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Sistema Linfático Funções Linfáticas Dinâmica de Funcionamento Fisiologia Linfática Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais. Devolução de proteínas e nutrientes à circulação sanguínea. Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para a circulação sanguínea. Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos, conhecidas como PLASMÓCITO. Seu mau funcionamento pode ocasionar fortes edemas (inchaços) no corpo: Apresenta-se relações entre: Membrana Capilar Líquidos Corporais Sistema Linfático A distribuição dos líquidos entre os compartimentos intra e extracelular, em contraste, é determinada pelo EFEITO OSMÓTICO DE SOLUTOS MENORES (sódio, cloreto e outros eletrófilos), que agem através da membrana celular. A ÁGUA está relacionada com TODAS as vias de TROCAS METABÓLICAS do organismo. O movimento da água entre diferentes meios se dá por OSMOSE. É um sistema que trabalha “silenciosamente” e um dos mais discretos e esquecidos. PRESSÃO HIDROSTÁTICA PRESSÃO ONCÓTICA Ciclo de filtragem da LINFA Para compreender a mecânica dos fluídos entre o interstício e o sistema circulatório, é preciso estabelecer alguns conceitos: É a força que tende a fazer o líquido SAIR do capilar e ir para o interstício. Ela se estabelece pela pressão sanguínea e pela concentração dos íons presentes nos meios. É a força que tende a MANTER os líquidos no intravascular (dentro dos vasos sanguíneos). Ela se dá pela presença de grandes moléculas de proteínas. A pressão no Sistema Vascular é DECRESCENTE, no sentido das Artérias Veias. A nível dos Capilares e Vênulas, a pressão já encontra-se bastante BAIXA. Já a Pressão Oncótica, tende a ser constante, pois se espera que não haja perda de proteínas do meio intravascular. Distribuição de Água no Organismo: Total no Corpo: 40 L Liquido intracelular: 25 L Líquido no espaço intersticial: 12 L Líquidos no Plasma: 3 L Volume de líquido extracelular: é a soma do líquido intersticial e do volume do plasma, nesse caso, cerca de 15 L. Espaço Intersticial: É uma pequena área, orifício ou espaço existente na estrutura de um órgão ou tecido. Como entre as células, moléculas, órgãos... Lembrando que o Sistema Linfático auxilia na DEVOLUÇÃO DE PROTEÍNAS À CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA. Linfa é o nome dado ao fluido intersticial a partir do momento em que CHEGA AO SISTEMA LINFÁTICO. Ação dos Linfonodos Circulação Linfática 1. O Plasma Sanguíneo é filtrado, a partir dos capilares sanguíneos, para os espaços intersticiais, tornando-se o líquido intersticial. 2. Os Capilares Linfáticos, absorvem o líquido intersticial e passam linfa para os vasos linfáticos aferentes. 3. Os Vasos Linfáticos Aferentes, transportam a linfa proveniente dos capilares linfáticos para os linfonodos. 4. Os Linfonodos, removem as substâncias estranhas contidas na linfa, por meio de filtração, fagocitose e reações imunes. 5. Os Vasos Linfáticos Eferentes, transportam a linfa proveniente dos linfonodos. 6. As Válvulas garantem o fluxo unidirecional da linfa, evitando eventuais refluxos. 7. Os Vasos Linfáticos passam a linfa filtrada aos ductos linfáticos. 8. Os Ductos Linfáticos (direito e torácico), por fim, descarregam linfa na junção das veias jugular e subclávia do sistema circulatório venoso. No processo de filtragem da linfa, nos linfonodos, os macrófagos destroem e removem os microrganismos e os demais resíduos celulares que adentram na linfa a partir do tecido conjuntivo frouxo. Também ativam o sistema imunológico, pois os linfócitos estão alojados estrategicamente nos linfócitos. Os linfonodos tem função de monitorar a existência de antígenos na corrente linfática, organizando um ataque contra eles quando necessário. O sistema linfático, diferentemente do cardíaco, NÃO POSSUI nenhum órgão que executa função de bomba. Quando, em condições normais, os vasos linfáticos são canos de baixa pressão, e os mesmos mecanismos que realizam o retorno venoso também agem nos vasos linfáticos, sendo: Qualquer movimento do corpo que resulte uma ação de “ordenha”, que geram uma compressão do vaso linfático, Com isso, eles evitam que essas substâncias sejam liberadas no sangue e se espalhem ao longo do corpo. Circulação Linfática no Linfonodo Via de Drenagem linfática fechando suas válvulas, podendo ser mediado através de: o Músculos esqueléticos. o Pulsação das artérias. o Movimento dos órgãos Alterações de pressão no tórax durante a respiração; Valvas que evitam o refluxo. Se dá pela entrada de linfa no lado convexo do linfonodo, por meio de diversos vasos linfáticos aferentes. Com isso, ela se move pelo seio subescapular, um seio grande em forma de bolsa, para outros seios menores que atravessam o córtex e entram na medula. Seguindo, a linfa corre pelos seios, saindo do linfonodo no hilo, uma região endentada no lado côncavo do nodo, através de vasos linfáticos eferentes. Como existem menos vasos eferentes realizando a drenagem do linfonodo do que vasos aferentes o alimentando, o fluxo de linfa através do linfonodo se torna um pouco mais lento, dando oportunidade aos linfócitos e aos macrófagos de desempenhar suas funções protetoras. A adequada limpeza da linfa só ocorre após a sua passagem por vários linfonodos, somente assim ela pode ser completamente limpa. Unidirecional Capilares linfáticos Vasos linfáticos aferentes Linfonodos Vasos linfáticos eferentes Ductos linfáticos. Existem 01 ducto linfático em cada lado do corpo: Ducto Linfático Direito: Drena 25% do líquido do corpo. Drena o lado direito da cabeça, pescoço e tórax, e a extremidade superior direita. Drenam para a junção da veia subclávia direita e veia jugular interna. Ducto Linfático Esquerdo: é maior e drena 75% do líquido do corpo. Drena a linfa de ambos os membros inferiores, membro superior esquerdo, metade esquerda da cabeça e pescoço. Drena para a convergência entre a veia subclávia esquerda e as veias jugulares internas. Começa na cisterna do quilo (saco linfático ao nível da vértebra L2) …