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PROCESSO CIVIL 1- Em relação às competências originárias dos tribunais superiores, é imperativo compreender o papel e a funcionalidade dos diversos incidentes processuais estabelecidos pelo Código de Processo Civil. Tais incidentes, cada um com suas particularidades, desempenham funções críticas e são aplicáveis em contextos variados, podendo significativamente influenciar o desenvolvimento e o desfecho de um processo judicial. Esses mecanismos são essenciais para assegurar que as questões jurídicas sejam tratadas de maneira adequada, respeitando os princípios do direito e buscando a efetividade da justiça. Ao analisar esses incidentes, torna-se evidente como eles podem ser decisivos na resolução de litígios complexos, garantindo a correta aplicação das normas jurídicas em casos específicos. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que descreve corretamente uma situação em que um determinado incidente processual é aplicável. O Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica, conforme delineado no Código de Processo Civil, é invocado exclusivamente para conflitos comerciais que envolvam fraudes fiscais internacionais. O Incidente de Assunção de Competência (IAC) é aplicado automaticamente em todas as decisões interlocutórias para revisão da admissibilidade dos recursos especiais e extraordinários. O Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade é utilizado pelos tribunais para afastar a aplicação de uma lei federal que conflita com a Constituição, durante a análise de um caso concreto. A Homologação de Decisão Estrangeira é necessária apenas quando as decisões proferidas por tribunais estrangeiros dizem respeito a questões de direito de família, como casamento e divórcio. O Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) é utilizado para uniformizar a jurisprudência quando há divergência entre decisões de diferentes tribunais regionais sobre a mesma questão legal. 2- Segundo Bueno (2023), no âmbito do Direito Processual, a gestão adequada dos prazos é essencial para o andamento eficiente dos processos judiciais. Os prazos processuais, sejam eles legais, judiciais ou convencionais, têm um papel fundamental na organização e no desenvolvimento das demandas jurídicas. Uma compreensão detalhada das diferentes categorias de prazos, bem como das regras de contagem estabelecidas pelo Código de Processo Civil, é crucial para garantir o cumprimento de obrigações processuais dentro dos prazos estabelecidos, evitando assim prejuízos para as partes envolvidas. Além disso, a correta interpretação e aplicação das normas relacionadas aos prazos contribuem para a eficiência do sistema judiciário, assegurando a adequada prestação jurisdicional. BUENO, Cassio S. Curso sistematizado de direito processual civil: teoria geral do direito processual civil - parte geral do código de processo civil. v.1.: Editora Saraiva, 2023. E-book. ISBN 9786553624665. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786553624665/. Acesso em: 28 mar. 2024. Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: I. Os prazos processuais podem ser classificados em legais, judiciais e convencionais, dependendo de sua origem e forma de estabelecimento. II. Os prazos dilatórios são aqueles que não podem ser modificados pelas partes, enquanto os prazos peremptórios podem ser prorrogados mediante acordo entre as partes. III. Segundo o Código de Processo Civil brasileiro, os prazos devem ser contados apenas em dias úteis, excluindo-se os feriados e férias forenses. IV. A exclusão do dia do início e a inclusão do dia do vencimento são regras aplicáveis na contagem de prazos processuais, conforme estabelecido pelo Código de Processo Civil. É correto o que se afirma em: II, III e IV, apenas. I e III, apenas. I, III e IV, apenas. II e IV, apenas. I e II, apenas. 3- Considerando o conteúdo exposto sobre os requisitos da petição inicial no âmbito do Direito Processual Civil, analise a seguinte situação: Um advogado, ao elaborar a petição inicial de uma ação de indenização por danos morais decorrentes de um acidente de trânsito, deixou de incluir o valor da causa no documento. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que expressa corretamente a consequência jurídica dessa omissão. O valor da causa é facultativo na petição inicial, não gerando nenhuma consequência jurídica sua omissão, conforme o princípio da instrumentalidade das formas do processo. O juiz intimará o autor para corrigir a irregularidade no prazo de cinco dias, sob pena de indeferimento da petição inicial, conforme o artigo 321, parágrafo único, do CPC. O juiz, diante da omissão do valor da causa na petição inicial, determinará de ofício a correção da irregularidade antes de qualquer decisão sobre o indeferimento da petição inicial. O juiz determinará a correção do valor da causa de ofício, não havendo prejuízo para o autor, conforme