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Classificação do paciente em graus de risco, através de um sistema de cores. É usado principalmente quando se tem superlotação dos serviços. É importante saber reconhecer o grau de gravidade e saber para onde deve ser encaminhado cada paciente. Isso evita que tenha dano em pacientes mais graves. Foi implementado em novembro de 1994. O tempo corresponde ao tempo da porta do atendimento até a avaliação médica. Em emergências, não se pode esperar. Ameaça a vida Ameaça a função Dor Duração do problema Idade História Risco de maus tratos. Em média: 37% dos pacientes no serviço de emergência são não urgentes, 51% são urgências e 12% são emergências (~15%). É um recurso que garante acesso imediato aos pacientes com risco de morte ou sofrimento intenso, devendo ser considerado situação de exceção e não prática cotidiana na atenção às urgências, mesmo na situação de inexistência de leitos vagos. Assim, os médicos são autorizados a encaminhar pacientes graves ao hospital de referência, mesmo se superlotados. É regulação da SAMU. Nem sempre é sinal e sintoma de gravidade. Os casos leves e moderados são a maior parte dos tratamentos. “Os médicos da emergência devem evitar o reflexo do tratamento da pressão arterial elevada sem considerar a clínica do paciente.” – Sameer Desai. Não tratar os números, mas sim a clínica – os sinais e sintomas e a causa. Urgência hipertensiva o Risco potencial de órgãos alvo → Não tem lesões maiores em órgãos-alvo. o Não tem sinais focais, como perda de sensório. o Nova lesão em doenças pré-existentes o Ex.: Hipertensão acelerada maligna, gestante em pré-eclâmpsia e IC. HAM: quando inicia um processo de lesão ao órgão alvo, principalmente o rim. Emergência hipertensiva o Lesão de órgão-alvo e risco iminente de morte. o Preferencialmente tratamento parenteral. o Ex.: Neuro: Encefalopatia hipertensiva, HIP e Hemorragia Subaracnoide. Cardiovascular: SCA, EAP, dissecção aorta Crise adrenérgica grave: cocaína. Pseudocrise hipertensiva o Aumento acentuado da PA desencadeado por dor, desconforto e ansiedade. o Pode apresentar com dor na nuca e desconforto na cabeça (“Cabeça cheia de ar”). o Sempre tem que rever a pressão arterial em 30 minutos, para descartar pseudocrise. Valores de PA em crise hipertensiva tem sua gravidade variável conforme cada indivíduo. O que leva o paciente a crise é a variação da pressão e não um valor em si → Avaliar se já era hipertenso prévio. A maioria do paciente chega consciente e responsivo, podendo estar um pouco lentificado o pensamento ou obnubilado. Anamnese e EF sucintos: Sempre pedir quais as medicações que toma todos os dias e se tem alergia a alguma medicação. Ao exame físico: Reaferir a PA após a primeira abordagem e acolhimento. Ausculta cardíaca buscando taquicardia e arritmas. PA em ambos MMSS Verificação de pulsos nos MMSS e MMII Sinais de IC: estase jugular (aperta o fígado e engurgita a jugular), Ausculta respiratória com crepitantes, B3, hepatomegalia, edema de MMII. Neurológico: sinais focais (força simétrica em membros, pupilas isofotorreagentes) e irritação meníngea. Urgência hipertensiva Previamente hipertensos Relativamente assintomáticos 1. PA elevada: > 120/80 mmHg Por conceito PAD > 120 mmHg 2. Hipertensão severa: PAS ≥ 180 mmHg ou PAD ≥ 120 mmHg. 3. Nível seguro: < 160/100 mmHg pós manejo de urgência hipertensiva e assintomático. Cefaleia leve – refere sensação de “cabeça oca” por causa da pressão. Não tem queda de sensório, não tem lentificação de pensamento Sem lesões em órgão alvo Hipertensão severa assintomática. Emergência Hipertensiva: Complicações agudas consideradas emergência: o Encefalopatia hipertensiva Apresentam-se como lentificação do pensamento, demora para responder, confusa (~GLW 14). ↑ PA → ↑ PIC → ↑ Extravasamento pela barreira hematocefálica → edema cerebral. Alteração de sensório + situação complexa → indica fazer TC de crânio na emergência o Hemorragia retiniana o Papiledema grau IV. o Insuficiência renal aguda Edema de MMII ou em casos iniciais os MMII podem ser bem secos, porque o corpo tenta soltar líquido o tempo todo pelo sistema renina angiotensina. Noctúria e durante o dia fica estagnado. Devem ser realizados quando já passei de uma urgência hipertensivas ou é uma urgência em que as minhas medicações não estão funcionando ou pacientes com emergência hipertensiva; Hemograma Eletrólitos – Na+, K+ Função renal – creatinina e ureia Glicemia - HGT ECG – taquiarritimias ou alterações prévias RX tórax – tamanho cardíaco e áreas de infiltrado pulmonar Urgência hipertensiva Sempre esperar 20 min e rever a PA antes de tratar, para descartar pseudocrise (<160/100mmHg). Primeiro sempre optar por VO se > 160/100mmHg. Captopril 25mg 1 cp VO (15-60min para efeito) ou sublingual o Posso repetir em 30 min se a PA não normalizou. o Repetir até 2 vezes se na primeira baixou pelo menos um pouco a PA. Se não reduziu nada, eu nem repito o captopril. Clonidina 0,150 mg 1cp VO (40-60 min) Nifedipina – NÃO RECOMENDADO porque pode dar paraefeitos não recomendados Furosemida 1 ampola EV (40 mg), age em 20 min.– Não utilizar isoladamente Só da se o paciente tem sintomas congestivos, porque pode causar hipotensão postural se ele tiver na fase seca. Orientações: Observação em poltronas Aferição da PA de 30/30 minutos. Repouso Sem ingesta alimentar e sem ingestão de água. Emergência hipertensiva 1. Hipertensão acelerada maligna Mortalidade de 90% em um ano; 1% dos hipertensos → incomum; Mais comum em homens; Geralmente PAD > 130 mmHg → lesão renal. 80% por HAS secundária (caucasianos); 82% por HAS essencial (afrodescendentes) → mais difícil controle, precisando de vasodilatador, muitas vezes. Geralmente são hipertensos de longa data de difícil controle ou não aderentes ao tratamento → ao longo do tempo geral alterações (lesão endotelial e vasculopatia) → lesão fibrinoide de arteríolas e proliferação por crescimento miointimal → crise hipertensiva. Causada por necrose fibrinoide e proliferação miointimal. Sempre cursa com hipertensão + lesão em fundo de olho. o Renal – proteinúria, noctúria (38%) o Neuro – cefaleia holocraniana (85%) e tontura (observada na marcha), borramento visual (55%). o Astenia, mal estar, fadiga, perda de peso, fraqueza (30%). Lesão de olho grau 4 já tem edema de papila, borramento do bordo capilar e locais de hemorragia. Exsudato é grau III. Grau II é estreitamento ou cruamento patológico de arteríolas e vênulas. Diante das alterações neurológicas, vale a pena tomografar para descartar complicações hemorrágicas. Atentar