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Periodontia Basica

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Periodon(a
• Instrumentais 
§ Sondas Periodontais 
- Calibrada em milímetros 
FUNÇÕES 
> Medem a profundidade 
> Presença de cálculo subgengival 
>Lisura da raiz após raspagem 
-Wiliansàbranca\preto\branca\preto\7mm-
9mm (1,2,3,5,7,8,9,10 à ñ tem o 4 nem o 
6 para facilitar a leitura da sonda. 
- OMS – ponta circular, localizar JCE e 
estudos epidemiológicos (marcam 0,5; 3,5; 
5,5; 8,5; 11,5) 
- Carolina do Norte – sondagem de bolsas 
profundas (marcam 5, 10, 15) 
- Nabers – sondagem em furca (marcam 3, 
6,9,12) 
 
 
 
§ Curetas 
- Arcada posterior: Gracey 11-12(mesial); 
Gracey 13-14(distal) 
- Arcada Superior anterior: McCall 13-14, 
Gracey 5-6 
- Arcada Inferior anterior: McCall 13-14, 
Gracey 5-6 
 
§ McCall \ Universais 
- Retas e afiladas 
- Dois bordos cortantes 
- haste terminal 90º 
- Meia Lua 
 
- Mc Call 13- 14: Todas as faces dos dentes 
anteriores – supragengival 
 
 
- Mc Call 17-18: Todas as fdaces dos 
dentes posteriores – supragengival 
 
 
 
§ Gracey\Especificas 
- Arredondadas 
- Angulação de 70º 
- Um bordo cortante 
- Raspagem e alizamento sub 
e supragengival 
Gracey 1-2 e 3-4: Dentes anteriores- supra 
e subgengival 
1-2 3-4 
Gracey 5\6: dentes anteriores e pré-molares 
– supra e subgengival 
 
Gracey 7-8 e 9-10: Dentes posteriores 
vestibular e lingual – supra e subgengival 
 
7-8 
 9-10 
Gracey 11-12: Mesial dos dentes 
posteriores- supra e subgengival 
 
Gracey 13-14: Distal dos dentes 
posteriores - supra e subgengival 
 
Goldman Fox 1: Interproximal dentes 
anteriores 
 
Pádua Lima: raspagem de furca 
 
 
§ Posição de raspagem 
7-8horas – dentes anteriores 
9horas – dentes posteriores 
11-12horas 
Arcada Superior anterior: 
 Distovestibular- 13-11: 7\9horas; 
23-21: 11\9horas 
 Distolingual – 13-11: 7horas; 23-21: 
11horas 
 Mesiovestibular – 13-11: 11\9horas; 
23-21: 7\9horas 
 Mesiolingual – 13-11: 11horas; 23-
21: 7horas 
Arcada Inferior anterior: 
Distovestibular- 33-31: 12horas; 43-
41: 7horas 
 Distolingual – 33-31: 12horas; 43-
41: 7horas 
 Mesiovestibular – 33-31: 7horas; 
43-41: 12horas 
 Mesiolingual – 33-31: 7horas; 43-
41: 12horas 
Arcada Posterior: 
Distovestibular- 14-18: 7horas; 24-
28: 9horas \ 34-38: 11horas; 44-48: horas 
Distolingual – 14-18: 9horas; 24-28: 
9horas\ 34-38: 7horas; 44-48: 7\11horas 
 Mesiovestibular – 14-18: 9horas; 
24-28: 7horas \ 34-38: 7horas; 44-48: 
7\11horas 
Mesiolingual - 14-18: 9horas; 24-
28: 9horas \ 34-38: 11horas; 44-48: horas 
 
Empunhadura das curetas 
Caneta modificada: segura com as pontas 
dos dedos e o cabo na junção do indicador 
 
Apoio para raspagem 
Intra-orais: 
 - Convencional: apoio nos dentes 
vizinhos – técnica para dentes anteriores 
 - Dedo sobre dedo: apoio no dedo da 
mão oposta do operador 
 - Arco oposto: raspar maxila apoia 
na mandíbula 
Extra-orais: 
 - Palma para baixo 
 - Palma para cima 
*para dentes posteriores 
Movimentos de raspagem 
Do Operador 
Dedos: puxando os dedos 
Punho: gira o punho para cima e para 
baixo 
Antebraço: gira todo o antebraço – mais 
adequado 
 Da Cureta 
Oblíquo 
Vertical – sentido ápico-coronal 
Horizontal 
§ Sextantes 
 
