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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELÁTORIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: NUTRIÇÃO DISCIPLINA: NUTRIÇÃO CLÍNICA NOME DO ALUNO: KARLA THALIA FÉLIX VARGES R.A: 0415122 POLO: GOIÂNIA FLAMBOYANT POLO DE MATRÍCULA: GOIÂNIA FLAMBOYANT DATA DA AULA PRÁTICA: 24 / 02 / 2024 18 / 05 / 2024 23 / 03 / 2024 GOIÂNIA, 07 DE JUNHO DE 2024. ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2 0 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 5 ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 6 INTRODUÇÃO Para o entendimento da disciplina e o atendimento do paciente, é indispensável realizar a correlação da nutrição clínica com outras disciplinas, assim deve-se conhecer a fisiologia do indivíduo, a fisiopatologia da doença, além de entender como o alimento interfere no mecanismo fisiológico, o que torna possível adequar a alimentação e evitar que os nutrientes possam desencadear alterações fisiológicas que promovam o desenvolvimento das doenças ou interfiram no seu controle. O papel mais importante da nutrição clinica é fazer com que a dieta prescrita seja confortável e especifica para cada indivíduo. É um campo que aborda várias enfermidades que depende assim de um bom acompanhamento alimentar. Entre as diversas enfermidades que carecem de acompanhamento nutricional rigoroso para evolução e melhora do quadro do paciente, podem-se destacar: diabetes mellitus, obesidade, doença celíaca, desnutrição, dislipidemias (hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia), cirrose hepática, fenilcetonúria, insuficiência renal – doença aguda e crônica, hipertensão arterial, hiperuricemia (gota), cardiopatias, constipação intestinal, entre outras. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 1 - ROTEIRO 1 Dietas de rotina Objetivo: Praticar a elaboração de um cardápio envolvendo dietas hospitalares. Exercício: Você é nutricionista responsável pelo Serviço de Nutrição de um hospital e deverá organizar o manual de dietas do setor, que ainda não possui padronização para elaboração dos cardápios ou para o preparo das refeições. O manual a ser elaborado deverá ter todas as dietas de rotina: geral, branda, pastosa, pastosa cremosa, leve e líquida. Considerando a otimização dos funcionários para realizar o pré-preparo e preparo e a sobra dos alimentos, elabore o cardápio (com todas as dietas) para o almoço dos pacientes, completando a tabela abaixo: DIETA / REFEIÇÃO ALMOÇO GERAL Arroz Feijão Carne de panela Quiabo refogado Salada de alface Maça Suco de acerola natural BRANDA Macarrão Filé de frango grelhado Abobrinha refogada Doce de leite PASTOSA Arroz pastoso Caldo de feijão Molho de carne moída Gelatina Suco de uva integral PASTOSA CREMOSA Caldo de abóbora Frango desfiado Creme de papaia Suco de laranja LEVE Salada de chuchu bem cozido frango desfiado ao molho sopa de arroz com legumes gelatina de morango LÍQUIDA Sopa de hortaliças e frango (liquidificada e coada) gelatina de framboesa RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 2 - ROTEIRO 2 Terapia Nutricional Enteral – Caso clínica Objetivo: Conhecer o cálculo de uma dieta enteral. Caso Clínico: S.M.T., 64 anos, do sexo feminino, 63 kg, 163 cm, é acompanhada por um serviço de Home Care, após ter sido diagnosticada com síndrome demencial há 11 meses. Sua cuidadora relatou engasgos frequentes durante a alimentação que, conforme orientação, é pastosa cremosa. Após avaliação fonoaudiológica, foi indicada a implementação do suporte nutricional enteral. A paciente foi encaminhada ao serviço de saúde para colocação da sonda em posição gástrica. Foi prescrita uma dieta padrão normocalórica, normoproteica com densidade