Buscar

Resumo Direito Penal

Prévia do material em texto

RESUMO 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui  
 
 
 
 
Competência dos Estados 
 
Competências do DF 
 
Competências dos Municípios 
 
Remanescente ou 
residual. 
 
Exceção: 
A competência para instituir 
impostos residuais é 
competência residual 
atribuída à União, e não aos 
Estados. 
 
São atribuídas as 
competências legislativas 
reservadas aos Estados e 
Municípios. 
 
Exceção: 
A competência dos Estados 
para organizar e manter 
seu Poder Judiciário, 
Ministério Público, 
polícia civil, polícia 
militar e corpo de 
bombeiros militar não foi 
atribuída ao DF. 
Essas instituições são 
organizadas e mantidas 
pela União. 
 
Pode ser exclusiva ou 
suplementar: 
Exclusiva: para legislar sobre 
assuntos de interesse local 
Suplementar: para suplementar 
a legislação federal ou estadual
 
Competência administrativa 
dos Municípios  É aquela para 
que eles tratem de assunto local. 
 
 
. 
https://irmaospolicia.com.br/
https://instagram.com/irmaospolicia
https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw
RESUMO 
DIREITO PENAL 
https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui  
 
O FATO TÍPICO E SEUS ELEMENTOS 
CONDUTA 
TEORIAS DA CONDUTA: 
a) Causal-naturalística: 
Conduta é a ação humana. Assim, basta que haja movimento corporal para que exista conduta 
 
b) Social: 
A conduta é a ação humana, voluntária e que é dotada de alguma relevância social 
 
c) Finalista (adotada no Código Penal): 
A conduta humana é a ação (positiva ou negativa) voluntária dirigida a uma determinada 
finalidade. 
a. Dolo - O agente quer ou assume o resultado. 
b. Culpa - O agente não quer nem assume o resultado, mas o causa por imprudência, 
negligência ou imperícia. 
 
DOLO 
Dolo ocorre quando o agente quis o resultado (teoria da vontade) ou assumiu o risco de 
produzi-lo (teoria do assentimento). 
 
TIPOS DE DOLO: 
 Dolo direto ou determinado: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar um 
resultado pretendido (teoria da vontade). 
 Dolo de primeiro grau: é a conduta dirigida para determinado resultado. É sinônimo de dolo 
direto. 
 Dolo de segundo grau: também chamada de dolo necessário. Para alcançar o resultado 
visado, é necessário outro resultado paralelo. 
 Dolo indireto ou indeterminado: O agente assume o risco de produzir o resultado, EMBORA, 
não o queira diretamente, e nem haja certeza de que isso irá acontecer. 
 Dolo alternativo: vontade consciente de praticar uma conduta para alcançar qualquer um dos 
resultados previstos. 
 Dolo eventual: vontade consciente de praticar uma conduta assumindo o risco de alcançar um 
resultado previsto, em relação ao qual se é indiferente. 
 Dolo geral: O dolo geral ou erro sucessivo ocorre quando o agente, supondo já ter alcançado 
um resultado por ele visado, pratica nova ação que efetivamente o provoca. Ex: Determinado 
agente pretende matar uma vítima por asfixia e, achando equivocadamente que ela estaria 
morta, joga o corpo no rio, causando a morte por afogamento. 
 Dolo cumulativo: é um conjunto de dolos, manifestados de forma sequencial. É o que ocorre 
na progressão criminosa, configurada quando o agente deseja inicialmente produzir um 
resultado e, após atingi-lo, decide prosseguir e reiniciar sua agressão, produzindo lesão mais 
grave sob o mesmo bem jurídico. 
https://irmaospolicia.com.br/
https://instagram.com/irmaospolicia
https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw
RESUMO 
DIREITO PENAL 
https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui  
 
CULPA 
Culpa - Acontece quando o agente deixando de observar o dever objetivo de cuidado por 
imprudência, negligência ou imperícia realiza voluntariamente uma conduta. 
 
