desenvolvimento motor e cognitivo da criança a Educação Física também tem sua parcela na contribuição nos programas de políticas públicas voltadas a saúde, quando a criança é inserida no contexto escolar e começa a vivenciar as aulas de Educação Física, ela começa a ter uma enorme diversidade de atividades físicas e esportivas, na qual ela consegue se identificar com sua pratica tornando assim um adulto com hábito de praticar atividade física e esportiva, tornando assim mais ativo
1.1 Legislação do Estágio
O Estágio Supervisionado Obrigatório do Curso de Licenciatura em Educação Física, segue as disposições da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, Resolução Nº 2, de julho de 2015. A qual regulamenta os Cursos Regulares de Graduação da UFRN, da Resolução Nº 1/2002 – CNE/CP, de 18 de fevereiro de 2002, a qual institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica e da Resolução Nº 2/2002 – CNE/CP, de 19 de fevereiro de 2002, a qual institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior.
1.2 Objetivo do Estágio na Formação do Aluno
Atualmente, a formação de professores de Educação Física ocupa uma posição de destaque em discussões acadêmicas, profissionais e políticas na busca de uma melhoria da qualidade do ensino na escola. Então é evidente que o principal objetivo de um curso de Licenciatura em Educação Física é habilitar o futuro professor para a docência na educação básica, exigindo dele conhecimento multidisciplinar, estendendo-se desde a caracterização das fases de crescimento e desenvolvimento do aluno até aos procedimentos de ensino a serem adotados nas aulas.  Dessa forma, segundo Bernardi (2008a), os cursos de Licenciatura precisam propiciar aos acadêmicos experiências profissionais que os coloquem frente ao contexto com o qual irão trabalhar futuramente. São situações em que o acadêmico resgata e traz à tona suas experiências com o curso, adquiridas através das diferentes disciplinas oferecidas, para embasar e oferecer subsídios para a sua atuação profissional.
    Assim, dentre as disciplinas que constam do currículo do curso de Licenciatura em Educação Física destaca-se o Estágio Curricular Supervisionado , por sua relevância na formação do futuro professor, visto que esse propicia ao acadêmico um contato com a realidade escolar , e com a prática pedagógica da Educação Física Escolar através de situações concretas da docência, pois tem que organizar o que ensinar e como ensinar , nesse contexto, a disciplina de Estágio Supervisionado deve ser valorizada na grade curricular do curso de Licenciatura, pois, segundo Pinto (2002), o estágio deve funcionar como eixo norteador dos cursos de formação de professores, orientando o trabalho pedagógico das diferentes disciplinas. O estágio como campo de conhecimento é ponto essencial curricular nos cursos de formação de professores, pois possibilita que sejam trabalhados aspectos indispensáveis à construção de identidade, dos saberes e das posturas específicas ao eixo docente.  Estágio é um momento importante na formação do professor, portanto ele deve ser pensado buscando a interação entre os conhecimentos específicos da profissão desenvolvidos durante a formação inicial, a experiência vivida e o conhecimento educacional, possibilitando a melhoria das práticas educacionais e a produção de conhecimentos a partir das necessidades formativas, tornando as escolas lugares mais favoráveis para o trabalho e aprendizagem dos professores.
O presente trabalho teve como objetivo geral relatar a minha experiência docente no Estágio Curricular Supervisionado II do curso de Licenciatura em Educação Física da UNISUAM
1.3 Documentos Exigidos no Estágio Supervisionado
Neste semestre, em virtude da suspensão das atividades presenciais em todas as Unidades, os documentos referentes ao estágio, devem está devidamente assinados, inclusive o relatório, seja postado no CLASSROOM, em atividade RELATÓRIO DE ESTÁGIO, na data combinada com professor. 
Este arquivo, em formato PDF, deverá ser nomeado com o número de matrícula.
- Para quem permanece em atividades de campo, com aulas remotas:
1) Plano Básico de Estágio (anexo 2);
2) Termo de Compromisso (anexo 3)¹;
3) Ficha de Avaliação do (a) Estagiário (a) (anexo 4)
4) Declaração de Conclusão(anexo 5);
5) Relatório Final.
