Buscar

Estágio em Educação Física

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Sistema de Ensino Presencial Conectado
educação física 5º SEMESTRE
jennifer isabelle peres
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BANDEIRANTES/PR
2022
jennifer isabelle peres
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular em educação física I: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
BANDEIRANTES/PR
2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3.	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
4.	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	8
5.	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC	9
6.	METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	11
7.	PLANO DE AULA	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	19
1. INTRODUÇÃO 
O estágio supervisionado é o momento da graduação em que os alunos contrastam os saberes acumulados na formação inicial e suas próprias histórias de vida com o contexto dinâmico e complexo das escolas de Educação Básica. É nesse instante que os conteúdos teóricos aprendidos no decorrer do curso são associados e colocados na prática do cotidiano de trabalho. O estágio é a etapa final de graduação e é parte integrante da grade curricular, conforme lei nº11788, do ano de 2008. O estágio “[...] visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.” (art 1º, II, LEI 11788/08).
O estágio é “uma experiência de formação prática situada no final da formação inicial, culminando com a oportunidade de um primeiro contato com a realidade escolar e a proximidade a modelos e práticas de ensino” (JANUÁRIO, ANACLETO E SANTOS, 2009, p.1). Por isso, este trabalho irá relatar a atuação do estágio na formação inicial do professor de educação física, uma vez que é nesse momento que há a aplicação e reflexão dos conhecimentos adquiridos, ocorrendo o envolvimento com a realidade escolar e seu contexto.
É o estágio o momento de o aluno portar-se como educador sujeito ativo na formação de cidadãos críticos e atuantes na comunidade, não apenas na transmissão de conhecimento. O estágio, na formação inicial, deve, além de gerar contato prático com a realidade, ser reflexivo sobre o porquê das suas ações e das respostas obtidas no cotidiano no qual está inserido.
Estágio esse que permite a experiência in loco, proporcionando ao aluno associar conhecimento e realidade de trabalho. Tal trabalho de conclusão tem como objetivo finalizar a formação inicial do aluno, através de um estudo que o faça retomar memórias e situações vividas na sua construção acadêmica a fim de otimizá-las no seu momento futuro, como profissional de Educação Física.
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
Após a realização dos estágios e da descoberta de muitos pontos positivos, alguns fatos ficaram evidentes. Ao relacionar dificuldades encontradas nos alunos, nota-se que as mesmas resultam da falta de um professor da área que saiba detectar e solucionar esses problemas motores, através de meios que possibilitem que elas brinquem e cresçam ao mesmo tempo, sem deixarem de ser criança. Ressalta-se a importância do professor específico de Educação Física na escolarização das mesmas, evidenciando a formação integral do indivíduo.
Além de diminuir as possibilidades motoras das crianças, a falta de aulas educativas de Educação Física dificulta a elaboração de estímulos necessários para sua lateralização. Seguindo o pensamento de Cauduro (2002) a lateralidade não pode ser trabalhada “forçadamente”, através de atividades que induzam a um determinado movimento com determinado lado do corpo, ou seja, a lateralidade é algo complexo, que através de atividades psicomotoras envolve a motricidade, possibilitando a descoberta das habilidades e consequentemente evoluindo suas capacidades, chegando a lateralizarem-se sozinhas, ou melhor, naturalmente.
Ainda segundo Cauduro (2002) a aprendizagem “forçada” em alguns casos, pode tornar-se traumatizante e reforçar sequelas aos alunos, ou seja, “certas dificuldades”, como: as desordens de aprendizagem, as dificuldades específicas de aprendizagem, a lesão cerebral mínima e/ou a desordem do déficit de atenção entre outras muitas.
