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MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
2 
SUMÁRIO 
1. ORIENTAÇÃO PARA SOLICITAÇÃO DE PEÇAS ......................................................................................................................................................... 4 
2. IDENTIFICAÇÃO DO GUINDASTE............................................................................................................................................................................ 4 
Como solicitar assistência técnica [TKA]........................................................................................................................................................................... 4 
3. SEGURANÇA ......................................................................................................................................................................................................... 4 
Advertências utilizadas neste manual .............................................................................................................................................................................. 4 
3.1 Adesivos de advertência ............................................................................................................................................................................... 4 
3.2 Equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados ....................................................................................................................... 5 
3.3 Dispositivos de segurança existentes no equipamento ................................................................................................................................ 5 
3.4 Requisitos para operação do guindaste ....................................................................................................................................................... 6 
3.5 Quanto ao equipamento .............................................................................................................................................................................. 7 
3.6 Quanto ao local ............................................................................................................................................................................................ 8 
3.7 Quanto a manutenção .................................................................................................................................................................................. 9 
4. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................................................. 10 
4.1 Guindaste hidráulico veicular articulado .................................................................................................................................................... 10 
4.2 Identificação dos componentes ................................................................................................................................................................. 10 
5. OPERAÇÃO ......................................................................................................................................................................................................... 11 
5.1 Gráfico de carga x alcance .......................................................................................................................................................................... 11 
5.2 Operação .................................................................................................................................................................................................... 11 
5.3 Técnicas corretas de operação ................................................................................................................................................................... 11 
5.4 Antes de iniciar a operação ........................................................................................................................................................................ 12 
5.5 Indicadores ................................................................................................................................................................................................. 12 
5.6 Comandos hidráulicos ................................................................................................................................................................................ 12 
5.7 Estabilização e nivelamento do conjunto caminhão + guindaste ............................................................................................................... 13 
5.8 Operação passo-a-passo............................................................................................................................................................................. 13 
5.9 Para parar o guindaste ............................................................................................................................................................................... 13 
5.10 O que não deve ser feito com o guindaste ................................................................................................................................................. 14 
6. MANUTENÇÃO ................................................................................................................................................................................................... 15 
6.1 Cronograma de lubrificação e manutenção preventiva ............................................................................................................................. 15 
6.2 Lubrificação ................................................................................................................................................................................................ 15 
6.3 Lubrificantes e fluídos indicados pela [TKA] ............................................................................................................................................... 17 
6.4 Manutenção do sistema hidráulico ............................................................................................................................................................ 17 
6.5 Ajuste dos guias laterais dos segmentos de lança ...................................................................................................................................... 19 
6.6 Reaperto dos grampos de fixação do guindaste e camisas de giro ............................................................................................................ 19 
6.7 Conservação do equipamento em períodos inativos ................................................................................................................................. 20 
7. LINGUAGEM DE SINAIS ....................................................................................................................................................................................... 20 
8. TROCA DE ÓLEO.................................................................................................................................................................................................. 21 
9. ENTREGA TÉCNICA .............................................................................................................................................................................................. 22 
10. GARANTIA .......................................................................................................................................................................................................... 22 
10.1 Termo de garantia [TKA] ............................................................................................................................................................................ 22 
10.2Plano de revisões........................................................................................................................................................................................ 22 
10.3 Entrega técnica ........................................................................................................................................................................................... 22 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
3 
Prezado proprietário .
Este manual foi desenvolvido com objetivo de estabelecer 
parâmetros necessários ao bom desempenho e segurança dos 
guindastes [TKA], estimulando as equipes quanto à eficácia de 
suas atividades, fornecendo informações fundamentais para a 
operação e manutenção, aos operadores e responsáveis pela 
movimentação de cargas. 
Neste contexto são apresentados: 
- Procedimentos e instruções essenciais sobre a manutenção 
periódica, lubrificação, inspeção visual e regulagens do 
equipamento visando obter o máximo de rendimento e vida útil do 
guindaste, bem como a padronização de procedimentos de 
manutenção conforme Normas vigentes. 
- Regras de segurança e observações indispensáveis para a 
operação do guindaste, embora essas não sejam suficientes para 
capacitá-los. 
Contudo, além desses conhecimentos técnicos é indispensável 
um bom treinamento prático de operação, dessa forma o 
operador devidamente certificado estará familiarizado com o 
equipamento e em condições de desenvolver um trabalho seguro 
e eficiente. 
Nossa rede de representantes atendendo todos os estados 
brasileiros, confere à [TKA], confiabilidade e credibilidade pelo 
pronto atendimento. 
Aliadas às qualidades dos guindastes [TKA] e a busca das 
melhores soluções em movimento de carga, agregamos aos 
nossos produtos, durabilidade e versatilidade, proporcionando 
aos clientes a melhor relação custo benefício e excelente valor de 
revenda. 
Devido à Política de aprimoramento constante em seus produtos, 
a [TKA] reserva-se o direito de promover alterações e 
aperfeiçoamentos sem que isso implique em qualquer obrigação 
de atualização dos produtos fabricados anteriormente. Por esta 
razão, o conteúdo do presente manual encontra-se atualizado até 
a data da sua impressão, podendo, portanto, sofrer alterações 
sem aviso prévio. 
O presente manual fornece instruções e abrangem a máquina 
completa, com acessórios e variações. Portanto, não assume 
responsabilidade no que se refere à configuração da máquina ora 
adquirida, ou seja: diversos itens descritos neste manual, podem 
não estar presentes na sua máquina. 
Leia atentamente a última seção deste manual, sobre os termos 
de garantia. 
Os guindastes [TKA] foram projetados conforme Norma ABNT 
NBR 14768 para proporcionar o máximo rendimento e longa vida 
útil, desde que observados os limites de sua capacidade, 
operados corretamente e tomados os cuidados a nível de 
manutenção preventiva e conservação descritos neste manual 
O presente capítulo relaciona as principais recomendações para 
a operação e manutenção segura do seu guindaste [TKA]. 
No entanto, uma série de fatores influenciam na segurança e no 
funcionamento do equipamento, tais como, a habilidade do 
operador, a política de manutenção e conservação adotados pelo 
cliente e a cultura relativa à segurança e prática de normas 
adotadas pelo proprietário. 
Muito além de implantar os programas e controles, é necessário 
um rigoroso acompanhamento para assegurar o cumprimento 
das normas, rotinas e procedimentos estabelecidos. 
O guindaste não deve ser operado sem que o operador e todos 
os envolvidos na operação tenham lido o presente manual. 
No entanto, além de conhecer o conteúdo do manual, o operador 
precisa: 
- Ter recebido treinamento, através de cursos presenciais, em 
segurança, operação e manutenção de guindastes. 
- Ter a segurança sempre como prioridade, ser cauteloso, 
precavido, ter bom senso e habilidade para planejar previamente 
cada atividade. 
- Tomar conhecimento e observar as recomendações, regras e 
obrigações constantes de normas, legislação, portarias, 
regulamentos e quaisquer outras exigências governamentais 
vigentes. 
Normas brasileiras relacionadas a operação com guindastes: NR-
6, NR-10, NR-11, NR-12, NR-17, NR-21, NR-26 e NR-35. 
- A inobservância das recomendações, bem como, alterações 
efetuadas no equipamento, podem gerar consequências graves. 
Nova planta, inaugurada em 2020 em Flores da Cunha 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
4 
1. ORIENTAÇÃO PARA 
SOLICITAÇÃO DE PEÇAS 
As denominações lado esquerdo e lado 
direito do guindaste, considerem o ponto 
de vista de quem está sentando no assento 
do motorista do caminhão. 
 
