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Ebook 1 Didatica FAM - Pedagogia

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DIDÁTICA
E-book 1
Janice Natera
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO ���������������������������������������������� 3
A HISTÓRIA DA DIDÁTICA E A 
FORMAÇÃO DO EDUCADOR ������������������4
A história da Didática ��������������������������������������������� 4
A história da didática brasileira ����������������������������� 7
TENDÊNCIAS �����������������������������������������������15
Liberais �����������������������������������������������������������������15
PROGRESSISTA ������������������������������������������18
DIDÁTICA NA FORMAÇÃO E NA 
FUNÇÃO DO PROFESSOR ��������������������� 22
Organizar e dirigir situações de aprendizagem �� 29
CONSIDERAÇÕES FINAIS ����������������������30
SÍNTESE ��������������������������������������������������������31
2
INTRODUÇÃO
Em algum momento da sua vida escolar você deve 
ter ouvido esta velha frase: “Aquele professor sabe 
muito, tem conteúdo, mas não tem didática���”�
Portanto, surgem algumas dúvidas, alguns 
questionamentos:
 ● Estudar Didática:
	Por quê?
	Para quê?
	O quê?
	Como?
 ● Afinal, o que é Didática?
A Didática é o ato, a ação, a forma, a decisão, a fun-
ção do ato de ensinar, a metodologia que o professor 
utiliza em sala de aula e como o professor ensina a 
seus alunos os conteúdos que deverão ser aplicados 
em sua aula�
Aqui você verá como surgiu a Didática e como o 
professor também pode aplicá-la. Vamos a nossa 
aula, bons estudos�
3
A HISTÓRIA DA DIDÁTICA 
E A FORMAÇÃO DO 
EDUCADOR
A Didática está relacionada ao ensino� Didática vem 
da expressão grega techné didaktiké e significa arte 
de transmitir conhecimentos e técnica de ensinar.
A Didática tem como finalidade o ato de ensinar 
usando métodos e técnicas no ensino.
À Didática é reservada, portanto, função 
especial no conjunto dos estudos sobre o 
ensino e seu praticante. A ela é reservado o 
papel de área de ligação entre o que se sabe 
e espera do ensino, e o que e como se pode, 
e deve, coerentemente, fazer para consegui-
-lo, preenchendo o vazio histórico (MARIN, 
2005, p. 27).
É uma forma prática de metodologias que o pro-
fessor aplica em sala de aula para o aprendizado 
do aluno�
A história da Didática
O processo de ensino vem desde a Antiguidade, com 
os gregos e romanos, porém nos sistemas de ensino 
daquela época não estava presente a Didática. A 
4
teoria da Didática no ensino-aprendizagem ocorre 
no século 17, quando o filósofo João Amós Comênio 
(Iohannes Amos Comenius em latim) começa a falar 
e escrever sobre a Didática� Apesar de suas ideias 
não repercutirem na época, o método do ensinar era 
o ensino intelectualista, verbalista e dogmático, ou 
seja, repetição e memorização por parte dos alunos�
No século 18 surge outro importante filósofo, Jean 
Jacques Rousseau, que traz uma nova concepção 
de ensino, baseada nos interesses das necessidades 
das crianças� Castro afirma: “enquanto Comenius, ao 
seguir as ‘pegadas da natureza’, pensava em ‘domar 
as paixões das crianças’, Rousseau parte da ideia da 
bondade natural do homem, corrompido” (2006, p� 
17)� Rousseau não colocou suas ideias em prática, 
porém, mais tarde, surgiu um pedagogo suíço cha-
mado Henrique Pestalozzi, que desenvolveu a ideia 
de Rousseau, valorizando a psicologia da criança 
para o seu desenvolvimento e conhecimento�
Já no século 19 surge o pedagogo e filósofo alemão 
Johann Friedrich Herbart, influenciado pelas ideias 
de Comenius, Rousseau e Pestalozzi, que também 
defendia e pensava em uma nova Pedagogia, para 
deixar de ser um ensino “mecânico”�
Para dar continuidade à história da Didática, aten-
te-se às ideias de mais alguns pensadores:
 ● Lev Vygotsky fala da valorização do papel da es-
cola e que um bom ensino é o que adianta ao de-
senvolvimento, sendo que o papel do outro é impor-
tante. Ele fala que o papel mediador do professor é 
5
http://bemvin.org/a-paideia-intelectualista-de-scrates.html
http://bemvin.org/plano-de-ensino-1--ementa.html
importante na dinâmica das interações interpessoais 
e na interação com os objetos de conhecimento� 
Diz, ainda, que quanto mais se aprende, mais se 
desenvolve o aprendizado�
 ● Jean Piaget, em seus estudos, chegou à conclusão 
de que as crianças não raciocinavam como os adul-
tos� Portanto, recomendou uma abordagem diferente 
para lidar com as crianças, modificando o conceito 
da Pedagogia tradicional, que afirmava que a cabeça 
da criança era vazia� Ele dizia que as crianças são 
as próprias construtoras ativas do conhecimento� 
