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Avaliação Psicológica I Exame de saúde mental e Instrumentos complementares de rastreio Mini exame de estado mental • O mini exame do estado mental (MEM) tornou-se importante instrumento de rastreio de comprometimento cognitivo. Como instrumento clínico, pode ser utilizado para detectar perdas cognitivas, no seguimento evolutivo de doenças e no monitoramento de resposta ao tratamento ministrado. • Como instrumento de pesquisa, tem sido largamente empregado em estudos epidemiológicos populacionais, fazendo parte integrante de várias baterias neuropsicológicas, tais como as do CERAD (Consortium to Establish a Registry for Alzheimer¥s Disease) FOLSTEIN, Marechal F.; FOLSTEIN, Susan E.; MCHUGH, Paul R. “Mini- estado mental”: um método prático para graduar o estado cognitivo dos pacientes para o clínico. Revista de pesquisa psiquiátrica , v. 12, n. 3, pág. 189 -198, 1975. DASS-21 Saúde mental: Ansiedade, Depressão e Estresse. https://forms.gle/YfQaE9FLEipfPsTh6 Dass-21 Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form A DASS-21 foi desenvolvido por Lovibond e Lovibond (1995) e é utilizado não somente para medir estados emocionais, mas também para promover o processo de definição, compreensão e medição dos estados emocionais onipresentes e clinicamente significativos, geralmente descritos como depressão, ansiedade e estresse. Dass-21 Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form A DASS possui duas versões, a original possui 42 itens e a sua versão resumida possui 21 itens. Ambas foram consideradas medidas válidas e confiáveis de depressão, ansiedade e tensão/estresse em populações clínica e não clínica de adultos de vários países. Dass-21 Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form No Brasil, no ano de 2013, a versão resumida foi validada para a população adulta. Participaram do estudo 242 pacientes ambulatoriais, entre 18 e 75 anos, que foram submetidos aos Inventários de Beck de Depressão e Ansiedade, ao Teste Lipp de Estresse e à DASS. Em 2019 foi realizado um novo estudo com uso da DASS, participaram 1.042 estudantes com idade entre 18 e 35 anos, com média de 21,13 anos Dass-21 Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form A DASS-21 é um instrumento que além de possibilitar que seja identificado os sintomas de depressão, ansiedade e estresse, pode ser usado em estudos clínicos, para auxiliar na precisão de diagnósticos, bem como na indicação de tratamento adequado conforme as especificidades de cada paciente (Vignola, 2013). A versão resumida é composta por um conjunto de três subescalas, do tipo Likert de 4 pontos, de auto resposta. Cada subescala é composta por 7 itens. Dass-21 Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form São quatro possibilidades de resposta de gravidade ou de frequência organizadas numa escala de 0 a 3 pontos 0 = nunca, 1 = algumas vezes, 2 = frequentemente, 3 = quase sempre. O resultado é obtido pelo somatório das respostas aos itens que compõem cada uma das três subescalas, multiplicado por 2 Respostas Depressão: itens: 3, 5, 10, 13, 16, 17 e 21 Ansiedade: itens: 2, 4, 7, 9, 15, 19 e 20 Estresse 1, 6, 8, 11, 12, 14 e 18. AVALIAÇÃO • A subescala de depressão avalia sintomas, como: inércia; anedonia; disforia; falta de interesse/envolvimento; autodepreciação; desvalorização da vida e desânimo. • A subescala de ansiedade avalia: excitação do sistema nervoso autônomo; efeitos musculoesqueléticos; ansiedade situacional; experiências subjetivas de ansiedade. • A subescala de estresse avalia: dificuldade em relaxar; excitação nervosa; fácil perturbação/agitação; irritabilidade/reação exagerada e impaciência. Quadro com escores da Depression, Anxiety and Stress Scale – Short Form (DASS-21). Depressão Ansiedade Estresse Normal 0 – 9 0 - 7 0 – 14 Leve 10 – 13 8-9 15 - 18 Moderado 14 – 20 10 –14 19- 25 Severo 21 -27 15 - 19 26 - 33 Extremamente severo 28+ 20 + 34+ CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 Desenvolvida por Connor e Davidson (2003) e validada no Brasil em 2016, por Solano (SOLANO, 2016), a escala possui ampla utilização em pesquisas internacionais (LOPES; MARTINS, 2011) e boas características psicométricas. https://forms.gle/Bw13tFWJeWKV6Qxt8 Resiliência Resiliência refere-se às características pessoais que permitem a um indivíduo adaptar-se e superar situações adversas. Segundo Windle4, resiliência é o processo pelo qual administramos o encontro com fontes significativas de estresse ou trauma. Para Bonanno5, a resiliência reflete traços de personalidade que conferem a habilidade para a manutenção de um equilíbrio estável mesmo na vigência de eventos traumáticos. CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 Composta de 25 itens para os quais o indivíduo deve escolher uma resposta em uma escala que varia de: 0 - “nem um pouco verdadeiro”, 1 - “Raramente verdadeiro”, 2 - "Às vezes verdadeiro”, 3 - “Frequentemente verdadeiro” 4 - “Quase sempre verdadeiro”. A escala é avaliada com base na forma como o sujeito se sentiu no último mês. CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 A pontuação da escala baseia-se na soma do total de todos os itens, pontuações mais altas refletem maior resiliência (SOLANO, 2016). CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 • A CD-RISC é uma escala ampla que compreende a resiliência enquanto um construto que se modifica ao longo do tempo, resultante de um processo contínuo de interação entre as variáveis biológicas inatas e as variáveis socioculturais, e não apenas como um traço de personalidade, resultando em um processo dinâmico. • A CD-RISC tem recebido refinamentos, adaptações culturais e estudos de validação e sua confiabilidade e validade foram estudadas em populações na América do Norte, Europa, África e Ásia (SOLANO, 2016). CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 • A CD-RISC é uma escala ampla que compreende a resiliência enquanto um construto que se modifica ao longo do tempo, resultante de um processo contínuo de interação entre as variáveis biológicas inatas e as variáveis socioculturais, e não apenas como um traço de personalidade, resultando em um processo dinâmico. • A CD-RISC tem recebido refinamentos, adaptações culturais e estudos de validação e sua confiabilidade e validade foram estudadas em populações na América do Norte, Europa, África e Ásia (SOLANO, 2016). CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 • Os 25 itens originalmente, são divididos em cinco fatores: • (1) Competência pessoal, padrões elevados, e tenacidade; • (2) Confiança nos próprios instintos, tolerância a afeto negativo e efeitos de fortalecimento do estresse; (3) Aceitação positiva da mudança, e as relações seguras; • (4) Controle; e • (5) Influências espirituais (BAASCH; AMORIM; CRUZ, 2015). • Na versão validada no Brasil a análise fatorial exploratória identificou quatro fatores: • Tenacidade; • Adaptabilidade e • Tolerância; • Amparo e Intuição. A dimensão Espiritualidade que havia na escala original foi descartada CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 O estudo para o desenvolvimento da escala utilizou-se de 577 sujeitos da população geral (grupo 1), 139 pacientes de atenção primária em saúde (grupo 2), 43 doentes psiquiátricos (grupo 3), 25 pacientes com transtorno de ansiedade (grupo 4) e 44 pacientes com transtorno do estresse pós-traumático (grupos 5 ou 6, de acordo com o tratamento recebido), com diferenças significativas entre todos os grupos (p< 0,001). CD-RISC-25 Escala de Resiliência de Connor-Davidson para o Brasil-25 O estudo para o desenvolvimento da escala utilizou-se de 577 sujeitos da população geral (grupo 