 
 
 
 
 
2. IDENTIFICAÇÃO DO 
GUINDASTE 
Ao solicitar peças de reposição ou 
informações sobre o equipamento, forneça 
os dados constantes da plaqueta de 
identificação (1). 
Como solicitar assistência 
técnica [TKA] 
 
 
[ www.tkacranes.com ] 
Rod. RS-122, KM 91,5, s/n° 
Bairro São Cristóvão 
Flores da Cunha – RS | CEP: 95270-000 
Fone/Fax: +55 54 3202.3000 
WhatsApp: +55 54 98108.0006 
E-mail: sac@tkacranes.com 
 
 
Também encaminhar o código de 
rastreabilidade (2) da peça ou componente 
desejado. 
 
3. SEGURANÇA 
Advertências utilizadas neste 
manual 
 
 
 
 
3.1 Adesivos de advertência 
Adesivos existentes no equipamento 
Não remova, danifique ou cubra os 
adesivos de segurança existentes no 
equipamento. 
Em caso de danos involuntários, perda de 
adesivos ou repintura do guindaste, 
providencie a reposição dos adesivos 
disponibilizados pela [TKA], para que 
estes possam repassar as devidas 
instruções à todas as pessoas envolvidas 
na operação do guindaste. 
A falta dos adesivos pode levar o operador 
a desconsiderar certos cuidados, 
resultando em acidentes. Dê especial 
atenção aos alertas e instruções 
apresentadas. 
Exemplos de adesivo encontrados no seu 
guindaste: 
 
ESQUERDA DIREITA 
ESQUERDA DIREITA 
Para todo e qualquer serviço relativo à 
instalação e montagem do equipamento, 
deve ser contratado serviço do 
revendedor [TKA]. 
 
Para obter a relação atualizada de 
Revendas Autorizadas [TKA] consulte o 
nosso site. 
 
Destaca instruções que, não sendo 
observados, podem resultar em danos ou 
desgaste prematuro do equipamento ou 
riscos indiretos à segurança pessoal. 
Identifica instruções que, não 
observadas, causam risco de acidentes 
com sérios danos pessoais ou danos ao 
 
1 
2 
http://www.tkacranes.com/
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
5 
3.2 Equipamentos de proteção 
individual (EPIs) recomendados 
 
 
 
 
3.3 Dispositivos de segurança 
existentes no equipamento 
1- Válvula de segurança (alívio) do 
comando (1) impedem que o circuito 
hidráulico do guindaste sofra danos por 
excesso de pressão. 
 
2- Manômetro (2) indica a pressão de 
trabalho do sistema, permitindo monitorar 
a pressão do circuito hidráulico. 
 
3- Válvulas de retenção de fluxo de óleo 
dos cilindros hidráulicos. Em caso de 
ruptura de mangueiras, estas válvulas 
asseguram a completa imobilidade do 
respectivo cilindro, evitando queda da 
carga nos seguintes cilindros: 
• cilindros das sapatas (3); 
• cilindro de elevação (4); 
• cilindro de inclinação (5); 
• cilindros das seções telescópicas 
da lança (6). 
 
 
 
4- Gráficos de carga x alcance – momento 
de carga. Proporcionam a base de 
informação para uma operação segura, ou 
seja, pelo controle de estabilidade do 
conjunto guindaste veículo e integridade 
estrutural. 
 
Durante a movimentação da carga é 
permitido somente ao operador dos 
comandos hidráulicos, movimentar as 
alavancas sem o uso de luvas, 
permitindo-lhe maior sensibilidade para 
maior controle e suavidade nos 
movimentos. 
 
2 
5 
4 
1 
3 
6MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
6 
5- Nível bolha (7). Não é recomendado 
trabalhar desnivelado (limite 5°). 
 
 
6- Pino de segurança nas patolas (8). 
Sempre colocar o pino de segurança 
mecânica para evitar acidentes em 
operação e transporte. 
 
7- Abertura de patola. Nos equipamentos 
[TKA], modelos trave 48700, 70700 e 
80700 e nos modelos canivete 50700 e 
66700 que são dotados de extensões de 
patola dianteira dupla, deve-se abrir 
apenas o 1º estágio para cargas acima de 
7 toneladas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.4 Requisitos para operação 
do guindaste 
- Possuir plena capacidade dos sentidos, 
em especial, visão e audição. 
- A operação deve ser conduzida por 
pessoas prudentes, com capacidade de 
concentração. 
- Não ter medo de altura, porém ter 
consciência das devidas precauções. 
- Saber manter o controle sob condições de 
alto estresse e perigo. 
- Operadores precisam dominar a leitura e 
a escrita, (serem alfabetizados) a fim de 
interpretar corretamente as instruções e 
saber preencher formulários de controle 
operacional. 
- O condutor do caminhão precisa ter a 
devida habilitação para trafegar em vias 
públicas e atender as exigências quanto ao 
tipo de habilitação exigida pelo Código de 
Trânsito vigente. 
- O operador deve ser instruído sobre sua 
responsabilidade e autoridade para parar o 
Guindaste em caso de anomalia ou 
situações de insegurança. 
- Operadores não podem estar sob 
influência de medicamentos, 
estupefacientes ou álcool, ou sujeitas a 
ataques epiléticos, tonturas ou 
descoordenação de movimentos. 
Formação e conhecimentos 
necessários para os operadores 
- Ter efetuado uma leitura completa deste 
manual e entender todas as instruções. 
- Consulte também o manual do caminhão 
sobre as respectivas precauções de 
segurança. 
- Ter frequentado cursos de formação 
específica para operação de guindastes. 
- Conhecer e observar todos os 
regulamentos internos da empresa e 
regulamentos oficiais relativos à operação 
deste tipo de equipamento. 
- Conhecimentos sobre o funcionamento 
do Guindaste e do caminhão, de modo a 
permitir o reconhecimento das anomalias e 
respectivas precauções e ações. 
- Métodos seguros de operação em zonas 
com obstruções aéreas, tráfego de outras 
máquinas e outros obstáculos. 
- Os meios adequados para evitar os riscos 
associados com condutores elétricos 
desprotegidos. 
Quanto a operação 
- O operador deve planejar a 
movimentação da carga de maneira que 
esta não ofereça perigo à integridade de 
todos os envolvidos na operação, à carga 
e ao equipamento. 
- Não tente operar o Guindaste sem ter 
entendido plenamente o gráfico de alcance 
x carga. 
- Não permita que outra pessoa opere o 
guindaste, mesmo que por apenas um 
momento, para efetuar movimentos 
aparentemente “simples”. 
- O operador será sempre o responsável 
pelo controle de carga e pela segurança da 
operação como um todo. 
- O operador, devidamente treinado, 
apesar de ser o responsável pela 
operação, a operação poderá receber 
orientações de outra pessoa do grupo, 
definida como coordenadora. 
- Nunca devem permanecer pessoas sob 
ou sobre a carga durante a movimentação 
da mesma. 
- É necessário que haja uma boa definição 
para toda e qualquer comunicação, pois 
falhas neste aspecto podem causar 
descontroles trágicos. 
- A nível de comunicação, é fundamental 
que se utilize uma codificação através de 
sinais e gestos, convencionados pelas 
Normas de segurança aplicadas. (pág. 20) 
- Não se aproxime do guindaste e nenhum 
de seus componentes, com este em 
funcionamento ou simplesmente, com a 
tomada de força adicionada. 
- Não lubrifique, inspecione ou toque 
componentes da lança telescópica em 
movimento. O movimento relativo destas 
partes representa riscos de cortes e até 
amputações. 
- Todo o pessoal de operação deve estar 
perfeitamente familiarizado com os 
comandos e procedimentos de emergência 
7 
8 
Obs. Controle remoto, inclinômetro e 
limitador de momento, quando 
contemplado em seu equipamento, 
solicitar manual complementar. 
5° 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
7 
e os sistemas de segurança conforme as 
indicações deste manual. 
- A carga só deve ser movimentada através 
de pontos que não representam perigo à 
pessoas e obstáculos, fixos ou móveis. 
- Comunique ao supervisor ou responsável 
pela obra em caso de qualquer sinal de 
instabilidade. 
3.5 Quanto ao equipamento 
Antes de iniciar a operação 
- Teste todos os movimentos do guindaste 
se houver alguma anormalidade ou 
suspeita, interrompa a operação e solicite 
a presença do encarregado de 
manutenção ou assistência [TKA]. 
- Certifique-se de que os pinos das 
articulações e dos cilindros estão 
devidamente instalados e travados. 
- Verifique o caminhão e o guindaste 
quanto a integridade estrutural. Não deixe 
de inspecionar também as braçadeiras e 
prisioneiros de fixação do guindaste ao 
sobre chassi. 
- Verifique as condições dos acessórios 
como ganchos, cabos, manilhas e do 
próprio guincho (se equipado). 
- Verifique também condições como: a 
quantidade de combustível do caminhão, a 
condição da bateria, o nível de óleo do 
cárter, etc. 
Durante a operação 
- No caso de interrupção da operação, 
abaixe e apoie a lança no berço da base, 
desligue a bomba, (desengatando a 
tomada de força) e certifique-se de que 
ninguém possa operar o equipamento. 
Nunca se afaste do guindaste. 
- Estando com a carga elevada, 
permaneça sempre perto dos controles. 
Nunca se afaste do guindaste. 
- Não permita qualquer alteração ou ajuste 
no equipamento com o intuito de aumentar 
sua capacidade. 
- Não altere ou elimine qualquer dispositivo 
de segurança do guindaste, pois 
sobrecargas podem ocorrer com perdas de 
estabilidade, impactos, quedas de carga e 
acidentes diversos. 
- Não tente ultrapassar o limite de carga, 
mesmo que por apenas alguns instantes, 
que são suficientes para permitir um 
acidente. Ao ultrapassar o limite da 
capacidade, o guindaste fica sujeito a 
danos, a carga poderá descontrolar-se e 
acidentes podem ocorrer. 
-Além da capacidade do guindaste, 
certifique-se também da capacidade dos 
itens auxiliares, como cabos ou correntes, 
ganchos e manilhas. 
- Somente inicie o movimento do caminhão 
com todos os órgãos ativos colocados na 
posição transporte e totalmente sem carga: 
lanças recolhidas, patolas recolhidas e 
suspensas. A não-observância desta regra 
pode resultar em colisões com edificações, 
redes elétricas, pontes, viadutos, pessoas 
e veículos. 
- Sempre frear e calçar os pneus do 
caminhão, durante o trabalho com o 
guindaste, evitando que o conjunto se 
mova causando descontrole da carga. 
- Acione os comandos hidráulicos sempre 
de forma progressiva, cuidadosa e lenta. 
Movimentos bruscos podem causar 
sobrecargas, solavancos (golpes de aríete) 
e descontroles pelo efeito pêndulo. 
- O giro do guindaste deve ser acionado 
com especial cuidado e em baixas 
velocidades. 
- Não mude o sentido de giro sem que a 
carga tenha para completamente. 
 
