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MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO João Paulo Caixeta Conceito de aglomerantes Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Definir os materiais aglomerantes e o fenômeno da “pega”. � Diferenciar os aglomerantes hidráulicos dos aéreos e poliméricos. � Identificar os tipos de uso desses materiais. Introdução Grande parte dos materiais utilizados na construção civil não apresenta propriedades aglutinantes, o que torna possível sua aderência a outros materiais. Nesse sentido, os aglomerantes tornam-se responsáveis por tal efeito, tornando possível sua fixação de forma fácil, em especial pela argamassa e pelo concreto. Há inúmeros aglomerantes, classificados de acordo com a atividade química atuante, com destaque para os aglomerantes quimicamente ativos, cujo endurecimento é possível em virtude de reações químicas específicas. Neste capítulo, você conhecerá alguns desses aglomerantes, enten- derá os fenômenos envolvidos, saberá diferenciá-los e enumerará as principais aplicações referentes a cada um deles no contexto da cons- trução civil. Aglomerantes e efeito de pega Na construção civil, para a aglutinação de determinados materiais, são ne- cessários alguns recursos geralmente inertes (não participam de reações químicas) e de baixo custo, a fim de obter um resultado consistente com propriedades específicas após o endurecimento resultante de processo de secagem ou reações químicas. Tais recursos são os materiais aglomerantes, com frequência pulverulentos e que formam uma pasta na presença de água capaz de promover a união dos materiais. Essa pasta é bastante moldável e maleável, possibilitando, conse- quentemente, a fácil fixação dos materiais e a adesão à superfície quando colocados em contato com outros materiais. Segundo Custodio (2015), a pasta e os materiais dela resultantes apresentam as seguintes composições, tendo em conta que, ao entrar em contato com a areia, a pasta dará origem à argamassa, a qual, se acrescida de brita, formará o concreto: � pasta — aglomerante + água; � argamassa — aglomerante + água + agregado miúdo; � concreto — aglomerante + água + agregado miúdo + agregado graúdo (+ aditivos químicos e/ou adições minerais) (Figura 1). Figura 1. Concreto: material constituído de aglomerante (cimento), água e agregados. Fonte: Nopphinan/Shutterstock.com. Quanto à atividade química, os aglomerantes podem ser classificados em (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000): � quimicamente inertes — endurecem pela evaporação da água presente na mistura a partir de um simples processo físico de endurecimento Conceito de aglomerantes2 sem processos químicos. Apresentam baixa resistência mecânica, o que implica limita a sua utilização na construção civil. Exemplos: misturas argilosas; � quimicamente ativos — endurecem em razão de reações químicas. Apresentam alta resistência mecânica e são amplamente utilizados na construção civil. Exemplos: cal, cimento e gesso. Ainda de acordo com Araujo, Rodrigues e Freitas (2000) e Serviço Na- cional de Aprendizagem Industrial (2014), para a aglutinação dos materiais, é essencial um fenômeno denominado “pega”, observado principalmente em aglomerantes hidráulicos e responsável pela perda de fluidez da pasta. Assim, quando adicionamos água ao aglomerante, após certo tempo haverá reações de hidratação, formando, assim, compostos que serão responsáveis pela rigidez da mistura. Após a perda da fluidez, ocorrerá o endurecimento em si a fim de que a resistência seja elevada. Compreendem as etapas da pega (período inicial de solidificação da pasta): � início da pega — diz respeito ao início da solidificação da pasta, par- tindo do lançamento de água no aglomerante até o início das reações químicas. Nessa etapa, há aumento brusco da viscosidade e elevação da temperatura da pasta. Já o fim da pega se associa à solidificação completa da pasta; � fim da pega — ocorre quando a pasta já está completamente sólida, sem acarretar em um aumento significativo da sua resistência, uma vez que esse aumento é progressivo à medida que endurecimento torna-se ainda mais nítido; � endurecimento — refere-se ao período em que o material ganha re- sistência, mesmo após o final da pega. A divisão dos