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1 
 
 
Faculdade Anhanguera / Curso de Psicologia 
 Análise Experimental Do Comportamento 
 Érica Santos Nunes 
 Gabriela Gomes Da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 Governador Valadares – MG 
 2024 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 Apresentação ................................................................................................ 3 
1. O sujeito experimental Sniff ............................................................... 4 
2. Nível Operante, Treino ao Comedouro e Modelagem ...................... 5 
3. CRF e Extinção do CRF ...................................................................... 8 
4. Esquema de Razão Fixa ..................................................................... 11 
5. Conclusão ............................................................................................ 13 
6. Referências Bibliográficas ......................................................................... 14 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Apresentação 
Através da análise experimental do comportamento estudamos os comportamentos 
dos sujeitos e suas relações. O comportamento operante é um conceito fundamental 
na teoria do behaviorismo, especialmente associada ao psicólogo B.F. Skinner. 
Refere-se ao tipo de comportamento que é modificado por suas consequências. Em 
outras palavras, o comportamento operante é moldado e mantido por reforços e 
punições. 
Esse experimento foi executado com o intuito de observar o comportamento operante 
do sujeito, no caso o rato virtual que carinhosamente nomeamos de Lua. Para relatar 
essa observação usaremos alguns conceitos importantes como condicionamento 
(onde um estímulo neutro passa a dar uma resposta), reforçamento (eventos 
repetitivos para reforçar a reação) e modelagem (técnica usada para ensinar um novo 
comportamento por meio de um reforço). 
O relatório de aula pratica foi feito na disciplina de Análise Experimental do 
Comportamento tendo a professora Ananda Moraes, sendo feito em duplas entre os 
1º e 2º períodos noturnos na Faculdade Anhanguera, no laboratório de informática da 
instituição, foram realizadas durante quatro segundas-feiras tendo início no dia 06/05 
e término no dia 27/05. Nessa atividade foi usado um programa virtual que é conhecido 
pelo nome Sniffy. Foram estudados os seguintes conceitos: Observação, Nível 
Operante, Treino ao Comedouro, Modelagem, CRF, Extinção do CRF, Esquema de 
Razão Fixa e Extinção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
O sujeito experimental Sniffy 
 
Acompanhado por um manual de laboratório, Sniffy Pro, o Rato Virtual, é um 
programa de computador que serve como material didático para os estudantes 
durante a introdução de Análise Experimental do Comportamento. A tecnologia 
simula, de forma realista, um rato em uma caixa Skinner, oferecendo a 
experiência de um laboratório virtual durante a graduação. 
O conteúdo de Análise Experimental do Comportamento é indispensável no 
currículo da faculdade de Psicologia, já que ele dá a oportunidade de os 
estudantes analisarem e controlarem o comportamento do objeto de estudo. 
Até então, as faculdades utilizavam a famosa caixa de Skinner — uma caixa com 
peso de metal com bebedouro, dispensador de alimentos e alavanca — a fim de 
colocarem ratos para fazer determinados exercícios. A ideia desse experimento 
é observar o comportamento animal, fazendo uma analogia com o 
comportamento humano. 
Por usar organismos vivos, atualmente, muitos profissionais questionam se esse 
é o método mais apropriado para ensinar os alunos da graduação de Psicologia 
e preferem escolher outras opções, como o Sniffy Pro. 
5 
 
 
Nível Operante, Treino ao Comedouro e Modelagem 
Na etapa Nível Operante uma pessoa da dupla ficou observando todos os 
comportamentos emitidos pela Lua, e informando a outra que ficou anotando 
durante 15 minutos. De acordo com as observações a Lua farejou 87 vezes, 
coçou 91 vezes, levantou 60 vezes e pressionou a barra 4 vezes. 
 
 
0
50
100
Farejar Coçar Levantar PB
Observação do Nível Operante - Lua 
Series1
Tempo Farejar Coçar Levantar PB 
1 3 11 2 - 
2 4 4 4 1 
3 6 5 4 1 
4 7 8 5 - 
5 4 3 4 1 
6 7 4 7 - 
7 6 6 1 1 
8 9 9 2 - 
9 8 8 4 - 
10 5 6 4 - 
11 6 4 6 - 
12 6 4 3 - 
13 5 8 3 - 
14 6 5 6 - 
15 5 6 5 - 
TOTAL 87 91 60 4 
6 
 
Na etapa Treino ao Comedouro tivemos que fazer a Lua aprender a conseguir 
sua própria comida pressionando a barra da Caixa Experimental e deparasse 
com a comida no lugar certo toda vez que ela ouvia o barulho da barra sendo 
pressionada. Foi feito da seguinte maneira: toda vez que a Lua chegava perto 
da barra liberamos uma pelota de comida com intuito de acontecer a associação 
esperada, isso foi feito várias vezes por aproximadamente trinta minutos até 
alcançar o ponto máximo do gráfico. 
 
