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Imunologia Veterinaria

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Imunologia 
Veterinária
Imunologia
• Estudo das respostas imunes
• Eventos celulares e moleculares
que ocorrem após um organismo
encontrar microrganismos e
outras macromoléculas estranhas
Imunologia
• Habilidade do corpo para se proteger
Imunidade
• Células imunes, tecidos linfáticos e moléculas
e substâncias químicas
• Reconhecer o “próprio” e o “não próprio”
Sistema imune
• Resposta coletiva e coordenada
• Consequência fisiológica ou patológica
Resposta imune
Sistema Imune
Funções
• Tentar reconhecer e remover
células “próprias” anormais
• Remover células mortas ou
danificadas
• Proteger o corpo de invasores
Falhas
• Respostas incorretas
• Respostas exageradas
• Falta de resposta
Linhas de 
Defesa
• Resposta imune
Barreiras 
Físicas e 
Químicas
• Pele
• Cílios
• Fluxo urinário
• Muco (lisozima, defensina, etc)
Barreiras
Físicas e 
Químicas
Barreiras
Físicas e 
Químicas
Barreiras
Resposta Imune
• Se a primeira linha de defesa falhar a resposta imune assume
Detecção e 
identificação da 
substância estranha
Comunicação com 
outras células 
imunes para reunir 
uma resposta 
organizada
Recrutamento da 
assistência e 
coordenação da 
resposta entre 
todos os 
participantes
Destruição ou 
supressão do 
invasor
Resposta Imune
• Resposta imune inespecífica
• Não está direcionada para um patógeno
específico e sim a um grupo de patógenos
• Começa dentro de minutos ou horas
Imunidade inata
• Resposta imune específica
• Direcionada a invasores específicos
• Primeira exposição a um patógeno pode
levar dias
• Exposição repetida ao patógeno gera
memória e a resposta é mais rápida
Imunidade adquirida
Resposta
Inata
Resposta 
Adaptativa
• Usa a sinalização dependente de contato
• Uma célula imune se liga por meio de
receptores à sua célula-alvo
Imunidade Celular
• Usa proteínas secretadas, denominadas
anticorpos, para desencadear a resposta
imune
• Os anticorpos ligam-se a substâncias
estranhas para torná-las mais visíveis para
as células do sistema imune
Imunidade Humoral
Sistema Imune
Células 
responsáveis 
pela resposta 
imune
Moléculas 
Efetoras 
Solúveis
Tecido linfático
Células do Sistema Imune
Células brancas ou leucócitos
Células do 
Sistema Imune
• Sangue 
• Linfa
• Órgãos linfoides 
• Tecidos
Origem dos 
Leucócitos
Mastócitos
• Presentes nos tecidos
• Grânulos intracitoplasmáticos
• Mediadores inflamatórios
• Histamina, heparina, citocinas e outras
substâncias químicas envolvidas nas
respostas imune e alérgicas
• Defesa contra infecções por parasitas
• Produzem os sintomas das doenças
alérgicas
Mastócitos
Mastócitos
Basófilos
• Granulócito do sangue
• Semelhanças estruturais e funcionais
com os mastócitos
• Grânulos intracitoplasmáticos
• Mediadores inflamatórios
• Histamina, heparina, citocinas e outras
substâncias químicas envolvidas nas
respostas imune e alérgicas
Basófilos
Eosinófilos
• Granulócito do sangue
• Grânulos intracitoplasmáticos
• Histamina e proteínas como a peroxidase de eosinófilos,
ribonuclease, desoxirribonucleases, lipase,
plasminogênio, proteína básica maior, proteína catiônica
eosinofílica e a neurotoxina derivada de eosinófilos
• Enzimas nocivas às paredes celulares de
parasitas (helmintos)
• Associados a reações alérgicas
Eosinófilos
Eosinófilos
Neutrófilos
• Granulócito do sangue
• População mais abundante de
leucócitos circulantes
• Principal tipo celular nas
reações inflamatórias agudas
Neutrófilos
• Três tipos de grânulos
que contém propriedades
antimicrobianas e ajudam
no combate as infecções
• Mieloperoxidase, Proteína de aumento da
permeabilidade/bactericida (BPI), Defensina, serina
proteases, Fosfatase ácida, α-
Manosidase, Arilsulfatase, β-Galactosidase, β-
Glicosidase, Catepsina G, 5'-
Nucleotidase, Elastase, Colagenase,
Mieloperoxidase, Lisozima, Proteínas antibacterianas
catiônicas.
