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UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP RELATORIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO CLÍNICA NOME DO ALUNO: LUZIA PEREIRA DE OLIVEIRA RA: 2249214 POLO DE MATRÍCULA: UNIP MARQUES POLO DE PRÁTICA: UNIP MARQUES DATAS DAS AULAS PRÁTICAS: PROFESSORA: FRANCES 17/02/2024 16/03/2024 13/04/2024 11/05/2024 SÃO PAULO____, DE MAIO DE 2024 Roteiro 1 - Nutrição clínica - Aula: Dietas de Rotina Exercícios: Você é nutricionista responsável pelo serviço de nutrição de um hospital e deverá organizar o manual de dietas do setor, que ainda não possui padronização para elaboração de cardápios ou para o preparo de refeições. O manual a ser elaborado deverá ter todas as dietas de rotina: geral, branda. Pastosa, pastosa cremosa, leve e liquida. Considerando a otimização dos funcionários parar realizar o pré-preparo e preparo e a sobra dos alimentos, elabore o cardápio (com todas as dietas) para o almoço dos pacientes, completando a tabela abaixo. DIETA/ REFEIÇÃO ALMOÇO Entrada: salada de alface GERAL Prato principal: carne assada Prato básico: Arroz e feijão Acompanhamento: Abobrinha Refogado Sobremesa: 1 Fruta, Pera BRANDA Prato principal: carne cozida Prato Básico: arroz e caldo de feijão Acompanhamento: chuchu refogado Sobremesa: 1 fruta, mamão PASTOSA Prato Principal: carne moída Prato Básico: Arroz papa, Caldo de feijão Acompanhamento: Abobora cozida Sobremesa: Fruta Cozida, Pera PASTOSA CREMOSA Prato principal: Frango desfiado Prato Básico: Arroz papa, Caldo de feijão Acompanhamento: Purê de batata Sobremesa: fruta cozida, Maçã LEVE Sopa: Canja de galinha Sobremesa: Banana Cozida LIQUÍDA Caldo de carne c/ cenoura e batata (liquidificado e coado Gelatina Roteiro 2 – Título de Aula: Terapia Nutricional Enteral- Caso clínico Caso Clínico: S.M.T, 64 anos, do sexo feminino, 63kg, 163cm, é acompanhada por um serviço de HOME CARE, após ter sido diagnosticada com síndrome demencial há 11 meses. Sua cuidadora relatou engasgos frequentes durante a alimentação que, conforme orientação, é pastosa cremosa. Após avaliação fonoaudióloga, foi indicada implementação de suporte nutricional enteral. A paciente foi encaminhada ao serviço de saúde para colocação da sonda em posição gástrica. Foi prescrita uma dieta padrão normocalorica, normoproteica, com densidade calórica 15kcal/ml. A paciente não ficou internada e a dieta será introduzida em casa com suporte da equipe multidisciplinar. Questões: a) Você deverá orientar a introdução e a evolução clínica. Calcule o volume inicial considerando que em casa a paciente irá receber a dieta em sistema aberto, cinco vezes ao dia e sua necessidade energética é de 30kcal/kg/dia. Oriente como deve ser realizada a evolução do volume e qual deverá ser o volume final da dieta. 63x30= 1.890 kcal VC + DC= VOL 1890 / 1,5= 1260ml Volume inicial diário: 50 ml por refeição 1° Dia: 5 x 50ml = 250 ml 2° Dia: 5x50 ml = 250 ml 3° Dia 5 x 100ml = 500 ml 4° Dia 5 x 150ml = 750 ml 5° Dia 5 x 200ml = 1000ml 6° Dia 5 x 250ml= 1250ml 7° Dia 5 x 250ml = 1250ml B) Após 3 meses, sua cuidadora relata que quando a dieta é administrada, a paciente apresenta distensão abdominal. Quando você questiona como a dieta está sendo armazenada e administrada, a cuidadora relata colocar a dieta em refrigeração no frasco e em seguida, no horário, retira da geladeira e administra a paciente. Por que está ocorrendo tal complicação e qual orientação deve ser realizada para que não ocorra novamente? R: Ocorre essa distensão abdominal pois a dieta deve ser administrada em temperatura ambiente e não gelada. E a forma da administração e o gotejamento deve ser feito de forma lenta, para diminuir a distensão abdominal. Roteiro 3 – Terapia Nutricional em disfagia – Caso Clínico Caso Clínico: Paciente do sexo feminino, 68 