Segundo Cauduro (2002, p. 71) pode-se afirmar que:
    [...] a dispraxia está sempre, e apenas, relacionada com problemas de eficiência motora – na sua maior ou menor desorganização – mas nunca com a incapacidade da mesma. Devido a esse motivo ela também é de responsabilidade da educação. A Educação Física possibilita uma melhora nas dispraxias, fazendo com que os alunos brinquem livremente com brincadeiras que estimulem e desenvolvam seus sentidos e habilidades através e unicamente da diversão.
O curso de Educação Física Licenciatura proporciona uma visão específica onde os professores só podem atuar na área em que dominam e possam fazer a diferença. E mais a Educação Física que na maioria das vezes é vista como hora de descanso e lazer, não deve mais ter esse perfil, vista sua necessidade no desenvolvimento da criança.
    A forma de atuar do professor formado nos dias de hoje, na Licenciatura, é diferenciada, não pode existir mais aquele tecnicismo, a obrigação de obedecer criteriosamente, os conteúdos de esportes oficiais, as regras, ou reproduzirem metodologias militares, nesta faixa etária. Os professores de hoje em dia defendem o lúdico, onde as crianças aprendem brincando, sem obrigações, e sim predominando a liberdade de expressão. Os professores possibilitam aos alunos serem críticos e participantes das decisões tomadas em relação as suas aulas.
A Educação Física é de uma importância significativa nas séries iniciais, pois contribui de forma qualificada para o desenvolvimento motor, como nos aspectos afetivos e psicossocial e na cultura corporal do movimento. A cultura do movimento corporal é de suma importância para a criança que está em desenvolvimento, para suas formas de expressões seja elas de tristezas, alegrias, quando há algo que a incomoda, algo que agrade. Por isso é preciso pensar em uma forma de se trabalhar com essas características ao seu favor. Compreendemos que é na escola que as crianças têm seus primeiros contatos com atividades físicas planejadas, daí sua importância como motivadora de desenvolvimento e aperfeiçoamento das esferas cognitivas, motoras e auditivas", este contato planejado faz com que as crianças envolvidas possam entender e adequar suas habilidades não somente no ambiente escolar, mas também em todos os outros a que tenha acesso. Por causa de sua importância é papel do professor de Educação Física estimular os alunos a sempre participarem das atividades que foram criadas para este momento, ressaltando sempre que esta prática os ajudará, melhorando sua qualidade e os tornando conscientes de suas habilidades e capacidades de percepção e interação do meio em que estão inseridos.
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
3.1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
R: O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que reflete a proposta educacional da instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). É com ele que a escola irá demonstrar o que idealiza, quais suas metas e objetivos e quais os possíveis caminhos para atingi-los.
3.2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou como as competências gerais da Educação
Básica se inter-relacionam com o PPP?
R: Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao projeto político pedagógico é necessário identificar quais são as competências que devem ser desenvolvidas, considerando também a atuação que a escola já tem dentro desses campos de desenvolvimento. Ou seja, o primeiro passo para começar essa construção é fazer um diagnóstico das práticas pedagógicas e do aprendizado dos alunos. Conhecer a comunidade e os desafios de aprendizagem dela é essencial para que o PPP não só contenha a identidade local, mas trace diretrizes condizentes com o presente e futuro da instituição. “Para iniciar a revisão, o gestor escolar deve estar ligado ao que está acontecendo no seu município e estado, ele deve participar destes momentos de formação da secretaria de educação, pois é importante que a revisão do PPP esteja contextualizada com o local.
3.3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
R: Da educação infantil ao 1º ano do ensino fundamental a avaliação considerará o desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de aprendizagem. A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular. A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica. O erro passa a ser considerado como pista que indica como o educando está relacionando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos que vão sendo adquiridos, admitindo uma melhor compreensão dos conhecimentos solidificados, interação necessária em um processo de construção e de reconstrução.
4. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
4.1. Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho do professor e explique como essas atividades devem ocorrer.