Grânulos azurófilos (ou "primários")
• Lactoferrina, Catelicidina, Fosfatase
alcalina, Colagenase (gelatinase), Lisozima, Proteínas
básicas antibacterianas, não enzimáticas, Lipocalina.
Grânulos específicos (ou "secundários")
• Catepsina, Gelatinase.
Grânulos terciários
Neutrófilos
Neutrófilos
• Fagocitose de microrganismos
Neutrófilo
Monócito/ 
Macrófago
• Monócito presentes no
sangue e são precursores
dos macrófagos presentes
nos tecidos
Monócito/ 
Macrófago
Monócito / Macrófago
• Quando o monócito se converte em
macrófago ocorrem algumas transformações
que permitem assegurar importantes
funções fisiológicas, aumentando a sua
capacidade fagocítica e antimicrobiana,
devido ao macrófago apresentar um maior
número de lisossomas
Monócito
Macrófago
Macrófago
• Fagocitose
• Microrganismos
• Células necróticas
Macrófagos
• Recrutamento de leucócitos
• Liberação de citocinas
Macrófago Célula apresentadora de antígeno
Macrófago Reparo tecidual
Células Dendríticas
• Reside nos tecidos
• Caracterizadas por processos
longos e delgados que se
assemelham aos dendritos
neuronais
Células
Dendríticas
Células Dendríticas
• Fagocitose
Células
Dendríticas
• Célula apresentadora
de antígeno
Linfócitos
• A maioria dos linfócitos são encontrados nos 
tecidos linfáticos
• Células-chave que medeiam a resposta imune 
adquirida
Linfócitos
Linfócito
Linfócitos B
• Plasmócitos
• Produtores de anticorpos 
Plasmócito
Linfócito T
Linfócitos T
• Atua na diferenciação de linfócitos
• Ativação de macrófagos 
TCD4 / T auxiliar
• Destruição de células infectadas por 
vírus/bactérias intracelulares e células 
cancerígenas
TCD8 / T citotóxico
• Supressão da função de outras células T
• Regulação da resposta imune
T regulador
Linfócitos
Células Natural Killer
• Destruição citotóxica de células
infectadas por vírus ou células
anormais
• Degranulação e libertação de
enzimas que ativam os
mecanismos de apoptose da
célula atacada
• Ativação de macrófagos
Células Natural Killer
Células Natural Killer
Células Natural Killer
Sistema 
Complemento
• Várias proteínas plasmáticas que trabalham 
conjuntamente
• Sintetizados em múltiplos locais por todo o corpo 
Sistema 
Complemento
• Opsonização de microrganismo
• Recrutamento de fagócitos para o sítio
de infecção
• Destruição direta dos microrganismos
Sistema 
Complemento
Proteínas 
Plasmáticas
• Moléculas que reconhecem microrganismos
• Existem na forma solúvel no sangue e nos fluidos
extracelulares
Órgãos e Tecidos Linfoides
• Classificados de acordo com
a função:
Órgão Linfoide 
Primário
Maturação de 
linfócitos 
Órgão Linfoide 
Secundário
Locais onde 
ocorrem as 
respostas 
imunológicas
Saco 
vitelino
Fígado 
fetal
Medula 
Óssea
Produção de Linfócitos
Órgão 
Linfoide 
Primário
Medula óssea Timo
Bursa de 
Fabricius
Órgão Linfoide 
Secundário
Medula óssea 
Tonsilas
Baço
Linfonodos
Placas de Peyer
MALT
Órgão Linfoide 
Primário 
• Local de maturação dos linfócitos
naive
Medula Óssea
• Hematopoiese
• Maturação de linfócitos B
Medula
Óssea
• Hematopoiese
Medula Óssea
• Hematopoiese
Medula Óssea
Maturação de 
linfócitos B
Linfócitos B naive
Linfócitos B 
maduros que 
nunca 
encontraram um 
antígeno
naive
Timo Maturação de linfócitos T naive
Bursa de Fabricius
Maturação de linfócitos B em aves
Órgãos Linfoides Secundários
• Local onde se inicia e desenvolve a resposta dos linfócitos aos antígenos
Via de acesso Local de início da resposta
Entrada 
do antígeno
Sangue
Mucosas
Linfa
Baço
MALT
Linfonodos
Linfonodo
• Iniciação da resposta imune adaptativa
• Repleto de linfócitos, macrófagos e DCs
• Filtram os antígenos da linfa
Sistema 
Linfático
e 
Linfonodo
Baço
• Polpa branca apresenta
linfócitos B e T
• Polpa vermelha apresenta
macrófagos
Baço
Tecido Linfoide Associado 