 
 
 
• Angulação da cadeira e Posição do 
paciente 
- Arcada Superior Anterior: 
 Angulação da cadeira: 180º 
 Posição do paciente: LINGUAL: 
Cabeça para cima, gira conforme raspa. 
VESTIBULAR: Cabeça para baixo, gira 
conforme raspa 
 
 - Arcada Inferior Anterior: 
 Angulação da cadeira: 120º 
 Posição do paciente: LINGUAL: 
Cabeça para cima gira conforme 
raspa.VESTIBULAR: Cabeça para baixo, 
gira conforme raspa 
 
- Arcada Posterior: 
 Angulação da cadeira: 180º (18- 28) 
120º (48-38) 
 Posição do paciente: LINGUAL: 
Cabeça para cima gira conforme 
raspa.VESTIBULAR: Cabeça para baixo, 
gira conforme raspa 
• Visão 
- Arcada Superior Anterior: Direta, exceto, 
Mesiolingual dos dentes 13-11 e 
Distolingual dos dentes 23-21 
- Arcada Inferior Anterior: Direta sempre 
- Arcada Posterior: Direta sempre 
Aula 10\08 
- Anatomia 
 
- Freios labiais são somente na linha média 
- Frênulos longe da linha média 
- Gengiva inserida (saudável) tem aspectos 
de casca de laranja e cor rosada 
- Gengiva c\ doença periodontal apresenta 
lisa e avermelhada 
- Recessão Gengival: migração da margem 
gengival p\ apical em relação ao ponto fixo 
junção cemento esmalte(JCE) 
- Periodontos mais espessos (grossos) tem 
menos tendência a ter recessão 
 
v Classificação das Doenças 
periodontais e peri-impantares 
- As doenças e condições periodontais 
foram classificada, em três grupos, com 
diferentes categorias. 
Ø Saúde Periodontal 
- Define-se saúde periodontal como 
ausência de inflamação detectável 
clinicamente. Pode ocorrer em periodonto 
intacto e reduzido por razões não 
periodontais ou em pacientes já tratados 
periodontalmente e estáveis. 
 
ü Grupo 1 
Saúde Periodontal, doenças e condições 
gengivais 
1. Saúde Periodontal e Gengival 
a. Saúde gengival clínica em 
periodonto intacto 
b. Saúde gengival clínica em 
periodonto reduzido 
i. Paciente não periodontal 
ii. Paciente estável 
2. Gengivite induzida pelo biofilme oral 
a. Associada ao biofilme apenas 
b. Mediada por fatores de risco 
local ou sistêmico 
c. Hiperplasia gengival por 
medicamentos 
3. Doenças gengivais não induzida pelo 
biofilme oral 
a. Desordem genética\ de 
desenvolvimento 
b. Infecções especificas 
c. Condições inflamatórias e imunes 
d. Neoplasias, traumas, 
pigmentação gengival, doenças 
nutricionais 
• Saúde Periodontal\Gengival 
- Pode ser considerada em casos de 
sangramento à sondagem em menos de 
10% dos sítios. 
- Profundidade de sondagem (PS) menor 
ou igual a 3mm (≤ 3 mm) 
- Pode ocorrer perda de inserção não 
relacionada a doenças periodontais 
- A condição de saúde clínica pristina é 
muito rara, isso é quando não apresenta 
sangramento, perda de inserção, ausência 
de placas e profundidade de sondagem ≤ 3 
mm. 
 
* O QUE É PERIODONTO 
INTEGRO\REDUZIDO? 
 