1), 139 pacientes de atenção primária em saúde (grupo 2), 43 doentes psiquiátricos(grupo 3), 25 pacientes com transtorno de ansiedade (grupo 4) e 44 pacientes com transtorno do estresse pós-traumático (grupos 5 ou 6, de acordo com o tratamento recebido), com diferenças significativas entre todos os grupos (p< 0,001). OBRIGADA! Janete Knapik janete.Knapik@up.edu.br ©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Tatiane Tiemi Shirazawa A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS 2©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. “Construir uma Great Place to Work® - Missão ajudando empresas a transformar seu ambiente de trabalho.” sociedade melhor, ©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Da Prática para a Teoria “Qualquer empresa,de qualquer tamanho,em qualquer lugar,pode se tornar umexcelente lugar para trabalhar” Robert Levering,fundador do Great Place to Work® 4©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Presença Global Países 49 Número de Listas GPTW 115 Funcionários impactados 11 milhões Fundação da 1ª afiliada 1997 Brasil Empresas participantes 6.000 5©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Construção da CONFIANÇA: quem é o responsável? Líderes Colabo- radores RH 6©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. • . • Comitê Executivo • Workshop Plano de Ação • Relatórios por Área • Culture Coaching • Workshop Práticas • Relatório Práticas • Manual Práticas • Palestra Sensibilização Líderes RH Colaboradores Pesquisa Roteiro para Transformar o Ambiente de Trabalho • Relatórios • Grupo Focal • Benchmark Giftwork® Construa 7©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Um Excelente Lugar para Trabalhar é … ...tem ORGULHO do que faz... Trabalho Funcionário ...GOSTA das pessoas com quem trabalha... Colegas ...onde você CONFIA nas pessoas para quem trabalha... Líder 8©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Confiança Credibilidade Respeito Imparcialidade Orgulho Camaradagem Funcionário Um Excelente Lugar para Trabalhar é … 9©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Dimensões Como elas atuam no ambiente de trabalho Orgulho do trabalho realizado individualmente Orgulho do trabalho realizado coletivamente Orgulho da imagem e atuação da empresa na comunidade e mercado Orgulho Comunicação informativa e acessível Competência na condução de pessoas e negócios Integridade e consistência na condução da visãoCredibilidade Apoio para desenvolvimento profissional Reconhecimento Envolvimento em decisões relevantesRespeito Equidade e equilíbrio no reconhecimento Ausência de favoritismo Justiça no tratamentoImparcialidade A perspectiva dos funcionários Espaço para ser espontâneo Ambiente amigável e hospitaleiro Sentimento de “família” ou “equipe”Camaradagem C on fia nç a 10©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Práticas Culturais Empresa atinge objetivos Agradecendo o bom trabalho Desenvolvendo pessoas e profissionais Cuidando dos indivíduos Pessoas que dão o melhor de si ... em um Ambiente de Confiança Contratando com foco na cultura Celebrando as conquistas Compartilhando os resultados Inspirando seus funcionários Falando a verdade com todos Escutando com sinceridade Trabalham em equipe 11©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Práticas Culturais que geram ótimos resultados e excelentes lugares para trabalhar Empresa atinge objetivos Pessoas que dão o melhor de si Trabalho em equipe 12©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. CONFIANÇA credibilidade orgulho camaradagem imparcialidade respeito FUNCIONÁRIO Percepção dos Funcionários Práticas da Empresa Construção de um ambiente de Confiança Atuação da Liderança 13©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Por que esse tema é tão relevante? 14©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. As Melhores Empresas para Trabalhar reduzem a rotatividade voluntária 15 8 14 12 14 9 19 9 28 16 53 14 28 20 50 19 (% ) 100 Melhores Média da Indústria Tecnologia Consultoria Hotelaria HospitaisFinanças e Seguros Varejo Manufatura & Produção Construção 100 Melhores Média do Setor Fonte: Pesquisa GPTW EUA 100 Melhores Média do Setor 15©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Fonte: IBGE, CAGED, prof. Regina Madalozzo (INSPER) Jornal O Estado de São Paulo – 09.Abr.2012 Aumenta o desafio de retenção nas empresas desligamentos espontâneos: 28% desemprego: 6% 16©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. 11% 19% GPTW 2012 Não Premiadas Os funcionários querem ficar nas Melhores: menor Rotatividade Voluntária Fonte: Pesquisa GPTW-2012 Brasil 17©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. A disputa para trabalhar em um Great Place to Work (candidatos / vaga) 31.00 18.00 GPTW 2012 Não Premiadas Fonte: Pesquisa GPTW-2012 Brasil 18©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. 1.9% 3.5% GPTW 2012 Média Nacional Absenteísmo é menor entre as Melhores Empresas para Trabalhar Fonte: Berlingske Nyhedsmagasin, Danmarks Statistik - Great Place to Work® Institute Danmark 19©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Sa tis fa çã o cl ie nt es Confiança dos funcionários 78 80 86 As Melhores Empresas para Trabalhar geram maior Satisfação de Clientes baixa média alta Fonte: Great Place to Work® Estudo em rede de varejo no Chile 20©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. 45 % Oportunidade de crescimento e desenvolvimento 26 % Equilíbrio Pessoal X Profissional 12 % Remuneração e Benefícios 3 % Demissão como último recurso O principal motivo que me faz permanecer na empresa (GPTW 2013) 68 58 82 Média 82 87 14 % O alinhamento dos meus valores com os da empresa 86 Fonte: Pesquisa GPTW-2013 Brasil 21©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Indique a quantidade de reuniões que você teve com seu chefe imediato para discutir seu desempenho ou receber feedback (últimos 12 meses) 61 72 80 88 Média 82 1nenhuma 2 mais de 2 Fonte: Pesquisa GPTW-2013 Brasil 22©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. As Melhores Empresas para Trabalhar aumentam o faturamento e o lucro 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Faturamento GPTW Lucro 23©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. $ 100 $ 326 $ 1.005 Aplicação ano 2000 Ibovespa ano 2011 MELHORES ano 2011 As Melhores Empresas para Trabalhar geram maior retorno aos acionistas Fonte: Situs Consultoria – Milton Hollaender Estudo 2000 a 2011 - Brasil 24©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Fonte: Russell Investment Group Estudo 1998 a 2010 - EUA 3,8% 4,3% 6,7% 11,1% 100 Melhores Troca Anual 100 Melhores 1998 1998 1998199819981998199819982010 As Melhores Empresas para Trabalhar geram maior retorno anual aos acionistas 25©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. O que as Melhores Empresas fazem? 