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RELATÓRIO DE PRÁTICA Ivonete Rocha Leandro Lessa 01537214 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA DADOS DO(A) ALUNO(A): NOME: Ivonete Rocha Leandro Lessa MATRÍCULA: 01537214 CURSO: Farmácia POLO: UNINASSAU – Salvador PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):Juliana Silva de Lima TEMA DE AULA: ELETRÓLISE RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula. A eletrólise é um método que envolve a decomposição química de um composto através da condução de corrente elétrica. Este processo é empregado na indústria para a produção e purificação de metais, como o alumínio e o cobre. Durante a eletrólise, dois eletrodos são inseridos em um eletrólito, um líquido contendo íons. O ânodo, eletródio positivo, é onde ocorre a oxidação, enquanto o cátodo, eletródio negativo, é o local da redução. Os íons presentes no eletrólito se movem em direção aos eletrodos, desencadeando reações químicas. No cátodo, os íons recebem elétrons, transformando-se em substâncias neutras, enquanto, no ânodo, os íons perdem elétrons, convertendo-se em íons positivos. Em eletrólises de soluções aquosas, o processo é mais complexo devido à presença dos íons H+ e OH-. Esses íons influenciam a decomposição dos compostos na solução. Em síntese, a eletrólise desempenha um papel crucial na indústria para a produção e purificação de metais. Além disso, é uma ferramenta valiosa em experimentos laboratoriais, proporcionando uma compreensão mais aprofundada das reações químicas que ocorrem nos eletrólitos. 2. Materiais utilizados Iodeto de potássio Aparato Bateria Fenolftaleína Solução de amido com peroxido de hidrogênio 1 Tubo de vidro em U 1 Conta gotas 1 Suporte Universal 1 Garra Becker 50ml 2 Beckeres 100ml 1 Placa de Petri 3. Definir o que é eletrólise e identificar os diferentes processos utilizando um eletrólito forte e fraco A eletrólise é um processo químico em que ocorre a decomposição de uma substância mediante o uso de corrente elétrica. Esse método converte energia elétrica em energia química, empregada na produção ou separação de compostos químicos. Existem dois tipos principais de eletrólise: eletrólise de eletrólito forte e eletrólise de eletrólito fraco. Na eletrólise de eletrólito forte, utiliza-se um eletrólito que se dissocia completamente em íons na solução. Um exemplo comum é o cloreto de sódio (NaCl). Quando uma solução aquosa de NaCl é submetida a uma corrente elétrica, os íons Na+ e Cl- migram para os eletrodos. No cátodo (pólo negativo), os íons Na+ recebem elétrons e transformam-se em átomos de sódio, enquanto no ânodo (pólo positivo), os íons Cl- perdem elétrons, formando moléculas de cloro. Esse processo é conhecido como eletrólise ígnea do cloreto de sódio. Na eletrólise de eletrólito fraco, emprega-se um eletrólito parcialmente dissociado em íons na solução. Um exemplo é o ácido acético (CH3COOH). Ao submeter uma solução aquosa de ácido acético à corrente elétrica, ocorre uma reação complexa que libera íons hidrogênio e acetato nos eletrodos, juntamente com diversas reações secundárias. Esse processo é chamado de eletrólise da solução de ácido acético. 4. Identificar o cátodo e o ânodo nos experimentos realizados e o porquê Em experimentos eletroquímicos, a identificação do cátodo e do ânodo é crucial para compreender o processo de transferência de elétrons. Nas células eletrolíticas, por exemplo, o cátodo é o local onde os íons sofrem redução, dando origem a produtos reduzidos, enquanto o ânodo é onde ocorre a oxidação dos produtos oxidados, liberando elétrons. Esses processos desempenham um papel fundamental na geração de energia elétrica e em diversos outros processos eletroquímicos relevantes na indústria e em outras aplicações. No caso da hidrólise da água, as moléculas de água são separadas em íons de hidrogênio (H+) e hidróxido (OH-). Em um experimento típico de hidrólise, os eléctrodos são inseridos em um recipiente contendo água e um eletrólito para facilitar a condução de corrente elétrica pela solução. Durante o experimento de hidrólise, um ânodo de metal, como platina, é conectado ao terminal positivo de uma fonte de corrente contínua, enquanto um cátodo, geralmente composto por outro metal, como níquel, está ligado ao terminal negativo. O ânodo é o eletrodo onde ocorre a oxidação, produzindo íons hidroxila (OH-) a partir da água. O cátodo, por sua vez, é o eletrodo onde ocorre a redução, gerando íons de hidrogênio (H+). TEMA DE AULA: ENSAIO NA CHAMA RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula O ensaio na chama, também conhecido como espectroscopia de emissão atômica, é uma prática utilizada na identificação de elementos químicos com base na cor da chama gerada durante o aquecimento da amostra. Essa técnica é amplamente empregada em laboratórios de química e análise de materiais, sendo essencial na identificação de elementos. O procedimento envolve aquecer a amostra em uma chama e observar a cor resultante. Cada elemento emite luz característica, proporcionando uma identificação específica. Por exemplo, sais de sódio, como o cloreto de sódio, produzem uma chama amarela intensa, enquanto sais de potássio geram uma chama violeta. Para realizar o ensaio na chama, utiliza-se um bico de Bunsen para criar uma chama adequada, e a amostra é introduzida na chama. A cor emitida é então observada com um espectroscópio. Essa espectroscopia é altamente útil na análise química, permitindo a identificação de elementos em quantidades ínfimas, até na escala de partes por bilhão. Sua aplicação abrange diversos setores, como indústria alimentícia, farmacologia e análise de minérios. Contudo, é necessário considerar limitações, como a influência da temperatura da chama e a presença de interferentes na amostra, que podem alterar a cor e prejudicar a identificação dos elementos. 2. Materiais utilizados Chama 1 Bico de Bunsen 1 Béquer de 80ml com 50ml de água destilada 1 Béquer de 80ml com 50ml de ácido clorídrico concentrado 5 Alças de Platina Nitrato de Chumbo Extrato de Prata Sulfato de Potássio Sulfato de Cobre Cloreto de Sódio 3. Identificar a coloração formada pelos cátions metálicos A coloração resultante dos cátions metálicos pode variar de acordo com o metal e as condições do composto. Alguns cátions metálicos produzem soluções incolores ou pálidas, enquanto outros geram soluções coloridas. Por exemplo: - Cátions metálicos incolores/pálidos: Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Zn2+, Fe2+ - Cátions metálicos coloridos: Cu2+ (azul), Fe3+ (amarelo/alaranjado), Co2+ (rosa), Ni2+ (verde), Cr3+ (verde/amarelo) Alguns cátions metálicos também formam compostos com cores mais específicas, como o íon permanganato (MnO4-) que é violeta, o íon cromato (CrO4^2-) que é amarelo, e o íon dicromato (Cr2O7^2-) que é laranja. Essas características de coloração são fundamentais na identificação e análise de cátions metálicos em solução. TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DAS FAIXAS DE PH RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula. O pH é uma medida que indica se uma solução é ácida, básica ou neutra, dependendo da concentração de íons H+ (ácidos) ou OH- (básicos). A escala de pH varia de 0 a 14, sendo 7 considerado neutro, abaixo de 7 ácido e acima de 7 básico. Para identificar as faixas de pH, utilizamos indicadores ácido-base, que mudam de cor em diferentes valores de pH. Exemplos incluem fenolftaleína, metil vermelho, azul de bromotimol, entre outros. O ponto de viragem, onde ocorre a mudança de cor, é crucial. A fenolftaleína, por exemplo, é incolor em soluções ácidas e fica rósea em soluções básicas, com ponto de viragem entre 8,2 e 10. Já o metil vermelho é vermelho em soluções ácidas, amarelo em soluções básicas, com ponto de viragem entre 4,8 e 6. O azul de bromotimol é amarelo em soluções ácidas, azulem soluções básicas, com ponto de viragem entre 6 e 7,6. Conhecendo as faixas de pH e os pontos de viragem, é possível determinar a acidez ou basicidade de uma solução pela mudança de cor do indicador. Se uma solução de pH desconhecido ficar vermelha ao adicionar metil vermelho, isso indica acidez, pois o ponto de viragem desse indicador é abaixo do pH neutro (7). 