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O uso de rifaximina em pacientes com cirrose hepática e encefalopatia hepática está associado aos seguintes fatores, exceto: Maior toxicidade renal pela droga A rifaximina é pouco absorvida nos intestinos e com baixa toxicidade. Foi aprovada recentemente nos Estados Unidos, porém ainda não está disponível no Brasil, e seu custo é bem mais elevado do que os outros antibióticos ou dissacarídeos usados na EH. A rifaximina foi mais eficaz que o placebo na prevenção de episódios recorrentes de encefalopatia hepática durante seis meses de acompanhamento e também houve melhora da qualidade de vida. Tem sido bem tolerada, segura e eficaz na utilização de curto e longo prazo em EH. Questão 19/58 Você é o médico responsável pelo primeiro atendimento de um paciente masculino de 51 anos após ter sido realizado o diagnóstico de cirrose hepática por NAFLD. No momento, não faz uso de medicamentos. Ele nunca apresentou hemorragia digestiva, ascite, peritonite bacteriana espontânea (PBE) ou encefalopatia hepática. O paciente traz o resultado de uma endoscopia digestiva alta que evidenciou cordões varicosos de grosso calibre no esôfago. Ultrassom de abdome demonstrou achados compatíveis com hepatopatia crônica e ausência de ascite. Nesse caso, a conduta correta é: Ligadura elástica endoscópica das varizes Correta. Aos indivíduos com varizes de esôfago indica-se profilaxia primária com betabloqueadores não seletivos (propranolol, com o objetivo de diminuir a frequência cardíaca de base em 25%), que diminuem o estado hiperdinâmico, o fluxo portal e o diâmetro das varizes esofágicas, reduzindo objetivamente o sangramento por varizes de esôfago. Porém, nos casos em que houver indícios endoscópicos de alto risco de ruptura, como red spots e varizes de médio e grosso calibres (como no caso descrito), a ligadura endoscópica é indicada. Questão 20/58 Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a indicação de infusão de albumina em paciente portador de cirrose hepática. Peritonite bacteriana espontânea Correta: PBE pode causar disfunção renal em 33% dos casos, decorrente da diminuição do fluxo sanguíneo renal mediado por uma vasodilatação esplâncnica. A albumina causa um aumento da pressão osmótica intravascular, aumentando o volume e diminuindo a disfunção renal, sendo benéfico ao paciente. Questão 21/58 Paciente, com cirrose e neuropatia periférica pelo alcoolismo, apresenta piora da ascite e encefalopatia. A rotina médica aumenta a dose de furosemida e espironolactona, mas há piora da função renal (ureia = 40 → 120 mg/dl e creatinina 0,7 = → 2,5 mg/dl). PA = 100 x 60 mmHg, FC = 90 bpm, enquanto os demais exames mostram Hgb = 11 g/dl, sódio = 136 mEq/L e potássio = 5,0 mEq/L. É iniciada ainda lactulona, obtendo três evacuações/dia, mas não há melhora neurológica. Com relação ao tratamento da ascite nesse cenário clínico, dentre as alternativas a seguir, aponte a conduta mais apropriada. Os diuréticos devem ser suspensos e iniciada albumina Correto. Deve-se suspender os diuréticos pelo risco de piora da síndrome hepatorrenal e associar coloide para aumento do componente osmótico intravascular. Questão 22/58 Paciente, com cirrose e neuropatia periférica pelo alcoolismo, apresenta piora da ascite e encefalopatia. A rotina médica aumenta a dose de furosemida e espironolactona, mas há piora da função renal (ureia = 40 120 mg/dl e creatinina 0,7 = 2,5 mg/dl). PA = 100 x 60 mmHg, FC = 90 bpm, enquanto os demais exames mostram Hgb = 11 g/dl, sódio = 136 mEq/L e potássio = 5,0 mEq/L. É iniciada ainda lactulona, obtendo três evacuações/dia, mas não há melhora neurológica. Sobre o tratamento da encefalopatia hepática nesse cenário clínico, a conduta mais apropriada é: Iniciar rifaximina Correto. Na encefalopatia hepática, o tratamento é embasado na redução ou inibição na produção de amônia intestinal ou no aumento na remoção de amônia. Para esse tratamento, utiliza-se a lactulose. A dose da lactulose varia de 30 a 45 ml, em 2 ou 3 tomadas, com o objetivo de 2 a 3 evacuações por dia. Estudos randomizados com neomicina e rifaximina mostraram efeito similar na redução dos sinais neuropsiquiátricos e níveis séricos de amônia, mas neomicina é associada a ototoxicidade e nefrotoxicidade. Outros antibióticos, como metronidazol e vancomicina oral, têm efeito limitado nos estudos. Questão 23/58 Em relação à hepatopatia crônica, analise as assertivas abaixo. I - Na colangite biliar primária, os anticorpos antimitocôndria estão presentes em 90% dos casos. II - A hepatite autoimune tipo 2 tem o anti-LKM-1 positivo. III - A colangite esclerosante primária apresenta associação com antígenos HLA-DR3 e DR13. IV - Varizes de esôfago de pequeno calibre com marcas vermelhas necessitam de profilaxia com propranolol. Estão corretas: I, II, III e IV Questão 24/58 O Tratamento da hipertensão portal e do sangramento das varizes evoluiu nos últimos 100 anos. Tratamento não cirúrgicos são preferíveis para pacientes com sangramento agudo, porque com frequência, há um alto risco pela disfunção hepática descompensada. Qual destas alternativas, apresenta uma forma de tratamento de varizes inadequada, quando o sangramento é agudo: Propranolol Questão 25/58 Na abordagem terapêutica da ascite volumosa podemos considerar as seguintes possibilidades: apenas duas alternativas estão corretas Questão 26/58 Paciente com hepatopatia por álcool chega ao atendimento de emergência do HU encaminhado pela policlínica municipal com ascite e edema de membros inferiores. Com relação às indicações de albumina no tratamento do paciente com cirrose hepática, assinale a alternativa correta: Insuficiência renal aguda Correta. Na síndrome hepatorrenal, o tratamento mais efetivo é o transplante de fígado. Entretanto, as medidas clínicas utilizadas com maior sucesso antes do transplante são a correção da hipovolemia, a infusão de albumina (1,5 mg/kg ao diagnóstico) e a utilização de análogos de somatostatina e vasoconstritores esplâncnicos, como a terlipressina. Questão 27/58 Para pacientes com hepatopatia crônica, utiliza-se a classificação de Child- Pugh para avaliar o grau de insuciência hepática. Sobre esta classificação, um paciente com Icterícia (BT 5,0 e BD- 3,5), encefalopatia ausente, com ascite pequena (de fácil controle), Albumina de 3,0, INR 2. Quantos pontos são atribuídos e qual a classe? 9 - Classe B de Child Pugh