calórica 1,5Kcal/mL. A paciente não ficou internada e a dieta será introduzida em casa com suporte da equipe multidisciplinar. Questões: a. Você deverá orientar a introdução e a evolução da dieta. Calcule o volume inicial considerando que em casa a paciente irá receber a dieta em sistema aberto, cinco vezes ao dia e sua necessidade energética é de 30Kcal/kg/dia. Oriente como deve ser realizada a evolução do volume e qual deverá ser o volume final da dieta. A dieta para a paciente será dieta enteral – nasogástrica, que pode ser feito com qualquer tipo de alimento, mas que sejam cozinhados e triturados no liquidificador e coados, caso for necessário, para a retirada de fibras. Calculo: NE = 30 x 63 NE = 1.890 Kcal/dia V= 1.890 = 1.260 ≅ 1.300 1,5 1º dia 5 x 50ml = 250ml 2º dia 5 x 100ml = 500ml 3º dia 5 x 150ml = 750ml 4º dia 5 x 200ml = 1.000ml 5º dia 5 x 250ml = 1.000ml + 1 x 300ML = 300ml Total de 1.300ml/dia b. Após 3 meses, sua cuidadora relata que quando a dieta é administrada a paciente apresenta distensão abdominal. Quando você questiona como a dieta está sendo armazenada e administrada, a cuidadora relata colocar a dieta em refrigeração no frasco e em seguida, no horário, retira da geladeira e administra à paciente. Por que está ocorrendo tal complicação e qual orientação deve ser realizada para que não ocorra novamente? A dieta deve ser administrada sempre em temperatura ambiente (entre 20 e 35°C). A mesma não deve ser administrada gelada, quente ou morna. Para que o procedimento seja correto, deve retirar a quantidade a ser utilizada da geladeira em média 30 minutos antes da administração, sem deixá-la ao sol ou exposta a outros fatores. E para que evite a distensão abdominal, administrar o gotejamento de forma lenta para que a paciente não se sinta desconfortável. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 2 - ROTEIRO 3 Terapia Nutricional em Disfagia – Caso clínico Objetivo: Elaborar prescrição e orientação nutricional para um paciente com disfagia. Caso Clínico: Paciente do sexo feminino, 68 anos, 165 cm, 61 kg; é internada com rebaixamento do nível de consciência. Após avaliação clínica, é diagnosticado AVC com comprometimento da deglutição (disfagia severa). Questões: a. Após uma semana de internação, a paciente apresenta melhora clínica e a alimentação VO foi liberada; de acordo com a avaliação fonoaudiológica a paciente apresenta disfagia moderada. Considerando o quadro clínico da paciente, qual será a prescrição da dieta (consistência, energia e macronutrientes)? Descreva a composição do cardápio que será oferecido no café da manhã e no almoço para essa paciente. A paciente que apresenta disfagia moderada, deve utilizar a dieta pastosa cremosa, macia e úmida. Todos os alimentos devem ser modificados pela cocção, assim como vegetais e frutas em forma de purês ou amassados. Deve ser utilizado uma dieta normocalórica, onde mantém o estado nutricional da paciente, oferta de 0,8 a 1,2 g/kg, para manutenção da massa magra e 20% a 35% do valor energético total deve ser oferecido pelos lipídeos, pois os ácidos graxos são essenciais e fornecer de 45% a 65% das calorias totais, pois mantém o componente energético da paciente. Café da manhã: mingau de amido e purê de mamão. Almoço: sopa de abóbora com carne moída batidos, vitamina de morango. b. Após 15 dias de internação, a paciente apresenta melhora, e de acordo com a avaliação fonoaudiológica evoluiu para disfagia leve. Nesse caso, a prescrição da dieta deverá ser alterada? Se houver mudança, qual será a nova prescrição? Descreva a composição do cardápio (café da manhã e almoço) que será oferecido nessa fase do tratamento. Sim, deverá ser modificada e passara ser dieta pastosa. Café da manhã = café com leite com espessante; biscoito água e sal; creme de ricota; maçã cozida cortada em cubos pequenos. Almoço = polenta cremosa e carne moída; sobremesa: sagu com suco de maracujá; suco de pêssego com espessante. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 3- ROTEIRO 4 Terapia Nutricional em Obesidade – Caso clínico Objetivo: Elaborar prescrição e orientação para um paciente obeso. Caso Clínico: M.B.T., sexo feminino, 33 anos, 172 cm, 115 kg, circunferência da cintura 98cm, é encaminhada para orientação nutricional, pois procurou o médico com intuito de realizar a cirurgia bariátrica. Relata não conseguir emagrecer, apesar de já ter feito diversas dietas, sem orientação nutricional. De acordo com sua história, desde a infância apresentou peso acima do adequado. Considere: mulheres com baixa atividade EER = 575,77 – (7,01 × idade) + (6,60 × altura) + (12,14 × peso) Obs.: A idade deve estar em anos, o peso em quilogramas e a altura em centímetros. (DRI, 2023 Questões: a. A paciente apresenta indicação para realizar a cirurgia? Explique suaresposta. As indicações para cirurgia bariátrica são: de 18 a 65 anos, com IMC maior que que 40kg/m² ou 35kg/m² com uma ou mais comorbidades graves relacionadas com a obesidade. No caso da paciente é recomendado fazer a cirurgia bariátrica. IMC = 115 = 38,08kg – obesidade grau II 1,72² b. O médico opta por encaminhar a paciente para orientação nutricional. Qual a prescrição dietética? Dieta vira oral, de consistência leve, normoglicídica, normoproteica, normolipídica,hipossódica, rica em fibras (> 25g/dia), fracionada 5 vezes ao dia. c. Calcule a necessidade calórica e a quantidade máxima e mínima dos macronutrientes recomendada. (Em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg). A adequação do peso atual em relação ao ideal é calculada a partir da equação: Adequação do peso (%) = (peso atual x 100) = 115 x 100 = 185% > 120% peso ideal 62,13 obesidade Homens – IMC = 22 kg/m² Mulheres – IMC = 21 kg/m² IMC = peso ideal ~ 21 = PI = 62,13kg estatura² (1,72²) Quando o percentual de adequação do peso é inferior a 95% ou superior a 115%, é necessário corrigir o peso ideal para determinar as necessidades nutricionais e, consequentemente, a prescrição nutricional. O peso ajustado é obtido por meio da seguinte equação: Peso ajustado (kg) = [(peso ideal – peso atual)] x 0,25] + peso atual = Peso ajustado = [(62,13 – 115) x 0,25] + 115 = Peso ajustado = 101,78kg EER = 575,77 – (7,01 × idade) + (6,60 × altura) + (12,14 × peso) = EER = 575,77 – (7,01 x 33) + (6,60 x 1,72) + (12,14 x 101,78) = EER = 575,77 – 231,33 + 1,135,2 + 1235,61 = EER = 2715,25 kcal/dia Fórmula de Bolso: 20 a 25kcal/kg (20 x 115 = 2.300kcal) (20 x 101,78 = 2035,6kcal/dia) Para perda de peso a redução é de 500 a 1000kcal/dia da EER, logo = 2715,25 – 800kcal = 1915,25kcal/dia CHO: 50 a 60% VET 1915,25 – 100% 1915,25 – 100% X – 50% X – 60% X = 957,63kcal = 239,41g X = 1149,15kcal = 287,29g 4 4 LIP: 20% a 30% VET 1915,25 – 100% 1915,25 – 100% Y – 20% Y – 30% Y = 383,05kcal = 42,56g Y = 574,57kcal = 63,84g 9 9 PTN: 15% a 20% VET e 0,8 a 1,2g kg Z – 15% 1915,15 – 100% Z = 287,29kcal = 71,82g Z – 20% 4 Z = 383,05kcal = 95,7g 0,8 x 115 = 92g 1,2 x 115 = 138g d. Explique detalhadamente a prescrição dietética proposta. Dieta com consistência, fracionamento, energia, macros, fibras e sódio. e. Após 1 ano de acompanhamento, a paciente conseguiu emagrecer 3 quilos, nesse caso será indicada a realização da cirurgia bariátrica? Explique. Sim, indicação cirúrgica pois, o IMC > 35 kg/m² dela está acima e ela apresenta comorbidades. f. Caso a cirurgia seja indicada, como deverá ser a alimentação nos primeiros 2 meses após a realização da cirurgia? Explique