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Aula 00
Passo Estratégico de Português p/ PM-SC (Soldado) - Pós-Edital
Professor: Charles Souza
		
	
	
	
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1	-	Apresentação	...............................................................................................................	2	
2	-	Introdução	....................................................................................................................	3	
2.1	-	Língua	Portuguesa	–	Incab	......................................................................................................	3	
2.2	-	Conteúdo	Programático	Português	–	PM-SC	...........................................................................	3	
3	-	Análise	Estatística	.........................................................................................................	4	
4	-	Orientações	de	Estudo	e	de	Conteúdo	..........................................................................	5	
2.1	-	Substantivo	..............................................................................................................................	5	
2.2	-	Adjetivo	....................................................................................................................................	9	
2.3	-	Artigo	.....................................................................................................................................	12	
2.4	-	Numeral	.................................................................................................................................	13	
2.5	-	Interjeição	..............................................................................................................................	13	
2.6	-	Preposição	.............................................................................................................................	14	
2.7	-	Advérbio	.................................................................................................................................	20	
2.8	-	Verbo	.....................................................................................................................................	22	
2.9	-	Pronome	................................................................................................................................	29	
3	-	Análise	de	Questões	...................................................................................................	37	
3.1	-	Lista	de	Questões	...................................................................................................................	37	
3.2	-	Questões	Comentadas	...........................................................................................................	41	
3.3	-	Gabarito	.................................................................................................................................	48	
	
	 	
Charles Souza
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1	-	APRESENTAÇÃO	
	
Olá,	pessoal.	Meu	nome	é	Charles	Souza,	sou	Auditor-Fiscal	da	Receita	Federal	e	coach	do	Estratégia	
Concursos.	Antes	de	ingressar	na	RFB,	trabalhei	durante	6,5	anos	no	Banco	do	Brasil,	sendo	três	anos	
em	agência	e	três	anos	e	meio	na	área	de	TI.	
	
Sou	Engenheiro	de	Computação,	tendo	feito	ainda	especialização	em	Engenharia	Elétrica.	Apesar	da	
formação	em	engenharia	–	o	que	me	ajudou	bastante	no	concurso	da	Receita	Federal	–,	sempre	
gostei	muito	de	Português,	desde	a	época	de	escola.	Muito	por	influência	de	minha	mãe,	professora	
de	Língua	Portuguesa	à	época	–	hoje	aposentada.	
	
O	Passo	Estratégico	de	Língua	Portuguesa	para	o	concurso	da	Polícia	Militar	do	Estado	de	Santa	
Catarina	(PM-SC)	será	dividido	em	9	aulas,	incluindo	esta	demonstrativa,	sendo	6	de	conteúdo	e	3	
simulados	com	questões	inéditas,	conforme	abaixo:	
	
Nr.	
Aula	 Assunto	 Data	
Liberação	
0	 Classes	de	Palavras:	flexões	nominais	e	verbais.	Colocação	de	
pronomes:	próclise,	mesóclise	e	ênclise	 25/jun	
1	 Análise	sintática:	relações	e	sentidos	entre	orações,	períodos	
e	funções	sintáticas	dos	termos	 29/jun	
2	 SIMULADO	1	 05/jul	
3	 Sintaxe	de	concordância:	concordância	nominal	e	verbal;	
concordância	gramatical	e	ideológica	(silepse)	 10/jul	
4	 Sintaxe	de	regência:	verbos	e	sua	predicação;	regência	verbal	
e	nominal;	crase	 15/jul	
5	 SIMULADO	2	 20/jul	
6	 Pontuação.	Estilística:	denotação	e	conotação;	figuras	de	
linguagem.	Semântica:	sinonímia	e	antonímia	 25/jul	
7	 Interpretação	de	Texto	 30/jul	
8	 SIMULADO	3	 04/ago	
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2	-	INTRODUÇÃO	
	
O	 Passo	 Estratégico	 é	 um	 projeto	 do	 Estratégia	 Concursos	 no	 qual	 levamos	 ao	 aluno	 dicas	
importantes	para	o	estudo	de	cada	disciplina,	que	irão	ajudá-lo	na	resolução	das	questões.		Além	
disso,	o	Passo	Estratégico	será	um	guia	para	revisão	da	matéria.	
	
Como	 a	 banca	 organizadora	 do	 concurso	 da	PM-SC	 é	 o	 Incab,	 nossas	 dicas	 terão	 como	 foco	 as	
questões	dessa	banca,	procurando	explorar	ao	máximo	suas	características,	de	maneira	a	ajudar	o	
aluno,	não	apenas	a	revisar	os	tópicos	já	estudados,	mas	também	a	resolver	as	questões	da	prova.	
	
2.1	-	LÍNGUA	PORTUGUESA	–	INCAB	
	
O	 Instituto	Carlos	Augusto	Bittencourt	 (Incab)	é	uma	banca	organizadora	sem	muita	tradição	em	
concurso	público.	Na	verdade,	de	acordo	com	comunicado	constante	do	endereço	eletrônico	da	
entidade,	 O	 INCAB	 assumiu,	 em	 sua	 estrutura	 organizacional,	 a	 equipe	 da	 FUNCAB,	 por	 ser	
altamente	 qualificada	 e	 experiente,	 atuando	 com	 plena	 eficiência	 e	 empenho,	 além	 de	 total	
observância	dos	princípios	basilares	da	Administração	Pública.	
	
Como	principais	características,	podemos	destacar:	
	
Ø Provas	de	múltipla	escolha	que	costumam	respeitar	o	conteúdo	programático	proposto	no	
edital;	
Ø Textos	com	perfil	interpretativo,	com	o	uso	de	imagens	e	linguagem	própria;	
Ø Provas	 de	 complexidade	 relativamente	 baixa	 à	 mediana,	 valorizando	 a	 memorização.	 As	
disciplinas	de	Direito,	por	exemplo,	sem	baseiam	na	letra	da	lei.	
Ø A	facilidade	de	resolução	da	prova	se	contrapõe	ao	número	elevado	de	100.	Logo,	o	controle	
do	tempo	é	fator	determinante	durante	a	prova.	
	
2.2	-	CONTEÚDO	PROGRAMÁTICO	PORTUGUÊS	–	PM-SC	
	
Feita	essa	explanação	inicial	a	respeito	das	principais	características	das	provas	do	Incab	(Funcab),	
em	 especial,	 no	 que	 diz	 respeito	 à	 Língua	 Portuguesa,	 vamos	 falar	 agora	 especificamente	 do	
conteúdo	programático	de	Português.	
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Os	assuntos	de	Língua	Portuguesa	previstos	no	edital	da	PM-SC	são	os	seguintes:	
	
LÍNGUA	PORTUGUESA:	
Classes	de	palavras:	flexões	nominais	e	verbais.	Análise	sintática:	relações	e	sentidos	entre	orações,	
períodos	e	 funções	 sintáticas	dos	 termos.	Sintaxe	de	 regência:	 verbos	e	 sua	predicação;	 regência	
verbal	 e	 nominal,	 crase.	 Sintaxe	 de	 concordância:	 concordância	 nominal	 e	 verbal;	 concordância	
gramatical	e	 ideológica	(silepse).	Colocação	de	pronomes:	próclise,	mesóclise	e	ênclise.	Estilística:	
denotação	 e	 conotação;	 figuras	 de	 linguagem:	 metáfora,	 metonímia,	 prosopopeia,	 antítese	 e	
pleonasmo.	 Semântica:	 sinonímia	 e	 antonímia.	 Pontuação:	 vírgula,	 ponto-e-vírgula,	 dois	 pontos,	
ponto	de	exclamação,	ponto	de	interrogação	e	ponto	final.	Interpretação	de	texto.	
	
Esses	assuntos	serão	abordados	nas	9	aulas	do	Passo	Estratégico	de	Língua	Portuguesa,	conforme	
tabela	mostrada	na	Apresentação.	
	
3	-	ANÁLISE	ESTATÍSTICA	
	
Antes	de	falar	especificamente	da	incidência	do	assunto	Classes	de	Palavras	nas	provas	do	Incab,	
vou	explicar	como	foi	feita	a	Análise	Estatística	como	um	todo	nas	provas	de	Língua	Portuguesa.	
	
Procuramos	analisar	todas	as	provas	para	cargos	de	nível	superiorde	concursos	organizados	pelo	
Incab	nos	últimos	5	anos	(2014-2018).	No	total,	foram	analisadas	175	questões.	
	
Procuramos	observar	a	 incidência	de	cada	um	dos	assuntos	previstos	no	edital	da	PM-SC.	Nesta	
primeira,	 vamos	 tratar	 especificamente	 do	 item:	 Classes	 de	 Palavras.	 Na	 análise	 realizada,	
observou-se	que	esse	assunto	foi	o	mais	cobrado	nas	provas	do	Incab,	estando	presente	em	49	das	
175	questões	analisadas,	o	que	representa	28%	do	total	de	questões	de	Língua	Portuguesa.	
	
Analisando	a	incidência	de	cada	uma	das	classes	de	palavras,	observa-se	que	as	mais	cobradas	foram	
Conjunções,	Pronomes	e	Verbos,	conforme	tabela	abaixo	–	lembrando	que	a	classe	das	Conjunções	
será	vista	na	aula	de	Análise	Sintática:	
	
	
	
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Classe	de	
Palavra	
Nº	questões	nível	
superior	
Artigo	 1	
Substantivo	 3	
Adjetivo	 4	
Verbo	 9	
Pronome	 14	
Advérbio	 4	
Numeral	 0	
Preposição	 4	
Conjunção	 17	
Interjeição	 0	
	
4	-	ORIENTAÇÕES	DE	ESTUDO	E	DE	CONTEÚDO	
	
Ao	todo,	são	10	as	classes	de	palavras	na	Língua	Portuguesa.	Porém,	como	já	foi	dito,	dessas,	há	três	
que	 são	 as	mais	 cobradas	 nas	 provas	 de	 concurso:	Verbo,	 Pronome	 e	 Conjunção.	 No	 caso	 das	
demais,	como	foram	poucas	questões	do	Incab,	optei	por	incluir	algumas	questões	de	outras	bancas,	
para	mostrar	como	o	assunto	pode	ser	cobrado	na	prova.	Já	as	Conjunções	serão	tratadas	na	aula	
sobre	Sintaxe.	
	
2.1	-	SUBSTANTIVO	
	
Classe	gramatical	de	palavras	variáveis,	as	quais	denominam	os	seres.	
	
	
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Classificação	dos	Substantivos	
	
Comuns	e	Próprios	
Substantivo	Comum:	designa	os	seres	de	uma	mesma	espécie	de	maneira	genérica.	
ü estudante,	dança,	país,	cachorro.	
Substantivo	Próprio:	designa	os	seres	de	uma	mesma	espécie	de	maneira	particular.	
ü Paris,	João,	África,	Brasília.	
	
Concretos	e	Abstratos	
Concretos:	Designa	seres	com	existência	própria.	
ü homem,	mulher,	cadeira,	Brasília.	
Abstrato:	Designa	qualidade,	ação,	estado,	sentimento.	
ü rapidez	(qualidade),	viagem	(ação),	vida	(estado),	saudade	(sentimento).	
	
Substantivo	Coletivo:	É	o	substantivo	comum	que,	mesmo	estando	no	singular	(enxame),	
designa	um	conjunto	de	seres	da	mesma	espécie	 (abelhas).	Outros	exemplos:	Alcateia	
(lobos),	Arsenal	(armas),	Código	(leis),	Atlas	(mapas),	Enxoval	(roupas).	
	
Simples	e	Compostos	
Simples:	Formado	por	um	único	elemento.	
ü gato,	caneta,	enxame.	
Composto:	Formado	por	dois	ou	mais	elementos.	
ü girassol,	beija-flor,	passatempo.	
	
