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UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP 
 
RELATORIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO CLÍNICA 
 
NOME DO ALUNO: LUZIA PEREIRA DE OLIVEIRA 
 
RA: 2249214 
 
POLO DE MATRÍCULA: UNIP MARQUES 
POLO DE PRÁTICA: UNIP MARQUES 
 
DATAS DAS AULAS PRÁTICAS: PROFESSORA: FRANCES 
 
17/02/2024 
16/03/2024 
13/04/2024 
11/05/2024 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO____, DE MAIO DE 2024 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro 1 - Nutrição clínica - Aula: Dietas de Rotina 
 
Exercícios: Você é nutricionista responsável pelo serviço de nutrição de um hospital e 
deverá organizar o manual de dietas do setor, que ainda não possui padronização para 
elaboração de cardápios ou para o preparo de refeições. O manual a ser elaborado 
deverá ter todas as dietas de rotina: geral, branda. Pastosa, pastosa cremosa, leve e 
liquida. Considerando a otimização dos funcionários parar realizar o pré-preparo e 
preparo e a sobra dos alimentos, elabore o cardápio (com todas as dietas) para o 
almoço dos pacientes, completando a tabela abaixo. 
DIETA/ REFEIÇÃO ALMOÇO 
 
Entrada: salada de alface 
GERAL Prato principal: carne assada 
 
Prato básico: Arroz e feijão 
 
Acompanhamento: Abobrinha Refogado 
 
Sobremesa: 1 Fruta, Pera 
BRANDA Prato principal: carne cozida 
 
Prato Básico: arroz e caldo de feijão 
 
Acompanhamento: chuchu refogado 
 
Sobremesa: 1 fruta, mamão 
PASTOSA Prato Principal: carne moída 
 
Prato Básico: Arroz papa, Caldo de feijão 
 
Acompanhamento: Abobora cozida 
 
Sobremesa: Fruta Cozida, Pera 
PASTOSA CREMOSA Prato principal: Frango desfiado 
 
Prato Básico: Arroz papa, Caldo de feijão 
 
Acompanhamento: Purê de batata 
 
Sobremesa: fruta cozida, Maçã 
LEVE Sopa: Canja de galinha 
 
Sobremesa: Banana Cozida 
LIQUÍDA Caldo de carne c/ cenoura e batata (liquidificado e coado 
 
Gelatina 
 
 
 
 
 
 
Roteiro 2 – Título de Aula: Terapia Nutricional Enteral- Caso clínico 
 
Caso Clínico: S.M.T, 64 anos, do sexo feminino, 63kg, 163cm, é acompanhada por um 
serviço de HOME CARE, após ter sido diagnosticada com síndrome demencial há 11 
meses. Sua cuidadora relatou engasgos frequentes durante a alimentação que, 
conforme orientação, é pastosa cremosa. Após avaliação fonoaudióloga, foi indicada 
implementação de suporte nutricional enteral. A paciente foi encaminhada ao serviço 
de saúde para colocação da sonda em posição gástrica. Foi prescrita uma dieta 
padrão normocalorica, normoproteica, com densidade calórica 15kcal/ml. A paciente 
não ficou internada e a dieta será introduzida em casa com suporte da equipe 
multidisciplinar. 
Questões: 
a) Você deverá orientar a introdução e a evolução clínica. Calcule o volume 
inicial considerando que em casa a paciente irá receber a dieta em sistema 
aberto, cinco vezes ao dia e sua necessidade energética é de 30kcal/kg/dia. 
Oriente como deve ser realizada a evolução do volume e qual deverá ser o 
volume final da dieta. 
63x30= 1.890 kcal 
VC + DC= VOL 
1890 / 1,5= 1260ml 
Volume inicial diário: 50 ml por refeição 
1° Dia: 5 x 50ml = 250 ml 
2° Dia: 5x50 ml = 250 ml 
3° Dia 5 x 100ml = 500 ml 
4° Dia 5 x 150ml = 750 ml 
5° Dia 5 x 200ml = 1000ml 
6° Dia 5 x 250ml= 1250ml 
7° Dia 5 x 250ml = 1250ml 
 
B) Após 3 meses, sua cuidadora relata que quando a dieta é administrada, a 
paciente apresenta distensão abdominal. Quando você questiona como a dieta 
está sendo armazenada e administrada, a cuidadora relata colocar a dieta em 
refrigeração no frasco e em seguida, no horário, retira da geladeira e administra a 
paciente. Por que está ocorrendo tal complicação e qual orientação deve ser 
realizada para que não ocorra novamente? 
R: Ocorre essa distensão abdominal pois a dieta deve ser administrada em 
temperatura ambiente e não gelada. E a forma da administração e o gotejamento deve 
ser feito de forma lenta, para diminuir a distensão abdominal. 
 
