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Recursos de Coesão Textual

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específicas. Pois, de acordo com o autor, a aceitabilidade proposta pela Linguística Textual diz respeito ao 
plano do sentido e não ao plano da forma. 
Situacionalidade 
Há a relação estabelecida entre o evento textual e a situação que pode ser social, cultural etc. Para 
Marcuschi (2008, p.128) trata-se de um “critério estético, que não serve apenas para interpretar e 
relacionar o texto ao seu contexto interpretativo, mas também para orientar a própria produção”.
Intertextualidade 
De acordo com Koch (1991), a intertextualidade é “a relação de um texto com outros textos 
previamente existentes, isto é, efetivamente produzidos”. Trata-se, então, da presença de partes de textos 
prévios dentro de um texto atual.
Informatividade 
Nesse fator, há o desenvolvimento de algum tópico. Através dele observamos, conforme Marcuschi 
(2008, p.132), aquilo que “o texto quer transmitir, o que é possível extrair dele, e o que não é pretendido”. 
Sendo assim, a informatividade está intimamente ligada a falta ou a presença de expectativa que criamos 
em relação às informações presentes no texto.
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO
Como visto, ao produzirmos um texto, acionamos uma série de recursos coesivos que contribuem 
para a construção da tessitura textual. Para isso, recorremos aos seguintes mecanismos: referência, 
substituição, elipse, conjunção e coesão lexical. 
Exercite sua capacidade de análise utilizando o texto “Espetáculo "Re-talho" volta ao Theatro 
José de Alencar com sessão dupla no sábado”. Copie os trechos do texto abaixo e os analise 
indicando os mecanismos de coesão empregados. 
ESPETÁCULO "RE-TALHO" VOLTA AO THEATRO JOSÉ DE ALENCAR COM 
SESSÃO DUPLA NO SÁBADO 
A peça reestreia no TJA neste sábado, dia 3 de agosto, em sessões às 18h e às 19h30min
Abordando a marca histórica dos corpos negros e periféricos expostos à violência estrutural, 
ao racismo institucional e à indiferença burocrática, o espetáculo “Re-talho” retorna ao palco do 
Theatro José de Alencar neste sábado, 3 de agosto, para duas sessões.
Em cena, três personagens - Cida, Bárbara e Antônio - protagonizam um apanhado de 
histórias baseadas em relatos reais. As histórias falam, principalmente, da dor da mãe que perde 
o filho. “São muitas famílias que precisam lutar diariamente para manter a sua dignidade na 
periferia. Eles lutam para sobreviver, lutam contra o preconceito racial e as cobranças da 
sociedade”, analisa Neidinha Castelo Branco, professora da turma e diretora do espetáculo.
“Quem são esses jovens que 'desaparecem' nas periferias das grandes cidades? Quem são 
essas mães que passam pela maior dor que uma pessoa pode ter, que é a de perder um filho?”, 
são as questões que o espetáculo não responde, mas provoca ao público. A peça é o resultado 
da turma de 2018 do Curso Princípios Básicos de Teatro do TJA.
Estreado em agosto de 2018, o espetáculo já contou com apresentações no 25º Festival 
Nordestino de Teatro de Guaramiranga (FNT) e durante a 1ª Semana Cada Vida Importa, em 
Russas (CE), idealizada pelo Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência.
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