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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE GOIANINHA, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileira, casada, psicóloga, CPF 697xxxxxxxx, residente e domiciliada na Rua dos xxxxxxxxxx, 07, Praia de Pipa, Tibau do Sul/RN – Cep 59178-000, por seu advogado infra-assinada, conforme procuração inclusa, onde receberá as intimações, vem perante Vossa Excelência propor a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C PEDIDO LIMINAR DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS em face de xxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, casado, autônomo, nascido em 28/12/1979, residente na Rua xxxxxxxxxxxxxxx, Outro Preto, Olinda/PE - CEP 53130-630, pelos motivos expostos a seguir. - DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA: Inicialmente, afirma a autora que é uma Senhora Do Lar, não possuindo as condições básicas para arcar com custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do sustento próprio bem como o de sua família, razão pela qual REQUER os benefícios da Gratuidade da Justiça, nos termos do artigo 4º da Lei 1060/50, com redação introduzida pela Lei 7510/86. - DOS FATOS E FUNDAMENTOS: As partes se casaram em 2019, porém, estão separados há mais de 02 (dois) meses. Após a separação a parte autora se mudou de Estado, saindo de Pernambuco para o Rio Grande do Norte. - DA GUARDA DOS FILHOS: Desta união nasceu 01 (uma) criança com 10 (dez) anos de idade, TALITA HADASA SALVADOR HERONDY DA SILVA. A qual deve ficar com a genitora. - DOS BENS: E durante a união adquiriam um veiculo tipo Gol 1.0, ano 2007, o qual permaneceu sob a posse do Requerido. Logo, há de ser vendido e o valor obtido, dividido igualmente entre as partes. DA FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA Sobre a situação fática apresentada, há de ser aplicada os seguintes dispositivos legais: CÓDIGO CIVIL Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. § 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. § 2o Os alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia. Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento. Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais. Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide. Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. § 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento. § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. § 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. - DOS PEDIDOS: Pelo exposto, REQUEREM: A) Sejam fixados liminarmente os alimentos provisórios a serem pagos pelo requerido, nos termos do art. 4° da Lei n° 5.478/68, na razão de 01 (um) salário-mínimo vigente, ou em valor que Vossa Excelência entender que arcará com as necessidades da Requerente, valor este a ser depositado mensalmente em conta bancária a ser aberta por ordem judicial; B) Seja julgada procedente a presente demanda judicial, decretando o divórcio do casal, para em conseqüência ser expedido o competente mandado de averbação ao Cartório; C) Seja intimado o Representante do Ministério Público para emitir parecer de estilo; D) Sejam ratificados as disposições previstas no item “Dos Bens” e “Da Guarda dos Filhos” em todos os seus termos; E) A designação de audiência de conciliação nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015; F) A intimação pessoal da parte autora, na forma dos § 2º e 3º do art. 186, CPC. G) os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos da Lei nº 1.060/1950 c/c §§ 2º e 3º, art. 1º, da Lei nº 5.478/1968; H) a notificação do Ministério Público para participar da ação; I) a condenação do Requerido em custas e honorários advocatícios; J) Seja a parte ré citada para, querendo, contestar o pleito; Pretendem provar o alegado mediante prova documental, testemunhal e demais provas em Direito admitidas, consoante disposição do art. 332 do Código de Processo Civil. Dá-se à causa o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Termos que Pede deferimento. Tibau do Sul/RN, 13 de Julho de 2020. (documento assinado digitalmente na forma da Lei n°11.419/06) xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx Assistente Jurídico OAB/RN xxxxxxxxxxxxxx
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