Buscar

TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SUAS DIFERENÇAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

- ESCON - 
ESCOLA DE CURSOS ONLINE 
CNPJ: 11.362.429/0001-45 
Av. Antônio Junqueira de Souza, 260 - Centro 
São Lourenço - MG - CEP: 37470-000 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL DO CURSO 
 
DEFICIÊNCIA SENSORIAL 
 
 
 
APOSTILA 
 
TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SUAS DIFERENÇAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA E SUAS DIFERENÇAS 
 
A deficiência auditiva é caracterizada pela diferença entre o desempenho do 
indivíduo e a sua habilidade considerada normal para a identificação sonora, 
segundo padrões estabelecidos pelo American National Standards Institute 
(ANSI). 
Nesse sentido, a audição normal corresponde à detecção de sons até 25 dB 
N.A. (decibéis, nível de audição). As alterações auditivas se apresentam em 
diferentes tipos e graus e podem ser causadas por diversos fatores. 
Para um melhor entendimento sobre o assunto, abordamos, neste artigo, os 
diferentes tipos e graus de perda auditiva. Continue a leitura para sanar as 
suas dúvidas! 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
 
A deficiência auditiva pode ser congênita ou adquirida. A congênita ocorre no 
nascimento, tendo como principais causas as doenças durante a gestação, 
como por exemplo, rubéola ou toxoplasmose. Também pode advir de 
problemas durante o parto ou de herança genética. 
Já a surdez adquirida pode ser provocada por diversas doenças, pelo 
envelhecimento natural, ou mesmo, por exposição contínua a ruídos muito 
altos. 
A nossa capacidade auditiva começa a declinar em torno dos 40 anos de idade 
e esse processo continua gradativamente. Quando atingimos os 80 anos, há 
uma queda significativa, sendo essa deficiência conhecida como presbiacusia. 
A deficiência auditiva ocorre quando a habilidade em ouvir fica reduzida. Além 
das causas já citadas, ela pode ser provocada também por outros fatores, 
como: 
 
• Alcoolismo e tabagismo; 
• Colesterol alto; 
 
 
• Danos no ouvido; 
• Doenças e infecções; 
• Efeitos colaterais de medicamentos; 
• Entupimento no ouvido; 
• Exposição a ruídos; 
• Fatores genéticos; 
• Lesões na cabeça; 
• Malformações congênitas; 
• Tumores na cabeça. 
 
Embora alguns tipos de perda de audição não tenham cura, ela pode ser 
restabelecida em diferentes graus com o uso de aparelhos auditivos. Veja, a 
seguir, os principais tipos de perda auditiva! 
 
PERDA AUDITIVA NEUROSSENSORIAL 
 
Essa alteração é causada por lesão no ouvido interno e/ou nervo auditivo. 
Nesse caso, as células nervosas responsáveis pela transmissão de mensagens 
sonoras ao cérebro ficam impedidas de efetuar o transporte dos estímulos. Em 
geral, essa perda ocorre por exposição a sons e ruídos contínuos, por períodos 
prolongados e em intensidades elevadas. Por esse motivo, é importante utilizar 
protetores auditivos em ambientes com ruídos intensos. Da mesma forma, é 
aconselhável evitar volumes altos ao utilizar fones de ouvido e ao ouvir rádios e 
televisões. 
A perda auditiva neurossensorial pode ser provocada, ainda, por doenças, 
como a meningite, a caxumba e a doença de Ménière (distúrbio no ouvido 
interno), entre outras, que afetam as células neuronais, bem como, pelo uso de 
determinados medicamentos ou, ainda, por fatores genéticos. 
Com essa perda auditiva, o paciente tem dificuldade em processar a 
informação sonora. Em geral, é difícil de ser revertida e curada, já que envolve 
a perda permanente de células neurotransmissoras. Nesse caso, os pacientes 
podem se beneficiar com o tratamento por meio da utilização de aparelhos 
auditivos ou implantes cocleares que restabelecem a função auditiva, 
alcançando níveis bem próximos da normalidade. 
 