R: Acolhida: Esse é o primeiro momento do dia que a criança terá contato com a sala de aula, o professor e os colegas e, por isso, é importante que ela se sinta animada para toda a rotina. Uma sugestão é criar na sala um ambiente com jogos e brinquedos que possam ser utilizados pelas crianças enquanto a professora recebe a cada um. Elas também podem ser recebidas com música, com cumprimentos especiais e serem convidadas a ocuparem um espaço específico.
Hora da roda: Aqui cabe ao educador organizar o espaço, para que todos os que desejam possam falar, para que todos estejam sentados de forma que possam ver-se uns aos outros, além de fomentar as conversas, estimulando as crianças a falarem, e promovendo o respeito pela fala de cada um. Através das falas, o professor pode conhecer cada um de seus alunos, e observar quais são os temas e assuntos de interesse deles. Na roda, o educador pode desenvolver atividades que estimulam a construção do conhecimento acerca de diversos códigos e linguagens, como, por exemplo, marcação do dia no calendário, brincadeiras com crachás contendo os nomes das crianças, jogos dos mais diversos tipos.
Hora da brincadeira: Brincar é a linguagem natural da criança, e mais importante delas. Acredita-se que a brincadeira é uma atividade essencial na Educação Infantil, onde a criança pode expressar suas ideias, sentimentos e conflitos, mostrando ao educador e aos seus colegas como é o seu mundo, o seu dia a dia. A brincadeira é, para a criança, a mais valiosa oportunidade de aprender a conviver com pessoas muito diferentes entre si; de compartilhar ideias, regras, objetos e brinquedos, superando progressivamente o seu egocentrismo característico; de solucionar os conflitos que surgem, tornando-se autônoma; de experimentar papéis, desenvolvendo as bases da sua personalidade. 
4.2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
R: O Projeto Político Pedagógico (PPP) é considerado como o elemento de maior importância do sistema educacional, no sentido de atuar como uma base para o desenvolvimento de práticas pedagógicas. Diante disso, é função dos educadores compreender as minúcias presentes no PPP, para que a Proposta Curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral. A equipe pedagógica deve orientar através de formações, rodas de estudos, reuniões e os educadores devem compreender todos os campos pra que a proposta curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos alunos, de uma forma geral.
4.3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
R: A relação da direção com a equipe pedagógica é importante para o alcance das metas e objetivos durante o ano letivo. De um lado, a direção é responsável por definir as metas e objetivos das políticas de educação traçadas pelo Poder Público. Por outro lado, a equipe pedagógica é importante para a coordenação e orientação sobre a execução das diretrizes curriculares trazidas pelo Projeto Político-Pedagógico (PPP). Nessa direção, a comunicação contínua entre professores e essa equipe é fundamental para o alcance dos resultados esperados. A direção e parte pedagógica de uma escola, para que apresentem eficiência em seus trabalhos, requer um grande alinhamento entre as propostas, norteadas pelo Projeto Político Pedagógico. Diante disso, é fundamental que ambas as partes estejam em conformidade, no sentido de gerar melhores experiências aos próprios alunos, através de atividades pedagógicas mais significativas, levando a melhores desempenhos. 
5. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC
5.1. Como podemos entender o termo transversalidade?
R: Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
5.2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
R: Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.
5.3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
R: Os Temas Transversais a serem incluídos como a possibilidade de levar para a escola as questões sociais foram, num primeiro momento, temas ligados à ética, à diversidade cultural,
ao meio ambiente, à saúde, à sexualidade e ao consumo. Escolhidos por um critério de necessidades comuns em todo o território nacional e por um critério de urgência diante dos fenômenos sociais do cotidiano que têm banalizado o humano e supervalorizado as guerras e os poderes, tais temas foram assim denominados: Ética, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo, Orientação Sexual e Meio Ambiente.
5.4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
R: Os quatros pilares são: Problematização da realidade e das situações de Aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. Na minha perspectiva a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (a prender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNS sugerem alguns "temas transversais" que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural.
6. METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Nas metodologias ativas, diversas estratégias devem ser utilizadas para que o papel central do processo ensino-aprendizagem, que tradicionalmente era do professor, seja do aluno, que passa a ser mais autônomo e personaliza o processo ensino-aprendizagem. Entre os diversos tipos, temos, por exemplo, Aprendizagem Baseada em Problemas, Aprendizagem Baseada em Projetos, Team Based Learning, Think Pair Share, Peer Instruction, Sala de Aula Invertida, entre outros.
Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é essencial que o professor as conheça suficientemente para desenvolvê-las adequadamente em sala de aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das tecnologias digitais na escola, consideradas recursos bastante pertinentes a esse modelo de ensino.
As Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) tem influenciado os hábitos em nossa sociedade e, consequentemente, nas escolas, também. Como o processo educativo é influenciado por todos os âmbitos nos quais o aluno está inserido, como família, sociedade e tecnologias, isso se reflete diretamente na sala de aula e em todos os níveis de escolaridade. É natural para os alunos a imersão nas tecnologias digitais e a aprendizagem por meio dela é percebida como a aula pode se tornar bastante divertida. Cabe ao professor, assim, se familiarizar com o uso das mesmas e se preparar para utilizá-las de forma interativa e socializadora. Dessa maneira, como a natureza das metodologias ativas é baseada em socialização e compartilhamento, usar as TDIC no emprego das mesmas retrata uma integração entre estratégia e técnica que pode ser um excelente diferencial no processo de ensino e aprendizagem, nos anos iniciais do ensino fundamenta.
Sabe-se que o problema da falta de familiaridade de alguns profissionais da educação ao se tratar do assunto mídias digitais perpassa por não estabelecer o projeto de aprendizado voltado à realidade vivida pelos alunos, sendo difícil admitir que o mundo já viesse mudando, e com a nova enfermidade esse processo se acelerou. O grande desafio de habilitar os docentes que se negavam a aderir a essa forma moderna de ensinar implica vontade tanto de poder público quanto dos próprios sujeitos da educação, sejam eles professores, alunos e gestores.
Dessa forma, é importante garantir uma formação continuada dos professores para o uso de metodologias ativas. Pensar a melhor forma de implementação das diferentes propostas na realidade brasileira é um dos maiores desafios. Encontramos escolas brasileiras em que as tecnologias digitais estão presentes de forma intensa, com certa obrigatoriedade de uso por parte dos docentes, havendo ainda escolas em que as tecnologias digitais estão presentes e seu uso é facultativo. Também podemos encontrar escolas em que não há tecnologias digitais, mas existem entusiastas em seu uso e, ainda, escolas em que não há nenhum indício da presença ou do uso de tecnologias digitais. Nessas muitas realidades, é possível pensar em metodologias ativas desde que seja desenhada uma forma sustentada de implementação: computadores em todas as escolas, estímulos ao aprendizado das mídias, modernização da forma de ensino, inclusão na grade curricular de aspectos relacionados ao mundo virtual, entre outros diversos.
Pensando no futuro, essas tecnologias uniriam os alunos e professores compartilhando desejos e afinidades. O afastamento propiciado pela diferente visão de mundo decorrente das gerações seria amenizado, o que possibilitaria um melhor aprendizado e sensação de pertencimento àquele local. Ademais, situações como a atual teriam seus efeitos diminuídos, pois, um plano de ação já seria praticado e viável, com todos os envolvidos familiarizados com as novas tecnologias.
7. PLANO DE AULA
	Plano de Aula 1
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	Educação Infantil
	
	Turma 
	1
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo
	· Jogos de oposição e raciocínio – “Torta na cara”
	Objetivos
	Objetivo geral 
· Vivenciar um jogo competitivo tradicional que é muito comum em gincanas e festas.