Primitivo	e	Derivado	
Primitivo:	Não	se	origina	de	nenhum	outro.	
ü bruxa,	mar,	abacate.	
Derivado:	Origina-se	de	outra	palavra.	
ü covardia,	felicidade,	abacateiro.	
À	exceção	dos	coletivos,	cada	substantivo	possui	quatro	classificações.	Por	exemplo:	
ü Carro	–	comum,	simples,	concreto	e	primitivo;	
ü Brasília	–	próprio,	simples,	concreto	e	derivado;	
ü Enxame	–	comum,	simples,	concreto,	primitivo	e	coletivo.	
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Flexão	dos	Substantivos	
Flexão	de	Gênero	
1. Masculino	 e	 Feminino:	 palavras	 que	 podem	 vir	 precedidas	 do	 artigo	 definido	 “o”	 e	 “a”	
respectivamente.	
ü Masculinos	–	o	velho,	o	mar,	o	cometa.	
ü Femininos	–	a	história,	a	cidade,	a	alface.	
2. Biforme:	substantivos	que	possuem	o	correspondente	do	outro	gênero,	com	palavras	que	
possuem	o	mesmo	radical.	
ü O	cachorro	–	A	cachorra	
ü O	herói	–	A	heroína	
ü O	Poeta	–	A	poetisa	
Dentre	os	biformes,	existem	os	heterônimos,	que	possuem	formas	correspondentes,	mas	não	
possuem	o	mesmo	radical.	
ü O	cavaleiro	–	A	amazona	
ü O	Pai	–	A	mãe.	
3. Uniforme:	apresentam	uma	única	forma,	que	serve	tanto	para	o	masculino,	quanto	para	o	
feminino.	Classificam-se	em:	
a) Epicenos:	usados	para	animais.	
ü O	jacaré	(macho	ou	fêmea)	
ü A	cobra	(macho	ou	fêmea)	
b) Sobrecomuns:	usados	para	pessoas.	
ü A	testemunha	
ü O	sósia	
c) Comuns	de	dois	gêneros:	a	mudança	do	determinante	(artigo,	adjetivo	ou	pronome)	
vai	distinguir	o	gênero	do	vocábulo.	
ü O	estudante	/	A	estudante	
ü O	colega	/	A	colega	
ü O	artista	/	A	artista	
	
Flexão	de	Número	
Aqui	é	importante	tratar	do	plural	dos	substantivos	compostos,	pois	são	mais	cobrados	em	prova.	
Como	regra	geral,	podemos	dizer	que	são	flexionadas	as	classes	de	palavras	variáveis	(substantivo,	
adjetivo,	artigo,	numeral,	verbo	e	pronome).	A	seguir,	veremos	os	casos	isoladamente:	
1. Em	palavras	compostas,	ambos	se	flexionam	se	o	vocábulo	for	composto	por:	
a) Substantivo	+	Substantivo	(bombas-relógios)	
b) Substantivo	+	Adjetivo	(boias-frias)	
c) Adjetivo	+	Substantivo	(puros-sangues)	
d) Numeral	+	Substantivo	(segundas-feiras)	
2. Somente	o	primeiro	elemento	varia	se	for	composto	por:	
a) Substantivo	+	Preposição	+	Substantivo	
ü pés	de	moleque,	pimentas-do-reino.	
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3. Somente	o	segundo	elemento	varia	se	for	composto	por:	
a) Verbo	+	Substantivo	(guarda-chuvas)	
b) Advérbio	+	Adjetivo	(alto-falantes)	
c) Prefixo	+	Substantivo	(vice-governadores)	
d) Grão/Grã/Bel	+	Substantivo	(grão-duques)	
e) Onomatopeias	(tique-taques)	
f) Palavras	repetidas	(reco-recos)	
4. Invariáveis	(o	que	varia	é	o	determinante	que	vier	antes):	
a) Verbo	+	Advérbio	(o/os	bota-fora)	
b) Verbos	Antônimos	(o/os	senta-levanta)	
c) Frases	Substantivas	(o/os	Deus-nos-acuda)	
d) Verbo	+	Substantivo	Plural	(o/os	conta-gotas)	
5. Substantivos	que	admitem	dois	plurais:	
ü salvo-conduto	->	salvos-condutos	->	salvo-condutos	
ü padre-nosso	->	padres-nossos	->	padre-nossos	
ü pisca-pisca	->	pisca-piscas	->	piscas-piscas	
ü xeque-mate	->	xeques-mates	->	Xeques-mate	
ü fruta-pão	->	frutas-pães	->	frutas-pão	
ü guarda-marinha	->	guardas-marinhas	->	guardas-marinha	
	
(FCC	–	TRF-2	2012	–	Analista	Judiciário)	
Flexiona-se	de	maneira	idêntica	a	lugares-comuns	a	palavra	
(A)	ave-maria.	
(B)	amor-perfeito.	
(C)	salário-maternidade.	
(D)	alto-falante.	
(E)	bate-boca.	
Comentários:	
Em	 “lugar-comum”,	 temos	 um	 substantivo	 e	 um	 adjetivo.	 Por	 isso,	 na	 formação	 do	 plural,	
devemos	flexionar	os	dois	termos	(lugares-comuns).	E,	dentre	as	alternativas,	a	única	que	traz	
um	substantivo	e	um	adjetivo	é	a	letra	“B”.	É,	portanto,	a	resposta	da	questão.	De	qualquer	
forma,	vejamos	as	demais	alternativas.	
Na	letra	“A”,	temos	uma	interjeição	e	um	substantivo.	O	plural	ficaria	“ave-marias”.	
Na	letra	“C”,	temos	dois	substantivos,	em	que	o	segundo	indica	uma	finalidade	para	o	primeiro.	
Nesse	caso,	o	plural	ficaria	“salários-maternidade”.	
Na	letra	“D”,	temos	um	advérbio	e	um	adjetivo.	O	plural	ficaria	“alto-falantes”.	
Na	letra	“E”,	temos	um	verbo	e	um	substantivo.	O	plural	ficaria	“bate-bocas”.	
Gabarito:	letra	“B”	
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Flexão	de	Grau	
Bem	menos	cobrada	em	concursos	de	um	modo	geral,	se	comparadas	às	flexões	de	gênero	e	de	
número.	
1. Aumentativo	
a) Analítico	(casa	grande,	boca	enorme)	
b) Sintético	(casarão,	bocarra)	
2. Diminutivo	
a) Analítico	(casa	pequena,	porta	pequena)	
b) Sintético	(casebre/casinha,	portinhola/portinha)	
(CESPE	–	SEDF	2017	–	Professor	de	Educação	Básica)	
Eu	seria	o	último	dos	mortais	a	duvidar	que	os	bons	escritores	foram	abençoados	com	uma	
dose	inata	de	fluência	mais	sintaxe	e	memória	para	as	palavras.	
A	palavra	“último”	foi	empregada	com	valor	de	substantivo.	
Comentários:	
Os	numerais	podem	ter	valor	de	substantivo	ou	de	adjetivo.	Nesse	caso,	como	foi	utilizado	em	
substituição	a	um	substantivo,	foi	empregadocom	valor	de	substantivo.	Portanto	o	item	está	
correto.	
Apenas	a	título	de	esclarecimento,	um	numeral	terá	valor	de	adjetivo	quando	acompanhar	um	
substantivo.	Ex.:	O	primeiro	colocado	no	concurso	foi	João	da	Silva.	
Gabarito:	CERTO	
	
2.2	-	ADJETIVO	
	
Palavra	que	expressa	uma	qualidade	ou	característica	do	ser.	
	
Classificação	dos	Adjetivos	
Explicativo	e	Restritivo	
a) Explicativo:	exprime	qualidade	própria	do	ser.	
ü Neve	fria.	
b) Restritivo:	exprime	qualidade	que	não	é	própria	do	ser.	
ü Fruta	madura.	
	
Quanto	à	formação	do	radical	
a) Simples:	Formado	por	um	único	radical.	
ü brasileiro,	magro.	
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b) Composto:	Formado	por	mais	de	um	radical.	
ü luso-brasileiro,	azul-escuro.	
c) Primitivo:	Dá	origem	a	outros.	
ü fácil,	nobre.	
d) Derivado:	Deriva	de	substantivos	ou	de	verbos.	
ü hospitalar,	amável.	
Adjetivo	Pátrio	
Indica	a	nacionalidade	ou	local	de	origem	do	ser.	
ü Brasil	(brasileiro)	
ü Brasília	(brasiliense)	
	
(CESPE	–	MPU	2015	–	Técnico	Administrativo)	
No	período	colonial,	o	Brasil	foi	orientado	pelo	direito	lusitano.	Não	havia	o	Ministério	Público	
como	instituição.	
O	adjetivo	“lusitano”	diz	respeito	a	português,	ou	seja,	originário	de	Portugal.	
Comentários:	
A	assertiva	está	correta,	pois	o	adjetivo	lusitano	diz	respeito	a	português,	ou	seja,	àquele	que	
nasce	em	Portugal.	
Gabarito:	CERTO	
	
Locução	Adjetiva	
Expressão	que	caracteriza	um	substantivo,	formada	por	preposição	+	substantivo.	
ü amor	de	mãe	(materno)	
ü paixão	sem	freio	(desenfreada)	
ü rosto	de	anjo	(angelical)	
ü cão	de	raça	(sem	adjetivo	correspondente)	
	
(ESAF	–	Receita	Federal	2009	–	Auditor-Fiscal)	
Mesmo	não	 sendo	 a	 origem	propriamente	 dita	 da	 crise,	 a	 regulação	 falha	 permitiu	 que	 os	
elementos	de	fragilidade	no	sistema	assumissem	enormes	proporções.	
O	termo	“falha”	funciona	como	um	adjetivo	que	caracteriza	o	substantivo	“regulação”.	
Comentários:	
Nesse	caso,	o	adjetivo	“falha”	qualifica	a	“regulação”.	Ou	seja,	desempenha	função	de	adjetivo.	
Gabarito:	CERTO	
	
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Flexão	dos	Adjetivos	
De	um	modo	geral,	 os	 adjetivos	 se	 flexionam	em	gênero,	número	e	 grau	para	 concordar	 com	o	
substantivo.	
ü montanha	alta,	livros	antigos,	visita	agradabilíssima.	
	
Flexão	dos	Adjetivos	Compostos	
1. Regra	 geral:	 somente	 o	 último	 elemento	 (se	 for	 adjetivo)	 pode	 flexionar-se	 em	 gênero	 e	
número.	
ü instrumento	médico	cirúrgico	/	sala	médico-cirúrgica	
2. Invariáveis	(normalmente	indicam	cor)	
ü azul-marinho	/	azul-celeste	
ü raio	ultravioleta	/	raios	ultravioleta	
3. Flexionam-se	ambos	os	termos	
ü surdo(a)(s)-mudo(a)(s)	
4. Se	o	último	elemento	for	substantivo,	o	composto	fica	invariável	
ü bandeira(s)	azul-turquesa	
	
Flexão	de	Grau	
Se	 nos	 substantivos	 a	 flexão	 de	 grau	 não	 é	 tão	 importante,	 no	 caso	 dos	 adjetivos	 é	 de	 suma	
importância.	As	bancas	costumam	cobrar,	principalmente,	os	comparativos	de	superioridade	e	de	
inferioridade,	como	será	visto,	posteriormente,	nas	questões.	
	
1. Comparativo	
a) Igualdade:	o	segundo	termo	da	igualdade	é	introduzido	pelas	palavras	como,	quanto	
ou	quão.	
ü Sou	tão	alto	como/quanto	você.	
b) Superioridade:	utiliza-se	a	expressão	“mais	que”	ou	a	expressão	“mais	do	que”.		
ü O	Sol	é	maior	(do)	que	a	Terra.	
c) Inferioridade:	utiliza-se	a	expressão	“menos	que”	ou	a	expressão	“menos	do	que”.	
ü O	salário	era	menos	interessante	(do)	que	o	trabalho.	
2. Superlativo	
a) Relativo	de	Superioridade	(o	...	mais	...	de)	
ü João	é	o	mais	questionador	de	todos	os	alunos.	
b) Relativo	de	Inferioridade	(o	...	menos	...	de)	
ü Paulo	é	o	menos	esforçado	da	família.	
c) Absoluto	Analítico	(com	auxílio	de	advérbio)	
ü Os	concursos	têm	sido	extremamente	difíceis.	
d) Absoluto	Sintético	(com	auxílio	de	sufixos)	
ü A	secretária	é	agradabilíssima.	
	
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(ESAF	–	MF	2013	–	Nível	Superior)	
Assinale	a	opção	correta	em	relação	ao	texto.	
ü ...	pois	o	principal	problema	é	o	custo	de	produzir	aqui,	mais	oneroso	do	que	na	maioria	dos	
países	concorrentes...	
ü ...	uma	 logística	de	alto	nível	permite	o	embarque	e	o	desembarque	de	mercadorias	em	
portos	modernos,	com	custos	razoáveis	e	muito	mais	eficiência	do	que	no	Brasil.	
Prejudica-se	a	correção	gramatical	dos	períodos	ao	se	eliminar	o	termo	“do”	em	“do	que”	nas	
suas	duas	ocorrências.	
Comentários:	
Nas	duas	frases,	observa-se	o	uso	do	comparativo	de	superioridade,	em	que	se	pode	utilizar	
qualquer	uma	das	expressões:	“mais	...	que”	ou	“mais	...	do	que”.	Então,	a	eliminação	do	termo	
“do”	NÃO	prejudica	a	correção	gramatical.	
Gabarito:	ERRADO	
	
2.3	-	ARTIGO	
	
É	a	palavra	que,	vindo	antes	de	um	substantivo,	 indica	se	ele	está	sendo	empregado	de	maneira	
definida	 ou	 indefinida.	 Além	 disso,	 o	 artigo	 indica,	 ao	mesmo	 tempo,	 o	 gênero	 e	 o	 número	 do	
substantivo.	
	
Classificação	dos	Artigos	
1. Definidos	–	determinam	o	substantivo	de	maneira	precisa:	o,	a	os,	as.	
ü Eu	comprei	o	livro.	(aquele	livro	especificamente)	
2. Indefinidos	–	determinam	o	substantivo	de	maneira	vaga:	um,	uma,	uns,	umas.		
ü Eu	comprei	um	livro.	(um	livro	qualquer)	
Importante:	O	artigo	definido	é	facultativo	antes	de:	
a) Pronome	Possessivo	
ü Amanhã	visitarei	(o)	seu	pai.	
b) Nomes	próprios	
ü João	viajou	com	(a)	Maria.	
	