anos, 165cm, 61 kg: é internado com rebaixamento do nível de consciência. Após avaliação clínica, é diagnosticado AVC com comprometimento da deglutição (disfagia severa). IMC 68/165²= 22,4 Risco nutricional QUESTÔES: a. Após uma semana de internação, a paciente apresenta melhora clínica e a alimentação VO foi liberada: De acordo com a avaliação fonoaudióloga a paciente apresenta disfagia moderada. Considerando o quadro clínico da paciente, qual será a prescrição da dieta (considerando energia e macronutriente)? Descreva a composição do cardápio que será oferecido no café da manhã e no almoço para essa paciente. R: Dieta pastosa cremosa, Hipercalorica, Normoproteica, Normoglicidica, Normolipidica. Café da manhã: café com leite com espessante e bolacha água e sal. Almoço: Pure de batata, arroz papa, caldo de feijão, frango desfiado, couve refogado. Sobremesa: maça cozida b. Após 15 dias de internação, a paciente apresenta melhora, e de acordo com a avaliação fonoaudióloga evoluiu para disfagia leve, nesse caso, a prescrição da dieta deverá ser alterada? Se houve mudança, qual será a nova prescrição? Descreva a composição do cardápio (café da manhã e almoço) que será oferecido nessa fase do tratamento. R: Será mantido a mesma dieta sendo Hipercalórica, Normoproteica, Normolipídica e Normoglicídica. Como ainda mantem uma disfagia, porém leve, será mantido a Dieta pastosa. Roteiro 4 – Terapia nutricional em obesidade – Caso clínico Caso Clinico: M.B.T., sexo feminino, 33 anos, 172cm, 115 kg, circunferência da cintura 98 cm, é encaminhada para orientação nutricional, pois procurou o médico com intuito de realizar a cirurgia bariátrica. Relata não conseguir emagrecer, apesar de já ter feito diversas dietas, sem orientações nutricionais. De acordo com sua história, desde a infância apresentou peso acima do adequado. IMC 115/172²= 38,9 obesidade II EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS colesterol total 242 mg/dl Normal: até 190mg/dl Limitrofe: 190 - 239mg/dl Alto: > 240 mg/dl TG 189 mg/dl Normal: até 150 mg/dl Limitrofe: 150 - 200 mg/dl Alto:200 - 499 mg/dl glicose mg/dl 98 mg/dl < 100 mg/dl PA 115/95 mmHg EER= 575,77 - (7,01 x idade) + (6,60 x altura) + (12,14 x peso) Considere: mulheres com baixa atividade a. A paciente apresenta indicação para realizar a cirurgia? Explique. R: Apesar da paciente apresentar seu IMC 38,9 sendo considerada obesa não acho indicada para realizar a cirurgia. Não houve o acompanhamento nutricional onde poderia ter obtido a perda de peso. b. O médico opta por encaminhar a paciente para orientação nutricional. Qual a prescrição dietética? R: Dieta Geral, Hipocalorica, normoproteica, hipolipidica, normoglicidica (CHO simples até 10%), normolipidica (ácido graxo saturado <7%, colesterol até 200mg), rico em fibras, hipossodica (3 gr dia). c. Calcule a necessidade calórica e a quantidade máxima e minima dos macronutrientes recomendada. (Em % e em gramas; para proteinas incluir g/kg) R: EER= 575,77 - (7,01 x idade) + (6,60 x altura) + (12,14 x peso) EER= 575,77 – 231,33 + 1135,20 + 1396,10 EER = 344,44 +135,20 + 1396,10 EER= 2875,74 – 500 kcal EER= 2.375,74 kcal Máxima e mínima de macronutrientes. CHO= 50% -296,96 gr / 60% = 356,36gr LIP= 25% 65,99gr / 35%= 92,38gr PTN= 0,8 x 115= 92gr / 1,2x 115= 138gr d. Explique detalhadamente a prescrição dietética proposta. R: Consistência normal de acordo com a aceitação pois o paciente não apresenta nenhuma dificuldade de mastigação e deglutição. Fracionamento: de 5 a 6 refeições dia para evitar grandes volumes e períodos longos de jejum, evitando que o paciente consuma alimentos fora da prescrição dietética. Energia: Hipocalorica, paciente obeso de acordo coma avaliação realizada, a dieta deve fazer uma restrição calórica de 500 a 100 kcal/dia de acordo com a recomendação Abeso/OMS, para promover