TD - AVA 2 - Varejistas aumentam o preço de produtos na Black Friday docx REV

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
Educação EAD 
 
 
 
 
 
VANÚSIA BATISTA DIAS 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Avaliativo apresentado à 
Juliana Freitas Guedes Rego do Curso 
de Administração do Centro 
Universitário Jorge Amado - UNIJORGE, 
como requisito de nota avaliativa AVA 2 
 
 
 
Salvador 
2023 
Questões do Trabalho da Disciplina Empreendedorismo {AVA 2}: 
1. Na qualidade de empreendedor, você acha válida essa estratégia para 
aumentar as vendas? Você consideraria essas práticas antiéticas? 
Com relação sobre essa estratégia para aumentar as vendas, creio que 
depende da perspectiva e da ética empresarial, apesar que considero como antiética 
o aumento dos preços antes da Black Friday e em seguida do oferecimento dos 
descontos informados na propaganda, conhecida como “maquiagem de preços”, 
apesar do possível aumento nas vendas que essa prática possa causar. 
A Black Friday é uma ação promocional de grandes proporções realizadas por 
lojistas, com o intuito de aquecer o consumo e a venda de mercadoria, e que alinhada 
à boas estratégias, pode beneficiar tanto o varejista quanto o consumidor. 
Muitas vezes a pressão por atingir metas de vendas muitas vezes 
inalcançáveis, ou mesmo a busca por lucros imediatos, causam essas maquiagens. 
É importante frisar que um empreendedor que faz propaganda enganosa ou 
abusiva, quando comprovada, pode receber pena de detenção que vai de três 
meses a um ano, mais o pagamento de multa, crime previsto crime no Artigo 67 
do Código de Defesa do Consumidor (CDC). 
É importante frisar que boa parte dos consumidores hoje em dia não confiam 
totalmente na Black Friday, e existe até um nome comum como é chamada em 
conversas particulares que é de ‘Black Fraude”. 
Na edição de 2021, a ClearSale, empresa especializada em soluções 
antifraude, detectou um aumento de 131,5% de fraudes no e-commerce entre 25 e 
29 de novembro de 2021. 
Como consumidora fico sempre atenta ao garimpar produtos com descontos 
para evitar golpes e falsos descontos, e assim, pagar mais caro. 
Temos ainda que também ficar atentos às campanhas de fim de estoque e 
oferta por tempo limitado, pois podemos ser induzidos ao erro, podendo ser golpe. 
As empresas que se utilizam dessas práticas precisam ser denunciadas ao 
Procon (Instituto de Defesa do Consumidor) que é um órgão público de defesa do 
consumidor que, entre outras funções, recebe reclamações para mediar soluções de 
conflitos entre consumidor, empresas e prestadores de serviços, de forma 
extrajudicial, e para comunicação do crime basta a suspeita fundamentada da 
ocorrência do fato. 
https://investnews.com.br/tag/golpes/
2. Você adotaria quais outras práticas para atrair e reter seus clientes? 
Em primeiro lugar acredito que é preciso conhecer o cliente, e saber dos seus 
anseios e necessidades. Só assim posso superar as suas expectativas e com isso 
proporcionar uma boa experiência com o uso dos meus produtos e serviços. 
Priorizar a excelência no atendimento, faz toda a diferença e pode ser 
decisiva na hora da renovação do contrato ou na efetivação da compra, criando uma 
ótima primeira impressão, certificando-me que meus clientes se sintam valorizados e 
bem atendidos em todas as interações, respondendo prontamente às suas dúvidas e 
preocupações, e estando sempre disponível para ajudá-los, buscando um 
relacionamento contínuo. 
Uma ótima ferramenta é a Personalização da experiência do cliente, pois 
conhecendo meus clientes e as suas preferências, posso oferecer melhores produtos 
e serviços personalizados, incluindo recomendações com base em suas compras 
anteriores e enviar ofertas e promoções exclusivas de acordo com seus interesses, 
além de recompensas, descontos e bônus. 
O Marketing Espontâneo é uma outra ferramenta importante, que consiste em 
promover o engajamento no meu público a tal ponto que ele se torne um veículo 
espontâneo de sua marca, justamente por se identificar intensamente com meus 
produtos, serviços e valores, sendo um grande promotor do marketing boca a boca, 
também conhecido como Buzz Marketing. 
A Criação de canais de comunicação diretos com os meus clientes, tais como 
redes sociais, como Instagram e Facebook, e comunidade no WhatsApp, pois entendo 
que o engajamento e a retenção estão diretamente ligados a um bom relacionamento 
com os meus clientes, e a um contato direto. 
3. Quais os impactos dessas ações dos varejistas na credibilidade da 
marca? 
Os varejistas que tiverem ações negativas, como fazer a manipulação de seus 
preços, utilizando-se de falsos descontos, fornecer produtos de baixa qualidade, não 
cumprir prazos de entrega, ou enganar os consumidores de alguma forma, podem 
reduzir radicalmente a credibilidade da sua marca, com impactos significativos ao ser 
associado a práticas enganosas, como a perda da reputação, e com a credibilidade 
comprometida, é certo que a lealdade do cliente vai diminuir, ou simplesmente, 
acabar. 
A imagem e a reputação da empresa podem sair bem prejudicada, além da 
questão da segurança jurídica, pois devido essas práticas, ações judiciais podem ser 
ajuizadas por seus clientes, gerando indenizações, e causando inúmeros prejuízos às 
empresas, e no âmbito empresarial é importante considerar esses impactos. 
Seus clientes e consumidores podem se afastar, e buscar a concorrência, 
optando por não mais comprar os produtos ou serviços dessa marca, reduzindo a taxa 
de rotatividade e aumentando a sua taxa de abandono, e essa ação está diretamente 
ligada à satisfação dos seus clientes. 
4. Mesmo sendo empresas grandes e com estrutura estratégica definida, 
por que tais práticas ainda são utilizadas? 
As práticas enganosas, como por exemplo a manipulação de preços, que é a 
utilização de qualquer processo ou artifício destinado, direta ou indiretamente, a 
elevar, manter ou baixar a cotação de um valor mobiliário, induzindo terceiros à sua 
compra e venda. 
Muitas vezes essas manipulações, que são manobras fraudulentas, são usadas 
pelas grandes empresas por conta da sensação de impunidade, por conta da falta de 
fiscalização dos órgãos competentes, por resistência às mudanças, que mesmo com 
estruturas estratégicas bem estabelecidas têm dificuldade de se adaptar às novas e 
boas práticas, por conta da própria cultura organizacional. 
Muitas dessas boas práticas exigem um esforço adicional, exigindo 
investimentos financeiros significativos, e isso pode não ser uma prioridade dessas 
empresas, além do foco em lucros imediatos com o aumento das vendas. 
Essas campanhas exigem um alto custo empresarial, além dos altos riscos e 
as incertezas do mercado, e sem resultados garantidos. 
A grande moral da história é que no mundo que vivemos as coisas têm preços 
e valor, e estes podem ser irreais e fictícios, ou seja, os preços são manipulados por 
profissionais de mercado e eles muitas vezes sabem o quanto o consumidor está 
disposto a pagar, bastando fornecer as informações da forma correta em favor 
daqueles que vendem, o que significa tirar de cada consumidor o máximo que ele está 
disposto a pagar por aquele bem ou serviço. 
 