para hipotensão postural o Esses pacientes urinam muito durante a noite, por isso temos que atentar para hipotensão corpórea. o Os diuréticos só podem ser dados se sintomas associados. Hiperativação adrenérgica e renina- angiotensina-aldosterona. ↑Filtração renal ↑ perda de volume Exames: Hemograma Eletrólitos Função renal Glicemia ECG Rx de tórax Reticulócitos Bilirrubinas LDH Porque pela hipertensão acelerada, preciso identificar se não está ocorrendo Hemólise (se esses parâmetros tiverem aumentados). Pode-se ver um pouco de anemia associada pela perda de função renal. Tratamento: Depende da forma de apresentação: o Se não complicada (Sem IRA, sem sintomas cardiovasculares, sem neurológico importante) Tratar como urgência hipertensiva Preferência pelo uso de clonidina 0,15 mg 1 cp VO Labetalol alfa e beta bloqueador 20 mg EV por 2 minutos em AVCs e gestantes. o Se complicada Tratar com nitroprussiato de sódioEV em bomba de infusão – 1 amp em 250 mL de soro em BI e depois 5mL/h; Hidralazina 20mg/ml em gestante e desmame NPS Esmolol beta bloqueador 20mg/ml se dissecção de aorta Orientações: o Paciente sempre deitado na maca, com acesso venoso e oxigênio. o Monitorização o PA avaliada de 5/5 min ou 10/10 min o Reduzir PA de minutos a 1 hora. o PAM reduzir no máximo 25% o Não reduzir PAD< 100mmHg 2. Encefalopatia hipertensiva Síndrome cerebral orgânica aguda; Falência da auto-regulação vascular cerebral, com extravasamento e edema cerebral. Tem uma queda de sensório (GLW<15); Tríade: hipertensão, alteração do nível de consciência e edema de papila. Diagnóstico diferencial de AVC. Obrigatório realizar TC para descartar sangramentos PAM ultrapassa limite da auto-regulação. o Hiperperfusão – lesão endotelial – quebra da barreira hematoencefálica – edema cerebral. o Normotensos: PAM 50-130 mmHg o Hipertensos: alteração PAM. Exames: Gerais: Hemograma completo, função renal, glicemia, EQU, ECG e RX tórax. Hemólise: bilirrubina indireta, LDH e reticulócitos. TC crânio: diagnóstico diferencial e leucoencefalopatia posterior. Tratamento: Avaliar via aérea Monitorização cardíaca contínua Deitado na maca O2 pelo menos 1L nasal (vasodilatador natural – deve ser dado mesmo que saturação normal) Acesso venoso Nitroprussiato de sódio o 1ª hora: PAD< 100mmHg ou redução PAM 20% o 2º: avaliar sensório – se piora suspensão. o 3º: se crise convulsiva: diazepam e fenitoína deve ser prescrita para prevenção – PRECISA DE UTI o 4º: tratar condições associadas Ref.: Peixoto, Aldo J. "Acute severe hypertension." New England Journal of Medicine 381.19 (2019): 1843-1852. Varounis, Christos, et al. "Cardiovascular hypertensive crisis: recent evidence and review of the literature." Frontiers in cardiovascular medicine 3 (2017): 51. 20% das causas de atendimento na emergência são por dor torácica importante. 2ª causa de todos os atendimentos nos EUA De todos os pacientes com dor torácica, 15-30% serão diagnóstico de SCA. Até 10% são liberados inadequadamente ou tem diagnóstico equivocado. Esses pacientes não tem o devido seguimento ou orientações. DATASUS – IAM é a 1ª causa de morte a cada 100 mil óbitos. Em 2017, >30% dos diagnósticos de IAM em >40 anos. Isso significa que os episódios em pacientes jovens podem estar aumentando. A internação tem custo médio de 3-6 mil dólares por paciente. 2/3 dessas internações NÃO confirmam SCA. Sedentarismo Tabagismo – processo inflamatório da camada íntima do vaso, dificultando a passagem laminar do sangue pelos vasos. Auxilia na formação de trombos locais e placas de gordura. Obesidade – dificuldade de irrigação venosa, cursando com estase sanguínea e formação de trombos e êmbolos. Além de gordura corporal alta. Estresse Álcool – metabolismo de proteínas alterado (fígado) e gera processo inflamatório exacerbado. Drogas ilícitas Cocaína o Vasocontritor – se tiver placa de ateroma, pode gerar isquemia relativa. o Aumento de formação de trombos o Sintomas: Diaforese, pupilas midriáticas, palpitações. o HAS, taquicardia, consumo de O2 o Falência VE HAS – coração tem que trabalhar muito para tolerar pressões elevadas. DM – neuropatia que gera lesões cardiovasculares, com maior risco de lesões coronarianas agudas. Dislipidemia Protocolo de atendimento para dor torácica em emergência. É importante porque quanto mais rápido o diagnóstico, mais músculo cardíaco vivo é poupado. Não necessariamente se precisa de um local para atendimento de dor torácica, mas sim de um Protocolo de atendimento em cada unidade de emergência. A Diretriz Brasileira de Cardiologia diferencia a dor torácica em cardíaca e não cardíaca. Pensando em cardíaca, deve-se pensar em isquêmica ou não isquêmica: Isquêmica: em angina estável e instável e IAM. Não isquêmica: pericardite, doença valvular, dissecção aguda de aorta. Pensando em doença não cardíaca, podemos ter causas gastroesofagianas e não- gastroesofagianas. Gástrica: refluxo que gera dor torácica em queimação que sobe e desce. A noite o paciente pode apresentar tosse e pela manhã, rouquidão. o Espasmo esofagiano: dor torácica em cólica, na região retroesternal. - Com supra de ST → IAM. - Sem supra de ST → IAMSSST ou Angina instável. 60% não SCA < número de internações Agilidade de diagnóstico Mortalidade e sobrevida Se taquicardia isolada pelo uso de drogas, sem evento isquêmico, pode ser feito um benzodiazepínico pra reduzir FC. o Úlcera péptica: sensação de queimação em região de epigástrio, podendo ter irradiação para tórax inferior. Piora na alimentação, mas não tem relação com o esforço. Causas não-gástricas: o Pneumotórax o Embolia pulmonar o Dor musculoesquelética. o Síndrome de Tietze: inflamação costocondral, na região da cartilagem dos arcos costais e quando inflama da dor e reproduzível a digitopressão. Causas psicoemocionais: Sempre descartar outras causas para considerar ansiedade. Diretrizes e estudos Escores preditivos Mortalidade e recorrência MACE (Material Adverse Cardiac Event) – eventos cardíacos maiores após dor torácica em 30 dias tem que acompanhar se: Quadro não melhora em 30 dias Se não melhora com medicamentos Se IAM nesse tempo Se arritmia por SCA nesses 30 dias. Estudos que pensam no risco de mortalidade: PURSUIT: primeiro estudo, mas não incluía exame de troponina (identifica grau de lesão em musculatura) e é mais dependente da idade do paciente. TIMI Score: calcula mortalidade, necessidade de revascularização urgente em 30 dias. GRACE: risco de morte hospitalar e pós-alta. FRISC: baixo poder preditivo. HEART: combinação de eventos: IAM, morte, necessidade de revascularização miocárdica, piora progressiva