 
 
 
- Quanto maior for a carga, mais suave e 
progressivo devem ser os acionamentos 
dos comandos hidráulicos, para evitar o 
golpe de aríete. 
- Nos movimentos horizontais, a carga 
deve ser deslocada o mais próximo 
possível do guindaste. 
- Não permita a colocação de objetos sobre 
a carga a ser levada. 
- Tenha plena certeza do peso da carga e 
acessórios utilizados na movimentação. 
Isso é a condição essencial para o uso do 
gráfico de carga. 
- Assegure-se de que as seções de 
abertura mundial da lança telescópica 
estão devidamente travadas pelo 
respectivo pino, antes de iniciar a 
movimentação de carga. 
- Estenda as lanças manuais, iniciando 
sempre pela mais grossa e 
sucessivamente as demais. 
- O equipamento poderá apresentar queda 
de desempenho sob temperaturas 
extremamente altas ou baixas. 
- Ao suspender caixas, containers ou 
resgate de veículos submersos na água, 
lembre-se de que o mesmo pode estarcarregando volumes de água, o que 
representa uma grande parcela de carga 
adicional à carga inicial. 
- Esteja atento ao tamanho da carga e ao 
posicionamento da mesma, visando evitar 
interferências e coques da mesma com o 
próprio caminhão e/ou guindaste. 
- Ao liberar a carga, nunca a apoie em 
superfície ou objetos sem a devida 
capacidade para suportá-la. 
Plano de Rigging 
- Antes de iniciar a operação, 
aconselhamos que se faça um 
planejamento detalhado das etapas que 
constituem o Plano de Rigging: 
Trata-se de uma ferramenta fundamental 
para realizar a movimentação de 
peças/equipamentos com segurança, 
reduzindo ao mínimo os riscos de 
problemas durante os serviços, uma vez 
que através desse planejamento é possível 
antecipar eventuais dificuldades que 
podem ocorrer durante a operação. 
O plano de rigging também é fundamental 
para a seção do equipamento a ser 
utilizado na operação seja dimensionado 
corretamente, tornando a operação 
economicamente viável. 
 
 
 
- O plano de rigging, também prevê análise 
do terreno do entorno da operação para 
detectar tubulações e túneis. 
Nunca utilize o guindaste, nem o giro e 
tampouco o guincho (se equipado), para 
arrastar a carga, com o objetivo de 
aproximá-la do guindaste a ponto de 
permitir alcance das lanças. 
O giro destina-se exclusivamente para 
girar e posicionar os braços e lanças, sem 
que a carga esteja apoiada sobre alguma 
base. 
 
A utilização do plano de rigging é 
obrigatória sempre a carga a ser 
movimentada ultrapassar 5 toneladas 
e em operações de risco como: sobre 
pontes, taludes ou barrancos. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
8 
Quanto as patolas 
- Periodicamente, verifique o 
funcionamento dos cilindros das patolas. 
Em caso de falhas ou dúvidas, não 
prossiga a operação: comunique os 
responsáveis pela obra e/ou pela 
manutenção do equipamento. 
- Na operação, certifique-se de que as 
extensões se encontram totalmente 
abertas (com cargas acima de 7 toneladas, 
abrir totalmente apenas o 1° estágio, nos 
casos de extensão dupla) e travadas com 
pinos trava. 
 
 
- Em terrenos de baixa sustentação, deve-
se aumentar a superfície de apoio das 
patolas a fim de evitar acidente ou mesmo 
o tombamento do veículo. Para isso, utilize 
calços de madeira, largos (3x o tamanho 
da base (bolacha) da sapata) e chatos 
(mínimo 50mm de altura) sob as patolas 
para aumentar a área de sustentação. 
- Não apoie as patolas em pontos 
vulneráveis, tais como, próximo a valas, 
canais de escoamento, passagem de 
tubulações, redes elétricas, subterrâneas... 
enfim, sobre qualquer superfície sem a 
devida resistência. 
3.6 Quanto ao local 
Ao operar sobre pontes, viadutos ou 
encostas íngremes, pisos com degraus 
e similares. 
- Certifique-se sobre a capacidade de 
carga localizada da ponte ou viaduto. 
- As patolas devem ficar apoiadas sobre as 
vigas e nunca sobre os vãos, que podem 
não ter a resistência necessária para carga 
localizada. 
 