2. Materiais utilizados Alaranjado de metila Azul de brobotimol Vermelho de metila Verde de bromocrezol Fenolftaleína Acido clorídrico Solução NAOH 01 molar Estante para tubos de ensaio 10 tubos de ensaio de 20ml 11 Pipetas de 5ml (graduada ou volumétrica) 2 Béqueres de 150ml 2 Peras 3. Relacione e identifique as faixas de resposta de cores dos indicadores de acordo com o que for utilizado Diversos indicadores de pH comuns e suas faixas de resposta de cores incluem: - Papel de tornassol vermelho: varia entre vermelho (ácido) e azul (base). - Fenolftaleína: apresenta incolor (ácido) e rosa (base). - Metil orange: transita de vermelho (ácido) para amarelo (base). - Bromotimol blue: muda de amarelo (ácido) para azul (base). Essas são apenas algumas opções de indicadores de pH, cada uma com sua faixa de resposta específica. É crucial escolher o indicador adequado para a solução em teste e seguir as instruções do fabricante para interpretar corretamente as cores exibidas. TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DE ÂNIONS ANÁLISE POR VIA ÚMIDA RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula. A análise por via úmida é uma técnica eficaz para detectar íons em soluções. Quando se trata de identificar ânions, é possível utilizar reagentes específicos que reagem de maneira característica com cada tipo de ânion, gerando produtos de reação que indicam sua presença. Entre os ânions comuns em análises por via úmida estão cloreto, brometo, iodeto, sulfato, carbonato e nitrito. Cada um desses ânions pode ser identificado por meio de reagentes específicos que resultam em produtos de reação distintos. O cloreto, por exemplo, pode ser identificado pela adição de nitrato de prata (AgNO3) à solução, formando um precipitado branco de cloreto de prata (AgCl). O brometo reage de maneira similar, gerando um precipitado amarelo de brometo de prata (AgBr). O iodeto, por sua vez, produz um precipitado marrom-avermelhado de iodeto de prata (AgI). Para identificar sulfato, utiliza-se o reagente BaCl2, resultando em um precipitado branco de sulfato de bário (BaSO4). O carbonato, ao ser adicionado de ácido clorídrico (HCl), provoca efervescência (liberação de dióxido de carbono). O nitrito, ao reagir com solução de nitrato de prata (AgNO3) e solução de sulfanilamida, forma um complexo intensamente colorido. Dessa forma, a técnica de análise por via úmida é uma ferramenta valiosa para identificar ânions em soluções, caracterizando-os por meio de reações químicas específicas. Essa abordagem é amplamente empregada em laboratórios de análise química e na indústria química em geral. 2. Materiais utilizados Cloro Sulfato Nitrito Nitrato Sulfanilamida Bário Ácido sulfúrico Ferro metálico 1 Estante para tubos de ensaio 5 Tubos de ensaio de 20ml 9 Conta gotas de plástico 3. Identifique os íons cloretos, sulfato, nitrito e nitrato de acordo com o que formam e qual método qualitativo que eles são identificáveis A detecção de íons cloreto pode ser realizada por meio da formação de um precipitado branco ao adicionar nitrato de prata (AgNO3) a uma solução aquosa, conhecido como teste de cloreto ou precipitação. Os íons sulfato podem ser identificados através da formação de um precipitado branco ao adicionar cloreto de bário (BaCl2) em uma solução aquosa, método conhecido como teste de sulfato ou precipitação. Para os íons nitrito, a identificação ocorre pela formação de um complexo rosa- avermelhado com o reagente de Griess (sulfanilamida e N-(1-naftil) etilendiamina) em meio ácido, conhecido como teste de nitrito ou teste de coloração. Já os íons nitrato não são facilmente identificáveis por análise por via úmida, sendo necessário recorrer a métodos instrumentais como cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) ou espectroscopia de massa (MS) para sua detecção. TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DOS GRUPOS II E III ANÁLISE POR VIA ÚMIDA RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula. Os cátions dos grupos II e III, que incluem metais alcalinoterrosos e metais de transição, respectivamente, podem ser identificados por meio de análise