*Todos em PDF único, devidamente assinados por todas as partes.
- Para quem não tem atividades de campo:
1) Atividades propostas internamente (Flyer, Folder, Cartilha, etc)²;
2) Vídeos de sobre práticas de atividades físicas³;
2) Relatório Final.
1.4 Impossibilidade de Atuação em período de Isolamento Social 
Considerando-se o período de isolamento social que estamos vinvenciando, por conta da pandemia da COVID-19, e com isso diversas práticas cotidianas, sejam elas de ordem pessoal ou profissional, estão passando por reformulações, adaptações e inovações para que se mantenha o desenvolvimento de nossas práticas sociais. Inúmeras atividades laborais evidenciaram-se como possíveis de serem realizadas, ainda que com sua eficiência diminuída, de modo não presencial neste período de isolamento. E as práticas educativas se fazem presentes entre elas. Nada substitui a presença do professor frente ao seu grupo de alunos no desenvolvimento de habilidades e competências, de ordem cognitivas e socioemocionais, mas diante da situação enfrentada cabe a nós nos reinventarmos e garantirmos por todos os meios possíveis que o processo educativo não cesse. Neste intento nos reinventamos e lançamos mão das ferramentas que possuímos na garantia da continuidade do aprendizado. Com isso, vocês teremos uma oportunidade única: desenvolver atividades de estágio docente, no momento em que a escola se modifica, que os professores buscam novos meios para alicerçar suas metodologias e que a sociedade, mais do que nunca, precisam continuar sua jornada rumo ao futuro. 
2. Desenvolvimento
O curso de Educação Física Licenciatura possibilita que o profissional também possa trabalhar em escolas. Essa modalidade de graduação capacita o educador físico para dar aulas em instituições da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio. A educação física prepara seus alunos para uma vida ativa e saudável, melhorando a autodisciplina e reduzindo o estresse, incluindo as aulas de educação física no jardim de infância até o ensino médio, abrangendo diferentes níveis de habilidade e objetivos.
Os conteúdos desenvolvidos aulas turma normalmente são voleibol, futebol, dança de salão, atletismo e resgate de brincadeiras antigas, partindo de um planejamento de estágio, um conjunto de aulas e os seus conteúdos estão mudando para Jogos cooperativos, populares e recreativos; ginástica, dança e atividades rítmico expressivas; desenvolvimento das habilidades motoras; desenvolvimento dos valores étnico sociais, contextualizados com a aula; atividades que valorizem o respeito, a sociabilidade, a compreensão do esquema corporal; contextualização dos conteúdos da educação física com a realidade social.
2.1 Breve histórico da Educação e da Educação Física Brasileira 
A história da educação se confunde com a história da humanidade. O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente. Alguns historiadores acreditam que a educação sempre aconteceu ao longo do tempo, de uma forma espontânea e dinâmica. A interação com o mundo e com outros indivíduos sempre nos proporcionou algum tipo de aprendizado, seja observando um integrante mais velho da tribo caçar, os fenômenos da natureza, o comportamento religioso nos rituais, etc.
Com a formação das primeiras civilizações, o processo de ensino e aprendizagem começa a passar por uma transformação. No Egito, os jovens começavam a frequentar a escola por volta dos 7 anos, aprendendo a ler, a contar histórias, escrever, entre outras coisas. Os maiores aprendiam também astronomia, música, matemática e poesia. Entre os hebreus, a educação era realizada em 10 anos – entre os 08 e 18 anos de idade. Nessa fase, muitas eram as civilizações em que os pais da criança eram os responsáveis por sua educação. 
