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Acidente Vascular Encefálico

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www.romulopassos.com.br 1
PROFESSOR JOHN MORAIS
Acidente Vascular 
Encefálico (AVE)
é o desenvolvimento súbito e rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais
da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem
vascular, que provoca alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com
a área e a extensão da lesão (BRASIL, 2013).
A
ci
d
en
te
 v
as
cu
la
r 
en
ce
fá
lic
o
 (
A
V
E)
NOTA! Atualmente, o termo Acidente Vascular Encefálico (AVE) é o mais utilizado, mas algumas
fontes, ao tratar desse problema, apresentam a denominação de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Então, neste tópico, citaremos prioritariamente AVE, mas o termo AVC também será mencionado
para respeitar as fontes originais. Ambos tratam do mesmo evento.
Portaria GM/MS nº 665, de 12 de abril de 2012
institui, a Linha de Cuidados do AVC, no âmbito do SUS. [Portaria de origem].
Terça-feira, às 20h 
Aula atualizada 2024
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A Linha de Cuidados do AVC, no âmbito do SUS, tem o objetivo de reduzir a morbimortalidade
pelo AVC no Brasil, por meio da criação da linha de cuidado do AVC na Rede de Atenção às Urgências
para o atendimento integral ao paciente, vislumbrando todas as suas demandas de atenção à saúde
(BRASIL, 2011).
Portaria de Consolidação nº 03 e nº 06 /2017
Consolidação das normas sobre as redes do Sistema Único de Saúde: AVC. [Norma vigente].
1. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFG/2020) O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das
maiores causas de morte e de incapacidade adquirida em todo o mundo. Assim, a criação da linha
de cuidados em AVC na rede de atenção às urgências e emergências tem, como objetivo geral:
a) instituir adequada retaguarda ambulatorial para a assistência sequencial após a alta hospitalar,
com reabilitação, cuidados domiciliares e reintegração social e ao trabalho.
b) melhorar o conhecimento da população sobre o AVC, seus sinais e sintomas, seus fatores de risco e
sua necessidade de controle adequado.
c) disseminar o conhecimento de que o AVC é uma emergência médica que necessita de atendimento
em rede em todas as unidades de saúde.
d) reduzir a morbimortalidade pelo AVC no Brasil, por meio do atendimento integral ao paciente,
vislumbrando todas as suas demandas de atenção à saúde.
O AVE pode ser classificado em duas categorias principais: isquêmico (aproximadamente 87% dos
casos), em que ocorrem a oclusão vascular e a hipoperfusão significativa; e hemorrágico
(aproximadamente 13%), em que ocorre o extravasamento de sangue no encéfalo ou no espaço
subaracnóideo (HINKLE; CHEEVER, 2020).
Classificação
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NOTA! Um AVE isquêmico, antes denominado doença vascular encefálica ou “ataque cerebral”,
refere-se a uma perda súbita da função em consequência da interrupção do suprimento sanguíneo
para determinada parte do encéfalo devido à obstrução de um vaso sanguíneo. Essa interrupção do
fluxo sanguíneo desencadeia uma complexa série de eventos metabólicos celulares, conhecidos
como cascata isquêmica (HINKLE; CHEEVER, 2020).
É um déficit neurológico, geralmente com 1 a 2 horas de duração.
Manifesta-se por perda súbita das funções motora, sensorial ou
visual.
Ataque isquêmico 
transitório (AIT)* 
Sintomas 
Resultam da isquemia temporária (comprometimento do fluxo
sanguíneo) de uma região específica do encéfalo; entretanto,
quando são realizados exames de imagem do encéfalo, não há sinais
de isquemia.
Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2020.
*De acordo com Morton e Fontaine (2019), esse tipo de ataque dura menos de 24 horas (tempo que
define esse estado), sendo que a maioria persiste por apenas alguns minutos a menos de 1 hora.
Conforme Azevedo, Taniguchi e Ladeira (2015), a maior parte dos AIT cursam com melhora do deficit
em menos de 2 horas. Em geral, quando o fluxo sanguíneo não é normalizado em menos de 1 hora, já
existe dano neuronal estabelecido.
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Acidente vascular encefálico hemorrágico (AVEh)
A hemorragia subaracnoidea resulta da ruptura de um aneurisma intracraniano em cerca de 50% dos
casos (HINKLE; CHEEVER, 2020).
Fisiopatologia
Fonte: HINKLE; CHEEVER, 2020.
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IMPORTANTE! Outra maneira de classificar o AVE é quanto a sua localização na circulação cerebral.