26©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. “Cuide bem das pessoas. Elas farão os melhores aviões” Desenvolvimento de Liderança As práticas culturais das Melhores 27©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Inspirando seus colaboradores As práticas culturais das Melhores 28©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. As práticas culturais das Melhores Cuidando dos indivíduos 29©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. As práticas culturais das Melhores Agradecendo o bom trabalho 30©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Inspirando seus colaboradores As práticas culturais dasMelhores 31©2013 Great Place To Work® Institute, Inc. All rights reserved. Obrigada! tatiane@gptw.com.br 11 3093-7777 www.greatplacetowork.com.br Great Place to Work Brasil Gptw Brasil @gptw_brasil Great Place to Work Brasil mailto:marketing@gptw.com.br Psicologia Organizacional e do Trabalho - POT Janete Knapik Pesquisa de Clima Avaliação Institucional Clima Organizacional CLIMA ORGANIZACIONAL é o ambiente psicológico que existe dentro de um departamento ou empresa, é aquela condição interna percebida pelas pessoas e que influencia seus comportamentos. Está ligado à motivação da equipe, aos aspectos internos da organização. Indicadores de percepção do clima Ricardo Luz • Turnover; • Absenteísmo; • Pichações; • Programas de sugestões malsucedidos; • Avaliação de desempenho; • Greves; • Conflitos interpessoais e interdepartamentais; • Desperdícios de material; • Queixas no serviço médico. Estratégias de avaliação do clima Ricardo Luz • Contato Direto dos Gestores com sues subordinados; • Entrevista de desligamento; • Entrevistas do serviço social; • Programas de sugestões; • Sistemas de atendimento às queixas; • Reuniões da equipe; • Linha direta com o presidente; • Café da manhã com o presidente; • Pesquisa de clima organizacional. Objetivos da pesquisa de clima • Avaliar o grau de satisfação dos colaboradores; • Criar canal de comunicação direta entre os colaboradores e a direção da organização, onde possam manifestar suas opiniões com anonimato; • Permitir melhoria do clima organizacional onde for constatado o maior grau de insatisfação; • Identificar, avaliar e monitorar o impacto das intervenções contempladas na Pesquisa de Clima; • Criar meio, junto aos colaboradores, para o aperfeiçoamento da comunicação; Produtos Esperados • Melhoria contínua da qualidade no ambiente de trabalho; • Oferecer condições de segurança adequadas para o trabalho; • Melhorar a comunicação na organização; • Proporcionar bom relacionamento entre os níveis hierárquicos; • Criar um ambiente saudável de trabalho ; • Aprimoramento das políticas de Responsabilidade Social adotadas pela organização, (Clientes Internos e Externos, Colaboradores, Fornecedores, e a Sociedade); • Possibilitar uma adequada gestão do conhecimento; • Melhorar o comprometimento e conhecimento dos colaboradores em relação aos objetivos da organização; Produtos Esperados • Desenvolver e capacitar as lideranças; • Possibilitar o desenvolvimento profissional dos colaboradores; • Identificar os pontos fortes e fracos da organização na visão dos colaboradores, permitindo assim a melhoria do nível de satisfação destes. • Melhoria das condições de infraestrutura para o trabalho; • Oferecer condições para o desenvolvimento e a inovação; • Oferecer condições satisfatórias de trabalho, de acordo com os interesses dos colaboradores; Produtos Esperados Marcelo Bedani • Maior envolvimento dos funcionários com relação ao seu ambiente de trabalho, • Realizada em datas pré-determinadas, permite a manifestação dos funcionários sobre o ambiente de trabalho, favorecendo a comunicação intraorganizacional e o suprimento de informações ao corpo gerencial; • Oportunidade de comparação do ambiente de trabalho da organização com o de outras organizações; • Proatividade da gerência, antecipando e solucionando problemas Clima Roberto Sbragia • O clima é um aspecto psicológico do ambiente organizacional, constituída por percepções acerca de propriedades objetivas do ambiente, como estrutura e processos, que que produz efeito sobre o desempenho institucional e a satisfação no trabalho dos membros organizacionais. • É um conjunto de propriedades psicológicas mensuráveis do ambiente de trabalho que são percebidas direta ou indiretamente. Propriedade objetivas do ambiente Variável Interveniente ou propriedade objetiva Fatores de Eficácia e/ou Desempenho organizacional Motivos e necessidades das pessoas Estrutura Organizacional Grupos de Trabalho Comunicação e processos de tomadas de decisões Estilos de liderança Tecnologia Estratégias motivacionais Clima organizacional Produtividade Qualidade do Trabalho Satisfação Rotatividade Absenteísmo Gestão do Clima Ferramenta gerencial que não é um fim em si mesmo mas uma ferramenta que auxilia os gestores a focarem a atenção em aspecto relevantes da organização . O planejamento e o desenvolvimento de estratégias organizacionais é beneficiado pois o clima sinaliza quais aspectos do clima estão afinados com as estratégias (Recursos Humanos; Liderança; Processos) A mera investigação não é uma ferramenta de gestão de pessoas e desenvolvimento organizacional A pesquisa de clima tem um caráter sistêmico. Etapas para gestão do Clima Marcelo Bedani Pesquisa de Clima Técnicas Usadas Vantagens e Desvantagens 1- Questionário 2- Entrevista 3 – Painel de debates Atributos / Variáveis de investigação • Trabalho Realizado pelos funcionários; • Salário; • Benefícios; • Integração entre os departamentos da empresas; • Supervisão/Liderança/Estilo de Gestão/Gestão; • Comunicação; • Treinamento/Desenvolvimento/Carreira/Progresso e Realização profissional. Atributos / Variáveis de investigação •8. Possibilidade de Progresso Profissional; •9. Relacionamento interpessoal; •10.Estabilidade no emprego; •11. Processo decisório; •12. Condições Físicas de trabalho; •13. Relacionamento da Empresa com os Sindicatos e funcionários; •14. Participação; •15. Pagamento de salários Atributos / Variáveis de investigação •16 . Segurança no trabalho; •17. Objetivos organizacionais; •18. Orientação da empresa para resultados; •19. Disciplina; •20. Imagem da empresa; •21. Estrutura organizacional; •22.Ética e responsabilidade social; •23.Qualidade e Satisfação do cliente Atributos / Variáveis de investigação •24. Reconhecimento; •25. Vitalidade organizacional •26. Direção estratégica •27. Valorização dos funcionários; •28. Envolvimento / Comprometimento; •29. Trabalho e equipe; •30. Modernidade; •31. Sustentabilidade. Etapas da pesquisa de Clima • Obtenção da aprovação e apoio da diretoria. • Planejamento da pesquisa. (inclui diagnóstico) • Definição das variáveis de pesquisa. • Montagem e viabilização dos cadernos de pesquisa. • Parametrização para tabulações. • Divulgação da pesquisa. • Aplicação e coleta de pesquisa • Tabulação de pesquisa. • Emissão de relatórios. • Divulgação de resultados. • Definição dos planos de ação. Planejamento – diagnóstico Definição de: 1. Objetivos 2. Público 3. Que vai conduzir 4. Técnicas a serem usadas 5. Formas de coleta 6. Periodicidade ou momento de aplicação 7. Tabulação 8. Divulgação 9. Preparação das chefias 10. Abrangência da pesquisa. Diagnóstico: 1. Como é o clima organizacional? 2. Como é a cultura organizacional? 3. Como é o estilo de administração? 4. O que se pretende mudar com a pesquisa? Indicadores de Clima visão biopsicossocial Análise do campo de Forças de Kurt Lewin – etapa de descongelamento Forças repressoras Motivações (forças impulsoras) Equilíbrio quase estacionado Case A Empresa multinacional, do segmento industrial está no Brasil há 10 anos e já tem há 5 anos um modelo implementado de pesquisa de clima, porém é um modelo da matriz, focado no ambiente físico e remuneração. A empresa decidiu reestruturar a pesquisa, considerando seu contexto atual no mercado brasileiro. A empresa está em expansão , tem 1080 funcionários, destes 802 no nível operacional (em três turnos) e o restante são administrativos ou do nível gerencial. Tem um potencial para aumentar em 40% seu efetivo em 1 ano, está buscando a liderança em seu mercado de atuação. A empresa tem uma gestão profissional, um presidente e dois diretores ( administrativo e comercial), 7 gerentes ( RH, Financeiro, Produção, Logística, Comercial, Comunicação e Administrativo. A relação entre os gerentes não é muito cordial, cada um tende a defender sua área. Os funcionários reclamam da comunicação e sentem-se não valorizados. A empresa tem as seguintes características: 1. Precisa desenvolver o espírito inovador e a criatividade em seus colaboradores. 