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Direito Internacional: Regras e Conflitos

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Direito Internacional
Regula as relações jurídicas entre pessoas,
que tenham presença de um elemento
estrangeiro e o conflito de leis no espaço,
definindo qual o direito (ou jurisdição)
aplicável.
Direito internacional privado
Introdução do Direito Internacional
Conjunto de princípios e normas, positivas
e costumeiras, representativas dos direitos
e deveres aplicáveis no âmbito da
sociedade internacional.
Características essenciais
Elemento estrangeiro 
Relação/conflito de leis
no espaço
Direito internacional público
Estado
Estado Organismos
Internacionais Pessoas
Nacionais
Estrangeiros
Relações entre
+
LINDB
Art. 7º
Direito de família;
Capacidade;
Personalidade (início e fim);
Nome.
Art. 8º Art. 9º Art. 10º
Elemento de conexão
Domicílio;
Ex: 1º domicílio conjugal
ou dos nubentes.
Bens imóveis e móveis.
Elemento de conexão
Imóveis = local da
situação do bem;
Móvel = domicílio
do proprietário.
Obrigações e contratos.
Elemento de conexão
Local de constituição da
obrigação ou local da
residência proponente.
Sucessão por morte ou ausência.
Elemento de conexão
Lei do país em que
domiciliado o de cujus.
Dec. nº 4.657/1942
O juiz poderá julgar uma demanda utilizando lei
estrangeira, desde que tenha competência para
realizar o julgamento previsto no Código de
Processo Civil. 
Quando as declarações de vontade, leis, atos e sentenças de
outro país ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os
bons costumes, não terão eficácia no Brasil.
Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades
consulares brasileiras para celebrar o casamento e os demais
atos de Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de
nascimento e de óbito dos filhos de brasileiro ou brasileira
nascidos no país da sede do Consulado.
Demais pontos importantes da LINDB
Atenção!
Além disso, não conhecendo a lei estrangeira,
poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do
texto e da vigência (art. 14 da LINDB).
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm
Decisão Estrangeira é homologada no STJ,
conforme art. 105, inciso I, alínea “i” da CF;
Características da homologação de decisão estrangeira
Diferença de sentença
estrangeira
e sentença
internacional
Execução e cumprimento da decisão estrangeira
homologada na Justiça Federal, conforme art.
109, inciso X da CF;
As regras de homologação de sentença
estrangeira que estavam inicialmente dispostas
no art. 15 da LINDB, agora são estabelecidas pelo
Código de Processo Civil, nos arts. 960 a 965, e
somente de modo subsidiário se utiliza a norma
da LINDB e do Regimento Interno do STJ;
Advinda de um tribunal
internacional;
Sentença internacional
Advinda de um tribunal
estrangeiro;
Sentença estrangeira
A reciprocidade com o país de origem da
decisão não é requisito para a homologação
de sentença estrangeira (art. 26, § 2º, do CPC);
Não cabe homologação de sentença em
matérias de competência exclusiva do poder
judiciário brasileiro;
É possível a homologação parcial da decisão
estrangeira;
É possível homologar decisões estrangeiras
interlocutórias e decisões arbitrais, por meio
de carta rogatória. 
Homologação de Decisão Estrangeira
e da Convenção da Apostila de Haia
As decisões dos
tribunais internacionais
têm validade em todos
os países que se
submetem à jurisdição
do tribunal, ou seja, têm
validade nos países
signatários submetidos
às suas decisões.
As decisões do tribunal
estrangeiro não valem de
imediato no Brasil, por
este motivo precisam ser
homologadas para terem
força executiva no País. 
Convenção da
apostila de Haia
Decreto 8.660/2016
Promulga a Convenção
sobre a Eliminação da
Exigência de Legalização
de Documentos Públicos
Estrangeiros, firmada pela
República Federativa do
Brasil, em Haia, em 5 de
outubro de 1961.
Artigo 1º Convenção
A presente Convenção aplica-se a
documentos públicos feitos no território
de um dos Estados Contratantes e que
devam produzir efeitos no território de
outro Estado Contratante.