Objetivos específicos 
· Assimilar alguns conteúdos das disciplinas do currículo escolar e adquirir informações de conhecimentos gerais de forma lúdica;
· Vivenciar situações que testam o autocontrole emocional e a lealdade do aluno;
· Entender que é necessário ter respeito pelos adversários na vitória e na derrota;
· Mostrar que é natural percas e vitorias, não só em jogos, mas também na vida;
· Compreender como se comporta cada aluno ao realizar o jogo.
	Metodologia
	A turma será dividida em dois grupos, onde, a cada rodada, um aluno da equipe ‘A’ enfrentará um duelo com um aluno da equipe ‘B’. Os dois alunos se posicionarão de pé, perto de uma mesa. O professor realizará uma pergunta, com ou sem alternativas de resposta, e dirá “valendo!”. O primeiro aluno que bater uma mão na mesa terá o direito de responder à pergunta, se esse aluno acertar marcará ponto pra sua equipe, o adversário levará torta na cara, caso ele erre, o adversário lançará a torta em sua cara. A equipe que marcar mais ponto será a equipe vencedora e ganhará uma caixa de bombom.
	Recursos
	· Quadro, giz, pratos de papel, chantily e uma mesa.
	Avaliação
	· Conhecimento para responder as perguntas, participação e comportamento demonstrado durante o jogo, observação em relação ao conhecimento do grupo sobre as perguntas feitas pelo professor.
	Referências
	SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes, Petrópolis, 2002.
VALLE, Ribeiro do. O brincar. (online) Disponível na Internet via: http://www.ribeirodovalle.com.br/brincar.htm Acesso em 07 de abril de 2022.
VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins Fontes Editora LTDA, 1998.
VYGOTSKY, L.S; LURIA, A.R. & LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.
ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e o criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005
	Plano de Aula 2
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	Educação Infantil
	
	Turma 
	2
	
	Período 
	Vespertino
	Conteúdo
	· A dança e sua importância
· Mimicas
· Brincadeiras de criança, pega-pega, amarelinha...
	Objetivos
Objetivo geral 
· Incentivar a crianças a brincar com o coleguinha, tornando a aula mais prazerosa e divertida, como forma de incentivo visando aumentar o rendimento dos alunos em sala de aula, pois, ao brincar com outras crianças, elas acabam se motivando mais, o que tornará a aula menos monótona.
Objetivos específicos 
· Mostrar a importância das brincadeiras na infância;
· Analisar como as crianças estão se comportando perante as outras no momento das dinâmicas;
· Recomendar que as brincadeiras sejam feitas em casa, com outras crianças ou com os pais;
· Oferecer prêmios para quem se destacar melhor na dança;
· Construir desenhos animados em grupo.
	Metodologia
	· Inicialmente explicarei para o aluno a importância da música e de seus benéficos, logo após ouvirei a opinião de cada aluno sobre sua música preferida, onde anotarei no papel o nome das músicas e em seguida duas músicas serão sorteadas para serem ouvidas e dançadas. 
· Elaboração de mímicas, onde cada criança deverá escolher um animal para imitar, e outra criança irá ter que adivinhar que animal é esse. 
· Orientação de como as crianças deverão realizar brincadeiras em casa, escrevendo em seu caderno, orientando a elas que seus pais devem fazer um vídeo dessa ação e enviar como forma de avaliação. 
· Reunir um grupo de três alunos para desenho de personagens animados, esses desenhos serão sorteados para o grupo. 
· Oferecer livros, doces, e brinquedos que levarei como forma de recompensa pelas atividades elaboradas pelos alunos, o que é uma forma de incentivá-los a continuarem participando das aulas.
	Recursos
	· Brinquedos, folhas de ofício, som, celular para filmar as danças e brincadeiras, lápis de colorir, giz para desenho da amarelinha e livros.
	Avaliação
	· Frequência e participação nas aulas, dança, atividades feita em casa e enviadas pelo WhatsApp dos pais.
	Referências
	BRASILEIRO, L. T. O Conteúdo “Dança” em aula de Educação Física: Temos o que ensinar? Revista Pensar a Prática. v. 6, p. 45-48, 2009.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Cultura corporal da dança. São Paulo, SP: Ícone, 2001. v.1, il.