Roteiro 3 – Terapia Nutricional em disfagia – Caso Clínico 
 
Caso Clínico: Paciente do sexo feminino, 68 anos, 165cm, 61 kg: é internado com 
rebaixamento do nível de consciência. Após avaliação clínica, é diagnosticado AVC 
com comprometimento da deglutição (disfagia severa). 
IMC 68/165²= 22,4 Risco nutricional 
QUESTÔES: 
a. Após uma semana de internação, a paciente apresenta melhora clínica e a 
alimentação VO foi liberada: De acordo com a avaliação fonoaudióloga a 
paciente apresenta disfagia moderada. Considerando o quadro clínico da 
paciente, qual será a prescrição da dieta (considerando energia e 
macronutriente)? Descreva a composição do cardápio que será oferecido 
no café da manhã e no almoço para essa paciente. 
R: Dieta pastosa cremosa, Hipercalorica, Normoproteica, Normoglicidica, 
Normolipidica. 
Café da manhã: café com leite com espessante e bolacha água e sal. 
Almoço: Pure de batata, arroz papa, caldo de feijão, frango desfiado, couve refogado. 
 Sobremesa: maça cozida 
 
b. Após 15 dias de internação, a paciente apresenta melhora, e de acordo com 
a avaliação fonoaudióloga evoluiu para disfagia leve, nesse caso, a 
prescrição da dieta deverá ser alterada? Se houve mudança, qual será a 
nova prescrição? Descreva a composição do cardápio (café da manhã e 
almoço) que será oferecido nessa fase do tratamento. 
R: Será mantido a mesma dieta sendo Hipercalórica, Normoproteica, Normolipídica e 
Normoglicídica. Como ainda mantem uma disfagia, porém leve, será mantido a Dieta 
pastosa. 
 
 
 
 
Roteiro 4 – Terapia nutricional em obesidade – Caso clínico 
 
Caso Clinico: M.B.T., sexo feminino, 33 anos, 172cm, 115 kg, circunferência da cintura 
98 cm, é encaminhada para orientação nutricional, pois procurou o médico com intuito 
de realizar a cirurgia bariátrica. Relata não conseguir emagrecer, apesar de já ter feito 
diversas dietas, sem orientações nutricionais. De acordo com sua história, desde a 
infância apresentou peso acima do adequado. 
IMC 115/172²= 38,9 obesidade II 
EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS 
colesterol total 242 mg/dl 
Normal: até 190mg/dl 
Limitrofe: 190 - 239mg/dl 
Alto: > 240 mg/dl 
TG 189 mg/dl 
Normal: até 150 mg/dl 
Limitrofe: 150 - 200 mg/dl 
Alto:200 - 499 mg/dl 
glicose mg/dl 98 mg/dl < 100 mg/dl 
PA 115/95 mmHg 
 
 
EER= 575,77 - (7,01 x idade) + (6,60 x altura) + (12,14 x peso) 
Considere: mulheres com baixa atividade 
a. A paciente apresenta indicação para realizar a cirurgia? Explique. 
R: Apesar da paciente apresentar seu IMC 38,9 sendo considerada obesa não 
acho indicada para realizar a cirurgia. Não houve o acompanhamento 
nutricional onde poderia ter obtido a perda de peso. 
b. O médico opta por encaminhar a paciente para orientação nutricional. Qual 
a prescrição dietética? 
R: Dieta Geral, Hipocalorica, normoproteica, hipolipidica, normoglicidica (CHO 
simples até 10%), normolipidica (ácido graxo saturado <7%, colesterol até 
200mg), rico em fibras, hipossodica (3 gr dia). 
 
c. Calcule a necessidade calórica e a quantidade máxima e minima dos 
macronutrientes recomendada. (Em % e em gramas; para proteinas incluir 
g/kg) 
R: 
EER= 575,77 - (7,01 x idade) + (6,60 x altura) + (12,14 x peso) 
EER= 575,77 – 231,33 + 1135,20 + 1396,10 
EER = 344,44 +135,20 + 1396,10 
EER= 2875,74 – 500 kcal 
EER= 2.375,74 kcal 
Máxima e mínima de macronutrientes. 
CHO= 50% -296,96 gr / 60% = 356,36gr 
LIP= 25% 65,99gr / 35%= 92,38gr 
PTN= 0,8 x 115= 92gr / 1,2x 115= 138gr 
 
