Prévia do material em texto
36 2.3. Demonstrações Contemporâneas Figura 2.16: Diagrama de Barry Sutton A demonstração é feita da seguinte forma: • Passo 1: Consideramos o triângulo △ABC, retângulo em C, denotamos AB = c, AC = b, BC = a e tomamos os pontos D e E na reta determinada por AB tais que AD = AE = b, D esteja entre A e B e A esteja entre D e E. • Passo 2: Construindo um circulo de centro A e raio b, teremos C no círculo e o ângulo DĈE subtende o diâmetro e, portanto, DĈE = 90◦. • Passo 3: Observamos que os ângulos BĈD e AĈE são congruentes. • Passo 4: Por construção, o triângulo △ACE é isósceles, com CÊA ≡ AĈE. • Passo 5: Assim, os triângulos △DBC e △EBC possuem o ângulo comum DB̂C e os ângulos BĈD e BÊC são congruentes. Portanto, triângulos △DBC e △EBC são semelhantes. Logo, BC BE = BD BC ⇐⇒ a (c+ b) = (c− b) a ⇐⇒ a2 = c2 − b2 ⇐⇒ a2 + b2 = c2. 2.3.4 Por Jack Oliver Esta prova é devido a Jack Oliver [10], e foi originalmente publicada na revista The Mathematical Gazette, p 117-118, v. 81, Março de 1997. Esquema da prova de Jack Oliver: • Passo 1: A área do triângulo pode ser calculada por rp, onde r é o raio da circunferência inscrita no triângulo e p = (a+ b+ c) 2 é o semiperímetro do triângulo. 37 2.3. Demonstrações Contemporâneas • Passo 2: No diagrama, visualizado na 2.17, obtemos as medidas: a hipote- nusa é c = (a− r) + (b− r) e r = p− c. Figura 2.17: Diagrama de Jack Oliver Assim, área do triângulo é calculada das duas formas seguintes: p · (p− c) = ab 2 ⇐⇒ (a+ b+ c) · (a+ b− c) = 2ab ⇐⇒ (a+ b)2 − c2 = 2ab ⇐⇒ a2 + b2 = c2. É interessante observar que uma demonstração idêntica apareceu em uma edição da revista polonesa Sladami Pitagorasa, de 1988, por Szczepan Jelenski : Figura 2.18: Edição polonesa que apareceu uma demonstração idêntica a de Jack Oliver