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MARQUES, I. A. Dançando na Escola. 4.ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.
MENDES, M.G. A Dança. 2.ª ed. São Paulo: Ática, 1987
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização das leituras permitiu a compreensão dos diferentes aspectos voltados às atividades de ensino e aprendizado da Educação Física. Dessa forma, ficou claro que as instituições escolares devem possuir professores formados em educação física, altamente capacitados para que a aplicação da disciplina na educação infantil seja de ótima qualidade, e consequentemente contribua positivamente na formação da criança. Além do mais, o professor deve atuar como verdadeiro pilar da escola, ouvindo os diferentes nichos de atuação escolar e aplicando os conhecimentos e diretrizes oriundas das diversas normas legais. Nessa importantíssima função, coube destacar as situações vivenciadas pelo professor com o advento do COVID 19, que assegura uma nova etapa de evolução na educação, sendo dever dos órgãos e pensadores da educação voltar seus olhos para a possibilidade, subsidiária, de um ensino virtual, com novas tecnologias e interdisciplinaridade de temas.
Para todo acadêmico o Estágio Curricular Obrigatório é um período de medo, curiosidade, insegurança, análises críticas, mas também é um momento de muito aprendizado profissional e pessoal. A partir de observações participativas e regência em sala de aula o estagiário pode vivenciar a teoria e a prática de uma instituição de educação infantil. E foi dentro da escola que o acadêmico percebeu o quanto é verdadeiro e necessário o ato de cuidar e educar estarem entrelaçados e permeados por amor, respeito, dedicação e paciência, ou seja ser professor é tarefa que exige muito estudo e dedicação. E dentro da instituição educacional todos profissionais são relevantes, pois é através do bom desempenho de cada um que a escola cumpre o seu papel de formação integral da criança, aspectos sociais, físico, psicológico e intelectual. O professor da Educação Infantil deve ter seu planejamento cheios de brincadeiras, ludicidade e amor para com as crianças.
REFERÊNCIAS
CAUDURO, Maria Teresa. Investigação em educação física e esportes: um novo olhar pela pesquisa qualitativa. Novo Hamburgo: Feevale, 2004.
CAUDURO, Maria Teresa. Motor... Motricidade... Psicomotricidade... Como entender? Novo Hamburgo; Feevale, 2002.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
https://www.dropbox.com/sh/02wz2tx2jimgpnO/AABOZf6rBWiFc_txluvV3uLQa/Educa%C3%A7%C3%A30%20infantil%20e%20Anos%20Iniciais%20do%20Fundamental?dl=0&preview=EDF+infantil+e+Anos+Iniciais+do+Fundamental.pdf&subfolder_nav_tracking=1
METODOLOGIAS ATIVAS
https://www.dropbox.com/sh/znekgkqecoevhi8/AAA_sXIISGa7wrAGUGuluvgsa?dl=0&preview=Metodologias+Ativas.pdfHome > Blog > O sucesso das aulas gamificadas no mundo todo Ludos pro Av.Nova Independência, 87 9° andar, Brooklin Novo. São Paulo, Brasil 
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO PPP
https://www.dropbox.com/sh/qa01k9r9g5xxh0u/AACojlTyD519xVLd5bxSOFbLa?di=0&preview=Projeto+Pol%C3%ADtico+Pedag%C3%B3gico+-+PPP.pdf 
TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC:
https://www.dropbox.com/sh/rxcwyf1gOrc9fyh/AADx||R82KfclyhigjoPt8rNa?dl=0&preview=Guia_pratico_temas_contemporaneos.pdfVídeos:https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908d140f/8abcb87199dc87e510c2e181a1812220https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/dccec41dc31c4129c6cf33cc908d140f/ec6a387c0ac49fc6fb21a5cd127a9a0ahttps://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed
image1.jpeg

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina