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A
N
O
TA
ÇÕ
E
S
Orações Coordenadas
LÍNGUA PORTUGUESA
ORAÇÕES COORDENADAS
No período composto por coordenação, não existe dependência sintática, apenas inte-
ração semântica. Sendo assim, essas orações não dependem sintaticamente uma da outra, 
pois são independentes entre si, de maneira que podem formar períodos separados. Con-
tudo, não se deve confundir, pensando que orações coordenadas podem formar orações 
sozinhas. Como, por exemplo: “mas você trabalha pouco”, ou seja, essa frase sozinha não 
tem sentido.
Portanto, há de se entender que em um texto, uma oração coordenada poderia aparecer 
apenas em um período, interagindo, semanticamente, com o período anterior. Tal aspecto 
não ocorre em um período composto por subordinação, pois não se pode separar uma oração 
principal (marcada pelo ponto final) e depois acrescentar sozinha uma oração subordinada.
Com efeito, elas são introduzidas pelas conjunções coordenativas. E quando se tem a 
estrutura: O. coord. assindética+ O.coord. Sindética, pode-se separá-las usando o ponto 
final, pois elas podem formar períodos diferentes. Além disso, há de se ressaltar que a pala-
vra sindética advém do termo sindeto, que significa conectivo. Inclusive, existem duas figuras 
de linguagem: a do assíndeto, isto é, quando não há conjunções em um texto e a do polissín-
deto, caracterizada pelo excesso de conjunções. 
Dessa forma, a oração coordenada assindética é uma oração coordenada sem conjun-
ção, ao passo que a O. sindética é a que tem conjunção. Por isso, de acordo com a semân-
tica da oração, classifica-se o tipo de oração sindética que é, ou seja, aditiva, adversativa, 
alternativa, conclusiva e a explicativa. Como, por exemplo: “O advogado fez um péssimo 
trabalho e cobrou caro.”
Sendo assim, ao analisar a frase acima, pode-se inferir que se tem duas orações que são 
sintaticamente independentes. E entre elas só existe uma interação semântica. Em virtude 
do uso da conjunção “e”, tem-se um período composto, pois, caso o “e” fosse substituído por 
um ponto final, se teria duas orações simples. Ademais, pode-se perceber que antes do “e”, 
tem-se uma oração coordenada assindética e, em seguida, uma oração coordenada sindé-
tica aditiva (por conta da conjunção e). Outra frase que pode ser analisada é: “Ou mude o 
seu comportamento ou mude-se daqui.”, pois se trata de uma frase que contém duas orações 
coordenadas sindéticas alternativas. 
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Orações Coordenadas
LÍNGUA PORTUGUESA
Já na frase: “É um bom livro, todavia custa caro.”, pode-se inferir que se trata, antes da vír-
gula, de uma oração coordenada assindética e, depois dela, de uma oração coordenada sindé-
tica adversativa (por conta da conjunção: todavia). Além disso, há de ressaltar a diferença que 
existe entre as adversativas e as concessivas, pois, no primeiro caso, tem-se um período com-
posto por coordenação, ou seja, que não há dependência sintática, apenas interação semântica. 
Ao passo que no segundo, para que fosse concessiva, deveria ser: “Embora seja um bom livro, 
custa caro.” Sendo assim, pode-se perceber que se trataria de uma oração subordinada adver-
bial concessiva, pois se tem um período composto por subordinação, logo, jamais se poderia 
formar um período sozinho, somente com uma parte da frase (“custa caro”). Portanto, embora 
ambas as frases possuam o mesmo sentido, as construções gramaticais são diferentes.
No caso da frase: “Você estudou, portanto será aprovado em um bom concurso!”, tem-
se, antes da vírgula, uma oração coordenada assindética, depois dela, oração coordenada 
sindética conclusiva (conjunção “portanto”). Enquanto na frase: “Não prejudique as pessoas, 
porque você pode ser prejudicado!”, pode-se inferir que, antes da vírgula, tem uma oração 
coordenada assindética, depois dela, oração coordenada sindética explicativa. 
ATENÇÃO
É de suma importância saber diferenciar as orações subordinadas adverbiais causais das 
orações coordenadas sindéticas explicativas, pois, embora, em regra, elas sejam tratadas 
pelas bancas de concursos como se fossem uma só, a FGV pode ir contra a maré. Sendo 
assim, há de se lembrar que a diferença é que: a causal, sobretudo, tem-se uma causa, 
que é sucedida de uma consequência, como, por exemplo: “Ela foi aprovada no concurso, 
porque estudou com antecedência.” Pois, a aprovação só veio porque ela havia estudado 
com antecedência, ou seja, a consequência do estudo antecipado foi a aprovação. 
Ao passo que nessa outra frase: “Ela foi aprovada no concurso, porque está trabalhando 
naquele órgão há um mês.”, pode-se perceber que ela foi, primeiramente, aprovada no 
concurso e o fato de ela estar trabalhando naquele órgão é apenas uma explicação, porque 
aconteceu depois da causa. Sendo assim, antes da vírgula, tem-se uma oração coorde-
nada assindética e, depois dela, uma oração coordenada sindética explicativa. Então, em 
resumo, para ser uma oração coordenada causal, tem de se perceber primeiro a causa, de-
pois a consequência, pois, se houver uma inversão disso, estará no grupo das explicativas. 
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��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pelo professor Elias Gomes Santana. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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