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1 Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte I Profª. Joandra Marques Refere-se ao desenvolvimento súbito e rápido de sinais clínicos de distúrbios focais e/ou globais da função cerebral, com sintomas de duração igual ou superior a 24 horas, de origem vascular, provocando alterações nos planos cognitivo e sensório-motor, de acordo com a área e a extensão da lesão (BRASIL, 2013). Acidente Vascular Encefálico (AVE) 2 É um déficit neurológico, geralmente com 1 a 2 horas de duração. Manifesta-se por perda súbita das funções motora, sensorial ou visual. Ataque isquêmico transitório (AIT) Sintomas Resultam da isquemia temporária (comprometimento do fluxo sanguíneo) de uma região específica do encéfalo; entretanto, quando são realizados exames de imagem do encéfalo, não há sinais de isquemia. 3 Classificação do AVE O AVE pode ser classificado em duas categorias principais: isquêmico (aproximadamente 87% dos casos), em que ocorrem a oclusão vascular e a hipoperfusão significativa; e hemorrágico (aproximadamente 13%), em que ocorre o extravasamento de sangue no encéfalo ou no espaço subaracnóideo (HINKLE; CHEEVER, 2020). Fatores de risco do AVE A seguir, destacam-se os principais fatores de risco em 3 grupos (BRASIL, 2013a): 4 Principais sinais e sintomas do AVE 5 1. (Prefeitura de Vitória-ES/AOCP/2019) Acidente vascular cerebral (AVC) é a interrupção súbita do suprimento de sangue com nutrientes e oxigênio para o cérebro. Afeta as funções do cérebro, lesando as células nervosas, o que pode resultar em graves consequências. Com base no exposto, assinale a alternativa correta. a) O AVC hemorrágico é o resultado de uma hemorragia dentro do crânio, no cérebro ou em volta dele. Ocorre em 16% dos casos e, embora mais comum, apresenta menos mortalidade. b) Trata-se de uma doença característica de pessoas jovens, podendo, no entanto, ocorrer em todas as idades. 1. (Prefeitura de Vitória-ES/AOCP/2019) c) Os principais sintomas são: perda de sensibilidade, hemiplegia, perda da consciência, dor de cabeça intensa e súbita, perda da coordenação motora e equilíbrio. d) O AVC isquêmico está exclusivamente relacionado com o uso indiscriminado de anti-inflamatórios potentes. 6 As manifestações neurológicas são classificadas de acordo com os territórios arteriais acometidos, conforme apresentado no quadro a seguir (WHITAKER; GATTO, 2015). Diagnóstico do AVE Os principais exames complementares na urgência são (BRASIL, 2013a): hemograma; glicemia; tipagem sanguínea; atividade de protrombina (TP); tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA); eletrocardiograma. 7 2. (Prefeitura de Apodi-RN/FUNCERN/2019) O acidente vascular encefálico (AVE) é uma doença crônica não transmissível e uma das principais causas de morte, incapacidade adquirida e internações em todo o mundo. Acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro são obstruídos ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea. Sobre essa doença, é correto afirmar: a) a confirmação diagnóstica para o AVE pode ser feita por meio de estudo de neuroimagem: tomografia computadorizada de crânio, angiografia, angiorressonância ou angiotomografia. b) são fatores de risco para o desenvolvimento de AVE: a prática regular de atividades físicas e a ausência de hipertensão arterial sistêmica. c) no atendimento pré-hospitalar dessa condição, é imprescindível a aplicação da escala de Braden. d) o início súbito de dificuldade de falar não é um sinal para o AVE. Estuda que a vida muda! 8 Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte II Profª. Joandra Marques Fluxograma de Atendimento do AVE continua... 9 Estuda que a vida muda! 10 Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte III Profª. Joandra Marques 11 Fonte: Hinkle e Cheever, 2020. Critérios de inclusão para uso de rtPA (ativador do plasminogênio tecidual recombinado) AVC isquêmico em qualquer território encefálico; possibilidade de se iniciar a infusão do rtPA dentro de 4,5 horas do início dos sintomas. Para isso, o horário do início dos sintomas deve ser precisamente estabelecido. Caso os sintomas sejam observados ao acordar, deve-se considerar o último horário em que o paciente foi observado normal; TC do crânio ou ressonância magnética (RM) sem evidência de hemorragia; idade superior a 18 anos. Tratamento clínico do AVEi Vejamos, a seguir, as principais indicações e contraindicações para a trombólise endovenosa segundo o Manual de Rotinas para Atenção ao AVC (BRASIL, 2013b). 