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Prévia do material em texto

Maíza Teixeira dos 
Santos Bezerra 
Mestranda do Programa de 
Pós-graduação em 
Sociologia da Universidade 
Estadual do Ceará –
PPGS/UECE
Disciplina: Sociologia 
Brasileira
Profª Drª Lia Barbosa
Formação da família brasileira sob o 
regime da economia patriarcal
CONHECENDO O AUTOR
◦ Gilberto Freyre nasceu no Recife,
Pernambuco, em 15 de março de 1900.
◦ Estudou nos Estados Unidos, onde se formou
Bacharel em Artes Liberais na Universidade
de Baylor, em 1920, e Mestre em Artes na
Universidade de Columbia, em 1922.
◦ Considerado sociólogo e antropólogo, mas
se destacou como escritor de ficção,
jornalista, poeta e pintor.
◦ Freyre foi deputado federal pela União
Democrática Nacional (UDN) entre 1946 e
1950.
◦ Lecionou em universidades europeias e
norte-americanas, e teve vários de seus
livros traduzidos para diversos idiomas.
◦ Faleceu em sua cidade natal, em 18 de julho
de 1987.
PRINCIPAIS OBRAS DO AUTOR:
• Casa-Grande & Senzala -1933
• Sobrados eMucambos - 1936
• Nordeste: Aspectos da influência da
cana sobre a vida e a paisagem - 1937
• Omundo que o português criou -1940
• Problemas brasileiros de
antropologia -1943
• Sociologia -1945
• Interpretação do Brasil -1947
• Ordem e Progresso -1959
• Vida, Forma e Cor - 1962
• Os escravos nos anúncios de jornais
brasileiros do século XIX -1963
• Brasis, Brasil e Brasília -1968
• O brasileiro entre os outros
hispanos -1975
• Homens, engenharias e rumos
sociais - 1987
O livro está estruturado em 
cinco capítulos onde são 
analisados três povos que 
constituíram o Brasil: o 
indígena, o português e o 
negro.
Um dos objetivos do livro é
responder às teses racistas que
vigoravam nos anos 20 e 30 no
mundo. O nazismo estava em alta
e defendiam raças humanas
superiores contra inferiores; e o
cruzamento entre elas resultaria
num povo degenerado e incapaz.
Gilberto Freyre defende que a 
mestiçagem não causa 
nenhuma “degeneração”. Muito 
pelo contrário, o resultado da 
miscigenação é positivo, como 
prova o caso do povo brasileiro e 
esse é o tema gerador de sua 
obra Casa grande & senzala.
CONTEXTO HISTÓRICO 
Sociedade brasileira x 
sociedade americana
Freyre deseja provar que a 
sociedade brasileira é superior, no 
aspecto racial, à americana. Daí 
surge o termo “Democracia racial”.
Nos Estados Unidos, a escravidão gerou duas
populações, uma negra e outra branca, separadas
legalmente. Segundo Freyre no Brasil, isso não
ocorreu devido à flexibilidade que o português
católico tinha em relação ao negro e ao indígena.
Precisamos lembrar que Freyre foi educado em colégios
americanos no Recife, cursou a universidade nos Estados
Unidos e ali morou por dez anos. O sociólogo ficou
horrorizado com a separação legal entre negros e brancos
que vigorava neste país e refletiu esta surpresa nas
páginas de sua obra.
O indígena na 
formação da 
família brasileira
◦ O capítulo II do livro Casa grande e
senzala destaca a degradação da
raça atrasada ao contato com a
adiantada.
◦ Essa degradação segue ritmos
diversos, que passam pela cultura,
culinária, hábitos higiênicos e
exploração de riquezas, sejam elas
agrícolas ou minerais.
◦ O português invasor encontrou nas
terras indígenas o homem para
servir de trabalho braçal e a
mulher para procriar e formar as
novas famílias, além de trabalhar
domesticamente como serviçais.
O papel da 
mulher indígena.
◦ A mulher índia é vista como
inocente e sensual, que se davam
ao europeu por um pente ou um
caco de espelho.
◦ E o invasor sem mulheres brancas
nas terras brasileiras se
aproveitaram das circunstâncias
para explorar sexualmente as
índias.
◦ A mulher gentia foi a base física da
família brasileira, por seu
intermédio enriqueceu-se a vida no
Brasil.
◦ Da cunhã veio o melhor da cultura
indígena, o asseio pessoal, os
alimentos, os remédios caseiros,
os utensílios de cozinha, as
tradições ligadas ao
desenvolvimento das crianças.
A escravidão 
indígena 
◦ O homem além da exploração da
mata, foi o guia, o canoeiro, o
guerreiro, o caçador e o pescador.
◦ O índio muito auxiliou ao
bandeirante mameluco, mas não
foi robusto no extrativismo da
lavoura da cana.
◦ Os europeus aproveitaram os
índios para a colonização agrícola
colonial.
◦ A desestruturação das sociedades
indígenas face à chegada dos
europeus, resultou na escravidão
dos índios que se rebelou ao
desmandos do explorador, fugiu e
foi caçado.
As culturas 
indígenas 
◦ A cultura de floresta tropical e
a cultura de litoral do atlântico
relata sobre formas diferentes de
cada tribo viver.
◦ Sobre a cultura moral
relacionada as relações sexuais
e de família, havia um certo
padrão entre as tribos onde o
índio vivia a poligamia e o
incesto.
◦ A partir da invasão dos
portugueses aos índios foram
impostos novos modos advindos
do padrão católico ou europeu.
◦ Desta forma, o ameríndio
perde a capacidade de
desenvolver-se autonomamente.
O papel dos jesuítas 
na colonização
◦ As tribos indígenas tiveram suas
artes e costumes ceifados pela
catequese dos jesuítas que
degradaram a raça e a cultura.
