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Relatório Estágio Educação Física

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
educação física 5º SEMESTRE
kaíque mussalam santana
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
BANDEIRANTES/PR
2022
kaíque mussalam santana
ESTÁGIO CURRICULAR EM EDUCAÇÃO FÍSICA I: EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular em educação física I: Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
BANDEIRANTES/PR
2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
3.	PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	6
4.	ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA	8
5.	ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC	9
6.	METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS	11
7.	PLANO DE AULA	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
1. INTRODUÇÃO 
O trabalho com os estágios na Educação Infantil mostra a importância da construção de uma pedagogia centrada na criança, o que nos instiga à busca por uma educação das crianças pequenas na ―forma-educação infantil, e nos convida a uma revisão da formação de professores(as) de crianças. Na Educação Infantil, o que deve estar em evidência é o protagonismo das crianças. O fato de preceder a escola de Ensino Fundamental não deve retirar da Educação Infantil aquilo que a singulariza.
O Curso Educação Física desenvolve no profissional o conhecimento necessário no dia a dia da atual do educador, e o estágio é a melhor maneira de colocar em prática boa parte daquilo que nos foi oferecido. Neste relatório estão contidas as informações de como se desenvolveram essas atividades, que possibilitaram um amplo conhecimento.
É através do estágio que se pode colocar em prática tudo ou pelo menos boa parte do que aprendemos em sala de aula. O estágio testa o aprendizado e preenche o abismo existente entre a prática e a teoria.
A docência na Educação Infantil constitui-se em um campo em construção, com características peculiares, que extrapola o modelo de professor(a) da escola, pois tem, no binômio educação e cuidado, as marcas da sua especificidade. Na educação das crianças pequenas são as relações entre os sujeitos: adulto-adulto, adulto-criança e criança-criança que conferem sentido à existência das instituições educativas. Assim, o(a) professor(a) de creche ou de pré-escola não é um professor(a) de disciplina escolar que ensina conteúdos – é outra profissão, uma profissão que está sendo inventada (Mantovani; Perani, 1999), bem com as concepções contemporâneas do que são a criança, a infância e a Educação Infantil.
Através das observações no estágio, podemos ampliar conhecimentos de teoria com a prática, encontrar pontos construtivos a melhorar, o futuro professor de Educação Física, tem a chance de aperfeiçoar suas práticas e reter conhecimentos necessários para a prática docente. A base deste trabalho é de contribuir para uma prática que favoreçam a aprendizagem das crianças na educação infantil, de forma a respeitaras suas peculiaridades, a partir de estratégias lúdicas, atrativas.
2. LEITURAS OBRIGATÓRIAS 
Sabe-se que a educação infantil tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. De acordo com o Projeto Político Pedagógico, a criança de 0 a 5 anos está em uma fase extremamente importante para o seu desenvolvimento, principalmente, por ser uma fase de significativos aprendizados. A Educação Física trabalha com a “agitação das crianças”, procurando explorar todas as formas de movimento. Além disso, as crianças devem aprender com as experiências advindas de seu círculo familiar/social, e experimentar novas práticas. Cabe observar que essa responsabilidade não é somente da escola. 
Deve-se ressaltar a importância do professor de Educação Física no contexto da Educação Infantil, bem como sua contribuição para a formação integral das crianças. Na educação infantil é essencial que o professor especialista em educação física e a professora uni docente trabalhem em conjunto. É fundamental que haja uma parceria entre os professores, e também, com as famílias e/ou responsáveis pelas crianças.
 Apesar de a Educação Física ter se tornado Componente Curricular obrigatório na Educação Básica ainda não existe leis específicas que atentem a quem deve ministrar essas aulas na Educação Infantil, deixando uma lacuna ainda a ser preenchida para que a Educação Física, de fato, tenha legitimidade no contexto escolar. Em muitas instituições do Brasil quem acaba ministrando as aulas de educação física é um professor de outra disciplina. Mas isso não deveria acontecer, pois esse é o papel do professor licenciado em educação física. As escolas devem se atentar a isso, e contratarem um profissional da área. Pensamos que essa aprendizagem ajuda a compreender como o papel do professor de Educação Física é importante na Educação Infantil, na medida em que ele está aberto ao diálogo e se coloca como um mediador do processo de ensino e aprendizagem da cultura corporal de movimento, junto aos saberes construídos pelas uni docentes em sala de aula.
