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Trabalho melhoramento genético

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FACULDADE VALE DO AÇO-FAVALE
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
DISCIPLINA: MELHORAMENTO ANIMAL 
 
 
 
 
 
 
 
MELHORAMENTO GENÉTICO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
 
 
 
 
 
 
Açailândia
2022
ANA JULIA MEURER WALTER
 
 
 
 
 
MELHORAMENTO GENÉTICO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES DE INTERESSE ZOOTÉCNICO
Trabalho entregue à disciplina de Melhoramento Animal, ministrada pelo professor MsC. Jefferson Bandeira, para obtenção de nota parcial.
Açailândia
2022
SUMÁRIO
	1. RESUMO 4
2. INTRODUÇÃO 5
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 10
5. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 10
1. RESUMO
Este trabalho visa revisar a literatura afim de expor as informações sobre o melhoramento genético animal, para isso foram lidos artigos a respeito deste assunto. O melhoramento genético é uma ação da ciência que visa desenvolver características específicas em determinada linhagem. É importante destacar que o desempenho de cada animal é proporcionado pelo ambiente que vive e sua genética. Com isso, o melhoramento genético em animais visa uma maior produtividade e rentabilidade dos mesmos. A tecnologia do melhoramento genético pode ser utilizada para aprimorar o crescimento dos animais, a eficiência alimentar, a qualidade da carne, as características reprodutivas e relacionadas à adaptação do animal ao ambiente, a produção e qualidade do leite e a longevidade dos animais.
Palavras-Chave: Melhoramento genético. Bovino. Suíno. Caprino.
2. INTRODUÇÃO
A produção animal é o resultado de uma combinação de forças originárias da genética e meio ambiente. Altos níveis de produção só podem ser alcançados melhorando simultaneamente a composição genética e a condição do ambiente em que os animais estão inseridos. Ambas as forças são igualmente importantes. A genética é a base para o desenvolvimento de um programa de melhoramento e é um dos fatores que limitam a capacidade de um animal responder a processos seletivos. Isto é fundamental tentar tornar a parte genética compatível com a condição ambiental em que está o animal. O nível de produção depende do uso desses dois poderes com sabedoria. 
Segundo Bergman (1998), pode-se dizer que o melhoramento animal surgiu, como ciência, a partir das descobertas das leis de herança pelo austríaco Gregor Mendel (1822–1884), cujos trabalhos apesar de relacionar matemática à biologia careciam de uma abordagem mais metodológica. Kal Pearson (1857– 1936) aplicou seus conhecimentos matemáticos aos resultados evolucionários de Darwin (1809–1882).
Atualmente há uma crescente demanda de animais geneticamente superiores dentro do mercado nacional, para isso existem vários fatores. Dentre eles destacam-se: a instalação e o desenvolvimento de vários programas de melhoramento genético; a divulgação e adequação de metodologias empregadas na avaliação genética; e, principalmente, o reconhecimento econômico de que animais geneticamente superiores são cada vez mais disputados e vendidos no mercado, além de contribuírem para melhoria dos índices zootécnicos das propriedades (Carneiro Júnior et al., 2009).
Atualmente o melhoramento genético no Brasil tem sido uma técnica elitista, beneficiando apenas os criadores de elite, usualmente detentores dos melhores genótipos e de condições socioeconômicas mais privilegiadas. Faz-se necessário que os criadores comerciais tenham acesso aos reprodutores geneticamente superiores e que sejam educados no sentido de propiciar condições ambientes adequadas, ao mesmo tempo recebendo, em troca, preços justos pelo trabalho e investimento.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1. Suínos
A estrutura de um programa de melhoramento genético de suínos é baseada numa pirâmide organizacional composta pelos rebanhos Núcleo, Multiplicador e Comercial (LOPES et al., 1998).
O rebanho núcleo é formado de raças puras ou linhagens sintéticas. Nesse estrato há alta intensidade de seleção, com o objetivo de maximizar o progresso genético. O rebanho multiplicador recebe raças puras ou linhagens sintéticas do rebanho núcleo, e faz-se o cruzamento entre essas raças ou linhagens para produção de animais F1 ou híbridos. O rebanho comercial utiliza o material proveniente do rebanho núcleo e, ou, do rebanho multiplicador, dependendo do sistema de cruzamento adotado, para produção de suínos híbridos que são destinados ao abate.
O ganho de peso diário ou a idade para se atingir o peso de abate são as características mais comuns para se avaliar a taxa de crescimento dos suínos, pois são de fácil medição e possuem herdabilidade média.