um deficit energético e o emagrecimento, no calculo de necessidade energética houve a redução de 500 kcal/dia. Proteína: 0,8 a 1,2g/kg/dia. De acordo com Abeso para a manutenção de massa magra durante o processo de emagrecimento, o consumo de quantidades inferiores a 0/8g/kg pode levar a uma perda de massa magra. Lipídios: De acordo com a recomendação da SBC os lipídios devem fornecer de 25 a 35% do VET e o colesterol até 200mg/dia, isenta de gordura trans, até 20% AGM e a té 20% de AGP, para a normalização do perfil lipídico (diminuição e controle do colesterol sérico e dos TG) diminuindo a formação das placas de ateroma. Os AGS devem ser substituídos por poli-insaturados e monoinsaturados favorecendo a diminuição do colesterol sérico. CHO: De 50 a 60%, para fornecer o aporte energético adequado, os CHO simples não devem ultrapassar 10% VET para evitar o aumento dos TG. Fibras: De acordo com a recomendação da SBC, deve-se consumir >25g/dia preferencialmente fibras solúveis (no mínimo 6g/dia), pois as fibras diminuem a reabsorção dos sais biliares contribuindo para a diminuição do colesterol sérico, contribuem para que as bactérias intestinais produzam compostos que inibem a formação do colesterol e auxiliam no funcionamento adequado do intestino diminuindo o desconforto abdominal. NA: 2 a 3g/dia de sal, para evitar a retenção de líquidos e auxiliando no controle da pressão arterial, diminuindo a retenção hídrica. e. Após 1 ano de acompanhamento, a paciente conseguiu emagrecer 3 quilos, nesse caso será indicada a realização da cirurgia bariátrica? Explique. R: Sim, estava em acompanhamento nutricional e não obteve o resultado desejado, por isso foi recomendado a cirurgia. f. Caso a cirurgia seja indicada, como deverá ser a alimentação nos primeiros 2 meses após a realização da cirurgia? Explique detalhadamente. R: Nos 2/3 primeiros dias tomar 200 ml de água de coco de 2/2h, caso não goste pode ser consumido caldos vegetais ou chá claro (camomila/erva doce) sem açúcar, isotônico. Após este período o volume pode ser aumentado gradativamente até 50ml a cada 2h, nesta fase, pode ser consumido leite s/ lactose e desnatado, sopa de legumes liquidificado e coado, suco de frutas sem açúcar e diluído, gelatina diet, iogurte líquido desnatado sem açúcar, porém deve ser observado a tolerância individual. Esta dieta deve ser consumida por 30 dias. Após este período (1 mês) a dieta deve ser alterada gradativamente, aumentar o volume gradativamente. Iniciando com 100 ml por refeição. Começar com a introdução de alimentos sólidos como sopas, purês, carne moída, alimentos macios e pequenos pedaços. O volume consumido inicialmente não deve ser superior a 100 ml em cada refeição e as refeições continuam a ser de 2h a 2hrs. Esta dieta deve durar aproximadamente 30 dias e o paciente deve ser avaliado para serem realizados possíveis alterações. Roteiro 5 – Terapia nutricional em doenças cardiovasculares – caso clínico. Caso clínico: R.C.J., sexo masculino, 176 cm, 77kg, foi internado, com dor de cabeça intensa, pois apresenta dificuldade de controlar a pressão arterial. No histórico relata doença cardiovascular, em tratamento medicamentoso há 2 anos. Os exames na internação apresentaram os seguintes resultados. EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS colesterol total 264 mg/dl Normal: até 190mg/dl Limitrofe: 190 - 239mg/dl Alto: > 240 mg/dl TG 225 mg/dl Normal: até 150 mg/dl Limitrofe: 150 - 200 mg/dl Alto:200 - 499 mg/dl glicose mg/dl 89 mg/dl < 100 mg/dl PA 210/140 mmHg IMC: 77/1,76²= 24,9 Eutrofico Questões: a. Elabore uma prescrição dietética e calcule a necessidade energética e as quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes, para esse paciente. R: Dieta geral, normocalorica, normoproteica, hipolipidica,normoglicidica, rico em fibras e hipossodica (3g/dia). Necessidade energética: EER= 581,47 - (10,83x58) + (8,30x176) + (14,94x77) EER= 581,47 – 628,14 + 1460,8 + 1150,38 EER= 2564,51kcal Minima e maxima de macronutrientes: CHO: 50%= 320,56gr / 55%= 352,62gr (50 – 55%) PTN: 0,8 x77= 61,6gr / 1,2x77= 92,4gr (15 á 20%) LIP: 30%= 85,48gr / 35%= 99,73gr (30 – 35%) b. Prescrição da dieta para o paciente: Consistência: normal, de acordo com a aceitação, pois o paciente não apresenta nenhuma dificuldade de mastigação. Energia: normocalorica, mantendo-se adequada para a manutenção do estado nutricional. Fracionamento: 6 refeições ao dia mantendo seu estado nutricional. E evitando períodos longos de jejum e evitando que o paciente consuma refeições fora da prescrição Proteina: recomenda-se 0,8 a 1,2g/kg/dia ou 15 a 20% VET necessário para manter a massa magra do paciente. Lipídios: Recomenda-se para esse paciente o total de lipídios de 30 a 35%, sendo os AGS < 10% e o colesterol até 200mg/dia, isento de gorduras trans, até 20% de AGM e 10% de AGP, para normalização do perfil lipídico diminuindo o risco de formação de placas de ateroma. Os AGM devem ser substituídos por poli-insaturados e monoinsaturados favorecendo a diminuição do colesterol sérico. CHO: De 50 a 55% para fornecer o aporte energético adequado, Os CHO simples não devem ultrapassar 10% do VCT, assim contribuindo para o controle e diminuição do TG. Fibras: de acordo com a recomendação do SBC > 25g/dia, preferencialmente fibras solúveis pois as fibras diminuem a reabsorção dos sais biliares, contribuindo para a diminuição do colesterol sérico, contribuem para as bactérias intestinais produzam compostos que inibam a formação do colesterol e auxiliam no funcionamento adequado do intestino, além de influenciar na absorção de glicose favorecendo o controle de TG. NA: de 2 g/dia para evitar a retenção de líquidos e auxiliar no controle da pressão arterial. c. Calcule a quantidade de sódio (em mEq) que o paciente irá receber considerando que a dieta tenha 548mg de sódio intrínseco e será oferecido 2 gr de sal para adicionar nas refeições. R: 63,17 mEq de sodio. d. Após 5 dias de internação, o paciente apresenta melhora e recebe alta. Como será a orientação de alta para esse paciente? Calcule um plano alimentar (energia, CHO, LIP, prot, AGS, colesterol e fibras). Com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser apresentado a planilha com o cálculo do pano alimentar. Fracionamento de 6 refeições ao dia : colação, almoço, lanche da tarde, jantar e ceia. Consumir diariamente carne, evitar carnes gordas e frango com pele, preferindo carne vermelha magra (acém, alcatra, musculo, coxão mole, coxão duro, etc. frango ou peito de frango sem pele, peixes magros. Evitar as preparações fritas, consumindo grelhados, assados ou refogados com pequenas quantidades de óleo. Consumir diariamente leite, queijos ou iogurte, evitando os integrais, preferir leite desnatados e queijos magros como queijo branco, ricota e cottage, consumir diariamente feijão ou outra leguminosas, evitar alimentos com gordura e sal como os embutidos (salsichas, presunto, linguiça, salames, mortadela, rosbife entre outros. Evitar manteiga e margarina, substituir por margarina light ou manteiga sem sal. Não consumir frutos do mar, vísceras animais ou preparações que contenham esses alimentos. Utilizar óleo com moderação, 1 colher de sopa por refeição. Consumir diariamente alimentos como farinha, massas, cereais, tubérculos, preferindo esses alimentos integrais. Substituir açúcar por adoçantes por adoçantes. Substituir doces com açúcar por doces com adoçantes. Consumir diariamente, frutas, verduras e legumes. Preparar as refeições sem sal e adicionar 1 g de sal no prato (uma colher de café) Substituir os temperos prontos (caldo de galinhas, carne. Sazon, shoyo, molho inglês, Ajinomoto)por alho com sal, ervas