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Literatura_Portuguesa_II_Impresso-64

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admitir uma variedade de vozes de diferentes ligações e 
correlações, passíveis de se refratarem mutuamente, tal como num 
jogo de espelhos, em que cada interface é simultaneamente alvo e 
agente da reflexão. Desse modo, o comportamento de Camilo em 
relação ao seu discurso, antes de ser uma deformidade ou 
contradição, aponta para o legítimo manejo dos aspectos 
tridimensionais e elásticos da linguagem do romance.
(SOBREIRA, 2014, p.36-37).
LEITURA COMPLEMENTAR
Leia a seguir o primeiro capítulo de Amor de perdição (Visite a aula online para 
realizar download deste arquivo.)
OBRAS DE CAMILO CASTELO BRANCO 
Poesia: Os pundonores desagravados (1845), O Juízo Final e o sonho do 
inferno (1845), A murraça (1848), Inspirações (1851), Nostalgias (1888), Nas 
trevas (1890).
Teatro: Agostinho de Ceuta (1847), O marquês de Torres Novas (1849), A 
morgadinha de Val de Amores (1882).
Romance e novela: Maria, não me mates, que sou tua mãe ( 1848), 
Anátema ( 1851),  Mistérios de Lisboa ( 1854),  Livro negro de padre 
Dinis ( 1855),  A filha do arcediago (1855),  A neta do arcediago (1856),  Onde 
está a felicidade?  (1856),  Um homem de brios (1857),  Carlota Ângela (1858),  O 
que fazem mulheres (1858),  Cenas da Foz (1861),  O romance de um homem 
rico(1861),  Amor de perdição (1862, http://purl.pt/137 [23] ),  Coração, cabeça e 
estômago (1862),  Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado (1863),  O bem e o 
mal (1863),  Amor de salvação (1864),  A sereia (1865),  A queda dum anjo
(1866, http://purl.pt/139 [24]),  O judeu (1866),  O olho de vidro (1866),  A bruxa de 
Monte Córdova (1867),  A doida do Candal (1867),  O retrato de Ricardina(1868), 
Os brilhantes do brasileiro (1869),  A mulher fatal (1870),  O regicida(1874),  A 
filha do regicida (1875),  A caveira do mártir (1875),  Eusébio Macário(1879),  A 
corja (1880),  A brasileira de Prazins (1883)
Historiografia: O clero e o sr. Alexandre Herculano (1850), O perfil do marquês de 
Pombal (1882).
Crítica: Esboços de apreciações literárias (1865), Curso de literatura 
portuguesa (1876).
Polêmica: Os críticos do Cancioneiro Alegre (1879), Questão da Sebenta(1883).
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