Os AVEs relacionados às carótidas são chamados de AVEs da circulação anterior ou do território
carotídeo e acometem, geralmente, os hemisférios cerebrais. Já os AVEs das artérias
vertebrobasilares são chamados de AVEs da circulação posterior ou do território vertebrobasilar e
afetam, na maior parte dos casos, o tronco cerebral ou o cerebelo (WHITAKER; GATTO, 2015).
NOTA! Os AVEs podem gerar uma ampla diversidade de deficits neurológicos, a depender da
localização da lesão, do tamanho da área de perfusão inadequada e da quantidade de fluxo
sanguíneo colateral. Em relação aos sintomas sugestivos do AVEh, podem-se destacar a cefaleia
intensa, a diplopia horizontal e as hemorragias retinianas (HINKLE; CHEEVER, 2020).
2. (Prefeitura São Mateus-ES/FUNCAB/2015) O acidente vascular encefálico hemorrágico é uma
emergência médica, cujos sintomas sugestivos são:
a) cefaleia intensa, diplopia horizontal, hemorragias retinianas.
b) cefaleia, febre, dificuldade de marcha.
c) rebaixamento do nível de consciência, hemorragias retinianas, afagia.
d) cefaleia intensa, vômito, dispepsia.
e) rebaixamento do nível de consciência, dispepsia, distúrbio da fala.
A seguir, destacam-se os principais fatores de risco, em 3 grupos, conforme as Diretrizes de Atenção à
Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral do Ministério da Saúde:
Acidente Vascular Encefálico (AVE): fatores de risco
Fonte: BRASIL, 2013.
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Fonte: BRASIL, 2013.
AVE isquêmico (AVEi): fatores de risco modicáveis
O AVEi está relacionado a diversos fatores de risco modicáveis, conforme descrição a seguir (HINKLE;
CHEEVER, 2020):
• fibrilação atrial;
• hipertensão arterial (o controle dessa
doença, principal fator de risco, é essencial
para prevenir AVE);
• obesidade;
• sedentarismo;
• tabagismo.
• apneia do sono;
• consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
• diabetes mellitus (associado à aterogênese
acelerada);
• dislipidemia;
• enxaqueca;
• estados hipercoaguláveis;
• estenose assintomática da carótida;
3. (Metrô-SP/FCC/2019) Com o objetivo de prevenir a ocorrência de acidente vascular cerebral
(AVC), a enfermeira do trabalho realizou uma pesquisa de rastreio para identificar fatores de risco
entre os colaboradores da instituição. Foram utilizadas, como referencial teórico, as diretrizes do
Ministério da Saúde que considera os fatores de risco em 3 grupos: grupo de risco não modificável,
grupo de risco modificável e grupo de risco potencial. O resultado apontou para um grande número
de pessoas que possuem fatores de risco pertencentes ao grupo de risco modificável. Um dos
fatores de risco pertencente a esse grupo é:
a) o alcoolismo.
b) a história familiar de ocorrência de AVC.
c) a idade acima de 60 anos.
d) o uso de contraceptivo oral.
e) a dislipidemia.
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Acidente Vascular Encefálico (AVE): principais sinais e sintomas
Se o indivíduo apresentar os sinais e sintomas mencionados no esquema gráfico a seguir deve ser
levado ao serviço de emergência, porque eles são sugestivos de um AVE (BRASIL, 2013):
4. (Prefeitura de Vitória-ES/AOCP/2019) Acidente vascular cerebral (AVC) é a interrupção súbita do
suprimento de sangue com nutrientes e oxigênio para o cérebro. Afeta as funções do cérebro,
lesando as células nervosas, o que pode resultar em graves consequências. Com base no exposto,
assinale a alternativa correta.
a) O AVC hemorrágico é o resultado de uma hemorragia dentro do crânio, no cérebro ou em volta
dele. Ocorre em 16% dos casos e, embora mais comum, apresenta menos mortalidade.
b) Trata-se de uma doença característica de pessoas jovens, podendo, no entanto, ocorrer em todas
as idades.
c) Os principais sintomas são: perda desensibilidade, hemiplegia, perda da consciência, dor de
cabeça intensa e súbita, perda da coordenação motora e equilíbrio.
d) O AVC isquêmico está exclusivamente relacionado com o uso indiscriminado de anti-inflamatórios
potentes.
As manifestações neurológicas são classificadas de acordo com os territórios arteriais acometidos,
conforme apresentado no quadro a seguir (WHITAKER; GATTO, 2015).
