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Estudo de Caso: Infecção do Trato Urinário

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UNIVERSIDADE PAULISTA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
CAMPUS CASTANHAL
 DISCENTE
 Danuzia Joyce Ferreira Lima 
 
 DOCENTE
 Érica Vanusa Borges Gomes
 
 ESTUDO DE CASO
 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO - ITU
CASTANHAL-2024
 Danuzia Joyce Ferreira Lima 
Trabalho de estudo de caso para 
obtenção de nota para o estágio 
obrigatório de Graduação em 
Enfermagem apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Docente: Érica Vanusa Borges Gomes 
NOTA___________
SUMÁRIO
1. Introdução ……………………………………..……………………...4
2. Questão norteadora …………………………………………………..5
2. 1. Identificação da pessoa em estudo…………………………..…..5
2.2. Resumo dos problemas………………………………………..…...5
3. Fundamentações teóricas………………………………………...….6
4. Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem)………...6
5. Ações implantadas .…………………………………………………..7
6. Discussão……………………………………………………….……..7
7. CONCLUSÃO………………………………………………………….8
8. REFERENCIAS…………………………………………….………….9
4
1. INTRODUÇÃO: 
 As infeções do trato urinário (ITU´s) são o tipo de infeção bacteriana mais frequente, 
sejam estas adquiridas nos hospitais, na comunidade ou nas estruturas residenciais para 
idosos. A prevalência das ITU´s não complicadas aumenta com a idade, sendo que cerca 
de 50 a 60% das mulheres sofrem uma ITU durante a vida (PASSADOURO et al., 2019). 
 A ITU acontece quando a flora normal da área periuretral é invadida por bactérias 
uropatogênicas, que ascendem pelo trato urinário. Essa infecção é realizada devido a 
fatores ligados à virulência da bactéria e suscetibilidade do hospedeiro, que permitem 
melhor aderência e colonização dos micro-organismos (Haddad & Fernandes, 2019). 
 As ITU´s podem ser definidas em sintomáticas e assintomáticas. Disúria, polaciúria, 
hematúria, tenesmo vesical, retenção e incontinência urinária, então dentre os sintomas 
mais comuns. Vale ressaltar também a sematologia em casos graves que pode provocar 
febre elevada, delirium e hipotensão (ANDRADE, 2020).
 Sendo esta infecção extremamente comum, é importante um diagnóstico precoce e de 
um tratamento adequado com a erradicação do agente infeccioso é considerável prevenir 
morbidades decorrentes da formação de lesões no parênquima renal que a longo prazo 
podem formar cicatrizes com potencial de causar hipertensão e insuficiência renal crônica 
(MARKS et al., 2020).
 Sendo assim, as intervenções de enfermagem quando aplicada com antecedência, 
tendo em vista a prevenção, previne futuras doenças graves provocadas pela infecção do 
trato urinário. A partir desta contextualização, o objeto de estudo é mostrar como a 
assistência de enfermagem pode agir no controle e prevenção da ITU.
 