d. Explique detalhadamente a prescrição dietética proposta. 
R: Consistência normal de acordo com a aceitação pois o paciente não apresenta 
nenhuma dificuldade de mastigação e deglutição. 
Fracionamento: de 5 a 6 refeições dia para evitar grandes volumes e períodos longos de 
jejum, evitando que o paciente consuma alimentos fora da prescrição dietética. 
Energia: Hipocalorica, paciente obeso de acordo coma avaliação realizada, a dieta 
deve fazer uma restrição calórica de 500 a 100 kcal/dia de acordo com a 
recomendação Abeso/OMS, para promover um deficit energético e o emagrecimento, 
no calculo de necessidade energética houve a redução de 500 kcal/dia. 
Proteína: 0,8 a 1,2g/kg/dia. De acordo com Abeso para a manutenção de massa magra 
durante o processo de emagrecimento, o consumo de quantidades inferiores a 0/8g/kg 
pode levar a uma perda de massa magra. 
Lipídios: De acordo com a recomendação da SBC os lipídios devem fornecer de 25 a 
35% do VET e o colesterol até 200mg/dia, isenta de gordura trans, até 20% AGM e a té 
20% de AGP, para a normalização do perfil lipídico (diminuição e controle do colesterol 
sérico e dos TG) diminuindo a formação das placas de ateroma. Os AGS devem ser 
substituídos por poli-insaturados e monoinsaturados favorecendo a diminuição do 
colesterol sérico. 
CHO: De 50 a 60%, para fornecer o aporte energético adequado, os CHO simples não 
devem ultrapassar 10% VET para evitar o aumento dos TG. 
Fibras: De acordo com a recomendação da SBC, deve-se consumir >25g/dia 
preferencialmente fibras solúveis (no mínimo 6g/dia), pois as fibras diminuem a 
reabsorção dos sais biliares contribuindo para a diminuição do colesterol sérico, 
contribuem para que as bactérias intestinais produzam compostos que inibem a 
formação do colesterol e auxiliam no funcionamento adequado do intestino 
diminuindo o desconforto abdominal. 
NA: 2 a 3g/dia de sal, para evitar a retenção de líquidos e auxiliando no controle da 
pressão arterial, diminuindo a retenção hídrica. 
 
e. Após 1 ano de acompanhamento, a paciente conseguiu emagrecer 3 quilos, 
nesse caso será indicada a realização da cirurgia bariátrica? Explique. 
R: Sim, estava em acompanhamento nutricional e não obteve o resultado 
desejado, por isso foi recomendado a cirurgia. 
 
f. Caso a cirurgia seja indicada, como deverá ser a alimentação nos primeiros 
2 meses após a realização da cirurgia? Explique detalhadamente. 
R: Nos 2/3 primeiros dias tomar 200 ml de água de coco de 2/2h, caso não goste 
pode ser consumido caldos vegetais ou chá claro (camomila/erva doce) sem 
açúcar, isotônico. 
Após este período o volume pode ser aumentado gradativamente até 50ml a 
cada 2h, nesta fase, pode ser consumido leite s/ lactose e desnatado, sopa de 
legumes liquidificado e coado, suco de frutas sem açúcar e diluído, gelatina 
diet, iogurte líquido desnatado sem açúcar, porém deve ser observado a 
tolerância individual. Esta dieta deve ser consumida por 30 dias. 
Após este período (1 mês) a dieta deve ser alterada gradativamente, aumentar o 
volume gradativamente. Iniciando com 100 ml por refeição. Começar com a 
introdução de alimentos sólidos como sopas, purês, carne moída, alimentos 
macios e pequenos pedaços. 
O volume consumido inicialmente não deve ser superior a 100 ml em cada 
refeição e as refeições continuam a ser de 2h a 2hrs. Esta dieta deve durar 
aproximadamente 30 dias e o paciente deve ser avaliado para serem realizados 
possíveis alterações. 
 
Roteiro 5 – Terapia nutricional em doenças cardiovasculares – caso clínico. 
 
Caso clínico: R.C.J., sexo masculino, 176 cm, 77kg, foi internado, com dor de 
cabeça intensa, pois apresenta dificuldade de controlar a pressão arterial. No 
histórico relata doença cardiovascular, em tratamento medicamentoso há 2 
anos. Os exames na internação apresentaram os seguintes resultados. 
EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS 
colesterol total 264 mg/dl 
Normal: até 190mg/dl 
Limitrofe: 190 - 239mg/dl 
Alto: > 240 mg/dl 
TG 225 mg/dl 
Normal: até 150 mg/dl 
Limitrofe: 150 - 200 mg/dl 
Alto:200 - 499 mg/dl 
glicose mg/dl 89 mg/dl < 100 mg/dl 
PA 210/140 mmHg 
 
IMC: 77/1,76²= 24,9 Eutrofico 
 
Questões: 
a. Elabore uma prescrição dietética e calcule a necessidade energética e as 
quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes, para esse paciente. 
R: Dieta geral, normocalorica, normoproteica, hipolipidica,normoglicidica, rico 
em fibras e hipossodica (3g/dia). 
 