Piaget deixou uma percepção sobre a criança que 
serve como base de muitas linhas educacionais 
atuais� Ele acredita que o aluno se desenvolve e 
depois ocorre a aprendizagem�
 ● Paulo Freire dizia que o ensino não é estático, é 
uma educação dialógica. Freire criou um método 
inovador para a alfabetização, ele dizia que não po-
dia aplicar uma alfabetização sem significação para 
aluno. Para ele, a educação não é neutra, sempre 
tem uma intencionalidade. Freire dizia que ninguém 
ensina nada a ninguém, ensinar não é transmitir, 
o professor precisa possibilitar e facilitar ao alu-
no o autoaprendizado. Além disso, o aluno precisa 
ser crítico, pois assim deixa de ser uma formação 
conservadora�
Podcast 1 
6
https://famonline.instructure.com/files/407237/download?download_frd=1
A história da didática brasileira
Gadotti faz uma análise histórico-pedagógica 
brasileira:
Uma das sínteses mais conhecidas é a de Demerval 
Saviani, que esboça a presença, na história da edu-
cação brasileira, de quatro grandes tendências [���]: 
o humanismo tradicional, marcado por uma visão 
essencialista do homem; o humanismo moderno, 
com uma visão de homem centrada na existência, 
na vida, na atividade; a concepção analítica, sem 
definição filosófica clara (de início, positivista, e, 
mais tarde, tecnicista); e a concepção dialética, mar-
cada por uma visão concreta (histórica) do homem 
(2006, p� 15)�
Na década de 1920, a escola renovada queria inserir 
a população infantil� O aluno seria o centro da aten-
ção no processo do conhecimento escolar� Para o 
indivíduo, a escrita tornou-se uma das formas fun-
damentais, sendo uma técnica racional. A prática 
da leitura oral no período anterior foi substituída 
pela leitura silenciosa� Eles diziam que teriam mais 
acesso a informações, e os alunos eram levados a 
observar fatos e objetos�
Nas décadas de 1920 e 1930, a maioria das reformas 
educacionais baseou-se nos princípios de desenvol-
vimento educacional europeu e norte-americano, ini-
ciado no século anterior, que ficou conhecido como 
Escola Nova. Nesse período, a abordagem pedagó-
gica para lidar com as dificuldades de aprendiza-
7
gem estava diretamente relacionada à Psicologia, 
devido às diferenças individuais de personalidade, 
intelecto e habilidades, além das diferenças culturais 
e étnicas.
A partir de 1930, a disciplina de Didática foi im-
plantada no Brasil no currículo da formação de 
professores e levou o Brasil a uma nova fase� Em 
1932 foi constituído o Ministério da Educação, pelo 
Presidente Getúlio Vargas, e ocorreu a manifesta-
ção da “Escola Nova”, liderada por Anízio Teixeira, 
buscando mudanças na educação brasileira:
A Escola Nova representa o mais vigoroso 
movimento de renovação da educação de-
pois da criação da escola pública burguesa. 
A ideia de fundamentar o ato pedagógico na 
ação, na atividade da criança, já vinha se for-
mando desde a “Escola Alegre” de Vitorino de 
Feltre (1378-1446), seguindo pela pedagogia 
romântica e naturalista de Rousseau. Mas foi 
só no início do século XX que tomou forma 
concreta e teve consequências importantes 
sobre os sistemas educacionais e a menta-
lidade dos professores [...]. A Escola Nova 
propunha que a educação fosse instigadora 
da mudança social e, ao mesmo tempo, se 
transformasse porque a sociedade estava 
em mudança (GADOTTI, 1999, p. 142).
A proposta propunha uma nova concepção, na qual 
a criança estava presa à escola tradicional� Essa 
8
proposta visava à renovação da mentalidade dos 
professores e das práticaspedagógicas� Segundo 
Gadotti, “[���] a teoria da Escola Nova propunha que a 
educação fosse instigadora da mudança social e, ao 
mesmo tempo, se transformasse porque a sociedade 
estava em mudança” (1999, p� 142)�
Entre os anos de 1945 e 1960 a Didática estava li-
gada ao liberalismo e ao pragmatismo, forma da 
Didática renovadora tecnicista� Não havia estudo 
sobre a inter-relação entre a disciplina e o contexto 
político e social.
A partir de 1964, o movimento escolanovista come-
çou a se desenvolver e contrapor o que era chamado 
de tradicional, contra uma visão fragmentada de 
valor, chamando a atenção para a realidade integral 
das pessoas� Isso está ligado a certas concepções 
de John Dewey, que acredita ser a educação o único 
meio realmente efetivo para a construção de uma 
sociedade democrática, que respeite as caracterís-
ticas individuais de cada pessoa, inserindo-o em 
seu grupo social com respeito à sua unicidade, mas, 
como parte integrante e participativa de um todo� 
Influenciou pedagogicamente o ensino público e as 
universidades, proporcionando reformas educacio-
nais em outros países.
