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DOR TORÁCICA NA EMERGÊNCIA · Sempre descartar SCA se dor significativa · Dor torácica tem acurácia dx baixa e baixa especificada para IAM · Existem as agudas e crônicas · Pode ter manifestações atípicas · Pitfalls: cronologia, duração e intensidade · O mais comum é dor do lado esquerdo, mas, se for do lado direito, é mais chance de ser cardíaco · Mulheres e idosos tendem a ter dor no braço e no ombro, mais sintomas autonômicos e dispneia do que os homens → menos típico · É uma dor abrangentes e inespecífica, que pode significar várias etiologias, como SCA, dissecção aguda de aorta, TEP, pneumotórax hipertensivo, tamponamento cardíaco, mediastinites · Fundamental avaliar sintomas neurológicos e PA dos dois braços (se diferença, não dar AAS, pois paciente pode estar sangrando) · Pedir ECG: mesmo com supra, pode ser dissecção também · Dor de origem isquêmica: estimulação de quimiorreceptores neuronais justa capilares (C2-C6) e receptores neuronais pericárdicos (T2-T6) → relação com as irradiações AVALIAÇÃO INICIAL: HISTÓRIA CLÍNICA · Caracterizar a dor: tipo, localização, intensidade, fator de melhora ou piora, irradiação, curso no tempo, sintomas associados (não induzir o paciente) · Antecedentes pessoais: comorbidades, tabagismo, etilismo, eventos anteriores · Sintomas atípicos são característicos de idosos > 75 anos, mulheres, DM, DRC, demência · Identificar pacientes estáveis e instáveis EXAME FÍSICO · Muitas vezes normal e não ajuda a diferenciar SCA de causa não cardíaca. · Assimetria de pulso/ PA divergente 20 mmHg: dissecção de aorta? · Sopro diastólico em foco aórtico: dissecção de aorta ascendente? · Tríade de Beck: hipotensão, abafamento das bulhas e turgência jugular · Hipervolemia: ICC, infarto? · Atrito pericárdico: pericardite (sintomas inflamatórios) SEIS CONDIÇÕES DE RISCO IMEDIATO À VIDA: 1. SCA 2. Dissecção aguda de aorta 3. TEP 4. Pneumotórax hipertensivo 5. Tamponamento cardíaco 6. Ruptura de esôfago PACIENTE ESTÁVEL? → ECG Diagnóstico ou sugestivo de SCA: 1. SIM → SCA com ou sem supra ST *mais importante quando tem supra ST em DII, DIII e AvF que indicam infarto de parede inferior. Tem que fazer as derivações V3R e V4R para avaliar o VD (coronária direita). Se acometer VD não faz nitrato nem morfina, mas pode fazer soro se paciente hipotenso. Considerar supra com 1mm em mais de uma variação contígua. Exceto em V2 e V3, em que para mulher considera 1,5mm, para homem com mais de 40 anos considera 2mm e se homem com menos de 40 anos considera 2,5m Supra ST em AvR + infra em outras derivações: isquemia circunferencial de VE ONDA T invertida e simétrica: SCA sem supra, angina instável Reconhecer: supra ST, isquemia circunferencial, infra ST, onda T invertida simétrica e ECG normal (não exclui SCA) 2. NÃO → radiografia de tórax Diagnosticar pneumotórax, alargamento de mediastino + história e EF compatíveis, ICC + história e EF compatíveis Não diagnostica probabilidade e pré teste de TEP, troponina + HEART score, e pericardite (ECG com supra difuso e infra PR – principal) E SE FOR TEP? A alteração mais comum no ECG é a taquicardia sinusal. Em 10% dos casos acontece S1Q3T3, que é alto sugestivo, mas tem baixa sensibilidade. AVALIAR PROBABILIDADE PRÉ TESTE: ESCORE DE WELLS Alta > 6; moderada 2 a 6 e baixa < 2 1. Se Wells baixo: escore de PERC *Se negativo: faz d-dímero e investigar com angioTC se alto 2. Se Wells moderado: faz d-dímero 3. Se Wells alto: faz angioTC E SE FOR SCA? Situações de alto risco angina refratária a tratamento, paciente instável (hipotensão), instabilidade elétrica, edema agudo de pulmão e supra transitório fazer cateterismo HEART eletro não diagnóstico, troponina normal para pacientes de baixo risco image1.png image4.png image3.png image2.png