à Periodonto Integro 
 - Ausência de sangramento ou ≤10% 
dos sítios com sangramento à sondagem 
 - Profundidade de sondagem ≤3mm 
 - Ausência de edema e eritema 
- Ausência de sintomas relatados 
pelo paciente 
 - Ausência de perda de inserção 
 - Ausência de perda óssea (distância 
de 1-3mm da JCE à crista óssea alveolar) 
 
à Periodonto Reduzido 
§ Por razões não periodontais 
- Ausência de sangramento à sondagem ou 
≤ 10% dos sítios 
- Profundidade de sondagem ≤ 3mm 
- Ausência de edemas e eritemas 
- Ausências de sinais e sintomas 
- Possível perda de inserção e óssea 
(cirurgias periodontais, escovação forte) 
§ Em pacientes estáveis 
- Ausência de sangramento à sondagem ou 
≤ 10% dos sítios 
- Profundidade de sondagem ≤ 4mm (sem 
sangramento) 
- Ausência de edemas e eritemas 
- Ausências de sinais e sintomas 
- Possível perda de inserção (periodontite 
já tratada) 
- Possível perda óssea 
Ø Doenças Gengivais 
- São classificadas em duas categorias: 
induzida pelo biofilme e não induzida pelo 
biofilme 
• Gengivite 
- A Gengivite pode definida como 
sangramento maior que 10% que 
apresentam PS ≤ 3 mm, esses pacientes 
são classificados com gengivite. 
 
ü Doenças gengivais induzidas pelo 
biofilme 
o Associadas ao biofilme 
apenas 
- A gengivite pode ser definida como uma 
lesão inflamatória causada pela interação 
entre biofilme de placa e resposta imune e 
inflamatória do hospedeiro. 
- Restrita ao tecido gengival, não 
envolvendo o periodonto de sustentação e 
pode ser revertida com tratamento 
periodontal de controle de placa supra e 
subgengival. 
- Após o tratamento da gengivite o paciente 
pode se apresentar de três forma: 
controlado(saudável,estável), em remissão 
(c\ inflamação gengival) ou não controlado 
(periodontite recorrente, instável). 
*Pacientes em remissão são aqueles que 
apresentam sangramento à sondagem >10% em 
sítios ≤ 4 mm(sem sangramento desses sítios de 
4mm) 
*Paciente instável apresentasangramento >10%; 
PS >5mm (com sangramento) 
 
• Classificação da Gengivite 
- Gengivite em periodonto intacto 
- Gengivite em periodonto reduzido de 
paciente não periodontal (ex. recessão, 
aumento de coroa) 
- Gengivite em periodonto reduzido de 
paciente com estabilidade periodontal 
• Classificação da extensão da doença 
- Localizada: quando o sangramento à 
sondagem é entre 10 a 30% dos sítios. 
- Generalizada: quando o sangramento à 
sondagem é maior que 30% dos sítios. 
Ø Índice de sangramento Gengival 
𝑰𝑺𝑮 =
𝒏º	𝒅𝒆	𝒇𝒂𝒄𝒆𝒔	𝒔𝒂𝒏𝒈𝒓𝒆𝒏𝒕𝒂𝒔	𝒙	𝟏𝟎𝟎
𝒏º	𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍	𝒅𝒆	𝒅𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔	𝒙	𝟔(𝒇𝒂𝒄𝒆𝒔) 
 
Ex: 70 x 100\ 28(dentes)x 6(faces) = 7000\168 = 
41,66% àDiagnóstico: Gengivite induzida por 
biofilme em periodonto intacto generalizada 
(GIBPIG) 
 
o Associada a fatores de risco locais 
- A gengivite por biofilme apresenta 
fatores predisponentes que levam ao 
acúmulo de placa , como, restaurações com 
sobrecontorno; prótese mal adaptadas e por 
hipossalivação. 
o Associada a fatores de risco 
sistêmicos 
- Alteram a resposta imunoinflamatória à 
placa 
- Hiperglicemia em DIABÉTICOS 
- TABAGISMO 
- Deficiência de vitamina C (escorbuto) 
- Nível elevado de hormônio sexuais 
(gravidez) 
- Medicamentos (imunimoduladores- 
corticoides) 
- Desordens hematológicas (neutropenia) 
 