Importante:	Diferença	entre	“todo”	e	“todo	o”.	
ü Todo	país	participará	do	evento.	(qualquer	país)	
ü Todo	o	país	participará	do	evento.	(o	país	inteiro)	
	
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(Cespe	–	SEDF	2017	–	Professor	de	Educação	Básica)	
O	aspecto	da	implantação	do	português	no	Brasil	explica	por	que	tivemos,	de	início,	uma	língua	
literária	pautada	pela	do	Portugal	contemporâneo.	
O	 emprego	 do	 artigo	 definido	 imediatamente	 antes	 do	 topônimo	 “Portugal”	 torna-se	
obrigatório	devido	à	presença	do	adjetivo	“contemporâneo”.	
Comentários:	
O	 uso	 do	 artigo	 definido	 é	 obrigatório	 quando	 se	 tem	 um	 adjetivo	 que	 acompanhe	 um	
topônimo	(nome	de	um	lugar).		
Gabarito:	CERTO	
	
2.4	-	NUMERAL	
	
É	a	palavra	que	indica	os	seres	em	termos	numéricos,	isto	é,	que	atribui	quantidade	aos	seres	ou	os	
situa	em	determinada	sequência.	
	
Classificação	dos	Numerais	
1. Cardinais	–	indicam	contagem,	medida.	É	o	número	básico.	
ü um,	dois,	cem	mil	etc.	
2. Ordinais	–	indicam	a	ordem	ou	lugar	do	ser	em	uma	série	dada.	
ü primeiro,	segundo,	centésimo	etc.	
3. Fracionários	–	indicam	parte	de	um	inteiro,	ou	seja,	a	divisão	dos	seres.	
ü meio,	terço,	dois	quintos	etc.	
4. Multiplicativos	 –	 expressam	 ideia	 de	multiplicação	 dos	 seres,	 indicando	 quantas	 vezes	 a	
quantidade	foi	aumentada.	
ü dobro,	triplo,	quíntuplo	etc.	
	
2.5	-	INTERJEIÇÃO	
	
É	a	palavra	invariável	que	exprime	emoções,	sensações,	estados	de	espírito.	Podem	exprimir:	
ü Advertência:	Cuidado!,	Devagar!,	Calma!	
ü Afugentamento:	Fora!,	Passa!,	Rua!	
ü Alegria	ou	Satisfação:	Oh!,	Ah!,	Eba!	
ü Alívio:	Ufa!,	Ah!	
ü Animação	ou	Estímulo:	Vamos!,	Força!,	Coragem!	
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ü Aplauso	ou	Aprovação:	Bravo!,	Bis!,	Apoiado!	
ü Concordância:	Claro!,	Sim!,	Pois	não!	
ü Repulsa	ou	Desaprovação:	Credo!,	Chega!	
ü Desejo	ou	Intenção:	Pudera!,	Tomara!,	Oxalá!	
ü Desculpa:	Perdão!	
ü Dor	ou	Tristeza:	Ai!,	Ui!,	Que	pena!	
ü Dúvida	ou	Incredulidade:	Qual!,	Hum!	
ü Espanto	ou	Admiração:	Oh!,	Ah!,	Uai!	
ü Impaciência	ou	Contrariedade:	Puxa!,	Pô!,	Ora!	
ü Pedido	de	auxílio:Socorro!,	Piedade!	
ü Saudação,	Chamamento	ou	Invocação:	Salve!,	Viva!,	Adeus!	
ü Silêncio:	Psiu!,	Silêncio!	
ü Terror	ou	Medo:	Credo!,	Cruzes!	
	
2.6	-	PREPOSIÇÃO	
	
Palavra	 que	 estabelece	 uma	 relação	 entre	 dois	 ou	 mais	 termos	 da	 oração.	 É	 uma	 relação	
subordinativa,	já	que,	entre	os	elementos	ligados	pela	preposição,	não	há	sentido	dissociado.	As	
preposições	 são	 muito	 importantes	 no	 estudo	 da	 transitividade	 verbal	 e	 da	 regência	 (verbal	 e	
nominal).	
	
Classificação	das	Preposições	
1. Essenciais	–	palavras	que	atuam	exclusivamente	como	preposições.	
Ex.:	a,	ante,	após,	até,	com,	contra,	de,	desde,	em,	entre,	para,	per,	perante,	por,	sem,	sob,	
sobre,	trás.	
ü O	turista	é	de	Belo	Horizonte	
ü Hoje	não	irei	com	você.	
ü Não	havia	segredo	entre	eles.	
2. Acidentais	–	palavras	de	outras	classes	gramaticais	que,	em	determinadas	situações,	podem	
atuar	como	preposições.	
Ex.:	afora,	 conforme,	 consoante,	 durante,	 exceto,	 fora,	mediante,	menos,	 salvo,	 segundo,	
tirante,	visto	etc.	
ü Conforme	solicitado,	fizemos	o	trabalho.	(conjunção	conformativa)	
ü Isso	acontecera	conforme	o	previsto.	(preposição	acidental)	
3. Locução	Prepositiva	–	conjunto	de	duas	ou	mais	palavras	que	tem	o	valor	de	uma	preposição.	
Ex.:	ao	lado	de,	abaixo	de,	a	despeito	de,	apesar	de,	de	acordo	com,	por	causa	de,	graças	a	
etc.	
ü João	mora	ao	lado	da	escola.	
ü Passei	no	concurso	graças	ao	meu	esforço.	
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As	preposições	podem	se	ligar	a	outras	classes	gramaticais,	passando	a	construir	um	único	vocábulo.	
Essa	ligação	pode	se	dar	de	duas	maneiras:	
a) Por	 combinação	 –	 quando	 a	 preposição	 se	 une	 a	 outra	 palavra	mantendo-se	 os	mesmos	
fonemas.	
Ex.:	ao,	aos.	
b) Por	contração	–	quando	a	preposição	se	une	a	outra	palavra	sofrendo	modificações	em	sua	
estrutura	fonológica.	
Ex.:	do,	nas	etc.	
c) Contração	da	preposição	“a”	com	artigos	ou	pronomes	demonstrativos	–	é	feita	com	o	uso	
da	crase.	
Ex.:	à,	àquele,	àquelas	etc.	
	
Importante:	Deve-se	evitar	a	contração	da	preposição	com	o	artigo	definido	quando	a	preposição	
for	exigida	pela	regência	do	verbo	ou	do	nome	que	a	antecede.	
ü Está	na	hora	de	os	alunos	descansarem.	(na	hora	de	fazer	alguma	coisa)	
	
No	quadro	a	seguir	são	mostradas	as	principais	preposições	e	suas	funções.	Lembrando	que	a	tabela	
NÃO	deve	 ser	memorizada!	A	melhor	maneira	de	aprender	o	uso	correto	de	 cada	preposição	é	
resolvendo	muitas	questões.	E,	sempre	que	surgirem	dúvidas,	consultar	a	tabela.	
	
Preposição	 Função	 Exemplo	
a	
Causa	ou	Motivo	 Acordou	aos	gritos;	voltou	a	pedido	de	sua	mãe.	
Conformativa	 Puxou	ao	pai.	
Destino	 Foi	a	São	Paulo.	
ante	
Lugar	(em	frente	a,	perante)	 Não	desistiu	ante	o	problema.	
Causa	(em	consequência	de)	 Ante	os	protestos,	recuou	da	decisão.	
até	 Limite,	término	de	
movimento	 Caminhou	até	o	estacionamento.	
com	
Causa	 Assustou-se	com	o	trovão.	
Companhia	 Foi	ao	cinema	com	a	namorada.	
Concessão	 Com	mais	de	80	anos,	ainda	parece	jovem.	
Instrumento	 Abriu	a	porta	com	a	chave.	
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Matéria	 Vinho	é	feito	com	uva.	
Modo	 Caminhou	com	cuidado.	
Oposição	 Jogou	com	os	ingleses.	
Referência	 Comigo	sempre	é	assim.	
Simultaneidade	(tempo)	 O	povo	canta,	com	os	soltados,	o	Hino	Nacional.	
contra	
Oposição	 Jogou	contra	os	ingleses.	
Direção	 Olhou	contra	o	sol.	
Proximidade	ou	Contiguidade	 Apertou	colega	contra	a	parede.	
de	
Assunto	 Falou	de	futebol.	
Causa	 Morreu	de	fome.	
Conteúdo	 Tomou	uma	xícara	de	café.	
Definição	 É	um	home	de	bom-senso.	
Dimensão	 Comprou	um	apartamento	de	100	m2.	
Fim	 Comprou	um	carro	de	passeio.	
Instrumento	ou	Meio	 Assistiu	a	uma	briga	de	faca.	
Lugar	(de	origem)	 Chegou	do	exterior.	
Matéria	 Comprou	um	relógio	de	ouro.	
Medida	ou	Dimensão	 Nadou	em	uma	piscina	de	50	metros.	
Modo	 Ficou	de	pé	durante	uma	hora.	
Posse	 Aquela	é	a	casa	de	João.	
Preço	 Comprou	um	carro	de	100	mil	reais.	
Qualidade	 Comprou	uma	camisa	de	primeira.	
Semelhança	ou	Comparação	 Tinha	atitudes	de	psicopata.	
Tempo	 Costumava	estudar	de	noite.	
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desde	
Lugar	 Dormiu	desde	o	trabalho	até	sua	casa.	
Tempo	 Estuda	para	concurso	desde	o	ano	passado.	
em	
Estado	ou	Qualidade	 Comprou	um	televisor	em	cores.	
Fim	 Foi	pedida	em	casamento	
Forma	ou	Semelhança	 Juntou	as	mãos	em	conchas.	
Limitação	 Nunca	foi	bom	aluno	em	matemática	
Lugar	 Ficou	em	casa.	
Meio	 Pagou	em	cheque.	
Modo	 Escreve	bem	em	alemão.	
Preço	 O	carro	foi	avaliado	em	30	mil	reais.	
Sucessão	 O	vendedor	passou	de	porta	em	porta.	
Tempo	 Conseguiu	fazer	a	viagem	em	duas	horas.	
Transformação	ou	Alteração	 Transformou	água	em	vinho.	
entre	
Lugar	 Estacionei	entre	dois	ônibus;	Estou	entre	os	
aprovados.	
Meio	Social	 Entre	os	índios	se	age	dessa	forma.	
Reciprocidade	 Entre	mim	e	ela	sempre	houve	sintonia.	
Tempo	 Chegarei	entre	uma	e	duas	horas.	
malgrado	 Introduz	adjunto	adverbial	de	
concessão	(apesar	de)	 Malgrado	a	chuva,	resolvi	sair	de	casa.	
para	
Consequência	 Considera-se	muito	esperto	para	cair	em	
armadilha.	
Fim	 Nasceu	para	trabalhar.	
Lugar	de	destino,	direção	 Vou	para	o	Rio	de	Janeiro	este	ano.	
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Proporção	 As	baleias	estão	para	os	peixes	assim	como	nós	
estamos	para	as	galinhas	
Comparação	 Três	está	para	seis	assim	como	quatro	está	para	
oito.	
Em	benefício	 Faça	este	trabalho	para	mim,	por	gentileza.	
Tempo	 Aqui	tem	água	para	dois	dias.	
Opinião	 Para	mim,	o	Brasil	não	tem	políticos	de	verdade.	
perante	 Introduz	adjunto	adverbial	de	
lugar	(em	frente	a)	 Perante	o	juiz,	negou	o	crime.	
por	
Causa	 Encontrou	o	amigo	por	coincidência.	
Conformativa	 Efetuou	cópia	pelo	original.	
Favor	 Sempre	lutou	pela	liberdade.	
Lugar	 Vou	a	Recife	pela	BR	101.	
Medida	 As	frutas	são	vendidas	por	quilo.	
Meio	 Enviou	a	encomenda	pelo	Correio.	
Modo	 Soube	por	alto	o	que	aconteceu.	
Preço	 Comprou	o	carro	por	30	mil	reais.	
Quantidade	 Perdeu	a	partida	por	1	a	0.	
Substituição	 Comprou	gato	por	lebre.	
Tempo	 Estive	em	casa	pela	manhã.	
sem	 Indica	relação	de	ausência	 João	está	sem	dinheiro.	
sob	
Lugar	(posição	inferior)	 O	acidente	ocorreu	sob	o	viaduto.	
Modo	 Saiu	sob	o	pretexto	de	que	estava	cansado.	
Tempo	 Houve	muito	progresso	no	Brasil	sob	D.	Pedro	II.	
sobre	 Assunto	 Conversamos	sobre	política.	
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Direção	 Foi	sobre	o	adversário.	
Excesso	 Sobre	ser	ignorante,	era	presunçoso.	
Lugar	 O	avião	caiu	sobre	as	árvores.	
	