Após ensinar a Lua a associar o som emitido pela barra com a comida fizemos 
o processo de Modelagem que consiste em dar consequências (pelotas de 
comida) para alguns dos seus comportamentos tais como se aproximar da barra 
ou até mesmo levantar próximo a ela, e não para outros tais como coçar ou 
caminhar em direção contrária da barra, fazendo com que cada vez o 
comportamento da Lua se aproxime do nosso objetivo final que é o 
comportamento de pressão a barra sem nenhuma intervenção. De acordo com 
as nossas observações segue a tabela abaixo com todo o processo de 
modelagem: 
 
Comportamentos Pelotas de comida liberadas 
Caminhar em direção a barra 35 
Cheirar o comedouro 15 
Levantar em frente a barra 70 
Pressão a barra 291 
7 
 
Uma observação importante sobre a Modelagem foi a nossa dificuldade para 
aplicar esse método na Lua, e o stress resultando em choro pelo fracasso no 
processo, foi necessário o uso de duas aulas para concluir esse processo, foram 
longas e estressantes 2h35 minutos para o comportamento de pressão a barra 
acontecer sem intervenção. 
 
Deixei acima o registro mais que importante e sem dúvidas muito esperado 
depois de muita persistência e resiliência para fazer essa Modelagem acontecer. 
Obs. Após nossas intervenções mediante ao comportamento da Lua ela já 
estava treinada associando corretamente os comportamentos com as pelotas de 
comida e se alimentando no comedouro, pressionado a barra sozinha. 
8 
 
CRF e Extinção do CRF 
Nessa etapa fizemos o Reforçamento Contínuo (CRF) onde para cada 
comportamento desejado é seguida por um reforço no caso da Lua foi utilizado 
o reforço positivo, que seria uma pelota de comida, cada vez que ela se 
comportasse pressionando a barra. Assim como no nível operante uma pessoa 
da dupla ficou observando todos os comportamentos emitidos pela Lua, e 
informando a outra que ficou anotando durante 15 minutos. 
 
 
TEMPO FAREJAR COÇAR LEVANTAR PRESSIONAR BARRA 
1 1 1 16 - 
2 - 1 6 8 
3 2 - 7 7 
4 - 1 10 9 
5 1 - 2 19 
6 2 2 4 12 
7 - - 5 11 
8 2 - 5 11 
9 1 - 5 8 
10 1 1 3 9 
11 - - 3 13 
12 - 2 4 11 
13 1 1 5 12 
14 1 2 2 13 
15 2 1 3 13 
Frequência 
(total) 
14 12 80 156 
Taxa de 
Resposta 
(r/t) 
0,93 0,8 5,3 10,4 
Obs: Se comparamos o 
gráfico do Nível Operante 
com o gráfico do CRF, 
vemos que depois da 
modelagem o 
comportamento de coçar 
foi o que mais diminuiu e o 
comportamento de 
pressionar barra foi o que 
mais aumentou. 
9 
 
Na etapa de Extinção do CRF retiramos a consequência do comportamento de 
pressionar a barra, no caso a pelota de comida e analisamos como ele se 
comportou mediante essa situação. Foi feito da seguinte maneira uma pessoa 
da dupla ficou observando todos oscomportamentos da Lua, e informando a 
outra que ficou anotando durante 15 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 12 80
156
74 60 45 72
FAREJAR COÇAR LEVANTAR PB 
Gráfico Comparativo
CRF vs EX CRF
CRF EX CRF
TEMPO FAREJAR COÇAR LEVANTAR PRESSIONAR BARRA 
1 3 2 4 12 
2 3 - 3 23 
3 1 4 1 18 
4 5 3 1 12 
5 7 2 3 1 
6 7 6 1 3 
7 3 3 3 1 
8 5 7 1 2 
9 3 7 2 - 
10 7 6 3 - 
11 7 4 3 - 
12 5 5 4 - 
13 1 5 5 - 
14 7 4 6 - 
15 10 2 5 - 
Frequência 
(total) 
74 60 45 72 
Taxa de 
Resposta 
(r/t) 
4,9 4 3 4,8 
Obs. Se comparamos o gráfico 
do CRF com o gráfico da 
Extinção do CRF, 
comportamento de farejar 
aumentou e o comportamento 
de levantar diminuiu. 
10 
 
Abaixo se encontra o gráfico de linhas com os resultados baseados nas 
observações de 15 minutos do CRF (RPB acumulado) e da Extinção do CRF 
(RPB acumulado). Foi possível observar que no Esquema de Reforçamento 
Continuo (CRF) quando se era reforçado o comportamento de forma positiva 
(liberando uma pelota de comida) a resposta também foi positiva, já na Extinção 
do CRF com um reforçamento negativo (retirando as pelotas de comida) a 
resposta veio a extinção. 
 
Deixando abaixo registrado também a comparação do Nível Operante, com o 
CRF e com a Extinção do CRF, podendo observar como o comportamento da 
Lua foi alterando em cada processo. 
 