5
ESTUDO DE CASO
 2- Questão norteadora:
 Como o Enfermeiro, dentro de suas atribuições, pode contribuir para 
promover a melhor Assistência de Enfermagem ao paciente diagnosticado 
com ITU ?
2.1- Identificação da pessoa em estudo: 
 Paciente M.S.C., sexo feminino, com 76 anos; viúva, natural de São Caetano de 
Odivelas-PA, reside no municipio de Castanhal-PA,: na Vila Guaraja em São João da 
Ponta, zona urbana, aposentada, ensino fundamental incompleto reside em casa própria, 
tem 9 filhos, tendo posto de saúde no seu bairro e visita de AC’s em seu domicilio. 
Paciente é Hipertensa e diabética, a mesma procurou a unidade básica, acompanhada 
da nora, Veio em cateter nasal,em relato de pico hiperglicemico e dessaturação, não tem 
alergia medicamentosa. Sinais vitais: Normotensa (PA 160x10mmHg), normocardio (FC: 
90 bpm), S02 90% . paciente apresenta-se estado geral regular. 
 2.2-Resumo dos problemas: 
 Paciente deu entrada na emergência no dia 25/04/2024, pela parte da manhã 
acompanhado da neta L.F com diagnóstico de DPOC, admitida em quadro pico 
hiperglicemico e dessaturação. Ao exame físico: Regular estado geral, anictéria, 
acianótica, hipocorada, afebril; AR: MV (+) bilateralmente,sem ruídos adventícios, FR: 18 
IRPM, SP02: 90%; ACV: bulhas cardíacas normofonéticas, ritmo cardioco regular em 2T, 
sem sopros, FC: 88 BPM; ABDOME: plano, indolor a palpação superficial. Após consulta 
médica foi aplicado Losartana 500g para estabilizar a pressão e Atetolin 100g, NBZ soro 
0,9% 3m e o atrovent 40gotas e logo encaminhada para a sala de oberservação, aonde 
saiu dessa saturando 96%. Ainda no dia 25/04/2024, a noite, a mesma procurou a 
unidade por queixa- se de dor ao urinar , a mesma refere que sintomas apareceram a 5 
dias, através do hemograma foi confirmado o diagnóstico de ITU, dia 26/04/2024 
paciente foi internada devido sintomas citados anteriormente, apresentando também leve 
desconforto respiratório.
6
 3- Fundamentações teóricas: 
 O sistema urinário é complexo e determinado por uretra, bexiga, ureteres e rins, 
quando há a entrada de bactérias nestes órgãos pode haver o desenvolvimento das 
infecções do trato urinário (ITU), que atingem indivíduos de ambos os sexos e de todas as 
faixas etárias. Estas infecções são causadas por diversos microrganismos, sendo o 
principal patógeno envolvido a Escherichia coli, seguida por Klebsiella pneumoniae, 
Proteus mirabilis, Enterococcus faecalis e Staphylococcus saprophyticus. Mulheres são 
mais afetadas do que os homens, fenômeno explicado por vários fatores - anatômicos ou 
comportamentais; nos homens, a hiperplasia prostática é um fator que aumenta a 
ocorrência de ITU (LAUDELINO et al., 2019). 
 A assistência de enfermagem empregada ao paciente ITU servirá para direcionar a 
equipe de enfermagem a prevenir os agravos, prestar uma assistência diferenciada e 
relacionada à patologia tanto no âmbito hospitalar quanto domiciliar. O enfermeiro deve 
atuar de forma integrada na recuperação da saúde desses pacientes, frente ao problema 
que é a infecção do trato urinário (ITU). Contudo, precisa utilizar-se de ferramentas 
disponíveis como o protocolo de assistência, que favorece na implantação da 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), organizando as atividades de 
forma sequencial, tornando o paciente o centro da assistência identificando suas 
necessidades mais imediatas para prestação de uma assistência de qualidade.
(ANDRADE, 2020). 
4- Alternativas ou propostas (Diagnóstico de Enfermagem): 
Situação problema Diagnóstico de 
Enfermagem
 Intervenções de 
enfermagem
Resultado 
esperado
pico hiperglicemico uso insuficiente da 
insulina, 
Sedentarismo, 
quadro de estresse
Monitorar os níveis 
de glicose 
sanguínea 
conforme indicação.
Monitorar o 
aparecimento de 
sinais e sintomas 
de hiperglicemia: 
Estabelecer o nível 
glicêmico
7
poliúria, polidpsia, 
polifagia, fraqueza, 
letargia, mal-estar, 
embaçamento 
visual, cefaléia.
dessaturação baixa concentração 
de oxigênio no 
sangue
suplementação de 
oxigênio - NBZ soro 
0,9% 3m
Regular o nível de 
oxigênio no sangue
dor ao urinar Disfunção na 
eliminação de urina.
Infecção no trato 
urinário
Uso regular da 
ampicilina, que foi 
prescrita pelo 
médico.
 Melhorar os 
sintomas da 
infecção
Desconforto 
Respiratório
Padrão Respiratório 
Ineficaz, ventilação 
minuto diminuída
Realizar 
aspiração de vias 
aéreas
Ajudar a aliviar o 