ü Doenças Gengivais não induzida pelo 
biofilme 
- Caudadas por outros agentes etiológicos, 
podendo ser influenciadas por acúmulo de 
biofilme e inflamação gengival. 
o Desordens genéticas\de 
desenvolvimento 
- Fibromatose Gengival Hereditária: 
aumento acentuado da gengiva, não 
hemorrágico, rara, gengiva vestibular e é 
um fator predisponente a doença 
periodontal 
o Infecções Específicas 
- Pode ser bacteriana, viral ou fúngica 
- Bacteriana: doenças necrosantes, sífilis, 
gonorreia, tuberculose e gengivite 
estreptocócica 
- Virais: hepes simples, vírus coxsackie 
(mão-pé-boca), varicela zoster, 
papilomavírus humano (HPV). 
- Fúngicas: candidose e outras micoses 
(Histoplasmose e aspergilose) 
o Condições inflamatórias e imunes 
- Reações de hipersensibilidade: alergia de 
contato(enxaguante bucal), gengivite 
plasmocitária, eritema multiforme 
- Doenças autoimunes da pele e mucosa: 
pênfigo vulgar, penfigoide e líquen plano 
- Lesões inflamatórias granulomatosas 
(deficiência nas células de 
fagocitose(fagócitos)): doença de Crohn e 
sarcoidose 
o Processos Reacionais 
- Epúlide: processos exofíticos que 
originam na gengiva 
o Lesões Traumáticas 
- Físicos ou mecânicos 
- Químico: clorexidina 
- Térmicos 
o Pigmentação Gengival 
- Melanose do fumante 
- Amálgama 
- Melanoplasia 
- Medicamentos 
• Periodontite 
- Doença inflamatória crônica 
caracterizada pela agressão bacteriana que 
resulta em perda de inserção periodontal, 
bolsas periodontais e sangramento 
gengival. 
- A periodontite foi classificada em: 
 - Periodontite 
 - Periodontite ulcerativa necrosante 
 - Periodontite por doenças sistêmicas 
- Periodontite é definida por perda de 
inserção interproximal em dois ou mais 
dentes não adjacentes, ou presença de 
bolsa (PS > 3mm), em decorrência do 
biofilme 
• Características clínicas 
- Inflamação gengival – sangramento 
- Perda de inserção clínica 
- Evidência radiográfica de perda óssea 
alveolar 
- Profundidade de sondagem >3mm 
- Mobilidade 
- Migração patológica 
 
ü Sangramento a Sondagem 
- Introdução da sonda sempre ao longo 
eixo do dente 
- Pressão 0,25N(newtons) 
- Superior a 0,25N é considerado 
traumatismo a sondagem, Sinal precoce de 
Gengivite 
-Sangramento deve ocorrer em 30s 
 
à Profundidade de Sondagem (PS) 
- Medida da margem gengival até o fundo 
de sulco, descobre a bolsa 
PS => MG + Fundo de 
sulco\bolsa(sondagem) 
 
à Nível de Inserção Clínica (NIC) 
NIC => Junção cemento-esmalte + fundo 
de sulco(sondagem) 
*Com hiperplasia subtrai(MG a JCE – 
sondagem), normal o nic é o mesmo, 
recessão soma(MG a JCE + sondagem) 
 
 
àQuantidade de Perda Óssea 
Radiografia Periapical 
% de Perda => medir a sondagem (bolsa) x 
100/ Tamanho da raiz= % da perda 
• Fatores que influenciam a doença 
periodontal 
- Biofilme 
- bolsas, restaurações, apinhamentos, 
aparelho, próteses... => fatores 
predisponentes locais 
 
• Classificação em Estágios; Graus e 
Extensão e distribuição 
ü Estágio 
- Severidade e Complexidade da doença 
periodontal pela destruição dos tecidos. 
§ Severidade 
- Definida pela medida de perda de 
inserção clínica – GRAVIDADE DA 
DOENÇA 
- Pode ser determinada também pelo 
percentual de perda óssea (NIC) menos a 
medida normal da bolsa saudável (3) 
𝑆𝑒𝑣𝑒𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑁𝐼𝐶 − 3 
*para localizar JCE utiliza sonda OMS pq 
ela tem uma circunferência na ponta 
*NIC= distância JCE-MG + PCS 
 
• Classificação da Severidade 
- LEVE = 1 a 2mm 
- MODERADA= 3 a 4mm 
- SEVERA\AVANÇADA= +5mm 
 
