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Periodon(a • Instrumentais § Sondas Periodontais - Calibrada em milímetros FUNÇÕES > Medem a profundidade > Presença de cálculo subgengival >Lisura da raiz após raspagem -Wiliansàbranca\preto\branca\preto\7mm- 9mm (1,2,3,5,7,8,9,10 à ñ tem o 4 nem o 6 para facilitar a leitura da sonda. - OMS – ponta circular, localizar JCE e estudos epidemiológicos (marcam 0,5; 3,5; 5,5; 8,5; 11,5) - Carolina do Norte – sondagem de bolsas profundas (marcam 5, 10, 15) - Nabers – sondagem em furca (marcam 3, 6,9,12) § Curetas - Arcada posterior: Gracey 11-12(mesial); Gracey 13-14(distal) - Arcada Superior anterior: McCall 13-14, Gracey 5-6 - Arcada Inferior anterior: McCall 13-14, Gracey 5-6 § McCall \ Universais - Retas e afiladas - Dois bordos cortantes - haste terminal 90º - Meia Lua - Mc Call 13- 14: Todas as faces dos dentes anteriores – supragengival - Mc Call 17-18: Todas as fdaces dos dentes posteriores – supragengival § Gracey\Especificas - Arredondadas - Angulação de 70º - Um bordo cortante - Raspagem e alizamento sub e supragengival Gracey 1-2 e 3-4: Dentes anteriores- supra e subgengival 1-2 3-4 Gracey 5\6: dentes anteriores e pré-molares – supra e subgengival Gracey 7-8 e 9-10: Dentes posteriores vestibular e lingual – supra e subgengival 7-8 9-10 Gracey 11-12: Mesial dos dentes posteriores- supra e subgengival Gracey 13-14: Distal dos dentes posteriores - supra e subgengival Goldman Fox 1: Interproximal dentes anteriores Pádua Lima: raspagem de furca § Posição de raspagem 7-8horas – dentes anteriores 9horas – dentes posteriores 11-12horas Arcada Superior anterior: Distovestibular- 13-11: 7\9horas; 23-21: 11\9horas Distolingual – 13-11: 7horas; 23-21: 11horas Mesiovestibular – 13-11: 11\9horas; 23-21: 7\9horas Mesiolingual – 13-11: 11horas; 23- 21: 7horas Arcada Inferior anterior: Distovestibular- 33-31: 12horas; 43- 41: 7horas Distolingual – 33-31: 12horas; 43- 41: 7horas Mesiovestibular – 33-31: 7horas; 43-41: 12horas Mesiolingual – 33-31: 7horas; 43- 41: 12horas Arcada Posterior: Distovestibular- 14-18: 7horas; 24- 28: 9horas \ 34-38: 11horas; 44-48: horas Distolingual – 14-18: 9horas; 24-28: 9horas\ 34-38: 7horas; 44-48: 7\11horas Mesiovestibular – 14-18: 9horas; 24-28: 7horas \ 34-38: 7horas; 44-48: 7\11horas Mesiolingual - 14-18: 9horas; 24- 28: 9horas \ 34-38: 11horas; 44-48: horas Empunhadura das curetas Caneta modificada: segura com as pontas dos dedos e o cabo na junção do indicador Apoio para raspagem Intra-orais: - Convencional: apoio nos dentes vizinhos – técnica para dentes anteriores - Dedo sobre dedo: apoio no dedo da mão oposta do operador - Arco oposto: raspar maxila apoia na mandíbula Extra-orais: - Palma para baixo - Palma para cima *para dentes posteriores Movimentos de raspagem Do Operador Dedos: puxando os dedos Punho: gira o punho para cima e para baixo Antebraço: gira todo o antebraço – mais adequado Da Cureta Oblíquo Vertical – sentido ápico-coronal Horizontal § Sextantes • Angulação da cadeira e Posição do paciente - Arcada Superior Anterior: Angulação da cadeira: 180º Posição do paciente: LINGUAL: Cabeça para cima, gira conforme raspa. VESTIBULAR: Cabeça para baixo, gira conforme raspa - Arcada Inferior Anterior: Angulação da cadeira: 120º Posição do paciente: LINGUAL: Cabeça para cima gira conforme raspa.VESTIBULAR: Cabeça para baixo, gira conforme raspa - Arcada Posterior: Angulação da cadeira: 180º (18- 28) 120º (48-38) Posição do paciente: LINGUAL: Cabeça para cima gira conforme raspa.VESTIBULAR: Cabeça para baixo, gira conforme raspa • Visão - Arcada Superior Anterior: Direta, exceto, Mesiolingual dos dentes 13-11 e Distolingual dos dentes 23-21 - Arcada