◦ Os jesuítas tiveram a função de
uniformizar e estandardizar os
valores morais e materiais dos
indígenas.
◦ Durante quase três séculos foram
considerados heróis, até muitos se
resvalarem ao mercantilismo e a
exportação de açúcar, drogas, mate
e cacau.
◦ Os padres teriam se deixado
escorregar para as delícias do
escravagismo ao mesmo tempo que
para os prazeres do comércio, além
de se aliarem a violência
civilizatória do Marquês de Pombal.
O escravo negro na 
vida sexual e de 
família do brasileiro
◦ Este capítulo vem nos apresentar a
influência negra no corpo ou na alma, na
música, no andar, nas lembranças com a
ama-de-leite, no primeiro amor físico e
sensações.
◦ Gilberto Freyre inicia o capítulo
enfatizando a importância da ama-de-
leite e o ato de amamentar a criança
branca e seus efeitos psicológicos.
◦ Esse vínculo causava aproximação e
predileção; um exclusivismo mais tarde
evidenciado na relação homem – mulher
dentro do casamento, como o exemplo do
rapaz que conseguia se excitar apenas
com o cheiro do “trapo” da sua mucama,
antes sua ama-de-leite na infância.
Negro x Índio 
◦ O negro trazia ao Brasil uma cultura
superior à cultura do índio, sendo capaz
de desenvolver o trabalho agrícola como
melhor predisposição biológica e
psíquica para a vida nos trópicos.
◦ Os negros têm gosto pelo sol; já os
índios reverenciam os dias de chuva
(Tupã). Segundo relato de Bates, o negro
é adaptável, extrovertido, alegre, vivo. O
índio, introvertido, reservado e
desconfiado. Estes foram incapazes para
o trabalho agrícola regular, pois eram
nômades. Os índios são cerimoniais; os
negros, corteses.
◦ No Brasil central, os negros fugitivos e
índios formaram quilombos (cafuzos) e lá
desenvolveram grandes plantações,
criação de galinhas, algodão.
Origem dos 
negros africanos
◦ Os africanos vindos para o Brasil
eram procedentes da cultura
maometana (islamismo).
◦ Estes africanos sabiam ler e
escrever, caracteres semelhantes ao
árabe.
◦ A formação brasileira se constituiu
da melhor cultura negra da África. Eis
as quatro nações povoaram no Brasil:
creolos, mina, ardas, angolas.
◦ As pesquisas sobre imigração são
raras, pois Rui Barbosa (ministro no
governo provisório) mandou queimar
os arquivos da escravidão.
Escravos e escravas x
Sinhô-moço e sinhá-moça
◦ O escravo negro estava sempre a
serviço do interesse econômico
e ociosidade dos senhores.
◦ A Sinhá-moça atiçava os
moleques, depois, estes sofriam
com a castração e até com a
morte.
◦ A negra ou mulata é considerada
a responsável pela antecipação
erótica e pelo desabrochamento
sexual do menino da casa
grande.
◦ Sendo que a negra da senzala
era obrigada a essa depravação,
ao primeiro desejo do sinhô-
moço. Desejo, não: ordem.
Os modos e costumes dos 
moradores da casa grande
◦ Meninos entre 5 e 10 anos
praticavam judiarias, brincadeiras
sadistas; maldades provocadas por
puro prazer.
◦ Os meninos eram obrigados a se
comportarem como adultos desde
os nove ou dez anos.
◦ Os estudos eramfeitos casa com
capelão ou mestre particular.
◦ Muitas vezes uniam-se aos
meninos alguns moleques da
senzala para aprender a ler,
escrever, contar e rezar.
O europeu 
“democrático”
◦ As sinhazinhas se casavam com homens 15, 20 
anos mais velhos e pela escolha dos pais.
◦ As mulheres casavam cedo (12, 13, 14 anos) e 
envelheciam muito rápido também, talvez pelo 
número de filhos.
◦ Ao sentirem aproximar-se a morte, pensavam 
os senhores nos seus bens e escravos em 
relação com os filhos legítimos e seus 
descendentes.
◦ Raro o senhor de engenho que morreu sem 
deixar alforriados, no testamento, negros e 
mulatas de sua fábrica. 
◦ Gilberto Freyre conclui sua obra apresentando 
uma estrutura familiar patriarcal consolidada 
e resolvida, sem conflitos ou qualquer 
desavenças entre as partes envolvidas.
Outro meio de nos sentirmos nos outros - nos 
que viveram antes de nós; e em cuja vida se 
antecipou a nossa. 
É um passado que se estuda tocando em 
nervos; um passado que emenda com a vida 
de cada um; uma aventura de sensibilidade, 
não apenas um esforço de pesquisa pelos 
arquivos.
Gilberto Freyre
	Slide 1
	Slide 2
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5: Sociedade brasileira x sociedade americana
	Slide 6: O indígena na formação da família brasileira
	Slide 7: O papel da mulher indígena.
	Slide 8: A escravidão indígena 
	Slide 9: As culturas indígenas 
	Slide 10: O papel dos jesuítas na colonização
	Slide 11: O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro
	Slide 12: Negro x Índio 
	Slide 13: Origem dos negros africanos
	Slide 14: Escravos e escravas x Sinhô-moço e sinhá-moça
	Slide 15: Os modos e costumes dos moradores da casa grande
	Slide 16: O europeu “democrático”
	Slide 17: Outro meio de nos sentirmos nos outros - nos que viveram antes de nós; e em cuja vida se antecipou a nossa. É um passado que se estuda tocando em nervos; um passado que emenda com a vida de cada um; uma aventura de sensibilidade, não apenas um

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