a Mucosa (MALT)
• Tonsilas 
• Linguais
• Palatinas (amígdalas)
• Nasofaríngeas (adenóides)
Placa de Peyer
• Localizada na regiãodo íleo
Sistema 
Imune
Gastrointestinal
Sistema 
Imune
Cutâneo
Resposta Imune
Resposta
Imune
Imunidade 
Inata
Imunidade Inata
• Mecanismos de defesa que estão
sempre presentes no organismo,
prontos para reconhecer e eliminar
os microrganismos e as células
mortas
• Responde essencialmente da
mesma maneira ao repetir o
encontro com um microrganismo
Funções
Bloquear a invasão microbiana por meio das defesas físicas e
químicas nas barreiras epiteliais
Prevenir, controlar ou eliminar a infecção do hospedeiro por
muitos patógenos
Estimular o sistema imune adaptativo para responder aos
diferentes microrganismos
Eliminar células danificadas e inicia o processo de reparo
tecidual
Componentes do Sistema Imune Inato
Barreiras 
Físicas e 
Químicas
Células 
Sentinelas
Macrófagos
Células 
Dendríticas
Mastócitos
Leucócitos do 
Sangue
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Células 
Natural Killer
Sistema 
Complemento
Proteínas 
Plasmáticas
Pentraxinas
Colectinas
Ficolinas
Principais Mecanismos
Fagocitose
Liberação de mediadores inflamatórios
Ativação de proteínas do sistema 
complemento
Síntese de proteínas de fase aguda, 
citocinas e quimiocinas
Reconhecimento
• As células do sistema imune inato
possuem receptores capazes de
detectar microrganismos e lesão
tecidual
Padrão Molecular Associado a Patógenos 
PAMPs
• Estruturas moleculares produzidas por patógenos 
• Frequentemente compartilhadas por classes de microrganismos
Padrão Molecular 
Associado a 
Patógenos
PAMPs
Padrão Molecular Associado a Danos
DAMPs
• Moléculas endógenas que são produzidas ou liberadas por células danificadas ou que 
estão morrendo
• Alarminas
Padrão
Molecular 
Associado a 
Danos
DAMPs
Receptores de 
Reconhecimento de 
Padrão - PRRs
• Receptores celulares presentes
em diferentes locais nas
células, e moléculas solúveis
presentes no sangue e nas
secreções de mucosas para
reconhecer PAMPs e DAMPs
Receptores de 
Reconhecimento de 
Padrão - PRRs
• Reconhecem um número limitado de
estruturas compartilhadas por várias
classes de microrganismos
• Estruturas essenciais para a
sobrevivência e capacidade de infecção
• Estruturas que não estão presentes nas
células normais do hospedeiro
PRR
• Expressos na superfície,
em vesículas fagocíticas e
no citosol de vários tipos
celulares
Receptores de 
Reconhecimento de Padrão 
PRRs
• Presentes em células sentinelas
• Codificados por genes herdados que são idênticos
em todas as células
• Equipadas com múltiplos PRRs
• Células epiteliais e muitas outras células de vários
tecidos e órgãos
• Proteínas presentes no sangue e nos fluidos
extracelulares
Receptores de Reconhecimento de Padrão - PRRs
PRRs
Associados
as Células
PRR 
Solúveis
Receptores de 
Reconhecimento de 
Padrão - PRRs
• Após o reconhecimento de PAMPs e DAMPs
ativam vias de transdução de sinal que
promovem as funções antimicrobianas e pró
inflamatórias das células que os expressam
Produzem citocinas e 
mediadores 
inflamatórios
Induz resposta 
inflamatória e defesa 
antiviral
Estimulam a resposta 
imune adaptativa
Combate aos Microrganismos
Bactérias extracelulares e fungos 
Combatidos pela resposta inflamatória
aguda (neutrófilos, monócitos e sistema
do complemento)
Bactérias intracelulares 
(sobreviver dentro dos fagócitos) 
Combatidos pelos fagócitos que são
ativados por receptores e citocinas
produzidos por linfócitos TCD4
Vírus Combatidos pelas células NK e INF tipo I
Resposta Inflamatória
Meio usado pelo sistema 
imune inato para lidar com 
infecções e lesão tecidual 
Consiste no acúmulo de 
leucócitos, proteínas 
plasmáticas e líquido 
derivado do sangue em um 
sítio de infecção ou lesão 