Na Grécia Antiga, o acesso ao estudo não era um direito de todas as crianças: as mulheres eram educadas até, no máximo, os 7 anos e os meninos eram educados até os 14 anos. No entanto, esse acesso dependia do poder aquisitivo dos pais, portanto era distribuído de maneira desigual e privilegiada. Na Idade Média, a educação romana era fortemente influenciada pela tradição espartana. Os estudantes eram formados de acordo com o pensamento conservador da época e a educação desenvolvida em consonância com os rígidos dogmas da Igreja Católica. Entretanto, com a reforma protestante e o renascimento, houve um resgate dos valores atenienses nos discursos sobre os objetivos da educação. Com a formação dos Estados Nacionais, o conhecimento passa a ser organizado para ser transmitido pela escola através da figura de autoridade do professor como figura detentora do saber e garantidor da ordem e da disciplina. Esse modelo de educação se propagou pelos séculos XVIII e XIX, influenciados pela revolução industrial e pelos regimes democráticos que se propagaram desde então. O acesso à educação passa a ser uma reivindicação enquanto direito do cidadão. Consolida-se então, um modelo de educação conteudista, que acompanhou os ideais da industrialização.
Em meados do século XIX, alguns pensadores já começam a questionar esse modelo de educação. Há, a partir daí, uma ressignificação da figura do aluno e, por consequência, da relação professor-aluno.No Brasil, as atividades de ensino permaneceram sob a incumbência das ordens religiosas durante o período colonial, entretanto a constituição de 1824 preparou o espaço para o surgimento de um Sistema Nacional de Educação. Se proliferou, então, o sistema público de educação, e paralelamente, o setor privado. Hoje, ainda enfrentamos os desafios do passado, Como a universalização da educação um direito de todos presente na nossa atual constituição mas nos vemos diante de um desafio ainda maior: as transformações que ocorreram nos últimos 30 anos revolucionaram todos os setores da nossa sociedade, no entanto, nosso modelo educacional continua o mesmo.
 A EDUCAÇÃO FÍSICA surgiu na Grécia antiga, por volta de 386 a.C. Na época, a disciplina estava incluída na Academia de Platão, considerada a primeira escola de Filosofia do mundo ocidental. Seus objetivos? Realizar atividades, exercícios e fazer dietas que harmonizassem o funcionamento do corpo humano e também o caráter dos cidadãos. 
Os ideais gregos passaram pela civilização ocidental e inspiraram filósofos do Iluminismo, que defendiam a prática da EDUCAÇÃO FÍSICA como uma das fontes para uma vida saudável. No entanto, apenas após a passagem de duas Guerras Mundiais a prática de exercícios físicos se tornou popular – e obrigatória – em instituições de ensino do Brasil e do Mundo.
 Historicamente voltada para o ambiente escolar, a EDUCAÇÃO FÍSICA tem hoje um papel muito mais diversificado. Entre seus objetivos de pesquisas, destacam-se estudos de saúde de trabalhadores e saúde pública, práticas especiais para pessoas com deficiência, biomecânica do esporte (que analisa a locomoção do corpo), entre outros.
Especialiações:
• Artes marciais – prática e treinamento de sistemas de combate, sem o uso de armas. Têm origens orientais e ocidentais.
• Cronobiologia – estuda os ritmos, os fenômenos físicos e bioquímicos periódicos dos seres vivos, como por exemplo, adaptação do relógio biológico.
• Desenvolvimento motor – analisa os movimentos motores do corpo humano e observa fatores genéticos e ambientais.
• Esportes aquáticos – planeja, estuda e analisa atividades e exercícios aquáticos, como natação e hidroginástica.
• Ginástica e musculação – cria e aplica exercícios especializados para fortalecer a musculatura do corpo e promover o bem-estar.
• Nutrição esportiva – aplica os conhecimentos da nutrição e bioquímica no contexto esportivo, proporcionando melhor aproveitamento dos exercícios para manutenção da saúde
2.2 LDB 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação
A Lei de Diretrizes e Bases daEducação Brasileira (LDB 9394/96) é a legislação que regulamenta o sistema educacional (público ou privado) do Brasil da educação básica ao ensino superior. A LDB é a mais importante lei brasileira que se refere à educação.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências, foi criada para garantir o direito a toda população de ter acesso a educação gratuita e de qualidade, para valorizar os profissionais da educação, estabelecer o dever da União, do Estado e dos Municípios com a educação pública.