§ Complexidade 
- Dificuldade envolvida no controle da 
doença e na reabilitação funcional e 
estética do paciente. 
- O escore da complexidade considera a 
presença de fatores como: bolsas, 
periodontite profunda, perda dentaria, 
mobilidade, perda da função... (Sempre 
determinar o estágio pela análise do pior 
dente) 
- Presença de black space é sinal clínico de 
perda de inserção 
*Primeiramente avaliar a severidade, mas 
o que determina o estágio é sempre a 
complexidade 
• Estágios I – Periodontite inicial 
- Gengivite está evoluindo para 
periodontite 
- Periodontite inicial – fronteira 
- Estágio inicial da perda de inserção 
- Persistência da inflamação 
- Bolsa periodontal rasa 
- Severidade leve(1 a 2mm) 
- perda de inserção radiográfica próxima a 
raiz 
- Sem perda dentaria por razões 
periodontais 
- PS≤ 4 mm, perda óssea horizontal 
(lembrando que 3 é normal) 
• Estágio II – Periodontite Moderada 
- Perda de inserção de 3 a 4mm 
- Perda óssea radiográfica de 15 a 30% da 
raiz (porção coronal) 
- Sem perda dentária por periodontite 
- PS≤ 5 mm, perda óssea horizontal 
• Estágio III – Periodontite Severa 
- Perda de inserção ≥ 5mm 
- Perda óssea radiográfica > 33% (além do 
terço médio) 
- Perda dentária ≤ 4 dentes 
- PS≤ 6mm, perda óssea vertical, lesão de 
furca(II ou III), Defeito de rebordo 
moderado 
• Estágio IV – Periodontite Severa 
com perda da função 
- Perda de inserção ≥ 5mm 
- Perda óssea radiográfica > 33% 
- Perda dentária ≥ 5 dentes 
- Disfunção mastigatória, hipermobilidade, 
perda da DVO 
ü Extensão e Distribuição 
- Número e a distribuição dos sítios 
afetados 
- Generalizada, localizada, Padrão 
incisivo-molar 
- Localizada: perda de inserção até 30% 
- Generalizada: quando a perda é superior a 
30% 
-Padrão Incisivo-molar: quando a doença 
afeta apenas incisivos e molares 
𝐸𝑥𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜
= 	
𝑁º	𝑑𝑒	𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠	𝑎𝑓𝑒𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠	𝑥	100
𝑁º	𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙	𝑑𝑒	𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠	 
ü Grau 
- É definido de acordo com a taxa de 
progressão\ risco de progressão 
- Pode ser classificado em A, B, C 
- Todo paciente inicialmente é considerado 
grau B, após isso modificar o grau 
- Critérios primários: técnica direta(exame 
clínico), técnica indireta (taxa de 
perda\idade ou fenótipo) 
à Fatores de risco\modificador: 
 - Fumo 
 - Diabetes 
*paciente com quadro de diabetes e\ou 
fumantes são considerados grau B ou C 
• Grau A – Lento 
- Sem perda óssea em 5 anos à Direta 
- Taxa de perda óssea < 0,25 
- Fenótipo: muito biofilme, perda de 
inserção leve 
• Grau B – Moderado 
- < 2mm de perda em 5 anos àDireta 
- Taxa de perda óssea 0,25 a 1 
- Fenótipo: biofilme moderado, perda de 
inserção moderada 
• Grau C – Violento 
- ≥ 2mm de perda de inserção em 5anos 
- Taxa de perda óssea ≥ 1 
- Fenótipo: pouco biofilme, perda óssea é 
grave 
EX: paciente 37 anos; 20 dentes; 6mm de bolsa; 
4 dentes perdidos por periodontite; 8dentes 
afetados; fuma 3 maço\dia; raiz do pior dente 
9mm àPerda Óssea = 6 x 100\9 = 66% 
Grau = 66\37 = 1,7% (GRAU C) 
4 dentes perdidos+ bolsa de 6mm = ESTÁGIO 
3 
8 x 100 \20 = 40% (GENERALIZADA) 
Diagnóstico: Periodontite Severa (estágio 3), 
generalizada, grau C. 
 
