Buscar

Questões Objetivas - Enfermagem-185

Prévia do material em texto

Correta. A transferrina é produzida pelo fígado e se liga ao ferro circulante ativo. Nas anemias 
de doença crônica ou ferropriva não existe ferro circulante e, portanto, a transferrina estará 
reduzida. 
426. Um homem de 69 anos se queixa de dispneia aos esforços e fraqueza. Nega 
doenças atuais ou prévias conhecidas. Não faz uso de medicamentos, e nega 
tabagismo ou etilismo. O exame físico não revela anormalidades. 
Exames de laboratório: Hg: 9,6 g/dL; Hct: 29%; VCM: 78 fL; HCM: 25,2 pg; CHCM: 30 g/dL; 
Reticulócitos: 0,5%; LG: 5.670/mm³; plq: 198.000/mm³; Fe: 34 ng/mL; CTLF: 410 mcg/dL; IST: 
14%; ferritina: 6 mcg/dL; creat: 0,9 mg/dL. 
Considerando o caso descrito, assinale a alternativa que apresenta a conduta MAIS 
ADEQUADA para esse paciente. 
a. Realizar exame endoscópico dos tratos digestivos alto e baixo. 
Paciente com quadro de anemia ferropriva. O hemograma e o perfil de ferro completo 
evidenciam isso. A conduta mais adequada nessa faixa etária é descartamos alguma neoplasia 
de tubo digestivo que possa justificar a perda sanguínea. O mais adequado é solicitarmos uma 
endoscopia digestiva alta e uma colonoscopia. 
 