O escolanovismo acredita que a educação é a cons-
trução de uma sociedade democrática, com diversi-
dades, porém sempre respeitando a individualidade. 
A criança vem a ser o centro da aprendizagem� Ela 
9
começa a ter o ato de observação na construção de 
conhecimentos�
Durante a década de 1960, a Didática teve um en-
foque teórico denominado tecnicista, deixou o hu-
manismo para um processo ensino-aprendizagem 
técnico; devido ao desenvolvimento industrial, viu-se 
a importância de uma formação técnica.
Nas décadas de 1970 e 1980 o ensino, conservador, 
seguia um paradigma tradicional e o objetivo do 
professor era o de julgar/classificar o aluno, ou seja, 
era um ensino mecânico, onde o aluno aprendia e 
treinava o que “aprendeu”� A prática pedagógica do 
professor era ensinar, ou melhor, passar o conteúdo 
para o aluno aprender�
Aparentemente, nesse período, os alunos respeita-
vam mais os professores, ou melhor, sentiam medo� 
Na verdade, esse “respeito” poderia ser traduzido 
pelo medo que o aluno tinha da reprovação� Com 
índices de retenção e evasão escolares elevados, 
muitos professores utilizavam sua autoridade como 
uma defesa, para que pudessem conseguir ministrar 
suas aulas� Ou seja, seu autoritarismo era utilizado 
como uma “arma” para controlar especialmente o 
comportamento dos alunos, num contexto amea-
çador e excludente�
O professor fazia um planejamento no início do ano 
escolar e tinha que ser cumprido no fim do período 
letivo, independentemente da qualidade do ensino�
10
No ano de 1971 foi implantada a Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação Nacional (Lei nº 5�692), revogan-
do a 4.024/61, lei que contemplava as finalidades 
da educação, mas não apresentava preocupações 
específicas em relação aos professores ou à equi-
pe de profissionais que desenvolviam atividades 
técnico-pedagógicas. Nesse período, o aluno depen-
dia do professor, que o ameaçava e o controlava, e 
isso transformava o ensino em autoritário, ou seja, 
o poder estava com o professor�
Mas o despertar de uma nova década traria novas 
perspectivas para a educação no Brasil� Começava a 
retomada da democracia, impulsionada por grandes 
manifestações de todos os segmentos da sociedade�
A década de 1980 foi marcada politicamente no 
Brasil pelo fim do período de Ditadura Militar, que 
imperou desde 1964, dando abertura à democracia e 
o direito aos brasileiros de escolher os governadores 
pelo voto direto�
O Brasil conseguiu efetivar sua nova Constituição 
Federal em meio a grandes modificações no cenário 
político e econômico: inflação em alta, baixo inves-
timento de fundos públicos, sucessivos planos eco-
nômicos. Na sociedade, tivemos o aprofundamen-
to de questões sociais e, intimamente, as pessoas 
começaram a questionar seus próprios valores� No 
Brasil, como no mundo, foi nessa década que houve 
um grande avanço tecnológico, especialmente na 
área da informática�
11
Durante o processo de elaboração da Constituição 
Federal (1986-1988), essas concepções e propos-
tas foram amplamente debatidas e apresentadas ao 
Congresso Constituinte, assegurando-se no texto 
constitucional princípios fundamentais, como os 
que aparecem nos artigos 205 e 206 (Constituição 
da República Federativa do Brasil – Capítulo III; 
Seção I):
Art. 205. A educação, direito de todos e de-
ver do Estado e da família, será promovida 
e incentivada com a colaboração da socie-
dade, visando ao pleno desenvolvimento da 
pessoa, seu preparo para o exercício da cida-
dania e sua qualificação para o trabalho. Art. 
206. O ensino será ministrado com base nos 
seguintes princípios: I - igualdade de condi-
ções para o acesso e permanência na escola; 
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar 
e divulgar o pensamento, a arte e o saber; III 
- pluralismo de ideias e de concepções peda-
gógicas e coexistência de instituições públi-
cas e privadas de ensino; IV - gratuidade do 
ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V - valorização dos profissionais do ensino, 
garantido, na forma da lei, plano de carreira 
para o magistério público, com piso salarial 
profissional e ingresso exclusivamente por 
concurso público de provas e títulos, asse-
gurado regime jurídico único para todas as 
instituições mantidas pela União; VI - gestão 
12
democrática do ensino público, na forma da 
lei; VII - garantia de padrão de qualidade.
Esse conjunto de princípios norteia o Estado no sen-
tido da eliminação da exclusão social que vinha mar-
cando a educação brasileira ao longo de décadas.