detalhadamente. A dieta pós-operatória imediata deve enfatizar a hidratação e a ingestão de proteínas. Ao receber a alta hospitalar, o nutricionista deverá prescrever um plano dietoterápico gradual de reintrodução alimentar com um consumo energético inicial entre 300 e 350 kcal/dia, evoluindo até 700 kcal/dia na terceira semana. Atenção especial deverá ser dada à mastigação, fazendo com que o alimento se torne pastoso na boca, assim como em relação à quantidade de alimentos a serem consumidos, evitando-se refeições volumosas e hipercalóricas. Essa dieta deve ser oferecida em horários regulares, respeitando o volume de 50 ml, de duas em duas horas, composta por alimentos líquidos e coados (ex.: água, líquidos claros e bebidas sem açúcar) durante a primeira semana, evoluindo para 100 ml de alimentos pastosos na segunda semana de pós-operatório, e para 150 ml, ou 3 colheres de sopa de alimentos sólidos na terceira semana. O objetivo dessa evolução é evitar complicações como náuseas e vômitos, entretanto, essa ingestão reduzida conduz a necessidade de suplementação de vitaminas e sais minerais. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 3 - ROTEIRO 6 Terapia Nutricional na Síndrome Metabólica e Úlcera Gástrica – Caso clínico Objetivo: Elaborar prescrição dietética e orientação nutricional para pacientes com Síndrome Metabólica (SM) e úlcera gástrica. Caso clínico: Você atende no consultório, V.L.N., sexo feminino, 48 anos, 167 cm, 76 kg. Na história clínica relata ter úlcera, DM e hipotireoidismo há 6 meses. Na avaliação do inquérito alimentar você verifica consumo frequente de doces e frituras. Faz uso de insulina NPH e R duas vezes ao dia, antes do café da manhã e as 16hs. A paciente relata ter aumentado o seu peso no último ano (aproximadamente 12 kg). a. De acordo com o quadro clinico e nutricional apresentado, qual a prescrição da dieta. IMC = 76 = 27,25 kg/m² - Sobrepeso 1,67² Dieta branda, hipocalórica, normo (lipídica, glicídica, proteica), hipossódica, rica em fibras e fracionada em 6 refeições. b. Calcule a necessidade de energia e do macronutrientes. (Em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg). EER = 575,77 – (7,01 x 48) + (6,60 x 1,67) + (12,14 x 76) = EER = 575,77 – 336,48 + (6,60 X 1,67) + 110,22 + 922,64 = EER = 2264,13kcal Restrição calórica: 2264,13 – 500kcal = 1764,13kcal c. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes. CHO: 45 a 60% 1764,13kcal – 100% 1764,13kcal – 100% X – 60% X – 45% X – 1058,48kcal X = 793,86kcal X = 264,62g X = 198,47g PTN: 15 a 20% 1764,13kcal – 100% 1764,13kcal – 100% Y – 20% Y – 15% Y = 352,83kcal Y = 264,62kcal Y = 66,15g Y = 88,07g 0,8 x 76 = 60,8g 1,2g x 76 = 91,2g LIP: 25 A 35% 1764,13kcal – 100% 1764,13kcal – 100% Z – 35% Z – 25% Z = 617,44kcal Z = 441,03kcal Z = 49g Z = 68,60g Ex: AGPT – 5 a 10% ou até 20% com dislipência 617,94kcal – 100% X – 20% X = 123,49kcal X = 13,72g Alimentos ricos em gordura, como carne vermelha com gordura, frango com pele, peixes gordos, devem ser evitados. Substituir esses alimentos por carne vermelha magra, frango magro sem pele e peixes magros, que devem ser consumidos de 1 a 2 porções ao dia. Esses alimentos gordurosos podem irritar mais ainda a mucosa. Preferir preparações grelhadas ou assadas. Cereais, massas, pães devem ser consumidos diariamente. d. Após 3 meses de acompanhamento você verifica algumas alterações no quadro clínico, conforme exames abaixo. Como deve ser a prescrição da dieta? A prescrição permanece a mesma dos 3 meses de tratamento. e. Descreva e explique detalhadamente as alterações na prescrição dos macro e micronutrientes. 