No âmbito da presente Convenção, são
considerados documentos públicos:
a) Os documentos provenientes de uma autoridade ou de um agente público vinculados
a qualquer jurisdição do Estado, inclusive os documentos provenientes do Ministério
Público, de escrivão judiciário ou de oficial de justiça;
b) Os documentos administrativos;
c) Os atos notariais;
d) As declarações oficiais apostas em documentos de natureza privada, tais como
certidões que comprovem o registro de um documento ou a sua existência em
determinada data, e reconhecimentos de assinatura.
Entretanto, a presente Convenção não
se aplica: 
a) Aos documentos emitidos por
agentes diplomáticos ou consulares;
b) Aos documentos administrativos
diretamente relacionados a operações
comerciais ou aduaneiras.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del4657compilado.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8660.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/d8660.htm
Direito Internacional Público
Soberania
Regula ou regra a relação entre Estados
e outros sujeitos de Direito
Internacional, como organismos
internacionais intergovernamentais e os
indivíduos, principalmente nas normas
de proteção internacional da pessoa.
Conceito Fundamentos do direito
internacional público
Pacta sunt servanda Manifestação
da vontade
Personalidade jurídica de
direito internacional
Sujeitos que gozam de aptidão
internacional para contrair direitos e
deveres no direito internacional
público.
Conceitos importantes
POPULAÇÃO: inclui nacionais residentes dentro e fora do território
nacional e não inclui estrangeiros residentes no território do Estado.
NACIONALIDADE: vínculo jurídico-político de fidelidade entre
Estado e pessoa, atribuído pelo Estado.
TERRITÓRIO: espaço no qual se exerce a soberania nacional.
Delimitar = estabelecer seus limites.
Direito dos Tratados
Tratados internacionais de direitos humanos
com força de emenda
Tratados internacionais
Protocolo Facultativo à Convenção Internacional
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência
Decreto nº 6.949/2009
Tratado de Marraqueche Decreto nº 9.522/2018
Convenção Interamericana Contra o Racismo, a
Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância Decreto nº 10.932/2022
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência (Convenção de Nova Iorque) Decreto nº 6.949/2009
CF e tratados de DH com força de emenda constitucional
Demais normas
Leis e Tratados Internacionais que não falam de
Direitos Humanos
Tratados de Direitos Humanos com força supralegal
Principal fonte jurídica de direito internacional
público, o tratado é um acordo internacional
celebrado por escrito entre dois ou mais Estados
ou outros sujeitos sob égide do Direito
Internacional.
Conceito
No Brasil, quem pode assinar tratados, em regra, é
o Presidente da República, mas também podem
assinar e negociar tratados o Ministro das Relações
Exteriores, bem como os chamados
PLENIPOTENCIÁRIOS e Chefes de Delegação
Nacional, ambos necessitando de CARTA DE
PLENOS PODERES do Chefe de Estado.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9522.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Decreto/D10932.htm#:~:text=Todo%20ser%20humano%20tem%20direito,internacionais%20aplic%C3%A1veis%20aos%20Estados%20Partes.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
Missões Diplomáticas
Da diplomacia e da solução
pacífica dos conflitos
Renúncia das imunidades
Inviolabilidade;
Imunidade de jurisdição civil;
Administrativa e criminal;
Em razão do desempenho das suas funções,
os agentes diplomáticos gozam de
privilégios e imunidades. Esses privilégios e
imunidades podem ser classificados em:
Isenção fiscal.
É um dos princípios das relações internacionais
previstos no art. 4º, VII, da CF/1988;
Isenção de impostos ao representante diplomático
Os impostos indiretos que estejam normalmente incluídos no preço
das mercadorias ou dos serviços;
Os impostos e taxas sobre bens imóveis privados situados no
território do Estado acreditado, a não ser que o agente diplomático
os possua em nome do Estado acreditante e para os fins da missão;
Os direitos de sucessão percebidos pelo Estado acreditado;
Os impostos e taxas sobre rendimentos privados que tenham a sua
origem no Estado acreditado e os impostos sobre o capital referentes
a investimentos em empresas comerciais no Estado acreditado;
Os impostos e taxas que incidem sobre a remuneração relativa a
serviços específicos;
Os direitos de registro, de hipoteca, custas judiciais e imposto de selo
relativos a bens imóveis.
O Estado acreditante pode renunciar à imunidade de
jurisdição dos seus agentes diplomáticos e das
demais pessoas que gozam de imunidade, porém,
essa renúncia será sempre expressa;
Conceito
Imunidade
Este princípio também está presente na Carta
das Nações da ONU, da qual o Brasil é signatário
e um dos fundadores da ONU.