A partir dos anos 1990, até agora, a Didática dei-
xou de ser apenas um professor falante e um aluno 
ouvinte� Passou a ser uma Didática dialógica� Hoje 
ela compõe uma gama de características visando 
tanto à formação do professor quanto à do aluno�
Em 1996 foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB 9394), a qual determina 
que o ensino seja contínuo e cumulativo e que os 
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os quantita-
tivos. Um dos objetivos da nova LDB é a progressão 
continuada, que visa respeitar os ritmos individuais 
de aprendizagem de cada aluno, garantindo uma 
vida escolar de sucesso�
Essa nova forma de ensino, continuamente, passou 
a ser chamada de formativa e muitos veem nela uma 
“oposição” ao ensino tradicional, também conhecido 
como somativo ou classificatório, ou seja, dizer se os 
alunos aprenderam ou não e ordená-los� Na verdade, 
as duas não se opõem, mas servem para diferentes 
fins. A avaliação somativa é o melhor jeito de listar 
os alunos pela quantidade de conhecimentos que 
eles dominam, enquanto a formativa é muito mais 
adequada ao dia a dia da sala de aula�
13
Hoffmann (2001) mostra que a metodologia tradicio-
nal, apesar de ser muito criticada, ainda vem sendo 
muito usada pelos educadores, principalmente em 
relação à classificação.
Antes da LDB (9394/96), um ensino de boa qualidade 
era aquele em que se aplicavam provas e atribuíam-
-se notas ou conceitos� Dessa forma, os interessa-
dos (direção, família) tinham uma “visão clara” da 
“garantia” do processo de aprendizagem do aluno, 
que seria aprovado ou reprovado, e a escola perpe-
tuava seu caráter disciplinador�
As inovações, ou mesmo as propostas oficiais de 
aprendizagem, trazem um significado diferenciado 
sobre o que é Didática de ensino, com mudanças de 
valores e de concepções acerca da relação profes-
sor-aluno; sobre o que é necessário, ou mínimo, para 
ser adquirido pelos alunos para cursarem as séries 
subsequentes; sobre as estratégias para recuperar 
as defasagens ou dificuldades de aprendizagem etc.
Para dar um suporte ao sistema educacional, es-
pecialmente em relação à avaliação, o Ministério 
da Educação, elaborou os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (1998), uma proposta para subsidiar as 
escolas nas suas práticas pedagógicas. Também 
elaborou outras propostas, como a Base Nacional 
Comum Curricular(BNCC) para a Educação Infantil 
e o Ensino Fundamental, em 2017, e para o Ensino 
Médio, em 2018.
14
TENDÊNCIAS
Para fixarmos esse processo, acompanhemos uma 
retrospectiva das tendências pedagógicas brasileira:
Liberais
 ● Pedagogia tradicional:
TRADICIONAL
ESCOLA ALUNO
Passivo
PROFESSOR
Autoritário, 
era o centro
Só tinha acesso os 
filhos dos burgueses
Figura 1: Diagrama da Pedagogia tradicional. Fonte: Elaboração 
própria.
 ● Professor: era autoritário, suas aulas eram expo-
sitivas, de repetição e memorização�
 ● Alunos: eram passivos, memorizavam o conteúdo, 
com avaliações primitivas, inclusive a indisciplina 
na sala de aula era motivo para punição e atingia 
suas notas�
15
FIQUE ATENTO
A formação do professor era tradicional, por-
tanto, refletia na sua prática pedagógica, era um 
ciclo�
Formado sem reflexão – formava alunos sem 
reflexão
 ● Pedagogia renovada:
RENOVADA
ESCOLA ALUNOEra o foco
PROFESSOR
Facilitador, 
auxiliava o 
aluno no seu 
aprendizado
Acesso para toda 
sociedade
Figura 2: Diagrama da Pedagogia renovada. Fonte: Elaboração pró-
pria.
  Professor: deixou de ser o centro e passou a ser 
o facilitador, o mediador�
  Aluno: o professor torna-se facilitador, ele es-
timulava os alunos à curiosidade e criatividade�
16
FIQUE ATENTO
A educação não vinha só da escola, mas também:
• Da família;
• Do trabalho;
• Por fim: professor/aluno.
 ● Pedagogia tecnicista:
TECNICISTA
ESCOLA
ALUNO
Preparado 
para o 
mercado de 
trabalho
PROFESSOR
Prepara o 
aluno para o 
trabalho
Só tinha acesso os 
filhos dos burgueses
Figura 3: Diagrama da Pedagogia tecnicista. Fonte: Elaboração 
própria.
 ● Professor: preparava suas aulas bem elaboradas, 
com eficiência e produtividade.
 ● Aluno: “aprendia” as atividades sem reflexão e com 
repetição, passando a ser um mero reprodutor do 
conhecimento� A sociedade transferiu para a escola 
todo o aprendizado técnico, ou seja, a escola defen-
dia que o aluno estava preparado para o mercado 
de trabalho�
17
PROGRESSISTA
 ● A tendência progressista libertadora
LIBERTADORA
ESCOLA
ALUNO
Reflexão do 
seu cotidiano
PROFESSOR
Conselheiro
Democrata e inclusiva
Figura 4: Diagrama da tendência progressista libertadora. Fonte: 
Elaboração própria.