em 6 semanas após o evento coronariano. Melhor valor preditivo dentre os scores. Valor preditivo não muito forte, mas é o mais conhecido. Avalia necessidade de revascularização. Considera idade, HAS, DM, angina prévia, sinais vitais, escola de dor e apresentação clínica do paciente. Bem complexo. Subdivide em muitas faixas etárias. Não deixa o escore efetivo quanto precisa. Não divide em grupos de risco. História clínica do paciente (anamnese + HMP) – suspeita grande, moderada ou baixa. Alteração de ECG – (alteração ST, repolarização) Idade (> 65 | >45-<65 | < 45 anos) Fatores de risco maiores – DM, tabagismo, história familiar, obesidade... Tem a TROPONINA como um dos fatores preditivos (> 3x limite | >1-<3 x limite| < normal) Divide em Score de 0-10 para as próximas semanas: o 0-3: pode ir para casa – 2,5% de eventos em 6 semanas o 4-6: observação clínica – até 20% de eventos em 6 semanas o 7-10: estágios invasivos (precisa de cateterismo) – até 73% de eventos em 6 semanas. Diagnóstico precoce para poupar músculo cardíaco Acomodar paciente em leito Acesso venoso periférico Oxigenioterapia ECG/monitorização contínuo - PA, SatO2, FC... Anamnese e exame físico focados (Monitorização, Oxigenação, Venoso2, Exame) ECG: Especificidade Seriar Tempo-porta do ECG: 10 minutos. Laboratorial: Enzimas cardíacas 2h de avaliação Mioglobina: o Alta sensibilidade < 4h da dor. o Baixa especificidade (falsos positivos) CK-Total CK-MB: o Mais sensível nas primeiras 3h. o Especificidade de 95% o Valor 20% maior que a CK total para dizer que é cardiovascular. o MARCADOR PRECOCE Troponina: o Alta sensibilidade com o passar do tempo o MARCADOR DEFINITIVO A partir da2 série solicitada, se pede só CK-MB e troponina. Raio-x de tórax: Descartar embolia pulmonar (não tem broncograma aéreo) e dissecção de aorta Sinal de pala positivo TEP – espessamento de tronco de artéria pulmonar. Sinal de cunha de TEP: triângulo na borda da pleura. A dissecção de aorta pode alterar o ECG que identifica infarto. Se apresenta com aumento de mediastino. Ref.: Torralba, Felipe, et al. "HEART, TIMI, and GRACE Scores for Prediction of 30-Day Major Adverse Cardiovascular Events in the Era of High-Sensitivity Troponin." Arquivos Brasileiros de Cardiologia AHEAD (2020). Than, Martin, et al. "A 2-hour diagnostic protocol for possible cardiac chest pain in the emergency department: a randomized clinical trial." JAMA internal medicine 174.1 (2014): 51-58. Infarto Agudo do Miocárdio na Emergência O reconhecimento de dor torácica na emergência é importante para a diferenciação de SCA. 10% de todos os atendimentos em sala de emergência são por dor torácica. O custo médio por paciente é de 6000 dólares em investigação e tratamento desses pacientes. Cerca de 15-30% dos diagnósticos são SCA. 2-8% são liberados inadequadamente do hospital. Por ano, mais de 300 mil pessoas têm um infarto e cerca de 100 mil não conseguem sobreviver, conforme estimativa do Ministério da Saúde. O infarto Agudo do miocárdio é responsável por 30% de todas as mortes registradas no Brasil. Tabagismo DM HAS Sedentarismo Dislipidemia Fatores genéticos Cocaína o Vasoconstritor difuso o Espasmo súbito e difuso das coronarianas → IAM e PCR o Aumenta a formação de trombos o HAS, taquicardia, consumo de O2. o Alta concentração, inotrópico. o Negativo o Falência VE. Sinal de Levine – posição antálgica com corpo para frente, mão na região de precordio mais à esquerda, enfiando os dedos para dentro, como se quisesse arrancar o coração. Dor/desconforto em opressão/queimação (típica) Pré-cordial ou retroesternal Irradiação MMSS (principalmente E), pescoço e mandíbula Diaforese, náusea, vômito ou dispneia (mais associado a eventos de infartos extensos). Paciente já tem comprometimento circulatório nesse caso (PAS< 90mmHg), com prejuízo da oxigenação das células. Reconhece casos que não são tão suspeitos e que tem pouco intervalo de tempo para manejo. Deve ser feito em todos os pacientes com dor torácica em emergência em busca de saber as gravidades de apresentação. Todos os critérios tem que ser negativos para eu ter um paciente com baixo risco de IAM. Critérios: Idade ≥ 65 anos ≥ 3 fatores de risco para SCA (história familiar de doença coronariana, hipertensão, hipercolesterolemia, DM, tabagismo). Uso de aspirina nos últimos 7 dias, Estenose coronariana significativa (≥ 50% em cateterismo anterior). Angina severa (≥ 2 eventos anginosos nas últimas 24 horas ou desconforto persistente apesar de medicação na chegada). Supra-ST ≥ 0.05mV no primeiro ECG Aumento de troponinas. Além disso, se esses critérios forem negativos, avaliar se: Testes negativos de troponinas na chegada até 2h Não tem modificação de ECG. Esses pacientes são de baixo risco. 1. Na chegada ao plantão (hora 0) 2. 3 horas depois da dor 3. 6 horas depois da dor 4. 12 horas depois do início da dor Isso era antes de ter o protocolo de 2h para pacientes de BAIXO RISCO: - TIMI score 0 - ECG sem alterações - Troponina dentro do normal - estabilizou dor Esse paciente pode ir para atenção ambulatorial 1. Deitar o paciente; 2. Colocar 2 acessos venosos; 3. O2 (risco intermediário, por 3 horas, 3L/min (2-4 L), SaO2 ≤90%) – óculos nasal; 4. Monitoramento cardíaco contínuo (ECG, PA não invasiva, oximetria de pulso); 5. ECG em até 10 min (tempo porta-eletro) 6. Analgesia: a. Terapia antianginosa (nitrato 5 mg embaixo da língua) 1 cp de 5 em 5 min até 3 comprimidos. b. Morfina 3 mg (vasodilatação, melhorando irrigação da região coronariana e diminui a sensação álgica) – dose de 2-5 mg para não causar queda de sensório –pode repetir de 5 em 5 min chegando até 15 mg c. Em caso de dor refratária, fazer nitrato endovenoso (em bomba de infusão). 7. RX tórax se desconfiança de dissecção de aorta → alargamento de mediastino (não começa AAS e clopidogrel) 8. Olhar ECG e definir se o tratamento é para com ou sem supra de ST #CI PARA NITRATO: 1. IAMCSST em parede inferior, cuidar que VD pode estar comprometido e pode piorar parte hemodinâmica com nitrato → FAZ MORFINA. 2. Se PAS< 100mmHg → choque Angina instável: o Repouso ou mínimos esforços < 10 min e passa o Severa e de início recente (4-6 meses) o Em crescimento o Enzimas negativas IAMSSST o Dor/desconforto/equivalente ECG compatível (normal ou com infra de ST) o Enzimas positivas IAM com infra de ST é uma alteração isquêmica transitória. o Etiologia: instabilidade de placa aterosclerótica, obstrução dinâmica, obstrução mecânica progressiva ou secundária a um esforço maior ou estresse (vasoconstrição). 