12 Critérios de exclusão para uso de rtPA Uso de anticoagulantes orais com Tempo de Protrombina (TP) com RNI > 1,7; uso de heparina nas últimas 48 horas com Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado (TTPA) elevado; AVC isquêmico ou traumatismo cranioencefálico grave nos últimos 3 meses; história pregressa de hemorragia intracraniana ou de malformação vascular cerebral; TC de crânio com hipodensidade precoce > 1/3 do território da artéria cerebral média (ACM); Critérios de exclusão para uso de rtPA PAS ≥ 185 mmHg ou PAD ≥ 110 mmHg (em três ocasiões, com 10 minutos de intervalo) refratária ao tratamento anti-hipertensivo; melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas no período anterior ao início da trombólise; deficit neurológico leve (sem repercussão funcional significativa); cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias; punção lombar nos últimos 7 dias; 13 Critérios de exclusão para uso de rtPA hemorragia geniturinária ou gastrintestinal nos últimos 21 dias ou história de varizes esofagianas; punção arterial em local não compressível na última semana; coagulopatia com TP prolongado (RNI > 1,7), TTPA elevado ou plaquetas < 100.000/mm3; glicemia < 50 mg/dl com reversão dos sintomas após a correção; evidência de endocardite ou êmbolo séptico, gravidez; Critérios de exclusão para uso de rtPA infarto do miocárdio recente (3 meses) - contraindicação relativa; suspeita clínica de hemorragia subaracnoide ou dissecção aguda de aorta. 14 A assistência a pacientes com diagnóstico de AVC em uso de terapia tromboembolítica (tPA) No que diz respeito à assistência no AVE, a triagem dos pacientes deve ser oportuna no tempo, e o cuidado de enfermagem deve estar voltado para as estratégias de avaliação, monitorização e estabilização. A terapia trombolítica é efetiva quando aplicada de forma segura, com os critérios de inclusão e o manejo clínico adequados. A assistência de enfermagem é elemento primordial no cuidado da fase aguda desse agravo (NUNES et al., 2018). Vejamos o regime de tratamento do AVCi agudo com rtPA endovenoso, de acordo com o Manual de Rotinas para Atenção ao AVC do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013b): 15 16 3. (Enfermeiro IJF/IMPARH/2020) Paciente idoso, 65 anos, admitido em serviço de emergência com queixa súbita de fraqueza muscular de um lado do corpo, confusão mental e disfasia há cerca de 2 horas, foi avaliado pelo médico e encaminhado para tomografia de crânio, com resultado compatível de acidente vascular cerebral isquêmico (AVCi), sendo indicado ao tratamento trombolítico intravenoso. Dentre os cuidados apresentados, qual conduta é contraindicada para esse paciente? a) Suplementar O2 para manter saturação de oxigênio maior ou igual 95%. b) Realizar sonda vesical de demora nos primeiros 30 minutos para controle do débito urinário. c) Monitoramento cardiovascular e pressórico não invasivo contínuo, pelo menos nas primeiras 24 horas. d) Realizar medidas para evitar hipertermia. 4. (HCU-UFU/EBSERH/VUNESP/2020) A assistência de enfermagem a um paciente com diagnóstico de acidente vascular cerebral isquêmico agudo, em uso de terapia tromboembolítica (rtPA) por via endovenosa, deve compreender, entre outros cuidados: a) realizar sondagem nasogástrica em todos os pacientes, imediatamente após iniciada a administração do medicamento. b) manter o paciente em posição de Trendelenburg. c) realizar controle neurológico rigoroso por meio da aplicação da escala de Cincinattia cada 30 minutos durante a infusão. d) aferir os sinais vitais a cada hora, pelas primeiras 6 horas de tratamento, e, daí por diante, a cada 2 horas até 24 horas após iniciada a administração da droga. e) monitorar, rigorosamente, a presença de qualquer sangramento. 17 5. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFF/2021) Sobre o tratamento com a terapia trombolítica no acidente vascular encefálico de origem isquêmica com o rt-PA, o período recomendado para infusão da medicação é de três horas, podendo se estender para a) quatro horas e meia. b) seis horas. c) 12 horas. d) 24 horas. 6. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFG/2021) As doenças cerebrovasculares estão em segundo lugar no topo de doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo. Assim, a linha do cuidado do AVC propõe uma redefinição de estratégias que deem conta das necessidades específicas do cuidado ao AVC, diante do cenário epidemiológico explicitado. A trombólise endovenosa é uma das medidas de emergência, proposta na linha de cuidado e deve ser administrada com controle rigoroso dos níveis pressóricos. Dessa forma, o enfermeiro deve monitorar a pressão arterial em qual periodicidade? a) A cada 5 min, nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento. b) A cada 10 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento. 18 6. (Residência Multiprofissional em área da Saúde/UFG/2021) c) A cada 15 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento. d) A cada 20 min nas duas primeiras horas e a cada 30 min até 24 a 36 horas do início do tratamento. Estuda que a vida muda! 19 Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte IV Profª. Joandra Marques 20 Vejamos, no esquema a seguir, um breve resumo com relação a fisiopatologia do AVE hemorrágico (HINKLE; CHEEVER, 2020): 21 Aneurisma Aneurisma é um enfraquecimento da parede arterial, que causa um efeito de abaulamento ou distensão difusa do vaso afetado. Os aneurismas podem ser congênitos ou lesões arteriais degenerativas. A preocupação começa quando a dilatação da parede vascular rompe-se ou se torna suficientemente volumosa para comprimir estruturas cerebrais circundantes. Muitos aneurismas são assintomáticos e jamais causam problemas, mas podem ser detectados ao exame de necropsia. A utilização de uma escala de graduação pode ajudar a determinar o desfecho clínico. As hemorragias subaracnoides aneurismáticas são graduadas de acordo com sua gravidade com o uso da escala de Hunt e Hess. Fonte: Morton; Fontaine, 2019 Aneurisma A escala de Fisher é outro sistema de estadiamento utilizado para estimar a densidade do sangue subaracnoide revelado à TC no momento da internação hospitalar do paciente. Estudos demonstraram que escore de 3 ou 4 na escala de Fisher aumenta as chances de desfecho clínico desfavorável. Escore de 1 ou 2 não parece aumentar as taxas de mortalidade. 22 Fonte: Hinkle; Cheever, 2020. As causas mais comuns da hemorragia subaracnóidea consistem em aneurisma extravasante na área do círculo de Willis e MAV congênita do encéfalo. Tratamento do AVEh Veja, a seguir, o tratamento clínico para o AVEh e suas metas: 23 Algoritmo de Tratamento do AVEh continua... Algoritmo de Tratamento do AVEh continuação. 24 Estuda que a vida muda! Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte V Profª. Joandra Marques 25 Complicações relacionadas ao AVEh Vejamos, abaixo, o monitoramento e o manejo de complicações potenciais relacionados ao AVEh (HINKLE; CHEEVER, 2020): 26 7. (Residência Multiprofissional COREMU/HUPAA/UFAL/2021) “Confesso que estou muito apavorada, só de pensar em levar ele pra casa, grave assim. Não sei o que fazer [...] A dificuldade, por exemplo, de você botar a cadeira de roda dentro do carro e sair, levar para um hospital, ir para uma clínica”. Esse trecho retirado do artigo de autoria de Magagnin e Heidemann (2020) retrata a falta de preparo de cuidadores da pessoa com acidente vascular cerebral (AVC). Nesse estudo também se discute a necessidade dos profissionais de saúde, em especial da enfermagem, de envolver o familiar cuidador no preparo para a alta do ambiente hospitalar com o intuito de diminuir o risco de complicações e reinternação da pessoa com AVC.. Magagnin AB, Heidemann ITSB. Empowerment do familiar cuidador frente ao acidente vascular cerebral no ambiente hospitalar. Rev Bras Enferm. 2020;73(4):e20190165.doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0165 Dadas as afirmativas acerca da assistência de enfermagem a pessoa com AVC e a seus cuidadores no ambiente hospitalar, 7. (Residência Multiprofissional COREMU/HUPAA/UFAL/2021) I. Para o diagnóstico de enfermagem “eliminação urinária prejudicada” têm-se como possíveis intervenções: manter um registro da continência para estabelecer o padrão de eliminação urinária e ensinar o paciente consciente a reter a urina até a hora determinada para urinar, a fim de melhorar o tônus muscular. II. A deglutição prejudicada é muito comum em pacientes com AVC; por isso, é indicado que o enfermeiro auxilie o paciente a sentar-se em posição ereta, o mais próximo de 90 graus, para alimentação adequada, evitando o risco de aspiração, assim como orientar o paciente e o cuidador sobre as medidas de emergência em casos de aspiração, a fim de evitar complicações no ambiente doméstico. III. Encorajar o paciente a realizar uma respiração lenta e profunda, a mudança de decúbito e a tosse com a finalidade de melhorar a permeabilidade das vias respiratórias aéreas, sem elevar a pressão intracraniana (PIC). 