o artigo 292, parágrafo 3º, do CPC. A petição inicial será indeferida de imediato, impedindo que o processo prossiga para as demais fases, conforme o artigo 319, inciso I, do CPC. 4- No sistema jurídico brasileiro, o processo civil é estruturado em várias fases críticas que direcionam o curso da disputa legal. Após a apresentação inicial das partes — petição inicial pelo autor e contestação pelo réu —, o processo segue um caminho delineado pelo Código de Processo Civil que pode envolver várias etapas adicionais. Cada uma dessas etapas tem seu próprio objetivo e importância, contribuindo para a integridade e a eficácia do processo de tomada de decisões judiciais. Entender essas fases e seus propósitos é fundamental para a prática jurídica e a garantia de que as decisões sejam justas e baseadas em evidências adequadas. BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Senado Federal, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 12 abr. 2024. Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. Após a contestação, o processo judicial pode ser direcionado para uma audiência de instrução e julgamento, mesmo que não tenham sido introduzidas novas provas ou alegações. PORQUE II. A audiência de instrução e julgamento é designada para permitir a coleta e a análise de provas orais, podendo ser necessária independentemente de novas evidências após a contestação. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 5- Considerando o princípio da inafastabilidade da jurisdição, previsto no artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal, que assegura a todos o direito de acesso à justiça, mesmo diante de controvérsias que envolvam direitos que aparentam ser indisponíveis. Diante disso, avalie a seguinte situação hipotética: Um indivíduo busca o Poder Judiciário para resolver uma disputa envolvendo o direito à imagem, alegando que sua imagem foi utilizada comercialmente sem sua autorização. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, Centro Gráfico, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 28 mar. 2024. Com base nesse contexto, assinale a alternativa que se aplica corretamente ao caso, considerando os princípios do Direito Processual Civil. A ação deve ser julgada procedente imediatamente, dada a evidente violação do direito à imagem, caracterizando-se como uma infração direta ao direito de personalidade. O juiz deve extinguir o processo sem julgamento de mérito, uma vez que a questão envolve direitos indisponíveis, o que impede a sua apreciação pelo Judiciário.O caso deve ser remetido à arbitragem, visto que disputas envolvendo direitos de imagem são melhor resolvidas por meio de métodos alternativos de solução de conflitos. Independentemente da natureza do direito envolvido, o acesso ao Poder Judiciário é garantido, devendo o mérito da ação ser analisado e julgado conforme as provas apresentadas. O Poder Judiciário pode se recusar a julgar a ação, pois o direito à imagem é considerado um direito de personalidade, portanto, é intransmissível e irrenunciável. 6- No âmbito do processo de execução civil, onde o juiz enfrenta a resistência de um devedor que se abstém de cumprir com suas obrigações financeiras, medidas executivas atípicas podem ser empregadas para assegurar a eficácia da execução. Nesse contexto, é imprescindível que tais medidas respeitem os limites legais e a proporcionalidade em relação ao débito existente. Considerando a complexidade e a seriedade do não cumprimento das obrigações por parte do devedor, assinale a alternativa correta que representa uma medida que o juiz poderia legalmente implementar para compelir o devedor a sanar suas pendências financeiras. Aplicação de multa diária ao devedor até que a obrigação seja cumprida, independentemente de constrição de seus bens. Bloqueio de cartões de crédito do devedor para limitar sua capacidade de realizar novas dívidas. Envio do nome do devedor para serviços de proteção ao crédito sem processo judicial prévio. Apreensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do devedor para coagir ao pagamento. Determinação de arresto de bens do devedor sem a necessidade de um título executivo formalizado. 7- Durante o trâmite de uma ação de indenização por danos morais e materiais, a parte autora solicita a inclusão de um terceiro no processo, alegando que este também deveria ser responsabilizado pelos danos sofridos. O juiz, avaliando a situação e considerando as normas processuais vigentes, decide sobre a admissibilidade da inclusão deste terceiro. Considerando esse contexto, assinale a alternativa que corretamente indica o instituto processual aplicável e sua respectiva justificativa, conforme o Novo Código de Processo Civil. Chamamento ao processo, uma vez que o terceiro, sendo coobrigado em relação à dívida discutida, deve integrar o polo passivo da ação para que a sentença tenha eficácia sobre todos os devedores solidários, conforme