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Medicamentos de A a Z Enfermagem_u-104

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110 Torriani, Santos, Echer, Barros & cols.
A Conservação e preparo.
n Conservação: conservar em temperatura ambiente (15 -30°C).
Gravidez. Fator de risco C.
Lactação. Não recomendado.
Efeitos adversos. Náusea, vômito e diarreia são as reações mais comuns. 
Tomar o medicamento junto à refeição pode minimizá -las. Pode acontecer, 
também, perda de apetite, flatulência e cefaleia. Há risco de toxicidade he-
pática, principalmente em mulheres obesas e com tempo prolongado de uso. 
Tem potencial nefrotóxico, so bretudo em indivíduos com perda prévia de 
função renal e uso contínuo da dro ga; há risco de desenvolvimento da sín-
drome de Fanconi.
Comentários.
n Exacerbações potencialmente graves da hepatite B foram observa das 
com a suspensão de terapia. Os pacientes devem ser monitorados, caso 
o tratamento seja interrompido.
n Tem pelo menos igual atividade contra HBV resistentes à lamivudina.
Adenosina 
Grupo farmacológico. Antiarrítmico; é um nucleotídeo endógeno, que ativa 
a cor rente de potássio para o meio externo, explicando a hiperpolarização 
das células nodais sinusais e o atraso na condução ainda maior pelo nó AV.
nomes comerciais. Adenocard®, Epativan®.
Apresentações. Amp de 3 mg/mL com 2 mL; fr de 240 mL.
usos. Término de reentrada nodal AV, reentrada AV e término de raros casos 
de ta quicardia ventricular e atrial em pacientes normais sob outros aspectos 
cardíacos. A adenosina, junto com o verapamil IV, é a terapia de escolha 
para taquicardia supraventricular paroxística.
Contraindicações. Asma brônquica, bloqueio AV de 2o ou 3o graus, disfun-
ção do nó sinusal, paciente com transplante cardíaco.
Posologia.
n Adultos: Ataque: 6 mg, em bolus. Irrigar o acesso com 20 mL de SF 0,9%. 
Se a resposta não for adequada, uma dose de 12 mg pode ser administrada 
1 ‑2 min após a primeira dose. 
n Crianças: Ataque: 0,1 mg/kg/dose, em bolus. Irrigar o acesso com SF 
0,9%. Se for necessário, uma nova dose de 0,2 mg/kg/dose pode ser 
administrada (dose máxima: 12 mg).
Modo de administração.
n Via intravenosa: administrar apenas em bolus, durante 1 -2 s em 
acesso periférico. Não há necessidade de diluição do medicamento 
em soro, mas o trajeto deve ser irrigado com SF 0,9%. 
n Via intramuscular: não
Cuidados de enfermagem. Monitorar pressão arterial e pulso, sinais 
de broncospasmo ou dispneia em asmáticos. Doses baixas, em adul-
tos, podem ser administradas em acesso central.

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