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Modelo Recurso de Apelação

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 2ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO REGIONAL II – SANTO AMARO.
Processo nº: XXX
ROBERTO XXXXX, já devidamente qualificadas nos autos em epígrafe, por intermédio de seu advogado legalmente constituído através de instrumento procuratório em anexo, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, tendo em vista a respeitável sentença de fls. XX/XX/XX, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO c/c pedido de efeito suspensivo 
Com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do CPC/2015, conforme razões em anexo.
Em face de ELIS XXXXX, também já qualificada nos autos, em virtude dos argumentos fáticos e de direito expostos nas RAZÕES acostadas.
Outrossim, requer seja o presente recurso recebido no efeito suspensivo, intimando-se a parte contrária para, querendo, apresentar suas contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Por fim, requer a remessa dos autos para o Egrégio Tribunal de Justiça, para seu processamento e julgamento.
Nestes termos,
Pede-se deferimento,
CIDADE/UF, XX de XX de XXXX.
NOME DO ADVOGADO (A)
OAB/UF XXXX
RAZÕES DE APELAÇÃO
APELANTE: ROBERTO XXXXXXXXXX
APELADO: ELIS XXXXXXXXXXX
AUTOS Nº: XXXXX
VARA DE ORIGEM: 2ª VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DO FORO REGIONAL II – SANTO AMARO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO/SP:
Em que pese à reconhecida cultura do eminente Juízo de origem e à proficiência com que o mesmo se desincumbe do mister judicante, há de ser reformada a decisão ora recorrida, porquanto proferida em completa dissonância para com as normas aplicáveis à espécie, inviabilizando, portanto, a realização da Justiça.
I – DA TEMPESTIVIDADE (CPC, art. 1.003, § 5º)
O presente recurso há de ser considerado tempestivo, vez que a sentença em questão fora publicada no Diário da Justiça nº. 0000, em sua edição do dia 00/11/2222, o qual circulou no dia 11/00/2222.
Nesse ínterim, à luz da regência da Legislação Adjetiva Civil (art. 1.003, § 5º), este recurso é interposto dentro do lapso de tempo fixado em lei.
II – PREPARO (CPC, art. 1.007, caput)
O Recorrente acosta o comprovante de recolhimento do preparo (CPC, art. 1.007, caput), cuja guia, correspondente ao valor de R$ 00,00 (.x.x.x.), atende à tabela de custas deste Tribunal.
III – SÍNTESE DO FATOS (CPC, art. 1.010, inc. II)
Os litigantes foram casados sob o regime de comunhão parcial de bens, tendo a união perdurado por 20 anos, durante os quais constituíram patrimônio formado por um apartamento localizado no bairro de Santo Amaro, uma casa de praia em Bertioga e dois veículos. Do enlace sobrevieram os filhos Vinícius XXXXX, de 14 anos, e Marisa XXXX, de 12 anos.
A recorrida ajuizou Ação de Divórcio Litigioso, onde, a sentença recorrida, fixou-se as o pagamento de pensão alimentícia aos filhos no valor de 40% dos vencimentos líquidos do Recorrente e pensão alimentícia vitalícia à Recorrida no percentual de 10% dos seus vencimentos.
Além disso, atribuiu a totalidade do imóvel residencial, localizado no bairro de Santo Amaro, à Recorrida, com reserva de usufruto de 60 dias do imóvel de praia ao Recorrente fora do período de temporada, sem considerar a partilha parcial dos bens.
A guarda dos filhos foi atribuída exclusivamente à Recorrida, restringindo severamente o direito de convivência do Recorrente com os filhos, quais sejam visita mensal, bem como 10 dias de férias por ano, o dia dos pais e nenhum outro feriado.
Eis, pois, a decisão meritória guerreada, a qual, sem sombra de dúvidas, concessa venia, deve ser reformada.
IV – DAS RAZÕES DA REFORMA
O recurso de apelação apresentado busca a reforma da r. sentença proferida pelo Juízo de primeira instância, pelas razões nos tópicos abaixo, visando garantir a observância dos princípios legais aplicáveis e dos interesses das partes envolvidas, especialmente dos filhos menores.
IV.I – DA PENSÃO VITALÍCIA EM FACE DA EX-CÔNJUGE
O apelante busca a exoneração da decisão do juízo em 1ª instância que fixou a pensão vitalícia em 10% dos vencimentos líquidos do apelante em favor de sua ex-cônjuge, haja vista que a pensão alimentícia entre ex-cônjuges tem caráter EXCEPCIONAL e deve ser TEMPORÁRIO, tendo como finalidade que o alimentando consiga se reestabelecer após o divórcio.