a relação jurídica estabelecida. Oposição, visto que o terceiro busca intervir no processo para defender direito próprio que seria afetado pela decisão judicial, apresentando-se como um sujeito independente com pretensões próprias em relação ao objeto litigioso. Nomeação à autoria, já que o autor identifica que o verdadeiro responsável pelos danos é o terceiro indicado, devendo, portanto, este substituir a parte originalmente demandada no processo, corrigindo a legitimidade passiva. Assistência, pois o terceiro tem um interesse jurídico na decisão do processo, pretendendo ingressar ao lado de uma das partes originais para auxiliar na defesa de seus interesses, sem modificar a relação processual existente. Denunciação da lide, porque o autor busca garantir seu direito de regresso contra o terceiro, que tem relação jurídica diretamente relacionada à causa original, assegurando assim que, em caso de procedência do pedido, possa cobrar do terceiro as despesas. 8- Na esfera do Direito Processual Civil, a análise da competência judicial é um tema de grande relevância, refletindo diretamente sobre a eficiência e a justiça do processo. O conceito de competência, dividido entre absoluta e relativa, é fundamental para determinar qual o foro adequado para a tramitação de uma ação. Este assunto, intrinsecamente ligado ao princípio do juízo natural, não apenas assegura que o processo transcorra perante o órgão jurisdicional apropriado, mas também visa a proteger a imparcialidade e a legalidade do julgamento. O entendimento claro dessas categorias de competência é essencial para profissionais do direito, garantindo a correta aplicação das normas processuais e a tutela eficaz dos direitos em disputa. Considerando esse contexto, sobre a natureza da competência absoluta, conforme o ordenamento jurídico brasileiro, é correto afirmar que: A competência absoluta, por tratar de questões de ordem pública, pode ser declarada de ofício pelo juiz em qualquer fase processual, não sendo suscetível a alterações pela vontade das partes. A competência absoluta, pode ser objeto de prorrogação por acordo entre as partes, uma vez que se relaciona mais diretamente com o princípio da conveniência das partes. A determinação da competência absoluta está sujeita à convenção das partes, podendo ser alterada até o momento da sentença, em respeito ao princípio da autonomia da vontade. A eventual não observância, em casos de competência absoluta, esse critério não implica nulidades no processo, visto que o sistema jurídico prioriza a celeridade processual. A competência absoluta pode ser modificada pela vontade das partes, tendo em vista o princípio do interesse privado no direito processual civil. 9- Joana ingressou com uma ação na justiça, mas teve sua petição inicial indeferida devido a vícios formais, resultando na extinção do processo sem julgamento do mérito, conforme estabelecido pelo Artigo 485, inciso I do Código de Processo Civil. Inconformada com a decisão, e entendendo a necessidade de correção dos vícios que motivaram o indeferimento, Joana busca orientações sobre as condições legais para reproposição da ação. BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Senado Federal, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 23 abr. 2024. Considerando esse contexto, e com base no Código de Processo Civil, é correto afirmar que: Joana deve aguardar a formação de coisa julgada material antes de poder repropor a ação, mesmo que corrija os vícios que levaram ao indeferimento inicial. Joana pode repror da ação somente após dois anos do trânsito em julgado da decisão que indeferiu a petição inicial, para respeitar o prazo da ação rescisória. Joana, uma vez indeferida a petição inicial, perde definitivamente o direito de ação sobre o mesmo objeto, devendo buscar outras vias judiciais para resolver a questão. Joana está habilitada a repropor a ação a qualquer momento, desde que retifique os vícios que causaram o indeferimento inicial e recolha as custas do processo extinto. Joana pode repropor a ação imediatamente, independentemente de corrigir os vícios que levaram ao indeferimento inicial, contanto que pague as custas processuais anteriores. 