1º: Avaliar ritmo e frequência pelo D2 longo. - avaliar se há onda P precedendo qRS, de mesma morfologia (ritmo sinusal). - Para avaliar FC usar a regra dos 300: A cada quadradinho pequeno depois de um QRS acima de um “quadradão”, se divide. Nesse exemplo, a FC fica em torno de 75. 2º Olhar o ECG por parede – a mais preocupante é a inferior, porque o paciente pode chocar. - INFERIOR: DII, DIII e aVF - ANTERIOR e SEPTOPOSTERIOR: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 - LATERAL ALTA: DI e aVL: mais de 2 segmentos com supra precisa. - TRONCO DA CORONÁRIA: aVR 3º Avaliar a presença de BRE. Diagnóstico ANTES dos marcadores (IAMCSST). Troponina I (Sensível e específico) – falso positivo Análise do grau de comprometimento (gravidade). Mioglobina (menor especificidade) – sempre deve ser confirmada com troponina I ou CK-MB. Sempre solicitar CK-TOTAL, CK-MB e TROPONINA I na primeira coleta. Posso ter um aumento da CK-MB não cardiológico por um trauma, bateu e machucou – tem aumento das duas. IAM - morreu musculo do coração → CK-MB > 20% do valor da CK-TOTAL. Se precisar coletar em 2h só preciso de CK-MB se o paciente é com baixo grau para IAMCSST! Oxigênio AAS 3 cp (até 325 g) Nitrato sublingual (5mg, mácimo 15mg, 5/5min) ou morfina (até 5mg, repetidos de 5-19 min) – sem alívio – NTG Metoprolol 5mg EV em 1 minuto (até 15mg podendo repetir de 5/5min) – objetivo: FC< 60bpm. Após, 25-50mg 12/12h VO (antagonista do canal de cálcio – diltiazem 60 mg 8/8h ou verapamil 80mg 8/8h). Anti-plaquetário: o Ticagrelor (Brilinta), 2 cp VO ataque – 90mg/cp após, 12/12h ou o Clopidogrel, 8cp VO ataque – 600 mg (75mg/cp), após, 1x/dia (ESCOLHA). Pode dar 4cp em pacientes de baixo risco, com exames seriados. #CI DO METOPROLOL: FC<60bpm (instabilidade), alérgicos ou história de asma (vasoconstrição pulmonar). Nesse caso, usa diltiazem ou verapamil. #INDICAÇÂO BB: aumenta tempo de enchimento ventricular (diástole), aumentando a força de contração desse sangue, melhorando a ejeção Avaliar se tenho aumento de mm a partir do ponto J (final do QRS e início da onda T). Para caracterizar supra, preciso de elevação em duas derivações contíguas (dentro de mesma parede). Bloqueio de Ramo Esquerdo novo pode ser outra alteração característica de IAMCSST (melhora DC) e aumenta tempo de enchimento de coronárias (diminui trabalho cardíaco). Além disso, por causa do enchimento local, é um anti-anginoso. Ticagrelor x clopidogrel: ticagrelor aumenta tempo de sangramento, por isso tem que cuidarem pacientes que podem precisar de cirurgia de revascularização. Estatinas são boas na fase aguda do IAM porque estabilizam a placa e diminui processo inflamatório local, diminuindo a dor coronariana. *Atorvastatina, 40mg/cp → usar 80 mg em dose de ataque (2cp) na fase aguda do IAM (primeiras 24h). Não precisa dar na investigação! Angina refratária Instabilidade elétrica (TV não sustentada/extrassistoles... – geralmente é isquêmico). Instabilidade hemodinâmica A pleno – heparina em bomba de infusão, mantendo KTTP em padrão (5-55) - Preferível nos pacientes com insuficiência renal crônica, porque tem menor risco de sangramento. - Preferível se paciente tem possibilidade de precisar de procedimento/cateter, está chocado ou instável/grave – porque para o efeito quando cessada. - Protamina é antídoto. Baixo peso = Enoxaparina, ataque 30mg EV - Depois SC 1mg/kg de 12/12h (máx. 100 mg); - Preferencial porque não precisa de exame pra confirmar se está funcionando Fondaparinux (inibidor da Xa) – não usar se angioplastia – aumenta risco de trombose de cateter. Importante: Só realizar heparinização se enzimas +! NÃO se realiza em quem estamos seriando/triando. Quem está sendo triado usa AAS, CLOPI E MEDICAÇÃO PRA DOR. Ritmo sinusal (onda P precedendo QRS) e FC: ~76bpm. Parede inferior: o Supra em DII, DIII e aVF = PODE TER CHOQUE (por IAM de VD). *Sempre que tem supra em inferior, tenho que fazer derivações V3R e V4R (lado direito). Se vier com supra, indica comprometimento de VD. Parede anterior e póstero-septal o Infra em V1, V2, V3, V4 – imagem em espelho o Supra inicial em V6 Parede lateral alta: o Infra inicial em DI e aVL. Tronco de coronárias: o Infra em aVR. Ritmo sinusal e FC com um pouco menos de 100 bpm. DII, DII e aVF com supraST V1-V6 com BRE. BRE com “entalhe” na onda S – onda Q de IAM antigo (cicatriz de onda Q). Diagnóstico SCACSST: Dor/desconforto/equivalente E ECG com supra ST. >20 min, sem alívio com nitrato ou repouso Causa óbito pré-hospitalar se não tratado – arritmina (FV). Etiologia: Trombo oclusivo, espasmo coronariano (Prinzmetal), embolia, vasculite, dissecção de aorta Diagnóstico diferencial de IAMCSST: Pericardite (supra difuso) e bem pequeno Parede inferior: bradicardia e choque (hiperatividade parassimpático) em VD. 1/3 dos pacientes não tem dor Fatores de risco: IAM de parede anterior, IAM prévio, obesidade, tempo prolongado de sintomas, diabetes, escore KILLIP elevado. Atípico: Idosos, diabéticos, mulheres → dispneia ou Edema Agudo de Pulmão Náusea/vômito/dor epigástrica (parede inferior). Anamnese Exame físico Deitado → Acesso + oxigênio ECG em até 10 minutos da admissão na emergência Principal objetivo = descartar SCA o Manejo em até 30 min para reduzir mortalidade Monitorização cardíaca contínua RX tórax IAMCSST: ver se está estável ou se tem IAM de parede inferior. BRE: alargamento do complexo QRS, com onda S profunda (Casca de sorvete) em v1, v2 e v3 e maior parte negativa. Se o paciente estiver instável, faço morfina para dor. CONTATO COM CARDIOLOGISTA = tempo porta-CAT de meia hora. Oxigênio AAS 3 cp (até 325 g) Nitrato sublingual (5mg, máximo 15mg, 5/5min) ou morfina (até 5mg, repetidos de 5-19 min) – sem alívio – NTG Metoprolol 5mg EV em 1 minuto (até 15mg podendo repetir de 5/5min) – objetivo: FC< 60, após, 25-50mg 12/12h VO (antagonista do canal de cálcio – diltiazem 60 mg 8/8h ou verapamil 80mg 8/8h). Anti-plaquetário: o Ticagrelor (Brilinta), 2 cp VO ataque – 90mg/cp após, 12/12h ou o Clopidogrel, 8cp VO ataque – 600 mg (75mg/cp), após, 1x/dia (ESCOLHA). Pode dar 4cp em pacientes de baixo risco, com exames seriados. 