A Educação Física é de uma importância significativa nas séries iniciais, pois contribui de forma qualificada para o desenvolvimento motor, como nos aspectos afetivos e psicossocial e na cultura corporal do movimento. A cultura do movimento corporal é de suma importância para a criança que está em desenvolvimento, para suas formas de expressões seja elas de tristezas, alegrias, quando há algo que a incomoda, algo que agrade. Por isso é preciso pensar em uma forma de se trabalhar com essas características ao seu favor.
Compreendemos que é na escola que as crianças têm seus primeiros contatos com atividades físicas planejadas, daí sua importância como motivadora de desenvolvimento e aperfeiçoamento das esferas cognitivas, motoras e auditivas", este contato planejado faz com que as crianças envolvidas possam entender e adequar suas habilidades não somente no ambiente escolar, mas também em todos os outros a que tenha acesso.
Por causa de sua importância é papel do professor de Educação Física estimular os alunos a sempre participarem das atividades que foram criadas para este momento, ressaltando sempre que esta prática os ajudará, melhorando sua qualidade e os tornando conscientes de suas habilidades e capacidades de percepção e interação do meio em que estão inseridos.
3. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
3.1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?
R: O projeto político pedagógico, ou PPP, é um documento fundamental para o planejamento e o acompanhamento das atividades de uma instituição de ensino. Entretanto, muitos gestores têm dúvidas sobre o assunto. O PPP é um documento que deve ser elaborado por cada instituição de ensino para orientar os trabalhos durante um ano letivo. 
O projeto político e pedagógico precisa ter o caráter de um documento formal, mas também deve ser acessível a todos os integrantes da comunidade escolar. Ele determina, em linhas gerais, quais os grandes objetivos da escola, que competências ela deve desenvolver nos alunos e como pretende fazer isso.
É através do PPP que cada escola articula a maneira como os conteúdos serão ensinados, levando em consideração a realidade social, cultural e econômica do local onde está inserida. Desse modo, o projeto deve servir para atender às especificidades de cada escola e deve ser flexível, para atender às demandas de aprendizado específicas de cada aluno.
3.2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizoucomo as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP?
R: Desenvolver objetivos eficientes para a escola consiste em um dos grandes desafios dos diretores. O Projeto Político Pedagógico se insere nesse contexto como um instrumento relevante, capaz de proporcionar a delimitação das metas e criar ações que construam a identidade do educandário. Para que o projeto esteja de acordo com a BNCC, a escola deve estimular o engajamento da equipe docente, discente e das famílias para construir um PPP colaborativo e democrático, abarcando as necessidades reais e as ambições escolares.
Uma das mudanças mais impactantes é a transparência e a comunicação ativa com a família dos jovens. Há diversas formas de estabelecê-la: uma excelente alternativa consiste em realizar plenárias que deem voz a todos, ou criar um conselho específico para a elaboração do projeto. Como um dos objetivos da BNCC consiste em democratizar a educação, outro passo fundamental é reestruturar o currículo a fim de qualificar o ensino-aprendizado da educação básica.
3.3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
R: O PPP, em questão apresenta diferentes formas de avaliação, dependendo da faixa etária do público-alvo. O ensino infantil e o 1º ano do ensino fundamental apresentam avaliação apenas qualitativa, com base em duas premissas essenciais: observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança; reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do (a) educando (a). O planejamento pedagógico competirá à coordenação pedagógica e à organização educacional, com os professores, sem existir reprovação.
Por sua vez, a partir do 2º ano do ensino fundamental até o ensino médio, a avaliação terá como critérios: observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do educando; uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes; consideração do processo de aprendizagem e dos aspectos atitudinais demonstrados pelo aluno, mantendo um caráter contínuo e cumulativo.
Nessa etapa, a avaliação será realizada pelo conjunto de fatores qualitativos e quantitativos. Assim, o PPP específico dividiu o processo de avaliação anual em três grandes etapas que juntas propiciaram o total de 100 pontos. Para o melhor aproveitamento, os critérios de avaliação levarão em conta aspectos individuais e coletivos de avaliar, sendo reprovados os alunos que não tiverem 75% de frequência ou não atingirem 70% de aproveitamento nas disciplinas. Além disso, a escola permite aos alunos que não obtiveram nota mínima nas etapas a possibilidade de recuperação parcial, a cada etapa, e recuperação final, no término do ano letivo. 
4. ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
4.1. A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das regulamentações apresentadas na BNCC?
R: Alguns dos desafios propostos pela BNCC são: o novo olhar sobre a educação: o maior protagonismo do aluno, a maior inserção da tecnologia e as novas metodologias de avaliação. Há alguns anos, a ideia do professor como principal transmissor de conhecimento ou como detentor único do saber já vinha perdendo força. Se antes era somente na escola que o conhecimento era adquirido, hoje o conhecimento é mais acessível e está, na maioria das vezes, na palma da mão. Ele deixa de ser o único transmissor do conhecimento e passa a ser o mentor, o mediador, o tutor. Além do protagonismo do aluno, a Base também propõe a maior inserção da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem, de forma a se aproximar dos alunos das novas gerações. Dessa forma, com a implementação da BNCC, tanto escola quanto professores deverão inserir de forma mais efetiva e recorrente a tecnologia em sala de aula.
4.2. Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
R: Os Pedagogos devem fazer sugestões de currículo para estabelecer métodos de ensino e avaliar métodos de aprendizado. Além disso, o tempo e o espaço para organizar as escolas também são importantes. Todos os professores devem se organizar para atender às necessidades da escola. Nesse sentido, a função da equipe de ensino é permitir que a escola opere de acordo com seus objetivos, fornecer apoio aos professores, suporte na implementação do PPP e propor métodos para executar as melhores ações em horários específicos.
4.3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar.
R: A equipe administrativa na maioria das vezes lida com dados, desde tomar conhecimento a respeito de mudanças, até o gerenciamento da execução de tarefas por diferentes membros da equipe. Além de estar aberta para diálogo, a equipe administrativa também deve estar preparada para rever seus princípios, valores, metodologias e ideologias para sempre se adequar a realidade (que está em constante mudança) e também de acordo com as demandas dos alunos e professores, porém, sem abandonar as leis pertinentes que devem sempre dar fundamento a todas as decisões que a escola resolva tomar.
5. ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPÔRANEOS DA BNCC
5.1. Como podemos entender o termo transversalidade?
R: Transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida.
5.2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?
R: A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas. Espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola.
5.3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação?
R: Os Temas Transversais a serem incluídos como a possibilidade de levar para a escola as questões sociais foram, num primeiro momento, temas ligados à ética, à diversidade cultural, ao meio ambiente, à saúde, à sexualidade e ao consumo. Escolhidos por um critério de necessidades comuns em todo o território nacional e por um critério de urgência diante dos fenômenos sociais do cotidiano que têm banalizado o humano e supervalorizado as guerras e os poderes, tais temas foram assim denominados: Ética, Pluralidade Cultural, Saúde, Trabalho e Consumo, Orientação Sexual e Meio Ambiente.
5.4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua perspectiva sobre essa metodologia. 
R: Os quatros pilares são: Problematização da realidade e das situaçõesde Aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares à resolução de problemas; Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma construção coletiva. Na minha perspectiva a transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (a prender sobre a realidade) e as questões da vida real e de sua transformação (aprender na realidade e da realidade). Não se trata de trabalhá-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para a metodologia da área a perspectiva dos temas. Dessa forma, os PCNS sugerem alguns "temas transversais" que correspondem a questões importantes, urgentes e presentes sob várias formas na vida cotidiana: Ética, Saúde, Meio Ambiente, Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural.
6. METODOLOGIAS ATIVAS COM O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS
Com o surgimento do COVID 19 surgiu demanda voltada ao ensino a distância. Todavia, nosso modelo de ensino, voltada a presença do professor na sala de aula, vem enfrentando diversos desafios para adaptar o conhecimento passado de forma presencial ao conhecimento por meio das tecnologias digitais, sobretudo, a preparação e aperfeiçoamento dos professores. 
Metodologias ativas são traduzidas em práticas pedagógicas que levam estudante a pensar. Que o leve a fazer outra coisa, que não apenas a observar, ouvir e anotar. Na prática são atividades pedagógicas que envolve o próprio estudante no processo de aprendizagem. A escola padrão, deve criar novos métodos de ensino de maneira criativa para chamar a atenção dos alunos frente as atividades para assim acabar com o alto índice de evasão e aumentar o rendimento dos alunos nas atividades propostas. 
O professor precisa ser cada vez mais um agente motivador e o aluno o motivado. Proponho a metodologia da aula ramificada assim contribuindo com a transformação da realidade apresentada, para combater a evasão escolar e também aliar o uso dos aparelhos celulares em sala de aula, conciliando com pesquisas relacionadas ao conteúdo da aula ampliando seu leque de conhecimentos.