 
 
 
 
- Toda a área de operação deverá ser 
plenamente visível ao operador, quanto a 
distância de colunas ou qualquer objeto, 
altura de telhados e outros obstáculos, 
visando sempre manter o controle 
adequado da movimentação da carga. 
Em caso de operação noturna, 
providenciar iluminação adequada. 
- Tenha atenção especial sob condições 
que representam perigo de 
escorregamento ou tropeços: não operar 
em piso molhado e escorregadio, falhar no 
solo, buracos, valas e outros. 
- Não operar o conjunto em local fechado. 
O local de operação deve permitir a livre 
circulação de ar, para evitar que haja 
acúmulo de gases tóxicos oriundos da 
combustão, os quais podem causar asfixia, 
intoxicação de até a morte! 
- Utilize máscaras se a operação precisa 
ocorrer em ambientes com substâncias e 
gases tóxicos. 
- Isole a área da operação e sinalize-a de 
forma clara, evitando a aproximação de 
pessoas não diretamente envolvidas no 
trabalho. 
- Atenção especial deve ser tomada por 
todos os envolvidos na operação quanto a 
eventuais quedas de objetos. 
- Execute um plano de rigging: em conjunto 
com o grupo, faça um planejamento 
rigoroso de toda a operação: 
posicionamento do guindaste, passagens 
da carga, alcances, capacidades, 
possíveis obstáculos, precauções 
cabíveis, etc. 
- Nunca iniciar manobra alguma sem antes 
receber o sinal afirmativo do coordenador 
da operação. 
- A operação não deve ser iniciada (e deve 
ser suspensa) no caso de incidência de 
ventos capazes de provocar oscilação da 
carga. 
- Os responsáveis pela operação devem 
ter total controle sobre o equipamento, com 
acesso livre e garantido aos controles. 
Precauções quanto a choques e redes 
elétricas 
- Descargas elétricas captados pelo 
guindaste, podem atingir as pessoas na 
região de operação, resultando em lesões 
graves ou até a morte, além de causar 
colapso na distribuição de energia! 
- Guindaste não são isolados eletricamente 
e desta forma, não podem proporcionar 
proteção contra o contato ou a proximidade 
com a corrente elétrica, no caso das altas 
tensões. 
- A regra mais importante, é manter as 
devidas distâncias em relação a qualquer 
rede elétrica. 
- As precauções quanto ao controle de 
estabilidade de carga devem ser 
redobradas ao trabalhar próximo a redes 
elétricas. 
- As velocidades de movimentação devem 
ser ainda mais reduzidas e deve-se ter em 
mente uma possível movimentação dos 
cabos da própria rede elétrica, causadas 
pelo vento. 
- Sendo imprescindível a movimentação 
muito próxima à tais redes, é necessário 
solicitar seu desligamento programado, o 
que deve ser solicitado com antecedência 
à concessionária de energia elétrica do 
local. 
- Uma rede sempre deve ser considerada 
energizada. A certeza do contrário (linha 
desenergizada), tem que partir de pessoas 
autorizadas e habilitadas, como 
profissionais da concessionária de energia. 
- A concessionária de energia 
normalmente dispõe de recomendações e 
recursos auxiliares de segurança para 
serem utilizados. 
- Se forem utilizadas cordas para o controle 
da carga, esteja ciente que altas tensões 
podem ser transmitidas pela corda, 
principalmente se esta estiver úmida. 
- As normas aplicáveis a operação próximo 
às redes elétricas são: NBR-12, IEC-1057 
e EM-61057. 
- O risco de choques elétricos faz-se 
presente também sob incidência de raios 
elétricos. Por esta razão, recomenda-se 
não operar sob condições de tempo 
desfavorável, no caso, chuvas fortes com 
raios e trovões. 
Não permaneça na direção do 
movimento enquanto estende ou recolhe 
as patolas ou extensões. 
É indispensável utilizar o plano de rigging 
nestas situações. 
Não opere o guindaste em locais com 
inclinação superior a 5°. 
 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
9 
- Além dos fatores acima (redes elétricas e 
fatores climáticos), o guindaste pode 
acumular corrente elétrica estática, em 
especial quando as patolas são apoiadas 
em bases isolantes, como madeira. 
- Esta condição é mais comum quando na 
região de operação encontram-se torres de 
transmissão radiofônica, telefônica e afins. 
- Uma solução para os riscos citados 
acima, é aterrar o conjunto do guindaste 
através de uma ligação com o solo (“terra”) 
através de meios adequados e 
corretamente dimensionados, informe-se 
junto a fábrica. 
- Diante dos fatores citados, não é 
permitido à pessoas portadoras de marca- 
passos cardíacos operarem, tampouco se 
aproximarem do guindaste. 
No caso de choque elétrico, como 
proceder 
- Mantenha a calma. 
- Alerte à todos para não tocar partes 
metálicas do guindaste, do caminhão e da 
carga. 
- Ordene para que seja feio o imediato 
desligamento da rede elétrica. 
- Chame o serviço de emergência. Nunca 
encoste em uma pessoa eletrocutada. 
- Após desligas a rede elétrica, preste os 
primeiros socorros à vítima. 
- Evite a área próxima ao guindaste, pois a 
alta tensão poderá ser descarregada pela 
estrutura do guindaste para o solo. 
- Após o acidente,inspecione e repare todo 
o equipamento afetado pelo contato 
elétrico. 
3.7 Quanto a manutenção 
- Não tente efetuar manutenção em partes 
ou componentes do guindaste sem ter 
recebido a devida instrução e sem dispor 
dos recursos necessários para isso. 
- Equipamentos e ferramentas 
improvisadas provocam acidentes. 
- Não se aproxime do guindaste, tampouco 
tente efetuar alguma manutenção, se a 
tomada de força e o motor não estiverem 
desligados e todos os órgãos ativos 
parados e apoiados. 
- Respeite as normas ambientais vigentes 
quanto ao manuseio de lubrificantes e 
descarte dos mesmos. Óleos e fluidos 
devem ser encaminhados a um posto de 
coleta para fins de reciclagem. 
- O mesmo se aplica para peças, filtros e 
outras peças contaminadas por graxa ou 
óleo de desgaste ao serem descartadas. 
- Evite o acúmulo de resíduos no piso da 
plataforma. Mantenha o calçado e o piso 
da plataforma isento de lama, óleo graxa e 
outras substâncias escorregadias. 
- Nunca tente remover pinos, sem que o 
peso dos relativos componentes esteja 
devidamente apoiado ou suspenso com 
segurança. 
- Atente para a montagem correta dos 
batentes de fim de curso das seções de 
lança: a fixação incorreta permitirá o 
escape das seções e em consequência, a 
queda da mesma. 
- Ao fazer manutenção em partes elevadas 
do guindaste, utilize escadas ou andaimes 
seguros, evitando quedas que podem 
causar lesões ou fraturas graves. 
 
 
- Soldas: não se recomenda a realização 
de soldas em componentes estruturais do 
guindaste. Tampouco, deve-se utilizar o 
guindaste como ponto de massa para 
solda. 
- Após realizar algum serviço de reparo ou 
revisão no guindaste, certifique-se de ter 
recolhido todas as peças e ferramentas 
utilizadas. 
- Nunca provoque chamas com cigarro, 
maçarico ou soldas, sem ter a certeza de 
que tudo está limpo e sem vazamentos. 
Contudo, o extintor de incêndio do veículo 
deve estar sempre em perfeitas condições 
de uso. 
- Fluídos hidráulicos, quando aquecidos, 
tornam-se inflamáveis. 
- Não fume próximo a máquina e fluídos 
inflamáveis. 
No sistema hidráulico 
- Reparos no sistema hidráulico devem ser 
feitos por um profissional treinado e 
autorizado. 
- Jatos de fluido a alta pressão podem 
atravessar a pele e causar lesões graves. 
Neste caso solicite assistência médica 
urgente. Perigo de infecções graves! 
- Não utilize água para combater fogo em 
fluídos hidráulicos; utilize extintor ABC. 
Use máscara adequada para evitar 
contaminação com os gases tóxicos. 
- Antes de efetuar manutenção em 
sistemas hidráulicos, certifique-se de que o 
sistema está completamente 
despressurizado e os órgãos móveis do 
guindaste devidamente apoiados, de modo 
a não exercer a força sobre os cilindros. 
 
 
 
- Não toque em partes aquecidas, em 
especial, componentes do sistema 
hidráulico, após um período de operação. 
A temperatura na superfície pode 
facilmente ultrapassar 80°C. Recomenda-
se o uso de luvas durante trabalhos de 
manutenção. 
- Periodicamente, verifique se o 
termômetro incorporado no visor de nível 
do reservatório hidráulico está funcionando 
corretamente. 
- Após efetuar qualquer manutenção no 
sistema hidráulico, certifique-se de que não 
tenha permanecido ar no circuito: 
instabilidade nos movimentos tende a 
ocorrer nestas circunstâncias, causando o 
descontrole da carga. 
 
Verificar sempre antes de iniciar a 
operação. 
Para garantir esta condição, desligue o 
motor e acione as alavancas de controle 
para a direita e para a esquerda, até 
certificar-se da completa 
despressurização. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
10 
4. APRESENTAÇÃO 
4.1 Guindaste hidráulico 
veicular articulado 
É um equipamento acionado por sistema 
hidráulico, articulado e extensível 
telescopicamente, não isolado, instalado 
sobre um caminhão, destinado a 
movimentação de cargas. 
4.2 Identificação dos 
componentes 
01- Sobre chassi; 
02- Patolas ou sapatas dianteiras; 
03- Extensivo da sapata dianteira; 
04- Camisas de giro; 
05- Base; 
06- Coluna ou torre; 
07- Cilindro de elevação; 
08- Braço ou braço anterior; 
09- Cilindro inclinação; 
10- Extensivo da sapata traseira; 
11- Patolas ou sapatas traseiras; 
12- Capa ou braço posterior; 
13- Lança 1 ou 1ª lança hidráulica; 
14- Lança 2 ou 2ª lança hidráulica; 
15- Lança 3 ou 3ª lança hidráulica; 
16- Lança 4 ou 4ª lança hidráulica; 
14- Lança 5 ou 1ª lança manual; 
15- Lança 6 ou 2ª lança manual; 
16- Lança 7 ou 3ª lança manual; 
20- Manilha reta com pino e porca; 
21- Gancho giratório com trava de 
segurança; 
22- Reservatório ou tanque; 
23- Guincho de cabo; 
24- Alavancas de acionamento; 
25- Filtro de retorno; 
26- Comando auxiliar; 
27- Comando principal; 
28- Cilindro de extensão 1 ou da lança 1; 
29- Cilindro de extensão 2 ou da lança 2; 
30- Cilindro de extensão 3 ou da lança 3; 
31- Cilindro de extensão 4 ou da lança 4; 
32- Jumelos de fixação; 
33- Grampos ou tirantes de fixação; 
34- Bomba hidráulica; 
35- Tomada de força; 
36- Escada ou plataforma de acesso e 
operação; 
37- Manômetro; 
38- Acelerador eletrônico*; 
 
 
 
 
 
* Caminhões com injeção eletrônica, 
devem ser parametrizados nas 
respectivas revendas, na rotação de até 
1500 RPM, necessária para obter a 
vazão especificada para o sistema e 
garantir a velocidade do trajeto. Para 
informações, consulte o manual do 
veículo. 
1 
2 
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22 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
11 
5. OPERAÇÃO 
5.1 Gráfico de carga x alcance 
Guindastes são projetados para levantar 
cargas diversas e suportar determinados 
esforços definidos em projeto que não 
devem ser ultrapassados em hipótese 
alguma. Este cuidado é crítico e requer dos 
operadores plenos conhecimentos das 
características do equipamento e 
interpretação do gráfico, que se encontra 
fixado na estrutura do guindaste, para 
orientar o operador sobre a capacidade de 
carga em diversas posições, verticais e 
horizontais. 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de levantar uma carga você deverá: 
a) Conhecer o peso da carga e dos 
dispositivos que suspendem a carga. 
Some-as e o resultado será o peso total de 
carga que está sendo levantada; 
b) Determinar a distância do centro do 
sistema de giro ao centro da carga a ser 
levantada, através do gráfico de cargas; 
c) Se o peso do objeto a ser içado for 
menor ou igual a carga máxima permitida 
indicada na posição do gráfico, pode-se 
efetuar a operação. 
 
5.2 Operação 
Para familiarizar-se com as características 
de cada comando, é recomendável operar 
inicialmente o guindaste em ritmo mais 
lento, em baixa rotação do motor. 
Com o desenvolvimento da prática de 
operação, o ritmo de trabalho poderá ser 
progressivamente acelerado. 
 
 
 
 
 
É adequado que você conheça o 
funcionamento da máquina e saiba 
interpretar suas reações frente às mais 
diversas situações de operação. Esse 
conhecimento deverá ser transmitido na 
entrega técnica. 
Antes de iniciar a operação com guindaste, 
tenha certeza que interpretou os símbolos 
para evitar movimentação incorreta. 
5.3 Técnicas corretas de 
operação 
01- Evite deslocamento das lanças 
telescópicas com cargas máximas na 
horizontal, pois, pode sobrecarregar as 
placas deslizantes e os cilindros 
hidráulicos. 
 
 
03- Abra as lanças manuais sobre plano 
horizontal ou sobre a carroceria do veículo, 
permitindo mais segurança e controle 
sobre o deslocamento da lança. 
04- Ao girar o guindaste o operador deve 
observar todo o espaço necessário para o 
movimento. 
05- Quando estiver usando o guincho de 
cabo não faça simultaneamente a 
extensão da lança para elevar a carga. 
06- Durante a operação do guincho de 
carga, verifique sempre se o cabo está 
esticado e não esteja tocando a estrutura 
do guindaste ou qualquer outro 
componente. 
Rotação do Motor 
A rotação máxima para obtenção da 
velocidadede operação, é de 1.500 RPM, 
que proporciona a vazão especificada para 
o sistema. 
 
 
 