Inferior Anterior: Direta sempre - Arcada Posterior: Direta sempre Aula 10\08 - Anatomia - Freios labiais são somente na linha média - Frênulos longe da linha média - Gengiva inserida (saudável) tem aspectos de casca de laranja e cor rosada - Gengiva c\ doença periodontal apresenta lisa e avermelhada - Recessão Gengival: migração da margem gengival p\ apical em relação ao ponto fixo junção cemento esmalte(JCE) - Periodontos mais espessos (grossos) tem menos tendência a ter recessão v Classificação das Doenças periodontais e peri-impantares - As doenças e condições periodontais foram classificada, em três grupos, com diferentes categorias. Ø Saúde Periodontal - Define-se saúde periodontal como ausência de inflamação detectável clinicamente. Pode ocorrer em periodonto intacto e reduzido por razões não periodontais ou em pacientes já tratados periodontalmente e estáveis. ü Grupo 1 Saúde Periodontal, doenças e condições gengivais 1. Saúde Periodontal e Gengival a. Saúde gengival clínica em periodonto intacto b. Saúde gengival clínica em periodonto reduzido i. Paciente não periodontal ii. Paciente estável 2. Gengivite induzida pelo biofilme oral a. Associada ao biofilme apenas b. Mediada por fatores de risco local ou sistêmico c. Hiperplasia gengival por medicamentos 3. Doenças gengivais não induzida pelo biofilme oral a. Desordem genética\ de desenvolvimento b. Infecções especificas c. Condições inflamatórias e imunes d. Neoplasias, traumas, pigmentação gengival, doenças nutricionais • Saúde Periodontal\Gengival - Pode ser considerada em casos de sangramento à sondagem em menos de 10% dos sítios. - Profundidade de sondagem (PS) menor ou igual a 3mm (≤ 3 mm) - Pode ocorrer perda de inserção não relacionada a doenças periodontais - A condição de saúde clínica pristina é muito rara, isso é quando não apresenta sangramento, perda de inserção, ausência de placas e profundidade de sondagem ≤ 3 mm. * O QUE É PERIODONTO INTEGRO\REDUZIDO? à Periodonto Integro - Ausência de sangramento ou ≤10% dos sítios com sangramento à sondagem - Profundidade de sondagem ≤3mm - Ausência de edema e eritema - Ausência de sintomas relatados pelo paciente - Ausência de perda de inserção - Ausência de perda óssea (distância de 1-3mm da JCE à crista óssea alveolar) à Periodonto Reduzido § Por razões não periodontais - Ausência de sangramento à sondagem ou ≤ 10% dos sítios - Profundidade de sondagem ≤ 3mm - Ausência de edemas e eritemas - Ausências de sinais e sintomas - Possível perda de inserção e óssea (cirurgias periodontais, escovação forte) § Em pacientes estáveis - Ausência de sangramento à sondagem ou ≤ 10% dos sítios - Profundidade de sondagem ≤ 4mm (sem sangramento) - Ausência de edemas e eritemas - Ausências de sinais e sintomas - Possível perda de inserção (periodontite já tratada) - Possível perda óssea Ø Doenças Gengivais - São classificadas em duas categorias: induzida pelo biofilme e não induzida pelo biofilme • Gengivite - A Gengivite pode definida como sangramento maior que 10% que apresentam PS ≤ 3 mm, esses pacientes são classificados com gengivite. ü Doenças gengivais induzidas pelo biofilme o Associadas ao biofilme apenas - A gengivite pode ser definida como uma lesão inflamatória causada pela interação entre biofilme de placa e resposta imune e inflamatória do hospedeiro. - Restrita ao tecido gengival, não envolvendo o periodonto de sustentação e pode ser revertida com tratamento periodontal de controle de placa supra e subgengival. - Após o tratamento da gengivite o paciente pode se apresentar de três forma: controlado(saudável,estável), em remissão (c\ inflamação gengival) ou não controlado (periodontite recorrente, instável). *Pacientes em