Para Bottentuit, Coutinho (2008) e Dodge (1998), para que o objetivo educacional de uma WQ seja alcançado, o processo deve seguir, ordenadamente, as seguintes etapas: 
1º A introdução onde o aluno deve identificar o tema e a proposta das atividades que serão apresentadas, fazendo com que sua curiosidade seja despertada e torne a atividade instigante. 
2º Após isso, será proposta uma tarefa ao discente que o despertem o interesse na pesquisa. E adjunta a tarefa existe o processo. Nesta seção serão identificadas, também, as ferramentas nas quais o aluno deverá executar as atividades e os recursos (fontes de informação confiáveis) que o aluno deve utilizar para a realização da tarefa proposta. 
3º A seção “Tarefa” e a principal subdivisão de uma WQ, pois é ela quem dá um âmbito desafiador, sendo capaz de estimular os alunos. Por isso, convém dedicar bastante tempo ao seu planejamento, buscando motivar, despertar o interesse, estimular o desafio, sendo o mais claro possível (SILVA; MUELLER, 2010). 
4º Em toda atividade, após sua realização, é realizada uma avaliação para definir o desempenho e o grau de aprendizagem do aluno. 
5º Após a realização das atividades e de receber uma avaliação do professor, para que o conhecimento sobre aquele tema proposto inicialmente seja consolidado, o aluno deve ter uma visão abrangente do conhecimento construído com a realização daquela WQ. A conclusão deve ser clara, breve e o mais simples possível. Ela tem o papel de promover reflexão sobre tudo o que foi visto com a aplicação da WQ, bem como incentivar cada vez mais a continuidade do trabalho. 
6º Por fim, o professor deve disponibilizar as fontes da pesquisa com os nomes dos colaboradores que proporcionaram o desenvolvimento do trabalho aos alunos para futuras pesquisas.
Pode-se desenvolver, por exemplo, um game dentro da própria sala de aula, levando os alunos a utilizarem a criatividade para desenvolver regras, possibilidades, narrativas e contextos, tudo em torno do tema obrigatório da grade curricular, mas em um ambiente muito mais dinâmico. Quando falamos do termo gamificação nos referimos ao uso de técnicas de design e de mecânicas de jogos para enriquecer contextos que geralmente não possuem relação direta com esse universo. Nesse caso, a sala de aula ganha total liberdade para se tornar o cenário de um emocionante game em que os alunos podem interagir com os conteúdos e entre si, em uma saudável e educativa competição 
 
7. PLANO DE AULA
	Plano de Aula 1
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	3º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Movimento do corpo;
· Equilíbrio;
· Manipulação e locomoção.
	Objetivos
	Objetivo geral 
· Desenvolver as habilidades motoras e corporais.
Objetivos específicos 
· Estruturar movimentos que requeiram coordenação geral;
· Desenvolver o equilíbrio em variadas situações;
· Melhorar agilidade, flexibilidade e velocidade.
	Metodologia
	ATIVIDADES
· Bola no túnel: divididos em igual número, os alunos formam duas filas. Ficarão com o tronco flexionado para frente e com as pernas ligeiramente afastadas. Ao primeiro jogador de cada fila, entrega-se uma bola. Dado o sinal de início, o primeiro jogador de cada grupo por entre as pernas, entregando-a ao seu companheiro imediato. Assim chegando ao último da fila; que agarra a bola e corre para o começo da fila. Assim sucessivamente.
· Lá vai a bola: os alunos em linha de partida com as mãos sobre os joelhos, o professor se coloca atrás dos alunos com uma bola, fazendo um lance rasteiro para a frente dos alunos. O primeiro aluno que alcança-la será o novo lançador e dará continuidade no jogo.
· Abrir a porta: os jogadores de mãos dadas formam um círculo, exceto um que ficará fora. Dado o sinal, o jogador que está fora, correrá e gritará: “Janelinha, janelinha, portinha campainha. Nesse momento ele bate nas costas de um dos colegas, este terá que sair e tentar pegá-lo enquanto ele tenta pegar o lugar deixado pelo colega.
· Brincadeira livre: liberar os alunos para brincarem livremente no pátio.
