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Embora cada um destes aponte posturas de pesquisas diferentes, não se descarta a complementaridade desses grandiosos conhecimentos, bem como evidencia que o ponto comum entre todas é o reconhecimento da existência natural de uma essência humana, que se forma e se desenvolve ao longo da vida. Como nos construímos Desde a formação intrauterina, o embrião torna-se feto pela construção minuciosa e maravilhosa das teias de células que se desdobram em partes neuronais, musculares, dérmicas, ósseas e glandulares. Apresentando-se a cada estágio, que se forma em semanas, vão tecendo um ser individualmente dotado de aptidões, capacidades, temperamento e vocações inatas e com uma fragilidade e ao mesmo tempo uma força da natureza expressa e compatível com as possibilidades da gestação. São aproximadamente nove meses em que nós somos gerados com a identidade que nos acompanhará pela vida inteira. Cada um de nós vem com um código genético contendo nosso genótipo [5]. Genótipo é a composição genética elementar de um organismo, são às características internas de um indivíduo, características passadas dos pais para os filhos. Assim que nascemos nos comportamos de forma extremamente sensorial apreendendo com os dedinhos, quase sem forças, a pele quente da mãe. São reflexos de apreensão, de sugar e de ficar a mercê do externo. Os olhinhos pedem nosso carinho e o corpinho mole pede cuidado e atenção de todos. Somos frágeis e indefesos. Com o tempo vamos começando a puxar e a derrubar tudo... Tudo em função do que me estimula a querer. Os barulhos e os sons são atentos e expresso o que quero com os dedos, boca e olhos e também, o tradicional choro, que segundo os especialistas, define as necessidades. A mãe nomeia essas necessidades observando o comportamento, as formas de choro e de sons que o bebê balbucia. É uma grande experiência... O amor materno é a condução de uma vida literalmente em suas mãos. Dessa forma, podemos classificar o desenvolvimento infantil em quatro estágios: 24