 
Acionamento dos comandos 
hidráulicos 
Movimentar as alavancas de modo suave 
e progressivo, evitando movimentos 
bruscos. Note que agindo assim de modo 
progressivo não significa que a operação 
será lenta: é possível manter um ritmo ágil 
na operação, mesmo observando a 
progressividade nos acionamentos. 
O que não fazer com os comandos 
Continuar segurando a alavanca quando o 
respectivo cilindro já atingiu o fim-de-curso! 
Este descuido provoca o acionamento 
constante da válvula de alivio do sistema 
hidráulico, o que por sua vez causa 
superaquecimento do óleo, provocando 
desgaste prematuro da bomba e 
sobrecargas mecânicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuidados ao movimentar a carga 
Ao pegar a carga, deve haver um 
movimento sincronizado entre o 
posicionamento da lança e a elevação do 
braço. 
A carga sempre deve ser suspensa antes 
de girar o braço. 
A condição real de movimentação de 
carga do seu guindaste também será 
determinada pela avaliação de outros 
fatores, além do gráfico de carga. 
As funções hidráulicas do guindaste 
podem ser acionadas simultaneamente, 
no entando quando o guindaste estiver 
com carga é recomendado efetuar um 
acionamento de cada vez. 
Cada guindaste tem seu gráfico, ou seja, 
o gráfico apresentado neste manual é 
meramente ilustrativo. 
O gráfico de carga indica a capacidade de 
carga de cada guindaste, isto é, as 
cargas máximas que poderão ser 
movimentadas são proporcionais às 
distâncias da ponta da lança ao 
eixo/coluna de giro da torre. 
Aumentar a rotação no veículo resulta 
num aumento de velocidade do circuito 
hidráulico, porém não aumenta a força do 
equipamento. O limite de rotação 
estipulado deve ser observado sob pena 
de acusar superaquecimento do sistema 
hidráulico. 
O que não fazer: 
Acionar um comando de forma completa 
(velocidade total) e ao se aproximar do 
final de curso, movimentar a alavanca em 
sentido contrário para “frear” o 
movimento. Tal atitude provoca picos de 
pressão no sistema hidráulico e 
sobrecargas mecânicas em toda a 
estrutura do guindaste, além do risco de 
acidentes relacionados ao descontrole da 
carga. 
Nunca permita o auxílio manual para 
arrumar a carga. Não deve haver 
aproximação de pessoas ou animais no 
raio de ação 
As lanças manuais somente devem ser 
usadas quando o alcance das lanças 
hidráulicas não for suficiente. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
12 
A tentativa de girar o braço com a carga 
apoiada, total ou parcialmente no chão, 
causa sobrecargas no sistema hidráulico e 
na estrutura do equipamento. 
A elevação e o giro, pode o correr de forma 
simultânea (sincronizada), evitando-se 
paradas bruscas no meio do trajeto de 
movimentação da carga. 
5.4 Antes de iniciar a operação 
- Leia e compreenda este manual, 
instruções e mensagens fixadas no 
guindaste. 
- Não opere esta máquina sem ter a 
qualificação e autorização adequadas. 
- Somente utilize a máquina nas condições 
adequadas para sua utilização e 
segurança. 
- Esteja perfeitamente familiarizado com os 
comandos e procedimentos de emergência 
do guindaste. 
- Leia, compreenda e observe todos os 
regulamentos internos da empresa e os 
regulamentos oficiais relativos à operação 
deste tipo de máquina. Sempre que 
possível e/ou necessário, utilize o plano de 
rigging. 
- Tome todas as medidas necessárias para 
evitar os riscos existentes na área de 
trabalho. 
- Verifique se a superfície de assentamento 
tem condições para suportar a carga 
máxima indicada. 
- Certifique-se que as inspeções e 
manutenções diárias indicadas no plano de 
manutenção foram realizadas. (pág. 15) 
- Não opere a máquina, caso a mesma não 
se encontre em perfeitas condições. 
 
 
5.5 Indicadores 
Horímetro ou contador de horas (39) 
(acessório): registra o tempo de operação 
do guindaste. A contagem começa a partir 
do acionamento da tomada de força. 
 
Acelerador auxiliar (38) posicionado em 
ambos os lados do suporte do comando, 
permite variar a velocidade de operação. 
Manômetro (37) indica a pressão de 
trabalho do sistema hidráulico. 
 
Lâmpada piloto de indicação de tomada de 
força acoplada (40) é ligada ao ser 
acionada a alavanca. Ambas são 
instaladas normalmente no painel do 
caminhão. 
 
5.6 Comandos hidráulicos 
O acionamento das funções hidráulicas 
pode ser feito de ambos os lados do 
veículo. O sistema é formado de dois 
blocos de comandos independentes: o 
comando principal, quando for dotado de 2 
camadas, é responsável pelas funções de 
operação do guindaste e o comando 
auxiliar, responsável pelo patolamento. 
Quando for 1 comando único as funções de 
patolamento e de acionamento fazem parte 
do mesmo conjunto. 
Comando principal (operação) 
Os movimentos são dados de acordo com 
a direção que as alavancas são acionadas: 
 
 
 
Comando auxiliar (patolamento) 
Este comando é composto de 4 alavancas 
de seleção: (07), (08), (09) e (10) (preto 
curto) e 1 alavanca de acionamento: (11) 
(vermelho longo). Primeiro selecione uma 
ou mais posições de seleção e então 
movimente a alavanca de acionamento. 
 
39 
40 
38 37 
Nunca esqueça que as lanças estão no 
apoio (berço). Desta forma, jamais acione 
o giro antes de acionar o cilindro de 
inclinação, abrindo o braço. 
Os movimentos do guindaste somente 
podem ser realizados se a alavanca 
seletora (06) estiver para frente (posição 
de operação). 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
13 
 
5.7 Estabilização e nivelamento 
do conjunto caminhão + guindaste 
A estabilização e nivelamento, conhecido 
como “patolamento”, consiste em estender 
as lanças de extensões e baixar os 
cilindros das patolas até o solo, 
observando rigorosamente o procedimento 
para garantir uma condição segura da 
operação. 
O patolamento é necessário para qualquer 
tipo de operação com o guindaste. 
a) Estacione o caminhão próximo a carga 
a ser elevada, levando em conta o raio de 
ação do braço e lanças estendidas; 
b) Acione o freio de estacionamento do 
caminhão e acione a tomada de força; 
c) Caso necessário, acelere o motor do 
caminhão através do controle auxiliar para 
aumentar a velocidade de operação; 
d) Antes de estabilizar o veículo, verifique 
se o solo (ou piso) tem condições de resistir 
à pressão causada pelos estabilizados; se 
necessário, adicione uma base de madeira 
(deve ter no mínimo 3x o tamanho da base 
(bolacha) da sapata) sob as patolas para 
aumentar a área de sustentação; 
e) Estenda totalmente as extensões das 
patolas, de modo a obter o máximo de 
estabilidade do guindaste; 
f) Estenda a haste dos cilindros das 
patolas até nivelar ao máximo sem retirar o 
caminhão do solo; 
g) Verificar o nível de óleo do reservatório 
e se o guindaste está devidamente 
lubrificado. 
 
 
 
 
Nivelamento do guindaste: 
Baixe totalmente as patolas (curso total 
dos cilindros). Em seguida, verifique o 
nivelamento e, se necessário, recolha as 
patolas de modo a ajustá-lo. 
 
 
 
 
5.8 Operação passo-a-passo 
a) Colocar o veículo em posição 
adequada para que o mesmo possibilite 
maior aproveitamento do espaço e do 
equipamento; 
b) Retirar pinos trava das patolas; 
c) Coloque o veículo em ponto morto e 
acione o freio de estacionamento; 
d) Verifique a pressão de ar do veículo 
(mínimo 7 BAR). 
e) Acione a embreagem, aguarde 10 
segundos e engate a tomada de força; 
f) Verificar se a bomba hidráulica está 
funcionando corretamente; 
g) Efetuar o patolamento do veículo, de 
modo a apoiá-lo sobre o solo até livrar o 
veículo de qualquer esforço resultante de 
trabalho; 
h) Observar quanto a ruídos e folgas 
excessivas no equipamento. Havendo 
alguma anormalidade, verificar a causa e 
tomar as precauções adequadas. 
5.9 Para parar o guindaste 
Colocar o guindaste na posição de 
transporte 
a) Recolher as lanças telescópicas; 
b) Recolha as lanças manuais e monte o 
pino trava (1); 
 
 
c) Coloque o gancho (2) naposição 
mostrada, travando as lanças na posição 
recolhida; 
 
 
d) Gire a torre de modo que o guindaste 
fique alinhado com a base (posição 
transversal) e feche o braço; 
Recolhimento completo dos cilindros 
das patolas estabilizadoras 
 
 
a) Posicione a alavanca seletora (6) para 
a posição de Patolamento; 
b) Recolha totalmente a haste dos 
cilindros das patolas; 
c) Recolha totalmente as extensões as 
patolas e trave-as com pino trava; 
d) Certifique-se de que todos os cilindros 
estejam recolhidos, para evitar acidentes 
ou danos ao equipamento; 
e) Desligue a tomada de força; 
f) Despressurize o sistema hidráulico, 
acionando as alavancas do comando e 
somente movimente o veículo após 
confirmar que a bomba hidráulica está 
desligada. 
Os estabilizadores somente devem ser 
recolhidos com o guindaste na posição 
de transporte. 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
38 37 
1 
2 
Mesmo para pequenos deslocamentos, 
sempre recolha as patolas e lanças de 
extensão. Além disso, nenhum 
componente pode ficar sem travamento 
sobre o guindaste, pois podem ocorrer 
perdas e acidentes, Sempre após o 
acionamento, trave as patolas 
mecanicamente. 
Nunca opere o guindaste no seu 
momento máximo de capacidade, sem 
ter certeza que o veículo está 
adequadamente patolado em terreno 
firme, com base de madeira de no mínimo 
3x o tamanho da base (bolacha) da 
patola, a fim de evitar danos no 
guindaste, ao veículo e/ou até mesmo 
tombamento. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
14 
5.10 O que não deve ser feito com o guindaste 
 