(FCC	–	SEMA-MA	2016	–	Analista	Ambiental)	
Ao	relacionar	os	segmentos	destacados,	o	vocábulo	“para”	expressa	sentido	de	“em	proveito	
de”	na	seguinte	passagem	do	texto:	
(A)	o	acordo	estabelece	apenas	as	condições	para	que	algo	aconteça		
(B)	o	Acordo	de	Paris	faça	alguma	diferença	para	a	humanidade?	
(C)	Para	segui-lo,	é	preciso	realizar	muito	mais	
(D)	um	ambiente	político	mais	favorável	à	tomada	de	decisão	para	que	os	objetivos	[...]	sejam	
alcançados.	
(E)	Para	piorar	a	 situação,	 [...]	nada	sugere	 [...]	que	 testemunhemos	a	 inflexão	da	curva	de	
emissões	de	gases	estufa.	
Comentários:	
Devemos	buscar	a	alternativa	em	que	a	preposição	“para”	foi	utilizada	com	sentido	de	“em	
proveito	de;	em	favor	de”.	
As	letras	“A”,	“C”	e	“D”	estão	incorretas,	pois	a	preposição	“para”	foi	utilizada	com	ideia	de	
finalidade.	
Na	letra	“B”,	a	preposição	“para”	poderia	sersubstituída	pela	expressão	“em	proveito	de”,	já	
que	expressa	ideia	de	algo	favorável	à	humanidade.		
A	letra	“E”	está	incorreta,	pois	a	preposição	“para”	foi	utilizada	para	introduzir	uma	tendência.	
Gabarito:	letra	“B”	
	
(CESPE	–	TRE-TO	2017	–	AJAJ)	
Assim,	 o	 conceito	 de	 eleição	 implica	 que	 sejam	 reconhecidos	 os	 eleitores	 e	 que	 eles	 sejam	
contemplados	 com	 alternativas,	 que	 possam	 escolher	 uma	 entre	 várias	 propostas	 (ou	
representantes)	designadas	para	resolver	determinados	problemas	públicos.	
No	texto,	a	oração	“para	resolver	determinados	problemas	públicos”	exprime	a	ideia	de	
(A)	concessão.	
(B)	consequência.	
(C)	comparação.	
(D)	conformidade.	
(E)	finalidade.	
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Comentários:	
Mais	uma	vez	a	preposição	“para”	pode	ser	substituída	por	“a	fim	de”,	“com	a	finalidade	de”,	
indicando	que	exprime	a	ideia	de	finalidade.		
Gabarito:	letra	“E”	
	
2.7	-	ADVÉRBIO	
	
Palavra	invariável	que	modifica	o	sentido	do	verbo,	do	adjetivo,	do	próprio	advérbio,	ou	mesmo,	de	
uma	oração	inteira.	
ü O	juiz	morava	longe.	(modifica	o	verbo)	
ü O	dia	está	muito	calmo.	(modifica	o	adjetivo)	
ü Falava	muito	bem.	(modifica	o	advérbio)	
ü Certamente,	você	saberá	como	proceder	na	hora	oportuna.	(modifica	toda	a	oração	que	vem	
a	seguir)	
	
Principais	Tipos	de	Advérbios	
Circunstância	 Advérbios	 Exemplo	
Afirmação	 Sim,	certamente,	realmente	 Certamente	eles	voltarão	para	
casa.	
Dúvida	 Talvez,	acaso,	porventura	 Talvez	ele	volte.	
Negação	 Não,	absolutamente,	nunca	 Ela	não	saiu	de	casa.	
Intensidade	 Muito,	menos,	bastante	 Estudou	bastante	até	ser	aprovado.	
Lugar	 Aqui,	ali,	perto,	dentro	 Ele	mora	aqui.	
Modo	 Bem,	mal,	assim,	depressa	 Eles	agiram	mal.	
Tempo	 Agora,	já,	depois,	cedo	 Ele	chegou	tarde.	
Advérbios	
Interrogativos	
Onde,	aonde,	quando,	como,	
por	que	 Aonde	você	vai?	
	
Dica:	As	palavras	terminadas	em	“mente”	são	normalmente	advérbios	de	modo.	
ü Felizmente	tudo	acabou.	(de	modo	feliz)	
ü Lamentavelmente,	o	acidente	deixou	vítimas.	(de	maneira	lamentável)	
	
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Flexão	dos	Advérbios	
Grau	Comparativo	
1. De	igualdade	(tão	+	advérbio	+	quanto)	
ü João	fala	tão	alto	quanto	Pedro.	
2. De	inferioridade	(menos	+	advérbio	+	(do)	que)	
ü João	fala	menos	alto	(do)	que	Pedro.	
3. De	superioridade	
3.1. Analítico	(mais	+	advérbio	+	(do)	que)	
ü João	fala	mais	alto	(do)	que	Pedro.	
3.2. Sintético	(melhor	ou	pior	(do)	que)	
ü João	fala	melhor	(do)	que	Pedro.	
Grau	Superlativo	
1. Analítico	–	acompanhado	de	outro	advérbio.	
ü João	fala	muito	alto.	
2. Sintético	–	formado	com	sufixos.	
ü João	fala	altíssimo.	
	
(FCC	–	TRT-3	2016	–	AJAJ)	
Sete	décadas	depois	−	porção	ínfima	da	história	da	humanidade	−,	aquele	que	foi	chamado	Dia	
da	 Vitória	 e	 comemorado	 loucamente	 nas	 ruas	 do	 mundo	 metamorfoseou-se	 em	 Dia	 das	
Esperanças	 Perdidas:	 a	 guerra	 não	 acabou.	 Os	 Aliados	 desvincularam-se,	 tornaram-se	
adversários.	 A	 guerra	 continua,	 está	 aí,	 espalhada	 pelo	 mundo,	 camuflada	 por	 diferentes	
nomenclaturas,	 inconfundível,	salvo	em	breves	hiatos	sem	hostilidades,	porém	com	intensos	
ressentimentos.	
Justifica-se	o	emprego	do	advérbio	aí,	na	frase,	do	seguinte	modo:	
(A)	a	palavra	delimita	o	lugar	da	guerra,	aquele	em	que	o	interlocutor	se	encontra.	
(B)	a	palavra	remete	ao	lugar	a	que	se	fez	referência	anteriormente:	ao	espaço	dos	Aliados.	
(C)	a	palavra	tem	o	sentido	de	"nesse	ponto",	como	em	"É	aí	que	está	o	X	da	questão".	
(D)	a	palavra	compõe	expressão	que	tem	o	sentido	de	"apresenta-se	por	lugares	incertos,	de	
modo	disseminado".	
(E)	a	palavra	tem	seu	sentido	associado	ao	da	palavra	inconfundível,	para	expressarem,	juntas,	
a	ideia	de	"contorno	único".	
Comentários:	
A	expressão	"está	aí"	foi	utilizada	com	sentido	de	"está	por	aí",	ou	seja,	em	qualquer	lugar,	em	
qualquer	 parte.	 A	 expressão	 que	 vem	 em	 seguida	 ("espalhada	 pelo	 mundo")	 reforça	 tal	
conclusão.	
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E,	dentre	as	alternativas,	a	única	que	traz	uma	justificativa	para	o	uso	do	advérbio	“aí”	é	a	letra	
“D”.		
Gabarito:	letra	“D”	
	
(FCC	–	SEDU-ES	2016	–	Professor)	
Um	dos	elementos	mais	importantes	na	organização	do	texto	de	Clarice	Lispector	é	o	advérbio	
de	tempo,	como	o	que	se	encontra	grifado	em:	
I.	Jamais	esquecerei	o	meu	aflitivo	e	dramático	contato	com	a	eternidade.	
II.	 E	 eis-me	 com	 aquela	 coisa	 cor-de-rosa,	 de	 aparência	 tão	 inocente,	 tornando	 possível	 o	
mundo	impossível	do	qual	eu	já	começara	a	me	dar	conta.	
III.	–	E	agora	que	é	que	eu	faço?	–	perguntei	para	não	errar	no	ritual	que	certamente	deveria	
haver.	
IV.	Enquanto	isso,	eu	mastigava	obedientemente,	sem	parar.	
(A)	I,	II	e	IV.	
(B)	II	e	IV.	
(C)	II	e	III.	
(D)	I	e	III.	
(E)	I,	III	e	IV.	
Comentários:	
Na	assertiva	I,	o	termo	em	destaque	é	um	advérbio	de	tempo.	
Na	assertiva	II,	o	termo	em	destaque	é	um	advérbio	utilizado	para	apresentar	algo/alguém.	
Na	assertiva	III,	o	termo	em	destaque	é	um	advérbio	de	tempo.	
Na	assertiva	IV,	o	termo	em	destaque	é	uma	preposição.		
Gabarito:	letra	“D”	
	
	
2.8	-	VERBO	
	
Verbo	é	a	classe	de	palavras	que	se	flexiona	em	pessoa,	número,	tempo,	modo	e	voz.	Pode	indicar	
ação	(correr),	estado	(ficar),	fenômeno	(chover),	ocorrência	(nascer),	desejo	(querer).	
	
Importante	ser	dito	que	não	vale	a	pena	tentar	decorar	a	conjugação	de	todos	os	verbos!	A	melhor	
forma	de	conhecer	os	verbos	mais	cobrados	pela	banca	e	suas	conjugações	é	por	meio	das	questões.	
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Daí	a	importância	de	resolver	muitas	provas	anteriores	para	conhecer	o	estilo	da	banca.	E	é	assim	
que	vamos	focar	o	estudo	aqui.	
	
Porém,	antes	de	adentrar	nas	questões	propriamente	ditas,	é	importante	conhecer	a	estrutura	de	
um	verbo,	bem	como,	sua	classificação:	
	
Estrutura	do	Verbo	
a) Radical:	parte	invariável	que	expressa	o	significado	real	do	verbo.	
ü fal-ei,	fal-avam,	fal-am	(radical	fal-)	
b) Tema:	radical	seguido	da	vogal	temática	que	indica	a	conjugação	a	que	pertence	o	verbo.	
ü fala-r	(1ª	conjugação)	
ü come-r	(2ª	conjugação)	
ü parti-r	(3ª	conjugação)	
c) Desinência	modo-temporal:	elemento	que	designa	o	tempo	e	o	modo	do	verbo.	
ü falávamos	(indica	o	pretérito	imperfeito	do	indicativo)	
ü falasse	(indica	o	pretérito	imperfeito	do	subjuntivo)	
	
Classificação	dos	Verbos	
1. Regulares	–	verbos	nos	quais	não	há	alteração	 fonética	no	radical	ou	nas	desinências.	No	
exemplo	 abaixo,	 o	 radical	 “cant”	 permanece	 inalterado	 em	 todas	 as	 formas	 do	 verbo	
“cantar”.	
ü canto,	cantei,	cantarei,	cantava,	cantasse.	
2. Irregulares	–	verbos	em	que	há	alteração	no	radical	e/ou	nas	desinências.	No	exemplo	abaixo,	
o	radical	do	verbo	“fazer”	sofre	alterações	a	depender	da	forma	verbal.	
ü faço,	fiz,	farei,	fizesse.	
3. Defectivos	–	verbos	que	não	são	conjugados	em	todas	as	pessoas,	tempos	ou	modos.	Seguem	
alguns	exemplos:	
a) Abolir,	colorir,	banir,	ruir,	extorquir,	feder:	não	possuem	a	1ª	pessoa	do	singular	(eu)	
do	presente	do	indicativo	e	não	são	conjugados	no	presente	do	subjuntivo;	nos	outros	
tempos	são	completos;	
b) Reaver,	precaver-se,	falir,	remir,	adequar:	no	presente	do	indicativo,	só	são	conjugados	
na	 1ª	 e	 na	 2ª	 pessoas	 do	 plural	 (nós	 e	 vós)	 e	 não	 são	 conjugados	 no	 presente	 do	
subjuntivo;	nos	outros	tempos,	são	completos.	
c) Doer,	 acontecer,	 ocorrer:	 são	 conjugados	 em	 todos	 os	 tempos,	 mas	 somente	 nas	
terceiras	pessoas	(ele	e	eles).	
4. Abundantes	 –	 Verbos	 que	 possuem	 duas	 ou	 mais	 formasequivalentes,	 geralmente	 no	
particípio.	
ü acender	–	acendido/aceso	
ü fritar	–	fritado/frito	
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ü expulsar	–	expulsado/expulso	
ü morrer	–	morrido/morto	
5. Anômalos	–	verbos	formados	por	mais	de	um	radical.	Os	principais	são	os	verbos	“ser”	e	“ir”.	
ü vou,	vais,	ides,	fui,	foste;	
ü sou,	és,	fui,	foste,	seja.	
	