química. A técnica utilizada para essa identificação é a análise por via úmida, que envolve a reação dos compostos químicos com reagentes específicos em meio aquoso. Nesse método, os cátions são separados em grupos distintos e submetidos a reações específicas para sua identificação. Coleta e preparação da amostra: A amostra contendo os cátions dos grupos II e III é dissolvida em água destilada e filtrada para eliminar quaisquer partículas sólidas. Preparação dos reagentes: São preparados reagentes específicos destinados à identificação dos cátions dos grupos II e III. Na etapa de separação dos grupos, os cátions são divididos em dois grupos distintos por meio da adição de hidróxido de amônio em meio aquoso. Os cátions do grupo I formam um precipitado ao reagir com o hidróxido de amônio, enquanto os cátions do grupo III permanecem em solução. Para a identificação dos cátions do grupo II, diversos testes específicos são realizados, incluindo o teste da chama, teste do sulfato de magnésio e teste de cálcio livre. Já para a identificação dos cátions do grupo III, são conduzidos testes específicos, como o teste de solubilidade com hidróxido de amônio, teste do nitrito de prata e teste do ácido oxálico. Em conclusão, a análise por via úmida se mostra eficaz na identificação dos cátions dos grupos II e III. A separação em grupos distintos e a realização de testes específicos possibilitam a identificação dos metais presentes na amostra química, fornecendo informações valiosas sobre sua composição. Ressalta-se a importância de seguir rigorosamente o procedimento experimental e utilizar reagentes de alta qualidade para obter resultados precisos. 2. Materiais utilizados Hidróxido de sódio Tiocianato de potássio Fósforo de sódio Sulfato de cobre Sulfato de cádmio Sulfato de ferro Cloreto de cromo 1 Estante para tubos de ensaio 5 Tubos de ensaio de 20ml 9 Conta gotas de plástico 3. Identifique os cátions dos grupos II e III aplicados e por qual método qualitativo eles foram identificáveis Os cátions dos grupos II incluem Mg^2+, Ca^2+, Sr^2+ e Ba^2+. Eles são identificados através da técnica de separação dos cátions em grupos, seguida por testes específicos para cada grupo. Os cátions do grupo III incluem Al^3+, Cr^3+, Fe^3+, Co^2+, Ni^2+ e Mn^2+. Eles são identificados pelo método de separação dos cátions em grupos, seguido de testes específicos para cada grupo. No caso deste grupo, o reagente de Schweizer, uma mistura de soluções de NaOH, Na2SO4, EDTA e KCN, é frequentemente utilizado. Essa mistura forma complexos com cada um dos cátions do grupo III, facilitando sua identificação. TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DOS GRUPOS IV E V ANÁLISE POR VIA ÚMIDA RELATÓRIO: 1. Resumo sobre a prática abordada em aula. A identificação dos cátions dos grupos IV e V por via úmida compreende várias etapas de testes químicos, permitindo a determinação da presença ou ausência de íons específicos. Grupo IV: Este grupo inclui os cátions Sn^2+, Sn^4+, Pb^2+ e Hg^2+. A primeira etapa envolve a separação desses cátions das demais substâncias na amostra, utilizando reações químicas específicas, como a adição de sulfetos ou carbonatos, formando precipitados insolúveis com esses cátions. Após a separação, os testes individuais incluem: - Teste de chama: Identifica o íon Sn^2+ pela coloração amarelo-verde emitida na chama. - Reação comsulfeto de amônio: Forma um precipitado negro com o íon Pb^4+. - Adição de ácido clorídrico e ferrocianeto de potássio: Gera um precipitado branco- acinzentado com o íon Sn^2+. - Reação com cloreto estanoso: Produz um precipitado metálico com o íon Hg^2+. Grupo V: Este grupo inclui os cátions Bi^3+, Sb^3+ e As^3+. A separação desses cátions pode ser realizada pela adição de hidróxido de sódio, formando precipitados insolúveis. Após a separação, a identificação individual dos cátions dos grupos IV e V pode ser realizada por meio de testes químicos específicos. Grupo IV: - Reação com ácido clorídrico e cloreto de estanoso: Gera um precipitado negro com o íon Bi^3+. - Reação com ácido clorídrico e iodeto de potássio: Produz um precipitado amarelo com o íon Sb^3+. - Reação com sulfato de cobre e hidróxido de sódio: Forma um precipitado verde- azulado com o íon As^3+. 