 
 OPERAÇÃO CONSEQUÊNCIA 
01 Operar sem os equipamentos de proteção individual. 1. Riscos à segurança do operador. 
02 Arrancar cargas presas (postes e árvores) do solo ou deslocar com 
movimentos oscilatórios. 
1. Risco de rupturas dos dentes da cremalheira e pinhão; 
2. Danos gerais no sistema de giro do guindaste; 
3. Risco de deformação no chassi do caminhão; 
4. Torção e empenamento da coluna; 
5. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
6. Dano prematuro e possibilidade de ruptura nas articulações; 
7. Risco de tombamento. 
03 Girar o equipamento em alta velocidade. 
1. Deslocamento do guindaste sobre o sobre chassi; 
2. Possível torção do chassi do veículo; 
3. Quebra dos dentes do conjunto pinhão e cremalheira do sistema de giro; 
4. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
5. Dano prematuro e possibilidade de ruptura nas articulações; 
6. Risco de tombamento. 
04 Movimentar o caminhão com a carga suspensa pelo guindaste. 1. Risco de danos estruturais no caminhão e guindaste; 
2. Risco de tombamento. 
05 Levantar cargas com pesos acima do especificado no gráfico de 
carga (manipular cargas cujo peso total é desconhecido). 
1. Possibilidade de danos e rupturas na estrutura; 
2. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
3. Dano prematuro e possibilidade de ruptura nas articulações; 
4. Risco de tombamento. 
06 Operar quando não tiver visualização do raio de giro do guindaste. 1. Choque da carga com obstáculos. 
07 
Operar o guindaste desnivelado (máximo 5°) e sem estabilização 
correta do conjunto caminhão + guindaste 
(estender lança extensiva e baixar patola). 
1. Descontrole da carga; 
2. Possibilidade de danos e rupturas na estrutura do veículo e guindaste; 
3. Risco de tombamento. 
08 Operar sem base de madeira ou com base inadequada 
1. Risco de danos estruturais no caminhão e guindaste; 
2. Afundamento do solo por falta de base; 
3. Risco de tombamento. 
09 Operar próximo a barrancos. 1. Risco de tombamento devido desmoronamento. 
10 Elevar cargas com dispositivos de fixação, como cintas e correntes, 
não regulamentados para movimentação de cargas. 1. Ruptura dos dispositivos, queda e danos gerais na carga em içamento. 
11 Balançar cargas (efeito pêndulo), tanto no sentido vertical, quanto 
no sentido horizontal. 
1. Possibilidade de danos e rupturas na estrutura; 
2. Risco de rupturas dos dentes da cremalheira e pinhão; 
3. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
4. Dano prematuro nas articulações e possibilidade de ruptura nas articulações; 
5. Risco de tombamento. 
12 Içar e baixar bruscamente a carga. 
1. Possibilidade de danos e rupturas na estrutura; 
2. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
3. Dano prematuro nas articulações e possibilidade de ruptura nas articulações; 
4. Risco de tombamento. 
13 Utilização de brocas sem dispositivo de acoplamento adequado. 
1. Desgaste prematuro nos pinos (aumento das folgas entre pinos e buchas); 
2. Dano prematuro nas articulações e possibilidade de ruptura nas articulações. 
3. Possibilidade de danos e rupturas na estrutura; 
14 Operar sobre a cabine do caminhão. 
1. Dano à cabine do veículo; 
2. Instabilidade do conjunto caminhão + guindaste (conferir Estudo de 
Integração Veicular); 
3. Possibilidade de danos e rupturas no chassi do veículo; 
4. Risco de tombamento. 
15 Alterar parâmetros de calibração hidráulica (de válvulas e 
comando). 
1. Risco de danos estruturais no caminhão e guindaste; 
2. Queda e danos gerais na carga em içamento; 
3. Superaquecimento do circuito hidráulico. 
16 
 
Elevar pessoas sem equipamentos de 
segurança descritos na Norma NR-12. 
1. Pane no guindaste; 
2. Choque contra redes elétricas ou estruturas; 
3. Risco de queda. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
15 
6. MANUTENÇÃO 
6.1 Cronograma de lubrificação e 
manutenção preventiva 
Para garantir uma operação eficiente e um 
máximo rendimento dos guindastes [TKA] é 
necessário fazer manutenção preventiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O guindaste é entregue com o reservatório 
de óleo hidráulico abastecido, assim como, 
os pinos, articulações e deslizadores são 
devidamente lubrificados e todos os 
sistemas ajustados, regulados e testados. 
Visando evitar problemas de 
incompatibilidade entre diversos tipos de 
aditivos das diferentes marcas, 
aconselhamos usar o mesmo tipo de 
lubrificante, conforme recomendado neste 
manual. 
6.2 Lubrificação 
A observância dos prazos indicados e a 
utilização das graxas aprovadas pela [TKA] 
é importante para assegurar a durabilidade 
do seu guindaste e a sua disponibilidade 
para entrar em operação. Utilizar graxas 
indicadas na tabela de lubrificantes. (pág. 
17) 
 
 
 
Recomenda-se que esta operação seja 
realizada pelo operador. 
TABELA DE MANUTENÇÃO PERIÓDICA 
MANUTENÇÃO/FREQUÊNCIA 
Quando 
necessário 
10h 
ou 
Diário 
50h ou 
Semanal 
500h ou 
Semestral 
01 Verificar nível de óleo hidráulico no 
visor. (pág. 18) 
 X 
02 
Limpar filtro de ar do reservatório 
hidráulico, quando necessário trocá-lo. 
(pág. 18) 
 X 
03 
Trocar o elemento do filtro de retorno 
sempre que o ponteiro do indicador de 
saturação sair da faixa verde e 
juntamente com a troca de óleo. (pág. 
18) 
X 
04 Trocar óleo hidráulico. (pág. 18) X 
05 Verificar componentes hidráulicos 
quanto à vazamentos (visual). 
 X 
06 
Verificar pressão de trabalho, 
estanqueidade das válvulas de 
segurança, tomada e bomba. 
 X 
07 Verificar folgas, desgaste e trincas dos 
pinos. 
 X 
08 
Verificar, apertar ou quando 
necessário substituir parafusos e 
porcas: 
. Fixação das patolas; 
. Fixação da bomba; 
. Tomada de força; 
. Suportes de comando; 
. Limitadores da patola; 
. Lanças manuais; 
. Sobre chassi. 
 X 
09 
Verificar, apertar ou quando 
necessário substituir anéis elásticos, 
arruelas, parafusos e porcas dos pinos 
e cilindros das lanças. 
 X 
10 
Verificar e quando necessário apertar 
grampos de fixação do guindaste no 
conjunto chassi e sobre chassi. (pág. 
19) 
 X 
11 
Verificar, apertar ou quando 
necessário substituir parafusos das 
camisas de giro. (pág. 19) 
 X 
12 
Verificar e quando necessário regular 
os deslizadores dos componentes 
móveis. 
 X 
13 
Testar todos os movimentos do 
guindaste, acionando-osaté o final de 
curso, inclusive o giro, de batente a 
batente (mínimo 3x). 
 X 
14 Verificar a estrutura quanto a trincas, 
deformações e fissuras. 
 X 
15 Verificar ganchos e manilhas. X 
16 Limpar o equipamento. X 
17 Engraxar todos os pontos de 
lubrificação. 
 X 
18 Verificar e quando necessário 
substituir adesivos de segurança. X 
É fundamental controlar e manter 
atualizados todos os registros das 
manutenções corretivas e preventivas 
efetuadas nos guindastes e enviá-las à 
[TKA] para acompanhamento das 
condições do conjunto. O objetivo, é 
preservar o controle técnico e 
operacional dos equipamentos dentro 
das suas especificações e 
características. 
É recomendado que cada guindaste 
tenha uma ficha de controle de horas 
trabalhadas com anotações, troca de 
óleo, troca de filtros e manutenção 
realizadas. 
As informações referentes à manutenção 
do veículo não são tratadas neste 
manual, devem ser consultadas no 
manual do próprio fabricante do veículo. 
Introduza a quantidade correta da graxa, 
o que pode ser constatado quando 
ocorrer a eliminação de uma pequena 
quantidade de graxa velha (suja) pelas 
aberturas do mancal. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
16 
Extensões de Sapata 
1. Abrir as extensões de sapata até o fim 
de curso; 
2. Remover toda a graxa contaminada 
nas partes a serem lubrificadas (laterais e 
face interior); 
3. Com um pincel de aproximadamente 1” 
(25,4mm) de largura, deve-se passar um 
fino filme de graxa do início do trajeto do 
movimento das partes móveis, sempre na 
região dos reguladores laterais 
 