Acidente Vascular Encefálico (AVE): manifestações neurológicas 
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AVE isquêmico (AVEi): principais sinais e sintomas
Um AVE isquêmico pode causar vários déficits neurológicos, a depender da localização da lesão (os
vasos sanguíneos que estão obstruídos), do tamanho da área de perfusão inadequada e da
quantidade de fluxo sanguíneo colateral (secundário ou acessório). O paciente pode apresentar
qualquer um dos seguintes sinais e sintomas (HINKLE; CHEEVER, 2020):
• dormência ou fraqueza da face, do braço ou da perna, particularmente em um lado do corpo;
• confusão ou alteração do estado mental;
• dificuldade de falar ou de se compreender sua fala;
• distúrbios visuais;
• dificuldade de caminhar, tontura ou perda do equilíbrio ou da coordenação;
• cefaleia intensa e súbita.
5. (Prefeitura de Inhumas-GO/CS-UFG/2024) No atendimento de um paciente jovem, é crucial que
a equipe de saúde esteja atenta aos sinais de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) nos sinais vitais.
Para atendimento emergencial, sinais vitais que podem indicar a ocorrência de um AVC em um
paciente jovem é
a) pressão arterial elevada e frequência cardíaca acelerada.
b) oximetria de pulso abaixo de 90% e temperatura corporal elevada.
c) frequência respiratória aumentada e pressão arterial diminuída.
d) frequência cardíaca reduzida e níveis normais de saturação de oxigênio.
6. (Prefeitura de Porto Alegre-RS/FUNDATEC/2022) Um paciente de 70 anos, do sexo masculino, dá
entrada na emergência, direto para a sala vermelha, com sintomas de cefaleia intensa, desvio de
comissura labial, paresia à direita, disártrico, além de apresentar uma pressão arterial (PA)
200x110. Qual provável diagnóstico este paciente está apresentando?
a) Embolia pulmonar. d) Aneurisma de aorta.
b) Acidente vascular cerebral. e) Paralisia de Bell.
c) Infarto agudo do miocárdio.
7. (Prefeitura de Maravilha-SC/UNOESC/2021) O Acidente Vascular Cerebral (AVC) decorre da
alteração do fluxo de sangue ao cérebro, fluxo este que quando se altera ou interrompido é
responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida. Assinale a alternativa
incorreta.
a) O AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular
hemorrágico ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular isquêmico.
b) Os sintomas do acidente vascular isquêmico são: tontura, perda de equilíbrio ou de coordenação.
Os ataques isquêmicos podem manifestar-se também com alterações na memória e na capacidade
de planejar as atividades diárias, bem como a negligência.
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7. (Prefeitura de Maravilha-SC/UNOESC/2021)
c) Os sintomas do acidente vascular hemorrágico intracerebral caracterizam-se com o aparecimento
de náuseas, vômito, confusão mental e, até mesmo, perda de consciência, é acompanhado por
sonolência, alterações nos batimentos cardíacos, frequência respiratória e convulsões.
d) Os principais fatores de risco para a ocorrência de AVC são: consumo frequente de álcool e drogas,
hipertensão, diabetes e tabagismo.
Escala de AVC pré-hospitalar de Cincinnati
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8. (INOVA Capixaba-ES/IBADE/2022) Durante a avaliação inicial do paciente e para o qual decorre
como diagnóstico diferencial a suspeita de acidente vascular cerebral (AVC), devemos fazer o uso
da ______________, em que a presença de _________ dos sinais de alerta, associada ao início
_________ da apresentação, nos indica de forma objetiva a suspeita de AVC.
a) Escala de Glasgow; 2 (dois); agudo.
b) Escala de Braden; 3 (três); crônico.
c) Escala de Cincinatti; 1 (um); súbito.
d) Escala de Morse; 1 (um); súbito.
e) Escala do National Institutes of Health (NIH); 2 (dois); súbito.
19. (Residência Multiprofissional/SES-SC/2020) Analise as alternativa sobre o atendimento ao
acidente vascular encefálico (AVE) e, a seguir, escolha a incorreta.
a) A escala de Cincinnatti é utilizada como um recurso rápido de avaliação. Alguns dos critérios são o
desvio da comissura labial e a avaliação pupilar.
b) Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias e pressão arterial sistólica ≥
185 mmHg ou diastólica ≥ 110mmHg contraindicam a terapia trombolítica.
c) Piora do déficit neurológico ou do nível de consciência, cefaleia súbita, náusea ou vômito durante a
trombólise indicam realização de nova tomografia de crânio.
d) São cuidados de Enfermagem: verificar escore de AVC do National Institute of Health Stroke Scale
(NIH) a cada 15 minutos, durante a infusão do trombolítico, a cada 30 minutos, nas próximas 6 horas
e, depois, a cada hora até completar 24 horas.