20% PTN = 264,62 Kcal = 66,15g 25% LIP = 441,03 Kcal = 49 g 55% CHO = 793,86Kcal = 198,47g Evitar bebidas cafeínadas, chocolates, pimentas e refrigerantes, pois são estimulantes da secreção gástrica. Não consumir alimentos muito quente. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 3 - ROTEIRO 7 Terapia Nutricional na Doença Celíaca – Caso clínico Objetivo: Elaborar prescrição dietética e orientação nutricional para pacientes com Doença Celíaca. Caso clínico: Paciente M.R.J., sexo masculino, 08 anos, é encaminhado ao consultório de nutrição para orientação apósdiagnóstico de doença celíaca e de 4 a 6 episódios de evacuação com fezes semilíquidas por dia. Na avaliação nutricional apresentou peso para altura entre o P15 e o P3. Questões: a. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínicoapresentado? Dieta de consistência branda, sem resíduos, sem açúcar, sem lactose (por conta da diarreia) sem glúten, hipercalórica, normoglicídica, hipolipidica, fracionada em 5 refeições. b. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes. Peso/altura entre p15 e p3 – baixo peso Dieta sem resíduos/ peristaltismo e consequentemente, a diarreiapaciente (em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg). IMC = 54 = 23,07 kg/m² - eutrófica 1,53² EER = 575,77 – (7,01 x 34) + (6,60 x 1,53) + (12,14 x 54) = EER = 575,77 – 238,334 + 1009,8 + 655,56 = EER = 2002,79kcal CHO: 50 a 60% LIP: 25 a 30% PTN: 15 a 25% VET – 0,8 a 1,2g c. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes. CHO: 2002,79 kcal x 0,55 = 1101,53 kcal 1101,53 kcal/4 kcal/g = 275,38g PTN: 2002,79 kcal x 0,25 = 500,70 kcal 500,70 kcal/4 kcal/g = 125,18g LIP: 2002,79 kcal x 0,20 = 400,56 kcal 400,56 kcal/9 kcal/g = 44,51g d. Calcule o plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, AGS, colesterol e fibras), que deve ser implementado durante a internação da paciente. Deve ser apresentada a planilha com o cálculo do plano alimentar. Café da Manhã • Pão integral (2 fatias): 140 kcal, 28 g CHO, 2 g LIP, 6 g Prot, 4 g fibras • Queijo branco (2 fatias): 60 kcal, 1 g CHO, 4 g LIP, 5 g Prot • Mamão (1 fatia média): 60 kcal, 15 g CHO, 0 g LIP, 1 g Prot, 2 gfibras • Chá de camomila (sem açúcar): 0 kcal, 0 g CHO, 0 g LIP, 0 g Prot Lanche da Manhã • Iogurte natural desnatado (1 copo): 100 kcal, 15 g CHO, 0 g LIP, 10 g Prot • Aveia (2 colheres de sopa): 60 kcal, 10 g CHO, 2 g LIP, 3 g Prot, 2 g fibras Almoço • Arroz integral (4 colheres de sopa): 140 kcal, 30 g CHO, 1 g LIP, 3 g Prot, 2 g fibras • Feijão (1 concha): 70 kcal, 12 g CHO, 1 g LIP, 5 g Prot, 4 g fibras • Frango grelhado (1 filé médio): 150 kcal, 0 g CHO, 3 g LIP, 30 g Prot • Salada de folhas (alface, rúcula) com azeite de oliva (1 colher de chá): 60 kcal, 1 g CHO, 5 g LIP, 1 g Prot, 2 g fibras Lanche da Tarde • Maçã (1 unidade média): 80 kcal, 20 g CHO, 0 g LIP, 0 g Prot, 4 g fibras • Castanhas (5 unidades): 70 kcal, 2 g CHO, 6 g LIP, 2 g Prot, 2 g fibras Jantar • Sopa de legumes (1 prato fundo): 150 kcal, 25 g CHO, 3 g LIP, 6 g Prot, 4 g fibras • Peixe grelhado (1 filé médio): 150 kcal, 0 g CHO, 3 g LIP, 30 g Prot e. Após 4 dias a paciente apresenta melhora do quadro clínico com normalização do número e consistência das fezes. Como deverá ser a orientação nutricional oferecida para a paciente? Fazer a continuidade do uso de fibras (20 – 30g por dia) com ênfase de fibras solúveis, como frutas e vegetais. Assegurar uma ingestão adequada de líquidos, para ajudar na digestão; fracionar as refeições entre 5 a 6 vezes no dia (pequena porção), evitar condimentos, bebidas como álcool e café, frituras e diminuir alimentos ricos em açúcar refinado, pois pode causar inflamação. Preferir gorduras saudáveis, como azeite de oliva, abacate e nozes, em vez de gorduras saturadas e trans, continuar com fontes magras de proteínas, como frango, peixe, e