desconforto e 
melhorar a 
respiração
5- Ações implantadas: 
 O tratamento deu-se pelo manejo das medidas gerais, da terapia antibiótica e 3 litros 
de O2 por minuto de Nebulização, controle hiperglicemico. As intervenções 
implementadas pela equipe de enfermagem foram a verificação regular dos sinais 
vitais,uso regular dos medicamnetos receitados, terapia endovenosae cuidados gerais, 
foi realizada a prescrição de cuidados pessoais, cuidados com a alimentação , uso regular 
da insulina e medicamentos receitados pelo médico.
6- Discussão: 
 Este trabalho teve como foco o estudo sobre diagnóstico e manejo de um caso de 
ITU que foi contornado por meio de tratamento clínico e ambulatorial. A mulheres são 
mais propensas à infecção uma vez que a sua uretra (o tubo entre a bexiga e da pele) é 
mais curta. Mulheres em pós-menopausa podem ser mais suscetíveis a essa condição do 
que as mulheres na pré-menopausa. Qualquer obstrução que prejudica o fluxo de urina 
8
aumenta o risco de infecção do trato urinário, por exemplo, aumento da próstata ou 
pedras nos rins. Outros fatores de risco incluem um sistema imunitário enfraquecido, a 
gravidez, uso de cateteres urinários e diabetes, a melhor maneira de prevenir a ITU é 
manter a área do meato urinário (onde a urina sai do corpo) limpa, evitar métodos 
contraceptivos que contêm espermicida pode ser útil . (TYSON, Anna F. et al,2020)
7. CONCLUSÃO : 
 Infecção do trato urinário, sintomática ou assintomática (bacteriana), é a infecção 
mais frequente, independentemente do sexo, acometendo aproximadamente 20% das 
mulheres e 10% dos homens idosos. Esta prevalência praticamente duplica após os 80 
anos, podendo alcançar cerca de 50% das pessoas idosas debilitadas ou hospitalizadas. 
(Tomiko Born,2018).
 A ITU é uma das causas prevalentes quando se trata de infecções relacionadas à 
assistência à saúde. Tem uma grande capacidade preventiva e está ligada à 
cateterização vesical. É um grande problema de saúde pública, referente aos cuidados da 
assistência de enfermagem, diz respeito às infecções adquiridas durante procedimentos 
realizados nos cuidados de saúde, sendo a Enfermagem a principal responsável pelo 
combate e controle de infecções, por exercer um cuidado direto ao paciente. (TYSON, F. 
et al 2020)
 Paciente acamado que apresenta ITU, em sua grande maioria irá requerer cuidados 
multidisciplinares (agente comunitário de saúde, enfermeira, médico, técnico em 
enfermagem, fisioterapeutas e outros) e nesse caso a equipe de saúde da atenção 
primária deve estar presente para coordenar seu cuidado de forma integrada para garantir 
e organizar as intervenções evitando a fragmentação da assistência. (ANDRADE 2017)
9
8. REFERENCIAS:
 ANDRADE, Bruna Fonseca de et al. Avaliação das propriedades de medida da 
versão em português do “International Consultation on Incontinence Questionnaire 
Female Sexual Matters Associated with Lower Urinary Tract Symptoms 
Module”(ICIQFLUTSsex). Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 20, p. 
555-563, 20 
 ANDRADE, Angélica Mônica et al. Atuação do enfermeiro no tratamento de ITU: 
uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 70, p. 
210-219, 2017 .
 HADDAD, Jorge Milhem; FERNANDES, Débora Amorim Oriá. Infecção do trato 
urinário. Femina, v. 47, n. 4, p. 241-244, 2019. 
 LAUDELINO, Jadson Soares et al. Infecção urinária por Mycobacterium abscessus: 
relato de caso. Brazilian Journal of Nephrology, v. 42, p. 124-126, 2019. 
 MARKS, Fernanda Ossani et al. Infecção do trato urinário: etiologia, perfil de 
sensibilidade e resistência aos antimicrobianos em hospital pediátrico. Research, 
Society and Development, v. 9, n. 8, p. e677985807-e677985807, 2020. 
 PASSADOURO, Rui et al. Perfil de suscetibilidade aos antibióticos na infeção 
urinária dos residentes em estruturas residenciais para idosos. Revista Portuguesa 
de Medicina Geral e Familiar, v. 35, n. 4, p. 262-70, 2019.
 Tomiko Born. Cuidar Melhor e Evitar a ITU – Manual do Cuidador da Pessoa Idosa 
– Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Subsecretaria de Promoção 
e Defesa dos Direitos Humanos, 2018. 330 p.
 TYSON, Anna F. et al. Implementation of a nurse-driven protocol for catheter 
removal to decrease catheter-associated urinary tract infection rate in a surgical 
trauma ICU. Journal of intensive care medicine, v. 35, n. 8, p. 738-744, 2020.

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