 Imprudência  O agente atua com precipitação, afoiteza, sem os cuidados que o caso requer 
é a forma positiva da culpa - in agendo – Ex: conduzir um veículo em alta velocidade num dia 
de muita chuva. 
 Negligência  É a ausência de precaução. Ex: Conduzir veículo automotor com pneus gastos. 
Diferentemente da imprudência – ação positiva - a negligência é negativa. O agente não adota 
ação cuidadosa que se exige no caso concreto, daí advindo o resultado lesivo. 
 Imperícia  é a falta de aptidão técnica para o exercício da arte ou profissão- Ex. condutor 
que troca o pedal do freio pelo da embreagem, gerando o atropelamento. 
 
TIPOS DE CULPA: 
 Culpa consciente: O agente tem a previsibilidade objetiva e subjetiva do resultado, mas 
acredita firmemente que ele não irá ocorrer. Acredita que o mesmo não irá ocorrer porque ele 
é bom o suficiente, ou irá usar as diligências necessárias. 
 Culpa inconsciente: Embora uma pessoa normal preveja o resultado danoso (previsibilidade 
objetiva), o agente não consegue enxergar. Nesse caso não há previsibilidade por parte do 
agente, seja objetiva ou subjetiva." 
 Preterdoloso: Uma conduta dolosa acarreta a produção de um resultado mais grave por culpa. 
Coexistem os dois elementos subjetivos: dolo na conduta antecedente e culpa na conduta 
consequente. 
 
 Consciência Vontade Tradução 
Dolo direto Prevê Quer Quero foder mesmo 
Dolo eventual Prevê Assume o risco Foda-se 
Culpa consciente Prevê Acha que pode evitar Fodeu 
Culpa 
inconsciente 
Não prevê Não quer Nem fodendo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://irmaospolicia.com.br/
https://instagram.com/irmaospolicia
https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw
RESUMO 
DIREITO PENAL 
https://irmaospolicia.com.br/ Para mais conteúdo, clique aqui  
 
RESULTADO 
O resultado naturalístico é a modificação do mundo real provocada pela conduta do 
agente. Apenas nos crimes chamados materiais se exige um resultado naturalístico. Nos crimes 
formais e de mera conduta não há essa exigência. 
 
O resultado pode ser: 
Resultado naturalístico - nem sempre estará presente; 
Resultado jurídico - ofensa ao bem jurídico tutelado pela norma penal. Esse resultado 
sempre estará presente. 
 
NEXO DE CAUSALIDADE 
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável 
a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não 
teria ocorrido. 
 
O nexo de causalidade pode ser entendido como o vínculo que une a conduta do agente ao 
resultado naturalístico ocorrido no mundo exterior. 
 
TEORIAS DO NEXO DE CAUSALIDADE 
 Equivalência dos antecedentes: (“conditio sine qua non”): causa é todo e qualquer 
acontecimento provocado pelo agente, sem o qual o resultado não teria ocorrido como e quando 
ocorreu. É a regra geral do Código Penal, art. 13. 
 
 Causalidade adequada: causa é todo e qualquer comportamento humano eficaz para produzir 
o resultado. Identificada pelas regras da experiência. Acolhida pelo CP no caso de concausa 
relativamente independente que, por si só, poderia causar o resultado. 
É a regra art. 13, §1º do Código Penal. 
 
 Teoria da imputação objetiva: A causalidade objetiva precisa analisar o nexo físico (apenas 
esse elemento basta para a "conditio sine qua non") + nexo normativo (criação ou 
incremento de um risco proibido; realização do risco no resultado; resultado dentro 
do alcance do tipo) + dolo e culpa. 
 
 
 
 
 
https://irmaospolicia.com.br/
https://instagram.com/irmaospolicia
https://www.youtube.com/channel/UCbwFCy44nCv0JpTlkbPbKxw
	O fato típico e seus elementos
	Conduta
	Teorias da conduta:
	dolo
	culpa
	Resultado
	Nexo de causalidade
	Teorias do nexo de causalidade

Mais conteúdos dessa disciplina