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difusos e presença de tiragem intercostal. Bulhas rítmicas em 2 tempos taquicárdicas, sem sopros. Restante do exame clínico sem alterações significativas. a) Faça a prescrição medicamentosa inicial para a sala de emergência. O paciente precisou ser submetido a sedação, intubação orotraqueal e foi transferido para UTI. Durante a internação, paciente evoluiu com mudança do padrão respiratório conforme indicado nos gráficos 1 (avaliação inicial) e 2 (evolução). b) Compare os parâmetros de complacência e resistência entre a avaliação inicial (Gráfico 1) e a evolução apresentada no Gráfico 2. Responda utilizando os termos “diminuída”, “aumentada” ou “igual”. c) Cite uma justificativa para a evolução apresentada. RESPOSTAS: a) Salbutamol ou fenoterol - beta-2-agonista de curta duração- via inalatória. Ipratrópio - anticolinérgico de curta duração - via inalatória. Hidrocortisona ou metilprednisolona ou prednisona - corticoide sistêmico - via intravenosa ou oral. Oseltamivir via oral. Oxigênio inalatório b) Complacência: diminuída. Resistência: igual. c) Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA), ou Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), ou pneumotórax, ou barotrauma, ou intubação orotraqueal (IOT) seletiva, ou atelectasia pulmonar. Pneumo – Asma e Bronquiectasia 2018 FALTA 19/20/21 1 - Um homem de 33 anos, com dispneia em crises no último ano, associada à opressão torácica e tosse seca, principalmente noturna, relata rinite alérgica sem tratamento regular e crises de chiado na infância na época do inverno. Ex-tabagista de 5 anos/maço (parou há 1 ano). Nega uso de medicações contínuas. Após passar em avaliação médica, foi solicitado radiografia de tórax, que foi normal, e prova de função pulmonar. Quais são o resultado da espirometria e a hipótese diagnóstica? a) espirometria com distúrbio ventilatório obstrutivo leve; resposta significativa de fluxo pulmonar após broncodilatador inalatório; asma Correto. Na espirometria inicialmente deve-se observar o VEF1/CVF pré-broncodilatador (índice de tifenau), quando abaixo da previsto indica Distúrbio Ventilatorio Obstrutivo. Posteriomente observar o CVF (capacidade vital forçada pre BD), neste caso está dentro da NL. No distúrbio ventilatório obstrutivo o VEF1 pré-broncodilatador, geralmente, está reduzido e indica a gravidade do distúrbio . VEF1 pré-BD ou o VEF1/CVF pré-BD entre 41% e 59% obstrução moderada, 60% leve. Outros parâmetros como CVF (%): 51% a 59%, obstrução moderada; maior que 60%, leve e 200 ml e 7% e volume CVF maior que 350 ml. Esse paciente apresentou um aumento de CVF 220 ml (590 ml, ou seja, apresentou uma resposta significativa de fluxo. O achado funcional clássico do paciente com asma é um Distúrbio Ventilatório com resposta ao broncodilatador. 2 - Uma mulher de 22 anos procurou avaliação do pneumologista porque quer fazer dermolipectomia e lipoaspiração, cirurgia de aproximadamente 3 horas com intubação orotraqueal. Ela é asmática desde os 6 anos, em uso regular de budesonida 400 µg/d. No último ano, fez uso de inalação a cada 2 meses quando apresentou crise leve de dispneia e chiado no peito. Qual dos exames a seguir é o mais adequado? e) espirometria com teste de resposta ao broncodilatador inalatório Correto. A espirometria com teste de resposta ao broncodilatador inalatorio é o exame junto com a radiografia de tórax necessário para a avaliação no pré-operatório de uma paciente asmático. O distúrbio ventilatório observado no paciente asmático é obstrtutivo (VEF1/CVF - indice de tiffenau encontra-se abaixo da normalidade) e a gravidade da asma é avaliada pelo VEF1 pré-broncodilatador. O tratamento da asma deve ser otimizado e recomenda-se associar corticoide oral dias antes do procedimento cirurgico. 