10- No direito processual civil, a execução é a fase do processo em que se busca a concretização dos direitos reconhecidos na sentença ou título executivo. Essa etapa é regida por princípios específicos que orientam a atuação do judiciário, garantindo que os processos ocorram de maneira justa e eficiente. Estes princípios são fundamentais para assegurar que tanto os interesses do credor quanto os direitos do devedor sejam respeitados ao longo da execução. Neste contexto, a aplicação correta dos princípios processuais reflete a busca por um equilíbrio entre a eficácia da execução e os impactos que esta pode acarretar nas partes envolvidas. Considerando o texto apresentado, avalie as afirmações a seguir: I. O princípio da patrimonialidade estabelece que a execução deve recair sobre o patrimônio do devedor, e não sobre sua pessoa, respeitando as limitações legais quanto à impenhorabilidade de certos bens. II. O princípio da menor onerosidade para o devedor direciona o juiz a selecionar o método menos severo ao executado, sem comprometer a satisfação do crédito do exequente, buscando equilibrar eficiência e justiça no processo. III. O princípio da efetividade assegura que o processo executivo deve ser capaz de satisfazer o direito do credor de maneira concreta e eficaz, empregando todos os meios legais disponíveis. IV. O princípio da indisponibilidadedos títulos executivos permite que o juiz altere o valor da dívida ou as condições de pagamento estabelecidas no título, a fim de facilitar a resolução do litígio. É correto o que se afirma em: II, III e IV, apenas. I, II e III, apenas. I, II e IV, apenas. III e IV, apenas. I e II, apenas. 11- Após a decretação da falência de uma empresa, diversos credores apresentaram seus créditos para habilitação no juízo competente. Um dos credores, detentor de um título de crédito vencido após a decretação da falência, questiona o prazo para a apresentação de seu crédito e as implicações da falência sobre o prazo prescricional de seu direito de ação. Considerando o Código de Processo Civil e a Lei de Falências e Recuperação de Empresas, assinale a alternativa que corretamente explica a aplicabilidade dos prazos prescricionais para a habilitação de créditos em processo de falência. O prazo prescricional é interrompido pelo pedido de recuperação judicial, mas, no caso de falência, os prazos continuam fluindo normalmente, exigindo que o credor habilitasse seu crédito dentro do período prescricional, contado a partir da data do vencimento do título. O prazo prescricional não é afetado pela decretação da falência, obrigando o credor a habilitar seu crédito dentro do prazo legal originalmente previsto para a prescrição da dívida, sob pena de não poder mais fazê-lo após este período. Os prazos prescricionais são interrompidos com a decretação da falência e reiniciam sua contagem a partir da conclusão do processo falimentar, assegurando ao credor a possibilidade de habilitar seu crédito até dois anos após o término do processo. A falência implica na suspensão do prazo prescricional até a convolação em liquidação judicial, momento em que os créditos serão analisados e o prazo prescricional voltará a correr, considerando-se as especificidades do processo de falência. O prazo prescricional é suspenso com a decretação da falência, pois a legislação prevê a interrupção dos prazos prescricionais contra a massa falida, permitindo ao credor apresentar seu crédito até o final do processo falimentar, independente do prazo original. 12- A execução civil é uma fase crucial no processo judicial, onde se efetiva o cumprimento de obrigações estipuladas por sentença ou título executivo. Este processo é meticulosamente regulamentado para balancear os direitos do credor com a proteção necessária ao devedor. Uma compreensão aprofundada dos princípios que orientam a execução é essencial para aplicar adequadamente as leis, evitando excessos e assegurando a justiça na realização das medidas executivas. Esse equilíbrio busca prevenir resultados desproporcionais que possam comprometer a eficácia da justiça e a dignidade das partes envolvidas. Considerando os procedimentos de execução civil e a aplicação de medidas para garantir a efetividade da execução forçada, sobre as condições legais que devem ser observadas durante este processo, é correto afirmar que: Os bens pessoais de valor sentimental inestimável, como fotografias de família e correspondências pessoais, podem ser penhorados se não houver outros bens suficientes para saldar a dívida. O princípio da menor onerosidade para o devedor pode ser completamente ignorado se o juiz entender que o crédito do exequente tem prioridade absoluta sobre qualquer outro princípio. O princípio da efetividade na execução civil assegura que a execução não deve ser mais gravosa ao devedor do que o necessário para satisfazer o direito do credor, observando os limites legais e a proporcionalidade das medidas. A legislação não protege certos bens de serem penhorados, podendo, inclusive, itens essenciais, como a moradia principal do devedor e seu salário mínimo, sejam preservados para assegurar um mínimo de dignidade, serem penhorados. A prisão civil do devedor é permitida pela legislação brasileira somente em casos de não pagamento de pensão alimentícia, assim como para obrigações de natureza comercial, como dívidas contraídas em transações empresariais. 