O consumo diário de ração é uma característica de grande importância econômica, haja vista que 70 a 80% do custo de produção de suínos é atribuído à alimentação dos animais.
Na alimentação à vontade, o aumento na taxa de crescimento é resultado do aumento no consumo de alimento, enquanto na alimentação restrita o aumento na taxa de crescimento é causado pelo aumento na eficiência alimentar. Assim, na alimentação à vontade, maiores ganhos de peso são ocasionados por maiores consumos e, na restrita, por maior eficiência no uso de cada unidade de alimento consumido (McPhee et al., 1988, citados por LOPES et al., 1998).
As técnicas moleculares, associadas aos métodos clássicos de seleção, são alternativas para o melhoramento genético de características reprodutivas. A partir da identificação de genes ou QTLs (locos de características quantitativas) para taxa de ovulação ou tamanho de leitegada, poder-se-iam incluir essas informações na seleção assistida por marcadores moleculares (SILVA et al., 2003a).
Segundo CARNEIRO et al. (2008), em processos de simulação com apenas uma repetição, genética
deriva afeta o ganho genético, especialmente em populações com um pequeno tamanho efetivo, comprometendo a comparação de metodologias de avaliação genética.
A sobrevivência dos leitões até o desmame é influenciada por dois componentes genéticos, o efeito genético direto (genética do próprio leitão) e o efeito genético materno (Baxter et al., 2011). Até o desmame o efeito genético materno demonstra-se ser o mais importante no crescimento dos leitões (Solanes et al., 2004), podendo ser entendido como a habilidade da fêmea em proporcionar condições favoráveis para desenvolvimento e sobrevivência da leitegada. 
Critérios de seleção indicadores de habilidade materna são escassos na literatura e a comparação de resultados é dificultada pelos diferentes tipos de mensurações encontradas (Gäde et al., 2008). Além disso, esses tipos de características apresentam herdabilidades baixas devido às interações complexas entre os materiais genéticos dos indivíduos (matriz e leitões) (Małopolska et al., 2018; Su et al., 2008) e as variações ambientais provindas de diferentes manejos.
A eficiência da produção de suínos é afetada por muitos fatores e um dos mais importantes economicamente é a produtividade da fêmea (Stratz et al., 2016). Entretanto, a mortalidade de leitões no parto e do nascimento até o desmame é um dos maiores problemas dos sistemas de produção, resultando em grandes perdas econômicas e impactando no bem-estar animal (Su et al., 2008). Essa mortalidade gera problemas éticos e provavelmente dará uma imagem negativa da produção suína. Melhorar a sobrevivência dos leitões é então uma questão importante para a produção sustentável de suínos (Huby et al., 2003).
3.2. Caprinos
A cabra em sua forma doméstica (Capra hircus) teria chegado à Africa em procedência do oriente Médio. Achados arqueológicos mostram que as primeiras cabras doegito eram de pequeno porte, com cornos levemente curvados. Mais tarde apareceram grandes cabras no Vale do Nilo, com cornos espiralados, orelhas inicialmente eretas e, depois, longas e pendentes.
Atualmente as morfologias usadas em estudos sobre caprinos são os cornos, barba, presença ou não de orelhas rudimentares, pelos longos em algumas raças e etc.
Herdabilidade é o quanto da variância observada para dada característica em uma população é de natureza genética. Quanto maior o valor de herdabilidade, maior a resposta à seleção e quanto menor este valor, maior a importância do ambiente e do manejo em seu resultado. Os caprinos tem uma boa resposta à pressão de seleção para estatura, perímetro torácico, largura e ângulo da garupa, tamanho e localização das tetas. Já para a característica do úbere respondem um pouco menos à seleção.
No Brasil diversas raças de caprinos foram desenvolvidas a partir de animais que foram trazidos para cá pelos colonizadores portugueses, esses animais passaram por uma seleção natural em diferentes ambientes no país. Os caprinos que foram selecionados pela seleção natural na região nordeste acabaram desenvolvendo características específicas e adaptados as tais condições. A criação de caprinos é uma importante alternativa socioeconômica para o nosso país, principalmente na região do nordeste pela adaptação dos animais às condições climáticas dessa região.
Os cruzamentos de caprinos são realizados sem qualquer planejamento e muitas vezes sem o controle zootécnico para características de desenvolvimento ponderal ou qualidade de carcaça. Por isso é importante à implantação e programas de seleção onde se estabelece objetivos e metas a serem definidas, assim promovendo o melhoramento da população ou rebanho.
No segmento do melhoramento torna-se necessário a implantação de programas de cruzamento e seleção animal. Também a realização da escrituração zootécnica eficiente a fim de proporcionar que o melhoramento atinja o seu êxito.