	Recursos
	· Bolas
	Avaliação
	· Através da observação enquanto os alunos desenvolvem as atividades propostas, analisando o desempenho de cada um, e ofertando recompensas para o vencedor de cada atividade.
	Referências
	GALATTI, Larissa R.; PAES, Roberto R.; DARIDO, Suraya C. Pedagogia do esporte: livro didático aplicado aos jogos coletivos. Motriz, Rio Claro, v.16, n.3, p.751-761
GARGANTA, J. O ensino dos jogos desportivos coletivos: perspectivas e tendências. Movimento, Porto Alegre, ano IV, n.8, 1998.
	Plano de Aula 2
	Identificação 
	Disciplina 
	Educação física 
	
	Série 
	3º ano
	
	Turma 
	A
	
	Período 
	Matutino
	Conteúdo
	· Brincadeiras recreativas que trabalhe com a perspicácia, inteligência, agilidade e criatividade.
	Objetivos
	Objetivo geral 
· Desenvolver a coordenação motora.
Objetivos específicos 
· Cooperar com os colegas
· Estabelecer regras para a realização das atividades
· Analisar as atitudes dos alunos
	Metodologia
	· 1º Convide as crianças para sentar em roda e converse com o grande grupo, explicando que você irá contar uma história e que, depois, vocês farão uma corrida usando os movimentos de um dos personagens. Comente que a atividade será realizada em pequenos grupos e, quem ficar na sala, poderá escolher alguns cantos de atividades (artes, jogos leitura e faz de conta) para organizar e então brincar de forma autônoma e interativa. 
· 2º Conte a história do livro O Coelho e o Sapo, de Thelma Andrade. Caso não encontre a obra impressa, na internet você pode acessar várias versões da história adequadas à faixa etária das crianças e assim realizar uma contação dela utilizando formas animadas, fantoches, dedoches etc. Caso você for realizar a leitura com o livro, faça amesma imitando a postura de leitor e fazendo entonações na voz para identificar os personagens. Se for fazer uma contação, será necessário que você tenha lido e se apropriado da história para que possa contá-la de forma livre, utilizando os elementos que escolher para esse momento. Permita que os pequenos interajam no momento da contação, conversando sobre o que vai acontecer e sobre as impressões deles a respeito dos personagens. Possíveis falas do professor neste momento: Essa é a história que eu vou contar hoje. Pelo título, alguém sabe do que se trata? O que será que vai acontecer com o Sapo? Quem vai ganhar a corrida? 
· 3ª Converse com as crianças sobre os personagens da história, os movimentos dos animais, a diferença entre eles. Convide-as a irem até a área externa para imitar os personagens, brincando com seus movimentos. Em especial, pergunte a elas sobre o movimento que o Sapo faz para andar, e imite-o junto com o grupo. É provável que algumas crianças comecem a imitar os movimentos e que logo as outras estejam repetindo os movimentos e participando da ação também. 
· 4º Sugira às crianças que se organizem em pequenos grupos, escolhendo seus próprios pares. É importante que nesse primeiro momento a atividade seja realizada em grupos menores, para garantir que você consiga dar atenção às crianças e atenda às necessidades delas, auxiliando-as sempre que necessário, já que é o primeiro contato delas com a proposta. Convide um pequeno grupo para permanecer na área externa ampla, em que possa ser realizada uma corrida. Para as que forem para a sala, enquanto não for sua vez de realizar a corrida, peça ajuda de um outro profissional que esteja disponível e monte junto com as crianças alguns cantos de atividades como artes, jogos, faz de conta e leitura; para que possam brincar de maneira autônoma e interagir uns com os outros. Caso as crianças não queiram ir para a sala, converse com elas explicando que todos farão a atividade, mas que é importante que seja em grupos menores para que possam interagir uns com os outros. 
· 5º Já no local escolhido, sugira às crianças que corram livremente e de forma autônoma, imitando os movimentos do sapo, explorando e testando possibilidades corporais. Então convide-as para demarcar com fitas os lugares de saída e de chegada para a corrida propriamente dita, escolhendo a distância a ser percorrida. Acompanhe-as nessa tarefa e auxilie-as, caso seja necessário. Feito isso, ajude-as a se posicionar no local da saída e lembre-as de que elas devem correr como um sapo. Combine qual será o sinal da partida e, assim, deixe-os preparados para correr. 