2. Precisa formar equipes de alta performance. 3. Tem uma gestão participativa, ouve seu colaboradores. 4. Existe um ambiente de camaradagem entre os colaboradores. 5. A empresa valoriza o empregado com comemorações e eventos internos. 6. A empresa pretende estar entre as melhores para se trabalhar. Case B Empresa do segmento de serviços, está no mercado há 8 anos, tem um bom nome no mercado (marca forte) nunca teve uma gestão do clima, tem um superintendente e dois diretores ( comunicação e serviços & produtos) que vieram do segmento público. Não existem sistemas de gestão como processos, qualidade, RH cada gestor estrutura sua área. Muitos funcionários, inclusive gestores estão a muito tempo na empresa e são resistentes á mudanças. A empresa quer implementar uma gestão profissional e mudar os modelos mentais de seus colaboradores que devem focar mais em resultados e indicadores de performance. A empresa tem as seguintes características: 1. Benefícios acima da média 2. Não tem budget para aumentos de salários nos próximos 2 anos, 3. Algumas lideranças boicotam novas ações de RH e podem comprometer a pesquisa de clima; 4. A Empresa deve abrir duas filiais no interior do Paraná. 5. A comunicação das estratégias não chega as esferas produtivas. 6. 80% dos colaboradores tem ensino superior. 7. Um dos diretores às vezes, boicota as mudanças. 8. Exige-se obediência e atenção à horários e a disciplina. Recapitulando Etapas do planejamento Defina o case real, A ou B Faça a análise Biopsicossocial (slide 23) – com gestores Faça a análise das forças restritivas e motivacionais de Kurt Lewin (slide 24) – com gestores Prazo: para a aula do dia 16/05 •LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de Janerio: Qualitymark, 2003 •KNAPIK, J. Sistemas de incentivos e motivação. Universidade Positivo, 2015 Referências bibliográfica PESQUISA DE CLIMA Questões gerais Obs.: no trabalho prático não aplicamos as questões gerais PESQUISA DE CLIMA EM GERAL, MINHA SATISFAÇÃO COM A ÁREA EM QUE ATUO ... Geral PESQUISA DE CLIMA NO DIA A DIA, EM RELAÇÃO AO TRABALHO QUE EXECUTO ... PESQUISA DE CLIMA NO DIA A DIA, EM RELAÇÃO À EMPRESA ... Geral PESQUISA DE CLIMA VOCÊ PRETENDE CONTINUAR TRABALHANDO NA EMPRESA? Geral PESQUISA DE CLIMA VOCÊ RECOMENDARIA SUA EMPRESA PARA UM AMIGO OU COLEGA? Geral PESQUISA DE CLIMA VOCÊ TEM ORGULHO DA EMPRESA? Geral PESQUISA DE CLIMA COMO VOCÊ CLASSIFICA SUA EMPRESA PARA TRABALHAR, COMPARANDO COM OUTRAS EMPRESAS DO MERCADO? Geral PESQUISA DE CLIMA SATISFAÇÃO NO TRABALHO PESQUISA DE CLIMA SATISFAÇÃO NO TRABALHO OPORTUNIDADE DE CARREIRA Oportunidade de aprendizagem no trabalho Clareza e coerência nos critérios de avaliação e promoção dos colaboradores Oportunidade para promoção e crescimento na carreira COMUNICAÇÃO Clareza de suas atribuições, responsabilidades e metas de sua área Clareza e agilidade das informações sobre: resultados, projetos e mudanças na empresa RESPEITO E CONFIANÇA Confiança na empresa Preocupação da empresa com seus colaboradores Respeito as pessoas independente de cor, raça, credo sexo e condição social Justiça e coerência nas decisões DESENVOLVIMENTO Treinamento para executar o trabalho Estímulo para a qualificação e ao desenvolvimento profissional ABERTURA E PARTICIPAÇÃO Abertura para sugestões e idéias de melhoria Autonomia para executar suas atribuições Abertura e respeito às opiniões da sua equipe Seu envolvimento no planejamento de objetivos, metas e decisões de sua área SINERGIA Relacionamento, integração e cooperação na sua área Relacionamento, integração e cooperação entre as áreas e equipes de trabalho PESQUISA DE CLIMA SATISFAÇÃO NO TRABALHO LIDERANÇA Valorização e reconhecimento da gerência quando se faz um bom trabalho Envolvimento do seu chefe no seu aprendizado Feedback sobre o seu desenvolvimento e desempenho Facilidade de acesso, disponibilidade e receptividade do seu gerente Capacidade/habilidade do seu gerente em liderar e gerenciar a equipe Respeito e credibilidade transmitidos pela gerência CONDIÇÕES DE TRABALHO Condições físicas do ambiente de trabalho (segurança, limpeza e conforto) Equipamentos e materiais fornecidos para executar o trabalho SUSTENTABILIDADE Contribuição da empresa para preservação do meio ambiente Contribuição da empresa para o desenvolvimento da comunidade PESQUISA DE CLIMA SATISFAÇÃO NO TRABALHO PESQUISA DE CLIMA SATISFAÇÃO NO TRABALHO CONDIÇÕES DE TRABALHO 0% 83% 17% 0% SUSTENTABILIDADE 4% 74% 22% 0% RESPEITO E CONFIANÇA 11% 59% 27% 2% ABERTURA E PARTICIPAÇÃO 7% 62% 27% 4% LIDERANÇA 3% 58% 36% 3% DESENVOLVIMENTO 17% 42% 42% 0% OPORTUNIDADE DE CARREIRA 6% 40% 51% 3% SINERGIA 0% 38% 50% 13% COMUNICAÇÃO 4% 41% 52% 4% QUESTÕES RESPONDIDAS PELOS EMPREGADOS DA PRÓPRIA ÁREA Liderança - % de satisfação Pesquisa de Clima Construção do questionário Janete Knapik Instrumento de pesquisa 1- questionário impresso X eletrônico 2-Elaboração de perguntas 3 - Pesquisa piloto 4 -Validação com diretoria Elaboração de perguntas 1- Definição das variáveis – ok 2- Definição dos indicadores – ok 3- Decisão sobre o uso de perguntas controle ou questões cruzadas Elaboração de perguntas 4- Escolha das opções de respostas Ótimo, Bom , Regular, Ruim Sim ,Talvez e Não Nunca, às vezes, quase sempre Muito insatisfeito – Insatisfeito – Satisfeito – Muito Insatisfeito 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10 Etc. Cuidados Com frases ambíguas que dão margem para interpretação; Com o uso da linguagem, tem que ser acessível a todos; Com erros de português; Dedique no início do questionário um texto explicativo para o respondente (imparcialidade, confidencialidade , tratamento em percentuais, etc.) Faça atenção com a tendência à centralidade. Parametrização • Definição de parâmetros (critérios) para facilitar tabulação Opções de respostas Parâmetro Sempre Satisfeito Quase sempre Satisfeito Raramente Insatisfeito Não tenho opinião Tabula-se só o percentual Parametrização • * EX: dos 88 respondentes, 8 não responderam, os resultados percentuais consideram somente as respostas válidas. Muito Insatisfeito I Insatisfeito Satisfeito Muito Satisfeito Não respondeu 1 e 2 3, 4 e 5 6, 7 e 8 9 e 10 *Tabula-se só o percentual Case A •Empresa multinacional, do segmento industrial está no Brasil há 10 anos e já tem há 5 anos um modelo implementado de pesquisa de clima, porém é um modelo da matriz, focado no ambiente físico e remuneração. A empresa decidiu reestruturar a pesquisa, considerando seu contexto atual no mercado brasileiro. A empresa está em expansão , tem 1080 funcionários, destes 802 no nível operacional (em três turnos) e o restante são administrativos ou do nível gerencial. Tem um potencial para aumentar em 40% seu efetivo em 1 ano, está buscando a liderança em seu mercado de atuação. A empresa tem uma gestão profissional, um presidente e dois diretores ( administrativo e comercial) , 7 gerentes ( RH, Financeiro, Produção, Logística, Comercial, Comunicação e Administrativo. A relação entre os gerentes não é muito cordial, cada um tende a defender sua área. Os funcionários reclamam da comunicação e sentem-se não valorizados. A empresa tem as seguintes características: • Precisa desenvolver o espírito inovador e a criatividade em seus colaboradores. • Precisaformar equipes de alta performance. • Tem uma gestão participativa, ouve seu colaboradores. • Existe um ambiente de camaradagem entre os colaboradores. • A empresa valoriza o empregado com comemorações e eventos internos. • A empresa pretende estar entre as melhores para se trabalhar. Case B •Empresa do segmento de serviços, está no