Necessidade energética: 
EER= 581,47 - (10,83x58) + (8,30x176) + (14,94x77) 
EER= 581,47 – 628,14 + 1460,8 + 1150,38 
EER= 2564,51kcal 
 
Minima e maxima de macronutrientes: 
CHO: 50%= 320,56gr / 55%= 352,62gr (50 – 55%) 
PTN: 0,8 x77= 61,6gr / 1,2x77= 92,4gr (15 á 20%) 
LIP: 30%= 85,48gr / 35%= 99,73gr (30 – 35%) 
b. Prescrição da dieta para o paciente: 
Consistência: normal, de acordo com a aceitação, pois o paciente não apresenta 
nenhuma dificuldade de mastigação. 
Energia: normocalorica, mantendo-se adequada para a manutenção do estado 
nutricional. 
Fracionamento: 6 refeições ao dia mantendo seu estado nutricional. E evitando 
períodos longos de jejum e evitando que o paciente consuma refeições fora da 
prescrição 
Proteina: recomenda-se 0,8 a 1,2g/kg/dia ou 15 a 20% VET necessário para manter a 
massa magra do paciente. 
Lipídios: Recomenda-se para esse paciente o total de lipídios de 30 a 35%, sendo os 
AGS < 10% e o colesterol até 200mg/dia, isento de gorduras trans, até 20% de AGM e 
10% de AGP, para normalização do perfil lipídico diminuindo o risco de formação de 
placas de ateroma. Os AGM devem ser substituídos por poli-insaturados e 
monoinsaturados favorecendo a diminuição do colesterol sérico. 
CHO: De 50 a 55% para fornecer o aporte energético adequado, Os CHO simples não 
devem ultrapassar 10% do VCT, assim contribuindo para o controle e diminuição do 
TG. 
Fibras: de acordo com a recomendação do SBC > 25g/dia, preferencialmente fibras 
solúveis pois as fibras diminuem a reabsorção dos sais biliares, contribuindo para a 
diminuição do colesterol sérico, contribuem para as bactérias intestinais produzam 
compostos que inibam a formação do colesterol e auxiliam no funcionamento 
adequado do intestino, além de influenciar na absorção de glicose favorecendo o 
controle de TG. 
NA: de 2 g/dia para evitar a retenção de líquidos e auxiliar no controle da pressão 
arterial. 
 
c. Calcule a quantidade de sódio (em mEq) que o paciente irá receber 
considerando que a dieta tenha 548mg de sódio intrínseco e será oferecido 2 gr de 
sal para adicionar nas refeições. 
R: 63,17 mEq de sodio. 
 
 
d. Após 5 dias de internação, o paciente apresenta melhora e recebe alta. Como 
será a orientação de alta para esse paciente? Calcule um plano alimentar (energia, 
CHO, LIP, prot, AGS, colesterol e fibras). Com uma lista de substituições para 
entregar ao paciente. Deve ser apresentado a planilha com o cálculo do pano 
alimentar. 
Fracionamento de 6 refeições ao dia : colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. 
Consumir diariamente carne, evitar carnes gordas e frango com pele, preferindo carne 
vermelha magra (acém, alcatra, musculo, coxão mole, coxão duro, etc. frango ou peito 
de frango sem pele, peixes magros. 
Evitar as preparações fritas, consumindo grelhados, assados ou refogados com 
pequenas quantidades de óleo. 
Consumir diariamente leite, queijos ou iogurte, evitando os integrais, preferir leite 
desnatados e queijos magros como queijo branco, ricota e cottage, consumir 
diariamente feijão ou outra leguminosas, evitar alimentos com gordura e sal como os 
embutidos (salsichas, presunto, linguiça, salames, mortadela, rosbife entre outros. 
Evitar manteiga e margarina, substituir por margarina light ou manteiga sem sal. 
Não consumir frutos do mar, vísceras animais ou preparações que contenham esses 
alimentos. 
Utilizar óleo com moderação, 1 colher de sopa por refeição. 
Consumir diariamente alimentos como farinha, massas, cereais, tubérculos, 
preferindo esses alimentos integrais. 
Substituir açúcar por adoçantes por adoçantes. 
Substituir doces com açúcar por doces com adoçantes. 
Consumir diariamente, frutas, verduras e legumes. 
Preparar as refeições sem sal e adicionar 1 g de sal no prato (uma colher de café) 
Substituir os temperos prontos (caldo de galinhas, carne. Sazon, shoyo, molho inglês, 
Ajinomoto)por alho com sal, ervas aromáticas como; oregano,salsa, manjericão,tomilho. 
Não consumir alimentos prontos e congelados como: lasanha, hamburguês, nuggets, 
enlatados, salgadinhos, bolachas, etc. 
Ingerir no mínimo 8 copos de líquidos ao dia (águas e chá sem açúcar ou água 
saborizada). 
 