aromáticas como; oregano,salsa, manjericão,tomilho. Não consumir alimentos prontos e congelados como: lasanha, hamburguês, nuggets, enlatados, salgadinhos, bolachas, etc. Ingerir no mínimo 8 copos de líquidos ao dia (águas e chá sem açúcar ou água saborizada). RELATÓRIO 6 – TERAPIA NUTRICIONAL NA SINDROME METABOLICA E ÚLCERA GÁSTRICA - CASO CLÍNICO. CASO CLÍNICO: Você atende no consultório clínico, V.L.N., sexo feminino, 48 anos, 167cm, 76 kg. Na história clínica relata ter ulcera ,DM e hipotireoidismo há 6 meses. Na avaliação do inquérito alimentar você verifica consumo frequente de doces e frituras, faz uso de insulina NPH e R duas vezes ao dia, antes do café da manhã e as 16hrs. A paciente relata ter aumentado o seu peso no último ano (aproximadamente 12 kg). EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS colesterol total 228 mg/dl Normal: até 190mg/dl Limitrofe: 190 - 239mg/dl Alto: > 240 mg/dl TG 212 mg/dl Normal: até 150 mg/dl Limitrofe: 150 - 200 mg/dl Alto:200 - 499 mg/dl HDL 33mg/dl baixo: < 40mg/dl alto: > 60mg/dl Glicemia de jejum 146mg/dl Normal: < 100mg/dl Meta - 90 - 130mg/dl TSH 4,9 um/L 0,4 a 4,5 um/L Tiroxina - T4 0,6 ng/dl 0,7 a 1,8 mg/dl PA 170/105 mmHg circunf, cintura 92 cm a. De acordo com o quadro clínico e nutricional apresentado, qual a prescrição da dieta. IMC= 76/1,67²= 27,3 sobrepeso. Dieta branda, hipocalorica, normoproteica, hipolipidica,hipossodica, normoglicidica, rica em fibras. b. Calcule a necessidade de energia e dos macronutrientes. (em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg. R: EER= 575- (7,01 x 48) + (6,60 x 167) + (12,14 x 76) EER= 575 – 336,48 + 1102,2 + 922,64 EER= 2.263,36 – 500 kcal = 1763,36 Macronutrientes: CHO 50 –55% 50% = 882,06 kcal 220,51gr 55%= 970,27kcal 242,56 gr LIP 30 – 35% 35% = 617,44kcal 68,60gr 30%= 529,23 kcal 58,80gr PTN 15 – 20% 15% =264,61kcal 66,15gr 20%= 352,82kcal 88,20gr 0,8 x 76kg = 60,8gr 1,2 x 76kg= 91,2gr c. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macronutrientes. R: para manutenção do peso preconiza-se uma dieta hipocalorica (20 kcal a 25kcal/kg peso atual/dia), com uma diminuição de 500 kcal a 1000kcal do gasto energético, com o intuito de promover perdas de peso. Proteina, entre 15 a 20% para manutenção da massa magra conforme recomendação VET (0,8 – 1,2g/kg/dia). De acordo com Abeso para a manutenção de massa magra durante o processo de emagrecimento, o consumo de quantidades inferiores a 0/8g/kg pode levar a uma perda de massa magra. Lipídios: De acordo com a recomendação da SBC os lipídios devem fornecer de 30 a 35% do VET e o colesterol até 200mg/dia, isenta de gordura trans, até 20% AGM e a té 20% de AGP, para a normalização do perfil lipídico (diminuição e controle do colesterol sérico e dos TG) diminuindo a formação das placas de ateroma. Os AGS devem ser substituídos por poli-insaturados e monoinsaturados favorecendo a diminuição do colesterol sérico. CHO: Recomendado De 50 a 55%, para fornecer o aporte energético adequado, os CHO simples não devem ultrapassar 10% VET para evitar o aumento dos TG. d. Após 3 meses de acompanhamento você verifica algumas alterações no quadro clínico, conforme exames abaixo. Como deve ser a prescrição da dieta? EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS colesterol total 255 mg/dl Normal: até 190mg/dl Limitrofe: 190 - 239mg/dl Alto: > 240 mg/dl TG 185mg/dl Normal: até 150 mg/dl Limitrofe: 150 - 200 mg/dl Alto:200 - 499 mg/dl HDL 34mg/dl baixo: < 40mg/dl alto: > 60mg/dl Glicemia de jejum 139mg/dl Normal: < 100mg/dl Meta - 90 - 130mg/dl TSH 3,1 um/L 0,4 a 4,5 um/L Tiroxina - T4 1,1 ng/dl 0,7 a 1,8 mg/dl PA 175/105 mmHg circunf, cintura 93 cm Peso 79 kg R: a prescrição permanece a mesma, diminuindo a % alterando CHO 50 – 60 % e LIP 25 – 35% Evitar bebidas cafeinadas, chocolates, pimenta e refrigerantes, pois