Aula 24\08 
v Exame e Diagnóstico Periodontal 
 
OBS: Não fazer sondagem em paciente 
que disser que toma AS, anticoagulante. 
Reavaliar paciente antigo, pois pode haver 
novas alterações 
 
àMedicamentos que causam hiperplasia 
gengival: 
- Nifedipina; Ciclosporina (paciente que 
fez transplante); Fenitoína 
*não causam o crescimento por si só, 
necessitam do fator modificador, biofilme, 
para que aconteça. 
à Sinal clínico da periodontite: 
inflamação; edema; 
à Instrumental principal: sonda 
milimetrada; espátulas para avaliar 
mobilidade 
• Diagnóstico 
- História do caso 
-Avaliação dos sinais e sintomas 
-Sondagem, avaliação de mobilidade, 
radiografias, exames de sangue e biópsias 
-Avaliação geral do paciente 
-História médica 
-História odontológica 
-Documentação fotográfica 
-Exame clínico 
*exames de sangue: Neutropenia; sangue 
glicado(70/80% dos casos de diabetes tem 
periodontite) 
Avaliação: 
Já fez algum tratamento periodontal? 
Conhece o que é gengivite e periodontite 
Ensinar a escovação 
Orientar ele a ter uma boa higiene oral 
• História Médica 
- Impacto de algumas doenças no 
tratamento e resultado 
- Problemas médicos (cardiovascular, 
endócrino, hematológicos) 
- Lista de medicações (efeitos tecido bucal) 
- História de alergia 
- Informações: tabagismo, álcool, drogas 
recreativas 
- Proteções da equipe Odontológica e de 
outras pacientes contra doenças infecciosas 
e contagiosas 
- Proteção do paciente contra o efeito 
sistêmicos da terapia de rotina 
 
Indireta 
- Controle e/ou conhecimento dos fatores 
de risco modificáveis e não modificáveis 
do paciente para um tratamento 
odontológico abrangente bem-sucedido 
- Controle da dor e ansiedade 
• Exame clínico 
- Queixa principal e doença atual 
Sangramento gengival 
Mobilidade dentária 
Movimentação dentária 
Dor insuportável 
Sensibilidade 
- Os resultados satisfatórios dos 
tratamentos só podem ser alcançados se as 
expectativas do paciente estiverem em 
equilíbrio com a avaliação objetiva da 
extensão e gravidade da doença 
- Devemos abaixar as expectativas do 
paciente: não podemos falar logo de cara 
que ele vai perder os dentes, mas já deixar 
ele ciente disso 
• Avaliação da história familiar e 
social: 
- Entender suas prioridades na vida 
- Presença de histórico de periodontite na 
família 
 
• Avaliação da história do paciente 
- Documentação fotográfica 
- Diagnóstico (antes) 
- Tratamento (depois) 
-Exame do periodonto 
• Exame periodontal visual/tátil: 
- Avaliação das margens gengivais; 
acúmulo de biofilme, cálculo; sondagem 
completa (sangramento, profundidade de 
sondagem) 
*antes de sondar, apertar a gengiva 
Exame visual 
- Secagem dos tecidos 
- Sinais clínicos de inflamação (eritema, 
edema) 
- Retrações gengivais 
Exame tátil 
- Consistência gengival 
-Adaptação dentária 
- Sangramento e supuração 
 
Gengiva saudável: 
A gengiva saudável é firme, resiliente e 
bem adaptada ao dente devido à presença 
de feixes de fibras colágenas densas na 
lâmina própria da gengiva. 
Gengiva doente: 
Gengiva inflamada, apresenta-se 
edemaciada, esponjosa e frouxamente 
aderida à superfície dentária em 
decorrência de degradação do colágeno e 
influxo de células e fluido para a lâmina 
própria 
Inspeção de biofilme 
N°de faces coradas x100 
N° de dentes presentes x 4 
𝐵𝑖𝑜𝑓𝑖𝑙𝑚𝑒 =
𝑛º	𝑑𝑒	𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠	𝑐𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠	𝑥	100
𝑛º	𝑑𝑒	𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠	𝑝𝑟𝑒𝑠𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠	𝑥	4
	 