 ○ Professor: estava à disposição do aluno, fazia com 
que ele refletisse com livre-expressão, sem punição�
 ○ Aluno: aprendia com a realidade�
A escola é garantida a todos os cidadãos com uma 
educação de qualidade, passou a ser democrática, 
trazendo para dentro dela a família, a sociedade.
18
 ● A tendência progressista libertária
LIBERTÁRIA
ESCOLA ALUNOEspontaneaidade
PROFESSOR
Atua junto 
com os alunos
Superação da 
desigualdade
Figura 5: Diagrama da tendência progressista libertária. Fonte: 
Elaboração própria.
 ○ Professor e alunos: o professor deixou de ser 
autoritário e passou a coordenar suas atividades 
juntamente com os alunos� Assim ele conhecerá a 
realidade de seus alunos, podendo facilitar o apren-
dizado e a relação professor-aluno�
 ● Pedagogia crítica: 
CRÍTICA
ESCOLA
ALUNO
Aprende de 
acordo com o 
seu cotidiano
PROFESSOR
Mediador
Garantida a toda 
sociedade
Figura 6: Diagrama da Pedagogia crítica. Fonte: Elaboração própria.
19
 ○ Garantir uma educação igualitária�
Com o passar dos anos, a educação teve várias mu-
danças devido a pesquisas para melhorar o ensino 
e foi dividida em tendências. Para fixá-las, faça uma 
leitura na seguinte tabela sobre as tendências pe-
dagógicas brasileiras:
Nome da 
Ten-
dência 
Pedagó-
gica 
Papel da 
escola 
Conteúdos Métodos Professor 
x aluno 
Aprendiza-
gem
Pedagogia 
Liberal 
Tradicional 
Preparação 
intelectual 
e moral dos 
alunos para 
assumir seu 
papel na 
sociedade�
São conhe-
cimentos 
e valores 
sociais 
acumulados 
através dos 
tempos e 
repassa-
dos aos 
alunos como 
verdades 
absolutas�
Exposição e 
demonstra-
ção verbal da 
matéria e/ou 
por meio de 
modelos�
Autoridade 
do 
professor 
que exige 
atitude 
receptiva 
do aluno�
A apren-
dizagem é 
receptiva e 
mecânica, 
sem se 
considerar as 
característi-
cas próprias 
de cada 
imagem�
Tendência 
Liberal 
Renovadora 
Progressista 
A escola deve 
adequar as 
necessidades 
individuais ao 
meio social�
Os conteúdos 
são esta-
belecidos a 
partir das 
experiências 
vividas pelos 
alunos frente 
às situações 
problema� 
Por meio de 
experiências, 
pesquisas e 
método de 
solução de 
problemas�
O professor 
é auxiliador 
no desen-
volvimento 
livre da 
criança�
É baseada na 
motivação 
e na esti-
mulação de 
problemas�
Tendência 
Liberal 
Renovadora 
Não 
Diretiva 
(Escola 
Nova)
Formação de 
atitudes
Baseia-se na 
busca dos 
conhecimen-
tos pelos 
próprios 
alunos�
Método 
baseado na 
facilitação da 
aprendizagem�
Educação 
centralizada 
no aluno e 
o professor 
é quem 
garantirá 
um relacio-
namento de 
respeito� 
Aprender é 
modificar as 
percepções 
da realidade�
Tendência 
Liberal 
Tecnicista
É modeladora 
do comporta-
mento humano 
através de 
técnicas 
específicas.
São infor-
mações 
ordenadas 
numa sequ-
ência lógica e 
psicológica�
Procedimentos 
e técni-
cas para a 
transmissão 
e recepção de 
informações�
Relação ob-
jetiva onde 
e professor 
transmite 
informa-
ções e o 
aluno vai 
fixá-las.