Como	 já	 foi	 dito,	 é	 inviável	 tentar	 decorar	 a	 conjugação	 de	 todos	 os	 verbos.	 Em	 especial,	 os	
irregulares	 e	 os	 anômalos.	 Porém,	 vou	 tentar	 mostrar,	 na	 sequência,	 alguns	 dos	 verbos	 mais	
cobrados	em	concurso.	São	10,	os	tipos	de	verbos	que	você	deve	estar	atento	para	a	prova:	
1. Terminados	 em	 -UAR	 –	 São	 verbos	 regulares	 da	 1ª	 conjugação.	 Como	 ele,	 conjugam-se	
averiguar,	aguar,	enxaguar,	obliquar,	etc.	De	acordo	com	o	novo	acordo	ortográfico,	não	há	
mais	trema	nem	acento	agudo	nos	grupos	“gue,	gui,	que,	qui”.	As	formas	rizotônicas	(sílaba	
tônica	recai	no	radical)	são	pronunciadas	apazigue,	apazigues...	ou	apazígue,	apazígues...	
a) Presente	 do	 Indicativo:	 apaziguo,	 apaziguas,	 apazigua,	 apaziguamos,	 apaziguais,	
apaziguam.	
b) Presente	 do	 Subjuntivo:	 apazigue,	 apazigues,	 apazigue,	 apaziguemos,	 apazigueis,	
apaziguem.	
c) Imperativo	Afirmativo:	apazigua,	apazigue,	apaziguemos,	apaziguai,	apaziguem.	
d) Imperativo	Negativo:	não	apazigues,	não	apazigue,	não	apaziguemos,	não	apazigueis,	
não	apaziguem.	
2. Terminados	em	-EAR	–	No	presente	do	indicativo,	do	subjuntivo	e	no	imperativo,	recebem	a	
letra	‘i’	nas	formas	rizotônicas	(sílaba	tônica	no	radical).	Trocando	em	miúdos,	o	‘i’	vem	após	
o	‘e’,	exceto	na	1ª	e	2ª	pessoas	do	plural.	“PENTEAR”	é	um	exemplo.	
a) Presente	do	Indicativo:	penteio,	penteias,	penteia,	penteamos,	penteais,	penteiam.	
b) Presente	do	Subjuntivo:	penteie,	penteies,	penteie,	penteemos,	penteeis,	penteiem.	
3. Terminados	 em	 -IAR	 –	 Os	 verbos	 dessa	 terminação	 são	 regulares,	 ou	 seja,	 seguem	 a	
conjugação	de	“AMAR”.	Um	exemplo	é	o	verbo	“VARIAR”	(radical	VARI-):	eu	vario,	tu	varias,	
varia,		ariamos,	variais,	variam.	
Importante:	Há,	pelo	menos,	seis	verbos	terminados	em	–IAR	que	recebem	a	letra	‘e’	antes	
do	‘i’	nas	formas	rizotônicas	(sílaba	tônica	no	radical),	do	presente	do	indicativo	e	presente	
do	 subjuntivo,	 exceto	 na	 1ª	 e	 2ª	 pessoas	 do	 plural.	 São	 eles:	mediar,	 ansiar,	 remediar,	
intermediar,	incendiar	e	odiar.	
ü Presente	 do	 Indicativo:	 intermedeio,	 intermedeias,	 intermedeia,	 intermediamos,	
intermediais,	intermedeiam.	
4. Requerer:	não	é	derivado	de	“QUERER”.	
ü Presente	do	Indicativo:	requeiro,	requeres,	requer...;	
ü Presente	do	Subjuntivo:	requeira,	requeiras,	requeira...	
ü Os	 demais	 tempos	 verbais	 seguem	 a	 regra	 geral	 dos	 verbos	 de	 2ª	 conjugação	
(“VENDER”,	por	exemplo).	
5. Precaver-se:	não	é	derivado	de	“VER”.	É	defectivo	e	só	se	conjuga	nas	1ª	e	2ª	pessoas	do	
plural:	precavemos,	precaveis.	Não	há	o	presente	do	subjuntivo.	Os	demais	tempos	verbais	
seguem	a	conjugação	de	“VENDER”.	
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6. Reaver:	é	derivado	de	“HAVER”.	No	presente	do	indicativo,	só	existe	a	primeira	e	segunda	
pessoas	 do	 plural:	 reavemos,	 reaveis.	 Não	 há	 presente	 do	 subjuntivo.	 Os	 demais	 tempos	
verbais	seguem	a	conjugação	de	“HAVER”.	
7. Prover:	não	é	derivado	de	“VER”,	apesar	de	coincidir	na	1ª	pessoa	do	singular	do	presente	do	
indicativo	e	do	subjuntivo:		
ü Presente	do	Indicativo:	provejo,	provês,	provê...	
ü Presente	do	Subjuntivo:	proveja,	provejas,	proveja...	
ü Os	demais	tempos	verbais	seguem	a	conjugação	de	“VENDER”.	
8. Viger:	 Verbo	defectivo.	Não	possui	 a	 1ª	 pessoa	do	 singular	 do	presente	do	 indicativo,	 do	
presente	do	subjuntivo	e	do	Imperativo.	Os	demais	tempos	verbais	seguem	a	conjugação	de	
“VENDER”.	
9. Verbos	aderir,	competir,	preterir,	discernir,	concernir,	impelir,	expelir,	repelir...:	mudam	o	‘e’	
do	infinitivo	para	‘i’	na	primeira	pessoa	do	singular	do	presente	do	indicativo	e	em	todas	do	
presente	do	subjuntivo.	
ü Presente	do	Indicativo:	adiro,	aderes,	adere,	aderimos,	aderis,	aderem;	
ü Presente	do	Subjuntivo:	adira,	adiras,	adira,	adiramos,	adirais,	adiram.	
10. Verbos	ser,	ir,	vir,	pôr,	ter	e	haver:	fundamental	conhecer	a	conjugação	desses	verbos,	pois	
estão	sempre	presentes	em	provas	de	concurso.	
	
Verbo	“haver”	
O	verbo	“haver”,	um	dos	mais	cobrados	em	provas	de	concurso,	possui	alguns	significados.	Vejamos	
os	três	mais	cobrados:	
1. Com	sentido	de	“existir”,	o	verbo	“haver”	é	invariável.	Porém,	se	optar	por	utilizar	o	verbo	
“existir”,	esse	deve	concordar	com	o	sujeito	da	oração.	
ü Havia	muitas	pessoas	na	festa.	(CERTO)	
ü Haviam	muitas	pessoas	na	festa.	(ERRADO)	
ü Existem	muitos	problemas	na	empresa	(CERTO)	
ü Existe	muitos	problemas	na	empresa	(ERRADO)		
2. Com	sentido	de	“decorrer”,	é	invariável.	
ü Não	bebia	havia	dois	anos.	
3. 	Com	sentido	de	“ter”,	é	variável.	
ü Eles	haviam	chegado	cedo.	
	
Importante:	Não	confundir	o	verbo	“haver”	com	a	expressão	“a	ver”	(estar	relacionado).	
ü Não	tenho	nada	a	ver	com	o	problema.	(CERTO)	
ü Não	tenho	nada	haver	com	o	problema.	(ERRADO)	
	
Locuções	Verbais	
Em	uma	locução	verbal,	temos:	
1. Um	verbo	auxiliar	–	primeiro	verbo	de	uma	locução,	aquele	que	se	flexiona.	
ü Estava	lendo.	
Estava	=	verbo	auxiliar;	lendo	=	verbo	principal.	
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2. Principal	 –	 segundo	 verbo	 de	 uma	 locução.	 Está	 sempre	 em	 uma	 das	 formas	 nominais	
(infinitivo,	gerúndio	ou	particípio).	
ü Quero	sair.	
Quero	=	verbo	auxiliar;	sair	=	verbo	principal.	
	
Flexão	dos	Verbos	
Aqui	é	importante	registrar	mais	uma	vez:	não	adianta	tentar	decorar	as	conjugações	dos	verbos!	
É	 importante	 conhecer	 as	 maneiras	 como	 os	 verbos	 se	 flexionam	 –	 principalmente,	 os	 tempos	
verbais	e	 suas	diferenças.	Em	seguida,	você	deve	procurar	praticar	bastante,	 resolvendo	muitas	
questões,	pois	essa	é	a	melhor	maneira	de	se	assimilar	o	conteúdo.	
	
Os	verbos	se	flexionam	em:	
1. Número	–	singular	ou	plural.	
ü Eu	gosto	de	estudar	/	Nós	gostamos	de	estudar.	
ü Tu	andas	depressa.	/	Vós	andais	depressa.	
ü Ele	é	muito	educado.	/	Eles	são	muito	educados.	
2. Pessoa	–	um	verbo	pode	estar	em	três	pessoas:	
ü 1ª	pessoa	–	quem	fala	(eu,	nós);	
ü 2ª	pessoa	–	com	quem	se	fala	(tu,	vós);	
ü 3ª	pessoa	–	de	quem	se	fala	(ele,	ela,	eles,	elas).	
3. Modo	–	são	três	os	modos	verbais:	
a) Indicativo	 –	 usado	 sempre	 que	 se	 deseja	 expressar	 um	 fato	 de	 maneira	 real,	 de	
ocorrência	certa.	
ü Eu	sempre	estudo.	
ü Viajaremos	amanhã	à	noite.	
b) Subjuntivo	–	modo	que	apresenta	o	fato	de	maneira	duvidosa.	
ü Talvez	eu	estude	amanhã.	
ü Talvez	viajemos	na	próxima	semana.	
c) Imperativo	–	modo	verbal	que	usamos	para	dar	uma	ordem,	fazer	um	pedido,	uma	
súplica.	
ü Estuda	agora,	menino.	
ü Não	me	desobedeça.	
4. Tempo	–	são	três:	
a) Presente	–	expressa	um	fato	ocorrido	no	momento	da	fala.	
ü Eu	estudo	neste	colégio.	
ü João	tem	30	anos.	
b) Pretérito	
I. Perfeito	–	refere-se	a	uma	ação	pontual	no	passado.	
ü Ele	estudou	as	lições	ontem	à	noite	
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II. Perfeito	 Composto	 –	 indica	 um	 processo	 repetido	 ou	 frequente,	 que	 se	
prolonga	 até	 o	 presente.	 Verbo	 auxiliar	 “TER”	 ou	 “HAVER”	 no	 presente	 do	
indicativo	+	o	principal	no	particípio.	
ü Tenho	estudado	muito	para	a	prova.	
III. Imperfeito	–	refere-se	a	uma	ação	duradoura	no	passado.	
ü Ele	estudava	as	lições	quando	foi	interrompido.	
IV. Mais-que-perfeito	–	passado	distante,	remoto.	
ü Ele	já	estudara	as	lições	quando	os	amigos	chegaram.V. Mais-que-perfeito	composto	–	verbo	auxiliar	“TER”	ou	“HAVER”	no	pretérito	
imperfeito	do	 indicativo	+	o	principal	no	particípio.	Exprime	o	mesmo	que	o	
pretérito	mais-que-perfeito.	
ü Ele	já	havia	estudado	as	lições	quando	os	amigos	chegaram.	
c) Futuro	
I. Futuro	do	Presente	–	futuro	certo	de	ocorrer.	
ü Ele	estudará	as	lições	amanhã.	
II. Futuro	 do	 Presente	 Composto	 –	 indica	 um	 fato	 que	 deve	 ocorrer	
posteriormente,	mas	já	terminado	antes	de	outro	fato	futuro.	
ü Antes	de	bater	o	sinal,	os	alunos	já	terão	terminado	a	prova.	
III. Futuro	do	Pretérito	–	futuro	condicionado	a	algo	do	passado.	
ü Se	eu	tivesse	dinheiro,	viajaria	nas	férias.	
IV. Futuro	 do	 Pretérito	 Composto	 –	 indica	 um	 fato	 que	 poderia	 ter	 ocorrido	
posteriormente	a	um	determinado	fato	passado.	
ü Se	eu	tivesse	ganhado	esse	dinheiro,	teria	viajado	nas	férias.	
	
(FCC	–	SEFAZ-SP	2013	–	Agente	Fiscal	de	Rendas)	
Considerado	 o	 contexto,	 a	 frase	 em	 que	 a	 ação	 destacada,	 tendo	 ocorrido	 no	 passado,	 é	
referida	como	sendo	anterior	a	outra	ação	igualmente	passada	é:	
(A)	..	na	efervescência	da	Bolonha	do	século	XVI,	uma	pintura,	fosse	um	retrato	ou	uma	cena,	
fosse	religiosa	ou	alegórica,	histórica	ou	privada,	era	criada	com	a	intenção	de	ser	lida.	
(B)	Essa	era	uma	característica	inerente	e	essencial	do	ato	estético:	a	possibilidade,	por	meio	
de	um	vocabulário	compartilhado,	da	comunicação	entre	o	ponto	de	vista	do	artista	e	o	ponto	
de	vista	do	público.	
(C)	Um	quadro	podia	ser	venerado	pela	sua	arte	ou	seu	conteúdo,	mas	acima	da	veneração	
estava	a	promessa	de	algo	a	ser	aprendido	ou	pelo	menos	reconhecido.	
(D)	Ainda	no	século	VI,	o	papa	Gregório,	o	Grande,	havia	declarado:	"Uma	coisa	é	adorar	um	
quadro,	outra	é	aprender	em	profundidade,	por	meio	dos	quadros,	uma	história	venerável".	
(E)	 Temos	 permitido	 que	 a	 propaganda	 e	 a	 mídia	 eletrônica	 privilegiem	 a	 imagem	 para	
transmitir	informações	instantaneamente	ao	maior	número	de	pessoas.	
Comentários:	
A	questão	pede	um	verbo	conjugado	em	um	tempo	passado	referente	a	um	tempo	igualmente	
passado.	Ou	seja,	estamos	falando	do	pretérito	mais-que-perfeito.	Analisando	as	alternativas,	
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a	única	que	apresenta	um	verbo	conjugado	no	pretérito	mais-que-perfeito	(especificamente	
pretérito	mais-que-perfeito	composto)	é	a	letra	“D”.	
Gabarito:	letra	“D”	
	
(FCC	–	TRT-9	2015	–	AJAJ)	
Estará	plenamente	adequada	a	correlação	entre	tempos	e	modos	verbais	na	completude	da	
seguinte	frase:	Não	houvessem	os	alemães	bombardeado	Londres,	provavelmente	
(A)	não	ocorrera	o	bombardeio	que	tivesse	arrasado	Dresden.	
(B)	foi	evitado	o	bombardeio	que	tinha	arrasado	Dresden.	
(C)	não	ocorreria	o	bombardeio	que	arrasou	Dresden.	
(D)	terá	deixado	de	ocorrer	o	bombardeio	que	arrasasse	Dresden.	
(E)	tinha	sido	evitado	o	bombardeio	que	arrasará	Dresden.	
Comentários:	
O	 trecho	 que	 completa	 a	 frase	 em	destaque	 é	 o	 da	 letra	 “C”	 (Não	houvessem	os	 alemães	
bombardeado	Londres,	não	ocorreria...).	
Gabarito:	letra	“C”	
	