tecidual extravascular
Objetivo de matar 
microrganismos e iniciar o 
reparo do tecido danificado
Células sentinelas 
detectam PAMPs e 
DAMPs
Liberam citocinas e 
pequenas moléculas 
mediadoras
Aumentam o fluxo 
sanguíneo para o 
tecido (vasodilatação)
Recrutam leucócitos 
(neutrófilos e 
monócitos) da 
circulação para o sítio 
da infecção
Aumentam a 
aderência dos 
leucócitos circulantes 
ao revestimento 
endotelial das vênulas 
Aumentam a 
permeabilidade dos 
capilares e vênulas 
aos fluidos e proteínas 
plasmáticas
Resposta 
Inflamatória
Resposta
Inflamatória
Citocinas
• São proteínas solúveis que medeiam as
reações imunes e inflamatórias
• Produzidas por células dendríticas,
macrófagos, mastócitos, células epiteliais
entre outras
• O reconhecimento de PAMPs e DAMPs é
um potente estímulo para a secreção de
citocinas
Quimiocinas
• Família de citocinas estruturalmente
homólogas
• Estimulam o movimento dos leucócitos
• Regulam a migração dos leucócitos
Resposta
Inflamatória
Resposta Inflamatória
• Recrutamento de leucócitos do sangue
para os tecidos
• Neutrófilos
• Monócitos
• Adesão dos leucócitos ao revestimento
endotelial das vênulas pós-capilares
• Movimento através do endotélio e da
parede do vaso para o tecido extravascular
Resposta Inflamatória
Resposta
Inflamatória
Resposta 
Inflamatória
Transmigração de 
leucócitos através 
do endotélio 
(Diapedese)
Os leucócitos geralmente transmigram por entre as bordas das
células endoteliais
Retenção estável 
dos leucócitos ao 
endotélio mediada 
pelas integrinas
Ligação forte entre as integrinas dos leucócitos e seus ligantes na
superfície endotelial
Leucócitos se ligam firmemente ao endotélio, seu citoesqueleto é
reorganizado e eles se espalham para fora da superfície endotelial
Aumento na 
afinidade das 
integrinas mediada 
pelas quimiocinas
Quimiocinas expostas nas células endoteliais no sítio de infecção
se ligam aos seus receptores nos leucócitos em rolamento
Mudança na conformação da integrina
Rolamento de 
leucócitos sobre o 
endotélio mediado 
por selectina
Macrógagos e DCs produzem TNF e IL-1 estimulam a expressão de
E- selectina pelas células endoteliais
Interações entre a selectina e seu ligante apresentam baixa
afinidade
Eliminação
• Neutrófilos e macrófagos recrutados para os
sítios de infecção fagocitam e destroem
microrganismos
Fagocitose
• Envolve três etapas sequenciais: 
• Receptores que se ligam ao próprio antígeno
ou ao antígeno opsonizado
Reconhecimento e fixação da
partícula a ser ingerida
Engolfamento, com subsequente
formação de um vacúolo fagocítico
• Geração de potentes oxidantes (burst
respiratório) e liberação de enzimas líticas
Morte ou degradação do material
ingerido
Eliminação
Neutrófilos e macrófagos 
ativados 
Matam microrganismos 
fagocitados por meio da 
ação microbicida de 
moléculas junto aos 
fagolisossomos
• Neutrófilos ativados e em menor extensão macrófagos,
convertem o oxigênio molecular em ROS
• Agentes oxidantes altamente reativos contendo radicais
livres que destroem microrganismos
Espécies reativas de oxigênio (ROS)
• Macrófagos produzem espécies reativas de nitrogênio,
principalmente óxido nítrico
• Dentro dos fagolisossomos, o óxido nítrico pode se combinar
ao peróxido de hidrogênio ou ao superóxido e produzir
radicais peroxinitrito altamente reativos que podem matar
microrganismos
Óxido nítrico (NO)
• Neutrófilos e macrófagos ativados produzem várias enzimas
proteolíticas nos fagolisossomos, as quais atuam destruindo
os microrganismos
Enzimas proteolíticas
Eliminação
Eliminação
Eliminação
Resposta 
Antiviral
• Expressão de interferons
do tipo I (IFN-α e IFN-β)
• Intensificam as
imunidades inata e
adaptativa contra
infecções intracelulares
• Produzido pro células