10. (Residência Multiprofissional UPF/2021) A utilização da Escala pré-hospitalar Cincinnati é
indicada em todas as situações de suspeita clínica de acidente vascular cerebral (AVC). Acerca desta
escala, considere as seguintes afirmativas:
I. Para avaliar a presença de plegia, paresia ou assimetria facial súbita, pede-se ao paciente para sorrir
ou mostrar os dentes.
II. Para avaliar a presença de debilidade dos membros superiores (MMSS), pede-se ao paciente para
fechar os olhos e elevar os MMSS, mantendo-os na posição por 10 segundos.
III. Para avaliar a presença de alteração da fala, pede-se ao paciente para dizer uma frase. Sugestão:
“O rato roeu a roupa do rei de Roma”.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I, II, e III.
e) I e III, apenas.
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O diagnóstico clínico do AVE é feito por meio da anamnese e do exame físico, confirmando um deficit
focal, com ou sem distúrbio de consciência, de início súbito, agudo ou rapidamente progressivo.
Os exames complementares são úteis para identificar diagnósticos diferenciais e tomar decisão
terapêutica (WHITAKER; GATTO, 2015).
Acidente Vascular Encefálico (AVE): diagnóstico
hemograma; glicemia; tipagem sanguínea;
atividade de protrombina 
(TP);
tempo de tromboplastina parcial 
ativada (TTPA);
eletrocardiograma.
Vejamos, os principais exames complementares na urgência (BRASIL, 2013):
A confirmação diagnóstica poderá ser feita por meio de tomografia computadorizada (TC) de crânio,
angiografia, angiorressonância ou angiotomografia (BRASIL, 2013)
A TC de crânio é o exame mais empregado no diagnóstico de ambos os tipos de AVE, pois apresenta 
alta disponibilidade e menor custo. Deve ser realizada, preferencialmente, em até 25 minutos após 
a chegada do paciente ao serviço de emergência e interpretada em até 45 minutos (WHITAKER; 
GATTO, 2015).
11. (Prefeitura de Apodi-RN/FUNCERN/2019) O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença
crônica não transmissível e uma das principais causas de morte, incapacidade adquirida e
internações em todo o mundo. Acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro são
obstruídos ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação
sanguínea. Sobre essa doença, é correto afirmar:
a) a confirmação diagnóstica para o AVE pode ser feita por meio de estudo de neuroimagem:
tomografia computadorizada de crânio, angiografia, angiorressonância ou angiotomografia.
b) são fatores de risco para o desenvolvimento de AVE: a prática regular de atividades físicas e a
ausência de hipertensão arterial sistêmica.
c) no atendimento pré-hospitalar dessa condição, é imprescindível a aplicação da escala de Braden.
d) o início súbito de dificuldade de falar não é um sinal para o AVE.
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Recomendações do National Institute of Neurological Disorders and
Stroke (NINDS) para candidatos potenciais ao trombolítico.
Tempo 
recomendável
Da admissão à avaliaçãomédica 10 minutos
Da admissão ao TC de crânio (término) 25 minutos
Da admissão ao TC de crânio (interpretação) 45 minutos
Da admissão à infusão do rt-PA 60 minutos
Disponibilidade do neurologista 15 minutos
Disponibilidade do neurocirurgião 2 horas
Da admissão ao leito monitorizado 3 horas
12. (Prefeitura de Crato-CE/CEV-URCA/2021) O atendimento especializado a vítimas de Acidente
Vascular Cerebral (AVC) requer a adoção de protocolo organizado, a fim de agilizar as etapas e
diminuir o tempo para a terapêutica. Recomenda-se a implementação de metas de tempo, de
acordo com o National Institute of Neurological Disorders (NINDS). Qual a correlação adequada em
se tratando dessa recomendação?
a) Tempo porta-médico: ≤ 5 minutos.
b) Tempo porta-fibrinolítico: ≤ 60 minutos.
c) Tempo porta-realizar tomografia de crânio: ≤ 20 minutos.
d) Tempo porta-time de AVC: ≤ 10 minutos.
e) Tempo porta-interpretaçaõ da tomografia de crânio: ≤ 30 minutos.