são estimulantes da secreção gástrico. Evitar alimentos ou bebidas quentes. e. Descreva e explique detalhadamente as alterações na prescrição dos macronutrientes. R: comparando os exames foi verificado uma melhora no TG e Colesterol, com isso houve a alteração das porcentagens de CHO e LIP. Roteiro 7- Terapia nutricional na doença Celíaca – Caso clínico Caso clínico: Paciente M.R.J, sexo masculino, 08 anos, é encaminhado ao consultório de nutrição para orientação após diagnostico de doença Celíaca e de 4 a 6 episódios de evacuação com fezes semilíquidas por dia. Na avaliação nutricional apresentou peso para altura entre o P15 e o P3. (Peso adequado para idade) Questões: a. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico apresentado? R: Dieta branda ou pastosa – restringir o leite (s/residuos), evitar alimentos que fermentam, caloria normal, carboidrato normal – isento de glutén, hipolipidica, pobre em fibras. b. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes. c. Elabore 10 (dez) orientações nutricionais para o paciente e para a mãe da criança. 1- Exclua completamente o glúten da alimentação. Isso significa alimentos contendo trigo (grão, geme, óleo, farinha de trigo ou integral, farinha de rosca e trigo para quibe), centeio, aveia e cevada. 2- Substitua os alimentos restritos por, como farinha de arroz, amido de milho, fubá, fécula de batata, polvilho, tapioca, farinha de feijão branco, de grão de bico. 3- Não exagere na ingestão de pães biscoito e massas, elaborados com os ingredientes listados no item2, já que são alimentos muitos calóricos, porém de elevado índice glicêmico e pobre em fibras. 4- Utilize alimentos naturalmente isentos de glúten como frutas, legumes, verduras, arroz, milho, feijão, ervilha, lentilha, grão de bico, carne, frango, peixe, ovos, castanhas, amêndoas, nozes, frutas secas. 5- Priorizar frutas, legumes e verduras, principalmente da época, que são mais baratos e nutritivos. 6- Use sal e açúcar com moderação, evite condimentos industrializados e molhos prontos, invista em ervas e condimentos naturais, como: salsa, cebolinha, louro, alecrim, alho, cebola, cúrcuma, pimenta, gengibre, canela e tomate. 7- Evitar alimentos fritos (na rua, por causa da contaminação cruzada por glúten e dos malefícios causados pela reutilização dos óleos nas frituras, e em casa, porque mesmo não havendo contaminação e o óleo não sendo reutilizado, as frituras são muito calóricas e oxidam a gordura naturalmente presente nos alimentos, contribuindo para o aumento das taxas de colesterol. 8- Restrição de leite e derivados, em caso de intolerância a lactose (muito comum em celíacos, principalmente nos recém diagnosticados), evite leite e derivados (queijo, iogurte, leite condensado, creme de leite. Substitua-os por sucos contendo frutas e hortaliças verde-escuro (como couve), acrescentando na alimentação (em saladas, nos sucos etc) gergelim, semente de abobora e de girassol, para aumentar a ingestão de cálcio e magnésio e garantir a saúde dos ossos. 9- Aumente o consumo de alimentos contendo vitamina D (ovos, manteiga, carnes) e exponha-se moderadamente ao sol, para ativar a vitamina D produzida pela pele. 10- Varie sempre sua alimentação. Todo celíaco, em função das lesões na mucosa intestinal e do aumento da permeabilidade intestinal, está mais sujeito a desenvolver hipersensibilidades alimentares secundarias. Por isso, variar com frequência os alimentos consumidos, é uma forma de prevenir ou ao menos, de minimizar esse risco, além de garantir maior cobertura de todas as necessidades nutricionais. https://www.fenacelbra.com.br/10-passos-na-alimentacao-do-celiaco ROTEIRO 8 – Terapia nutricional nas doenças gástricas e intestinais – caso clínico. Caso clínico: M.R.S., Sexo masculino, 58 anos, 172m, 53kg, foi internado com hematêmese. No exame inicial apresenta-se hipocorado, com taquicardia e dispneia, o paciente relata realizar tratamentos para gastrite crônica e doenças de Crohn, não consome carnevermelha e consome carne branca 2 vezes por semana, preferindo os vegetais cozidos e toma leite esporadicamente. O paciente apresentou os seguintes exames. EXAMES VALOR VALORES DE REFERENCIAS HbA1c 7,7% Normal - 4 a 6% Meta < 7% Glicemia de Jejum 123 mg/dl Normal: < 100mg/dl Meta - 90 -130 mg/dl Proteinas totais 6,2g/dl 6,0 a 8,0 g/dl IMC: 53/1,72²= 17,9 Baixo Peso 1. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico quando for liberado a alimentação por via oral? R: Dieta branda ou conforme a aceitação, hipercalorica, sem causar complicações metabólicas nutricionais, normoglicidica controle na sacarose e lactase, normoproteica (1,3 a 1,5 / 15 a 20%), normolipidica, normossodica, rica em fibras (30g fibra solúveis ao dia para melhorar a glicemia). 2. Calcule a necessidade de energia e as quantidades mínimas e máximas de CHO, LIP e proteína, para esse paciente (em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg). R: energia 25 x 53= 1325 kcal 30 x 53= 1590 kcal 1,3x 53=68,9gr 1,5x53=79,5gr Proteínas 15%238,5kcal=59,62gr 20% 318 kcal= 79,5gr CHO 45% 715,5 kcal = 178,87gr CHO 65% 1033,5 kcal= 258,37gr LIP 20% 318 kcal= 35,3gr LIP35% 556,5kcal= 61,8gr C. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macros e micronutrientes. R: Energia – Paciente com baixo peso e seu aporte energético hipercalórico 30kcal/kg para ganho de peso sem causar complicações metabólicas. Proteína – a recomendação de 1,3 a 1,5g/kg de proteína para ganho da massa magra. Lipídeos – De acordo com a recomendação da SBC deve ser fornecido de 25 a 35% do VET, sendo a dieta normolipidica. CHO – De 45 a 65% do valor calórico total, na fase da doença, os carboidratos simples devem ser evitados. Fibras- De acordo com a recomendação SBC > 25g/dia, preferindo fibras solúveis, irá influenciar na absorção de glicose favorecendo o controle da glicemia e inibe a formação do colesterol. NA – 2 a 3g/dia - para evitar retenção de líquidos, auxiliando no controle da pressão arterial e diminuindo a retenção hídrica. D. Elabore 10 orientações nutricionais para o paciente. 1-Beber pequenas quantidades de água ou água de coco frequentemente ao longo do dia. 2-Evitar alimentos ricos em fibras (cereais, massas e pães) quando estiver com o quadro de diarreia 3- Cozinhar frutas e vegetais para facilitar na digestão. 4- Evitar alimentos gordurosos e frituras, pois pode piorar os sintomas 5- Fazer pequenas refeições várias vezes ao dia 6- Evitar nozes, sementes e pipoca, pois pode ser difícil de digerir, causando maior irritação intestinal. 7-Evitar pimentas e outros alimentos picantes. 8-Incluir proteína suficiente na dieta. 9-Evitar bebidas alcóolicas e as com gases, como refrigerantes. 10- Limitar o consumo de produtos lácteos, se tiver dificuldade em digerir a lactose, o açúcar encontrado no leite. (evite tomar leite como medida terapêutica). Roteiro 9 - terapia nutricional nas doenças gastrointestinais – Caso Clínico. Caso Clínico- B.L.S, sexo feminino, 34 anos, 153m, 54kg, é internada com dor em região gástrica e diarreia, após ser realizado exame clínico, foi verificado que paciente apresenta gastrite crônica e diverticulite, Na avaliação nutricional, a paciente relata sentir dor constante, dificultando sua alimentação. Exames laboratoriais – Resultado Colesterol total – 149mg/dl (normal até 190mg/dl) Glicemia de jejum- 79mg/dl (normal <100mg/dl) TG- 189mg/dl (limítrofe 150 – 200mg/dl) Pressão Arterial 165/105mmHg (pressão alta) Paciente Eutrofica IMC:54/153²= 23,06 A. Considerando o quadro Clínico apresentado na internação, qual a prescrição da dieta? R: Na internação a prescrição deve ser Dieta branda sem