infectadas por vírus
Resistência celular à infecção viral 
(estado antiviral), levando a Inibição da 
replicação viral
Sequestro de linfócitos nos linfonodos
Aumentam a citotoxicidade das células 
NK e TCD8+
Promoverem a diferenciação de células T 
naive na subpopulação Th1 de células T 
auxiliares
Aumentam a probabilidade de células 
viralmente infectadas virem a ser 
reconhecidas e mortas pelos TCD8+
Resposta 
Antiviral
• A proteção contra vírusé
devido, em parte, à
ativação de vias de morte
apoptótica intrínsecas nas
células infectadas e à
sensibilidade aumentada
aos indutores extrínsecos
de apoptose
https://www.youtube.com/watch?v=HBqZ8T2pV9I
Resposta Antiviral
• Células NK
Sistema Complemento
• Conjunto de proteínas encontradas no sangue
Proteger contra 
infecções
Regular os 
processos 
inflamatórios
Remover células 
danificadas ou 
alteradas
Enviar sinais de 
“perigo” para o 
corpo 
Regular a 
resposta imune 
adaptativa
Ativação do Sistema Complemento
Ativação do Sistema Complemento
Sistema 
Complemento
Sistema 
Complemento
Estimulação da Imunidade Adaptativa
• A RII fornece sinais que atuam
em conjunto com o antígeno
para estimular a proliferação e
diferenciação de linfócitos T e B
antígeno-específicos
https://www.youtube.com/watch?v=Vm9T6QoDnck
https://www.youtube.com/watch?v=Vm9T6QoDnck
Resposta
Imune
Adaptativa
Imunidade Adaptativa
• Humoral
• Celular
Imunidade 
Adaptativa
• Gera memória
Imunidade 
Adaptativa
Imunidade Adaptativa
Imunidade
Adaptativa
Imunidade
Adaptativa
Imunidade
Adaptativa
Captura e Apresentação de Antígenos
• A RIA é iniciada pelo
reconhecimento de Ag
pelos receptores de
linfócitos
Receptores reconhecem fragmentos de
peptídeos de antígenos proteicos e
apenas quando esses peptídeos são
apresentados por moléculas
especializadas na superfície celular
Receptores reconhecem uma variedade
de macromoléculas (proteínas,
polissacarídeos, lipídeos, ácidos
nucleicos), em forma solúvel ou
associados à superfície celular
Antígeno
• Macromoléculas estranhas
presentes no microrganismo
invasor que pode ser
especificamente ligada por uma
molécula de anticorpo ou
receptor de célula T
• Açúcares, lipídeos, hormônios,
carboidratos, fosfolipídios, ácidos
nucleicos e proteínas
Imunógeno
Moléculas que estimulam a 
resposta imune
Epítopo
• Menor porção do antígeno
capaz de gerar uma resposta
imune
Haptenos
• Moléculas menores que 1.000 Da, são
demasiadamente pequenas para serem
processadas e apresentadas adequadamente
ao sistema imune
• Moléculas pequenas que podem funcionar
como epítopos, apenas quando ligadas a
outras moléculas maiores
Bom Antígeno
• Melhores antígenos por ter propriedades que induzem
melhor a resposta imune
Proteínas
• Amido ou glicogênio não são bons antígenos,
simplesmente porque eles são frequentemente
degradados antes do sistema imune ter tempo para
responder a eles
Polissacarídeos simples
• Podem ser antígenos eficazes, especialmente se ligados a
proteínas
Carboidratos mais complexos
• Tendem a ser antígenos fracos por causa de sua ampla
distribuição, relativa simplicidade, instabilidade
estrutural e metabolismo rápido
Lipídeos
• São antígenos muito fracos, devido à sua simplicidade
relativa e flexibilidade e porque eles são degradados
muito rapidamente
Ácidos nucleicos
Reconhecimento de Antígeno
• Amplo número de clones de linfócitos,
cada um dos quais com especificidade
diferente
• Poucos Ly’s T e B naive são
específicos para qualquer Ag
• Precisa localizar e reagir
rapidamente
Antígenos Reconhecidos 
por Linfócitos T
• Lys T reconhecem antígenos peptídicos
• Ligados e apresentados por moléculas do
complexo principal de
histocompatibilidade (MHC)
• Pequenas populações de Lys T reconhecem
antígenos lipídicos e outros não peptídicos