mercado há 8 anos, tem um bom nome no mercado (marca forte) nunca teve uma gestão do clima, tem um superintendente e dois diretores ( comunicação e serviços & produtos) que vieram do segmento público. Não existem sistemas de gestão como processos, qualidade, RH cada gestor estrutura sua área. Muitos funcionários, inclusive gestores estão a muito tempo na empresa e são resistentes á mudanças. A empresa quer implementar uma gestão profissional e mudar os modelos mentais de seus colaboradores que devem focar mais em resultados e indicadores de performance. A empresa tem as seguintes características: • Benefícios acima da média • Não tem budget para aumentos de salários nos próximos 2 anos, • Algumas lideranças boicotam novas ações de RH e podem comprometer a pesquisa de clima; • A Empresa deve abrir duas filiais no interior do Paraná. • A comunicação das estratégias não chega as esferas produtivas. • 80% dos colaboradores tem ensino superior. • Um dos diretores às vezes, boicota as mudanças. • Exige-se obediência e atenção à horários e a disciplina. Desenvolvimento de Habilidades Psicológicas Atendimento em situações de desastres e emergências (crise). janete.knapik@up.edu.br Discussão em grupo O grupo deve discutir que habilidades psicológicas são importantes neste atendimento e como seria conduzido o atendimento. Contexto_ imagine o seguinte atendimento: Você (grupo) trabalha em um hospital e é chamada (o) para atender uma senhora que acabou de receber a notícia de que o filho que estava intubado, morreu de Covid-19 . A senhora: • tem mais 2 filhos menores que estão em casa; • o marido no memento da notícia está trabalhando e sem acesso ao celular, ele é motorista de ônibus. • está desesperada, revela que não acredita que é o filho que morreu, só acredita se ver o corpo • diz que você é mais dentro do hospital que está tentando “armar” para ela, que este vírus é um exagero, o que dizem na TV não é verdade e ela quer saber onde está o filho. • sai correndo pelos corredores dizendo que vai entrar na ala de pacientes de Covid-19 para achar o filho. Tempo: 20 minutos, podendo ser prorrogado por mais 10 minutos. Intervenção em desastres • Atuar em desastres é agir no imprevisível, é preciso que seja desenvolvido a espontaneidade do psicólogo em um campo tenso e ser capaz de controlar o próprio pânico. Incidentes críticos • A exposição a situações pessoais, sociais e/ou ambientais (saúde, vitimização, perdas, exposição à violência, desastres naturais, terrorismos entre outros) inesperadas, imprevisíveis e sem e sem controle pode gerar uma crise, que por sua vez, um estado de desequilíbrio e desorganização. Crise, Desequilíbrio e Desorganização. Podem apresentar-se com: Manifestações físicas; Manifestações cognitivas; Manifestações comportamentais; Manifestações emocionais. • A maior parte das pessoas, após 4 ou 6 semanas apresenta condições de retomar ao nível médio de funcionamento, sem maiores intervenções psicológicas. • No entanto um número significativo de pessoas mantém os sintomas de estresse agudo por longo tempo e se não acompanhados podem desenvolver o Transtorno de Estresse Agudo (TSA) ou Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TSPT). O que os estudos apontam... • Não mais de 25% das pessoas conseguem manter a calma em situações de desastres; • O pânico de uma situação de perigo faz com que o indivíduo tenha uma resposta desorganizada, não reagindo bem ou não reagindo; • O cérebro humano não reage bem as surpresas, os indivíduos caem aturdidos. Os desastres Os desastres alteram o repertório habitual de mecanismos de defesas, tornando-os ineficaz ou insuficientes para abordar a ameaça. Profissionais submetidos a cenários traumáticos 3 tipos de angústias: Angústia existencial (inerente ao ser humano e aos projetos de vida) Angústia circunstancial (situações inesperados com as quais é preciso lidar, ameaças objetivas, etc.) Angústia patológica(doenças, cheiros, etc.) Destruição Exposição a dor Perda brusca de referências Desamparo Interrupção do ciclo de vida Comportamento psicológico dos afetados em desastres O campo da psicologia em desastres Tem como foco a saúde mental e as necessidades psicossociais dos afetados pelo evento. Equipes de primeira respostas, como bombeiros e militares são considerados como afetados diretos em decorrência da natureza do trabalho. Psicólogo intervém Com vítimas do desastre Com equipes de primeira resposta. Intervenções iniciais As intervenções conduzidas no período inicial devem ser breves, focadas no presente e devem ter o objetivo de reduzir ou prevenir dificuldades psicológicas a longo prazo. Dentre as intervenções primárias, a literatura apresenta intervenções realizadas imediatamente após o trauma, a curto e a longo prazo. Debriefing psicológico • O debriefing psicológico é uma intervenção conduzida nos primeiros dias após a exposição traumática, focada na expressão de sentimentos e relato da situação traumática e na psicoeducação sobre as reações esperadas1y. • Apesar de serem amplamente utilizadas, não apresentam sustentação empírica para a redução de sofrimento ou prevenção de reações pós- traumáticas desadaptativas, podendo, segundo alguns estudos, prejudicar o processo de recuperação esperado após a exposição a traumas e apresentar efeitos prejudiciais a longo prazo Os Pronto Socorro Psicológico (PSP) são divididos conceitualmente em nove etapas: • (1) preparação: desenvolvimento de estratégias adequadas de acordo com a população afetada, manejando os focos de intervenção de acordo com os sujeitos de maior risco; • (2) primeiros contatos: procedimentos nos quais o profissional se apresenta às vítimas de maneira não intrusiva, além de atender a suas necessidades básicas e imediatas (necessidades fisiológicas, abrigo e proteção, etc.); • (3) segurança e conforto: promoção de rede de apoio social, auxílio nas questões de luto, promoção de informações necessárias acerca do ocorrido (evitando a exposição a informações traumáticas), acompanhamento no reconhecimento de corpos. Visa prover o máximo de estabilidade e segurança física e emocional; Os Pronto Socorro Psicológico (PSP) são divididos conceitualmente em nove etapas: • (4) estabilização: esta etapa torna-se necessária apenas para vítimas que estejam emocionalmente sobrecarregadas ou no limite. Nesses casos, deve-se orientar os sujeitos para o acompanhamento e supervisão profissional contínuo, podendo se fazer necessário o uso de medicações; • (5) busca de informações: após garantidas as etapas anteriores, deve-se, com cuidado, buscar informações que possam ser úteis para o manejo futuro dos sujeitos acompanhados, como histórico de traumas anteriores, ideação suicida, saúde física, sentimentos como culpa, raiva, ou vergonha, preocupações sobre circunstâncias pós-desastre; • (6) assistência prática: esta etapa reforça o papel do profissional na execução dos planos de ação para o atendimento de necessidades imediatas dos sobreviventes (busca por serviços de saúde, assistência com documentações necessárias); • auxílio22. Os Pronto Socorro Psicológico (PSP) são divididos conceitualmente em nove etapas: • (7) contato com apoio social: compreende a busca por ajudas que possam dar continuidade ao acompanhamento das vítimas (familiares, serviços sociais, instituições de saúde ou espirituais, centros comunitários); • (8) estratégias de manejo: promoção de informações básicas sobre reações ao estresse, reações psicológicascomuns ao trauma e perdas, informações sobre formas de enfrentamento (emoções negativas, problemas com sono, questões relacionadas ao álcool). Nesta etapa, podem se ensinar técnicas simples de relaxamento; • (9) contato com serviços de colaboração: após o primeiro acolhimento, os profissionais a serviço das vítimas devem manter contato contínuo com serviços de referência para um seguimento nas relações de auxílio. Serviços de voluntariado Vá confortável Não almeje hotéis confortáveis Integre-se ao Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil do local. Norma técnica Diante das diversas ações realizadas pela Psicologia em situações caracterizadas como de emergências ou de desastres e a partir dos debates realizados pela Comissão Nacional de Psicologia na Gestão Integral de Riscos e de Desastres, identificou-se a necessidade de nortear tais ações. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC • A Comissão amplia o olhar sobre a temática ao partir de uma perspectiva voltada para a Gestão Integral do Risco de modo a considerar que as ações da Psicologia devem ocorrer nas cinco fases propostas pela Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - PNPDEC Norma técnica: Fases Prevenção; Mitigação; Preparação; Resposta e Recuperação. Norma técnica Salienta-se também a importância da Psicologia se vincular às políticas e estratégias do Sistema Único de Saúde-SUS (Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990), nas três esferas de Governo, que objetivam reduzir os riscos da população e profissionais da saúde em situações de epidemias, desastres socioambientais e tecnológicos, bem como desenvolver planos de saúde mental e atenção psicossocial na gestão integral de riscos e de desastres, bem como auxiliar na produção de protocolos e guias de atenção e cuidado nestes cenários. Norma técnica: orientações • Cumpre ao Conselho Regional de Psicologia orientar e fiscalizar as (os) psicólogas (os) que atuarão nas situações de emergências e desastres; • A atuação da (o) psicóloga (o) deverá estar integrada ao Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil, a ser elaborado pelo Município/Estado/Governo Federal, em conformidade com a Lei 12.983 de 2 de junho de 2014 Norma técnica: orientações • Cabe à (ao) psicóloga (o) garantir que os componentes de atenção psicossocial e saúde mental sejam contemplados no Plano de Contingência. • Cabe ressaltar que, tanto como profissional contratada (o) ou como voluntária (o) a (o) profissional atuará como psicóloga (o) e, consequentemente, estará submetida (o) às legislações e ao Código de Ética e as demais regulamentações normativas que regem a profissão. Norma técnica: orientações • O Código de Ética Profissional do Psicólogo coloca como um dos deveres fundamentais a prestação de serviços profissionais em situação de emergência. • Desta forma, a (o) psicóloga (o) que já atua nas diversas áreas das políticas públicas deve realizar ações junto à comunidade, com o objetivo de trabalhar a percepção de risco, planos de evacuação, mobilização comunitária com o objetivo de reivindicar do poder público as intervenções estruturais necessárias. Norma técnica: orientações • A (O) psicóloga (o) voluntária (o) ou Organização Não Governamental (ONG) que presta serviços psicológicos em situações de desastres deve se apresentar ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil para integrar-se às ações e redes de atendimento já previstas no Plano de Contingência. • Destaca-se que a(o) psicóloga(o) não pode induzir qualquer pessoa ou organização a recorrer a seus serviços (Art. 2º, letra “i” do Código de Ética) Norma técnica: orientações • Em situações de emergências e desastres e demais contextos, é vedado a (ao) psicóloga (o) induzir convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais (Art. 2ºb, do Código de Ética). • Destaca-se que a prática psicológica deve promover a autonomia das pessoas afetadas e evitar a vitimização ou patologização das mesmas. Norma técnica: orientações • Considerando que as intervenções psicológicas em situações de riscos e de desastres constituem uma atividade profissional, é importante que os acordos de prestação de serviços respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia, além de fornecer informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional (Art. 1º e; 1º f, do Código de Ética) e orientar sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho (Art. 1º g; 1º h, do Código de Ética). Norma técnica: orientações • No caso de a (o) psicóloga (o) atuar diretamente com os afetados, deverá comunicar como se dará a continuidade do trabalho e encaminhamento dos casos para profissionais do município ou região atingida (Art. 15º, do Código de Ética). Norma técnica: orientações • . Salienta-se que, mesmo em situações de emergências e desastres é imprescindível o registro documental dos atendimentos realizados que, além de ser um documento valioso para a (o) psicóloga (o) e para quem recebe atendimento, é também um instrumento útil à produção e ao acúmulo de conhecimento científico, à pesquisa, ao ensino, assim como meio de prova idônea para instruir processos disciplinares e à defesa legal. • Tais registros devem ser guardados por cinco anos. Norma técnica: orientações • Assim como em todas as práticas profissionais da (o) psicóloga (o), em situações de emergências também está previsto o respeito ao sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional (Código de Ética Art. 9º). Norma técnica: orientações • Levando-se em consideração o relacionamento com outros profissionais não psicólogas (os), ressalta-se que: a (o) psicóloga (o) compartilhará somente informações relevantes para qualificar o serviço prestado, assinalando a responsabilidade, de quem as receber, de também preservar o sigilo (Art. 6ºb, do Código de Ética). • As atividades de estágio de Psicologia em cenários de desastres devem estar ligadas ao Sistema de Proteção e Defesa Civil e, desta forma, devem funcionar em colaboração com a rede de serviços públicos (Defesa Civil, SUS, SUAS, Segurança Pública, Educação) bem como iniciativas privadas e complementares. • E supervisionados por Supervisores Psicólogos. Norma técnica: orientações • As atividades de pesquisa em cenários de desastres devem estar de acordo com a Resolução 196/1996 (republicada em 2012) do Conselho Nacional de Saúde, destacando-se que as mesmas só podem se iniciar após aprovação em Comitê de Ética de pesquisa com seres humanos Norma técnica: orientações • Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, a (o) psicóloga (o) deverá obter autorização de ao menos um de seus responsáveis (Art. 8º, do Código de Ética), mas na falta de um responsável legal, o atendimento deverá ser efetuado e comunicado às autoridades competentes (Art. 8º, §1º, do Código de Ética) e a (o) psicóloga (o) responsabilizar- se-á pelos encaminhamentos que se fizerem necessários para garantir a proteção integral do atendido (Art. 8º, §2º, do Código de Ética). Neste caso deve ser observado o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente, e a Convenção Internacional dos Direitos da Criança. Norma técnica: orientações • Em situações de abrigamentos temporários após situações de desastres, onde crianças estejam desacompanhadas, o Conselho Tutelar deve ser acionado para acompanhamento das mesmas. Qualquer prática psicológica com crianças deve ser articulada entre diferentes setores evitando-se a sobreposição das mesmas. Norma técnica: orientaçõesAtendimento online Em relação as ofertas de orientação psicológica por meios virtuais previstas na Resolução 011/2012, consideramos que tais ofertas, por meios tecnológicos de comunicação à distância, não são adequadas às situações de desastres. Norma técnica: orientações Participação na mídia • Cabe à (ao) psicóloga (o) que atua em situações de desastres, assim como em outros contextos, ter cautela em possíveis participações na mídia para