(FCC	–	TRT-2	2018	–	AJAJ)	
Não	faças	aos	outros	o	que	não	queres	que	te	façam	a	ti.	
A	 frase	 acima	 permanecerá	 correta	 caso	 se	 substituam	 os	 elementos	 sublinhados,	
respectivamente,	por	
(A)	fazei	−	queireis	−	vos	façam	a	vós	
(B)	faça	−	queiras	−	a	ti	te	façam	
(C)	façais	−	queirais	−	vos	façam	a	vós	
(D)	faça	−	quiseres	−	que	a	você	lhe	façam	
(E)	faze	−	queirais	−	que	se	lhe	faça.	
Comentários:	
A	letra	“A”	está	 incorreta,	pois	a	forma	verbal	“fazei”	é	 imperativo	afirmativo,	ou	seja,	não	
poderia	substituir	a	 forma	verbal	“faças”,	que	está	no	 imperativo	negativo.	Além	disso,	não	
existe	a	forma	verbal	“queireis”	–	o	correto	seria	“quereis”,	que	é	a	segunda	pessoa	do	plural	
do	presente	do	indicativo.	
A	letra	“B”	está	incorreta.	A	forma	verbal	“faça”	está	na	terceira	pessoa	do	imperativo	negativo	
(você).	Nesse	caso,	deveríamos	utilizar	“quer”	e	“façam	a	você”,	mantendo	a	correlação	entre	
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as	pessoas	do	verbo.	O	correto,	então,	seria	“Não	faça	aos	outros	o	que	não	quer	que	façam	a	
você”.	
A	 letra	 “C”	 está	 correta.	 A	 forma	 verbal	 “façais”	 está	 na	 segunda	 pessoa	 do	 plural	 do	
imperativo	negativo,	a	forma	verbal	“queirais”	está	na	segunda	pessoal	do	plural	do	presente	
do	 subjuntivo.	 Ambas	 as	 formas	 verbais	 estão	 de	 acordo	 com	 o	 pronome	 oblíquo	 “vos”	
utilizado	na	última	substituição	(vos	façam	a	vós).	
A	letra	“D”	está	incorreta.	A	forma	verbal	“faça”	está	na	terceira	pessoa	do	imperativo	negativo	
(você).	Nesse	caso,	deveríamos	utilizar	“quer”	e	“façam	a	você”,	mantendo	a	correlação	entre	
as	pessoas	do	verbo.	O	correto,	então,	seria	“Não	faça	aos	outros	o	que	não	quer	que	façam	a	
você”.	
A	 letra	 “E”	 está	 incorreta,	 pois	 a	 forma	 verbal“faze”	 é	 imperativo	afirmativo,	 ou	 seja,	 não	
poderia	substituir	a	forma	verbal	“faças”,	que	está	no	imperativo	negativo.	O	correto,	então,	
seria	“”.	
Gabarito:	letra	“C”	
	
2.9	-	PRONOME	
	
É	a	palavra	que	se	usa	em	 lugar	do	nome,	ou	a	ele	se	refere,	ou	ainda,	que	acompanha	o	nome	
qualificando-o	de	alguma	forma.	
ü A	moça	era	mesmo	bonita.	Ela	morava	nos	meus	sonhos!		
(substituição	do	nome)	
ü A	moça	que	morava	nos	meus	sonhos	era	mesmo	bonita!	
(referência	ao	nome)	
ü Essa	moça	morava	nos	meus	sonhos!	
(qualificação	do	nome)	
Classificação	dos	Pronomes	
1. Pronomes	Pessoais	
a) Reto	
b) Oblíquo	
c) Pronomes	de	tratamento	
2. Pronomes	Possessivos	
3. Pronomes	Demonstrativos	
4. Pronomes	Indefinidos	
5. Locuções	Pronominais	
6. Pronomes	Interrogativo	
7. Pronomes	Relativos	
	
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1. Pronomes	 Pessoais	 –	 aqueles	 que	 substituem	 o	 substantivo,	 indicando	 diretamente	 as	
pessoas	do	discurso.	Subdividem-se	em:	
a) Reto	–	aquele	que,	na	sentença,	exerce	a	função	de	sujeito	ou	predicativo	do	sujeito.	
Ex.:	eu,	tu,	ele,	nós,	vós,	eles.	
ü Nós	lhe	ofertamos	flores.	
b) Oblíquo	–	aquele	que,	na	sentença,	exerce	a	função	de	complemento	verbal	(objeto	
direto	ou	indireto)	ou	complemento	nominal.		
ü Ofertaram-lhe	flores.	(objeto	indireto)	
I. Átono	–	pronome	oblíquo	que	não	é	precedido	de	preposição.	Ex.:	me,	te,	o,	a,	
lhe,	nos,	vos,	os,	as,	lhes.	“lhe”	exerce	sempre	a	função	de	objeto	indireto.	
ü Ele	me	deu	um	presente.	
ü Eu	lhe	entreguei	o	relatório.	
II. Tônico	 –	 pronome	 oblíquo	 sempre	 precedido	 por	 preposição,	 em	 geral,	 as	
preposições	a,	para,	de,	com.	Exercem	a	função	de	objeto	indireto.	Ex.:	mim,	
comigo,	ti,	contigo,	nos,	conosco,	ele,	ela,	nós	conosco,	vós,	convosco,	eles,	elas.	
ü Não	há	mais	nada	entre	mim	e	ti.	
ü Não	se	comprovou	qualquer	ligação	entre	ti	e	ela.	
ü Não	há	nenhuma	acusação	contra	mim.	
ü Não	vá	sem	mim.	
Importante:	Quando	a	preposição	anteposta	ao	pronome	introduzir	uma	oração	cujo	verbo	está	no	
infinitivo,	deve-se	utilizar	o	pronome	pessoal	do	caso	reto.	
ü Trouxeram	várias	camisas	para	eu	experimentar.	(CORRETO)	
ü Trouxeram	várias	camisas	para	mim	experimentar.	(ERRADO)	
	
Emprego	de	o,	a,	os,	as	
I. Em	verbos	terminados	em	vogal	ou	ditongo	oral,	os	pronomes	não	se	alteram.	
ü Chame-o	agora.	
ü Deixe-o	mais	tranquilo.	
II. Em	verbos	terminados	em	r,	s	ou	z,	essas	consoantes	finais	se	alteram	para	lo,	la,	los,	las.	
ü Encontrá-la	é	meu	maior	sonho.	
ü Fi-lo	porque	não	tinha	alternativa.	
III. Em	verbos	terminados	em	ditongos	nasais	(am,	em,	ão),	os	pronomes	se	alteram	para	no,	na,	
nos,	nas.	
ü Chamem-no	agora.	
ü Põe-na	sobre	a	mesa.	
(FCC	–	SEFAZ-PE	2014	–	Auditor	Fiscal	do	Tesouro	Estadual)	
Os	 árabes	 usavam	 mosaicos	 de	 azulejos	 para	 ornamentar	 as	 paredes	 de	 seus	 palácios,	
conferindoàs	 paredes	 brilho	 e	 ostentação.	 Influenciados	 pela	 técnica	 mourisca,	 artesãos	
espanhóis	e	portugueses	simplificaram	a	técnica	e	adaptaram	a	técnica	aos	padrões	ocidentais.	
A	 substituição	 do	 elemento	 grifado	 pelo	 pronome	 correspondente	 foi	 realizada	 de	 modo	
INCORRETO	em:	
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(A)	arremedar	a	marcha	desgovernada	de	um	tabético	=	arremedá-la	
(B)	trocou	por	outras	as	botinas	escarrapachadas	=	trocou-	as	por	outras	
(C)	ela	destruía	a	unidade	física	do	tipo	=	ela	a	destruía	
(D)	pôs	em	evidência	o	fator	comum	=	pô-lo	em	evidência	
(E)	eliminou	imediatamente	a	variante	=	eliminou-na	imediatamente	
Comentários:	
Dentre	as	alternativas,	a	única	em	que	a	substituição	está	incorreta	é	a	letra	“E”,	pois	deveria	
ter	sido	utilizado	o	pronome	oblíquo	“a”.		
Gabarito:	letra	“E”	
	
(FCC	–	TRT-19	2014	–	AJAA)	
...	 lamentei	 ver	minha	 conterrânea...	 /	 ...	 atingi	 o	 vão	 da	 janela...	 /	 ...	 aos	 cabelos	 negros	
misturavam-se	alguns	fios	grisalhos.	
Fazendo-se	 as	 alterações	 necessárias,	 os	 segmentos	 grifados	 podem	 ser	 substituídos,	
respectivamente,	pelos	seguintes	pronomes:	
(A)	-la			−			-lo			−			-lhe	
(B)	-a			−			-la			−			-os	
(C)	-la			−			-o			−			-lhes	
(D)	-a			−			-o			−			-lhes	
(E)	-la			−			-lo			−			-los	
Comentários:	
O	primeiro	trecho	destacado	deve	ser	substituído	por	“-la”	(vê-la).	Já	o	segundo	trecho	deve	
ser	substituído	por	“-o”	 (atingi-o).	Por	fim,	o	terceiro	trecho	destacado	deve	ser	substituído	
por	“-lhes”,	pois	se	trata	de	objeto	indireto	(aos	cabelos	negros).	
Gabarito:	letra	“C”	
	 	
Uniformidade	de	Tratamento	
Quando	escrevemos	ou	nos	dirigimos	a	alguém,	NÃO	é	permitido	mudar,	ao	longo	do	
texto,	a	pessoa	do	tratamento	escolhida	 inicialmente.	Por	exemplo,	 se	começamos	a	
chamar	alguém	de	“você”,	não	poderemos	usar	“te”	ou	“teu”.	O	uso	correto	exigirá,	ainda,	
verbo	na	3ª	pessoa.	
ü Quando	você	vier,	eu	te	abraçarei	e	enrolar-me-ei	nos	teus	cabelos.	(ERRADO)	
ü Quando	você	vier,	eu	a	abraçarei	e	enrolar-me-ei	nos	seus	cabelos.	(CORRETO)	
ü Quando	tu	vieres,	eu	te	abraçarei	e	enrolar-me-ei	nos	teus	cabelos.	(CORRETO)	
Essa	 dica	 é	 muito	 importante,	 inclusive,	 para	 provas	 discursivas,	 onde	 pequenos	
deslizes	podem	custar	pontos	preciosos!	
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c) Pronomes	de	Tratamento	–	usados	no	relacionamento	social	e	em	correspondências	
oficiais.	
ü Você	(V.)	=	para	um	ser	igual	
ü Vossa	Alteza	(V.A.)	=	Príncipes	e	Princesas	
ü Vossa	Majestade	(V.M.)	=	Reis	e	Rainhas	
ü Vossa	Eminência	(V.Emª)	=	Cardeais	
ü Vossa	Excelência	(V.Exª)	=	Altas	patentes	
ü Vossa	Senhoria	(V.Sª)	=	Linguagem	comercial	
ü Vossa	Santidade	(V.S.)	=	Papas	
	
Concordância	com	os	Pronomes	de	Tratamento	
Embora	 sejam	 usados	 para	 a	 segunda	 pessoa	 do	 discurso,	 os	 pronomes	 de	 tratamento	 fazem	
concordância	em	3ª	pessoa.	
	
ü Vossa	alteza	soubeste	do	ocorrido?	(ERRADO)	
ü Vossa	alteza	soube	do	ocorrido?	(CORRETO)	
	
Emprego	dos	Pronomes	Vossa	e	Sua	
a) Vossa	–	para	falar	com	alguém.	
ü Vossa	excelência	gostaria	de	um	chá?	(falando	com	a	própria	alteza)	
b) Sua	–	para	falar	de	alguém.	
ü Sua	alteza,	o	príncipe,	estará	presente.	(referindo-se	à	alteza)	
	
Pronomes	Reflexivos	
Pronomes	oblíquos	que,	embora	funcionem	como	objetos	direto	ou	indireto,	referem-se	
ao	sujeito	da	oração.	Indicam	que	o	sujeito	pratica	e	recebe	a	ação	ao	mesmo	tempo.	
ü Eu	não	me	vanglorio	disso.	(1ª	pessoa	do	singular)	
ü Assim	tu	te	prejudicas.	(2ª	pessoa	do	singular)	
ü João	já	se	preparou.	(3ª	pessoa	do	singular)	
ü Banhamo-nos	no	rio.	(1ª	pessoal	do	plural)	
ü Vós	vos	beneficiastes	com	essa	conquista	(2ª	pessoa	do	plural)	
ü Eles	se	conheceram.	(3ª	pessoa	do	plural)	
	
2. Pronomes	Possessivos	–	indicam	posse.	
ü 1ª	pessoa:	meu	(a)	(s)	/	nosso	(a)	(s)	
ü 2ª	pessoa:	teu	(a)	(s)	/	vosso	(a)	(s)	
ü 3ª	pessoa:	seu	(a)	(s)	/	seu	(a)	(s)	
Importante:	Os	pronomes	pessoais	podem	funcionar	como	possessivos.	
ü Beijou-lhe	a	boca.	(lhe	=	pronome	pessoal	usado	como	possesivo)	
ü Beijou	a	boca	dela.	
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ü Pegou-me	a	mão	com	força.	(me	–	pronome	pessoal	usado	como	possessivo)	
ü Pegou	a	minha	mão.	
	
