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RELATÓRIO POLO JOALHEIRO TURISMO

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1. INTRODUÇÃO/CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATUAÇÃO DA EMPRESA NO MERCADO LOCAL
Com o estabelecimento do Espaço São José Liberto (ESJL), que abriga o Polo Joalheiro do Pará, na cidade de Belém, como um espaço de referência para comercialização e pesquisa, é que há, de fato, a consolidação desse programa como uma política pública estadual voltada para o beneficiamento da produção aurífera e das gemas dentro do próprio estado.
Quando do processo de implementação e desenvolvimento dessa política pública, é importante recordar que, inicialmente, as ações por parte do governo do estado passaram pela desconfiança de muitos ourives/joalheiros, sobre como governo estadual poderia gerar oportunidades para um setor até então excluso de qualquer ação por parte de instituições, seja pública ou privada.
O programa trabalhou com pessoas que estavam, na sua maioria, havia mais de dez anos na atividade, fazendo joias da maneira que tinham aprendido, sem nunca terem participado de cursos. Foi um início desafiado até mesmo para os produtores que mobilizaram a categoria. Em contrapartida, havia a confiança de que o sonho de desenvolver o setor joalheiro e, futuramente, de criar uma indústria de joias que apresentasse características da cultura e do folclore paraense poderia ser realizado.
Porém, com o decorrer dos anos 2000, foram realizadas diversas ações para o fomento e comercialização da produção joalheira. Como uma dessas ações destaca-se a Pará Expojoias – Amazônia-Brasil, com a única feira de joias realizada na região norte do país, que foi realizada entre os anos de 2004 a 2010. No ano de 2012, após diversos cursos de capacitação empresarial e de técnicas de exportação, foi formado um consórcio empresarial com nove micro empresas do setor: Consórcio Joias do Pará, que é considerado um Case de sucesso na economia local, tendo contato com o apoio do governo estadual e da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) para a comercialização das joias paraenses no exterior.
2. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS (AS PRINCIPAIS DE CADA SETOR, QUANDO OCORRE)
No novo espaço, a Capela se destaca com seu Cristo suspenso, as paredes originais de pedra e a pintura de estrelas no teto. Espaço dedicado a celebrações religiosas, a Capela também é palco de apresentações de música erudita e instrumental, saraus literários, lançamentos de livros e outros eventos artísticos.
Concebido para levar o visitante a uma viagem pela história gemológica do Pará, o Museu de Gemas tem um acervo com mais de 4 mil peças. Desde a cerâmica arqueológica Marajoara e Tapajônica, as cinco salas guardam elementos surpreendentes e curiosos – muiraquitãs milenares, gemas encontradas em território paraense, material orgânico e verdadeiras obras de arte da natureza, como um tronco fossilizado. Na quinta sala, todos os elementos históricos, míticos e minerais reunidos em coleções de jóias, com as características da cultura amazônica e a beleza de gemas e metais preciosos.
O Museu de Gemas é vinculado ao Sistema Integrado de Museus e Memoriais, gerenciado pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Cultura (Secult).
Na área central do primeiro prédio, o Jardim da Liberdade – único jardim gemológico do país - desperta surpresa e encantamento. Projetado pela renomada paisagista Rosa Kliass, o Jardim da Liberdade tem forma de mandala, reunindo alguns dos principais elementos da natureza: a água que purifica, as plantas que renovam o ar, os cristais, ametistas e citrinos que energizam o ambiente. Na fonte central, três grandes quartzos – um com quase 2 metros de altura -, dão uma pequena mostra da imensa riqueza mineral que repousa no subsolo amazônico.
Em torno do jardim estão as seis lojas de comercialização de jóias, das quais cinco oferecem peças criadas e confeccionadas sob a inspiração da diversidade cultural da Amazônia. Para atender a todos os segmentos, o espaço tem uma loja de joias antigas.
Passando pelas ilhas de Ourivesaria e Lapidação, o visitante entra na Casa do Artesão, onde sete tipologias de artesanato exemplificam a diversidade de matéria prima e o talento dos inúmeros artistas espalhados pelo imenso território paraense.