Aneurisma é um enfraquecimento da parede arterial, que causa um efeito de abaulamento ou
distensão difusa do vaso afetado. Os aneurismas podem ser congênitos ou lesões arteriais
degenerativas. A preocupação começa quando a dilatação da parede vascular rompe-se ou se torna
suficientemente volumosa para comprimir estruturas cerebrais circundantes.
Muitos aneurismas são assintomáticos e jamais causam problemas, mas podem ser detectados ao
exame de necropsia.
Fonte: MORTON; FONTAINE, 2019.
Aneurisma
A hemorragia subaracnioidea (HSA) representa cerca de 5% a 10% de todos os tipos de Acidente
Vascular Encefálico (AVE) e possui um pico de incidência entre 40 e 50 anos de vida.
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A escala de Fisher é outro sistema de estadiamento utilizado para estimar a densidade do sangue
subaracnoide revelado à TC no momento da internação hospitalar do paciente.
Estudos demonstraram que escore de 3 ou 4 na escala de Fisher aumenta as chances de desfecho
clínico desfavorável. Escore de 1 ou 2 não parece aumentar as taxas de mortalidade.
A utilização de uma escala de graduação pode ajudar a determinar o desfecho clínico. As
hemorragias subaracnoides aneurismáticas são graduadas de acordo com sua gravidade com o uso
da escala de Hunt e Hess.
Fonte: Hinkle; Cheever, 2020.
As causas mais comuns da hemorragia subaracnóidea 
consistem em aneurisma extravasante na área do círculo 
de Willis e MAV congênita do encéfalo.
Escala de Hunt e Hess para graduação dos aneurismas (MORTON; 
FONTAINE, 2019):
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Escala de estadiamento de Fisher (MORTON; FONTAINE, 2019) 
13. (Prefeitura de Viçosa-RN/CPCON/2021) A Linha do Cuidado do AVC, instituída pela Portaria
MS/GM nº 665, de 12 de abril de 2012, faz parte integrante da Rede de Atenção às Urgências e
Emergências e propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades específicas
do cuidado ao AVC. Nessa perspectiva, em relação à avaliação do paciente que sofreu um Acidente
Vascular Cerebral é CORRETO afirmar que:
a) O sinal típico para o AVC hemorrágico é o Sinal de Giordano.
b) O sinal de Rifle indica um AVC isquêmico.
c) A única Escala indicada para casos de AVC é a Escala de Charles Lewison.
d) Várias escalas podem ser úteis na avaliação do paciente, principalmente, no processo de
reabilitação e evolução clínica, dentre as escalas possíveis de uso, podemos citar a Escala de Glasgow,
Fisher, Rankin, Barthel Modificado, dentre outras.
e) Não há necessidade do uso de escalas na avaliação do paciente com AVC, pois a tomografia
computadorizada é a única conduta de avaliação para esse tipo de paciente.
14. (PM-SP/VUNESP/2012) Paciente feminino de 55 anos, antecedente de hipertensão arterial
sistêmica. Deu entrada no PS após quadro de cefaleia intensa e súbita, acompanhada de vômitos.
Ao exame apresenta-se acordada, com queixa de cefaleia intensa, sem deficit motor. O exame
realizado de TC crânio sem contraste revelou presença de sangue em cisternas da base, sendo que
na cisterna silviana esquerda apresenta camada de sangue mais proeminente com 3 mm de
espessura. Tendo como hipótese diagnóstica provável a rotura de um aneurisma, classifique o grau
na escala de Hunt-Hess e de Fischer, respectivamente:
a) I e 2.
b) II e 2.
c) II e 3.
d) III e 2.
e) III e 3.
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Fluxograma de Atendimento do AVE
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Vejamos, a seguir, as principais indicações e contraindicações para a trombólise endovenosa segundo
o Manual de Rotinas para Atenção ao AVC (BRASIL, 2013b).
Tratamento clínico do AVEi
Uso de anticoagulantes orais com Tempo de Protrombina (TP) com RNI > 1,7; uso de heparina nas
últimas 48 horas com Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) elevado;
Critérios de exclusão para uso de rtPA
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Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise;
Déficit neurológico leve (sem repercussão funcional significativa);
Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias;
TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da artéria cerebral média (ACM);
Hemorragia geniturinária ou gastrintestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas;
Punção arterial em local não compressível na última semana;
Coagulopatia com TP prolongado (RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3;
Glicemia < 50 mg/dl com reversão dos sintomas após a correção;
Evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez;
Infarto do miocárdio recente (3 meses) - contraindicação relativa;
Suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta.