2 a 3 horas do início da dor, sem possibilidade de transferência em 120 min (CAT) Então faz em: Em até 12 h (maior benefício em até 6h). Sem condições de CAT em até 120 min. Escolha rt-PA + heparinização plena por 48h (alta taxa de recanalização). Disponível – Estreptoquinase 1,5 milhões + 250 mL SF 0,9% em 60 minutos – sem uso de heparina após (idosos e custo). - Fazer em 1 h em BI. - Pode fazer sintomas GI e vasovagais. - Controlar FC Efetivo? o Avaliar reperfusão com ECG após infusão (1h) em queda >50% do supra. PA CONTROLADA – PA>180/110mmHg em muita chance de fazer AVE. Então usa nitroglicerina 250ml em BI para baixar a PA e melhorar a dor. Primária: 60-90min após a chegada na emergência. É diagnóstico e tratamento (stent)! Até 4h de sintomas (cardiologia) tem melhor benefício. De resgate: após trombólise, quando não há reperfusão, < 12h de início dos sintomas. Via de acesso a. radial ou a.femoral (melhor). Não é tão comum dentro de emergência e urgência, mas é um dos principais diagnósticos diferenciais de dor torácica. É uma dor intensa que o paciente diz “parece que meu peito está rasgando”. Nem sempre vai para dorso e o paciente diz cada área que sente a progressão da dissecção. Geralmente a dor começa no peito intensa e rasgando, depois sobe para mento, vem para MS. esquedo e depois vai para MMII. Delaminação da íntima com infiltração – “flap intimal” É um problema diretamente relacionado com a pressão e o volume que a aorta acaba recebendo. Falso lúmen – dissecção pelo sangue em alta pressão da camada média do vaso. Característica multiforme Pontos de maior energia cinética: o Convexidade aorta ascendente (2/3 dos casos) – força de propulsão (força de ejeção) do VE. o Descendente (1/3 dos casos) Há uma separação da camada média. A camada média é composta de musculatura lisa e tecido conjuntivo. o Por isso, tem maior risco de delaminação na Síndrome de Marfan, LES e outras síndromes de tecido conjuntivo. o Camada média do vaso não é tão firme, nesses casos. o O sangue corre pelo vaso e disseca cada vez mais por pressão e não vai por dentro do vago, então não irriga os órgãos; Maior a Idade do paciente, maior a perda de elasticidade da parede e, portanto, maior a chance de lesão na aorta descendente. A perda de elasticidade decorre da arteriosclerose (depósito de cálcio). Mortalidade 1% por hora nas primeiras 48h – o diagnóstico rápido aumenta a sobrevida do paciente. 15/milhão habitante/ ano Subdiagnosticado – porque é DD de dor torácica em emergência. o Por isso, em todos os pacientes com dor torácica, além do tempo porta eletro, precisa-se de RX de tórax. 2/3 casos são homens Idade média de 63 anos (maior risco dos 40-70ª) <5% S. Marfan HAS Crise hipertensiva – delaminação – simpaticomiméticos (cocaína, energéticos, exercício físico exacerbado) Aneurisma pré-existente – dilatação da aorta com adelgaçamento das paredes Trabalho de parto – principalmente com doença de tec. Conj. HF Vasculites – inflamação crônica das paredes dos vasos Sífilis terciária Instrumentação aórtica e cirurgias 75% entre 40 e 70 anos Enfraquecimento da parede devido alterações da camada média. Necrose mediocística em pacientes jovens, Marfan, principalemente em aorta ascendente, por lesão sequencial no local por pressão. Idosos – dissecções distais Iatrogênica: cateterismo, angioplastia ou cirurgia. Início < 2 semanas – dissecção aguda IIIA: restrito a aorta descendente IIIB: até o abdome, podendo dissecar vasos seguintes. I: é o mais comum, pegando toda a aorta e diminuindo o fluxo para a. braquiocefálica, carótida esquerda e subclávia esquerda. Por isso na clínica, a PA e o pulso no Membro superior esquerdo tem queda comparativa com outro lado (geralmente > 20 mmHg). Tem alto riscode vida e precisa de intervenção cirúrgica. II: aorta ascendente antes dos grandes vasos. III: 30% restrito a aorta descendente. Dor intensa, súbita, em rasgando, migratória (migra de acordo com onde está o problema.). Dissecção proximal: precordio para cervical, membros (MSE), mandíbula, posterior ou MMII. Raro: náuseas e vomito, em crescente 13% isquemia de MMII Comparativo válvula aórtica: 2/3 com dissecção proximal. Faz insuficiência aórtica. Até 40% casos: tamponamento cardíaco – quando rompe a aorta. Taquicardia (para compensar a falta de sangue) Por comprometimento de barorreceptores (arco da aorta e bifurcação de carótidas): o HAS, extremidades frias, má perfusão, cor acinzentada. Por tamponamento e ruptura: o Choque o Ausculta: hipofonese de bulhas e atrito pericárdico (raspagem de movimento do coração). Clínico! HAS – mas se for um DeBakey mais avançado, vou ter uma hipotensão associada. Taquicardia Dor intensa Alteração de pulso (paradoxal – diferença de pressão quando faço inspiração profunda – diminui 10mmHg na inspiração profunda comparativa com o basal): o 50% tipo A e 16% tipo B Pode ter sinais de choque: hipotensão, confusão mental, dor intensa – se dissecção grande. Diferença de um pulso para outro de 20 mmHg Raio X de tórax: o Normal em até 25% dos casos o Achado: alargamento de mediastino. Aortografia: o ERA padrão-ouro Ecografia transesofágica (beira de leito, sem contraste) > especificidade TC tórax com contraste (angioTC) o PADRÃO-OURO Laboratorial o Troponina I elevado prediz maior mortalidade pré-operatória tipo A o Miosina de cadeia pesada (camada média) – elevada nas primeiras 24h de evolução Custo x benefício? o Creatinina, ureia e potássio Preciso saber o grau de lesão renal que estou tendo o TP, KTTP o Tipagem sanguínea Concomitante Coronariopatia + dissecção de aorta em 20% dos casos. o Acontece pela dissecção da coronária ou então pelo baixo fluxo proveniente da aorta. Coronariografia pré-operatória (cateterismo): o Realizar se suspeitar da lesão. o Não deve postergar o tratamento cirúrgico, principalmente tipo A Ne emergência deve conter o avanço da dissecção. Nitroprussiato Sódio – manter PAM 70 mmHg – dilata o vaso BB – metoprolol EV/VO – manter FC 60bpm BB: baixar a FC para próximo de 60bpm, consigo manter o sangue para o corpo, mas reduzo o volume sistólico ejetado. Tipo A: o SEMPRE OPERA o Mortalidade 90% se não tratado em até 2 semanas. Mortalidade cai para 70% se operar. o Risco de ruptura nas primeiras 24-48h o Mais letal o Urgência médica o Correção operatória imediata o Objetivo: exclusão orifício de entrada o Substituição por enxerto Dracon Tipo B: o Indicação cirúrgica se complicações (comprometimento de vaso renal ou vaso mesentérico) o Não complicado (80%) – alívio da dor em 24h, sem sinais de ruptura ou isquemia. TTO conservador, sem cirurgia – BB e medicação para PA Mortalidade 10% 5 dias de observação + avaliações sequenciais o Complicada: dor intratável, recorrente, ruptura. Intervenção obrigatória Toracotomia + prótese de Dracon Complicação: paraplegia e isquemia medular o Método percutâneo: depende de critérios anatômicos. É limitado a 30% dos pacientes, podendo ser feita cirurgia hibrida. Ref.: DINATO, Fabrício José; DIAS, Ricardo Ribeiro; HAJJAR, Ludhmila Abrahão. Dissecção da aorta: manejo clínico e cirúrgico. Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo, 2018. Causas diversas com alterações finais semelhantes: Acúmulo de fluído no espaço intersticial e alveolar Enche de agua a região do alvéolo e interstício Alvéolos edemaciados e espaço extra-alveolar com extravasamento de líquidos, prejudicando brônquios e bronquíolos. Quando o paciente já tem secreção espumada pela boca e mais rósea com raias de sangue (evolução grave do edema agudo) = GRAVE! A maioria dos pacientes chega com crepitantes pulmonares (estertores na ausculta) em 2/3 dos pulmões bilateralmente. Nesses casos já há dispneia associada aos outros sinais: o Taquipneia: aceleração para tentar fazer com que esse ar entre e esprema o liquido da região alveolar para tentar fazer a troca gasosa. o Taquicardia: coração tenta jogar mais sangue adiante e diminuir a congestão pulmonar. Hemodinâmicas (mais prevalentes) o Insuficiência VE o Obstrução valva mitral o Arritmias o Hipervolemia Explicação: sangue vem por retorno venoso e tem o enchimento do AV, VD, vai para o pulmão oxigenar o sangue e depois vai para AE, VE e joga para o corpo. Se tenho insuficiência cardíaca de VE, o sangue não consegue ir a diante, começando a fazer ingurgitação retrógrada (edema de área pulmonar) → EX.: IAM, Obstrução de valva mitral o Arritmia (sangue não é enviado de maneira adequada). Permeabilidade alterada o Infecções (Sepse) o Afogamento Explicação: as infecções causam alterações inflamatórias dos capilares, que aumenta a permeabilidade e extravasa líquido para 3º espaço. O afogamento tem por causa a agua que tem mais solutos (mais concentrada que líquidos internos). Quando atinge a circulação pulmonar, ela “puxa” líquidos do espaço vascular e edemacia alvéolo. Além disso, faz inflamação, que libera citocinas que aumentam permeabilidade. Pressão oncótica diminuída o Cirrótico Explicação: o fígado não produz albumina de maneira adequada. Por diferença de pressão oncótica começo a ter extravasamento. Excesso de pressão intrapleural negativa o Edema de reexpansão. Explicação: cirurgias torácicas, ventilação unitária durante a anestesia e o colabado é onde vai fazer a cirurgia e na reexpansão rápida, faz pressão negativa muito grande, aumentando retorno venoso abruto e causando extravasamento. Taquipneia (obstrução mecânica local) Taquicardia (mandar líquido a diante) Estertores pulmonares em bases bilateral (difuso – geralmente com 2/3 com crepitantes) Expectoração rósea (espuma rosácea por congestão até ápices pulmonares) = manejo urgente! Ingurgitamento jugular pode estar presente por estase venosa Não é comum dessaturar (pensar em TEP). Cardiogênico x não cardiogênico Cardiogênico = IAM ou Dispneia progressiva, tromboembolia pulmonar (inflamação e não irrigação), ICC descompensada (progressivo) Não cardiogênico = quadro infeccioso (infecção urinária e respiratória em idosos). Os pacientes com edema agudo pulmonar não são todos iguais. Na verdade, podemos diferenciar em 3 tipos de paciente conforme o perfil hemodinâmico: 1. Falência vascular (sem hipervolemia): corresponde a > 50% dos casos. Apresentam geralmente PAS> 140 mmHg. Falha da bomba para liberar sangue adiante. Ex.: crise hipertensiva 2. Congestão crônica passiva: corresponde a 40% dos casos. Apresentam usualmente PAS 100-140 mmHg. Geralmente progressivos. 3. Hipoperfusão: corresponde a <5% dos casos. Apresentam usualmente PAS<100mmHg (choque cardiogênico). Hipotensão, com dificuldade de perfusão cerebral e confusão mental, diminuição do debito urinário (hipoperfusão renal). Chega espumando pela boca. ECG o Diagnostico diferencial o IAM o Arritmias Angina, dispneia súbita, taquicardia → descartar causas cardíacas. Chega na emergência já faz acesso, oxigênio, monitoriza e ECG! Em D2 longo vejo se tem algum tipo de arritmia ou taquicardia. Nesse caso: FC próxima 150 bpm, com irregularidade (distância entre picos R). D2, D3 e aVF vejo supra ou infra de ST. D1 e aVL (parede lateral alta) Anteroposterior (v1- v6): progressão da onda R até v4 e depois de v5 vai diminuindo, aVR Raio-x de tórax Edema intersticial Linhas a e b de Kerley:PCP (25mmHg) transudação no espaço intersticial. São linhas que mostram o espaço intersticial com líquidos. o A: linhas no ápice pulmonar que seguem para superior. o B: linhas em bases pulmonares e na parte periférica para central na horizontal. o Ocorre por um aumento na pressão capilar (PCP >25mmHg) Alargamento de mediastino (dissecção de aorta). Vê tamanho da área cardíaca. Edema alveolar o Peri-hilar o Asa de borboleta o Pseudotumor (congestão de conjunto alveolar mais denso) Labs Gasometria arterial o Depende do estado evolutivo o Hipoxemia + hipocapnia o Hipoxemia e hipercapnia 1. Alcalose respiratória (aumento da FR para tentar fazer trocas gasosas baixo pCO2) 2. Acidose respiratória (hipoxemia pela saída de CO2 = retenção de CO2) 3. Acidose mista Hemograma (anemia e infecção) Troponina I, CK NAC (TOTAL), CK-MB = descartam IAM Creatinina, ureia, Na, K (taquiarritmias e uremia – perda de função renal) BNP (origem cardiogênica x não cardiogênica) o Diagnóstico, prognóstico e resposta terapêutica o Aumentado prediz causa cardiológica. Se baixo, não cardiogênico D-dímeros (EAP x TEP) Decúbito elevado (reduz pré-carga e melhora pós-carga) em pelo menos 45º. Auxilia no coração e piora dispneia Oxigenioterapia (Venturi) – mantem SaO2 >90% o Diminui PAP e aumenta DC o Mantendo IRpA e hipoxemia – CPAP o Ventilação Mecânica = aumenta a pressão, volta o líquido por pressão para dentro dos vasos, recrutando alvéolos, e faz com que o retorno venoso não seja tão grande (diminui pré carga e aumenta pós carga). Abordagem deve seguir conforme perfil hemodinâmico: Morfina 2-3mg – cuidar porque pode causar sedação e não deixar o paciente respirar espontâneo. Essa dose é boa porque vasodilata (aumenta complacência dos vasos e aloca mais líquidos intravascular melhorando edema e melhora a abertura dos alvéolos) o Aumenta a pressão intratorácica e reduz a pré-carga. o Nasal-oral o Aumenta pós-carga e DC e diminui retorno venoso o Função contrátil por pressão externa o Recruta alvéolos o Diminui trabalho respiratório o Apenas pacientes com: alteração do estado mental, fadiga franca e choque cardiogênico. o Prioridade é sempre VM não invasiva (único tratamento com impacto na sobrevida). Morfina: 2-3mg a cada 2 minutos até melhora do padrão respiratório. Atentar para liberação de histamina e hipoventilação. Com cautela, apenas se muito desconforto respiratório. Nalaxone 0,4 mg cada 3 minutos = Antidoto para morfina Alguns estudos demonstram aumento de mortalidade com o uso. Ainda não