Sangramento Marginal 
- Avaliado pela coloração e passagem da 
sonda milimetrada ao longo da gengiva 
marginal 
- Sonda inserida verticalmente, sonda 
tocando e deslizando ao longo da 
superfície dentária até o fundo do sulco 
- O Clínico deve checar novamente o 
sangramento 30 a 60 segundos após 
sondagem 
- A inserção de uma sonda ao fundo da 
bolsa favorece o sangramento se a gengiva 
estiver inflamada e se o epitélio da bolsa 
estiver atrófico ou ulcerado. 
- Em contato com a inserção 
conjuntiva sangra 
- Em contato com epitélio não sangra 
* tecido saudável resiste à penetração 
*tecido inflamado não sofre resistência e 
cai na profundidade de sulco 
Profundidade de sondagem 
(1) Histológica 
(2) Clínica ou de sondagem 
 
- A profundidade biológica é a distância 
entre a margem gengival e a base do sulco 
gengival, isto é, o término coronal do 
epitélio juncional. Ela pode ser medida 
apenas em seções histológicas preparadas 
de forma adequada e cuidadosa 
Perda de inserção 
- Migração apical da junção dentogengival 
(aparato de inserção periodontal) como um 
resultado da resposta inflamatória 
- A dimensão da junção dentogengival é 
chamada de espaço biológico/ espaço 
supracrestal e mede aproximadamente 2,04 
mm 
- 2,04 mm é sem o sulco, com o 
sulco chega a 3,0 mm 
- Só medimos epitélio juncional e 
inserção conjuntiva 
- A perda de inserção clínica é medida da 
distância da junção amelocementária até o 
fundo do sulco gengival sondado. 
- Quando a margem gengival está 
localizada na coroa anatômica, a perda de 
inserção clínica é determinada pela 
subtração da distância da margem gengival 
até a junção amelocementária a partir da 
profundidade de sondagem. Se ambas são 
iguais, a perda de inserção clínica é igual a 
zero. 
- Quando a margem gengival coincide com 
a junção amelocementária a perda de 
inserção clínica é igual à profundidade de 
sondagem 
- Quando a margem gengival está 
localizada apicalmente à junção 
amelocementária a perda de inserção 
clínica é maior que a profundidade de 
sondagem, logo a perda de inserção 
clínica, ou a distância entre a junção amelo 
cementária e o fundo do sulco sondado, é a 
soma da retração gengival e da 
profundidade de sondagem. 
• Retração gengival 
- Classificação da recessão gengival 
segundo Miller 
Classe I: 
- Retração gengival não se estende a 
junção mucogengival não há perda de osso 
ou tecido mole na área interdental 
- Não ultrapassa a linha mucogengival 
- Sem perda interproximal 
 Classe II: 
- A retração gengival se estende até o além 
da junção mucogengival, não há perda de 
osso ou de tecido mole na área interdental. 
- A retração pode ser estreita ou larga 
- Ultrapassa a linha mucogengival 
- Sem perdas interproximais 
Classe III: 
- A retração Gengival se estende até ou 
além da junção mucogengival. Há perda de 
osso ou tecido mole na área interdental e 
mal posicionamento dentário. 
- Perdas interproximais coronária em 
recessão gengival 
Classe IV: 
- A retração gengival se estende até ou 
além da junção mucogengival. Há perda de 
osso ou tecido mole severa na região 
interdental ou mal posicionamento dental 
severo 
- Margem da gengiva fica no nível da 
recessão 
• Avaliação da mobilidade 
- Com duas espátulas, colocamos uma na 
vestibular e uma na palatina e fazemos 
movimentos de lateralidade para ver se o 
dente está se movendo. 
 