momentos da pega auxilia na determinação de aspectos como tempo disponível de trabalho, transporte, lançamento, adensamento e regramento de argamassas e concretos. O tempo de pega é determinado con- forme o ensaio de tempo de pega que consta na NBR 16607:2018, consistindo na instalação da agulha de Vicat no aparelho de Vicat, que atuará em uma pasta de cimento com quantidade de água já determinada (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2018). Essa água, por sua vez, é dada a partir do ensaio de determinação de água para a pasta de consistência normal estabelecido pela NBR 16606:2017 — introduzem-se água e cimento em um misturador mecânico sujeito a ciclos de 3Conceito de aglomerantes velocidade baixa a fim de obter uma massa que preencherá um molde colocado sob uma placa de vidro e ajustado ao aparelho de Vicat para a leitura da dis- tância entre a extremidade de uma sonda e o fundo do molde (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2017). Considerando o fenômeno da pega nos cimentos, estes podem, conforme o tempo de início do pega (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000), ser classificados em: � cimento de pega normal — tempo > 60 minutos. Nesse tipo de cimento, o fim do pega se dá entre 5 e 10 horas após o lançamento da água ao aglomerante; � cimento de pega semirrápida — 30 minutos < tempo < 60 minutos. � cimento de pega rápida — tempo < 30 minutos. Nesse tipo, a pega termina poucos minutos após o início. Essa classificação é possível em virtude dos vários tipos existentes de cimento, sendo a finura (superfície específica) uma grandeza que impacta consideravelmente no tempo de pega. De acordo com a NBR 16372:2015, o método de Blaine consiste em um método de permeabilidade ao ar para medir essa finura por meio da comparação com uma amostra de cimento de referência (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2015). Nesse método, observa-se o tempo requerido para que determinada quantidade de ar possa fluir por uma camada de cimento compactada, sendo a finura proporcional a esse tempo. Assim, quanto mais fino o pó do aglomerante, mais rápida a hidratação e, consequentemente, menor o tempo de pega. Além da resistência que os aglomerantes precisam proporcionar com o passar do tempo, dever ser preferencialmente duráveis, econômicos, oferecer boas propriedades ao conjunto e ser de fácil manuseio. Logo, o tempo de pega tem suma importância, pois qualquer erro é capaz de dificultar a aplicação ou comprometer as características favoráveis do material. O ensaio utilizado para a determinação do tempo de pega consiste na instala- ção da agulha de Vicat no aparelho de Vicat, que atuará em uma pasta de cimento. Aglomerantes quimicamente ativos Podem ser classificados de acordo com o princípio ativo envolvido (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000; SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZA- GEM INDUSTRIAL, 2014; CABRAL, 2001) em: Conceito de aglomerantes4 � aglomerantes aéreos — o endurecimento se dá por meio de uma reação química com o CO2 presente no ar. Exemplos: gesso e cal aérea; � aglomerantes hidráulicos — o endurecimento se dá por meio de uma reação química com a água denominada hidratação. Podem ser clas- sificados como simples (um único produto aglomerante), composto (mistura de um aglomerante simples com subprodutos da indústria ou produtos naturais de baixo custo), misto (mistura de dois aglomeran- tes simples) e com adições (aglomerante simples em que foram feitas adições a fim de melhorias nas propriedades). Exemplos: cal hidráulica e cimento Portland; � aglomerantes poliméricos — o endurecimento se dá por meio de uma reação em virtude da polimerização de uma matriz. Exemplos: resina epoxídica, resina acrílica, cola, mástiquee betuminosos (alcatrão, asfalto e derivados da destilação do petróleo). Entre os principais aglomerantes utilizados na construção civil, destacam- -se o gesso, a cal e o cimento Portland, retratados com maior detalhe a partir de agora. Gesso Trata-se de um material aglomerante aéreo feito a partir do aquecimento da gipsita já proveniente de processos de britagem e moagem, observando-se desidratação total ou parcial desta por meio de reações de calcinação, uma vez que a gipsita contém água em