3 - Uma mulher de 20 anos, com história de asma desde a infância, procura atendimento ambulatorial porque apresenta crises de dispneia e sibilância quase todos os dias. Refere despertar noturno por falta de ar, pelo menos 2 vezes por semana. Diversas medidas ambientais foram adotadas, todas sem sucesso. Está em uso de corticoide inalatório e beta-2- agonista de longa duração, ambos em dose baixa, além de medicação de resgate. Quanto ao próximo passo, de acordo com o GINA, uma opção é: c) aumentar a dose do corticoide inalatório e introduzir antagonista de receptor de leucotrieno Correto. O paciente pela classificação do GINA está com asma persistente moderada, pois possui sintomas diurnos diários, mas não contínuos; sintomas noturnos maiores que 1 vez por semana; b2 agonista maior que 2 vezes por semana e menor que 2 vezes por dia; limitação diária; faltas frequentes no trabalho/escola; sintomas com exercício moderado, como subir escada; crises frequentes; uso de corticoide oral e internação PFP (pico fluxo) ou VEF1entre 80% e 60% nas consultas. O paciente da questão está com dose baixa de corticoide inalatório e broncodilatador de longa duração. Deve-se aumentar a dose do corticoide inalatorio e associar uma terceira droga, como o anti-leucotrieno. 4 - Com relação à bronquiectasia, é correto afirmar que: b) o diagnóstico de exacerbação é clínico. Radiografia de tórax deve ser realizada na Emergência para diagnóstico diferencial Correta. Piora dos sintomas, febre, piora da sibilância, fadiga, aumento de secreção, mudança da coloração da secreção e hemoptoicos/hemoptise são sinais de exacerbação. Esta deve ser tratada com antibioticoterapia, e solicitar a radiografia de tórax caso tenha alguma dúvida com relação à presença de outro diagnóstico. 5 - Um paciente asmático, de 15 anos, faz uso das seguintes medicações: budesonida 400µg associada a formoterol 12µg, inalados a cada 12 horas. Refere que usa corretamente as medicações na maioria dos dias, mas acorda, de 1 a 2 dias, durante a noite, com falta de ar, sendo necessário tomar dose adicional da medicação. De 1 a 3 vezes por semana, precisa usar 1 dose a mais da medicação, por apresentar dispneia. Apresenta VEF1 de 84% do previsto na espirometria. De acordo com os critérios do GINA, é correto afirmar que a classificação da asma e a conduta mais adequada para este paciente é, respectivamente: c) parcialmente controlada; aumentar a dose do corticoide inalatório usada e manter a dose de broncodilatador 6 - Um paciente asmático, de 15 anos, faz uso das seguintes medicações: budesonida 400µg associada a formoterol 12µg, inalados a cada 12 horas. Refere que usa corretamente as medicações na maioria dos dias, mas acorda, de 1 a 2 dias, durante a noite, com falta de ar, sendo necessário tomar dose adicional da medicação. De 1 a 3 vezes por semana, precisa usar 1 dose a mais da medicação, por apresentar dispneia. Apresenta VEF1 de 84% do previsto na espirometria. Com base no grau de intervenção para o controle dos sintomas, como poderia ser classificado, em relação à gravidade, o quadro do paciente? c) asma moderada 7 - Um paciente de 28 anos, asmático, procurou atendimento na Emergência, queixando-se de rinorreia, tosse seca e dispneia há 1 dia. Relatou ter esquecido medicação de resgate em casa e querer apenas "fazer uma inalação". No momento do exame, queixava-se de dispneia leve, mas se apresentava dispneico, taquicárdico, com FR = 28 irpm, sibilos difusos e SatO2 = 90% em ar ambiente. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta. a) o paciente apresenta alto risco para evolução desfavorável Correto. Avaliando a classificação de gravidade o paciente apresenta dispneia ao repouso, taquicardia, taquipneia, sibilos difuso e sat 02p menor que 91%, apresenta gravidade moderadoa grave, dessa forma, alto risco de evolução desfavorável. 8 - Todas as substâncias a seguir podem desencadear episódios de broncoespasmo, exceto: b) agonistas beta-adrenérgicos a) Incorreta. Esta é uma excelente oportunidade para discutirmos medicações que são fatores desencadeantesde broncoespasmo. Cerca de 10% dos asmáticos apresentam sensibilidade a ácido acetilsalicílico (AAS®) e Anti-inflamatórios Não Hormonais (AINHs), que podem desencadear crises se usados por via sistêmica ou mesmo tópica. Alguns pacientes evoluem com asma grave, primariamente não alérgica, associada à rinossinusite e polipose nasal (atualmente chamada doença respiratória exacerbada pela Aspirina®, ou síndrome de Samter). O bloqueio das cicloxigenases (principalmente COX-1), pela ação de AAS® ou AINHs, com consequente aumento da produção de cisteinil-leucotrienos pela via da lipoxigenase, além de maior expressão de receptores para leucotrienos em células-alvo e redução dos efeitos moduladores da inflamação pela prostaglandina E2 e lipoxinas, são os principais mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da doença respiratória. Caracteristicamente, a asma tende