Aprendizagem 
baseada no 
desempenho�
20
Nome da 
Ten-
dência 
Pedagó-
gica 
Papel da 
escola 
Conteúdos Métodos Professor 
x aluno 
Aprendiza-
gem
Tendência 
Progressista 
Libertadora
Não atua em 
escolas, porém, 
visa levar 
professores e 
aluno a atingir 
um nível de 
consciência 
da realidade 
em que vivem 
na busca de 
transformação 
social�
Temas 
geradores� 
Grupos de 
discussão�
A relação 
é de igual 
para igual, 
horizontal-
mente� 
Resolução 
da situação 
problema�
Tendência 
Progressista 
Libertária
Transformação 
da persona-
lidade num 
sentido liber-
tário e auto 
gestionário�
As matérias 
são coloca-
das, mas não 
exigidas�
Vivência 
grupal na 
forma de 
auto-gestão�
É não 
diretiva, o 
professor é 
orientador 
e os alunos 
livres�
Aprendizagem 
informal, via 
grupo�
Tendência 
Progressista 
"crítica 
social dos 
conteúdos" 
ou "histórico-
-critica" 
Difusão dos 
conteúdos�
Conteúdos 
culturais 
universais 
que são 
incorporados 
pela huma-
nidade frente 
à realidade 
social� 
O método 
parte de uma 
relação direta 
da experiência 
do aluno, 
confrontada 
com o saber 
sistematizado�
Papel do 
aluno como 
participador 
e do profes-
sor como 
mediador 
entre o 
saber e o 
aluno�
Baseadas em 
estruturas 
cognitivas já 
estruturadas 
nos alunos�
Tabela 1: Tendências pedagógicas. Fonte: Pedagogia para 
Concursos.
21
https://pedagogiaparaconcursos.blogspot.com/2014/08/quadro-tendencias pedagogicas.html
https://pedagogiaparaconcursos.blogspot.com/2014/08/quadro-tendencias pedagogicas.html
DIDÁTICA NA FORMAÇÃO 
E NA FUNÇÃO DO 
PROFESSOR
Para termos um norte, analisaremos a função e a 
importância dos elementos da Didática presentes 
na prática pedagógica:
 ● Professor: quem ensina� Exerce diversas funções 
na prática pedagógica, primeiramente a de ensinar, 
ou seja, transmitir ao aluno o conteúdo proposto 
da disciplina. Ele pode utilizar vários métodos, para 
não ficar sempre na mesmice, assim despertará no 
aluno o interesse de aprender;
 ● Aluno: quem ensina� O principal papel do aluno 
é aprender, é fundamental que o aluno não pense 
somente nas notas e em passar de ano� O aluno 
deve se preocupar em aprender com qualidade e 
não em quantidade, isso será consequência de um 
bom estudo;
 ● Disciplinas: são diferentes campos do conheci-
mento, História, Geografia, Matemática, Artes, entre 
outros, por meio das quais o professor passa os 
conteúdos aos alunos;
 ● Conteúdos: são os assuntos que o professor deve 
ensinar, de acordo com sua disciplina;
 ● Contexto escolar: o professor deverá inserir nas 
suas aulas o cotidiano de seus alunos, deverá 
contextualizar o que o aluno vê em sua realidade, 
assim ele poderá absorver o conteúdo com maior 
facilidade;22
 ● Estratégias e métodos de ensino: como ensina, 
existem várias estratégias e metodologias que se-
rão citadas ao longo da aula� O professor que aplica 
diferentes estratégias de ensino-aprendizagem em 
sua aula consegue que seus alunos obtenham me-
lhores resultados;
 ● Objetivos: ensinar para a construção de 
conhecimentos;
 ● Ambiente: pode-se ensinar dentro da sala de aula 
ou fora, com a possibilidade de isso ser preestabele-
cido de acordo com o planejamento e a necessidade 
do que se está ensinando�
Para uma boa prática pedagógica, o professor pre-
cisa se desvencilhar de um ensino tradicional e con-
servador e dar-se a oportunidade de compreender 
a reforma educacional, o que auxiliará sua prática 
docente no acompanhamento escolar do aluno� 
Principalmente na realidade em que vivemos hoje, 
com novos instrumentos, novas técnica e, princi-
palmente, novas tecnologias�
REFLITA
Você não pode confundir técnica com tecnicismo.
Lembre-se: Tecnicismo foi um processo ensino-
-aprendizagem técnico. Técnica é o saber fazer 
e como fazer. Existem técnicas e métodos de 
ensino�
Não é possível sustentar uma prática contínua 
e sistemática de ensino escolar se não houver a 
conscientização das mediações necessárias, ou 
23
seja, se no planejamento de ensino não se pro-
puser o que irá acontecer na sala de aula, se não 
se pensar na teoria pedagógica que será adota-
da em suas mediações com as teorias que de-
vem sustentar o processo de ensino�
Um bom professor precisa ser um bom pesquisador, 
ele não pode se limitar apenas ao ensinamento, tam-
bém tem que saber conduzir seus conhecimentos 
além das aulas expositivas (o que não se pode deixar 
de lado)� O professor deve transmitir o conteúdo 
ao aluno de formas variadas, ele deve ser capaz de 
ensinar�
Por isso a necessidade da formação continuada do 
professor, que na realidade inicia-se na sua gradu-
ação� Hoje nos cursos de licenciatura tem-se a dis-
ciplina Didática na grade curricular, que é de grande 
importância para a formação dos professores� O 
professor precisa ter uma formação didática para 
desenvolver com os alunos e auxiliá-lo no cotidiano 
do seu trabalho como professor�
Não se pode falar de formação de professor sem se 
falar de didática� Um bom professor precisa de uma 
boa didática, ela está ligada à qualidade do ensino� 
Para se ter uma boa didática o professor precisa 
estar em constante atualização. A didática não é 
apenas um instrumento de ensino, ela é a relação 
professor-aluno�
As escolas estão exigindo cada vez mais que os 
professores tenham diferentes conhecimentos e 
24
abordagens didáticas, para que haja uma educação 
de qualidade e para que o aluno tenha uma apren-
dizagem significativa e completa.