sua composição (sulfato de cálcio hidratado). Conforme a temperatura aumenta, são obtidos diferentes tipos de gesso, como: � gesso rápido — obtido entre 130 e 160°C, resulta em um gesso menos hidratado, mais solúvel (hemidrato) e com pega rápida (de poucos minutos). Compreende o principal gesso utilizado na construção civil como aglomerante; � gesso anidro solúvel — obtido a partir de 250°C, resulta em um gesso sem água, porém solúvel. Na presença de água, rapidamente se trans- forma em hemidrato; � gesso anidro insolúvel — obtido entre 400 e 600°C, dá origem a um gesso insolúvel e incapaz de fazer pega. 5Conceito de aglomerantes Entre as principais vantagens do uso do gesso como aglomerante, destacam- -se a pega rápida e a elevada plasticidade da pasta, enquanto a alta solubilidade e o alto poder oxidante quando em contato com o ferro constituem suas prin- cipais desvantagens, o que não o torna recomendável em lugares externos. As especificações físicas estabelecidas pela ABNT em relação ao gesso podem ser observadas no Quadro 1 (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000; CABRAL, 2001). Fonte: Adaptado de Associação Brasileira de Normas Técnicas (1994). Classificação Tempo de pega (minutos) Módulo de finura Início Fim Gesso fino pra revestimento > 10 > 45 < 1,10 Gesso grosso para revestimento > 10 < 45 > 1,10 Gesso fino para fundição 4 a 10 20 a 45 < 1,10 Gesso grosso para fundição 4 a 10 20 a 45 > 1,10 Propriedades Unidade Limites Resistência à compressão (NBR 12129:2017) MPa > 8,40 Dureza (NBR 12129:2017) N/mm2 > 30,00 Massa unitária (NBR 12127:2017) kg/m3 > 700,00 Quadro 1. Especificações físicas do gesso em pó Cal De acordo com Araujo, Rodrigues e Freitas (2000) e Coelho, Torgal e Jalali (2009), a cal é um aglutinante obtido a partir da calcinação de rochas calcárias a temperaturas elevadas, podendo se apresentar tanto como aglutinante aéreo quanto como aglutinante hidráulico. Conceito de aglomerantes6 Cal aérea Cal extinta É obtida a partir do calcário em temperaturas inferiores à fusão do material, suficientes para separar a cal do gás carbônico. A cal resultante (cal virgem) desse processo apresenta alta porosidade e tende a ser hidratada por água; após esse contato, será formado hidróxido de cal (cal extinta) em uma reação com bastante desprendimento de calor (exotérmica). Após um descanso em pátio de preparação e a devida utilização, a cal extinta é endurecida em virtude do contato com o ar pela recombinação do hidróxido com o gás carbônico da atmosfera, formando, novamente, carbonato de cálcio. Cal hidratada É obtida a partir do calcário em usinas especializadas, processo no qual a hidratação é feita mecanicamente a partir de misturadores de pás. Com a separação da cal do gás carbônico em fornos com altas temperaturas, a cal virgem será hidratada com certa quantidade de água, passando por processos a fim de obter a granulometria ideal na sequência. Assim, os produtos poderão ser vendidos e terão endurecimento semelhante ao da cal extinta. Entre suas vantagens em relação à cal extinta, pode-se destacar a pratici- dade, pelo fato de ser um produto já pronto para utilização como aglomerante, e a facilidade de manuseio, enquanto a cal extinta apresenta maior plasticidade que a cal hidratada. Cal hidráulica Tipo de aglomerante hidráulico obtido a partir de calcários menos puros, seu endurecimento resulta, consequentemente, da atuação da água. Foi largamente utilizada nas construções antigas, porém acabou perdendo destaque para o cimento Portland, em virtude da melhor resistência do último. Esse tipo de cal não se dissolve em água, pela grande quantidade de ma- teriais argilosos em sua composição; além disso, como a argila é um material altamente úmido, a água não consegue ser absorvida pela cal, o que implica uma pega lenta e endurecimento quando em contato com a água. 7Conceito de aglomerantes Cimento Portland Conforme a Associação Brasileira de Cimento Portland (BÁSICO…, 2009, documento on-line), Araujo, Rodrigues e Freitas (2000), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (2014) e Cabral (2001), o cimento compreende o principal material aglomerante utilizado na construção civil em virtude de sua alta resistência, além do fato de ser hidráulico, uma vez que o endurecimento