Além da comercialização de artesanato, a Casa do Artesão reserva ainda o Coliseu das Artes, arena que recebe espetáculos de teatro, dança, música, grupos folclóricos e os mais diversos tipos de arte popular e erudita, um espaço só para exposições, o mezanino (destinado a atividades de capacitação e a outros eventos) e o espaço gourmet, onde são servidas delícias da culinária paraense, considerada a mais autêntica do país.
3. EXPOSIÇÃO SUMÁRIA DOS CONHECIMENTOS ABSORVIDOS NO CURSO E QUE FORAM APLICADOS NO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Inicialmente o planejamento das atividades foram baseados em disciplinas como teoria do planejamento turístico, o que me possibilitou perceber como o turismo utiliza este instrumento para a organização do processo turístico local, regional, e nacional, além disso, pude realizar uma análise da demanda e oferta turística no local, elencando pontos fortes e pontos fracos. 
Através dos conhecimentos absorvidos em políticas públicas e turismo, pude perceber o papel da política e das políticas públicas como agentes transformadores da atividade turística, auxiliando o seu desenvolvimento como ação na sociedade, no ESJL, o poder público tem forte influencia no processo de desenvolvimento de atividades voltadas a melhoria local, funcionamento e manutenção das fontes de renda dentro do polo joalheiro. 
O Polo joalheiro tem um potencial de melhoria imenso, principalmente em se tratando de formas de divulgação dos serviços prestados e da comercialização que la ocorre, através da disciplina projetos turísticos, pude perceber como a atividade turística utiliza este instrumento para a dinamização de suas ações, e leva a pensar sobre como elaborar projetos que sejam viáveis em sua aplicação dentro do espaço. 
De modo geral, houve mais destaques para o supracitado, entretanto, o vinculo de outras disciplinas durante todo o processo levam à praticas que ficam implícitas no cotidiano, como reconhecimento de fatores culturais, planejamento de melhorias no espaço, fatores socioambientais que podem sofrer alterações mediante a exploração para a produção de materiais que são matéria prima, além da gestão de pessoas no local, e alocação adequada em cada setor. 
4. CONCLUSÃO TÉCNICA E PERSPECTIVAS DE ATUAÇÃO DE UM TURISMOLOGO NA ORGANIZAÇÃO/EMPRESA
Conclui-se que no ESJL, é necessário um planejamento e gestão de destinos turísticos de forma mais minuciosa, o turismólogo pode trabalhar elaborando planos estratégicos e projetos de desenvolvimento turístico que visam promover o turismo em grande escala no local. 
Elenca-se ainda o desenvolvimento de produtos turísticos, criar e desenvolver produtos turísticos que aumentem o interesse do turista ao local, o que ao aumente o alcance da área como um ponto forte do turismo de Belém, que visam atender às demandas do mercado e explorar as potencialidades. Pode-se organizar eventos visando atrair turistas, como feiras de turismo, festivais culturais no local. 
Criar um fluxograma bem organizado pode: facilitar o processo de ambientação do turista ao local, despertando seu interesse, além disso o turismólogo pode desenvolver campanhas publicitárias, participando de feiras de turismo, mantendo contato com agentes de viagens e operadoras turísticas, e divulgando o destino por meio de canais online e offline. 
Em relação ao atendimento ao turista, pode-se criar um vínculo comunicativo entre hotéis, pousadas, agências de viagem e operadoras turísticas, buscando aproximar o turista do ESJL, prestando informações sobre o destino e as atividades turísticas disponíveis.
5. AVALIAÇÃO PESSOAL DO ESTÁGIO
A experiencia foi muito proveitosa em todos os aspectos, explorar o ESJL, mais especificamente o Polo Joalheiro, me levou a colocar em prática muito do que se fez em teoria durante o período acadêmico. Me possibilitou planejar formas de melhoria do polo para potencializar sua capacidadecomo atração turística local. Perceber as necessidades de melhoria, pontos fortes e pontos fracos Pode-se fazer muito para melhorias locais, contudo, entraves como suporte governamental dificultam as práticas, porém, a longo prazo e com muito trabalho o local pode apresentar melhorias exponenciais. 
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