É importante trabalhar com o aluno a ideia do 
aprendizado como um processo de formação� 
Isso ajudaria a modificar os significados negati-
vos que têm sido trazidos no ensino e, dessa forma, 
o aluno saberá como ele aprende e de que modo 
pode efetivamente saber o grau de aprendiza-
gem que desenvolveu durante todo o processo de 
ensino-aprendizagem�
O professor tem o papel de planejar a aula, executar 
atividades, preparar os conteúdos, organizar ativi-
dades e estimular o aluno para suas criatividades, 
proporcionando um ambiente agradável de estudo 
dentro da sala de aula. Ele precisa ser crítico, criativo 
e reflexivo�
Para isso, o professor precisa estar em constan-
te aperfeiçoamento, sempre buscando a formação 
continuada� Antigamente, somente com a graduação 
você conseguia ser um “bom professor”, porque ape-
nas passando o conteúdo ao aluno ele “aprendia”, 
ou seja, a quantidade de conteúdo prevalecia e não 
a qualidade�
O conceito de formação continuada foi introduzido 
na LDB 9394/96 e nela orienta-se e valoriza-se a 
formação do profissional da educação. É de direito 
a formação continuada para os profissionais que 
ensinam em qualquer estabelecimento de ensino� 
É muito importante para o professor e para os alu-
25
nos, assim eles estarão prontos para a inserção no 
mercado de trabalho�
As universidades estão proporcionando muito para 
a formação continuada do professor� Com cursos 
práticos e atualizados, eles podem ser de curta ou 
de média duração. É muito importante a formação 
continuada para os professores e é fundamental 
para a educação de qualidade, dessa maneira, os 
professores precisam cada vez mais se atualizar�
Hoje, um dos grandes instrumentos para auxiliar o 
professor é a tecnologia. Ela faz parte do cotidiano 
do aluno e, dessa forma, é cada vez mais importante 
para a formação continuada dos professores� Os 
alunos estão vindo com um conhecimento relevante�
Para um bom ensino, os professores precisam ter um 
trabalho de qualidade e, para isso, é preciso sempre 
estar se atualizando. Existem vários benefícios para 
a formação continuada dos professores:
 ● Organizar e planejar novas metodologias de 
ensino;
 ● Aderir a novas tecnologias e outras mídias;
 ● Proporcionar uma aula mais atrativa envolvendo 
o aluno como protagonista;
 ● Ao colocar sempre como prioridade a aprendiza-
gem significativa, é importante que o professor rea-
lize uma autoavaliação, isso o ajudará nas diversas 
dimensões de sua atuação, pessoal e profissional.
Ao falarmos de formação continuada, podemos dizer 
que é necessário ter-se uma formação de qualidade 
para o professor poder formar cidadãos críticos, num 
26
futuro que consiste em uma formação de qualidade 
para o aluno:
[...] a Didática deveria propiciar a análise 
crítica da realidade do ensino por parte dos 
professores em formação, inicial ou continu-
ada, buscando compreender e transformar 
essa realidade, de forma articulada a um pro-
jeto político de educação transformadora 
(FRANCO; PIMENTA, 2010, p. 89).