A LDB 9394/96 é também chamada de Carta Magna da Educação. Inspirada e defendida pelo antropólogo Darcy Ribeiro, que conseguiu manter suas ideias em um texto legal e bem sintetizado, permitindo uma generalização e flexibilidade e com repercussões políticas. A Constituição de 1891, primeira do período republicano, pouco trata da educação por primar pela autonomia das unidades federativas. Ficava subentendido que a legislação nessa matéria deveria ser resolvida no âmbito dos estados. Cabia à Federação apenas o ensino superior da capital (art. 34º), a instrução militar (art. 87º) e a tarefa, não exclusiva, de "animar, no país, o desenvolvimento das letras, artes e ciências" (art. 35º). Não havia nessa Carta e também na anterior (Constituição de 1824) nem sequer a menção à palavra "educação". Até a década de 1930, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino ligado ao Ministério da Justiça. Somente em 1931 foi criado o Ministério da Educação.
A Constituição de 1934 dedica um capítulo inteiro ao tema, trazendo à União a responsabilidade de "traçar as diretrizes da educação nacional" (art. 5º) e "fixar o plano nacional de educação, compreensivo do ensino em todos os graus e ramos, comuns e especializados" para "coordenar e fiscalizar a sua execução em todo o território do país" (art. 150º). Através da unidade gerada por um plano nacional de educação e da escolaridade primária obrigatória pretendia-se combater a ausência de unidade política entre as unidades federativas, sem com isso tirar a autonomia dos estados na implantação de seus sistemas de ensino. Ideia defendida pelos educadores liberais, dentre os quais se destacava Anísio Teixeira.
Um ponto importante de disputa que refletiu diretamente na tramitação da primeira LDB foi a questão do ensino religioso. Enquanto a proclamação da República teve como pano de fundo a separação entre Estado e igreja, a segunda Carta marca essa reaproximação. No que diz respeito à educação, instaura o ensino religioso de caráter facultativo, e de acordo com os princípios de cada família, nas escolas públicas (art. 153º).
A despeito do ensino religioso, a Carta de 1934 pode ser considerada uma vitória do grupo de educadores liberais, organizados através da Associação Brasileira de Educação, por atender suas principais proposições.
Porém, apenas três anos depois a Constituição de 1937, promulgada junto com o Estado Novo, sustentava princípios opostos às ideias liberais e descentralistas da Carta anterior. Rejeitava um plano nacional de educação, atribuindo ao poder central a função de estabelecer as bases da educação nacional. Com o fim do Estado Novo, a Constituição de 1946 retomou em linhas gerais o capítulo sobre educação e cultura da Carta de 1934, iniciando-se assim o processo de discussão do que viria a ser a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
Dois grupos disputavam qual seria a filosofia por trás da primeira LDB. De um lado estavam os estatistas, ligados principalmente aos partidos de esquerda. Partindo do princípio de que o Estado precede o indivíduo na ordem de valores e que a finalidade da educação é preparar o indivíduo para o bem da sociedade, defendiam que só o Estado deve educar. Escolas particulares podem existir, mas como uma concessão do poder público.
O outro grupo, denominado de liberalista e ligado aos partidos de centro e de direita, sustentava que a pessoa possui direitos naturais e que não cabe ao Estado garanti-los ou negá-los, mas simplesmente respeitá-los. A educação é um dever da família, que deve escolher dentre uma variedade de opções de escolas particulares. Ao Estado caberia a função de traçar as diretrizes do sistema educacional e garantir, por intermédio de bolsas, o acesso às escolas particulares para as pessoas de famílias de baixa renda.
Na disputa, que durou dezesseis anos, as ideias dos liberalistas se impuseram sobre as dos estatistas na maior parte do texto aprovado pelo Congresso.
Na história do Brasil, essa é a segunda vez que a educação conta com uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que regulamenta todos os seus níveis. A primeira LDB foi promulgada em 1961 (LDB 4024/61). João Goulart publica em 20 de dezembro de 1961 a primeira LDBA Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base nos princípios presentes na Constituição. Foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934.