• T γδ, T natural killer (NK) e T invariantes
associadas à mucosa (MAIT)
Moléculas do MHC
• Moléculas do complexo principal de histocompatibilidade
• Proteínas de membrana nas APC que apresentam antígenos
peptídicos para o reconhecimento pelos linfócitos T
Moléculas do MHC
• Expressas em praticamente todas as
células nucleadas
• Reconhecimento pelas células
TCD8+
MHC I
• Expressas apenas em células
dendríticas, linfócitos B, macrófagos,
células epiteliais tímicas e em outros
poucos tipos celulares
• Reconhecimento pelas células
TCD4+
MHC II
MHC
MHC
MHC
• Convertem antígenos proteicos em peptídeos
• Ag citosol – MHC I
• Ag fagocitados – MHC II
• O sítio de proteólise é o principal determinante
de quais moléculas do MHC, de classe I ou de
classe II, os peptídeos gerados irão ligar
MHC Classe I
MHC de 
Classe II
https://www.youtube.com/watch?v=oiwMwMREd-M
Apresentação
Cruzada dos 
Antígenos
Apresentação de 
Antígeno
Células
Apresentadoras
de Antígeno
(APC)
Células Apresentadoras 
de Antígeno
• Expressam moléculas do MHC
• Antígenos
• Fornecem estímulos adicionais que são
requeridos para respostas integrais de
Lys T
• Coestimuladores
Células Apresentadoras de Antígeno
• Moléculas ligadas à membrana 
das APCs que atuam junto com 
Ag para estimular Lys T
Coestimuladores
Célula Dendrítica 
• APCs mais eficientes
• Decisivo na iniciação de respostas
primárias de Lys T
• Localizadas em sítios de entrada
• Receptores que as capacitam a
capturar e responder aos
microrganismos
• Migram a partir dos tecidos por via
linfáticos para os linfonodos
• Expressam altos níveis de MHC e
coestimuladores
Células
Dendríticas
Macrófagos
• Apresentam os Ag de microrganismos
fagocitados para células T CD4+
• Respondem ativando os macrófagos para
que destruam os microrganismos
fagocitados
Linfócitos B
• Apresentam os Ag internalizados para
células T CD4+
• Respondem estimulando a produção
de Ac
Receptor de Células T (TCR)
• Reconhece os resíduos da molécula de MHC
que está apresentando o peptídeos
Receptor de 
Células T 
• Reconhece os resíduos da molécula de MHC
que está apresentando o peptídeos
Antígenos Reconhecidos 
por Linfócitos B
• Lys B reconhecem uma grande variedade
de Ag
• Reconhecem Ag expressos nas superfícies
microbianas ou Ag solúvel
Receptor de Linfócitos B
• Membrana na superfície dos linfócitos B
• Receptores antigênicos (BCR)
• Anticorpos secretados
• Proteção contra microrganismos
Receptores de 
Linfócitos
Imunidade Mediada 
por Linfócitos T
• Imunidade mediada por células
Defesa contra infecções 
causadas por 
microrganismos 
intracelulares 
Induzem resposta 
inflamatória rica em 
leucócitos ativados que 
são particularmente 
eficientes em matar 
microrganismos 
extracelulares
Auxiliam as células B em 
produzir anticorpos
Imunidade
Mediada por
Linfócitos T
Etapas da Imunidade Mediada por Linfócitos T
Ativação de 
Linfócitos T
• Ativação de Lys T
• Reconhecimento de coestimuladores 
presentes na superfície das APC em 
adição ao antígeno
• B7
• Interação entre B7 (APC) e CD28 (Ly T)
• Ativação de células T
• Citocinas produzidas pelas APCs ativadas
Ativação de 
Linfócitos TCD8+
• Estimulada pelo reconhecimento dos
peptídeos associados ao MHC classe I e
requer coestimulação e células T
auxiliares
• Apresentação cruzada por DC
• Expressão de MHC I e MHC II
• Citocinas produzidas por TCD4+
Ativação de 
Linfócitos TCD4+
• Secreção de citocina (IL-2)
• TCD4+
• Estimula a sobrevivência e
proliferação de Lys T
Expansão Clonal
• Fornece rapidamente uma grande
população de linfócitos
antígeno-específico
• Expansão clonal maior em TCD8+
Subpopulações
de Linfócitos 
TCD4+
Subpopulações
de Linfócitor
TCD4+
Th1
Th2
Th17
Tfh
Treg
• Evitar a inflamação excessiva e 
danos teciduais
Atividade de 
Linfócitos 
