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6 Síndromes respiratórias agudas

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SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS AGUDAS
GRIPE = influenza (independente do subtipo A ou B ou do subtipo viral)
· Quadro agudo, acompanhado de febre, dor, nariz congestionado
· Quadro importante, que compromete 
· Não é possível diferenciar clinicamente os tipos e subtipos da gripe
· São raras 
· Resfriado → quadros mais inespecíficos
· Incubação: 1 a 5 dias entre o contato com o vírus e o início dos sintomas, geralmente 1 a 2 dias
· Transmissibilidade: 1 a 2 dias antes até 7 dias depois do início dos sintomas (crianças < 12 anos até 14 dias) 
· Se uso de oseltamivir, atestado de 5 dias do inícios dos sintomas 
COVID-19: 
· Quadro clínico: odinofagia, tosse seca, febre, perda de olfato (anosmia) e paladar (ageusia), cefaleia, dores musculares e dispneia/cansaço
· Quadros com variação de intensidade
· Entrou dentro da triagem
**Paciente com quadro respiratório agudo: pesquisar - acesso a um serviço de saúde
Recomendo uso de máscara
Possibilidade de teleatendimento para esses casos (Central Saúde Já Curitiba)
Exames complementares: teste laboratoriais de dx para covid-19 ou flu → PCR ou antígeno 
https://saude.curitiba.pr.gov.br/images/1_Fluxo%20geral%20atendimento_v39-%2025.11.2022%202%201.pdf 
SINAIS DE ALERTA:
· Esforço respiratório, taquipneia, tiragem intercostal, gemência
· Choque/hipotensão, taquicardia
· Sinais tromboembólicos, pele moteada, petéquias ou púrpura
· Sonolência, confusão, letargia, inconsciência 
· Convulsões
· Recusa de mamar ou beber 
· Vômitos de repetição, desidratação
· Febre persistente por mais de 3 dias 
**Sempre orientar aos pacientes que não tem sinais de alerta quais são eles antes de liberar, para, caso apresentar, retornar ao médico 
O que hoje um clínico precisa saber sobre as Infecções Respiratórias Agudas?
1. Sazonalidade dos vírus respiratórios (mundo, BR, estado, cidade)
· Fatores ambientais e comportamentais, associados aos períodos mais frios do ano, interferem no padrão de transmissão de vírus respiratórios
· Curitiba foi o que mais realizou exames 
· Pandemia de COVID-19 evidenciou a necessidade de dados em tempo oportuno 
2. Manejo clínico/tratamento
3. Quando coletar amostras e notificar
· Pesquisa sentinelas 
4. Prevenção/vacinas 
· Abordagem individual → visão coletiva
Vigilância da influenza:
· Identificar os vírus influenza que estão circulando
· Identificar novos vírus (variantes)
· Detectar precocemente surtos, epidemias e pandemias
· Possibilitar uma visão geral da atividade da doença e do impacto em diferentes grupos etários
· Colaborar na definição da composição da vacina
SÍNDROME GRIPAL:
· Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos, 2 dos seguintes sinais e sintomas: febre (mesmo que referida), calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza, distúrbios olfativos ou gustativos 
· Gripe (influenza A ou B)
· COVID-19 (SARS-COV-2)
· Outros vírus respiratórios (VSR, adeno, etc)
· Diferenciar de bactéria (pneumococo)
Sempre registar SatO2 → oximetria!! 
Nesses casos, testar amostra respiratória → solicitar exames de PCR ou antígeno para COVID-19 e, se possível, para influenza 
Rx de tórax: se tiver crepitantes em CPP pensando em condensação 
Exames de sangue: HMG e PCR se necessário 
Verificar sinais de alerta 
Manejar conforme protocolos 
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE:
Definição: indivíduo com síndrome gripal que apresente também:
· Dispneia/desconforto respiratório OU
· Pressão persistente no tórax OU
· Sat O2 < 95% em ar ambiente OU
· Coloração azulada dos lábios ou rosto (cianose)
Se síndrome gripal de início súbito, com febre > 38°C + sintomas respiratórios sugestivos de gripe ou testes positivo para influenza, prescrever Oseltamivir (Tamiflu) para:
· Pacientes não gestantes ou não hospitalizados quando início dos sintomas há menos de 48h
· Gestantes ou pacientes hospitalizados quando início dos sintomas há menos de 72
 **Empírico para pacientes com sinais de alerta 
**Oseltamivir só é usado para casos de influenza
Manejo clínico: 
· Não precisa notificar 
· Testar para COVID-19 (e influenza se julgar necessário)
· Tratar se indicado 
· Internamento
· Coletar amostra LACEN-PR
· Tratar influenza
· Notificar
**Oseltamivir empírico independente da situação vacinal tanto na Sd. gripal, quanto em SRAG, seguindo as orientações, em casos de influenza
No paciente grave: 
· Além do oseltamivir, iniciar terapêutica imediata de suporte, incluindo hidratação venosa e oxigenoterapia
· Internação não é necessária para todos, mas é indicado nesses pacientes 
· Coletar amostras de secreções respiratórias de preferência antes do início do tratamento
Sinais de agravamento ou piora clínica:
· Dispneia, taquipneia > 20 ou hipoxemia < ou = 94%
· Febre por mais de 3 dias ou retorno após 48hrs
· Alteração de sensório (confusão mental, letargia, sonolência)
· Hipotensão arterial (PAS < 90 e/ou PAD < 60)
· Diurese < 400 mL em 24 horas
· Elevação da creatinina sérica acima de 2 mg/dL
· Exacerbação dos sintomas GI em crianças (vômitos)
· Desidratação
· Exacerbação de doença preexistente (DPOC, cardiopatia ou outras doenças de repercussão sistêmica)
· Miosite comprovada por CPK > ou = 2 a 3 vezes
Emergência respiratória:
Anamnese - dados fundamentais:
· Tempo de início: súbita, progressiva, recorrente
· Sintomas associados: febre, tosse, manchas pelo corpo, angioedema
· Comorbidades, tabagismo, hx de covid-19
Exame físico:
· Dados vitais (FC, FR, Glasgow, glicemia capilar)
· Ausculta pulmonar
· Percussão
· Procurar edema ou empastamento de MMII
Propedêutica complementar:
· Hemograma, PCR, gasometria arterial, eletrólitos, função renal, função hepática
· Raio-X de tórax, ECG
· Investigar COVID-19
Pneumonia bacteriana:
· Anamnese: tosse (produtiva ou não), dispneia, dor torácica ventilatório-dependente, hemoptise, febre (Tax > ou = 37,8°C)
· Exame físico: taquipneia, taquicardia, hipotensão, confusão mental, cefaleia, sudorese, calafrios, mialgia, artralgia, hiporexia, crepitações, macicez à percussão
**Sempre descartar outras emergências 
Prevenção:
· Vacinas conjugadas anti-pneumocócica, vacina covid-19 e anualmente vacina contra gripe
 
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