A renúncia à imunidade de jurisdição, no tocante às
ações civis ou administrativas, não implica renúncia à
imunidade quanto às medidas de execução da
sentença, para as quais nova renúncia é necessária.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Nacionalidade
Nacionalidade originária ou
primária no Brasil
Nacionalidade derivada
ou secundária no Brasil
Naturalização especial
Naturalização extraordináriaNaturalização ordinária
É uma naturalização concedida ao estrangeiro que
comprovar ter fixado no Brasil residência há mais de
15 anos ininterruptos e sem condenação penal. Esta
forma de naturalização está prevista nos arts. 67 da
Lei nº 13.445/2017 e 12, II, b, da CF/1988.
Utiliza os mesmos critérios da naturalização ordinária, com exceção do
critério da residência no Brasil, pois ela troca esse critério por outros:
Para que o estrangeiro consiga se naturalizar, a lei exige
o preenchimento das seguintes condições: capacidade
civil no Brasil, residência em território nacional (prazo
mínimo de 04 anos), comunicar-se em língua
portuguesa e não possuir condenação penal ou estiver
reabilitado. O requisito da residência no Brasil será
reduzido para o prazo de, no mínimo, 1 (um) ano se o
estrangeiro naturalizando preencher quaisquer das
seguintes condições: 
E ter sido recomendado por sua capacidade
profissional, científica ou artística.
Tiver filho brasileiro; 
Tiver cônjuge ou companheiro brasileiro e não
estiver dele separado legalmente ou de fato no
momento de concessão da naturalização; 
Houver prestado ou poder prestar serviço
relevante ao Brasil; 
Se dá por meio da manifestação da vontade do estrangeiro que busca se tornar
brasileiro. Utiliza-se como objeto de análise para a concessão da nacionalidade
derivada, como casamento com brasileiro(a), trabalho no Brasil ou para o Brasil e
residência no Brasil.
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos
originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano
ininterrupto e idoneidade moral;
1ª parte: poderão se naturalizar os estrangeiros que cumprirem os requisitos
constantes na lei (arts. 64 a 72 da Lei no 13.445/2017); 
2ª parte: poderão se naturalizar os indivíduos originários de países de língua
portuguesa que tenham residência ininterrupta de um ano no país e idoneidade
moral.
São brasileiros natos os casos previstos nas hipóteses
do art. 12, I, a, b e c, da CF/1988:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda
que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam
a serviço de seu país;
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de
mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a
serviço da República Federativa do Brasil;
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de
mãe brasileira, desde que sejam registrados em
repartição brasileira competente ou venham a residir
na República Federativa do Brasil e optem, em
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela
nacionalidade brasileira.
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do
Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que
requeiram a nacionalidade brasileira.
São brasileiros naturalizados aqueles previstos no art. 12, II, a e b, da CF/1988:
Ou que o naturalizando seja cônjuge ou companheiro, há mais de 5
anos, de integrante do Serviço Exterior Brasileiro em atividade ou de
pessoa a serviço do Estado brasileiro no exterior;
Ou que o naturalizando tenha sido empregado em missão diplomática
ou em repartição consular do Brasil por mais de 10 anos ininterruptos.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Da quase nacionalidade
Distinções constitucionais
entre brasileiros natos e
naturalizados
Cargos privativos de brasileiros natos
Aos portugueses com residência
permanente no País, se houver
reciprocidade em favor dos brasileiros, serão
atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro,
salvo os casos previstos na CF. Essa situação
trata-se da quase nacionalidade ou, como a
doutrina chama, brasileiros por equiparação. 
A reciprocidade evidencia-se no presente
caso, uma vez que, com o Dec. nº
3.927/2001, promulgou-se o Tratado de
Amizade, Cooperação e Consulta entre a
República Federativa do Brasil e a República
Portuguesa, celebrado em Porto Seguro, em
22 de abril de 2000.
Em regra, brasileiros natos e
naturalizados devem ser tratados como
iguais, podendo somente a CF prever
algumas distinções específicas entre os
dois. 