residuos, Hipossodica, Normocalorica, Normoglicidica, Hipolipidica, Normoproteica,Fibras. Dieta laxativa B. Calcule a necessidade energética e dos macronutrientes para esse paciente (em% e em gramas; para proteínas incluir g/kg). R: EER= 575,77 - (7,01x34) + (6,60 x153) + (12,14x54) EER= 575,77- 238,34 + 1009,8 + 655,56 EER= 2002,79 kcal C. Descreva detalhadamente a prescrição dos macros e micronutriente. R; Valor calórico: deve ser adequado para recuperar ou manter o estado nutricional do paciente. Carboidratos- A quantidade de carboidratos deve ser adequada para a manutenção de uma dieta saudável, devem fornecer de 45% a 65% do valor calórico total. Lipídios – os lipídeos podem ser oferecidos em quantidades normais entre 20% a 35% do valor calórico total. Para pacientes com diverticulite não ultrapassar 20% do valor calórico, este nutriente tem a capacidade de estimular contrações da musculatura intestinal, que levara o aumento do desconforto e da dor. Proteínas- devem ser fornecidas em quantidades suficientes para manter o estado nutricional da paciente de 0,8 a 1,2 g/kg. Fibras- A dieta deve fornecer > 25g fibra, regularizam o funcionamento do trato gastrointestinal, diminuindo o desconforto gástrico. Tem ação tampão, reduzindo a agressão da secreção gástrica sobre a mucosa do estomago. Proporcionando um efeito benéfico ao paciente. Nas crises de diverticulite as fibras insolúveis devem ser restritas por estimular o peristaltismo, dando preferência para fibras solúveis, pois são importantes para a formação do bolo fecal. NA – 2 a 3g/dia - para evitar retenção de líquidos, auxiliando no controle da pressão arterial e diminuindo a retenção hídrica. D. Calcule o plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, AGS, Colesterol e fibras), que deve ser implementado durante a internação do paciente, deve ser apresentado a planilha com o cálculo do plano alimentar. R: E. Após 4 dias a paciente apresenta melhora do quadro clínico com normalização do número e consistência das fezes. Como deverá ser a orientação nutricional oferecido para a paciente? R: Deve ser oferecido uma dieta laxante ou laxativa, que promova o funcionamento adequado do intestino, evitando o acúmulo de fezes nos divertículos, e consequentemente, o processo infeccioso. Após o quadro de melhora da paciente, pode voltar a dieta para normolipidica. Roteiro 10 – Terapia nutricional nas diversas doenças. - Caso clínico. Caso Clínico- Você atende H.J.L, sexo feminino, 85 anos, 169m, 72kg. Com queixa de odinofagia, na história, a cuidadora relata que no último mês a paciente emagreceu 1 kg e que fez tratamento para DM tipo 2 há 20 anos, para HAS há 45 anos e que atualmente apresenta também constipação intestinal e refluxo gastroesofágico. Resultados dos Exames: Colesterol – 185mg/dl (normal: até 190mg/dl LDL – 96mg/dl (ótimo < 100mg/dl) HDL – 35mg/dl (Baixo < 40mg/dl) TG- 148 mg/dl (normal até 150mg/dl) Glicemia de jejum – 157mg/dl (normal <100mg/dl) PA – 175/115 (Alta) IMC da paciente. 72/1.69²= 25,20 Eutrófica. A. Elabore a prescrição dietética para essa paciente e calcule a necessidade energética e as quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes (em% e em gramas: para proteínas incluir g/kg). R: Dieta pastosa, normocalorica, hipolipidica, hipossodica, normoproteica, hipoglícidica. Calculo da necessidade energetica: EER= 575,77 - (7,01x85) + (6,60 x 169) + (12,14 x 72) EER= 575,77 – 595,85 + 1115,4 + 874,08 EER= 1.969,4 kcal PTN – 15% 295,41 kcal – 73,85gr PTN – 20% 393,88 kcal – 98,47gr PTN 0,8 x72= 57,6gr / 1,2 x 72=86,4gr CHO 45% 886,23kcal – 221,55gr CHO 60% 1181,64kcal – 295,41gr LIP 20% 393,88kcal – 43,76gr LIP 35% 689,29kcal – 76,58gr B. Calcule um plano alimentar (energia, CHO,LIP,Prot, cãlcio, vit C, e ferro) com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser apresentado a planilha com o cálculo do plano alimentar.