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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE MEDICINA ALUNO: GUSTAVO HENRIQUE DE OLIVEIRA MAIA– P4 TRIAGEM DE ISTs NA GESTAÇÃO Encaminhe uma resenha contendo as patologias que devem ser rotineiramente consideradas na avaliação de uma gestante. As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem ser causados por vírus, fungos ou microrganismos. De modo que a prevalência dessas infecções ainda são altas em mulheres gestantes, é importante a testagem durante a gravidez para possibilitar o diagnostico precoce para que principalmente haja um controle da infecção e ocorra a prevenção da transmissão vertical. Além disso podemos citar algumas doenças que são importantes na avaliação da gestante como a hepatites B e C, HIV, sífilis, HPV, cancro mole, donovanose, gonorreia, clamidíase e herpes genital. A AIDS se a mãe não possuir um tratamento adequado durante a gestação, ela pode ser transmitida para o bebê durante a gestação ou na hora do parto e até mesmo na amamentação. A sífilis consiste numa doença causada por uma bactéria chamada Treponema Pallidum, a forma mais recorrente da transmissão é por meio sexual também conhecida como sífilis adquirida, e verticalmente, como sífilis congênita, ou seja, a doença e passada da mãe para o bebê. Também existe outras formas e transmissão como tatuagens e transmissão sanguínea. Como sua especificidade é muito alta, o resultado negativo da doença pode excluir a doença por definitivo. O HBV (hepatite b), os bebês que são infectados podem possuir graves infecções no fígado aumentando o risco de câncer hepático, essa hepatite está responsável por aproximamente 50% dos bebês contaminados, sua transmissão ocorre por relação sexual desprotegida, uso de drogas injetáveis ente outros. Já o HCV (hepatite C) possui uma pequena semelhança com a hepatite B, porém a transmissão via relação sexual é rara. A herpes genital ocorre principalmente por relação sexual e possui um alto percentual nos casos de transmissão pelo HIV, essa doença aumenta os riscos de aborto, microcefalia e retardo do crescimento intrauterino e óbito fetal. A contaminação do feto acontece normalmente pelo canal do parto, caso a genitora esteja com alguma lesão ativa nessa passagem, com isso ocorre a herpes neonatal. A gonorreia e clamidíase possui a maior incidência principalmente de prematuridade, perdas fetais, ruptura de membrana e outros, podendo evoluir de forma mais grave para endocardite, bartolinite e endometriose pós-parto. A infecção pelo HPV está relacionada principalmente a jovens que estão iniciando a vida sexual, a relação da gravidez com essa doença está relacionada com a transmissão que pode ser por via hematogenica ou por contaminação pelo canal do parto, podendo evoluir de forma grave para papilomatose laríngea. Por fim, a donovanose também conhecida como granuloma venéreo ou inguinal, consiste na presença de nódulos ou úlceras na região genital, geralmente ela não causa dano ao feto, mas deve ser tratada rapidamente para que não haja contaminação em outras partes do corpo. TIPOS DE ABORTO O aborto é uma interrupção prematura de uma gravidez, sendo assim, a OMS apresenta alguns critérios para que o fim de uma gestação seja considerado um aborto. De acordo com a OMS, considera-se um aborto a interrupção antes de 22 semanas de gestação, estando nesse caso, o feto, com peso inferior a 500mg. Quando o feto é retirado nessas condições é incapaz de sobreviver fora do útero da mãe. • Abortamento completo; • Abortamento inevitável e incompleto; • Abortamento retido; • Abortamento infectado; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Robbins & Cotran: Patologia - Bases Patológicas das Doenças. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.