Art. 5º, LI
Art. 12, § 3º
Art. 12, § 4º, I
Art. 89, VII
Art. 222
Mnemônico: “MP³.COM” dos incisos do art. 12, §3º da CF:
M
P³
C
O
M
Ministro do STF
Três cargos que começam com P
(Presidente da República, Presidente
da Câmara e Presidente do Senado)
Carreira Diplomática
Oficial das Forças Armadas
Ministro de Estado da Defesa
O naturalizado perderá a nacionalidade em razão de condenação transitada em
julgado por atividade nociva ao interesse nacional, conforme dispõe o inciso I,
do § 4º, do art. 12 da CF/1988.
Para os brasileiros natos, é possível a perda de nacionalidade se adquirirem
outra nacionalidade derivada ou nata que seja incompatível com a
nacionalidade brasileira (art. 12, § 4º, II, da CF/1988).
Contudo, é possível ao brasileiro readquirir a nacionalidade brasileira que tenha
sido perdida em razão do previsto no incido II, do § 4º, do art. 12 da CF/1988.
Uma vez cessada a causa, poderá readquiri-la ou ter o ato que declarou a perda
revogado, na forma definida pelo órgão competente do Poder Executivo.
Nacionalidade
Da perda da nacionalidade
Naturalização provisória
É a naturalização que poderá ser concedida ao
migrante criança ou adolescente que tenha fixado
residência em território nacional antes de
completar 10 anos de idade, e deverá ser
requerida por intermédio de seu representante
legal. Esta naturalização será convertida em
definitiva se o naturalizando expressamente assim
o requerer no prazo de 2anos após atingir a
maioridade.
O naturalizado terá o prazo de até 1 ano, após a
concessão da naturalização,para comparecer perante
a Justiça Eleitoral para o devido cadastramento. 
Atenção
Existem somente as seguintes diferenças
entre brasileiros natos e naturalizados na
Constituição:
Os efeitos da naturalização ocorrem após a publicação
no Diário Oficial do ato de naturalização.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3927.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%203.927%2C%20DE%2019,22%20de%20abril%20de%202000.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3927.htm#:~:text=DECRETO%20N%C2%BA%203.927%2C%20DE%2019,22%20de%20abril%20de%202000.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Domínio Público
Internacional - Brasil
Compreende faixa de
12 milhas marítimas
de largura, medidas a
partir da linha de
baixo-mar do litoral
continental e insular.
Mar territorial Zona contígua
Possível tomada de medidas de
fiscalização para evitar infrações
às leis e aos regulamentos
aduaneiros, fiscais, de imigração
ou sanitários no território
brasileiro ou no mar territorial e
repressão de infrações às leis e
aos regulamentos.
Zona econômica
exclusiva (ZEE)
Faixa de 200 milhas marítimas contadas a partir da
linha base, onde há o direito exclusivo do Brasil de
investigação e exploração científica econômica.
Plataforma continental
Leito e subsolo das áreas
submarinas que se estendem
além do mar territorial em toda
extensão do prolongamento
natural de seu território
terrestre, até o bordo exterior
da margem continental, ou até
200 milhas marítimas das
linhas de base.Alto-mar
Todas as partes do mar
não incluídas no mar
territorial e na zona
econômica exclusiva de
um Estado costeiro, nem
nas águas de um
arquipélago.
Rios
internacionais
Aqueles que correm em mais de
um Estado, quer sejam limítrofes
ou de curso sucessivo.
Espaço aéreo
Porção da atmosfera localizada sobre o
território ou mar territorial de um Estado.
Competência 
para administrar 
o SSC
Órgão de Solução de
Controvérsias (OSC).
Quem pode participar
Estados, territórios aduaneiros
autônomos e determinadas
organizações internacionais
(membros da OMC).
Características
Abrangência;
Automaticidade;
Duplo grau de jurisdição -
(Órgão de Apelação – AO);
Exequibilidade.
Direito Comunitário e Direito
de Integração Regional
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) é um órgão de
integração regional da América Latina fundado em 1991;
Características
Países adeptos
Todos os demais países sul-americanos relacionam-se
com o Mercosul na qualidade de Estados associados;
Acordo de cooperação e assistência
O Acordo de Cooperação e Assistência Jurisdicional em Matéria
Civil, Comercial, Trabalhista e Administrativa entre os Estados
Partes do Mercosul, a República da Bolívia e a República do Chile
foi promulgado no Brasil por meio do Decreto nº 6.891/2009;
O Mercosul é instrumento fundamental para a promoção
da cooperação, do desenvolvimento, da paz e da
estabilidade na América do Sul;
O Mercosul conta com um sistema próprio de soluções
de controvérsias estabelecido pelo Protocolo de Brasília,
de 1991. 