confirmado. Diuréticos de alça Furosemida – até 40 mg EV Aumenta capacitância venosa – diminui pré-carga antes da diurese Efeito diurético 30 min pós administração. EVITAR O USO DE DIURÉTICOS. Usar 1 ampola, máximo 2 ampolas EV em dose única na emergência. Risco de hipotensão e injúria renal! Vasodilatadores o Nitrato VO (Isordil) cada 5 minutos – isquêmico ou não o Sem resposta: iniciar NTG EV (faz vasodilatação das artérias coronarianas). o Se insatisfatório ou emergência hipertensiva: NPS até PAS 90mmHg Se IAM – CAT ou trombólise Se arritmia –Cardioversão Elétrica Se bradicardia/BAVT – MP transitório Se instabilidade hemodinâmica – nora o VNI (ventilação mecânica não invasiva), nitroglicerina venosa (250mL de soro com 1 ampola de NTG em bomba de infusão 5ml/h), evitar diuréticos (porque o problema é em bombeamento). o VNI, diuréticos (1 ou 2 ampolas) e nitratos sublingual. o inotrópicos e vasopressores (noradrenalina 100mL de soro com 2 ampolas de nora deixando 5mL/h) podem ser usados. Epidemiologia Tromboembolismo venoso = Trombose venosa profunda + tromboembolismo pulmonar TEP – 3ª síndrome vascular aguda mais frequente (perde para IAM e AVC). Incidência 39-115/100.000 habitantes. Incidência 8x maior em > 80 anos em comparação aos com 50 anos. Necessidade de hospitalização tem caído, atribuído as novas terapias da prática clínica, como NOACs (Dabigratana, rivaroxabana...) – não precisa de controle para saber que está anticoagulado, menor tempo de internação. Fatores de Risco Fortes (> 10 x em ter TEP) o Traumas maiores (imobilidade) o IAM o Fraturas de ossos longos o Hospitalização por falência cardíaca ou arritmias (FA, Flutter) – Estase Moderado (2-9 x risco de TEP) o Reposição hormonal o Quimioterapia o Transfusão sanguínea o Neoplasias malignas (pode ter primeira manifestação como TEP) o Hemofilias Baixo (<2) o DM o HAS o Imobilidade o Cirurgia laparoscópica o Obesidade o Gestação o Varicosidades Etiologia Complicações de TVP Maioria de membros inferiores Principal fonte: grandes veias acima dos joelhos (50% de risco para TEP). o Sinal de Homans pode ser positivo ou não (panturrilha): dor ou desconforto na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé Outros: pelve, sistema cava, membros superiores, câmara cardíaca direta (arritmias). Trombos podem ser provenientes do sistema cardíaco direito ou de grandes vasos, como cava (MMII) até o coração direito. Esse trombo vai até a artéria pulmonar e joga sangue dentro da área pulmonar para realizar trocas gasosas. Após as trocas, o sangue volta pela veia pulmonar, que vai encher o coração esquerdo e vai levar sangue para o corpo. O trombo se aloja no sistema venoso. Embolização → aumento da resistência → hipertensão pulmonar (sangue não consegue entrar no coração esquerdo) → liberação de mediadores inflamatórios → vasoconstrição nos locais não ocluídos no sistema venoso (para recrutar mais sangue e tentar passar a pressão de obstrução) Piora da hipertensão pulmonar (HAP). Clínica QC: variável e de difícil diagnóstico. Sintomas mais frequentes: o Dispneia súbita - 80% o Dor torácica (pleurítica ou anginosa) – 60% Pleurítica = ventilatório- dependente pela isquemia local (dor referida no local da obstrução) o Tosse e hemoptise - 10% o Dessaturação pode ou não acompanhar o quadro. Síndromes clínicas: o Dispneia súbita sem causa aparente e sem melhora o Síndrome de infarto pulmonar (área isquêmica gera hepatização do parênquima pulmonar, por aumento de sangue local) – dor pleurítica de início súbito, com hemoptise (saída de tecido necrótico), dispneia e atrito pleural. o Cor Pulmonale (Falência de ventrículo direito por aumento de pressão após VD, gerando resistência e represamento de sangue) e choque cardiogênico Exames complementares Paciente chegou no PA, primeiro: 1. Deitar paciente na maca, colocar acesso venoso, oxigênio em óculos nasal com 2L/min (SpO2 > 92%) e monitorizar 2. Exames complementares: Hemograma e outros: Hemograma é essencial = anemia! o Gera dificuldade respiratória TP, KTTP = coagulação Gasometria arterial = grau de hipoxemia e se tem ou não Exames de imagem: Ecocardiografia transtorácica Angiotomografia torácica com contraste o Vê grau de disfunção de VD, grau de comprometimento Biomarcadores: Troponina ultrassensível o Preditor independente de mortalidade (↑ troponina → ↑ risco de mortalidade) o Alto valor preditivo positivo = associar com achados clínicos e de imagem (vê TEP e alteração de VD). o Troponina < 14 → excluído risco de mal desfecho. BNP (natriurético) o Disfunção de VD (vê melhor coração direito) com comprometimento hemodinâmico o Baixa especificidade o VPP alto somado a critérios clínicos e de imagem o VPN alto quando < 600 → excluí risco de morte Diagnóstico: O que perguntar? O TEP agudo sem instabilidade tem 3 probabilidades: 1. Alto risco 2. Intermediário risco 3. Baixorisco Instabilidade Hemodinâmica TEP AGUDO DE ALTO RISCO 1. Parada cardiorrespiratória: precisa de ressuscitação! 2. Choque obstrutivo: o PAS < 90mmHg ou necessidade de vasopressor para manter a PAS ≥ 90mmHg apesar de todos os manejos + o Hipoperfusão orgânica (alteração do estado mental, pele fria e pegajosa, oligúria/anúria e aumento do lactato). 3. Hipotensão persistente o PAS < 90mmHg ou queda de PAS ≥ 40mmHg dentro do padrão habitual do paciente, durando pelo menos 15 minutos, sem ser causado por arritmia, hipovolemia ou sepse. Chegou o paciente instável: 1. Acesso venoso; 2. Oxigênio 3. Monitoriza 4. Solicitar Labs: hemograma, TP, KTTP, gasometria arterial, troponina e BNP 5. Ecocardio (ETE) a beira do leito o Se não aparecer disfunção de VD, buscar outras causas para choque e instabilidade. o Se apareceu disfunção de VD, está diante de TEP agudo de alto risco. 