• Como anotar? 
Grau I: 0.2- 1.0 mm na direção horizontal 
Grau II: > 1.0 mm na direção horizontal 
Grau IV: direção horizontal e vertical 
 
 Avaliação de furca 
- Feita com sonda nabers 
 
Aula 31\08 
 
v Prognóstico e Plano de Tratamento 
 
• Avaliação de risco clínico 
- É a probabilidade de um indivíduo 
desenvolver uma doença específica em um 
determinado período. 
• Elementos de risco para doença 
periodontal 
- Fatores de risco: Tabagismo, Diabetes, 
Bactérias patogênicas e depósito dentais 
microbianos(biofilme) 
- Determinantes de risco: Fatores 
genéticos, Idade, Gênero, Nível 
socioeconômico, Estresse 
- Indicadores de risco: Vírus da 
imunodeficiência humana(HIV) e AIDS, 
Osteoporose, Visitas irregulares ao dentista 
- Marcadores de risco\preditores: História 
da doença, Sangramento à sondagem 
à Agentes etiológicos de Periodontite 
- Bactéria Aggregatibaster 
actinomycetemcomitans – Periodontite 
Agressiva 
- Bactéria Porphyromonas gengivalis - 
Periodontite Crônica 
- Bactérias Tannerella forsythia – 
PeriodontiteCrônica 
* A qualidade do biofilme é mais 
importante que a quantidade de biofilme 
quando relacionado a periodontite, por que 
ocorre um desequilíbrio na microbiota da 
placa quando tem a presença dessas 
bactérias e esse desequilíbrio leva a 
doença. 
- Fatores Anatômicos: Furca, concavidade 
radicular, sulcos, projeção de esmalte, 
restaurações e cálculo\biofilme 
(reservatório p\ placa bacteriana). 
• Determinação do Prognóstico 
- Prognóstico é uma previsão da 
progressão, duração e resultado provável 
de uma doença com base nos 
conhecimentos gerais do caso 
- Sempre após o diagnóstico e antes do 
plano de tratamento 
- Prognóstico baseado: 
 - Mortalidade dentária 
 - Probabilidade de progressão da 
doença relacionada aos fatores locais e 
sistêmicos 
• Tipos de Prognóstico 
- Bom: suporte periodontal adequado, 
garante que o dente seja mantido 
- Razoável: 25% de perda de inserção , 
grau I de furca 
- Ruim: 50% de perda de inseção, grau II 
de furca 
- Duvidoso: >50% de perda de inserção, 
coroa-raiz ruim, anatomia radicular 
desfavorável, grau II ou III de furca, 
mobilidade nº2\3 . 
*o prognóstico em A é mais favorável que 
em B por ter ainda uma superfície óssea 
maior ou seja mais chances de manter esse 
dente. 
- Desfavorável : Inserção inadequada para 
manter a saúde, conforto e função 
• Fatores a Considerar 
- Fatores Clínicos Gerais: Idade, gravidade 
da doença, controle do biofilme, 
cooperação do paciente 
- Fatores Locais: Biofilme e cálculo, 
restauração subgengival 
-Fatores Anatômicos : 
- Fatores protéticos e restauradores: 
Escolha dos pilares 
v Plano de Tratamento 
Classificação: 
-Curto 
-Médio 
-Longo Prazo 
• Curto 
- São a eliminação de todos os processos 
infecciosos e inflamatórios que causam a 
doença periodontal. 
o Ex: extrações de dentes 
irremediáveis, restaurações de 
regiões cariadas e correção de 
restaurações ruins existentes. 
• Médio 
- Reconstrução de uma dentição saudável 
que, além de preencher todas as exigências 
estéticas e funcionais, deve durar muitos 
anos. 
- Tratamentos que durem meses, ou até 
mesmo anos, dependendo da complexidade 
do caso, da terapia envolvida e das 
condições financeiras do paciente. 
• Longo Prazo 
- Manutenção da saúde por meio da 
prevenção e da terapia profissional de 
suporte. Os objetivos a longo prazo são 
definidos e tanto o paciente quanto o 
cirurgião-dentista trabalham para alcança-
los desde a primeira consulta. 
- Permanecer por toda a vida do paciente. 
• Decisão do Plano de Tratamento 
- Tratamento de emergência (dor, 
infecções agudas) 
- Remoção de dentes não funcionais 
- Tratamento de doenças periodontais 
(cirúrgico ou não cirúrgico, regenerativo 
ou ressectivo) 
- Terapia endodôntica (necessária ou 
intencional) 
- Remoção de cáries e colocação de 
restaurações temporárias e definitivas 
- Correção oclusal e terapia ortodôntica 
- Substituição de dentes ausentes 
- Demanda estética 
- Sequencia da terapia

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