A Bolívia aparece com o status de Estado associado
em processo de adesão;
Venezuela aderiu, mas está suspensa desde dezembro
de 2016, por descumprimento de seu Protocolo de
Adesão.
Principais normas do acordo
Artigo 2
Artigo 3
Artigo 12
Artigo 23
Tem por finalidade estabelecer as bases em que a cooperação e
a assistência jurisdicional entre os Estados-Membros será
realizada. 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6891.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6891.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6891.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6891.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6891.htm
Principal órgão
internacional no tema.
Organização
Internacional do
Trabalho (OIT)
Para estrangeiro
trabalhar no Brasil
Visto temporário;
Condição jurídica do
migrante visitante
Sistema de Solução de Controvérsias da
Organização Mundial do Comércio (OMC)
e Direito Internacional do Trabalho
Autorização de trabalho
do estrangeiro –
Ministério do Trabalho.
Princípios e
diretrizes
Art. 3º, Lei 13.445/2017
Direitos dos
estrangeiros no Brasil
Art. 4º, Lei 13.445/2017
Ao migrante é garantida no território nacional, em
condição de igualdade com os nacionais, a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, bem como são assegurados (...).
Conferir incisos!
Imigrante;
Emigrante;
Residente fronteiriço;
Visitante;
Apátrida.
Medidas de retirada
compulsória de estrangeiros
Lei 13.445/2017
Deportação (arts. 50 a 53);
Expulsão (arts. 54 a 60);
Extradição (arts. 81 a 99) – prisão cautelar (art. 84);
Repatriação (art. 49).
Entrega de nacionais ou estrangeiros: para julgamento
pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
Atenção
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
Documentos de viagem
Lei de Migração - Lei nº 13.445/2017
Art. 6º, Lei 13.445/2017
São documentos previstos pela Lei de Migração
Passaporte;
Art. 5º, Lei 13.445/2017
Laissez-passer;
Autorização de retorno;
Salvo-conduto;
Carteira de identidade de marítimo;
Carteira de matrícula consular;
Documento de identidade civil ou
documento estrangeiro equivalente,
quando admitidos em tratado;
Certificado de membro de
tripulação de transporte aéreo; e
Outros que vierem a ser
reconhecidos pelo Estado
brasileiro em regulamento.
Visto é o documento
que dá a seu titular
expectativa de ingresso
em território nacional.
De visita
Temporário
Diplomático
Oficial
De cortesia
Espécies de visto
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/lei/l13445.htm
Como ficou
Atenção: a Emenda Constitucional 131/2023 alterou a
redação do §4º e acrescentou o §5º ao artigo 12 da
Constituição Federal! Vamos conferir:
Hipóteses de perda de nacionalidade
1. Cancelamento de naturalização – apenas para
naturalizados, por sentença judicial – requisito
específico, em virtude de fraude relacionada ao
processo de naturalização ou atentado contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático – motivo/razão.
2. Pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira
(brasileiros natos e naturalizados), perante autoridade
brasileira competente – requisito específico.
Situações que acarretem apatridia.
Atenção: esse pedido de perda de nacionalidade
brasileira não impede que a nacionalidade brasileira
originária seja readquirida.
Apenas para naturalizados, por
sentença judicial – requisito específico,
em virtude de atividade nociva ao
interesse nacional – motivo/razão.
Brasileiros natos e naturalizados.
Apátrida: toda pessoa que não seja considerada seu
nacional por nenhum país – conferir Decreto
4.246/2002 – Convenção sobre o Estatuto dos
Apátridas.
Perda de NacionalidadeDuas hipóteses de perda de nacionalidade:
Art. 12, §4º, CF 
Como era
 Cancelamento de naturalização1.
2. Adquirir outra nacionalidade
Exceção
Reconhecimento de nacionalidade originária pela
lei estrangeira e imposição de naturalização, pela
lei estrangeira, ao brasileiro lá residente, como
condição de permanência ou para exercício de
direitos civis.
Exceções
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4246.htm
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