remissão são aqueles que apresentam sangramento à sondagem >10% em sítios ≤ 4 mm(sem sangramento desses sítios de 4mm) *Paciente instável apresentasangramento >10%; PS >5mm (com sangramento) • Classificação da Gengivite - Gengivite em periodonto intacto - Gengivite em periodonto reduzido de paciente não periodontal (ex. recessão, aumento de coroa) - Gengivite em periodonto reduzido de paciente com estabilidade periodontal • Classificação da extensão da doença - Localizada: quando o sangramento à sondagem é entre 10 a 30% dos sítios. - Generalizada: quando o sangramento à sondagem é maior que 30% dos sítios. Ø Índice de sangramento Gengival 𝑰𝑺𝑮 = 𝒏º 𝒅𝒆 𝒇𝒂𝒄𝒆𝒔 𝒔𝒂𝒏𝒈𝒓𝒆𝒏𝒕𝒂𝒔 𝒙 𝟏𝟎𝟎 𝒏º 𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝒅𝒆 𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 𝒙 𝟔(𝒇𝒂𝒄𝒆𝒔) Ex: 70 x 100\ 28(dentes)x 6(faces) = 7000\168 = 41,66% àDiagnóstico: Gengivite induzida por biofilme em periodonto intacto generalizada (GIBPIG) o Associada a fatores de risco locais - A gengivite por biofilme apresenta fatores predisponentes que levam ao acúmulo de placa , como, restaurações com sobrecontorno; prótese mal adaptadas e por hipossalivação. o Associada a fatores de risco sistêmicos - Alteram a resposta imunoinflamatória à placa - Hiperglicemia em DIABÉTICOS - TABAGISMO - Deficiência de vitamina C (escorbuto) - Nível elevado de hormônio sexuais (gravidez) - Medicamentos (imunimoduladores- corticoides) - Desordens hematológicas (neutropenia) ü Doenças Gengivais não induzida pelo biofilme - Caudadas por outros agentes etiológicos, podendo ser influenciadas por acúmulo de biofilme e inflamação gengival. o Desordens genéticas\de desenvolvimento - Fibromatose Gengival Hereditária: aumento acentuado da gengiva, não hemorrágico, rara, gengiva vestibular e é um fator predisponente a doença periodontal o Infecções Específicas - Pode ser bacteriana, viral ou fúngica - Bacteriana: doenças necrosantes, sífilis, gonorreia, tuberculose e gengivite estreptocócica - Virais: hepes simples, vírus coxsackie (mão-pé-boca), varicela zoster, papilomavírus humano (HPV). - Fúngicas: candidose e outras micoses (Histoplasmose e aspergilose) o Condições inflamatórias e imunes - Reações de hipersensibilidade: alergia de contato(enxaguante bucal), gengivite plasmocitária, eritema multiforme - Doenças autoimunes da pele e mucosa: pênfigo vulgar, penfigoide e líquen plano - Lesões inflamatórias granulomatosas (deficiência nas células de fagocitose(fagócitos)): doença de Crohn e sarcoidose o Processos Reacionais - Epúlide: processos exofíticos que originam na gengiva o Lesões Traumáticas - Físicos ou mecânicos - Químico: clorexidina - Térmicos o Pigmentação Gengival - Melanose do fumante - Amálgama - Melanoplasia - Medicamentos • Periodontite - Doença inflamatória crônica caracterizada pela agressão bacteriana que resulta em perda de inserção periodontal, bolsas periodontais e sangramento gengival. - A periodontite foi classificada em: - Periodontite - Periodontite ulcerativa necrosante - Periodontite por doenças sistêmicas - Periodontite é definida por perda de inserção interproximal em dois ou mais dentes não adjacentes, ou presença de bolsa (PS > 3mm), em decorrência do biofilme • Características clínicas - Inflamação gengival – sangramento - Perda de inserção clínica - Evidência radiográfica de perda óssea alveolar - Profundidade de sondagem >3mm - Mobilidade - Migração patológica ü Sangramento a Sondagem - Introdução da sonda sempre ao longo eixo do dente - Pressão 0,25N(newtons) - Superior a 0,25N é considerado traumatismo a sondagem, Sinal precoce de Gengivite -Sangramento deve ocorrer em 30s à Profundidade de Sondagem (PS) - Medida da margem gengival