3. Pronomes	Demonstrativos	–	são	utilizados	para	explicar	a	posição	de	uma	certa	palavra	em	
relação	a	outras	ou	ao	contexto.	
ü 1ª	pessoa:	este	(a)	(s)	/	isto	
ü 2ª	pessoa:	esse	(a)	(s)	/	isso	
ü 3ª	pessoa:	aquele	(a)	(s)	/	aquilo	
a) Em	relação	às	pessoas:	
ü Compro	este	carro	(aqui).	(O	pronome	“este”	indica	que	o	carro	está	perto	da	
pessoa	que	fala)	
ü Compro	 esse	 carro	 (aí).	 (O	 pronome	 “esse”	 indica	 que	 o	 carro	 está	perto	 da	
pessoa	com	quem	falo)	
ü Compro	aquele	carro	(lá).	(O	pronome	“aquele”	diz	que	o	carro	está	afastado	da	
pessoa	que	fala	e	também	daquela	com	quem	falo)	
b) Em	relação	ao	tempo	da	mensagem	
ü Este	ano	está	sendo	bom	para	nós.	(O	pronome	“Este”	se	refere	ao	ano	presente)	
ü Esse	ano	que	passou	foi	razoável.	(O	pronome	“Esse”	se	refere	a	um	passado	
próximo)	
ü Aquele	ano	foi	terrível	para	todos.	(O	pronome	“Aquele”	está	se	referindo	a	um	
passado	distante)	
c) Localizando	termos	da	oração	
Último	da	série	(Este)	/	Primeiro	da	série	(Aquele)	
ü Diálogo	entre	pais	e	filhos	é	difícil:	ESTES	não	querem	ouvir	nada,	AQUELES	
querem	falar	muito.	(ESTES	=	filhos;	AQUELES	=	pais)	
d) São	também	pronomes	demonstrativos:	tal,	mesmo,	próprio,	semelhante,	o.	
ü Tal	era	a	solução	para	o	problema.	
ü Estas	são	as	mesmas	pessoas	que	o	procuraram	ontem.	
ü Os	próprios	alunos	resolveram	o	problema.	
ü Não	compre	semelhante	livro.	
	
4. Pronomes	 Indefinidos	 –	 referem-se	 à	 3ª	 pessoa	 do	 discurso,	 dando-lhe	 sentido	 vago	
(impreciso)	 ou	 quantidade	 indeterminada.	 Ex.:	 algo,	 algum,	 bastante,	 cada,	 certo,	 mais,	
menos,	muito,	nada,	qualquer,	ninguém,	alguém,	vários.	
ü Algo	o	incomoda?	
ü Cada	povo	tem	seus	costumes.	
	
5. Locuções	Pronominais	–	cada	um,	cada	qual,	seja	quem	for,	todo	aquele	que,	qualquer	um,	
quem	quer	que.	
ü Cada	um	escolheu	o	vinho	desejado.	
ü Vou	ajudar	quem	quer	que	esteja	necessitando.	
	
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6. Pronomes	Interrogativos	–	usados	em	frases	interrogativas	diretas	ou	indiretas.	
ü Quem	foi	o	maior	jogador	de	todos	os	tempos?	
ü Que	loucura	é	essa?	
ü Quantos	candidatos	foram	aprovados?	
ü Não	sei	quem	fez	tal	acusação.	
ü Gostaria	de	saber	qual	é	seu	nome.	
	
7. Pronomes	Relativos	–	aqueles	que	representam	nomes	já	mencionados	anteriormente	e	com	
os	quais	se	relacionam.	Introduzem	as	orações	subordinadas	adjetivas.	
ü O	racismo	é	um	sistema	que	afirma	a	superioridade	de	um	grupo	racial	sobre	os	outros.	
(“que”	refere-se	a	sistema)	
(“que	 afirma	 a	 superioridade	 de	 um	 grupo	 sobro	 os	 outros”	 =	 oração	 subordinada	
adjetiva	restritiva)	
	
Exemplos	de	Pronomes	Relativos	
a) Quem	–	refere-se	sempre	a	pessoas.	Acompanhado	da	preposição	“a”	com	verbo	transitivo	
direto.	
ü É	um	professor	a	quem	muito	devemos.	
b) Que	–	refere-se	a	coisas	ou	a	pessoas	e	ao	antecedente	mais	próximo.	
ü O	trabalho	que	eu	fiz	se	refere	à	corrupção.	
ü O	estudo	é	o	caminho	que	conduz	ao	sucesso.	
c) Qual	 –	 refere-se	 a	 coisas	 ou	 a	 pessoas	 e	 ao	 antecedente	 mais	 distante.	 Sempre	 é	
acompanhado	de	artigo	“o”	ou	“a”.	
ü Aquele	é	o	candidato	do	concurso	o	qual	obteve	o	1º	lugar.	(candidato	=	antecedente	
mais	distante)	
d) Onde	–	indica	lugar.	Equivale	a	“em	que”	ou	“no	qual”	e	pode	ser	substituído	por	algum	deles,	
mas	não	pode	substituí-los.	
ü A	casa	onde	morava	foi	assaltada.	
ü Ela	sabe	aonde	você	quer	chegar.	(para	onde)	
ü Queroo	relatório	onde	falo	da	Petrobrás	(ERRADO)	
ü Quero	o	relatório	no	qual	falo	da	Petrobrás	(CERTO)	
e) Quanto	–	após	“tanto”,	“todo”	e	“tudo”.	
ü Emprestei	tantos	quantos	foram	necessários.	
ü Ele	fez	tudo	quanto	havia	falado.	
f) Cujo	–	refere-se	a	um	antecedente	mas	concorda	com	o	consequente,	indicando	posse	entre	
o	antecedente	e	o	termo	que	especifica.	
Importante:	O	pronome	“cujo”	NÃO	admite	artigo	(antes	ou	depois).	
ü Este	é	o	caderno	cuja	capa	está	rasgada.	(CERTO)	
ü Este	é	o	caderno	cuja	a	capa	está	rasgada.	(ERRADO)	
g) Como	–	antecedentes	“maneira”,	“modo”,	“forma”.	
ü Este	é	o	modo	como	deves	estudar.	
	
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(FCC	–	SEFAZ-AM	2016	–	Técnico	da	Receita	Estadual	–	Nível	superior)	
Não	raro,	o	homem	moderno	considera	construções	antigas	como	bens	ultrapassados,	_____	
deveriam	ceder	lugar	a	edificações	mais	arrojadas.	
Preenche	corretamente	a	lacuna	da	frase	o	que	se	encontra	em:	
(A)	dos	quais	
(B)	nos	quais	
(C)	onde	
(D)	os	quais	
(E)	aonde	
Comentários:	
Questão	que	pode	ser	respondida	por	eliminação.	A	oração	que	sucede	a	lacuna	faz	referência	
a	 “bens	 ultrapassados”.	 Com	 isso,	 podemos	 eliminar	 as	 letras	 “C”	 e	 “E”,	 que	 devem	 ser	
utilizados	 apenas	 para	 fazer	 referência	 a	 lugar.	 Por	 sua	 vez,	 as	 letras	 “A”	 e	 “B”	 também	
poderiam	ser	eliminadas,	pois	não	há	verbo	requeira	o	uso	de	preposição	(“em”	ou	“de”).	
Gabarito:	letra	“D”	
	
Colocação	Pronominal	
É	a	parte	da	gramática	que	trata	da	correta	colocação	dos	pronomes	oblíquos	átonos	na	frase.	A	
ordem	natural	na	Língua	Portuguesa	é	o	uso	da	ênclise	(pronome	após	o	verbo),	mas	existe	uma	
prioridade	na	colocação	pronominal:	1º	 tente	 fazer	próclise,	depois	mesóclise	e	em	último	caso,	
ênclise.	
	
Próclise	–	utilização	do	pronome	antes	do	verbo.	Deve-se	utilizar	próclise	nos	seguintes	casos:	
1. Nas	orações	que	contenham	uma	palavra	ou	expressão	de	valor	negativo.	
ü Ninguém	o	apoia.	
ü Nunca	se	esqueça	de	mim.	
ü Não	me	fale	sobre	esse	assunto.	
2. Nas	orações	em	que	haja	advérbios	ou	pronomes	indefinidos,	sem	que	exista	pausa.	
ü Aqui	se	vive.	(advérbio)	
ü Tudo	me	incomoda	nesse	lugar.	(pronome	indefinido)	
3. Nas	orações	iniciadas	por	palavras	interrogativas.	
ü Quem	te	convidou	para	sair?	(pronome	interrogativo)	
ü Por	que	a	maltrataram?	(advérbio	interrogativo)	
4. Nas	orações	iniciadas	por	palavras	exclamativas	e	nas	optativas	(que	exprimem	desejo).	
ü Como	te	admiro!	(oração	exclamativa)	
ü Deus	o	ilumine!	(oração	optativa)	
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5. Nas	conjunções	subordinativas.	
ü Ela	não	quis	a	blusa,	embora	lhe	servisse.	
ü É	necessário	que	o	traga	de	volta.	
ü Comprarei	o	relógio	se	me	for	útil.	
6. Nos	pronomes	relativos.	
ü Identificaram	duas	pessoas	que	se	encontravam	desaparecidas.	
7. Com	gerúndio,	precedido	da	preposição	“em”.	
ü Em	se	tratando	de	negócios,	ele	deve	falar	com	o	gerente.	
	
Mesóclise	–	colocação	pronominal	entre	o	verbo	e	a	desinência.	Deve	ser	utilizada	quando	o	verbo	
estiver	 no	 futuro	 do	 presente	 ou	 no	 futuro	 do	 pretérito,	 desde	 que	 esses	 verbos	 não	 estejam	
precedidos	de	palavras	que	exijam	a	próclise.	
ü Falar-lhe-ei	a	teu	respeito.	(Falarei	+	lhe)	
ü Procurar-me-iam	caso	precisassem	de	ajuda.	(Procurariam	+	me)	
ü Não	lhe	darei	presente	no	aniversário.	
							(palavra	negativa	->	próclise)	
	
	
	(FCC	–	TRT-11	2017	–	AJAJ/AJAA)	
Desaparecimento,	 em	 sentido	 étnico,	 é	 o	 termo	 adequado,	 e	 ver-se-á	mais	 adiante	 de	 que	
forma	ele	se	deu.	
A	colocação	do	pronome	oblíquo	observada	em	ver-se-á	é	correta;	essa	mesóclise	é	restrita	ao	
emprego	do	futuro	do	presente.	
Comentários:	
De	fato,	a	utilização	da	mesóclise	em	“ver-se-á”	está	correta,	pois	se	trata	de	verbo	no	futuro	
do	presente.	Porém,	esse	não	é	o	ÚNICO	caso	em	que	se	deve	utilizar	a	mesóclise,	 já	que	
também	se	utiliza	 essa	 forma	 com	verbo	no	 futuro	do	pretérito.	 Portanto,	 a	 assertiva	 está	
incorreta.	
Gabarito:	ERRADO	
	
Ênclise	–	colocação	pronominal	depois	do	verbo.	É	usada	quando	a	próclise	e	a	mesóclise	não	forem	
possíveis.	Emprega-se	a	ênclise	nos	seguintes	casos:	
1. Quando	o	verbo	estiver	no	imperativo	afirmativo.	
ü Professor,	ajuda-me	neste	exercício.	
2. Quando	o	verbo	estiver	no	infinitivo	impessoal.	
ü Espero	contar-lhe	a	verdade.	
3. Quando	o	verbo	iniciar	a	oração.	
ü Vou-me	embora	agora	mesmo.	
4. Quando	houver	pausa	antes	do	verbo.	
ü Se	eu	ganho	na	loteria,	mudo-me	hoje	mesmo.	
5. Quando	o	verbo	estiver	no	gerúndio	
ü O	menino	gritou,	assustando-se	com	o	ruído	que	ouvira.	
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Importante:	O	pronome	poderá	vir	antes	ou	após	o	verbo	quando	o	infinitivo	estiver	precedido	de	
preposição	e	palavra	atrativa.	
ü É	preciso	encontrar	um	meio	de	não	o	magoar.	
ü É	preciso	encontrar	um	meio	de	não	magoá-lo.	
	
Colocação	Pronominal	nas	Locuções	Verbais	
As	locuções	verbais	podem	ter	o	verbo	principal	no	infinitivo,	no	gerúndio	ou	no	particípio.	Vejamos	
a	colocação	pronominal	em	cada	uma	delas:	
1. Verbo	principal	no	infinitivo	ou	no	gerúndio	
a) Sem	palavra	que	exija	a	próclise	–	o	pronome	deve	ser	colocado	após	a	locução.	
ü Quero	ajudar-lhe	ao	máximo.	
b) Com	palavra	que	exija	a	próclise	–	o	pronome	pode	ser	 colocado	antes	ou	depois	da	
locução.	
ü Nunca	me	viram	cantar.	
ü Não	pretendo	falar-lhe	sobre	negócios.	
2. Verbo	principal	no	particípio	–	a	regra	geral	é	que	o	pronome	oblíquo	não	poderá	vir	depois	
dele.	Vejamos	as	duas	situações:	
a) Sem	palavra	que	exija	a	próclise	–	o	pronome	ficará	depois	do	verbo	auxiliar.	
ü Seu	rendimento	escolar	tem-me	surpreendido.	
b) Com	palavra	que	exija	a	próclise	–	o	pronome	ficará	antes	da	locução.	
ü Não	me	haviam	avisado	da	prova	que	teremos	amanhã.	
	