0
50
100
150
200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
CRF vs EX CRF
CRF (RPB acm) EX CRF (RPB acm)
0
50
100
150
200
FAREJAR COÇAR LEVANTAR P.B
Comparação 
N.O vs CRF vs EX CRF
N.O CRF EX CRF
11 
 
Esquema de Razão Fixa 
Nessa etapa foi feito o Reforço Intermitente – Razão Fixa os esquemas de 
reforço intermitente podem ser efetuados pelo intervalo entre as respostas e pela 
frequência das respostas. O objetivo aqui foi a Lua manter respondendo em uma 
razão 10 (FR10). Assim como a modelagem fizemos a Razão Fixa aos poucos 
iniciando o reforço do seu comportamento apenas após 2 respostas de pressão 
a barra, que seria a razão 2 (FR2), em seguida razão 4 (FR4), depois a razão 8 
(FR8) e por fim a razão 10 (FR10). 
• Razão 2 (FR2): Nessa sessão a Lua precisou pressionar a barra 20 vezes, 
recebendo assim 10 reforços. 
• Razão 4 (FR4): Nessa sessão a Lua precisou pressionar a barra 80 
vezes, recebendo assim 20 reforços. 
• Razão 8 (FR4): Nessa sessão a Lua precisou pressionar a barra 120 
vezes, recebendo assim 15 reforços. 
Na razão 10 (FR10) foi um pouco diferente tivemos que anotar as respostas 
de pressão a barra, minuto a minuto por 15 minutos. Após isso fizemos o 
gráfico de pressão a barra acumulado do FR10. 
 
12 
 
Na sequência de FR10 vem a Extinção de FR10 que consiste em extinguir o 
comportamento da Lua em razão 10, fizemos a anotação minuto a minuto as 
pressões a barra durante 15 minutos. A Extinção de FR10 só aconteceria se a 
Lua ficasse 5 minutos pressionando a barra não mais que três vezes. E assim 
foi feito, e fizemos um gráfico da extinção do comportamento. 
 
Abaixo deixo o gráfico da comparação da Extinção de FR10 e da Extinção de 
CRF, o que mudou de uma sessão para outra foi que a extinção do CRF foi mais 
rápida porque a falta de reforço é percebida após as primeiras respostas não 
reforçadas do que a extinção de FR10 que foi mais lenta porque a Lua estava 
habituada a não ser reforçada a cada resposta individual, tornando a ausência 
de reforço menos evidente inicialmente. 
 
 
 
0
50
100
150
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Extinção do FR10 (acm) 
13 
 
Conclusão 
Através dessa experiência, pudemos compreender como o comportamento pode 
ser modificado de acordo com o ambiente e os reforçadores recebidos, 
permitindo a observação e análise dos princípios fundamentais da Análise 
Experimental do Comportamento. 
Utilizando técnicas como o condicionamento operante, demonstramos como 
comportamentos podem ser moldados e fortalecidos por meio de reforços 
positivos e negativos, o que contribuiu significativamente para nosso 
entendimento sobre o desenvolvimento comportamental. Os resultados 
destacam a importância da consistência e precisão nas práticas de reforço para 
a aquisição de comportamentos desejados. 
A aplicação de reforços positivos, juntamente com recompensas, demonstrou 
ser eficaz no condicionamento de seres humanos, padronizando seus 
comportamentos. Por meio da aplicação de reforços em intervalos adequados, 
a Lua aprendeu a executar uma série de comportamentos que inicialmente não 
faziam parte de seu repertório. 
Além disso, a utilização do rato virtual Sniffy como ferramenta de ensino 
proporcionou uma experiência prática valiosa, permitindo a visualização dos 
conceitos teóricos em ação e facilitando a compreensão dos processos 
comportamentais. 
 Este experimento também ressaltou a importância da observação detalhada e 
da análise cuidadosa de dados comportamentais para compreender melhor os 
mecanismos de aprendizagem. 
14 
 
Todos os processos foram estudados e desenvolvidos minuciosamente, sendo 
o nível operante um passo essencial. Foi necessário analisar e observar todos 
os comportamentos apresentados. 
O trabalho com o rato Sniffy não apenas confirmou a eficácia das técnicas de 
condicionamento operante, mas também reforçou a relevância dessas práticas 
na aplicação real. Demonstrou como os princípios da análise comportamental 
podem ser utilizados para modificar e melhorar comportamentos em diversos 
contextos. 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
1 - MOREIRA & MEDEIROS ; Outros efeitos do reforçamento.53-57 
https://pt.scribd.com/document/521077889/principios-basicos-de-analise-do-
comportamento 
2 - UNIME. Veja como o Sniffy auxilia os alunos de Psicologia. Disponível em: 
https://blog.unime.edu.br/sniffy/ Acesso em: 28 maio. 2024. 
 
https://pt.scribd.com/document/521077889/principios-basicos-de-analise-do-comportamento
https://pt.scribd.com/document/521077889/principios-basicos-de-analise-do-comportamento
https://blog.unime.edu.br/sniffy/

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