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ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 
INTRODUÇÃO 
 
O Laudo Ergonômico é geralmente um documento 
emitido como resposta à algumas ou diversas das 
questões ergonômicas relativas à uma condição específica 
de trabalho em um determinado posto de trabalho. 
 
Certamente que um laudo ergonômico é solicitado para 
que um conjunto de respostas seja dada aos itens 
analisados, embora não necessariamente a totalidade dos 
itens relacionados à uma situação de trabalho, condição 
que caracteriza a Análise Ergonômica do Trabalho (AET). 
OBJETIVOS 
 
• Objetivo rastrear; 
• Observar; 
• Avaliar; 
• Analisar o profissional em seu real posto de trabalho; 
• Verificar as relações existentes entre demandas de 
doenças; 
• Acidentes e produtividade com as condições de 
trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com a 
organização do trabalho. 
NORMA REGULAMENTADORA 17 
 
• Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores, 
cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do 
trabalho. 
 
• As condições de trabalho incluem aspectos 
relacionados ao levantamento, transporte e descarga 
de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, às 
condições ambientais do posto de trabalho e à própria 
organização do trabalho. 
NORMA REGULAMENTADORA 17 
 
As condições de trabalho incluem aspectos: 
• Relacionados ao levantamento; 
• Transporte e descarga de materiais; 
• Ao mobiliário; 
• Aos equipamentos; 
• Às condições ambientais do posto de trabalho; 
• A própria organização do trabalho. 
Ergonomia 
Ergonomia é a disciplina científica 
compreensão das interações entre os seres humanos e outros 
elementos de um sistema 
Ergonomia 
 Ambiente 
Pessoas Tecnologia 
Divisão 
 
-Análise Ergonômica do Trabalho; 
-Visão sistêmica do trabalho; 
-Trabalhador participa ativamente; 
-Análise in loco. 
 
 
-Ferramentas de avaliação ergonômica; 
-Visão fragmentada do trabalho; 
-Trabalhador é manipulado para a 
avaliação; 
-Análise em Laboratório. 
 
 No Brasil 
ABERGO NR – 17 
NR - 17 
10 
FASES DA AET 
 
• A AET - análise ergonômica do trabalho compreende 
três fases: 
• Análise ergonômica da demanda; 
• Análise ergonômica da tarefa que envolve: 
• Análise dos ambientes físicos (calor, luminosidade, 
umidade, som, etc; análise das condições posturais e 
antropométricas dos trabalhadores; 
• Análise dos aspectos psicológicos dos trabalhadores; 
análise organizacional; 
• Condições ambientais e por último, mas não menos 
importante, a análise ergonômica das atividades. 
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO 
 É estruturada em várias etapas que se encadeiam 
com o objetivo de compreender o trabalho para 
transformá-lo. 
Método de investigação dos fatores que envolvem a 
interação entre homem e sistema 
Análise da demanda 
Análise da tarefa 
Análise da atividade 
Diagnóstico 
Recomendações 
Alain Wisner, 1972. 
Santos et al., 1997. 
Análise da demanda: 
Definição do Problema 
Análise da tarefa: 
Análise das condições 
de trabalho 
Análise das atividades: 
Análise dos 
comportamentos 
humanos 
dados hipótese dados hipótese dados hipótese 
Diagnóstico: modelo 
operativo da situação de 
trabalho 
Caderno de encargos e 
recomendações ergonômicas 
Análise Ergonômica do trabalho 
15 
Ponto de partida para toda análise ergonômica do 
trabalho 
ANÁLISE DA DEMANDA 
Permite entender os problemas 
Diferentes pontos de Vista 
Sindicato 
Trabalhador 
Empresa 
Diferentes tipos de demandas 
Implantação de programas de saúde 
Resolução de problemas existentes 
Novos sistemas de produção 
Análise das condições de trabalho 
ANÁLISE DA TAREFA 
Trabalho Prescrito! 
Resultados 
previstos 
Condições 
determinadas 
Tarefa 
o Análise de documentos que prescrevem o trabalho: descrição 
de cargos, procedimentos de ISO, descrição dos riscos por 
função. 
o Análise do PPRA – condições ambientais; 
o Análise dos postos de trabalho: características, componentes, 
ferramentas, máquinas (característica de produção); 
o Fluxo de trabalho: fluxo geral da empresa e por setor. 
Informações 
ANÁLISE DA TAREFA 
o Problemas de layout que geram excesso de 
movimentação e desorganização; 
o Gargalos produtivos; 
o Problemas de acesso; 
o Problemas de visibilidade; 
o Problemas de comunicação. 
Análise da Tarefa 
Arranjo Físico 
Conjunto de fenômenos que caracterizam o ser humano 
na realização de seus atos. 
ANÁLISE DA ATIVIDADE 
Fisiológicos 
Psíquicos 
Cognitivos 
Organizacionais 
Ambientais 
Estratégias desenvolvidas pelos trabalhadores para 
realizar a tarefa 
ANÁLISE DA ATIVIDADE 
REGULAÇÃO (homeostase) 
Dá significado 
ANÁLISE DA ATIVIDADE 
Atividade Tarefa 
Observação direta do trabalho! 
ANÁLISE DA ATIVIDADE 
Sentir o cheiro! 
Escutar o ruído! 
Sentir a temperatura! 
Levantar o peso! 
Usar os epis! 
Linguagem acessível! 
Evidencia os diversos sintomas que caracterizam as 
patologias ergonômicas da situação de trabalho. 
DIAGNÓSTICO 
É um produto essencial da AET e apoia-se 
diretamente nas hipóteses levantadas. 
Princípio da Globalidade (Visão Holística ou 
sistêmica) 
Possíveis recomendações de um diagnóstico 
DIAGNÓSTICO 
Re-concepção de postos de trabalho 
Re-concepção de ferramentas e máquinas 
Organização de circulação de informações 
Organização de turnos de trabalho 
Organização de Ritmos de trabalho 
Programas de saúde 
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QUEM PODE ASSINAR A ANÁLISE ERGONÔMICA DO 
TRABALHO – AET? 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Todas estas etapas devem ser cronologicamente 
abordadas de maneira a garantir coerência metodológica e 
evitar percalços na AET; 
 