 
 
RELATÓRIO 6 – TERAPIA NUTRICIONAL NA SINDROME METABOLICA E 
ÚLCERA GÁSTRICA - CASO CLÍNICO. 
CASO CLÍNICO: Você atende no consultório clínico, V.L.N., sexo feminino, 48 anos, 167cm, 76 
kg. Na história clínica relata ter ulcera ,DM e hipotireoidismo há 6 meses. Na avaliação do 
inquérito alimentar você verifica consumo frequente de doces e frituras, faz uso de insulina 
NPH e R duas vezes ao dia, antes do café da manhã e as 16hrs. A paciente relata ter 
aumentado o seu peso no último ano (aproximadamente 12 kg). 
EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS 
colesterol total 228 mg/dl 
Normal: até 190mg/dl 
Limitrofe: 190 - 239mg/dl 
Alto: > 240 mg/dl 
TG 212 mg/dl 
Normal: até 150 mg/dl 
Limitrofe: 150 - 200 mg/dl 
Alto:200 - 499 mg/dl 
HDL 33mg/dl baixo: < 40mg/dl 
alto: > 60mg/dl 
Glicemia de jejum 146mg/dl 
Normal: < 100mg/dl 
Meta - 90 - 130mg/dl 
TSH 4,9 um/L 0,4 a 4,5 um/L 
Tiroxina - T4 0,6 ng/dl 0,7 a 1,8 mg/dl 
PA 170/105 mmHg 
circunf, cintura 92 cm 
 
 
a. De acordo com o quadro clínico e nutricional apresentado, qual a prescrição da 
dieta. 
IMC= 76/1,67²= 27,3 sobrepeso. 
Dieta branda, hipocalorica, normoproteica, hipolipidica,hipossodica, normoglicidica, 
rica em fibras. 
b. Calcule a necessidade de energia e dos macronutrientes. (em % e em gramas; 
para proteínas incluir g/kg. 
R: 
EER= 575- (7,01 x 48) + (6,60 x 167) + (12,14 x 76) 
EER= 575 – 336,48 + 1102,2 + 922,64 
EER= 2.263,36 – 500 kcal = 1763,36 
Macronutrientes: 
CHO 50 –55% 
50% = 882,06 kcal 220,51gr 
55%= 970,27kcal 242,56 gr 
LIP 30 – 35% 
35% = 617,44kcal 68,60gr 
30%= 529,23 kcal 58,80gr 
PTN 15 – 20% 
15% =264,61kcal 66,15gr 
20%= 352,82kcal 88,20gr 
0,8 x 76kg = 60,8gr 
1,2 x 76kg= 91,2gr 
c. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macronutrientes. 
R: para manutenção do peso preconiza-se uma dieta hipocalorica (20 kcal a 
25kcal/kg peso atual/dia), com uma diminuição de 500 kcal a 1000kcal do gasto 
energético, com o intuito de promover perdas de peso. 
Proteina, entre 15 a 20% para manutenção da massa magra conforme recomendação 
VET (0,8 – 1,2g/kg/dia). De acordo com Abeso para a manutenção de massa magra 
durante o processo de emagrecimento, o consumo de quantidades inferiores a 0/8g/kg 
pode levar a uma perda de massa magra. 
Lipídios: De acordo com a recomendação da SBC os lipídios devem fornecer de 30 a 
35% do VET e o colesterol até 200mg/dia, isenta de gordura trans, até 20% AGM e a té 
20% de AGP, para a normalização do perfil lipídico (diminuição e controle do colesterol 
sérico e dos TG) diminuindo a formação das placas de ateroma. Os AGS devem ser 
substituídos por poli-insaturados e monoinsaturados favorecendo a diminuição do 
colesterol sérico. 
CHO: Recomendado De 50 a 55%, para fornecer o aporte energético adequado, os 
CHO simples não devem ultrapassar 10% VET para evitar o aumento dos TG. 
 
d. Após 3 meses de acompanhamento você verifica algumas alterações no 
quadro clínico, conforme exames abaixo. Como deve ser a prescrição da 
dieta? 
 
EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS 
colesterol total 255 mg/dl 
Normal: até 190mg/dl 
Limitrofe: 190 - 239mg/dl 
Alto: > 240 mg/dl 
TG 185mg/dl 
Normal: até 150 mg/dl 
Limitrofe: 150 - 200 mg/dl 
Alto:200 - 499 mg/dl 
HDL 34mg/dl baixo: < 40mg/dl 
alto: > 60mg/dl 
Glicemia de jejum 139mg/dl Normal: < 100mg/dl 
Meta - 90 - 130mg/dl 
TSH 3,1 um/L 0,4 a 4,5 um/L 
Tiroxina - T4 1,1 ng/dl 0,7 a 1,8 mg/dl 
PA 175/105 mmHg 
circunf, cintura 93 cm 
Peso 79 kg 
 
 
R: a prescrição permanece a mesma, diminuindo a % alterando CHO 50 – 60 % e 
LIP 25 – 35% 
Evitar bebidas cafeinadas, chocolates, pimenta e refrigerantes, pois são 
estimulantes da secreção gástrico. Evitar alimentos ou bebidas quentes. 
 
e. Descreva e explique detalhadamente as alterações na prescrição dos 
macronutrientes. 
R: comparando os exames foi verificado uma melhora no TG e Colesterol, com 
isso houve a alteração das porcentagens de CHO e LIP. 
 
Roteiro 7- Terapia nutricional na doença Celíaca – Caso clínico 
 
Caso clínico: Paciente M.R.J, sexo masculino, 08 anos, é encaminhado ao consultório 
de nutrição para orientação após diagnostico de doença Celíaca e de 4 a 6 episódios 
de evacuação com fezes semilíquidas por dia. Na avaliação nutricional apresentou 
peso para altura entre o P15 e o P3. (Peso adequado para idade) 
Questões: 
a. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico 
apresentado? 
R: Dieta branda ou pastosa – restringir o leite (s/residuos), evitar alimentos que 
fermentam, caloria normal, carboidrato normal – isento de glutén, hipolipidica, 
pobre em fibras. 
 
b. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e 
micronutrientes. 
 
c. Elabore 10 (dez) orientações nutricionais para o paciente e para a mãe da 
criança. 
1- Exclua completamente o glúten da alimentação. Isso significa alimentos 
contendo trigo (grão, geme, óleo, farinha de trigo ou integral, farinha de rosca e 
trigo para quibe), centeio, aveia e cevada. 
2- Substitua os alimentos restritos por, como farinha de arroz, amido de milho, 
fubá, fécula de batata, polvilho, tapioca, farinha de feijão branco, de grão de 
bico. 
3- Não exagere na ingestão de pães biscoito e massas, elaborados com os 
ingredientes listados no item2, já que são alimentos muitos calóricos, porém de 
elevado índice glicêmico e pobre em fibras. 
4- Utilize alimentos naturalmente isentos de glúten como frutas, legumes, 
verduras, arroz, milho, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, carne, frango, peixe, 
ovos, castanhas, amêndoas, nozes, frutas secas. 
5- Priorizar frutas, legumes e verduras, principalmente da época, que são mais 
baratos e nutritivos. 
6- Use sal e açúcar com moderação, evite condimentos industrializados e molhos 
prontos, invista em ervas e condimentos naturais, como: salsa, cebolinha, 
louro, alecrim, alho, cebola, cúrcuma, pimenta, gengibre, canela e tomate. 
7- Evitar alimentos fritos (na rua, por causa da contaminação cruzada por glúten e 
dos malefícios causados pela reutilização dos óleos nas frituras, e em casa, 
porque mesmo não havendo contaminação e o óleo não sendo reutilizado, as 
frituras são muito calóricas e oxidam a gordura naturalmente presente nos 
alimentos, contribuindo para o aumento das taxas de colesterol. 
8- Restrição de leite e derivados, em caso de intolerância a lactose (muito comum 
em celíacos, principalmente nos recém diagnosticados), evite leite e derivados 
(queijo, iogurte, leite condensado, creme de leite. Substitua-os por sucos 
contendo frutas e hortaliças verde-escuro (como couve), acrescentando na 
alimentação (em saladas, nos sucos etc) gergelim, semente de abobora e de 
girassol, para aumentar a ingestão de cálcio e magnésio e garantir a saúde dos 
ossos. 
9- Aumente o consumo de alimentos contendo vitamina D (ovos, manteiga, 
carnes) e exponha-se moderadamente ao sol, para ativar a vitamina D 
produzida pela pele. 
10- Varie sempre sua alimentação. Todo celíaco, em função das lesões na mucosa 
intestinal e do aumento da permeabilidade intestinal, está mais sujeito a 
desenvolver hipersensibilidades alimentares secundarias. Por isso, variar com 
frequência os alimentos consumidos, é uma forma de prevenir ou ao menos, de 
minimizar esse risco, além de garantir maior cobertura de todas as 
necessidades nutricionais. 
https://www.fenacelbra.com.br/10-passos-na-alimentacao-do-celiaco 
 
 
ROTEIRO 8 – Terapia nutricional nas doenças gástricas e 
intestinais – caso clínico. 
 
Caso clínico: M.R.S., Sexo masculino, 58 anos, 172m, 53kg, foi internado com 
hematêmese. No exame inicial apresenta-se hipocorado, com taquicardia e 
dispneia, o paciente relata realizar tratamentos para gastrite crônica e doenças 
de Crohn, não consome carnevermelha e consome carne branca 2 vezes por 
semana, preferindo os vegetais cozidos e toma leite esporadicamente. O 
paciente apresentou os seguintes exames. 
EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS 
HbA1c 7,7% 
Normal - 4 a 6% 
Meta < 7% 
 
Glicemia de Jejum 123 mg/dl 
Normal: < 100mg/dl 
Meta - 90 -130 mg/dl 
 
Proteinas totais 6,2g/dl 6,0 a 8,0 g/dl 
 
 
IMC: 53/1,72²= 17,9 Baixo Peso 
 
1. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico 
quando for liberado a alimentação por via oral? 
R: Dieta branda ou conforme a aceitação, hipercalorica, sem causar 
complicações metabólicas nutricionais, normoglicidica controle na sacarose e 
lactase, normoproteica (1,3 a 1,5 / 15 a 20%), normolipidica, normossodica, rica 
em fibras (30g fibra solúveis ao dia para melhorar a glicemia). 
 
 2. Calcule a necessidade de energia e as quantidades mínimas e 
máximas de CHO, LIP e proteína, para esse paciente (em % e em gramas; 
para proteínas incluir g/kg). 
R: energia 
25 x 53= 1325 kcal 
30 x 53= 1590 kcal 
1,3x 53=68,9gr 
1,5x53=79,5gr 
 
Proteínas 
15%238,5kcal=59,62gr 
20% 318 kcal= 79,5gr 
 
CHO 45% 715,5 kcal = 178,87gr 
CHO 65% 1033,5 kcal= 258,37gr 
 
LIP 20% 318 kcal= 35,3gr 
LIP35% 556,5kcal= 61,8gr 
 
C. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macros e 
micronutrientes. 
R: Energia – Paciente com baixo peso e seu aporte energético hipercalórico 
30kcal/kg para ganho de peso sem causar complicações metabólicas. 
Proteína – a recomendação de 1,3 a 1,5g/kg de proteína para ganho da massa 
magra. 
Lipídeos – De acordo com a recomendação da SBC deve ser fornecido de 25 a 
35% do VET, sendo a dieta normolipidica. 
CHO – De 45 a 65% do valor calórico total, na fase da doença, os carboidratos 
simples devem ser evitados. 
Fibras- De acordo com a recomendação SBC > 25g/dia, preferindo fibras 
solúveis, irá influenciar na absorção de glicose favorecendo o controle da 
glicemia e inibe a formação do colesterol. 
NA – 2 a 3g/dia - para evitar retenção de líquidos, auxiliando no controle da 
pressão arterial e diminuindo a retenção hídrica. 
 
D. Elabore 10 orientações nutricionais para o paciente. 
 
1-Beber pequenas quantidades de água ou água de coco frequentemente ao longo do 
dia. 
2-Evitar alimentos ricos em fibras (cereais, massas e pães) quando estiver com o 
quadro de diarreia 
3- Cozinhar frutas e vegetais para facilitar na digestão. 
4- Evitar alimentos gordurosos e frituras, pois pode piorar os sintomas 
5- Fazer pequenas refeições várias vezes ao dia 
6- Evitar nozes, sementes e pipoca, pois pode ser difícil de digerir, causando maior 
irritação intestinal. 
7-Evitar pimentas e outros alimentos picantes. 
8-Incluir proteína suficiente na dieta. 
9-Evitar bebidas alcóolicas e as com gases, como refrigerantes. 
10- Limitar o consumo de produtos lácteos, se tiver dificuldade em digerir a lactose, o 
açúcar encontrado no leite. (evite tomar leite como medida terapêutica). 
 
 
Roteiro 9 - terapia nutricional nas doenças gastrointestinais – 
Caso Clínico. 
 
Caso Clínico- B.L.S, sexo feminino, 34 anos, 153m, 54kg, é internada com dor 
em região gástrica e diarreia, após ser realizado exame clínico, foi verificado que 
paciente apresenta gastrite crônica e diverticulite, Na avaliação nutricional, a 
paciente relata sentir dor constante, dificultando sua alimentação. 
Exames laboratoriais – Resultado 
Colesterol total – 149mg/dl (normal até 190mg/dl) 
Glicemia de jejum- 79mg/dl (normal <100mg/dl) 
TG- 189mg/dl (limítrofe 150 – 200mg/dl) 
Pressão Arterial 165/105mmHg (pressão alta) 
 
Paciente Eutrofica IMC:54/153²= 23,06 
 
A. Considerando o quadro Clínico apresentado na internação, qual a 
prescrição da dieta? 
R: Na internação a prescrição deve ser Dieta branda sem residuos, Hipossodica, 
Normocalorica, Normoglicidica, Hipolipidica, Normoproteica,Fibras. Dieta 
laxativa 
 