· 6º Ao sinal, deixe as crianças correrem imitando os movimentos do Sapo. Algumas chegarão mais rápido do que as outras, então, incentive-as a torcerem pelos colegas, para que também cheguem até o final. Auxilie as crianças oferecendo apoio e incentivo. Parabenize todas as crianças por terem conseguido alcançar a linha de chegada e por terem participado, elogiando a superação delas. Reforce que o mais importante não é chegar em primeiro, mas sim conseguir alcançar o objetivo da brincadeira. Repita-a quantas vezes as crianças se mostrarem dispostas. 
· Para finalizar: Leve as crianças de volta para a sala e repita a atividade com os próximos grupos até que todos tenham conseguido participar. Na volta, convide as crianças para andar imitando o movimento do sapo ou de outros animais que gostem. 
	Recursos
	· Livro 
· Fita
· Internet
	Avaliação
	· Através da observação enquanto os alunos desenvolvem as atividades propostas, analisando o desempenho de cada um, e ofertando recompensas para o vencedor de cada atividade.
	Referências
	RANGEL, Lenira; VAN LANGENDONCK, Rosana. Pequena viagem pelo mundo da dança. São Paulo: Moderna
STRAZZACAPPA, M.; MORANDI, C. A dança e a formação do artista. In. Entre arte e docência: a formação artística da dança. Campinas-SP: Papirus
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvolvimento global da criança se dá através do movimento, da ação, da experiência e da criatividade, levando-a a conseguir plena consciência de si mesma, da sua realidade corporal que sente, pensa, movimenta-se no espaço, bem como encontra-se com os objetos e gradativamente distingue suas formas e se conscientiza das relações de si mesma com o espaço e o tempo, interiorizando, assim, a realidade. 
A educação física tem um papel de grande na importância na educação infantil, desenvolvendo novas experiências, vivenciando com outras pessoas fora do ambiente familiar. Cria um espaço em que a criança interage e se desenvolve com outras crianças aflorando os aspectos cognitivos, social e afetivo e trabalha o movimento, linguagem corporal, a cultura da criança através de atividades lúdicas, jogos e brincadeiras. 
É possível afirmar que o desenvolvimento ocorre em vários domínios, físico, cognitivo e psicossocial e as mudanças ocorridas refletem nas demais. As mudanças ocorridas no corpo, no cérebro, na capacidade sensorial e nas habilidades motoras são consequência do desenvolvimento físico, já o desenvolvimento cognitivo relaciona-se a mudança da capacidade mental tal como a aprendizagem, a memória, o raciocínio, o pensamento e a linguagem, em paralelo temos o desenvolvimento psicossocial que agrega a capacidade para interagir com o meio das relações sociais, que proporciona a formação da personalidade e a aquisição de características próprias. 
REFERÊNCIAS
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
https://www.dropbox.com/sh/02wz2tx2jimgpnO/AABOZf6rBWiFc_txluvV3uLQa/Educa%C3%A7%C3%A30%20infantil%20e%20Anos%20Iniciais%20do%20Fundamental?dl=0&preview=EDF+infantil+e+Anos+Iniciais+do+Fundamental.pdf&subfolder_nav_tracking=1
MENEZES, Rafael; MARQUES, Renato; NUNOMURA, Myriam. Especialização esportiva precoce e o ensino dos jogos coletivos de invasão. Movimento, v. 20, n. 1, p. 351-373, jan./mar. 2014
METODOLOGIAS ATIVAS
https://www.dropbox.com/sh/znekgkqecoevhi8/AAA_sXIISGa7wrAGUGuluvgsa?dl=0&preview=Metodologias+Ativas.pdfHome > Blog > O sucesso das aulas gamificadas no mundo todo Ludos pro Av.Nova Independência, 87 9° andar, Brooklin Novo. São Paulo, Brasil 
MORETTO, Vasco Pedro. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. p.93-122
MOURA, M. et al. A atividade orientadora de ensino como unidade entre ensino e aprendizagem. In: MOURA, Manoel Oriosvaldo de (Coord.). A atividade pedagógica na teoria histórico-cultural. Brasília. Líber, 2010.
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO PPP
https://www.dropbox.com/sh/qa01k9r9g5xxh0u/AACojlTyD519xVLd5bxSOFbLa?di=0&preview=Projeto+Pol%C3%ADtico+Pedag%C3%B3gico+-+PPP.pdf 
TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC:
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VALENTE, J.A. org. (1991a) Liberando a Mente: Computadores na Educação Especial. Gráfica da UNICAMP, Campinas, São Paulo.
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