6. angioTC com contraste de tórax o Negativa: procurar outras causas para choque e instabilidade. o Positivo: tratar para alto risco. o Se não estiver disponível, pode tratar como alto risco. O que vemos no ecocardio para dizer que é TEP? Obstrução de fluxo sanguíneo e aumenta a pressão local. Isso faz com que o coração direito que está ejetando sangue para pulmões fique represado de forma anterógrada. VD não consegue bombear o sangue por represamento retrógrado! O que se vê é hipomotilidade e hipersinal em ápice de VD (luzes) = TEP – (imagem B). Dilatação de VD, com retificação do septo interventricular (ventrículo esquerdo não consegue mais abaular para dentro do VD). Sinal de McConnel: VD dilatado + relação VD/VE aumentada. Distensão de veia cava: sem colapso com manobra ventilatória (ingurgitação por alta pressão) TEP sem instabilidade Sintomas: dispneia, dor torácica, pré-sincope ou sincope, hemoptise. Adequadamente perfundido. o Não se fala em dessaturação porque ela pode ou não acompanhar o quadro. Na chegada: acesso venoso, O2 e monitoriza Determinar probabilidade pré-teste: Escores de Gêneva | Weels Paciente com baixa probabilidade: Escore PERC – diagnóstico diferencial Se todos os critérios no PERC forem negativos, já tenho respaldo para dizer que não é TEP. Esses critérios foram criados para evitar a exposição do paciente a radiação da angiotomografia. Escore de gravidade: PESI Fazer em todos os pacientes. Leva e consideração: idade, sexo, histórico do paciente, sinais e sintomas na chegada. Estratificação de risco: Classe I (<66 pontos) e II (66-88 pontos): pacientes de baixo risco. Classe III (86-105 pontos): risco moderado – utiliza troponina, BNP e achados da ecografia ou angioTC para ver se manejo será como baixo ou alto risco. Classe IV (106-125 pontos): 11,4% de mortalidade Classe V (> 125 pontos): 24,5% de mortalidade Seguimento de investigação e tratamento: Paciente sem instabilidade hemodinâmica 1. Avesso venoso, O2 e Monitorização 2. Escore de Wells ou Geneva (probabilidade pré-teste). PERC se baixo risco: o Não pontuou: EXCLUI TEP – procurar outra causa o Pontou: BAIXO OU INTERMEDIARIO RISCO 3. PESI (classificação de gravidade em alto, intermediário ou baixo risco) Se alta ou intermediária probabilidade: 4. Iniciar anticoagulação parenteral precoce, mesmo sem nenhum exame complementar. 5. Angiotomografia com contraste: mostra comprometimento de VD e onde estão os trombos. Confirmado = tratar Não confirmado = investigar melhor 6. Realizar avaliação de gravidade: Ecocardio | biomarcadores | PESI Se baixo ou intermediário risco: 4. Fazer D- dímeros com correção para idade: > 500ng/mL ≥ 50 anos: idade a mais que 50 x 10 ng/mL Ex.: 56 anos: > 560 ng/mL Não confirma, apenas exclui TEP. Se “+” vai para angioTC 5. AngioTC Tratamento na fase aguda de ALTO RISCO: É o paciente instável hemodinamicamente ou estável que nas classificações pré-teste foi alto risco. 1. Heparina não fracionada 5000 UI/mL Bolus 80 UI/Kg, contínuo 18 UI/Kg/h (BI) Manter KTTP 50-70 (Realizar na primeira hora de medicação, depois de hora em hora) 1mL EV (5000UI) de ataque Contínuo: SF 0,9% 250 mL + 2,5mL HNF o 0,36 X Peso = mL/h o Cada mL da HNF tem 5000 unidades, então essa é a dose de ataque. Depois coloco 12.500 unidades dentro da solução. o Preciso de 18UI por kg por hora Não pode ser Enoxaparina porque vou ter que achar uma terapia trombolítica no alto risco. Se evento hemorrágico: protamina 1mL: 1000 UI de heparina. A heparina para de fazer efeito quando para a BI. 2. Trombólise: Alteplase Estreptoquinase CI: vai para embolectomia cirúrgica ou percutânea o Absolutas: história de AVC hemorrágico ou de origem desconhecida, AVC isquêmico em 6 meses, neoplasia de SNC, trauma maior, cirurgia ou trauma de craniocefálico em 3 semanas, sangramento ativo ou sangramento ou sem causa definida. o Relativas: AVEt em 6 meses, anticoagulante oral, gestação ou 1 semana pós-parto, ressuscitação traumática, hipertensão refratária (PAS> 180mmHg – manejar PA), endocardite infecciosa, úlcera péptica ativa. o Manejo da PA: labetalol EV ou NPS EV. Alteplase = rtpa 100mg EV em 2h – cuidar hipotensão e arritmia cardíaca. Estreptoquinase = se não tem alteplase – 1,5 milhão de unidades em 2 h. Dá hipotensão Trombolise exige monitorização cardíaca contínua e monitor de PA = Hipotensão e arritmia cardíaca. Tratamento fase aguda de baixo e intermediário risco: Heparina de baixo peso molecular (enoxaparina 1mg/kg, 12/12h, SC até 120 mg) ou Fondaparinux Nunca retardar o início do uso da anticoagulação esperando exames mais complexos. Quando a anticoagulação é iniciada nos pacientes, pode-se pensar nos NOACS: preferidas no lugar da warfarin (antagonista da vitamina K – precisa de RNI 2-3). o Não precisam de exames de sangue para avaliar funcionamento. o Não muda plaquetas. o Apixabana, dabigatrana, edoxabana ou rivaroxabana o Não tem agente reversor e dura 48h mesmo com cessação. Precisa de plasma fresco, crioprecipitados e plaquetas. o Não são recomendados em pacientes com insuf. Renal, gestantes e amamentação Se em uso de Warfarin, manter RNI em 2,5 o Agente reversor: vitamina K Terapia de reperfusão: Trombolítico ou embolectomia cirúrgica ou percutânea se esse paciente tiver deteriorização hemodinâmica (instabilidade). Quando não hospitalizar? Após o PESI, angioTC (grau de comprometimento e complexidade) e sem disfunção de VD + suporte familiar + fácil acesso a medicações (NOACs) = deixar 6h em observação e depois deixar em suporte domiciliar – acompanhamento em ambulatório. Alto risco | instável hemodinamicamente = INTERNAÇÃO E REPERFUSÃO Instável | moderado risco = monitorar + hospitalização. Sem instabilidade: o PESI sem gravidade e sem disfunção VD = alta com ambulatórios! Grupos especiais: História de neoplasia Neoplasia maligna ativa: NOACS (dabigratana e rivaroxabana) Gestação: Iniciar com risco de probabilidade (Wells – PERC - PESI) Se risco baixo/intermediário ou D-dímero + → começar com enoxaparina. Fazer raio-X de tórax e ecocardiografia o Se gravidade/ instabilidade hemodinâmica = embolectomia cirúrgica ou percutânea. Radiografia de tórax Pode ser normal Em cunha: Infiltrado triangular em parênquima (com base para pleura) Enoxaparina NOACS Giba de Hampton: opacidade do seio costofrênico, sem broncograma aéreo Sinal de Palla – aumento do calibre da artéria pulmonar descendente (direita) Eletrocardiograma S1Q3T3: onda S profunda em DI, onda Q presente na derivação DIIIe inversão da onda T em DIII. Pode ver arritmias e alterações da TEP Alterações < 40% dos casos Podem ser transitórias (nas primeiras horas) Conclusão: 1. Pacientes com instabilidade: ecocardiografia a beira do leito (TEP x dx. diferencial) 2. Suspeita intermediária e alta de TEP agudo: não retardar início de anticoagulação. 3. Uso de algoritmo de probabilidade pré- teste + D-dímeros ajustado para idade: evitar exposição à radiação desnecessária. 4. Pacientes com TEP sem instabilidade: avaliar risco de morte precoce – critérios de gravidade clínicos, imagem e biomarcadores – tomada de decisão do tratamento. 5. Pacientes com TEP alto risco: definir rapidamente estratégia de reperfusão – tromobolítico x embolectomia cirúrgica ou cateter. 6. TEP intermediário-alto risco: trombólise não é a primeira linha de tratamento – monitorização para possível deteriorização hemodinâmica. Ref.: ESC 2019 – atualizações (2019).
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