B. Calcule a necessidade energética e dos macronutrientes para esse 
paciente (em% e em gramas; para proteínas incluir g/kg). 
R: 
EER= 575,77 - (7,01x34) + (6,60 x153) + (12,14x54) 
EER= 575,77- 238,34 + 1009,8 + 655,56 
EER= 2002,79 kcal 
 
C. Descreva detalhadamente a prescrição dos macros e micronutriente. 
R; Valor calórico: deve ser adequado para recuperar ou manter o estado 
nutricional do paciente. 
Carboidratos- A quantidade de carboidratos deve ser adequada para a 
manutenção de uma dieta saudável, devem fornecer de 45% a 65% do valor 
calórico total. 
 
Lipídios – os lipídeos podem ser oferecidos em quantidades normais entre 20% 
a 35% do valor calórico total. Para pacientes com diverticulite não ultrapassar 
20% do valor calórico, este nutriente tem a capacidade de estimular contrações 
da musculatura intestinal, que levara o aumento do desconforto e da dor. 
 
Proteínas- devem ser fornecidas em quantidades suficientes para manter o 
estado nutricional da paciente de 0,8 a 1,2 g/kg. 
 
Fibras- A dieta deve fornecer > 25g fibra, regularizam o funcionamento do trato 
gastrointestinal, diminuindo o desconforto gástrico. Tem ação tampão, 
reduzindo a agressão da secreção gástrica sobre a mucosa do estomago. 
Proporcionando um efeito benéfico ao paciente. Nas crises de diverticulite as 
fibras insolúveis devem ser restritas por estimular o peristaltismo, dando 
preferência para fibras solúveis, pois são importantes para a formação do bolo 
fecal. 
 
NA – 2 a 3g/dia - para evitar retenção de líquidos, auxiliando no controle da 
pressão arterial e diminuindo a retenção hídrica. 
 
D. Calcule o plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, AGS, Colesterol e fibras), 
que deve ser implementado durante a internação do paciente, deve ser 
apresentado a planilha com o cálculo do plano alimentar. 
R: 
 
E. Após 4 dias a paciente apresenta melhora do quadro clínico com 
normalização do número e consistência das fezes. Como deverá ser a 
orientação nutricional oferecido para a paciente? 
R: Deve ser oferecido uma dieta laxante ou laxativa, que promova o 
funcionamento adequado do intestino, evitando o acúmulo de fezes nos 
divertículos, e consequentemente, o processo infeccioso. 
Após o quadro de melhora da paciente, pode voltar a dieta para normolipidica. 
 
Roteiro 10 – Terapia nutricional nas diversas doenças. - Caso 
clínico. 
 
Caso Clínico- Você atende H.J.L, sexo feminino, 85 anos, 169m, 72kg. Com 
queixa de odinofagia, na história, a cuidadora relata que no último mês a 
paciente emagreceu 1 kg e que fez tratamento para DM tipo 2 há 20 anos, para 
HAS há 45 anos e que atualmente apresenta também constipação intestinal e 
refluxo gastroesofágico. 
 
Resultados dos Exames: 
Colesterol – 185mg/dl (normal: até 190mg/dl 
LDL – 96mg/dl (ótimo < 100mg/dl) 
HDL – 35mg/dl (Baixo < 40mg/dl) 
TG- 148 mg/dl (normal até 150mg/dl) 
Glicemia de jejum – 157mg/dl (normal <100mg/dl) 
PA – 175/115 (Alta) 
 
IMC da paciente. 72/1.69²= 25,20 Eutrófica. 
A. Elabore a prescrição dietética para essa paciente e calcule a necessidade 
energética e as quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes (em% 
e em gramas: para proteínas incluir g/kg). 
R: Dieta pastosa, normocalorica, hipolipidica, hipossodica, normoproteica, 
hipoglícidica. 
 
Calculo da necessidade energetica: 
 
EER= 575,77 - (7,01x85) + (6,60 x 169) + (12,14 x 72) 
EER= 575,77 – 595,85 + 1115,4 + 874,08 
EER= 1.969,4 kcal 
PTN – 15% 295,41 kcal – 73,85gr 
PTN – 20% 393,88 kcal – 98,47gr 
PTN 0,8 x72= 57,6gr / 1,2 x 72=86,4gr 
CHO 45% 886,23kcal – 221,55gr 
CHO 60% 1181,64kcal – 295,41gr 
LIP 20% 393,88kcal – 43,76gr 
LIP 35% 689,29kcal – 76,58gr 
 
B. Calcule um plano alimentar (energia, CHO,LIP,Prot, cãlcio, vit C, e ferro) 
com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser 
apresentado a planilha com o cálculo do plano alimentar.

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