De acordo com RIBEIRO (1997) o Serviço de Registro Genealógico de Caprinos (SRGC), estabeleceu para todas as raças homologadas pela ABCC (Associação Brasileira de Criadores de Caprinos) alguns defeitos desclassificatórios, sendo que os animais portadores destes defeitos não devem sequer ser submetidos à seleção.
As estratégias no melhoramento de caprinos carne e/ou leite se constituiriam basicamente da definição das metas, do emprego de controle de performance, da estimação do valor genérico, do uso de tecnologias da reprodução na difusão do progresso genético, da conexão entre rebanhos, da organização dos esquemas de acasalamento, da análise e da divulgação dos resultados. As bases do trabalho e a experiência de diversos países a este propósito são relatadas por RICORDEAU (1981) e por RICORDEAU et al. (1992).
A maior parte das inovações relacionadas à reprodução tem sido mais aplicada em grandes ruminantes, devido à facilidade de manipulação do trato reprodutivo via retal. Fato que não contempla os pequenos ruminantes que, devido ao menor porte, algumas técnicas acarretam custo maior por necessitarem de intervenção cirúrgica para serem utilizadas. 
Apesar das dificuldades, em caprinos, técnicas de reprodução assistida como inseminação artificial, superovulação e transferência de embriões têm sido ferramentas usadas no melhoramento genético e, ainda, para aumentar a eficiência reprodutiva (PARAMIO, 2010).
Em caprinos, a produção in vitro e in vivo de embriões, clonagem e a transgenia ainda permanecem restritas a centros de pesquisa. Entretanto, esses estudos possibilitam a introdução comercial de biotecnologias de ponta, posteriormente, em diferentes áreas do conhecimento (CARNEIRO, 2007; LIMA & SANTOS, 2010). Espera-se que o desenvolvimento dessas novas técnicas resulte em inúmeras aplicações na biomedicina, biologia molecular e agropecuária (BRESSAN et al., 2008).
O melhoramento genético visa aumentar a produtividade por meio de modificações na composição genética do rebanho, a partir da identificação de diferenças genéticas entre indivíduos de uma mesma raça ou linhagem.
3.3. Bovinos
As características de importância econômica no melhoramento genético animal são transmitidas por um grande número de genes, cada um apresentando pequeno efeito, por isso denominam-se poligênicas ou quantitativas. Algumas características como cor da pelagem, presença ou não de chifres, entre outras, são transmitidas por poucos pares de genes, sendo denominadas monogênicas ou qualitativas. As características quantitativas são de maior interesse econômico, porém, são mais difíceis de serem selecionadas devido à grande influência do ambiente em sua expressão gênica.
Algumas décadas após o descobrimento do Brasil, foram introduzidos bovinos de origem europeia, após o processo de adaptação e cruza desse gado foram originadas raças como o Caracu, o Crioulo Lageano, o Curraleiro, o Pantaneiro, o Mocho nacional e o Junqueiro. Essas raças foram de grande importância para criação do rebanho nacional. No começo do século XIX foi iniciada a importação de animais zebuínos. 
O gado Zebu se adaptou tão bem às condições de criação do país que foi largamente utilizado em cruzamentos absorventes com o gado crioulo e hoje cerca de 80% do rebanho bovino brasileiro é de gado Zebu ou de animais com alguma mestiçagem de Zebu (Silva et al., 2002).
O gado zebuíno apesar de se adaptar bem a regiões de clima tropical tem sua produtividade menor em relação ao gado europeu, com condições de ambiente favorável, em temperatura amena, com baixa taxa parasitária e uma nutrição balanceada. Com tudo, em condições tropicais com presença de parasitas, altas temperaturas, com nutrição desbalanceada tanto em qualidade quanto em quantidade, em determinadas épocas do ano, não é recomendada a utilização de animais puros ou com predominância de sangue europeu. Com base na dificuldade de se utilizar gado europeu puro na maioria dos sistemas de produção do país, buscou-se a utilização de genótipos adaptados ao clima da nossa região, porém com características produtivas parecidas com a do gado europeu, para isso foram necessários séculos de processos seletivos.
Entre os fatores que determinam a expressão fenotípica de peso ao desmame, a idade da mãe ao parto aparece como efeito significativo. Vacas com idade entre 48 a 96 meses produzem bezerros com peso ao desmame maior que aquelas com idade abaixo de 48 meses e acima de 96 meses s, o que está associado à maior produção de leite nesta faixa de idade da vaca (FRIES, 2015; OLIVEIRA et al., 2002; PIMENTA FILHO et al., 2001; SOUZA et al., 2002).
As características de crescimento, principalmente as medidas nas fases iniciais do desenvolvimento do animal, como peso ao desmame, podem ser bons critérios de seleção para o aumento da eficiência produtiva (FERRAZ FILHO et al., 2002).