2. Materiais utilizados Solução de cloreto de bário Solução de cromato de potássio 5 gotas de SrClz + 5 gotas de FeClz+ 3 gotas de [Fe(CN)6]4- 1 Estante para tubos de ensaio 5 Tubos de ensaio de 20ml 9 Conta gotas de plástico 3. Identifique os cátions dos grupos IV e V aplicados e por qual método qualitativo eles foram identificáveis Grupo IV: - Os cátions do grupo IV incluem o Pb²⁺ (chumbo) e o Hg²⁺ (mercúrio II). Podem ser identificados através da formação de precipitados com sulfeto de hidrogênio (H₂S) em meio ácido. O Hg²⁺ também pode ser reconhecido pela criação de um amalgama com zinco, seguido por aquecimento, resultando na liberação de mercúrio metálico. Grupo V: - Os cátions do grupo V compreendem o Cu²⁺ (cobre II), Bi³⁺ (bismuto III) e Cd²⁺ (cádmio). Podem ser identificados pelo método da sulfidação, que envolve a adição de sulfeto de hidrogênio em meio ácido. O Cu²⁺ forma um precipitado preto de sulfeto de cobre (CuS), o Bi³⁺ gera um precipitado escuro de sulfeto de bismuto (Bi₂S₃) e o Cd²⁺ produz um precipitado amarelo de sulfeto de cádmio (CdS). TEMA DE AULA: REAÇÃO DE COMPLEXAÇÃO RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula A complexação é um fenômeno no qual um ou mais íons ou moléculas se ligam a uma espécie química central, originando um composto conhecido como complexo. Essa interação pode ocorrer tanto em soluções aquosas quanto em meios sólidos. Um exemplo comum de reação de complexação é a criação de complexos metálicos, como o complexo formado pelos íons de cobre com amônia. Nesse processo, o íon de cobre se une à amônia, resultando em um composto com uma estrutura tridimensional distinta. Esses complexos têm diversas aplicações na química, incluindo a separação de metais em minérios, a síntese de compostos químicos complexos e a análise de amostras em laboratórios químicos. A coloração dos complexos ocorre devido à absorção ou emissão de luz pela espécie central, possibilitando a identificação de determinados metais em amostras químicas. Por exemplo, o complexo de íons de cobre com amônia apresenta coloração azul, enquanto o complexo de íons de ferro com tiocianato é vermelho. Em síntese, a reação de complexação é um processo químico significativo com diversas aplicações na química, caracterizado pela formação de complexos mediante a ligação de íons ou moléculas a uma espécie química central. 2. Materiais utilizados. Solução de amido 1% Solução de glicose 2% Solução de hidróxido do sódio Solução de acido clorídrico Agua destilada Lugol 1 Estante para tubos de ensaio 3 Tubos de ensaio de 10ml 3 Pipetas graduadas de 5ml 3 Conta gotas plástico 5 Béqueres contendo as soluções 3. Relate a formação de complexos coloridos e suas modificações de cor em ambientes de pH distintos Após a adição da solução de lugol, observou-se uma modificação nas cores dos reagentes, confirmando a presença de polissacarídeos. A solução de amido apresentou uma coloração azulada, indicando a formação de um complexo, enquanto na solução de glicose não ocorreu a formação de complexos. Na água destilada, não foram identificadas evidências de complexos. Ao ajustar o pH, foi possível notar uma mudança na coloração do tubo contendo a solução de amido e lugol, resultando em uma tonalidade azul clara. Isso indica a diluição do complexo formado. Na solução de glicose com lugol, a coloração amarelada mudou para transparente, sem a formação de complexo, indicando a ausência de interação entre o lugol e a glicose. Vale ressaltar que o lugol é utilizado na identificação de polissacarídeos por meio da reação de complexação. TEMA DE AULA: REAÇÃO DE PRECIPITAÇÃO RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula A reação de precipitação é um tipo de reação química que ocorre quando dois reagentes solúveis são combinados, resultando na formação de um sólido insolúvel chamado precipitado. A presença do precipitado é indicada pela turvação ou pela formação de sedimento no fundo do recipiente. Essas reações de precipitação são amplamente empregadas na química analítica e em processos de purificação e separação de substâncias. Um exemplo comum é a reação entre sulfato de cobre (CuSO4) e carbonato de sódio (Na2CO3), que gera precipitado de carbonato de cobre (CuCO3). Essas reações são cruciais na análise química para a identificação de íons em solução e também são aplicadas em processos de tratamento de água para remover íons indesejados. No entanto, é fundamental manusear com cuidado substâncias potencialmente tóxicas que podem estar envolvidas nessas reações de precipitação. 