O texto aprovado em 1996 é resultado de um longo embate, que durou cerca de oito anos (1988-1996), a partir da XI ANPED, entre duas propostas distintas. A primeira conhecida como Projeto Jorge Hage foi o resultado de uma série de debates abertos com a sociedade, organizados pelo Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, sendo apresentado na Câmara dos Deputados. A segunda proposta foi elaborada pelos senadores Darcy Ribeiro, Marco Maciel e Maurício Correa em articulação com o poder executivo através do MEC.
A principal divergência era em relação ao papel do Estado na educação. Enquanto a proposta dos setores organizados da sociedade civil apresentava uma grande preocupação com mecanismos de controle social do sistema de ensino, a proposta dos senadores previa uma estrutura de poder mais centrada nas mãos do governo. Apesar de conter alguns elementos levantados pelo primeiro grupo, o texto final da LDB se aproxima mais das ideias levantadas pelo segundo grupo, que contou com forte apoio do governo FHC nos últimos anos da tramitação.
Em 2017, projeto de lei proposto pelo senador Wilder Morais deu origem à Lei 13.490/2017, que altera o texto da LDB, permitindo que pessoas físicas e empresas possam direcionar doações a pesquisas ou setores específicos das Universidades.
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita, mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
Ensino Superior:
É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade. Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.
A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:
Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino.
Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e científicos.
Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação na idade apropriada.
Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura e línguamaterna de cada tribo.
Além dessas determinações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a formação dos profissionais da educação.
A importância das LDBs para a educação é fundamental, principalmente para os professores, que possuam conhecimento das diretrizes para que não fiquem ignorantes de seus direitos como profissionais da educação, capazes de lutar por uma educação melhor e não apenas reclamar do sistema educacional de braços cruzados.
2.3 BNCC – Base Nacional Comum Curricular 
Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Fundamental, a grande mudança da Educação Física é a entrada do componente na área de Linguagem e tratado no âmbito da cultura. Assim, além dos próprios movimentos a serem trabalhados em determinada prática, as expressões culturais também passam a ser objeto de conhecimento da Educação Física. Ao estudar o balé, por exemplo, os alunos podem vivenciar a dança, mas também, problematizar a questão de gênero que envolve a prática, desconstruindo visões preconceituosas. Também é possível usar o tema danças nessa perspectiva, para falar de diversidade.
A proposta é de que o aluno pense no significado social das práticas corporais, na origem histórica, nas relações de poder de que elas são fruto – e que validam ou não determinada prática, em detrimento de outra, entre outros aspectos, A BNCC categoriza as práticas corporais em seis unidades temáticas que aparecem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Segundo a Base, é fundamental que os alunos tenham contato com o maior número possível de práticas e que todos estejam preparados para acolher a diversidade que representam. A partir dessas experiências, os alunos podem ressignificar a própria cultura. Outro aspecto importante é que os estudantes pensem sobre os valores inerentes às práticas e que possam desenvolver habilidades socioemocionais ao vivenciá-las.
Segundo a BNCC, 10 competências gerais devem nortear a produção de conhecimento de todas as disciplinas escolares. Os alunos devem aprender a:
1. Aplicar os conhecimentos sobre o mundo para compreender a realidade e construir uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
2. Promover pensamento científico, crítico e criativo para encontrar e solucionar problemas de diferentes áreas.
3. Valorizar e participar de manifestações artísticas e culturais do Brasil e do mundo.
4. Utilizar diferentes linguagens (verbal, corporal, sonora, digital…) para produzir e compartilhar conhecimento.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais nas diversas práticas sociais para compartilhar e produzir conhecimento, resolver problemas e exercer protagonismo.
6. Valorizar a diversidade e apropriar-se de conhecimentos que colaborem no mundo do trabalho, exercício da cidadania e projeto de vida.
7. Promover os direitos humanos, consciência socioambiental e o consumo responsável com base em informações confiáveis.
8. Conhecer e preservar a própria saúde física e emocional.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, valorizando a pluralidade sociocultural sem preconceitos.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, em defesa da ética, democracia, inclusão, sustentabilidade e solidariedade.
Na concepção da BNCC, cada uma das práticas corporais tematizadas compõe uma das seis unidades temáticas abordadas ao longo do Ensino Fundamental. 
