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O Mito da Caverna de Platão

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Universidade Paulista – UNIP 
 
 
 
 
 
O Mito da Caverna 
Análise da Obra 
 
 
 
 
Talita Bachega de Loiola Osório 
RA: B719460 
 
 
 
 
 
São Paulo/SP 
2024 
 
O Mito da Caverna é uma parábola inventada pelo filósofo grego Platão, que busca 
ilustrar a situação de ignorância na qual os seres humanos se encontram, presos 
por suas percepções sensoriais e preconceitos que bloqueiam o entendimento da 
verdade. 
Essa história, também referida como Alegoria da Caverna ou Caverna de Platão, é 
encontrada no Livro VII de sua obra “A República”. A obra é uma coleção de diálogos 
escritos por Platão que discutem conhecimento, linguagem e educação na 
formação de um Estado perfeito. 
O Mito da Caverna é um dos textos filosóficos mais discutidos e reconhecidos pela 
humanidade. Ele contém os fundamentos do pensamento platônico, o conceito de 
senso comum em contraste com o senso crítico e a busca pelo conhecimento 
autêntico. 
A existência dentro da caverna simboliza o mundo sensível, experimentado através 
dos sentidos, onde reside a percepção enganosa da realidade. 
Por outro lado, a saída da caverna simboliza a busca pela verdade, o chamado 
mundo inteligível, alcançado apenas pelo uso da razão. 
Resumo do Mito da Caverna: 
No texto, Platão estabelece um diálogo entre Sócrates e o jovem Glauco. Sócrates 
pede a Glauco que visualize um grupo de pessoas que vivem em uma caverna 
grande, com seus membros e pescoços acorrentados e voltados para a parede no 
fundo da caverna. 
Atrás dessas pessoas, há uma fogueira e outros indivíduos carregam objetos, cujas 
sombras são projetadas na parede da caverna, onde os prisioneiros observam. 
Como estão acorrentados, os prisioneiros só conseguem ver as sombras das 
imagens, acreditando que essas projeções são a realidade em si. 
Em um determinado momento, uma das pessoas presas na caverna consegue se 
libertar das correntes e sai para o mundo exterior. Inicialmente, a luz do sol e a 
diversidade de cores e formas assustam o ex-prisioneiro, fazendo-o querer retornar 
à caverna. 
No entanto, com o passar do tempo, ele acaba se maravilhando com as inúmeras 
novidades e descobertas que fez. Assim, movido por compaixão, decide retornar à 
caverna e compartilhar com os outros prisioneiros todas as informações sobre o 
mundo exterior. 
As pessoas que estavam na caverna, no entanto, não acreditaram no que o ex-
prisioneiro contava e o chamaram de louco. Para evitar que suas ideias atraíssem 
outras pessoas para os “perigos da insanidade”, os prisioneiros mataram o fugitivo. 
Interpretação do Mito da Caverna: 
Para Platão, a caverna simboliza o mundo em que todos os seres humanos vivem. 
As sombras projetadas em seu interior representam a falsidade dos sentidos, 
enquanto as correntes simbolizam os preconceitos e a opinião que aprisionam os 
seres humanos à ignorância e ao senso comum. 
Platão descreve a importância do senso crítico e da razão para que os indivíduos 
possam se “libertar das correntes” e buscar o conhecimento verdadeiro, 
representado pelo mundo exterior à caverna. 
O prisioneiro que se liberta das correntes e retorna para ajudar seus semelhantes 
simboliza o papel do filósofo, aquele que tem como objetivo libertar o máximo de 
pessoas da ignorância. 
O desfecho trágico do ex-prisioneiro é uma referência ao que aconteceu com seu 
mestre, Sócrates. Acusado de corromper a juventude com seu pensamento 
questionador, o filósofo foi julgado e condenado à morte pelos atenienses. 
O Mito da Caverna chama a atenção por sua atualidade. A alegoria de Platão pode 
ser interpretada como uma crítica àqueles que, por preguiça ou falta de interesse, 
não questionam a realidade e aceitam as ideias impostas por um grupo dominante. 
 
	O Mito da Caverna Análise da Obra

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