até o fundo de sulco, descobre a bolsa PS => MG + Fundo de sulco\bolsa(sondagem) à Nível de Inserção Clínica (NIC) NIC => Junção cemento-esmalte + fundo de sulco(sondagem) *Com hiperplasia subtrai(MG a JCE – sondagem), normal o nic é o mesmo, recessão soma(MG a JCE + sondagem) àQuantidade de Perda Óssea Radiografia Periapical % de Perda => medir a sondagem (bolsa) x 100/ Tamanho da raiz= % da perda • Fatores que influenciam a doença periodontal - Biofilme - bolsas, restaurações, apinhamentos, aparelho, próteses... => fatores predisponentes locais • Classificação em Estágios; Graus e Extensão e distribuição ü Estágio - Severidade e Complexidade da doença periodontal pela destruição dos tecidos. § Severidade - Definida pela medida de perda de inserção clínica – GRAVIDADE DA DOENÇA - Pode ser determinada também pelo percentual de perda óssea (NIC) menos a medida normal da bolsa saudável (3) 𝑆𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑁𝐼𝐶 − 3 *para localizar JCE utiliza sonda OMS pq ela tem uma circunferência na ponta *NIC= distância JCE-MG + PCS • Classificação da Severidade - LEVE = 1 a 2mm - MODERADA= 3 a 4mm - SEVERA\AVANÇADA= +5mm § Complexidade - Dificuldade envolvida no controle da doença e na reabilitação funcional e estética do paciente. - O escore da complexidade considera a presença de fatores como: bolsas, periodontite profunda, perda dentaria, mobilidade, perda da função... (Sempre determinar o estágio pela análise do pior dente) - Presença de black space é sinal clínico de perda de inserção *Primeiramente avaliar a severidade, mas o que determina o estágio é sempre a complexidade • Estágios I – Periodontite inicial - Gengivite está evoluindo para periodontite - Periodontite inicial – fronteira - Estágio inicial da perda de inserção - Persistência da inflamação - Bolsa periodontal rasa - Severidade leve(1 a 2mm) - perda de inserção radiográfica próxima a raiz - Sem perda dentaria por razões periodontais - PS≤ 4 mm, perda óssea horizontal (lembrando que 3 é normal) • Estágio II – Periodontite Moderada - Perda de inserção de 3 a 4mm - Perda óssea radiográfica de 15 a 30% da raiz (porção coronal) - Sem perda dentária por periodontite - PS≤ 5 mm, perda óssea horizontal • Estágio III – Periodontite Severa - Perda de inserção ≥ 5mm - Perda óssea radiográfica > 33% (além do terço médio) - Perda dentária ≤ 4 dentes - PS≤ 6mm, perda óssea vertical, lesão de furca(II ou III), Defeito de rebordo moderado • Estágio IV – Periodontite Severa com perda da função - Perda de inserção ≥ 5mm - Perda óssea radiográfica > 33% - Perda dentária ≥ 5 dentes - Disfunção mastigatória, hipermobilidade, perda da DVO ü Extensão e Distribuição - Número e a distribuição dos sítios afetados - Generalizada, localizada, Padrão incisivo-molar - Localizada: perda de inserção até 30% - Generalizada: quando a perda é superior a 30% -Padrão Incisivo-molar: quando a doença afeta apenas incisivos e molares 𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 = 𝑁º 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎𝑓𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑥 100 𝑁º 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 ü Grau - É definido de acordo com a taxa de progressão\ risco de progressão - Pode ser classificado em A, B, C - Todo paciente inicialmente é considerado grau B, após isso modificar o grau - Critérios primários: técnica direta(exame clínico), técnica indireta (taxa de perda\idade ou fenótipo) à Fatores de risco\modificador: - Fumo - Diabetes *paciente com quadro de diabetes e\ou fumantes são considerados grau B ou C • Grau A – Lento - Sem perda óssea em 5 anos à Direta - Taxa de perda óssea < 0,25 - Fenótipo: muito