15. (SES-MT/FGV/2024) De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas do Acidente
Vascular Cerebral Isquêmico Agudo do Ministério da Saúde, assinale a opção que indica uma das
contraindicações para a realização de trombólise em pacientes com AVC isquêmico.
a) Hemorragia gastrointestinal ou genitourinária nos últimos 2 meses.
b) Histórico de infarto agudo do miocárdio nos últimos 6 meses.
c) Pressão arterial sistólica maior que 170 mmHg após tratamento anti-hipertensivo.
d) Pressão arterial diastólica maior que 110 mmHg após tratamento anti-hipertensivo.
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No que diz respeito à assistência no AVE, a triagem dos pacientes deve ser oportuna no tempo, e o
cuidado de enfermagem deve estar voltado para as estratégias de avaliação, monitorização e
estabilização. A terapia trombolítica é efetiva quando aplicada de forma segura, com os critérios de
inclusão e o manejo clínico adequados. A assistência de enfermagem é elemento primordial no
cuidado da fase aguda desse agravo (NUNES et al., 2018).
A assistência a pacientes com diagnóstico de AVC
em uso de terapia tromboembolítica (tPA)
Vejamos o regime de tratamento do AVCi agudo com rtPA endovenoso, de acordo com o Manual de
Rotinas para Atenção ao AVC do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013b):
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16. (Prefeitura de Guamaré-RN/FUNCERN/2024) De acordo com o Manual de rotinas para atenção
ao AVC (2013), no atendimento de pacientes com diagnóstico de acidente vascular cerebral
isquêmico agudo, em uso de terapia trombolítica, deve-se
a) realizar passagem de sonda nasoentérica nas primeiras 12 horas.
b) realizar cateterização venosa central nas primeiras 24 horas.
c) administrar heparina nas primeiras 24 horas do uso do trombolítico.
d) iniciar profilaxia para trombose venosa profunda 24 horas pós-trombólise.
17. (Senado Federal/FGV/2022) Com base nas diretrizes para o manejo da fase aguda do acidente
vascular cerebral isquêmico, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F)
para a falsa.
( ) São critérios de exclusão para a aplicação de rt-PA (tratamento trombolítico) a ocorrência de AVC
isquêmico ou traumatismo crânio-encefálico grave nos últimos 3 meses, PA diastólica ≥ 110 mmHg e
glicemia < 60 mg/dL.
( ) A pressão arterial deve ser rigorosamente monitorizada antes, durante e após o tratamento com
rt-PA, devendo ser aferida a cada30 minutos nas primeiras duas horas após o início da administração.
( ) O rt-PA deve ser administrado na dose de 0,9 mg/kg, até um total máximo de 90 mg, injetando
10% da dose EV em até 1 minuto, e o restante em 60 minutos, em bomba de infusão.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) F, V e F. b) F, V e V. c) F, F e V. d) V, F e V. e) F, F e F.
18. (INOVA Capixaba-ES/IBADE/2022) Em caso de suspeita de acidente vascular cerebral a conduta
durante o transporte do paciente até a unidade hospitalar que NÃO deve ser tomada é:
a) manter posição Trendelemburg.
b) manter a permeabilidade das vias aéreas.
c) avaliar estado neurológico.
d) monitorar PA e oximetria de pulso.
e) ventilação adequada.
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19. (IJF/IMPARH/2020) Paciente idoso, 65 anos, admitido em serviço de emergência com queixa
súbita de fraqueza muscular de um lado do corpo, confusão mental e disfasia há cerca de 2 horas,
foi avaliado pelo médico e encaminhado para tomografia de crânio, com resultado compatível de
acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi), sendo indicado ao tratamento trombolítico
intravenoso. Dentre os cuidados apresentados, qual conduta é contraindicada para esse paciente?
a) Suplementar O2 para manter saturação de oxigênio maior ou igual 95%.
b) Realizar sonda vesical de demora nos primeiros 30 minutos para controle do débito urinário.
c) Monitoramento cardiovascular e pressórico não invasivo contínuo, pelo menos nas primeiras 24
horas.
d) Realizar medidas para evitar hipertermia.