 
427. Jorge, 45 anos, apresenta ao hemograma: Hb = 8.0 g/dl e Ht = 29%. O 
esfregaço periférico apresenta eritrócitos hipocrômicos e microcíticos. Dos exames 
laboratoriais abaixo, qual o menos provável de se relacionar com o mecanismo de 
anemia do paciente? 
a. eletroforese de hemoglobina 
428. A anemia ferropriva, sob o ponto de vista fisiológico, é classificada como uma 
anemia decorrente da ______________ e, considerando a classificação morfológica, é 
uma anemia _________. 
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima. 
a. eritropoese inefetiva – microcítica 
Correto. Na anemia ferropriva não temos eritropoese inefetiva, porém, pela deficiência de 
ferro,ela é uma anemia microcítica. 
429. Investigando-se a etiologia de quadros de anemia megaloblástica, deficiência 
de cobalamina será mais provável nos casos de 
a. má absorção induzida por metformina. 
Correta. A metformina leva a uma má absorção da vitamina B12 por mecanismos não 
elucidados totalmente. Uma das explicações seria que a metformina ao liberar uma carga 
positiva na superfície da membrana alteraria o seu potencial agindo nos canais de cálcio. Os 
receptores transcobalamina na superfície das células de síntese de DNA são cálcio 
dependentes e a metformina poderia interferir na oferta de vitamina B12 para essas células. 
430. Mulher negra de 26 anos procura atendimento com queixa de fraqueza e 
desânimo há algumas semanas com piora progressiva. Relata febre e emagrecimento. 
O exame físico mostra mucosas descoradas 2+/4+, sem outras alterações. Exames 
laboratoriais revelam hemoglobina = 7,8 g/dL; hematócrito = 22%, VCM = 77fL, CHCM 
= 25 pg, leucócitos = 10.500/mm3, plaquetas = 550.000/mm3, reticulócitos = 3,0%, 
ferro sérico = 30 μg/dL (normal de 35 a 150 μg/dL) e capacidade de ligação do ferro = 
200 μg/dL (normal de 220 a 420 μg/dL). A classificação e a causa da anemia 
microcítica, respectivamente, são: 
a. hipocrômica / anemia de doença crônica 
Correta. Trata-se de anemia hipocrômica e microcítica devido a doença ainda não 
diagnosticada. A fraqueza, desânimo, emagrecimento e febre são sintomas relacionados a essa 
doença. 
431. A anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12 caracteriza-se por: 
a. Anemia macrocítica, neutropenia, plaquetopenia. 
Na anemia megaloblástica por deficiência de B12 temos macrocitose, leucopenia e 
plaquetopenia. 
432. Maria Eduarda, 25 anos, sem comorbidades, procura consulta médica por 
apresentar quadro de astenia e palidez com evolução há alguns meses. Possui um 
hábito alimentar irregular, com dieta rica em carboidratos e produtos industrializados. 
Refere que possui ciclos menstruais regulares e nega sangramentos excessivos. Seu 
hemograma revela uma Hemoglobina de 8,1 g/dl, VG de 25%, VCM de 70 fL, HCM de 
22,6 pg, CHCM de 31,9 g/dl e RDW de 15,5% Ferritina de 8 ng/ml. O diagnóstico mais 
provável e a melhor terapia inicial para essa paciente é, respectivamente, 
a. anemia hipocrômica microcítica por deficiência de ferro, reposição de ferro 
oral. 
O quadro é bem típico de uma anemia ferropriva e a melhor forma de reposição de ferro em 
pacientes que não apresentam nenhum problema de absorção pelo trato digestivo é a via oral. 
433. Homem, 29a, retorna a consulta com exames solicitados por apresentar 
sonolência às atividades laborais. Antecedentes pessoais: anemia em diversas ocasiões 
na infância e adolescência, tratada com reposição de ferro, de forma irregular, sem 
melhora completa. Hemácias = 5,80*10^9/L; hemoglobina = 10,3 g/dL, volume 
corpuscular médio = 57 fL, RDW = 12,8%; contagem de reticulócitos = 162*10^9/L; 
leucócitos = 5,7*10^9/L (sem alterações no diferencial); plaquetas = 189*10^9/L; 
Eletroforese de hemoglobina = HbA = 93,5%, HbA2 = 4,5% e HbF = 2,0%; ferritina = 35 
ng/ml e ferro sérico = 65mg/dL. O diagnóstico é: 
a. Traço talassêmico. 
Correta. Diante da presença de anemia com microcitose importante, reticulocitose, ferritinae 
ferro sérico normais com letroforese de hemoglobina apresentando aumento de A2 o 
diagnóstico é uma beta talassemiaminor. 
434. Anemia, plaquetopenia, aumento dos níveis de DHL e bilirrubina indireta, 
aumento dos reticulócitos e esquizócitos em sangue periférico são vistos em todas as 
entidades, EXCETO: 
a. Síndrome de Evans. 
Correta. Na síndrome de Evans temos uma anemia hemolítica autoimune por anticorpo 
quente com a presença de uma auto IgG indeterminada e ativação da fração C3 do 
complemento vistos pelo teste de Coombs direto associada com uma palquetopenia 
autoimune. Não há esquizócitos. 
435. A anemia ferropriva é um problema de saúde pública mundial de alta 
prevalência nos países em desenvolvimento. Os achados laboratoriais que sugerem 
anemia carencial por deficiência de ferro são: 
a. VCM diminuído, ferro sérico e ferritina reduzida. 
Correta. Na anemia ferropriva temos: VCM baixo, ferro sérico e ferritina reduzidas, RDW 
aumentado, reticulócitos baixos — anemia hipoproliferativa. Pode haver plaquetose associada, 
mas não plaquetopenia. 
436. Mulher de 35 anos vai à UPA queixando-se de dispneia e palpitação. É 
portadora de pustulose subcórnea e está em uso de prednisona e dapsona há 20 dias. 
Ao exame físico, apresenta PA 120/80 mmHg, FC 109 bpm, FRM 23 irpm, SpO2 em ar 
ambiente 94%. Encontra-se alerta, orientada, com mucosas descoradas e ictéricas. O 
restante do exame físico não apresenta alterações. 
Exames de laboratório: Hb 3,9 g/dL; Hct 15,3; VCM 105 fL; HCM 31 pg; CHCM 32 g/dL; RDW 
19,3%; LG 8.600/mm³; Plq 210.000/mm³; LDH 1.200 U/L; BT 3,2 mg/dL; BD 0,4 mg/dL; 
reticulócitos 12,2%, Coombs direto negativo; exame de urina: heme positivo, 3 
hemácias/campo. 
Assinale o diagnóstico MAIS PROVÁVEL nesse caso. 
a. Anemia por deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase 
Correto. O uso da dapsona, uma droga pertencente ao grupo das sulfonamidas, fez com que a 
paciente desenvolvesse uma crise de hemólise pelo fato da mesma ter uma deficiência de 
G6PD. Houve um aumento do estresse oxidativo dentro da hemácia por interferência na 
produção de ATP e consequentemente, alteração nos canais de Na e K da membrana levando 
a um desequilíbrio osmótico e lesão da membrana celular. 
437. Mulher de 22 anos, sem comorbidades, vem em consulta ambulatorial com 
queixa de fadiga há 3 meses. Apresenta exame físico inalterado, exceto pela presença

Mais conteúdos dessa disciplina