biofilme, perda de inserção leve • Grau B – Moderado - < 2mm de perda em 5 anos àDireta - Taxa de perda óssea 0,25 a 1 - Fenótipo: biofilme moderado, perda de inserção moderada • Grau C – Violento - ≥ 2mm de perda de inserção em 5anos - Taxa de perda óssea ≥ 1 - Fenótipo: pouco biofilme, perda óssea é grave EX: paciente 37 anos; 20 dentes; 6mm de bolsa; 4 dentes perdidos por periodontite; 8dentes afetados; fuma 3 maço\dia; raiz do pior dente 9mm àPerda Óssea = 6 x 100\9 = 66% Grau = 66\37 = 1,7% (GRAU C) 4 dentes perdidos+ bolsa de 6mm = ESTÁGIO 3 8 x 100 \20 = 40% (GENERALIZADA) Diagnóstico: Periodontite Severa (estágio 3), generalizada, grau C. Aula 24\08 v Exame e Diagnóstico Periodontal OBS: Não fazer sondagem em paciente que disser que toma AS, anticoagulante. Reavaliar paciente antigo, pois pode haver novas alterações àMedicamentos que causam hiperplasia gengival: - Nifedipina; Ciclosporina (paciente que fez transplante); Fenitoína *não causam o crescimento por si só, necessitam do fator modificador, biofilme, para que aconteça. à Sinal clínico da periodontite: inflamação; edema; à Instrumental principal: sonda milimetrada; espátulas para avaliar mobilidade • Diagnóstico - História do caso -Avaliação dos sinais e sintomas -Sondagem, avaliação de mobilidade, radiografias, exames de sangue e biópsias -Avaliação geral do paciente -História médica -História odontológica -Documentação fotográfica -Exame clínico *exames de sangue: Neutropenia; sangue glicado(70/80% dos casos de diabetes tem periodontite) Avaliação: Já fez algum tratamento periodontal? Conhece o que é gengivite e periodontite Ensinar a escovação Orientar ele a ter uma boa higiene oral • História Médica - Impacto de algumas doenças no tratamento e resultado - Problemas médicos (cardiovascular, endócrino, hematológicos) - Lista de medicações (efeitos tecido bucal) - História de alergia - Informações: tabagismo, álcool, drogas recreativas - Proteções da equipe Odontológica e de outras pacientes contra doenças infecciosas e contagiosas - Proteção do paciente contra o efeito sistêmicos da terapia de rotina Indireta - Controle e/ou conhecimento dos fatores de risco modificáveis e não modificáveis do paciente para um tratamento odontológico abrangente bem-sucedido - Controle da dor e ansiedade • Exame clínico - Queixa principal e doença atual Sangramento gengival Mobilidade dentária Movimentação dentária Dor insuportável Sensibilidade - Os resultados satisfatórios dos tratamentos só podem ser alcançados se as expectativas do paciente estiverem em equilíbrio com a avaliação objetiva da extensão e gravidade da doença - Devemos abaixar as expectativas do paciente: não podemos falar logo de cara que ele vai perder os dentes, mas já deixar ele ciente disso • Avaliação da história familiar e social: - Entender suas prioridades na vida - Presença de histórico de periodontite na família • Avaliação da história do paciente - Documentação fotográfica - Diagnóstico (antes) - Tratamento (depois) -Exame do periodonto • Exame periodontal visual/tátil: - Avaliação das margens gengivais; acúmulo de biofilme, cálculo; sondagem completa (sangramento, profundidade de sondagem) *antes de sondar, apertar a gengiva Exame visual - Secagem dos tecidos - Sinais clínicos de inflamação (eritema, edema) - Retrações gengivais Exame tátil - Consistência gengival -Adaptação dentária - Sangramento e supuração Gengiva saudável: A gengiva saudável é firme, resiliente e bem adaptada ao dente devido à presença de feixes de fibras colágenas densas na lâmina própria da gengiva. Gengiva doente: Gengiva inflamada, apresenta-se edemaciada, esponjosa e frouxamente aderida à superfície dentária em decorrência de degradação