TCD8+
Linfócitos B
• Imunidade mediada por anticorpos (humoral)
• Neutralizar e eliminar microrganismos 
extracelulares e toxinas 
Etapas da Imunidade
Mediada por Linfócitos B
• Reconhecem o Ag nativo 
intensificado
• BCR
• Sistema complemento
• Receptores do tipo Toll
Etapas da 
Imunidade 
Mediada por 
Linfócitos B
Etapas da 
Imunidade
Mediada por
Linfócitos B
Etapas da 
Imunidade
Mediada por
Linfócitos B
Ativação de 
Linfócitos B
Linfócitos B 
naive
Ativação de 
Linfócitos B
Linfócitos de memória
TCD4+
Ativação de 
Linfócito B
Anticorpos
• Proteínas circulantes produzidas em resposta à
exposição a estruturas estranhas conhecidas
como antígenos
• São os mediadores da imunidadehumoral
contra todas as classes de microrganismos
• Extremamente diversos e específicos em sua
capacidade de reconhecer estruturas
moleculares estranhas
• Presentes no plasma, secreções mucosas e no
fluido intersticial dos tecidos
Anticorpos
• Sintetizados somente pelas
células da linhagem de linfócitos
B e existem em duas formas:
• Anticorpos ligados à
membrana na superfície dos
linfócitos B que atuam como
receptores
• Antigênicos, e anticorpos
secretados que atuam na
proteção contra
microrganismos
Estrutura e 
Isótipos dos 
Anticorpos
• Todas as moléculas de Ac compartilham as mesmas
características estruturais básicas, mas apresentam
extraordinária variabilidade nas regiões que se ligam
ao antígeno
• Capacidade de diferentes Ac se ligarem a um enorme
número de Ag estruturalmente diversos
Tipos de Imunoglobulinas
Funções dos Anticorpos
Neutralização dos 
microrganismos ou 
toxinas microbianas
Opsonização dos 
patógenos para 
aumento da 
fagocitose
Citotoxicidade 
celular dependente 
de anticorpo 
Ativação de 
mastócitos e 
eosinófilos mediada 
por anticorpo
Ativação do sistema 
complemento
Funções dos 
Anticorpos
Neutralização
Opsonização
e Fagocitose
https://www.youtube.com/watch?v=M_6HfKtYNYs
Citotoxicidade
Dependente
de Anticorpo
https://www.youtube.com/watch?v=H3h0qwHHgBc
Ativação de Mastócitos e 
Eosinófilos
https://www.youtube.com/watch?v=1B0AIPYTH70
Ativação da 
Via Clássica do 
Sistema 
Complemento
https://www.youtube.com/watch?v=TIHf-hCXr7U
Ativação da 
Via Clássica do 
Sistema 
Complemento
• https://www.youtube.com/watch?v=v5-SZFVLBks
Funções dos Isótipos de Anticorpos
Funções dos Isótipos de Anticorpos
IgM
• Principal imunoglobulina da resposta primária aos
antígenos, sendo a primeira a elevar-se na fase
aguda dos processos imunológicos
• São muito eficientes em levar à lise de
microrganismos
• Capaz de ativar sistema de complemento
• Aumenta a eficiência de fagócitos
• Não há memória para IgM
• Meia vida no plasma: 5 dias
IgD
• Corresponde a aproximadamente 1% das proteínas na
membrana plasmática de linfócitos B imaturos
• Correspondendo a apenas 0,25% das proteínas no
plasma
• Função de promover a ativação da célula
IgG
• Presente em maior quantidade nos estágios
finais de uma infecção e nas infeções crônicas
• Considerado o “anticorpo de memória”
• Na gestação é o único AC que atravessa a
placenta
• Realiza opsonização (facilita fagocitose)
• Capaz de ativar o sistema de complemento
• Meia vida no plasma: 23 dias
IgG realizando opsonização de bactéria
IgG na ativação da via clássica do sistema de complemento
IgA
• Presente em secreções corporais e membranas mucosas 
• Lágrimas
• Suor
• Saliva
• Muco
• Leite materno e colostro 
• Meia vida no plasma: 6 dias
• Importante na imunidade contra patógenos respiratórios e gastrointestinais
• Proteção do animal lactente
IgE
• Envolvido em reações alérgicas e na
defesa contra os parasitas intestinais
• Capaz de se ligar na superfície de
mastócitos, basófilos e eosinófilos pela
porção FC
• Meia vida no plasma: 3 dias