não “realizar diagnósticos, divulgar procedimentos ou apresentar resultados de serviços psicológicos em meios de comunicação, de forma a expor pessoas, grupos ou organizações”, conforme o Art. 2ºq, do Código de Ética. Norma técnica: orientações Trabalhadores (as) atingidos por desastres • A saúde do (da) trabalhador (a) deve ser objeto de atenção da Psicologia em situações de desastres. Os serviços de Psicologia que atuam cotidianamente com equipes de resposta a desastres, como por exemplo, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Segurança Pública, Equipes de Saúde, devem elaborar planos de gestão de recursos humanos com enfoque na atenção psicossocial e saúde mental destes (as) trabalhadores (as) de forma contínua. Ressalta-se também a importância do cuidado de psicólogas (os) consigo mesmas (os) e com a própria equipe frente aos cenários de desastres. Norma técnica: orientações Trabalhadores (as) atingidos por desastres • As (Os) psicólogas(os) deverão ajudar a monitorar os acidentes de trabalho ocorridos durante o desastre e apoiar equipes para o registro de todos (as) os (as) trabalhadores (as) formais, informais, voluntários (as), envolvidos nas operações de resgate, salvamento, recuperação do cenário e atendimento às vítimas, com exposição direta ou potencialmente expostos; devem também atender e acompanhar os (as) trabalhadores (as) acometidos pelo acidente e desastre. Material de apoio • https://vimeo.com/401494850?ref=fb- share&fbclid=IwAR2VaKJxdu7kaDFp_HEObTsh4WunBc_xln5LjcTfj89 4NRzrTuAiq6SZ4Bk Bibliografia • Carvalho, M.A.D.;Matos, M.M.G. Intervenções psicossociais em crise, emergência e catástrofe. Revista Brasileira de Terapia Cognitiva, 2016 pp116-125 • Garcia da Silva, T. L., et al. Primeiros Socorros Psicológicos: relato de intervenção em crise em Santa Maria. Rev. bras. Psicoter. 2013; 15(1):93-104 • Sant´Anna Filho, O. Lopes, D.C. O psicólogo na redução de riscos e desastres: teoria e prática. São Paulo: Hogrefe, 2017 OBRIGADA! Janete Knapik janete.Knapik@up.edu.br Entrevista investigativa Professora Doutoranda Janete Knapik ECA • Constituição da República Federativa do Brasil, 1988/1997), no artigo 227, dispõe que a criança deve ser colocada a salvo de qualquer forma de violência, sendo punidos severamente o abuso e a exploração sexual da criança e do adolescente. • Lei de número 8.069, denominada de Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (1990). ECA • .... que, no seu artigo 18, dispõe que crianças e adolescentes devem estar protegidos de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório e constrangedor, devendo sua dignidade ser garantida. ECA • A notificação da violência é obrigatória (artigo 245) e cabe aos Conselhos Tutelares adotarem as medidas protetivas cabíveis e incluir a criança na Rede de Proteção. No Brasil, a oitiva das vítimas em audiências criminais deve ser realizada na modalidade de Depoimento Especial, segundo recomendação do Conselho Nacional de Justiça (resolução 33/2010). Entretanto, em alguns locais ainda tem sido realizada da mesma maneira que ocorre em processos de violência sexual nos quais a vítima adulta, destacando o despreparo dos operadores do Direito para lidar com o assunto (Dobke, 2001). “De cordo com Cezar (2007), o Depoimento Especial (denominado incialmente de Depoimento sem Dano) é a oitiva de crianças em processos criminais, sendo realizada em ambiente separado da sala de audiências, onde a criança interage com psicólogo ou assistente social que fará as perguntas formuladas pelo Juiz, pelo Promotor e pelo Defensor do réu. A interação é transmitida em tempo real à sala de audiências por meio de circuito fechado de imagem e som..” . Tal método tem o objetivo de diminuir a revitimização e melhorar a qualidade da produção da prova. Inquirições realizadas na presença do réu representam um dos impedimentos para que a criança expresse os fatos devido ao medo, sendo essa uma das causas da não punição do agressor. Protocolos de Entrevista Estruturada para Investigação de Violência Sexual Infantil • Segundo Goodman, Ogle, Troxel, Lawler e Cordon (2008), de forma geral os protocolos de entrevista forense devem incluir os seguintes procedimentos: – estabelecimento de confiança, – avaliação de desenvolvimento, – avaliação sobre a capacidade de a criança distinguirentre verdade e mentira, – informações sobre a entrevista, – possibilidade de dizer “não sei”, – perguntas abertas/neutras e – encerramento. Entrevista Cognitiva • A pedido da polícia norte-americana e dos operadores do direito, Ronald Fisher e Edward Geiselman, desenvolveram em 1984 uma técnica conhecida como Entrevista Cognitiva (EC; Feix & Pergher, 2010), originalmente elaborada para entrevistar adultos. EC • A EC tem como propósito obter depoimentos com mais detalhes detalhes e precisão, sendo as entrevistas gravadas para evitar falhas da memória do entrevistador e interpretações equivocadas. A EC é composta de cinco etapas – (Rapport, – Recriação do Contexto Original, – Narrativa Livre, – Questionamento e – Fechamento) que procuram unir conhecimentos da Psicologia Social com a Psicologia Cognitiva para uma maior precisão dos relatos (Feix & Pergher, 2010). Protocolo NICHD • Após a constatação de que os profi ssionais responsáveis por entrevistas com crianças vítimas de AS tinham signifi cativa dificuldade em aderir às recomendações de boas práticas em entrevistas investigativas, como por exemplo, a necessidade de se reduzir o número de questões sugestivas, fechadas e de múltipla escolha, aumentando o número de questões abertas. O protocolo NICHD Se assemelha em muitos aspectos com a Entrevista Cognitiva (Fisher & Geiselman, 1992), porém, a última carece de uma especifi cação detalhada de como o entrevistador deve formular as questões. Em contraste, o protocolo NICHD apresenta questões específicas para o treino de memória episódica, o que aumenta a efetividade da entrevista (Lamb et al., 2008). Guia de Entrevista Forense NICHD1 2 Versão Português – Brasil3 • 1. “Olá, meu nome é _______ e sou_____ (identificar profissão). (Apresentar todas as outras pessoas presentes na sala; idealmente mais ninguém estará presente). Hoje é ____ (data) e agora são ____ (horas). Estou entrevistando ____ (nome do entrevistado/a) no/a _______ (local).” “Como você pode ver, temos aqui uma câmera de vídeo e um microfone para gravar a nossa conversa. Assim, é mais fácil me lembrar de tudo o que você vai me contar. Às vezes, esqueço de algumas coisas e a gravação me ajuda a ouvir com toda a atenção sem ter que escrever tudo o que você disser”. “Parte do meu trabalho envolve falar com crianças (jovens) sobre as coisas que aconteceram com elas. Eu me encontro com muitas crianças (jovens) e assim elas podem me contar a verdade sobre coisas que lhes aconteceram. Por isso, antes de começarmos, quero ter certeza de que você compreendeu que é muito importante contar a verdade” (com crianças pequenas explicar: “Aquilo que é verdade e aquilo que é mentira”). “Se eu disser que os meus sapatos são vermelhos (ou verdes), isso é verdade ou é mentira?” 4. “Se eu fizer uma pergunta que você não entendeu, diga “eu não entendi”. Estábem?” (Pausa) “Se eu não entender o que você está me contando, vou pedir paravocê me explicar melhor”. (Pausa) 5. “Se eu fizer uma pergunta e você não souber a resposta diga apenas “eu não sei”. “Então se eu perguntar qual o nome do meu cachorro? (Ou o nome do meu filho), 3.