do colágeno e influxo de células e fluido para a lâmina própria Inspeção de biofilme N°de faces coradas x100 N° de dentes presentes x 4 𝐵𝑖𝑜𝑓𝑖𝑙𝑚𝑒 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑥 100 𝑛º 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑥 4 Sangramento Marginal - Avaliado pela coloração e passagem da sonda milimetrada ao longo da gengiva marginal - Sonda inserida verticalmente, sonda tocando e deslizando ao longo da superfície dentária até o fundo do sulco - O Clínico deve checar novamente o sangramento 30 a 60 segundos após sondagem - A inserção de uma sonda ao fundo da bolsa favorece o sangramento se a gengiva estiver inflamada e se o epitélio da bolsa estiver atrófico ou ulcerado. - Em contato com a inserção conjuntiva sangra - Em contato com epitélio não sangra * tecido saudável resiste à penetração *tecido inflamado não sofre resistência e cai na profundidade de sulco Profundidade de sondagem (1) Histológica (2) Clínica ou de sondagem - A profundidade biológica é a distância entre a margem gengival e a base do sulco gengival, isto é, o término coronal do epitélio juncional. Ela pode ser medida apenas em seções histológicas preparadas de forma adequada e cuidadosa Perda de inserção - Migração apical da junção dentogengival (aparato de inserção periodontal) como um resultado da resposta inflamatória - A dimensão da junção dentogengival é chamada de espaço biológico/ espaço supracrestal e mede aproximadamente 2,04 mm - 2,04 mm é sem o sulco, com o sulco chega a 3,0 mm - Só medimos epitélio juncional e inserção conjuntiva - A perda de inserção clínica é medida da distância da junção amelocementária até o fundo do sulco gengival sondado. - Quando a margem gengival está localizada na coroa anatômica, a perda de inserção clínica é determinada pela subtração da distância da margem gengival até a junção amelocementária a partir da profundidade de sondagem. Se ambas são iguais, a perda de inserção clínica é igual a zero. - Quando a margem gengival coincide com a junção amelocementária a perda de inserção clínica é igual à profundidade de sondagem - Quando a margem gengival está localizada apicalmente à junção amelocementária a perda de inserção clínica é maior que a profundidade de sondagem, logo a perda de inserção clínica, ou a distância entre a junção amelo cementária e o fundo do sulco sondado, é a soma da retração gengival e da profundidade de sondagem. • Retração gengival - Classificação da recessão gengival segundo Miller Classe I: - Retração gengival não se estende a junção mucogengival não há perda de osso ou tecido mole na área interdental - Não ultrapassa a linha mucogengival - Sem perda interproximal Classe II: - A retração gengival se estende até o além da junção mucogengival, não há perda de osso ou de tecido mole na área interdental. - A retração pode ser estreita ou larga - Ultrapassa a linha mucogengival - Sem perdas interproximais Classe III: - A retração Gengival se estende até ou além da junção mucogengival. Há perda de osso ou tecido mole na área interdental e mal posicionamento dentário. - Perdas interproximais coronária em recessão gengival Classe IV: - A retração gengival se estende até ou além da junção mucogengival. Há perda de osso ou tecido mole severa na região interdental ou mal posicionamento dental severo - Margem da gengiva fica no nível da recessão • Avaliação da mobilidade - Com duas espátulas, colocamos uma na vestibular e uma na palatina e fazemos movimentos de lateralidade para ver se o dente está se movendo. • Como anotar? Grau I: 0.2- 1.0 mm na direção horizontal Grau II: > 1.0 mm na direção horizontal Grau IV: direção horizontal e vertical Avaliação de furca - Feita com sonda