20. (HCU-UFU/EBSERH/VUNESP/2020) A assistência de enfermagem a um paciente com diagnóstico
de acidente vascular cerebral isquêmico agudo, em uso de terapia tromboembolítica (rtPA) por via
endovenosa, deve compreender, entre outros cuidados:
a) realizar sondagem nasogástrica em todos os pacientes, imediatamente após iniciada a
administração do medicamento.
b) manter o paciente em posição de Trendelenburg.
c) realizar controle neurológico rigoroso por meio da aplicação da escala de Cincinatti a cada 30
minutos durante a infusão.
d) aferir os sinais vitais a cada hora, pelas primeiras 6 horas de tratamento, e, daí por diante, a cada 2
horas até 24 horas após iniciada a administração da droga.
e) monitorar, rigorosamente, a presença de qualquer sangramento.
21. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFF/2021) Sobre o tratamento com a terapia
trombolítica no acidente vascular encefálico de origem isquêmica com o rt-PA, o período
recomendado para infusão da medicação é de três horas, podendo se estender para
a) quatro horas e meia. c) 12 horas.
b) seis horas. d) 24 horas.
22. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFG/2021) As doenças cerebrovasculares estão
em segundo lugar no topo de doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo. Assim, a
linha do cuidado do AVC propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades
específicas do cuidado ao AVC, diante do cenário epidemiológico explicitado. A trombólise
endovenosa é uma das medidas de emergência, proposta na linha de cuidado e deve ser
administrada com controle rigoroso dos níveis pressóricos. Dessa forma, o enfermeiro deve
monitorar a pressão arterial em qual periodicidade?
a) A cada 5 min, nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento.
b) A cada 10 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento.
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22. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFG/2021)
c) A cada 15 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento.
d) A cada 20 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento.
Algoritmo de Tratamento do AVEh
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23. (Prefeitura de Guatambú-SC/FEPESE/2022) O Acidente Vascular Encefálico (AVE) constitui umas
das doenças crônicas não transmissíveis com alta incidência na população mundial, necessitando
de conhecimento por parte dos enfermeiros para atuar de forma segura diante deste evento.
Assinale a alternativa correta em relação ao assunto.
a) O AVE hemorrágico é o mais comum na população e ocorre quando um coágulo ou plano de
gordura se instala em uma das artérias cerebrais, impedindo o fluxo sanguíneo.
b) O AVE isquêmico caracteriza-se pelo rompimento de um vaso sanguíneo, desencadeando uma
hemorragia cerebral.
c) Dentre os cuidados para o AVE hemorrágico está a avaliação inicial para identificar a possibilidade
de trombólise que deverá ser realizada em ate 10 horas do início dos sintomas.
d) Dentre os sinais de alerta que podem predizer ocorrência de um AVE está a perda da visão,
Dormência da face, braço e/ou perna e perda do controle esfincteriano.
e) O AVE se caracteriza pelo desenvolvimento rápido de distúrbios da função cerebral, de origem
vascular, causados pela redução do fluxo sanguíneo cerebral e consequente morte das células
cerebrais.
Complicações relacionadas ao AVEh
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24. (Residência Multiprofissional COREMU/HUPAA-UFAL/2021) “Confesso que estou muito
apavorada, só de pensar em levar ele pra casa, grave assim. Não sei o que fazer [...] A dificuldade,
por exemplo, de você botar a cadeira de roda dentro do carro e sair, levar para um hospital, ir para
uma clínica”. Esse trecho retirado do artigo de autoria de Magagnin e Heidemann (2020) retrata a
falta de preparo de cuidadores da pessoa com acidente vascular cerebral (AVC). Nesse estudo
também se discute a necessidade dos profissionais de saúde, em especial da enfermagem, de
envolver o familiar cuidador no preparo para a alta do ambiente hospitalar com o intuito de
diminuir o risco de complicações e reinternação da pessoa com AVC.
Magagnin AB, Heidemann ITSB. Empowerment do familiar cuidador frente ao acidente vascular cerebral no ambiente hospitalar. Rev Bras
Enferm. 2020;73(4):e20190165.doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0165
Dadas as afirmativas acerca da assistência de enfermagem a pessoa com AVC e a seus cuidadores
no ambiente hospitalar,
I. Para o diagnóstico de enfermagem “eliminação urinária prejudicada” têm-se como possíveis
intervenções: manter um registro da continência para estabelecer o padrão de eliminação urinária e
ensinar o paciente consciente a reter a urina até a hora determinada para urinar, a fim de melhorar o
tônus muscular.