se dá a partir do contato com a água. É obtido a partir do clínquer (produto da calcinação de uma mistura de calcário, argila e de componentes químicos como o silício, o alumínio e o ferro) extraído de rocha calcária ou argila e de adições de outros materiais, como sulfato de cálcio, calcário e/ou escória siderúrgica. O material mais conhecido é o cimento Portland, invenção de Joseph Aspdin, que leva esse nome em virtude das semelhanças de cor e dureza com a pedra de Portland, moda na época na Inglaterra. O clínquer é produzido a partir de uma mistura de calcário e argila já fragmentados e moídos em um forno giratório sob altas temperaturas e sujeitos às etapas de resfriamento e moagem para conseguir o pó. As adições de outros materiais ocorrem na moagem a fim de obter diversos tipos de cimento, alterando, assim, o tempo de pega. Os principais fatores que interferem na pega são: � aluminatos — interferem na pega inicial (o aluminato de cálcio cris- taliza rápido); � finura — quanto mais fino, final de pega e endurecimento mais rápidos; � presença de gesso — adicionado ao clínquer para retardar a pega inicial do aluminato de cálcio; � temperatura ambiente — as reações de hidratação ganham velocidade com o aumento da temperatura; � mal armazenamento — a absorção de umidade retarda o início da pega, enquanto a absorção de CO2 o acelera. Em relação aos principais aditivos utilizados para a obtenção de diversos tipos de cimento, destacam-se os seguintes: � gesso — regula o tempo de pega; � escória de alto-forno — melhora a durabilidade e a resistência a agentes químicos; Conceito de aglomerantes8 � materiais pozolânicos — conferem maior impermeabilidade; � materiais carbonáticos — lubrificam as partículas dos demais com- ponentes do cimento. Os carbonatos alcalinos e anidrido carbônico acarretam uma aceleração forte (1 a 2%, início de pega em poucos minutos); � cloreto de cálcio — ≤ 1% retarda a pega; em quantidades superiores, acelera; � cloreto de sódio — varia; em alguns tipos de cimento Portland, retarda, e, em outros, a acelera; � hidróxidos de sódio, de potássio ou de silicato de sódio — notável aceleração; � açúcar — solução de 1% impede a pega. A proporção do clínquer e de todos esses materiais determina os diversos tipos de cimento Portland empregados na construção civil, cuja resistência é determinada pela resistência à compressão a partir de corpos de prova de argamassa normal (mistura de cimento, areia normal e água). No Quadro 2, você pode ver os principais tipos de cimentos Portland. Tipo de cimento Sigla Principais características Comum CP I Cimento-base de todos os cimentos Composto com escória CP II-E Baixo calor de hidratação. Indicado para concretos e argamassas de estruturas em contato com a presença de sulfatos Composto com pozolana CP II-Z Boa impermeabilidade e durabilidade Composto com fíler CP II-F Indicado para a maioria das aplicações em concretos Alto-forno CP III Baixa impermeabilidade e durabilidade, pouco expansivo, alta resistência a sulfatos. Indicado para concretos em geral Pozolânico CP IV Boa impermeabilidade e durabilidade,maior resistência à compressão em idade avançada Quadro 2. Tipos de cimento Portland (Continua) 9Conceito de aglomerantes Fonte: Adaptado de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (2014). Quadro 2. Tipos de cimento Portland Tipo de cimento Sigla Principais características Alta resistência inicial CP V-ARI Alta resistência inicial à compressão nos primeiros dias de idade. Indicado para concretos e argamassas que necessitam de rápida desforma e cura Resistente a sulfatos RS Indicado para ambientes agressivos com alto índice de sulfatos, como água marinha, redes de esgoto e águas industriais Branco CP B Pode ser estrutural (tem as mesmas características do CP II-E) e não estrutural (não tem indicação de classe e é utilizado em rejuntamento de azulejos) (Continuação) Para entender o processo de fabricação do cimento Portland, assista ao seguinte vídeo disponibilizado pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento: https://goo.gl/smV21h Aplicação dos aglomerantes Gesso Quanto à aplicabilidade, o gesso é bastante utilizado como (ARAUJO; RO- DRIGUES; FREITAS, 2000; CABRAL, 2001): � aglomerante em revestimentos (placas para rebaixamento