nabers Aula 31\08 v Prognóstico e Plano de Tratamento • Avaliação de risco clínico - É a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma doença específica em um determinado período. • Elementos de risco para doença periodontal - Fatores de risco: Tabagismo, Diabetes, Bactérias patogênicas e depósito dentais microbianos(biofilme) - Determinantes de risco: Fatores genéticos, Idade, Gênero, Nível socioeconômico, Estresse - Indicadores de risco: Vírus da imunodeficiência humana(HIV) e AIDS, Osteoporose, Visitas irregulares ao dentista - Marcadores de risco\preditores: História da doença, Sangramento à sondagem à Agentes etiológicos de Periodontite - Bactéria Aggregatibaster actinomycetemcomitans – Periodontite Agressiva - Bactéria Porphyromonas gengivalis - Periodontite Crônica - Bactérias Tannerella forsythia – PeriodontiteCrônica * A qualidade do biofilme é mais importante que a quantidade de biofilme quando relacionado a periodontite, por que ocorre um desequilíbrio na microbiota da placa quando tem a presença dessas bactérias e esse desequilíbrio leva a doença. - Fatores Anatômicos: Furca, concavidade radicular, sulcos, projeção de esmalte, restaurações e cálculo\biofilme (reservatório p\ placa bacteriana). • Determinação do Prognóstico - Prognóstico é uma previsão da progressão, duração e resultado provável de uma doença com base nos conhecimentos gerais do caso - Sempre após o diagnóstico e antes do plano de tratamento - Prognóstico baseado: - Mortalidade dentária - Probabilidade de progressão da doença relacionada aos fatores locais e sistêmicos • Tipos de Prognóstico - Bom: suporte periodontal adequado, garante que o dente seja mantido - Razoável: 25% de perda de inserção , grau I de furca - Ruim: 50% de perda de inseção, grau II de furca - Duvidoso: >50% de perda de inserção, coroa-raiz ruim, anatomia radicular desfavorável, grau II ou III de furca, mobilidade nº2\3 . *o prognóstico em A é mais favorável que em B por ter ainda uma superfície óssea maior ou seja mais chances de manter esse dente. - Desfavorável : Inserção inadequada para manter a saúde, conforto e função • Fatores a Considerar - Fatores Clínicos Gerais: Idade, gravidade da doença, controle do biofilme, cooperação do paciente - Fatores Locais: Biofilme e cálculo, restauração subgengival -Fatores Anatômicos : - Fatores protéticos e restauradores: Escolha dos pilares v Plano de Tratamento Classificação: -Curto -Médio -Longo Prazo • Curto - São a eliminação de todos os processos infecciosos e inflamatórios que causam a doença periodontal. o Ex: extrações de dentes irremediáveis, restaurações de regiões cariadas e correção de restaurações ruins existentes. • Médio - Reconstrução de uma dentição saudável que, além de preencher todas as exigências estéticas e funcionais, deve durar muitos anos. - Tratamentos que durem meses, ou até mesmo anos, dependendo da complexidade do caso, da terapia envolvida e das condições financeiras do paciente. • Longo Prazo - Manutenção da saúde por meio da prevenção e da terapia profissional de suporte. Os objetivos a longo prazo são definidos e tanto o paciente quanto o cirurgião-dentista trabalham para alcança- los desde a primeira consulta. - Permanecer por toda a vida do paciente. • Decisão do Plano de Tratamento - Tratamento de emergência (dor, infecções agudas) - Remoção de dentes não funcionais - Tratamento de doenças periodontais (cirúrgico ou não cirúrgico, regenerativo ou ressectivo) - Terapia endodôntica (necessária ou intencional) - Remoção de cáries e colocação de restaurações temporárias e definitivas - Correção oclusal e terapia ortodôntica - Substituição de dentes ausentes - Demanda estética - Sequencia da terapia