https://www.youtube.com/watch?v=Wc_hWJyNQSQ
Memória de Linfócitos 
T e B
• Ao final da resposta imune adquirida, a maioria dos linfócitos T e B morrem
• Linfócitos T e B de memória que sobrevivem por vários anos
• Em um segundo contato com o mesmo microrganismo, essas células se multiplicam
velozmente e combatem o invasor mais facilmente, sem necessidade da imunidade inata
agir primeiro
• Por este motivo, que em alguns casos, uma doença não é contraída mais de uma vez
quando é causada pelo mesmo tipo e variante de um microrganismo
Linfócitos T 
Regulador
• Constituem uma subpopulação de
células TCD4 cuja função é suprimir
as respostas imunes e manter a
autotolerância
• Produção das citocinas
imunossupressoras IL-10 e TGF-β
• Capacidade reduzida das APCs em
estimularem as células T
https://www.youtube.com/watch?v=jl4jo-
zGmdI&ab_channel=VaccineMakersProject
https://www.youtube.com/watch?v=jl4jo
https://www.youtube.com/watch?v=jl4jo-zGmdI&ab_channel=VaccineMakersProject
Imunidade 
Passiva do Feto e 
Recém Nascido
Sangue 
materno
Feto
Placenta
Hemocorial
Homem e 
primata
Passagem 
de IgG 
Endoteliocorial
Rato, 
camundongo, 
cachorro e gato
5- 10% IgG
Epiteliocorial
Ruminantes
Não passa 
Ac
Sindesmocorial
Equino e 
suínos
Não passa 
Ac
Recém 
nascido
Colostro 
(24-36h)
Rato, 
camundongo, 
cachorro e gato
90-95% 
IgG, IgA, 
IgM
Ruminantes, 
equino e suíno
100% IgG, 
IgM, IgA
Colostro
• Contém as secreções acumuladas da glândula
mamária nas últimas semanas de gestação
juntamente com proteínas ativamente
transferidas a partir da corrente sanguínea sob
influência dos estrógenos e da progesterona.
• Rico em IgG e IgA e contém algumas IgM e IgE
• A imunoglobulina predominante no colostro da
maioria dos principais animais domésticos é a IgG
(65-90%)
Absorção do Colostro
Os mamíferos jovens 
que mamam logo após o 
nascimento ingerem o 
colostro
Atividade proteolítica no 
trato digestivo é baixa e 
é posteriormente 
reduzida por inibidores 
da tripsina no colostro
As células epiteliais 
intestinais são 
permeáveis as 
imunoglobulinas
A permeabilidade é 
maior imediatamente 
após o nascimento e 
diminui após 6 horas
As imunoglobulinas são 
captadas por células 
epiteliais intestinais e 
são absorvidas 
alcançando a circulação 
sanguínea
A absorção de todas as 
classes de 
imunoglobulinas cai para 
um nível muito baixo 
após aproximadamente 
24 horas
O pico dos níveis de 
imunoglobulinas séricas 
é alcançado 
normalmente entre 12 e 
24 horas após o 
nascimento
As secreções das 
glândulas mamárias 
mudam gradualmente 
do colostro para o leite
Falha de 
Transferência 
Passiva
• A falha desses processos predispõe
um animal jovem a uma infecção
• Existem três razões principais para a
falha da transferência passiva pelo
colostro
Falha de 
Transferência 
Passiva
• A mãe pode produzir um colostro insuficiente
(nascimentos prematuros) ou de má qualidade (baixo
em IgG)
Falha na produção
• Produção suficiente de colostro, mas um consumo
inadequado pelo animal recém-nascido
• Nascimentos múltiplos visto que a quantidade de
colostro produzida não aumenta em proporção ao
número de filhotes
• Problema importante entre as mães jovens e
inexperientes
• Fraqueza dos recém-nascidos, a uma baixa capacidade
de sucção
• Problemas físicos, como mamas machucadas (mastite)
ou defeitos do maxilar
Falha na ingestão
• Falha de absorção do intestino, apesar do consumo
adequado do colostro
Falha na absorção
https://www.youtube.com/watch?v=9v9ed9d_mwQ&t=552s
https://www.youtube.com/watch?v=23JgQ3X6FmA
https://www.youtube.com/watch?v=6DxcrObJJRg
https://www.youtube.com/watch?v=9v9ed9d_mwQ&t=552s
https://www.youtube.com/watch?v=23JgQ3X6FmA
https://www.youtube.com/watch?v=6DxcrObJJRg

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