leguminosas, que são menos irritantes para o estômago e intestinos. RESULTADOS E DISCUSSÕES AULA 3 - ROTEIRO 10 Terapia Nutricional nas Diversas Doenças – Caso clínico Objetivo: Identificar a conduta nutricional para pacientes apresentando diversas doenças. Caso clínico: Você atende H.J.L., sexo feminino, 85 anos, 169cm, 72kg, com queixa de odinofagia. Na história, a cuidadora relata que no último mês a paciente emagreceu 1kg e que faz tratamento para DM tipo 2 há 20 anos, para HAS há 45 anos e que atualmente apresenta também constipação intestinal e refluxo gastroesofágico. Questões: a. Elabore a prescrição dietética para essa paciente e calcule a necessidade energética e as quantidades mínimas e máximas dos macronutrientes (em % e em gramas; para proteínas incluir g/kg). IMC = 72 = 25,21 kg/m² - eutrófica 1,69² Conduta: HAS + DM Seguir uma dieta branda, normocalórica, normoglicídica, normoproteica, normolipídica, rica em fibras e fracionada 6 vezes ao dia. EER = 575,77 – (7,01 x 85) + (6,60 x 1,69) + (12,14 x 72) EER = 575,77 – 595,85 + 1115,4 + 874,08 = EER = 1969,4kcal CHO: 45 a 65% VET LIP: 20 A 25% VET PTN: 10 a 35% VET. b. Calcule um plano alimentar (energia, CHO, LIP, Prot, fibras, cálcio, vit. C e ferro) com uma lista de substituições para entregar ao paciente. Deve ser apresentada a planilha com o cálculo do plano alimentar. Distribuição de Macronutrientes CHO = 1969,4 × 0,55 = 1083,17kcal CHO = 1083,17 = 270,8g 4 PTN = 1969,4 × 0,15 = 295,41 kcal PTN = 295,41 = 73,85g 4 LIP = 1969,4 × 0,30 = 590,82 kcal LIP = 590,82 = 65,65g 9 □ Energia: 1969,4 kcal □ Carboidratos: 50-60% da energia total □ Proteínas: 15-20% da energia total □ Lipídios: 20-35% da energia total □ Fibras: 25-30g/dia □ Cálcio: 1200 mg/dia □ Vitamina C: 75 mg/dia □ Ferro: 8 mg/dia Plano Alimentar Café da Manhã • 1 xícara de café com leite desnatado • 1 fatia de pão integral com ricota • 1 maçã Lanche da Manhã • 1 iogurte natural desnatado • 1 banana Almoço • 1 filé de frango grelhado (120g) • 3 colheres de sopa de arroz integral • 2 colheres de sopa de feijão • Salada de folhas verdes com tomate, temperada com azeite e limão • 1 laranja Lanche da Tarde • 1 fatia de pão integral com queijo branco • 1 pera Jantar • 1 porção de peixe assado (150g) • 3 colheres de sopa de purê de batata • Legumes cozidos (brócolis, cenoura) • Salada de alface e pepino com azeite e vinagre Ceia • 1 copo de leite desnatado • 2 biscoitos integrais Lista de Substituições O Pão integral pode ser substituído por tapioca ou aveia, o arroz integral pode ser substituído por quinoa ou macarrão integral. O frango pode ser alterado para tofu ou ovos, o peixe por atum ou salmão. O azeite por óleo de canola ou abacate. As frutas podem ser outras opções mais frescas, e as verduras e os legumes mais variados. Ênfase e preferência para o paciente de leites e derivados desnatados e semidesnatados, alimentos de baixo e médio índice glicêmico, e o maior consumo de alimentos integrais, hortaliças e frutas. REFERÊNCIAS Pereira, Frances Aparecida Illes. Nutrição Clínica / Frances Aparecida Illes Pereira, Renata Costa Fortes. – São Paulo: Editora Sol, 2021. Rosa, Carla de Oliveira Barbosa Fisiopatologia da nutrição e dietoterapia / Carla de Oliveira Barbosa Rosa, Helen Hermana Miranda Hermsdorff. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Rubio, 2021. INTRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES Questões: RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES Questões: RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES RESULTADOS E DISCUSSÕES Questões: RESULTADOS E DISCUSSÕES Questões: RESULTADOS E DISCUSSÕES Questões: Café da Manhã Lanche da Manhã Almoço Lanche da Tarde Jantar Ceia REFERÊNCIAS