É importante que a relação professor-aluno tenha 
uma interação na sala de aula no processo ensino-
-aprendizagem� Não há ensino se os alunos não 
desenvolverem suas capacidades e habilidades 
mentais� O professor deve estar pronto para dar um 
ensino com boa didática, atraindo o aluno para a 
construção de uma aprendizagem significativa. Ele 
transmite os seus conhecimentos e experiências de 
vida que ele adquiriu durante a sua formação�
O professor tem a capacidade de mudar uma so-
ciedade, ele é formador de opiniões, e é muito im-
portante na vida dos alunos� Ele deve estimular os 
seus alunos a criar situações para participar de uma 
forma ativa e atrativa no seu ensino-aprendizagem, 
que estimule a pensar, analisar e refletir�
O professor precisa exercer sua atividade com pai-
xão, atento ao fato de que cada aluno tem o seu tem-
po para aprender� Aluno e professor devem caminhar 
juntos, não pode existir superioridade do professor, 
o aluno pode desenvolver o seu lado crítico com 
relação ao mundo em que vive�
27
A Didática não é apenas o ato de ensinar. O professor 
precisa estar aberto às mudanças e sempre pronto 
para aprender a ensinar; precisa ter consciência e 
buscar uma formação continuada, para cada vez 
mais contribuir no seu papel como professor�
FIQUE ATENTO
A Didática é fundamental na formação do pro-
fessor, sendo que o ensino só é eficaz quando 
deixa de entender a Didática como orientações 
tecnológicas e mecânicas, e passa a entendê-la 
como a busca por um ensino prazeroso que es-
timula o desejo de aprender� O professor precisa 
ter consciência de que ele tem papel transfor-
mador na sociedade�
Didática é a arte de ensinar, é uma mediação entre 
professor e aluno com objetivo de ensinar os conte-
údos� Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), 
documento oficial, norteiam e orientam o processo 
de escolarização brasileira� Os PCN’s dão um norte 
para o professor organizar os objetivos e conteúdos 
de acordo com a realidade do aluno� O objetivo e a 
finalidade do processo educativo do professor são 
os aspectos práticos e teóricos, métodos, processo 
e o sistema de avaliação do aluno�
Podcast 2 
28
https://famonline.instructure.com/files/407238/download?download_frd=1Organizar e dirigir situações de 
aprendizagem
O bom professor não é aquele conteudista, que joga 
o conteúdo, e sim aquele que se preocupa com o 
aluno na sua aprendizagem� É preciso que o conte-
údo seja aplicado de acordo com a faixa etária do 
aluno, para que surja um bom resultado�
A Didática também é uma técnica de aprender a 
ensinar� Ser professor implica formar alunos pen-
santes e críticos, ser um formador de opiniões e, 
junto com seus alunos, fazer a diferença para que 
se tenha uma sociedade melhor�
Ensinar é transmitir conhecimento, educação para 
libertação e comunicação� O professor precisa es-
tar aberto a mudanças para poder passar os seus 
conhecimentos, para possibilitar que alunos sejam 
pensantes no seu cotidiano� O estudo sobre a apren-
dizagem do aluno nos diz que cada um tem o seu 
tempo e devemos respeitar isso� É o momento em 
que o professor transforma os seus conhecimentos 
para também aprender a ensinar.
29
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste módulo analisamos que a história da 
Educação pode contribuir para a didática do profes-
sor em sala de aula� O professor deve sempre estar 
pronto a aprender a ensinar, portanto, a importância 
da formação continuada do professor é fundamental.
Didática e a arte de ensinar, o professor e o aluno 
devem caminhar juntos e não existir desigualdades� 
O papel do professor nada mais é que ajudar o aluno 
para que ele seja um aluno atuante, participativo, 
pensante, crítico para que tenha um uma posição 
crítica no mundo em que vive.
30
SÍNTESE
• Formação do professor e sua didática em sala de 
aula.
• Tendências da educação:
LIBERAIS
Tradicional
Renovada
Tecnicista
• A história da Didática brasileira ao longo das 
décadas do século 20 até os dias de hoje, incluindo 
as leis e documentos oficiais.
DIDÁTICA
• Significado de Didática.
• A história da Didática desde o século 17 até os 
dias de hoje.
 Ideias de alguns pensadores como: Comenius, Rousseau, Pestalozzi, 
Herbart, Vygotsky, Piaget e Paulo Freire.
PROGRESSISTAS
Libertadora
Libertárias
Crítica
Referências 
Bibliográficas 
& Consultadas
ANTUNES, C. Como desenvolver competências em 
sala de aula. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 
[Biblioteca Virtual].
ARAÚJO, U. Temas transversais, pedagogia de 
projetos e mudanças na educação� São Paulo: 
Summus, 2014. [Biblioteca Virtual].
BECKER, Fernando. Educação e Construção do 
Conhecimento� 2� ed� Porto Alegre: Artmed, 2012� 
[Minha Biblioteca]. 
BRASIL. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996� 
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 
Diário Oficial (da República Federativa do Brasil). 
Brasília, 1996.
BRASIL. Parâmetro Curricular Nacional – 
Introdução (PCN). Brasília: MEC, 1998 
BRASIL. Constituição da República Federativa 
do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da 
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CANDAU, V. M. F. Rumo a uma nova didática. 23. 
ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
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Série Ideias, n.11. São Paulo: FDE, 1991.
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FRANCO, M. A. S.; PIMENTA, S. G. (orgs.). Didática: 
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GADOTTI, M. Pensamento pedagógico brasileiro� 
8. ed. São Paulo: Ática, 2006.
GADOTTI, M. Histórias das ideias pedagógicas. 8. 
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HOFFMANN, J. Avaliação, mito e desafio: uma 
perspectiva construtivista. Porto Alegre: Mediação, 
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MALHEIROS, B. T. Didática Geral. Rio de Janeiro: 
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MARIN, A. J. et al� Didática e trabalho docente� 2� 
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MELO, A.; URBANETZ, S. T. Curitiba: InterSaberes, 
2012� Fundamentos de Didática� [Biblioteca 
Virtual].
ZABALA, A. et al Didática Geral� Porto Alegre: 
Penso, 2016. [Minha Biblioteca].
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