 
PERDA AUDITIVA CONDUTIVA 
 
A perda auditiva condutiva se refere a qualquer problema no ouvido externo ou 
médio, que interfira na condução adequada do som. Em geral, é de grau leve 
ou moderado, com variações de 25 a 65 decibéis. 
Ela ocorre quando há um bloqueio ou um dano nas partes móveis do ouvido, 
como membrana timpânica, ossículos (martelo, bigorna e estribo), que vibram 
em resposta aos sons. Algumas lesões ou doenças podem anular a 
capacidade de vibração, impedindo a recepção das informações sonoras. 
Em alguns casos, ela pode ser temporária — o acúmulo de cera e as doenças 
infecciosas são as principais causas desse tipo de surdez. Com um bom 
diagnóstico e um tratamento adequado, o paciente tem grande probabilidade 
de recuperar a audição. 
Para as perdas auditivas permanentes, como as causadas por perfuração do 
tímpano, os tratamentos podem ser realizados com aparelho auditivo ou 
implante de ouvido médio. 
 
PERDA AUDITIVA MISTA 
 
Essa alteração é uma combinação da perda auditiva neurossensorial com a 
condutiva, que ocorre como resultado de lesão no ouvido interno e externo ou 
médio. Tem como principais causas as infecções no ouvido, o uso de alguns 
medicamentos, as perfurações do tímpano, entre outras. 
Os tratamentos podem incluir medicamentos, aparelhos auditivos, cirurgia ou 
implantes de ouvido médio. 
 
ALTERAÇÃO DA FUNÇÃO AUDITIVA CENTRAL 
 
A disfunção auditiva central é um distúrbio da audição em que há um 
impedimento na habilidade de analisar e/ou interpretar padrões sonoros. A 
avaliação audiológica do sistema nervoso auditivo central (SNAC) é altamente 
 
 
complexa, já que as causas podem não estar relacionadas diretamente com os 
ouvidos. 
 
DIFERENÇAS ENTRE AS PERDAS AUDITIVAS 
 
Além das diferenças entre os tipos de perdas auditivas, os graus de surdez 
também podem apresentar variações. Isso porque há uma distância entre “ter 
dificuldades para identificar sons mais fracos” e “não ouvir nada”. Os graus de 
surdez podem ser: 
 
• Leve: dificuldade em ouvir sons abaixo de 30 decibéis. Algumas vogais e 
consoantes podem não ser identificadas; 
• Moderada: incapacidade para ouvir sons abaixo de 50 decibéis. Um tom 
normal de fala já não pode ser identificado. O paciente é capaz de ouvir apenas 
alguns ruídos mais altos, como o barulho do movimento de um liquidificador ou 
o choro de uma criança; 
• Severa: insuficiência auditiva para sons abaixo de 80 decibéis. Nesse 
caso, o paciente já não consegue ouvir a fala humana e nem o toque do 
telefone com volume alto; 
• Profunda: ausência total de audição ou incapacidade de ouvir sons 
abaixo de 95 decibéis. A comunicação interpessoal ocorre com linguagem 
gestual ou técnicas de leitura labial. 
 
IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO 
 
Em geral, a perda auditiva ocorre gradualmente e pode passar despercebida 
por muitos anos. Os amigos e parentes, normalmente, são os primeiros a notar 
que algo está errado. Entretanto, alguns sinais podem servir de alerta para a 
condição da audição, como a dificuldade em entender em ambientes ruidosos, 
dificuldade em entender claramente as conversas ao telefone ou quando 
alguém reclama do volume alto da televisão, entre outras situações. 
 
 
Dessa forma, logo aos primeiros sinais, é fundamental se consultar com um 
médico otorrinolaringologista ou um fonoaudiólogo, a fim de identificar o tipo e 
o grau de deficiência auditiva, para obter um tratamento adequado. 
Como pudemos verificar, há diferentes tipos de deficiência auditiva, assim 
como vários graus de gravidade. Quando não tratada a tempo, ela pode levar à 
surdez permanente e interferir drasticamente na qualidade de vida. Por esse 
motivo, é importante buscar ajuda médica e realizar um exame de audiometria 
anualmente. 
 
PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO: SINTOMAS, TRATAMENTOS E 
CAUSAS 
 
O QUE É PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO? 
 
O termo ruído é usado para descrever sons indesejáveis ou desagradáveis. 
Quando o ruído é intenso e a exposição a ele é continuada, em média 85 
decibéis (dB) por oito horas por dia, ocorrem alterações estruturais na orelha 
interna, que determinam a ocorrência da Perda Auditiva Induzida por Ruído 
(PAIR). 
 
CAUSAS 
 
A PAIR é o agravo mais frequenteà saúde dos trabalhadores, estando 
presente em diversos ramos de atividade, principalmente siderurgia, 
metalurgia, gráfica, têxteis, papel e papelão, vidraria, entre outros. O excesso 
de som que é fator dessas alterações também pode vir ao participar de shows, 
exagerar no volume ao usar fones de ouvido, alta intensidade de ruído como 
disparo de tiro, buzinas e fogos de artifício. 
 