A implementação das medidas de controle constantes Da 
AET são necessárias e suficientes para prevenção dos 
riscos ergonômicos presentes nos ambientes/postos de 
trabalho. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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Ergo, 1995-1996. 2 v. 
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FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Blucher, 2007. xxi, 640 p. ISBN 9788521204121. 
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GOMES, Thais Fiorin. Diretrizes de apoio para análise ergonômica de produtos domésticos. Curitiba, PR, 2006. 85 f. 
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Curitiba, 2006. 
GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia. Tradução João P. Stein. Bookman, Porto Alegre, Artes Médicas, 1998. 
GUERIN, F., LAVILLE, A. DANIELLOU, F., DURAFFOURG, J., KERGUELEN, A. Compreender o trabalho para transformá-
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IIDA, ITIRO. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. 
MONTMOLLIN, Maurice de. A ergonomia. Tradução: Joaquim Nogueira Gil. Éditions La Découverte. 1990. 
MORAES, Anamaria de; MONT'ALVÃO, Cláudia. Ergonomia: conceitos e aplicações. 4. ed. rev. atual. e ampl. Rio de 
Janeiro, RJ: 2AB, 2010. 223 p. (Série Oficina) ISBN 9788586695490. 
RIBEIRO, Herval Pina. A Violência Oculta do Trabalho: as lesões por esforços repetitivos. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 
c1999. 239 p. ISBN 85-85676-67-1. 
RIO, R. P.; PIRES, L. Ergonomia: fundamentos da prática ergonômica. 3. ed. São Paulo: LTr, 2001. 
ROCHA, Geraldo Celso. Trabalho, saúde e ergonomia: relação entre aspectos legais e médicos. Curitiba: Juruá, 2005. 
151 p. 
RODRIGUES, Marcus. Qualidade de vida no trabalho. Petrópolis, Rio de Janeiro: Editora Vozes, 1998. 
SANTOS, N. & FIALHO, F. A. P., Manual de Análise Ergonômica no Trabalho. Curitiba: Gênesis Editora, 2 ª Ed., 1997 [1ª 
Ed., 1995]. 
WISNER, A. Por dentrodo trabalho: ergonomia, método e técnica. Tradução Flora Maria Gomide Vezzá. São Paulo, FTD, 
Oboré, 1987.

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