2. Materiais utilizados. 3. Realizar os cálculos estequiométricos da reação e calcular seu rendimento K2Cr07 + BaCI2 - BaCr07 + 2Kcl 194,18 g/mol 208,23g/mol 253,37g/mol 163,8g × 115,8g 194,18x = 163,8. 253,37 / 194,18 X = 213,72g 208.23 253.37 115,08 - y Y = 115,8 . 251,37/208,23 Y = 140,90 Massa Ex Massa Teórica × 100% 1,1275 / 140,90 × 100% 0,008 x 100% = 0,80% rendimento do bário. TEMA DE AULA: IDENTIFICAÇÃO E SEPARAÇÃO DOS CÁTIONS GRUPO I RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula Os cátions do grupo I são caracterizados pela formação de precipitados insolúveis ao reagirem com hidróxido de sódio (NaOH) nas condições normais de temperatura e pressão. Esses cátions incluem o lítio (Li+), sódio (Na+), potássio (K+), e amônio (NH4+). A identificação e separação desses cátions do grupo I podem ser realizadas por meio de testes em análise química qualitativa. Uma sequência típica de testes inclui: 1. Acidificação com ácido clorídrico diluído (HCl): Este teste visa acidificar a amostra, protonando os íons OH-, impedindo assim a formação de precipitados com cátions do grupo II. 2. Adição de hidróxido de sódio (NaOH) em excesso: Uma solução concentrada de NaOH é adicionada à amostra acidificada até elevar o pH a cerca de 10. Isso leva à formação de precipitados insolúveis de hidróxido, permitindo a identificação dos cátions do grupo I. 3. Adição de sulfato de amônio ((NH4)2SO4): Esse teste é utilizado para separar o cátion amônio (NH4+) dos outros cátions do grupo I. O sulfato de amônio, quando adicionado à solução contendo os cátions do grupo I, forma um precipitado de sulfato de amônio, arrastando consigo o cátion amônio. 4. Aquecimento: Este teste confirma a presença do cátion amônio. Ao aquecer o precipitado de sulfato de amônio, o cátion amônio é liberado na forma de amônia (NH3), identificável pelo seu odor característico. 2. Materiais utilizados. - 1 Recipiente de 250ml - 1 Suporte Universal - 1 Braçadeira para funil de vidro - 1 Recipiente cônico de 250ml (Erlenmeyer) - 1 Placa de vidro para medir o tempo - 1 Filtro de papel para análise qualitativa - 1 Vareta de vidro - 1 Recipiente com solução de cromato de potássio - 1 Recipiente com solução de cloreto de bário - 2 Recipientes grandes para retirar umidade (Dessecadores) - 2 Pinças metálicas - 2 Balanças de precisão - 1 Forno a 150°C 3. Descrever o método qualitativo para identificaçãodos cátions do grupo I A abordagem qualitativa para identificar os cátions do grupo I é conduzida sistematicamente, utilizando reagentes químicos específicos que exploram a capacidade desses cátions de formar precipitados insolúveis em reações específicas. Iniciando com uma amostra contendo os cátions do grupo I em solução aquosa, o método envolve a adição sequencial de reagentes específicos para cada cátion, observando a formação de precipitados que indicam a presença do cátion em questão. 1. Ácido clorídrico (HCl) diluído é adicionado primeiro, formando um precipitado branco de cloreto de prata (AgCl) na presença de cátions de prata (Ag+). 2. Ácido sulfúrico (H2SO4) diluído é o segundo reagente, formando um precipitado branco de sulfato de bário (BaSO4) na presença de cátions de bário (Ba2+). 3. Hidróxido de sódio (NaOH) diluído, o terceiro reagente, produz um precipitado branco de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) na presença de cátions de cálcio (Ca2+). 4. Hidróxido de amônio (NH4OH) diluído, o quarto reagente, gera um precipitado branco de hidróxido de magnésio (Mg(OH)2) na presença de cátions de magnésio (Mg2+).