II. A deglutição prejudicada é muito comum em pacientes com AVC; por isso, é indicado que o
enfermeiro auxilie o paciente a sentar-se em posição ereta, o mais próximo de 90 graus, para
alimentação adequada, evitando o risco de aspiração, assim como orientar o paciente e o cuidador
sobre as medidas de emergência em casos de aspiração, a fim de evitar complicações no ambiente
doméstico.
III. Encorajar o paciente a realizar uma respiração lenta e profunda, a mudança de decúbito e a tosse
com a finalidade de melhorar a permeabilidade das vias respiratórias aéreas, sem elevar a pressão
intracraniana (PIC).
IV. A constipação é o problema intestinal mais comum em pacientes com AVC. Diante dessa condição
clínica, são realizados enemas somente se os supositórios e a estimulação digital forem ineficazes,
visto o risco de causar estimulação vagal e aumento da PIC. Antes da alta hospitalar é importante
orientar a pessoa com AVC e o cuidador sobre a importância da ingesta hídrica e o consumo de fibras.
Verifica-se que está(ão) correta(s)
a) I, apenas. b) I e IV, apenas. c) II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV.
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A hipertensão arterial não só é um forte fator de risco para o AVCh como é frequentemente
encontrada na sua fase aguda, mesmo em pacientes previamente normotensos. Ela também é
frequentemente intensificada nos pacientes com histórico de HAS.
A American Heart Association (AHA) recomenda que intervenções sejam feitas quando a PA sistólica
exceder 180 mmHg ou a PA média 130 mmHg.
Nos pacientes em pós-operatório de drenagem de hematoma, a AHA recomenda uma PAM abaixode 11O mmHg. Em pacientes sem sinais de hipertensão intracraniana, pode ser tentado um controle
mais rigoroso visando PAM de 11O mmHg.
Fonte: AZEVEDO; TANIGUCHI; LADEIRA, 2015.
Hipertensão e Fase Aguda do AVCh
Os sangramentos decorrentes da HAS e da angiopatia amiloide são denominados primários,
diferentemente daqueles sangramentos oriundos de lesões estruturais no encéfalo (p. ex.,
aneurismas, MAV, tumores, metástases, infartos venosos, etc.). A HAS é responsável por 70 a 90% de
todos os casos de AVCh (AZEVEDO; TANIGUCHI; LADEIRA, 2015).
25. (SES-DF/IADES/2018) Quanto ao acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh), assinale a
alternativa correta.
a) Essa condição médica corresponde a cerca de 15% dos casos de AVC, e é considerada a de melhor
prognóstico entre os subtipos de AVC.
b) O AVCh pode ser classificado em primário, ocorrendo espontaneamente, e, em geral, é atribuído a
HAS ou angiopatia amiloide e secundária, quando a hemorragia decorre da presença de um distúrbio
subjacente.
c) A presença de spot sign na angioTC é altamente preditiva de hematoma em regressão, e está
associada a um melhor prognóstico funcional e a menor mortalidade.
d) O tratamento agressivo da pressão arterial (PA) na fase aguda do AVCh (redução da PA sistólica
para < 140 mmHg em até 1 hora) está associado a maiores taxas de complicações, sendo mantidos
valores de PA sistólica > 140 mmHg na fase aguda.
e) Diversas condutas na fase aguda podem ser empregadas, tais como usar manitol ou soluções
hipertônicas em casos de hipertensão intracraniana e utilizar anticonvulsivante como profilaxia em
casos de pacientes com hemorragia cortical.
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Escala de Coma de Glasgow (ECG)
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A escala do National Institutes of Health para avaliação de acidente vascular cerebral serve como
base para a abordagem diagnóstica (TIMERMAN; GUIMARÃES, 2020). Vejamos o resumo dessa
escala (HINKLE; CHEEVER, 2020):
Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health
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Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health
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Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health
26. (EBSERH/IBFC/2013) A Escala utilizada para avaliar o prognóstico funcional após Acidente
Vascular Cerebral (AVC) na fase aguda e que exige treinamento específico para a aplicação trata-se
de:
a) NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale).
b) OPS (Orpington Prognostic Scale).
c) MIF (Medida de Independência Funcional).
d) Escala de Barthel.
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AZEVEDO, C. P. TANIGUCHI, L. U. LADEIRA, J. P. Medicina intensiva: abordagem prática, 2. ed.
Barueri, SP: Manole, 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013a.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção
Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b.
HINKLE, J. L.; CHEEVER, K .H. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 14. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020.
MORTON, P. G; FONTAINE, D. K. Cuidados críticos em enfermagem: uma abordagem holística. 11.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.
Referências
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