São elas: 
•	Brincadeiras e jogos 
•	Esportes 
•	Ginásticas 
•	Danças 
•	Lutas 
•	Práticas corporais de aventura 
2.4 Projeto Político Pedagógico – PPP 
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LBD) determinou que todas as instituições de ensino precisam ter um PPP. A década de 1980 foi marcada por um movimento de democratização no Brasil e no exterior. Nessa época, o mundo começou a questionar o modelo de Estado intervencionista, no qual as decisões tomadas nas instituições eram centralizadas e verticalizadas - inclusive na escola.
Nesse contexto, em 1988, o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública começou a batalhar para que fosse instituída uma gestão democrática do ensino público, que garantisse autonomia a cada instituição de ensino. Existia uma necessidade latente para que as escolas se adaptassem às novas realidades.
Como consequência, o projeto pedagógico foi instituído na Constituição de 1988. A partir de então, a realidade local de cada comunidade começou a fazer parte das considerações gerais a serem analisadas na definição das diretrizes de uma escola.
Na prática, o documento estipula quais são os objetivos da instituição e o que a escola, em todas as suas dimensões, vai fazer para alcançá-los. Nele, serão considerados todos os âmbitos que compõem o ambiente educacional, como:
· A proposta curricular: deve ficar claro o que será ensinado e qual será a metodologia adotada. A proposta pedagógica deve trazer, ainda, as diretrizes adotadas pela instituição para avaliação da aprendizagem, bem como do próprio método de ensino;
· Diretrizes sobre a formação dos professores: o documento deve ser claro sobre a forma como a equipe docente vai se organizar para cumprir a proposta curricular. Além disso, deve haver um plano para desenvolvimento e capacitação contínuos da equipe;
· Diretrizes para a gestão administrativa: para que a proposta curricular e as diretrizes sobre o corpo docente sejam cumpridas é necessário que exista um suporte administrativo bem organizado. O documento apontará o caminho para que a gestão da escola viabilize os outros pontos.
Em suma, o documento funciona como um mapa para que a instituição alcance seu potencial máximo, adequando-se ao contexto no qual está inserida e contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento de seus alunos.
Os conceitos que aparecem no próprio nome do documento também podem ser úteis para esclarecer a necessidade e o objetivo do Projeto Político Pedagógico:
» Projeto: é uma reunião de propostas que têm como objetivo a realização de uma ação. Assim, essa palavra traz a ideia de futuro, que tem como ponto de partida o presente;
» Político: esse termo se refere à função social das instituições de ensino. Seu significado está relacionado à possibilidade de fazer da escola um espaço emancipatório que atua na formação de cidadãos ativos na construção da sociedade;
» Pedagógico: a palavra define o conjunto de métodos utilizados na educação para que cada sujeito se desenvolva de forma global. No documento, o termo faz menção a todos os projetos e atividades educacionais que são utilizados nos processos de ensino e aprendizagem.
Agora, pense em todos esses conceitos como dimensões. Se o objetivo do PPP é estipular quais são os objetivos da instituição e o que a escola fará para alcançá-los, essas dimensões são complementares.
O PPP é um documento nortear que deve ser elaborado por todas as escolas com o objetivo de orientar as práticas educacionais durante todo o ano letivo. Apesar do seu caráter formal, o Projeto Político Pedagógico deve ser acessível para todos os integrantes da comunidade escolar e para isso a construção do PPP deve ser colaborativa. Ainda assim, é fundamental que exista uma figura mobilizadora que se responsabilize por conduzir esse processo, papel designado ao diretor escolar.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico pode ocorrer de diversas formas. Há instituições que o constroem por meio do Conselho Escolar, já que ele envolve representantes dos diversos segmentos da comunidade. Outras instituições optam pela participação individual ou pela formação de plenárias. Não existe um formato correto, uma vez que cada espaço educacional possui uma realidade diferente.
Por outro lado, para a finalização do documento muitas instituições de ensino convocam uma equipe de especialistas pedagógicos. Embora não seja regra, essa é uma ação muito praticada, pois esses profissionais geralmente conseguem atingir um alto padrão de qualidade e de viabilidade à redação final das propostas.