Na literatura, encontram-se estimativas de herdabilidade direta entre 0,14 a 0,35 e materna entre 0,06 e 0,39, nas raças zebuínas (ELER et al., 1995; FERRAZ FILHO et al., 2002; KARSBURG et al., 2004;; KOURY FILHO et al., 2002; PIMENTA FILHO et al., 2001; SOUZA et al., 2002; SPLAN et al., 2002).
O ganho de peso é uma característica que pode sofrer grande influência ambiental, dependendo da estação do ano em que ocorre a desmama, em relação a quantidade e a qualidade da pastagem disponível para alimentação (MASCIOLI et al., 2000).
A idade ao primeiro parto é altamente dependente da nutrição (quando inadequada, as vacas tendem a usar suas reservas corporais, afetando a eficiência reprodutiva), do sexo da cria (a gestação de crias do sexo masculino é mais longa), da idade na qual as fêmeas são incorporadas a reprodução (a primeira exposição ao touro ou inseminação deve ser a partir dos 12 meses) e do manejo reprodutivo utilizado na fazenda (AZEVÊDO et al., 2006; GRESSLER et al., 2000).
Quanto aos cruzamentos sistemáticos, no Brasil, há várias décadas vem sendo desenvolvidos trabalhos no sentido de estudar os bovinos cruzados para a produção de carne. Alencar (1997) e Borba (1999) fizeram revisõesamplas dos trabalhos realizados no Brasil no período de 1934 a 1998, mostrando que os animais cruzados são em geral, superiores aos puros para várias características de desempenho, entre elas, crescimento em pastagem e em confinamento e eficiência reprodutiva das fêmeas.
A partir de meados da década de 1980, iniciaram-se as avaliações genéticas, usando o método dos modelos mistos, tendo como ponto de partida o modelo de touro, e evoluindo rapidamente para o uso do modelo animal, que passa a considerar os acasalamentos dirigidos, as diferenças genéticas existentes entre grupos e DEPs para todos indivíduos (no caso do modelo animal), além de possibilitar a estimação de tendências genéticas.
Segundo BICHARD (1971), do ponto de vista produtivo, quanto maior e mais rápido for o ganho genético no rebanho comercial, melhor. Entretanto, do ponto de vista econômico, isto não maximiza necessariamente o lucro nos rebanhos comerciais ou a eficiência nos rebanhos que constituem todos os níveis da pirâmide. A razão, segundo o autor, é que cada animal vendido pelo produtor comercial carrega consigo custo atribuído à seleção e multiplicação, que é o custo total do processo, dividido entre o número de animais dependentes da pirâmide.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A seleção de animais superiores e mais bem adaptados aos vários tipos de ambiente e de manejo deve fornecer subsídios para que o produtor aumente a sua produção e o lucro da sua propriedade.
A seleção é um desafio permanente, incluindo a adaptação às capacidades atuais à sistemas agrícolas do futuro, escolhendo com sabedoria os parâmetros de seleção. Neste desafio, o mais difícil é prever o futuro do sistema de criação, ou seu mercado. Fatores que afetam o atraso genético são principalmente o número de camadas intermediárias entre o rebanho núcleo e o rebanho comercial, o percentual de reposição com animais do próprio rebanho e os ganhos genéticos da seleção a cada ano.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Rev. bras. zootec., v.28, n.6, p.1219-1225, 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbz/a/WcfCY3G5LJWmSYzrMWbxcnS/?lang=pt&format=pdf.
Melhoramento genético aplicado à produção animal / JonasCarlos Campos Pereira. - 5. ed. - Belo Horizonte: FEPMVZ Editora,2008. 
Embrapa Acre: ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável do sudoeste da Amazônia / editores Rivadalve Coelho Gonçalves, Luís Cláudio de Oliveira. – Rio Branco, AC: Embrapa Acre, 2009.
Euclides Filho, Kepler Evolução do melhoramento genético de bovinos de corte no Brasil Revista Ceres, vol. 56, núm. 5, septiembre-octubre, 2009, pp. 620-626 Universidade Federal de Viçosa
Melhoramento Genético em Bovinos de Corte (Bos indicus). Vol. 13, Nº 01, jan/fev de 2016 ISSN: 1983-9006. Disponível em: https://www.nutritime.com.br/arquivos_internos/artigos/362_-_4558-4564_-_NRE_13-1_jan-fev_2016.pdf. Acesso: 26/06/2022.
Paulo Sávio Lopes. Melhoramento Genético de Suínos. 2004. Disponível em: Suínos_2004.PDF (researchgate.net). Acesso: 27/06/2022.
Inovações tecnológicas na caprinocultura. Teixeira, Izabelle Auxiliadora Molina. Rev. Bras. Saúde Prod. Anim., Salvador, v.14, n.1, p.104-120 jan./mar., 2013. Disponível em: 10- 2609- ZOOTEC - Inovações tecnológicas na caprinocultura (scielo.br) Acesso: 27/06/2022.
Gonçalves, Heraldo Cesar. Padrão racial no melhoramento genético de caprinos e ovinos no Brasil. Disponível em: Microsoft Word - anais sbma III.doc (researchgate.net). Acesso: 27/06/2022.
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