SINTOMAS DE PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO 
• Perda auditiva 
 
 
• Dificuldade de compreensão de fala 
• Zumbido 
• Intolerância a sons intensos 
• O trabalhador portador de pair também apresenta queixas, como cefaleia, 
tontura, irritabilidade e problemas digestivos, entre outros. 
 
Quando a exposição ao ruído é de forma súbita e muito intensa, pode ocorrer o 
trauma acústico, lesando, temporária ou definitivamente, diversas estruturas do 
ouvido. Outro tipo de alteração auditiva provocado pela exposição ao ruído 
intenso é a mudança transitória de limiar, que se caracteriza por uma 
diminuição da acuidade auditiva que pode retornar ao normal, após um período 
de afastamento do ruído. 
A Norma Regulamentadora nº 15 (NR-15), da Portaria do Ministério do 
Trabalho nº 3.214/1978 estabelece os limites de exposição a ruído contínuo, 
conforme a tabela a seguir: 
 
LIMITES DE TOLERÂNCIA PARA RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE - 
NÍVEL DE RUÍDO (DB)/MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL 
 
• 85 / 8 horas 
• 86 / 7 horas 
• 87 / 6 horas 
• 88 / 5 horas 
• 89 / 4 horas e 30 minutos 
• 90 / 4 horas 
• 91 / 3 horas e 30 minutos 
• 92 / 3 horas 
• 93 / 2 horas e 30 minutos 
• 94 / 2 horas 
• 95 / 1 hora e 45 minutos 
• 98 / 1 hora e 30 minutos 
• 100 / 1 hora 
• 102 / 45 minutos 
• 104 / 35 minutos 
• 105 / 30 minutos 
 
 
• 106 / 25 minutos 
• 108 / 20 minutos 
• 110 / 15 minutos 
• 112 / 10 minutos 
• 114 / 8 minutos 
• 115 / 7 minutos 
 
TRATAMENTO DE PERDA AUDITIVA INDUZIDA POR RUÍDO 
 
TRATAMENTO E REABILITAÇÃO 
 
Não existe até o momento tratamento para PAIR. O fundamental, além da 
notificação que dará início ao processo de vigilância em saúde, é o 
acompanhamento da progressão da perda auditiva por meio de avaliações 
audiológicas periódicas. Essas avaliações podem ser realizadas em serviço 
conveniado da empresa onde o trabalhador trabalha ou na rede pública de 
saúde, na atenção secundária ou terciária, que dispuser do serviço. A 
reabilitação pode ser feita por meio de ações terapêuticas individuais e em 
grupo, a partir da análise cuidadosa da avaliação audiológica do trabalhador. 
Esse serviço poderá ser realizado na atenção secundária ou terciária, desde 
que exista o profissional capacitado, o fonoaudiólogo. 
 
PREVENÇÃO 
 
Sendo o ruído um risco presente nos ambientes de trabalho, as ações de 
prevenção devem priorizar esse ambiente. Como descrito anteriormente, 
existem limites de exposição preconizados pela legislação, bem como 
orientações sobre programas de prevenção e controle de riscos, os quais 
devem ser seguidos pelas empresas. Em relação ao risco ruído, existe um 
programa específico para seu gerenciamento: 
 
 
 
• Designação de responsabilidade: momento de atribuição de 
responsabilidades para cada membro da equipe envolvido 
• Avaliação, gerenciamento e controle dos riscos: etapa na qual, a partir do 
conhecimento da situação de risco, são estabelecidas as metas a serem 
atingidas 
• Gerenciamento audiométrico: estabelece os procedimentos de avaliação 
audiológica e seguimento do trabalhador exposto a ruído 
• Proteção auditiva: análise para escolha do tipo mais adequado de 
proteção auditiva individual para o trabalhador 
• Treinamento e programas educacionais: desenvolvimento de estratégias 
educacionais e divulgação dos resultados de cada etapa do programa 
• Auditoria do programa de controle: garante a contínua avaliação da 
eficácia das medidas adotadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção, Edição, Elaboração e Revisão de Texto: 
ESCON - Escola de Cursos Online 
Proibida a reprodução total ou parcial sem permissão expressa da ESCON. (Lei 9.610/98)

Mais conteúdos dessa disciplina