Considerando-se o que é o Projeto Político Pedagógico e quais sãoos conceitos envolvidos, percebe-se que esse documento deve observar tanto a realidade da escola quanto da comunidade escolar.
Isso significa que ele deve atender cada pessoa e o grupo como um todo ao mesmo tempo. É por isso que essa ferramenta deve ser completa, funcionando como um guia para o grupo, e flexível, para que se adapte às necessidades de cada estudante.
Assim, é fundamental que a elaboração do PPP contemple:
· Plano de ação;
· Diretrizes pedagógicas;
· Quem são os envolvidos;
· Dados regionais sobre a aprendizagem;
· Contexto das famílias dos estudantes;
 O Projeto Político Pedagógico deve ser revisto periodicamente, pelo menos uma vez por ano. Essa revisão possibilita que os membros das equipes pedagógica e gestora ajustem os objetivos e os prazos de acordo com os resultados alcançados pelos alunos.
2.5 Planejamento de Curso 
A aula é a forma predominante pela qual é organizado o processo de ensino e aprendizagem. É o meio pelo qual o professor transmite aos seus alunos conhecimentos adquiridos no seu processo de formação, experiências de vida, conteúdos específicos para a superação de dificuldades e meios para a construção de seu próprio conhecimento, nesse sentido sendo protagonista de sua formação humana e escolar.
É ainda o espaço de interação entre o professor e o indivíduo em formação constituindo um espaço de troca mútua. A aula é o ambiente propício para se pensar, criar, desenvolver e aprimorar conhecimentos, habilidades, atitudes e conceitos, é também onde surgem os questionamentos, indagações e respostas, em uma busca ativa pelo esclarecimento e entendimento acerca desses questionamentos e investigações.
Por intermédio de um conjunto de métodos, o educador busca melhor transmitir os conteúdos, ensinamentos e conhecimentos de uma disciplina, utilizando-se dos recursos disponíveis e das habilidades que possui para infundir no aluno o desejo pelo saber.
Deve-se ainda compreender a aula como um conjunto de meios e condições por meio das quais o professor orienta, guia e fornece estímulos ao processo de ensino em função da atividade própria dos alunos, ou seja, da assimilação e desenvolvimento de habilidades naturais do aluno na aprendizagem educacional. Sendo a aula um lugar privilegiado da vida pedagógica refere-se às dimensões do processo didático preparado pelo professor e por seus alunos.
Ao preparar uma aula o professor deve estar atento às quais interesses e necessidades almeja atender, o que pretende com a aula, quais seus objetivos e o que é de caráter urgente naquele momento. A organização e estruturação didática da aula têm por finalidade proporcionar um trabalho mais significativo e bem elaborado para a transmissão dos conteúdos. O estabelecimento desses caminhos proporciona ao professor um maior controle do processo e aos alunos uma orientação mais eficaz, que vá de acordo com previsto.
O planejamento é considerado uma peça chave para o alcance de qualquer objetivo profissional. Ele é responsável por nortear a realização de suas atividades, bem como de suas ações, sendo imprescindível na carreira de um professor.
Professores de Educação Física que se comprometem a fazer o planejamento de aula possuem mais chances de obter êxito no processo de aprendizagem dos seus alunos, de modo que sejam evitadas aulas monótonas, desestimulantes e desorganizadas.