27 7. (Residência Multiprofissional COREMU/HUPAA/UFAL/2021) IV. A constipação é o problema intestinal mais comum em pacientes com AVC. Diante dessa condição clínica, são realizados enemas somente se os supositórios e a estimulação digital forem ineficazes, visto o risco de causar estimulação vagal e aumento da PIC. Antes da alta hospitalar é importante orientar a pessoa com AVC e o cuidador sobre a importância da ingesta hídrica e o consumo de fibras.a) I, apenas. verifica-se que está(ão) correta(s) a) I, apenas. b) I e IV, apenas. c) II e III, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. Hipertensão e Fase Aguda do AVCh A hipertensão arterial não só é um forte fator de risco para o AVCh como é frequentemente encontrada na sua fase aguda, mesmo em pacientes previamente normotensos. Ela também é frequentemente intensificada nos pacientes com histórico de HAS. A American Heart Association (AHA) recomenda que intervenções sejam feitas quando a PA sistólica exceder 180 mmHg ou a PA média 130 mmHg. Nos pacientes em pós-operatório de drenagem de hematoma, a AHA recomenda uma PAM abaixo de 11O mmHg. Em pacientes sem sinais de hipertensão intracraniana, pode ser tentado um controle mais rigoroso visando PAM de 11O mmHg. Fonte: AZEVEDO; TANIGUCHI; LADEIRA, 2015. 28 Hipertensão e Fase Aguda do AVCh Os sangramentos decorrentes da HAS e da angiopatia amiloide são denominados primários, diferentemente daqueles sangramentos oriundos de lesões estruturais no encéfalo (p. ex., aneurismas, MAV, tumores, metástases, infartos venosos, etc.). A HAS é responsável por 70 a 90% de todos os casos de AVCh (AZEVEDO; TANIGUCHI; LADEIRA, 2015). 8. (SES-DF/IADES/2018) Quanto ao acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCh), assinale a alternativa correta. a) Essa condição médica corresponde a cerca de 15% dos casos de AVC, e é considerada a de melhor prognóstico entre os subtipos de AVC. b) O AVCh pode ser classificado em primário, ocorrendo espontaneamente, e, em geral, é atribuído a HAS ou angiopatia amiloide e secundária, quando a hemorragia decorre da presença de um distúrbio subjacente. c) A presença de spot sign na angioTC é altamente preditiva de hematoma em regressão, e está associada a um melhor prognóstico funcional e a menor mortalidade. 29 8. (SES-DF/IADES/2018) d) O tratamento agressivo da pressão arterial (PA) na fase agudado AVCh (redução da PA sistólica para < 140 mmHg em até 1 hora) está associado a maiores taxas de complicações, sendo mantidos valores de PA sistólica > 140 mmHg na fase aguda. e) Diversas condutas na fase aguda podem ser empregadas, tais como usar manitol ou soluções hipertônicas em casos de hipertensão intracraniana e utilizar anticonvulsivante como profilaxia em casos de pacientes com hemorragia cortical. Indicadores Prognósticos do AVEh Fórmula (A x B x C) ÷ 2 = volume do hematoma em ml Cálculo do Volume do Hematoma: A (cm) = maior diâmetro do hematoma B (cm) = diâmetro perpendicular a A Obs.: utilizar a escala de cm ao lado da imagem. C = somar os pontos obtidos com os cortes de 10mm, em que o principal eixo do hematoma tenha: • 75% a 100% de A – pontuar cada corte com o valor 1,0 • 25% a 75% de A – pontuar cada corte com 0,5 (valor corrigido*) • ≤ 25% de A – pontuar cada corte com 0,0 * O valor do parâmetro que está descrito no Manual de rotinas para atenção ao AVC do Ministério da Saúde (BRASIL, 2013a, p. 37) é de “25% a 50% de A – pontuar cada corte com 0,5”. Todavia, conforme as Diretrizes para o Manejo de Pacientes com Hemorragia Intraparenquimatosa Cerebral Espontânea (Pontes-Neto et al., 2009, p. 943), o valor do parâmetro referido é de “25 a 75% da área do corte índice com valor de 0,5”. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/anp/v67n3b/34.pdf https://www.scielo.br/pdf/anp/v67n3b/34.pdf 30 Estuda que a vida muda! Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte VI Profª. Joandra Marques 31 Escala de AVC pré-hospitalar de Cincinnati 32 9. (Residência Multiprofissional/SES-SC/2020) Analise as alternativa sobre o atendimento ao acidente vascular encefálico (AVE) e, a seguir, escolha a incorreta. a) A escala de Cincinnatti é utilizada como um recurso rápido de avaliação. Alguns dos critérios são o desvio da comissura labial e a avaliação pupilar. b) Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias e pressão arterial sistólica ≥ 185 mmHg ou diastólica ≥ 110mmHg contraindicam a terapia trombolítica. c) Piora do déficit neurológico ou do nível de consciência, cefaleia súbita, náusea ou vômito durante a trombólise indicam realização de nova tomografia de crânio. d) São cuidados de Enfermagem: verificar escore de AVC do National Institute of Health Stroke Scale (NIH) a cada 15 minutos, durante a infusão do trombolítico, a cada 30 minutos, nas próximas 6 horas e, depois, a cada hora até completar 24 horas. 10. (Residência Multiprofissional/UPF/2021) A utilização da Escala pré- hospitalar Cincinnati é indicada em todas as situações de suspeita clínica de acidente vascular cerebral (AVC). Acerca desta escala, considere as seguintes afirmativas: I. Para avaliar a presença de plegia, paresia ou assimetria facial súbita, pede-se ao paciente para sorrir ou mostrar os dentes. II. Para avaliar a presença de debilidade dos membros superiores (MMSS), pede- se ao paciente para fechar os olhos e elevar os MMSS, mantendo-os na posição por 10 segundos. III. Para avaliar a presença de alteração da fala, pede-se ao paciente para dizer uma frase. Sugestão: “O rato roeu a roupa do rei de Roma”. 33 10. (Residência Multiprofissional/UPF/2021) Está correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II e III, apenas. c) I e II, apenas. d) I, II, e III. e) I e III, apenas. Escala de Coma de Glasgow (ECG) 34 Estuda que a vida muda! 35 Acidente Vascular Encefálico (AVE) Parte VII Profª. Joandra Marques A escala do National Institutes of Health para avaliação de acidente vascular cerebral serve como base para a abordagem diagnóstica (TIMERMAN; GUIMARÃES, 2020). Vejamos o resumo dessa escala (HINKLE; CHEEVER, 2020): 36 Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health 37 Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health 38 Resumo da escala de acidente vascular encefálico de National Institutes of Health 11. (EBSERH/IBFC/2013) A Escala utilizada para avaliar o prognóstico funcional após Acidente Vascular Cerebral (AVC) na fase aguda e que exige treinamento específico para a aplicação trata-se de: a) NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale). b) OPS (Orpington Prognostic Scale). c) MIF (Medida de Independência Funcional). d) Escala de Barthel. 39 Escala de Hunt e Hess para graduação dos aneurismas (MORTON; FONTAINE, 2019) Escala de estadiamento de Fisher (MORTON; FONTAINE, 2019) Fonte: Morton; Fontaine, 2019 40 12. (PM-SP/VUNESP/2012) Paciente feminino de 55 anos, antecedente de hipertensão arterial sistêmica. Deu entrada no PS após quadro de cefaleia intensa e súbita, acompanhada de vômitos. Ao exame apresenta-se acordada, com queixa de cefaleia intensa, sem deficit motor. O exame realizado de TC crânio sem contraste revelou presença de sangue em cisternas da base, sendo que na cisterna silviana esquerda apresenta camada de sangue mais proeminente com 3 mm de espessura. Tendo como hipótese diagnóstica provável a rotura de um aneurisma, classifique o grau na escala de Hunt-Hess e de Fischer, respectivamente: a) I e 2. b) II e 2. c) II e 3. d) III e 2. e) III e 3. Gabarito 1 - C 2 - A 3 - B 4 - E 5 - A 6 - C 7 - E 8 - B 9 - A 10 - D 11 - A 12 - C 41 Referências AZEVEDO, C. P. TANIGUCHI, L. U. LADEIRA, J. P. Medicina intensiva: abordagem prática, 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral. Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b. HINKLE, J. L.; CHEEVER, K .H. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico- cirúrgica. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020. MORTON, P. G; FONTAINE, D. K. Cuidados críticos em enfermagem: uma abordagem holística. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. Estuda que a vida muda!
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