3	-	ANÁLISE	DE	QUESTÕES	
	
Seguem,	na	sequência,	algumas	questões	do	Incab	que	abordaram	o	assunto	Classes	de	Palavras,	
em	especial,	Verbos	e	Pronomes,	as	mais	cobradas	pela	banca.	
	
3.1	-	LISTA	DE	QUESTÕES	
	
1.	(Incab		–	Prefeitura	de	Cariacica	2015	-	Contador)	
Como	ficaria	o	adjetivo	destacado	em	"-	E	o	senhor	pensa	que	eu	também	não	sinto?	Isto	é	
normal.	NORMALÍSSIMO.",	se,	mantendo	o	sentido	original	da	frase,	fosse	passado	para	o	grau	
superlativo	absoluto	analítico?	
(A)	Menos	normal	
(B)	Mais	normal	que	todos	
(C)	Tão	normal	quanto	
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(D)	O	mais	normal	
(E)	Extremamente	normal	
	
2.	(Incab		–	PC-AC	2015	–	Médico	Legista)	
Sobre	o	valor	semântico	da	preposição	destacada	em	“Porque	o	marido	se	fazia	notório,	na	
valentia	COM	ciúme”,	pode-se	afirmar	corretamente	que,	no	contexto	produzido:	
(A)	indica	estabelecimento	de	ideia	causal.	
(B)	assinala	limite	no	espaço-temporal.	
(C)	insere	relação	de	instrumento.	
(D)	assinala	ideia	de	modo.	
(E)	introduz	relação	de	companhia.	
	
3.	(Incab		–	EMDAGRO	2014	–	Advogado)	
O	 valor	 relacional	 com	que	 se	 empregou	no	 texto	 a	 preposição	ou	 locução	prepositiva	 em	
destaque	está	indicado	equivocadamente	em:	
(A)	“[...]	nunca	estiveram	tão	fortes,	decididas,	abusadas	ATÉ.”	/	inclusão	
(B)	“[...]	funcionando	EM	dupla	voltagem	[...]”	/	modo	
(C)	“[...]	que	as	ajude	COM	os	remos.”	/	instrumento	
(D)	“[...]	isso	se	dá	ATRAVÉS	Da	maternidade,	do	amor	e	do	sexo.”	/	causa	
(E)	“[...]	terá	se	desviado	PARA	uma	caricatura.”	/	direção	
	
4.	(Incab		–	Prefeitura	de	Santa	Teresa	2015	–	Auditor	Público	Interno)	
No	período	“–	REALMENTE...	Eu	estava	com	vergonha	de	dizer...”,	o	 termo	em	destaque	só	
teria	prejuízo	para	o	sentido	original	do	texto,	se	fosse	substituído	por:	
(A)	efetivamente.(B)	de	fato.	
(C)	de	verdade.	
(D)	simplesmente.	
(E)	na	realidade.	
	
5.	(Incab		–	SEACRE	2014	–	Analista	de	Sistema)	
Assinale	a	alternativa	que	apresenta	advérbio	ou	locução	adverbial	de	tempo:	
(A)	“Era	uma	coisa	que	não	me	preocupava.”	
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(B)	“Mas	não	era,	assim,	uma	preocupação	constante.”	
(C)	“De	dia	e	de	noite.”	
(D)	“Viver	com	a	perspectiva	daquilo	naturalmente,	até	alegremente.”	
(E)	“Não,	é	daqui	mesmo.”	
	
6.	(Incab	–	SEJAP-MA	2016	–	Agente	Penitenciário)	
Sobre	as	formas	verbais	destacadas	em	“A	avareza	de	não	(1)	REPARTIR	o	sábado,	(2)	IA	pouco	
a	pouco	roendo	e	avançando	como	ferrugem,	até	que	qualquer	alegria	(3)	SERIA	um	insulto	à	
alegria	maior.”		
(A)	duas	formas	situam	um	fato	totalmente	terminado	em	um	momento	passado.		
(B)	duas	formas	se	desenvolvem	ao	momento	que	se	fala.		
(C)	forma	3	enuncia	um	fato	que	pode	ocorrer	posteriormente	a	um	determinado	fato	passado.		
(D)	forma	1	aponta	um	fato	que	deve	ocorrer	num	tempo	vindouro	com	relação	ao	momento	
atual;	o	2	expressa	um	fato	passado,	mas	posterior	a	outro	já	ocorrido.		
(E)	três	formas	indicam	um	fato	ocorrido	antes	de	outro	fato	já	terminado.	
	
7.	(Incab	–	SINESP	2015	–	Gerente	de	Projetos	em	TI)		
No	 trecho	 "Se	 não	 DESSE	 certo,	 pelo	 menos	 chegaria	 perto	 do	 ouvido	 de	 São	 Pedro...",	
conjugando-se	o	verbo	em	destaque	no	futuro	do	subjuntivo,	obtém-se,	em	língua	padrão:	
(A)	Se	não	dará	certo,	pelo	menos	chegarei	perto	do	ouvido	de	São	Pedro.	
(B)	Se	não	dá	certo,	pelo	menos	chegava	perto	do	ouvido	de	São	Pedro.	
(C)	Se	não	der	certo,	pelo	menos	chegarei	perto	do	ouvido	de	São	Pedro.	
(D)	Se	não	dará	certo,	pelo	menos	chego	perto	do	ouvido	de	São	Pedro.	
(E)	Se	não	der	certo,	pelo	menos	chego	perto	do	ouvido	de	São	Pedro.	
	
8.	(Incab	–	EMDAGRO	2014	–	Advogado)	
A	tentativa	de	reescrita	de:	“[...]	se	a	gente	não	se	desfizer	da	nossa	prepotência	[...]”	em	que	
se	comete	ERRO	quanto	à	forma	verbal	empregada	é:	
(A)	se	a	gente	não	contiver	a	tendência	masculinizante	
(B)	se	a	gente	não	revir	alguns	conceitos	
(C)	se	a	gente	não	se	dispuser	a	reatar	o	diálogo	
(D)	se	a	gente	não	crer	na	capacidade	de	mudar	
(E)	se	a	gente	não	reaver	a	antiga	doçura	
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9.	(Incab	–	RBTRANS	2013	–	Analista	Administrativo)	
A	forma	verbal	composta	destacada	em	“[...]	meus	filhos	TINHAM	CRESCIDO	[...]”,	corresponde	
à	forma	simples:	
(A)	cresciam.	
(B)	crescem.	
(C)	cresceriam.	
(D)	crescerão.	
(E)	cresceram.	
	
10.	(Incab	–	SESACRE	2014	–	Analista	de	Sistemas)	
No	fragmento	“Era	uma	COISA	QUE	não	ME	preocupava.”,	os	termos	destacados	estão	correta	
e	respectivamente	classificados	em:	
(A)	substantivo;	pronome;	pronome.	
(B)	pronome;	conjunção;	conjunção.	
(C)	substantivo;	conjunção;	pronome.	
(D)	pronome;	substantivo;	substantivo.	
(E)	pronome;	substantivo;	conjunção.	
	
11.	(Incab	–	Prefeitura	de	Cariacica	2015	–	Contador)	
Considerando	o	contexto	em	que	se	produziu	a	colocação	do	pronome	oblíquo,	em	"-Eu	não	
me	dou	com	meu	vizinho.",	pode-se	afirmar,	corretamente,	que	foi	assim	realizada	porque:	
(A)	o	verbo,	antecedido	de	palavra	com	sentido	negativo,	impõe	o	uso	da	próclise.	
(B)	quando	não	há	pausa	entre	o	advérbio	e	o	verbo,	deve-se	usar	a	ênclise.	
(C)	o	pronome	pode	ser	colocado	antes	ou	depois	do	verbo	em	casos	de	ênclise.	
(D)	o	verbo	principal	no	pretérito	perfeito,	não	admite	o	pronome	oblíquo	depois	dele.	
(E)	o	sujeito	constituído	de	pronome	pessoal	reto	determina	o	uso	da	próclise.	
	
12.	(Incab	–	CRF-RO	2015	–	Administrador)	
Assinale	 a	 alternativa	 em	 que,	 obedecendo-se,	 à	 colocação	 adequada,	 substituiu-se	
corretamente	por	um	pronome	oblíquo,	o	termo	destacado	em	“Não	nos	parece	uma	tarefa	
fácil	conciliar	DESEJOS”.	
(A)	Não	nos	parece	uma	tarefa	fácil	conciliá-los.	
(B)	Não	nos	parece	uma	tarefa	fácil	conciliar-lhes.	
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(C)	Não	nos	parece	uma	tarefa	fácil	a	conciliar.	
(D)	Não	nos	parece	uma	tarefa	fácil	conciliar-los.	
(E)	Não	nos	parece	uma	tarefa	fácil	lhes	conciliar.	
	
13.	(Incab	–	SEMCAS	2014	–	Psicólogo)	
Conforme	as	regras	de	colocação	e	uso	dos	pronomes,	o	autor	comete	um	equívoco,	quando	
faz	a	seguinte	construção:	“...e	não	repeti-los	no	futuro”.	
Para	corrigir	esse	equívoco,	como	ficaria	a	frase?	
(A)	e	não	lhes	repetir	no	futuro.	
(B)	e	não	repetir-lhes	no	futuro.	
(C)	e	não	repetir-los	no	futuro.	
(D)	e	não	os	repetir	no	futuro.	
(E)	e	os	não	repetir	no	futuro.	
	
3.2	-	QUESTÕES	COMENTADAS	
	
1.	(Incab		–	Prefeitura	de	Cariacica	2015	-	Contador)	
Como	ficaria	o	adjetivo	destacado	em	"-	E	o	senhor	pensa	que	eu	também	não	sinto?	Isto	é	
normal.	NORMALÍSSIMO.",	se,	mantendo	o	sentido	original	da	frase,	fosse	passado	para	o	grau	
superlativo	absoluto	analítico?	
(A)	Menos	normal	
(B)	Mais	normal	que	todos	
(C)	Tão	normal	quanto	
(D)	O	mais	normal	
(E)	Extremamente	normal	
Comentários:	
O	 adjetivo	 “normalíssimo”	 está	 no	 grau	 superlativo	 absoluto	 sintético.	 Vejamos,	 dentre	 as	
alternativas,	aquela		eu	traz	o	mesmo	adjetivo	no	superlativo	absoluto	analítico.	
A	letra	“A”	está	incorreta,	pois	temos	superlativo	relativo	de	inferioridade.	
A	letra	“B”	está	incorreta,	pois	temos	comparativo	de	superioridade.	
A	letra	“C”	está	incorreta,	pois	temos	comparativo	de	igualdade.	
A	letra	“D”	está	incorreta,	pois	temos	superlativo	relativo	de	superioridade.	
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A	 letra	“E”	está	correta.	A	expressão	“extremamente	normal”	é	o	superlativo	absoluto	analítico	
equivalente	ao	adjetivo	“normalíssimo”.	
Gabarito:	letra	“E”		
	
2.	(Incab		–	PC-AC	2015	–	Médico	Legista)	
Sobre	o	valor	semântico	da	preposição	destacada	em	“Porque	o	marido	se	fazia	notório,	na	
valentia	COM	ciúme”,	pode-se	afirmar	corretamente	que,	no	contexto	produzido:	
(A)	indica	estabelecimento	de	ideia	causal.	
(B)	assinala	limite	no	espaço-temporal.	
(C)	insere	relação	de	instrumento.	
(D)	assinala	ideia	de	modo.	
(E)	introduz	relação	de	companhia.	
Comentários:	
A	preposição	“com”,	no	período	acima,	assinala	ideia	de	modo,	pois	indica	o	modo	como	o	marido	
exercia	a	 sua	valentia.	A	expressão	“com	ciúme”	poderia	 ser	 substituída	pelo	advérbio	de	modo	
“ciumentamente”.	Portanto	a	resposta	da	questão	é	a	letra	“D”.	
Gabarito:	letra	“D”		
	
3.	(Incab		–	EMDAGRO	2014	–	Advogado)	
O	 valor	 relacional	 com	que	 se	 empregou	no	 texto	 a	 preposição	ou	 locução	prepositiva	 em	
destaque	está	indicado	equivocadamente	em:	
(A)	“[...]	nunca	estiveram	tão	fortes,	decididas,	abusadas	ATÉ.”	/	inclusão	
(B)	“[...]	funcionando	EM	dupla	voltagem	[...]”	/	modo	
(C)	“[...]	que	as	ajude	COM	os	remos.”	/	instrumento	
(D)	“[...]	isso	se	dá	ATRAVÉS	Da	maternidade,	do	amor	e	do	sexo.”	/	causa	
(E)	“[...]	terá	se	desviado	PARA	uma	caricatura.”	/	direção	
Comentários:	
Analisando	as	alternativas,	observa-se	que	a	única	em	que	está	 indicado	 incorretamente	o	valor	
relacional	da	preposição	em	destaque	é	a	 letra	“D”	–	a	preposição	“através”	dá	ideia	de	“meio”,	
NÃO	de	causa.	Vejamos	as	demais	alternativas:	
Na	letra	“A”,	a	preposição	em	destaque	equivale	a	“inclusive”.	
Na	letra	“B”,	a	preposição	em	destaque	indica	o	modo	como	algo	funciona.	
Na	letra	“C”,	a	preposição	em	destaque	indica	o	instrumento	a	ser	utilizado	na	ajuda.	
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Na	letra	“E”,	a	preposição	em	destaque	indica	a	direção	para	onde	se	desviará.

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