A definição dos espaços e materiais que serão utilizados em cada aula, tarefa cotidiana de todos os professores, independente de sua área de conhecimento, constitui uma das etapas do planejamento. Na Educação Física, os recursos materiais merecem uma atenção destacada diante das especificidades existentes. As aulas, normalmente realizadas em ambiente aberto como quadras e pátios, estão sujeitas às variações metereológicas. Essa inconstância, por vezes utilizada para justificar o cancelamento de aulas e atividades, só evidencia a relevância do planejamento ainda mais elaborado, pois nele serão previstas atividades e espaços alternativos, caso haja a impossibilidade da utilização dos meios convencionais, como a quadra.Ao analisar propostas pedagógicas percebe-se o destaque atribuído aos recursos materiais, por exemplo atividades nas quais a utilização de bolas, arcos, bastões, cordas e até mesmo materiais feitos com garrafas e copos descartáveis, são indispensáveis para
proporcionar ao aluno a troca com o meio e atribuição de novos significados ao brinquedo. É importante que esses materiais sejam diversificados quanto ao peso, tipo, cor e tamanho, exigindo do aluno constantes adaptações e ajustamentos de conhecimentos previamente adquiridos, também em algumas atividades, a utilização de diversos materiais para trabalhar equilíbrio, habilidades com a bola e atividades em grupo. Atividades como ginástica artística e lutas, nas quais a utilização de materiais é indispensável, podemos afirmar que o professor com planejamento de aula terá mais condições para realizar um trabalho de melhor qualidade, se a escola em que atua lhe oferecer espaços e recursos materiais adequados. Na realidade social brasileira, disponibilidade de recursos materiais para as aulas de Educação Física é tão escassa quanto às instalações desportivas, porém, as aulas acontecem de forma adaptada onde são criadas situações que promovam a inclusão de todos os educandos estimulando o aprendizado e vivências positivas e que ainda os professores procuram fora da escola subsídios de apoio à sua prática docente
3. Considerações Finais 
O Estágio realmente é muito importante na formação de um profissional qualificado, dando-lhe parâmetros da realidade da Educação Física para que saibamos lidar com diferenças e necessidades do conteudo pedagógico. O convivio com os alunos, amplia o conhecimento do professor á cerca do aluno como ser e não como objeto, aprendendo a respeitar e ser respeitado, trocando conhecimentos e opiniões, e repassando valores, contribuindo para o desenvolvimento de um ser social.
Devido ao Distanciamento Social por conta do Covid-19 ficamos impossibilitados de cumprir a carga horária de estágio, pois todas as instituições escolares tiveram que fechar por medidas de segurança. 
Devido a essa situação fiquei sem possibilidades de pegar o book de documentações necessárias para o cumprimento do estágio, sendo assim para que não ficássemos prejudicados a instituição Unisuam junto ao MEC desenvolveram atividades que pudesse auxiliar nós alunos a concluir parte dessas horas necessárias por meio do estágio. 
Por meio de vídeo aulas o professor solicitou a formação de grupos para elaborarem dois planos de aula e dois vídeos explicando as atividades do mesmo. Cada integrante do grupo de forma individual postou esses vídeos dos planos de aula no aplicativo CLASSROOM. O grupo também deveria criar um FOLDER/CARTILHA explicando o porque dessas atividades e individual elaborar um relatório final informando todas essas medidas. Todas essas atividades teve um prazo para ser entregue. 
 Em todo o período do primeiro semester do ano que não pude vivenciar o cotidiano escolar, foi de extrema relevância profissional e curricular, pude conhecer a mais formas e a bases para poder me tornar um educador mesmo em tempos de pandemia e isolamento, ao buscar mais conhecimentos pedagógicos nestes tempos obtive conhecimento que não podia imaginar. 
4. Referências Bibliográficas:
· COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. 
· SOARES, et al. Metodologia do Ensino de Educação Física. 1ª ed. São Paulo: Cortez, 1992.
· Oliveira, F. (2002). Dialogando sobre educação, educação física e inclusão social. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 8 - N°51.
· LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1994. Democratização da escola pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1985. 
· Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995, p. 43 • SILVA, Diego Teles da. Concepções de Avaliação na Educação Física Escolar. Jequié: UESB, 2005. 
· BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: EducaçãoInfantil e Ensino Fundamental Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.
· LDB – Leis de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394. Disponível em: <1996https://www.significados.com.br/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/> acesso em Jun 2020
· ALTHAUS, M.T.M. Ação didática no ensino superior: a docência em discussão. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7, n.1, abr. 2004
· LIBÂNEO. José Carlos. O essencial da didática e o trabalho de professor em busca de novos caminhos: Disponível em: http://www.ucg.br/site_docente/edu/libâneo;pdf.ensino.pdf.acesso em 23.11.2013.

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