13- No universo do Direito Processual Civil, a garantia de um julgamento justo e equânime é um dos pilares sobre os quais se constrói a confiança no sistema judiciário. Esse ideal é perseguido através da implementação de diversos princípios e garantias processuais que asseguram a todas as partes envolvidas um tratamento igualitário e justo perante a lei. Entre esses princípios, destaca-se o princípio do contraditório, que promove a transparência e a justiça nas decisões judiciais, assim como reforça a ideia de que o processo judicial é um diálogo contínuo entre as partes e o julgador, contribuindo assim para a legitimidade e aceitação das decisões judiciais pela sociedade. Considerando o texto apresentado, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. I. No Direito Processual Civil, o princípio do contraditório é fundamental para assegurar que as partes envolvidas tenham a oportunidade de participar ativamente do processo, apresentando suas provas e argumentos. PORQUE II.O contraditório permite que o juiz tome uma decisão informada e justa, após a análise equilibrada das alegações de ambas as partes que assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral, o direito ao contraditório e à ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. 14- No âmbito do Direito Processual Civil, uma compreensão aprofundada dos efeitos atribuídos aos recursos é crucial para o entendimento dos procedimentos judiciais em segunda instância. Esses efeitos determinam como um recurso interposto afeta a situação das partes envolvidas e a execução da decisão recorrida enquanto o recurso é considerado. Cada tipo de recurso possui características específicas em termos de sua admissibilidade, efeitos e finalidades, conforme estabelecido pelo Código de Processo Civil. O manejo adequado destes recursos influencia diretamente a eficácia do sistema jurídico e a garantia do amplo direito de defesa, refletindo na celeridade e justiça das decisões proferidas pelos tribunais. BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Senado Federal, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 23 abr. 2024. Considerando as decisões judiciais proferidas em segunda instância, acerca da atribuição de efeitos aos recursos, assinale a alternativa correta que está em conformidade com o Código de Processo Civil e jurisprudências aplicáveis. Embargos de declaração opostos contra decisões judiciais são cabíveis exclusivamente para correção de erros materiais, sem possibilidade de revisão de mérito da decisão. O efeito translativo em recursos permite que o tribunal reexamine matérias que não foram objeto de impugnação pelas partes, desde que estas sejam de ordem pública. Recurso adesivo pode ser interposto mesmo que a parte tenha desistido do recurso principal, desde que o prazo para as contrarrazões ainda esteja em curso. A decisão que admite recurso de apelação é irrecorrível, não podendo ser objeto de qualquer meio recursal posterior pelo mesmo tribunal. O recurso de agravo de instrumento é sempre recebido no efeito suspensivo e devolutivo, garantindo a análise completa da matéria pelo tribunal. 15- No Direito Processual Civil, o entendimento das várias etapas de um processo é essencial para todos os profissionais da área jurídica. Uma das etapas mais críticas é a fase de contestação, na qual o réu responde formalmente às alegações do autor. Esta resposta marca um ponto decisivo no processo, podendo influenciartodas as fases subsequentes. O Código de Processo Civil estabelece normas específicas sobre como proceder após esta etapa, regulando a admissibilidade de novas provas e alegações. Compreender essas normativas é crucial para a prática eficaz do direito e a correta administração da justiça. BRASIL. Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. Código de Processo Civil. Brasília, DF: Senado Federal, 2015. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em: 12 abr. 2024. Considerando o Código de Processo Civil e suas disposições sobre as fases do processo, assinale a alternativa que apresenta uma descrição correta dos procedimentos após a fase de contestação. O processo, após a fase de contestação, avança diretamente para o julgamento, onde o juiz baseará sua decisão nas provas e argumentos já apresentados, sem conduzir mais investigações ou audiências. Uma vez apresentada a contestação, é impedido ao réu a capacidade de modificar suas alegações iniciais, mesmo diante de novos fatos, a menos que obtenha permissão específica baseada em disposições legais claras. A contestação encerra todas as oportunidades de argumentação do réu, levando diretamente à sentença, a menos que o autor desista da ação ou ambas as partes cheguem a um acordo. O processo, após a contestação, pode permitir a introdução de novas alegações ou provas apenas se relacionadas a direito superveniente, por expressa autorização legal, ou se o juiz considerar necessário conhecer delas de ofício. O réu, após a contestação, tem a liberdade de adicionar novas alegações ou documentos em qualquer etapa do processo, desde que não viole restrições processuais, permitindo flexibilidade na condução de sua defesa. image3.wmf image4.wmf image1.wmf image2.wmf