O apelante vem à vossa excelência requer a sua exoneração, uma vez que a apelada é plenamente capaz, tem formação superior na área odontológica, sendo esse labor potencialmente apto a mantê-la com o mesmo status social que anteriormente gozava ou, ainda, alavancá-la a patamares superiores. (REsp 933.355)
Caso não seja do entendimento de Vossa Excelência acolher o pedido de exoneração, o apelante requer que a pensão em face de Elis seja que seja fixada em 5% da remuneração LÍQUIDA do apelante e tenha um prazo DETERMINADO, conforme entendimento consolidado pelo STJ que tem considerado a obrigação uma exceção à regra (art. 1694 do CC), incidente apenas quando configurada a dependência do outro ou a carência de assistência alheia. (REsp 1.205.408).
IV.II – DA PENSÃO ALIMENTÍCIA EM FAVOR DOS FILHOS
A pensão alimentícia em favor dos filhos foi fixada em 40% dos vencimentos líquidos de Roberto, razão pela qual busca a sua revisão e diminuição, para que considere os princípios da capacidade financeira do Recorrente e às reais necessidades dos alimentandos, em conformidade com o artigo 1.703 do Código Civil. 
O apelante, diante do recente divórcio, enfrenta mudanças em sua situação financeira. Esse pedido de ajuste não implica em sua intenção de eximir-se do pagamento da pensão de seus filhos; ele apenas busca a redução dos valores devido aos encargos decorrentes de sua nova realidade, por exemplo, a sua moradia, uma vez que seus filhos e ex-cônjuge residirão no imóvel que anteriormente compartilhavam, enquanto ele assumirá integralmente os custos dessa nova moradia, energia, água, alimentos, entre outras despesas. 
Ante o exposto, requer-se a revisão do montante da pensão alimentícia, de modo a adequá-la aos preceitos legais e às circunstâncias concretas das partes envolvidas, estipulando-a, no máximo, em 30% dos vencimentos líquidos do apelante, em conformidade com o art. 1.699 do CC e o art. 15 da Lei 5.478/68, que permitem a solicitação judicial de redução do valor dos alimentos de acordo com a situação financeira do responsável pelo pagamento.
IV. III – DA PARTILHA DE BENS
A sentença recorrida atribuiu a totalidade do imóvel no bairro de Santo Amaro à Apelada e reservou o usufruto de 60 dias, fora do período de temporada, do imóvel em Bertioga ao apelante. Contudo, não houve partilha efetiva dos bens, contrariando o princípio da igualdade patrimonial estabelecido pelo art. 1.658 do CC. 
Diante disso, requer-se a revisão da decisão (art. 656 do CPC) para que a casa em Bertioga seja atribuída em sua totalidade ao apelante, uma vez que o apartamento foi totalmente concedido à apelada. Alternativamente, propõe-se que ambos os imóveis sejam vendidos a terceiros e o valor da venda seja dividido igualmente entre as partes. Ou, ainda, se for do interesse das partes, sugere-se que o cônjuge que desejar manter a totalidade de um dos imóveis compense o outro cônjuge financeiramente, buscando a máxima igualdade possível na partilha, conforme estabelecido pelo mesmo artigo supra e no art. 648, I do CPC.
IV. IV – DA PARTILHA DE BENS
O Recorrente busca a alteração da guarda dos filhos, pleiteando a adoção do regime de guarda compartilhada, considerando o melhor interesse dos menores, nos termos dos artigos 1.583, parágrafo único, e 1.702 do Código Civil. Essa medida visa garantir uma convivência equilibrada e saudável entre os genitores e os filhos, contribuindo para o desenvolvimento integral das crianças.
VI – DO EFEITO SUSPENSIVO
Por fim, requer-se o acolhimento do recurso de apelação e a concessão de efeito suspensivo à sentença, a fim de que os efeitos da decisão recorrida sejam suspensos até o julgamento definitivo deste recurso, conforme autorizado pelo artigo 1.012, § 4º, do Código de Processo Civil.
VII – DOS PEDIDOS
Ante o exposto, requer o conhecimento e provimentodo presente Recurso de Apelação, a fim de REFORMAR a sentença, conforme as razões e pedidos expostos.
Nestes Termos,
Pede-se deferimento,
CIDADE/UF, XX de XXXX de XXXX.
NOME DO ADVOGADO (A)
OAB/UF XXXX