 
Referências bibliográficas 
Black Friday ou Black Fraude? Pesquisa aponta desconfiança. Disponível em: 
<https://www.serasa.com.br/premium/blog/black-friday-ou-black-fraude-pesquisa-
aponta-desconfianca-do-consumidor/>. Acesso em: 21 nov. 2023. 
 
GUERRA, Alberto Alexandre. NILSEN, Flávia Angeli Ghisi. Black Friday no Brasil: 
Efeitos dessa ferramenta promocional no varejo e práticas adotadas pelos varejistas. 
2016. 
 
MANEGHIM, Luiza. Origem da Black Friday: entenda como esse termo surgiu nos 
EUA.2016. 
 
MARIANI, Daniel. TAKAHASHI, Fábio. FERNANDES, Anais. Metade dos produtos 
na Black Friday tem promoção 'falsa'. 2017, disponível em: < 
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1937968-metade-dos-produtos-na-
black-friday-tem-promocao-falsa.shtml>.Acesso em 22 nov. 2023. 
 
SANTANNA, D. O que é e como surgiu o Black Friday no Brasil? Disponível em: 
<https://www.promoo.com.br/historia-da-black-friday/>. Acesso em: 22 nov. 2023 
 
 
 
 
 
 
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1937968-metade-dos-produtos-na-black-friday-tem-promocao-falsa.shtml
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