de teto, painéis de divisórias); � elementos de ornamentação (sancas, florões, etc.). Conceito de aglomerantes10 Cal Entre suas principais aplicações, destacam-se (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000; COELHO; TORGAL; JALALI, 2009): � produção de argamassas para assentamento de blocos; � produção de argamassas para revestimentos; � produção de tijolos sílico/calcários, utilizados em alvenaria estrutural; � misturas para a obtenção de blocos de solo/cal, blocos sílico/calcário e cimentos alternativos; � adição ao concreto (melhora a qualidade das argamassas, conferindo maior plasticidade e melhor adesão) (Figura 2); � tintas à base de cal; � tratamento de solos (cal hidráulica). Figura 2. Argamassa utilizada no assentamento de tijolos. A adição de cal melhora a qualidade das argamassas, conferindo maior plasticidade e melhor adesão. Fonte: bogdanhoda/Shutterstock.com. Cimento Portland Pelo fato de o cimento ser o aglomerante mais utilizado na construção civil e as inúmeras propriedades favoráveis ao seu emprego, pode apresentar diversas utilidades (ARAUJO; RODRIGUES; FREITAS, 2000; CABRAL, 2001): 11Conceito de aglomerantes � argamassa de revestimento e assentamento de tijolos e blocos; � argamassa de assentamento de azulejos e ladrilhos; � argamassa de rejuntamento de azulejos e ladrilhos; � concreto simples (sem armadura); � concreto magro (para passeios e enchimentos); � concreto armado com função estrutural; � concreto protendido com protensão das barras antes do lançamento do concreto; � concreto protendido com protensão das barras após o endurecimento do concreto; � concreto armado para desforma rápida, curado a vapor ou com outro tipo de cura térmica; � elementos pré-moldados de concreto e artefatos de cimento curados por aspersão de água; � elementos pré-moldados de concreto e artefatos de cimento para des- forma rápida, curados por aspersão de água; � elementos pré-moldados de concreto e artefatos de cimento para des- forma rápida, curados a vapor ou com outro tipo de cura térmica; � pavimento de concreto simples ou armado; � pisos industriais de concreto; � concreto arquitetônico; � argamassa armada; � solo-cimento; � argamassas e concretos para meio agressivos (água do mar e de esgotos); � concreto-massa; � concreto com agregados reativos. ARAÚJO, R. C. L.; RODRIGUES, L. H. V.; FREITAS, E. G. A. Materiais de construção civil I. Rio de Janeiro, 2000. 115 p. (Apostila). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13207: gesso para construção civil: requisitos. Rio de Janeiro, 2017. 3 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16372: cimento Portland e outros materiais em pó: determinação da finura pelo método de permeabilidade ao ar (método de Blaine). Rio de Janeiro, 2015. 11 p. Conceito de aglomerantes12 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16606: cimento Portland: deter- minação da pasta de consistência normal. Rio de Janeiro, 2017. 8 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16607: cimento Portland: de- terminação dos tempos de pega. Rio de Janeiro, 2018. 4 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 43: cimento Portland: de- terminação da pasta de consistência normal. Rio de Janeiro, 2003a. 8 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 65: cimento Portland: de- terminação do tempo de pega. Rio de Janeiro, 2003b. 4 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 76: cimento Portland: de- terminação da finura pelo método de permeabilidade ao ar (método de Blaine). Rio de Janeiro, 1998. 12 p. BÁSICO sobre cimento. Associação Brasileira de Cimento Portland, São Paulo, nov. 2009. Disponível em: <https://www.abcp.org.br/cms/basico-sobre-cimento/basico/basico- sobre-cimento/>. Acesso em: 13 dez. 2018. CABRAL, E. Aulas 1 e 2: aglomerantes: cal, cimento e gesso. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2001. 84 p. (Notas de aula). Disponível em: <http://www.deecc.ufc.br/ Download/TB790_Materiais_de_Construcao_Civil_II/Aulas%2001%20e%2002%20-%20 Aglomerantes%20-%20Cal,%20Gesso%20e%20Cimento.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2018. COELHO, A. Z. G.; TORGAL, F. P.; JALALI, S. A cal na construção. Guimarães: Te- cMinho, 2009. 132 p. 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