“Ouvi falar que você conversou com (Médico/Professor/Assistente Social/outro profissional) no (data e local). Me conta sobre o que falaram. (Se a criança começar a responder, espere). (Se a criança fizer uma descrição sumária da alegação, prossiga para a questão 10). (Se a criança fizer uma descrição detalhada, prossiga para a questão 10a). (Se a criança não fizer uma alegação e não existam marcas físicas visíveis, prossiga para a questão 5). (Quando as marcas físicas forem visíveis, o entrevistador viu fotografias delas ou lhe contaram sobre elas, ou ainda quando a entrevista ocorreu em um hospital ou logo a seguir ao exame médico, diga:) ............ Referênicias • Guia de Entrevista Forense NICHD1 2 • Versão Português – Brasil3 • Investigação de Suspeita de Abuso Sexual Infantojuvenil: O Protocolo NICHD. Trends in Psychology / Temas em Psicologia – 2014, Vol. 22, nº 2, 415-432 Psicologia do Desenvolvimento Entrevista Devolutiva Individual Técnica (vocês já estão craques) X Conteúdo da Devolutiva • Art. 18 Para entrega do relatório e laudo psicológico, é dever da(o) psicóloga(o) realizar ao menos uma entrevista devolutiva à pessoa, grupo, instituição atendida ou responsáveis legais. • § 1.º Na impossibilidade desta se realizar, a(o) psicóloga(o) deve explicitar suas razões. • § 2.º Nos demais documentos produzidos com base nesta resolução, é recomendado à(ao) psicóloga(o), sempre que solicitado, realizar a entrevista devolutiva. Menores • Devolutiva com o menor • Devolutiva com o responsável Entrevista devolutiva-Cuidados A finalização do processo avaliativo constituiu –se um momento de compreensão e esclarecimento cuidadoso sobre o funcionamento do sujeito. O respeito à capacidade do avaliando, e de seus familiares, de suportar e entender os achados do processo avaliativo, bem como, o cuidado na comunicação dos resultados, produz efeitos terapêuticos. Entrevista devolutiva Preste atenção aos aspectos éticos e o cuidado ao comunicar resultados, para não gerar e/ou sustentar preconceitos e estigmas, conferem à entrevista devolutiva papel importante. Mesmo assim, a devolução aparece negligenciada em estudos e na prática clínica Importante • Explicar o que foi avaliado e o método utilizado. • Adaptar à linguagem do sujeito. • Fornecer um documento com a devolutiva. • Realizar os encaminhamentos. O que fazer quando? Já se sabe de antemão que o sujeito não vai gostar da devolutiva, por exemplo o filho está no espectro de autismo ? Na devolutiva para os pais, quando identifica-se que a causa das dificuldades das crianças são os pais? Como dar esta devolutiva? Que recursos podem ser usados com crianças pequenas para a realização da devolutiva? Institucional_pesquisa de clima Para os funcionários • Informações gerais, sem expor pessoas, por exemplo, líderes com avaliações ruins. • Já sinalize ações que a empresa pensa para melhor os atributos com resultados mais negativos. • Enalteça os pontos positivos, reconheça as conquistas e esforços coletivos. Para os gestores ou para o RH • Dados completos (exceto abrir o sigilo dos respondentes). • Treine os gestores para trabalhar com a equipe os atributos com resultados mais negativos como trabalho em equipe, comunicação do setor e liderança. • Conquiste os gestores para serem protagonistas de um bom clima organizacional. OBRIGADA! Janete Knapik janete.Knapik@up.edu.br Avaliação Diagnóstica Cuidados com a escrita de Documentos Já tem resolução atualizada . Lago et all(2016) Utilização de Linguagem Não-Técnica “E de repente, surge aquele estranho querendo abusá-la, atacando-a da forma mais cruel que uma criança pode conceber . . . Essa paciente está muito sentida, com aqueles soluços que parecem do fundo de sua alma infantil”. “Joana é uma mulher guerreira e muito sofredora” Lago et all(2016) Informação Imprecisa, Sem Fundamentação Técnico- Científica. “Sr. João demonstra um comportamento extremamente agressivo e, sem que haja mínimos critérios de segurança, quanto à doença mental/neurológica que acomete o Sr. João e que se apresenta como grave, seu contato com a filha não deve ser permitido, para segurança desta.” Lago et all(2016) Afirmações Categóricas “A partir das entrevistas realizadas com mãe, pai, filha, avós e tia materna da vítima, é possível afirmar, com certeza, que abusos sexuais e físicos ocorreram” Lago et all(2016) Desrespeito aos Limites de Atuação do Psicólogo “Foi ordenado a Srta. Maria que não permitisse o contato de sua filha com o pai” Obs.:Ao psicólogo compete “recomendar”, “sugerir”, “indicar”. Lago et all(2016) Pessoalidade na Escrita “A seguir apresentamos análise de cada um dos avaliados”. “Nessa ocasião o avô compartilhou conosco a perda da esposa e sua preocupação com os netos”. Os documentos devem primar pela impessoalidade na escrita, evitando ao máximo a utilização de linguagem em primeira pessoa, como no exemplo acima. Para evitar esse erro, sugere- se a utilização de escrita na voz passiva (serão apresentados), ou reflexiva (apresentar-se-á). No segundo exemplo, o trecho sublinhado poderia ser substituído por “informou”. Lago et all(2016) Uso de Gíria, Expressão Coloquial ou Depreciação “Joana apresentava-se vestida de acordo com a idade, mas sem grandes investimentos no vestuário” “O paciente teve a oportunidade de conviver com seus pais casados por somente três anos . . . Ele cursou a faculdade por cinco anos e, durante todo esse tempo, não conseguiu avançar além do terceiro semestre”. Lago et all(2016) Uso de Termos Técnicos Desnecessários ou Sem a Devida Explicação “Essa escala demonstrou que o paciente encontra-se num nível intelectual superior, com alta capacidade de análise e síntese, bem como de insight. . . . Suas fraquezas estão centradas numa dificuldade específica de atenção e de memória imediata, o que sugere uma baixa capacidade do ego sobre os processos de pensamento.” “Nesse instrumento foi detectada uma tendência do indivíduo de utilizar em demasia a fantasia, gerando uma forma de pensamento infantil e egocêntrica” Lago et all(2016) Uso Inadequado de Informações Obtidas por Meio de Técnicas Psicológicas “No teste HTP, onde o paciente deve desenhar uma casa, uma árvore e uma pessoa em folhas individuais, tanto colorido como posteriormente, sem cor”. “Na escala SNAP, das 26 questões da escala, as respostas da mãe foram, 15 ‘bastante’, 8 ‘demais’, 2 ‘um pouco’ e 1 ‘nada’. As respostas da professora não foram muito diferentes: 17 ‘bastante’, 6 ‘demais’ e 3 ‘um pouco’”. “A análise das características de personalidade de Maria sugere que ela não dispõe de recursos psicológicos suficientes para enfrentar seus disparadores internos de tensão. Os dados indicaram que a paciente apresenta um estilo vivencial do tipo ambigual, isto é, seu estilo de responder as demandas do meio ocorrem tanto por meio de atividades reflexivas (pensamento), bem como por meio dos afetos eliciados (emoção) Lago et all(2016) Exemplo da estrutura de um documento resultado de avaliação para concurso público. Exemplo de escrita de documento psicológico • Começar a entrevista com a pergunta “Você já teve um trauma " Exemplo de perguntas para anamnese • 1 – informações pessoais • Identificação do paciente • Nome completo • idade • gênero • Estado civil • profissão • Endereço • telefone 2. Queixa principal O motivo pelo qual o paciente está procurando ajuda psicológica história psicológica História familiar de doenças psiquiátricas História pessoal de doenças psiquiátricas 3- Eventos traumáticos emocionantes Uso de drogas ou álcool hábitos de sono hábitos alimentares História derelacionamentos interpessoais. 4- história médica História de problemas de saúde física Medicações atuais ou passadas 5-História educacional e ocupacional educação Ocupação atual e passada Metas e objetivos profissionais Observação Avaliação do estado mental • Aparência física • Comportamento • Humor • Afeto • Cognição • nível de consciência OBRIGADA! Janete Knapik janete.Knapik@up.edu.br