4. Baixar o cilindro de sapata até 
suspender o equipamento, fazendo com 
que se inverta as folgas, dando a 
possibilidade de lubrificação nos 
deslizadores inferiores da extensão da 
sapata (no túnel); 
 
5. Injetar dois ciclos da máquina 
pneumática ou manual de engraxar no 
espaço gerado (1). 
Sistema de giro 
1. Injetar dez ciclos de graxa na região 
superior do flange do giro, nas graxeiras 
das buchas das cremalheiras (2) do giro e 
nas buchas de mancalização do pinhão (3), 
após girar o equipamento, ao menos duas 
vezes. Repetir a operação. 
 
Articulação de base 
1. Injetar graxa na articulação da base (4) 
até que a graxa limpa saia pela 
extremidade da articulação, logo após, 
remover todo excesso de graxa. 
Mancal da Torre e da Capa 
1. Injetar graxa no mancal superior da 
torre (5) e o mancal da capa das lanças (6) 
até que a graxa limpa saia pelas 
extremidades das articulações. 
 
 
 
Cilindros de Elevação e Inclinação 
1. Estender um terço (1/3) do curso dos 
cilindros de inclinação e elevação; 
2. Com a engraxadora, deve-se injetar a 
graxa nos mancais dos cilindros (7) e (8) 
até que a graxa limpa pelas extremidades 
das articulações; 
3. Movimentar as articulações 
engraxadas por pelo menos três vezes; 
4. Estender as lanças hidráulicas até o 
solo, forçando-as contra o mesmo, para 
que as posições das folgas sejam 
invertidas; 
5. Injetar graxa novamente nos pontos 
anteriores, mancal da torre (5), mancal da 
capa das lanças (6) e mancais dos cilindros 
de elevação (8) e inclinação (9), até que a 
graxa limpa saia pelas extremidades das 
articulações; 
 
 
 
6. Movimentar por três vezes novamente 
e os pontos lubrificados; 
7. Remover todo o excesso de graxa e 
lavar com lava jato de água quente. 
Lanças 
1. Abrir as extensões de lança até fim de 
curso; 
2. Remover toda a graxa contaminada 
nas partes a serem lubrificadas; 
1 
3 
2 
5 
6 
8 
8 
7 
4 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
17 
3. Com um pincel de aproximadamente 1” (25,4mm) de largura, 
deve-se passar um fino filme de graxa no início do trajeto do 
movimento das partes móveis, sempre na região dos reguladores 
laterais; 
4. Injetar dois ciclos de graxa nos orifícios existentes em cima 
das lanças, para lubrificação dos deslizadores superiores e das 
chapas de regulagem, na parte interna traseira da lança; 
5. Com as lanças ainda abertas, encostar a ponta da última 
lança estendida no solo, forçando-a contra o mesmo, para que se 
inverta as folgas, dando assim, a possibilidade de lubrificar com 
pincel a parte inferior da lança na região dos des0lizadores 
inferiores; 
6. Recolher e estender as lanças por três vezes. 
6.3 Lubrificantes e fluídos indicados pela [TKA] 
TIPO GRAXA 
LUBRIFICANTE 
ÓLEO 
HIDRÁULICO 
ÓLEO 
LUBRIFICANTE 
(guincho de cabo 
(opcional)) 
Especificação 
Graxa a base de 
lítio com 
aditivação EP. 
Consistência 
NLGI 2 
Óleo hidráulico 
ISO VG 68 com 
propriedades 
antiespumante, 
anticorrosiva e 
antiferrugem 
Lubrificante com 
aditivo de 
extrema pressão, 
ISO VG 220, 
antiespumantes, 
demulsificante e 
inibidores de 
corrosão 
Classificação DIN 51502 - 
KP2K-20 
DIN 51524, 
parte 2, HLP 
DIN 51517, parte 
3, CLP 
6.4 Manutenção do sistema 
hidráulico 
Cuidados com o sistema hidráulico 
O correto funcionamento do sistema 
hidráulico do guindaste é de extrema 
importância para a segurança das 
operações com guindaste, pois é este 
sistema que impulsiona todas as funções. 
Portanto, um sistema hidráulico mal 
conservado, fatalmente irá provocar falhas 
no funcionamento e perda de rendimento e 
segurança. 
Limpeza 
Sem dúvida, a palavra-chave em se 
tratando de sistema hidráulico, é a limpeza, 
pois: 
- Partículas abrasivas irão provocar 
desgaste acelerado de itens como camisas 
de cilindro, bombas e válvulas. 
- Muitos componentes, em especial 
válvulas de controle, possuem folgas e 
orifícios muito pequenos, ou seja, 
trabalham com grande precisão. Neste 
caso, partículas de sujeira podem travar 
seus movimentos. 
- Fazendo a troca de fluído e filtros nos 
períodos recomendados no plano de 
manutenção. 
 
- Ao instalar bombas, preencha as 
carcaças com óleo antes da partida. 
- Ao abastecer o sistema hidráulico com 
óleo novo, acione todos os componentes 
hidráulicos sem carga por alguns minutos 
para a completa desaceleração de 
tubulações, cilindros e válvulas. 
- Jamais acione a tomada de força com o 
reservatório hidráulico vazio e/ou com o 
registro fechado. 
- Não use estopas para vedar as 
tubulações e conexões, nem para secar 
peças. 
- Somente utilize trapos de malha ou 
toalhas adequadas para limpeza de 
componentes hidráulicos. 
 
- Use um recipiente adequado para 
recolher os líquidos drenados. Acondicione 
os líquidos drenados em local apropriado. 
Evite contaminar o solo e rios ou esgotos. 
- Sempre aliviar a pressão do sistema 
hidráulico antes de executar serviços de 
manutenção e regulagem de componentes 
hidráulicos. 
- Jamais permitir a entrada de impurezas 
no reservatório hidráulico ou em 
componentes desconectados do circuito. 
- Antes de executar qualquer reparo no 
sistema hidráulico, faça uma lavagem geral 
do guindaste, dando especial atenção aos 
componentes hidráulicos. A limpeza 
externa dos componentes, além de evitar a 
contaminação do sistema, facilita e agiliza 
o trabalho. 
 
 
 
Em função da importância da limpeza, 
salientamos que esta preocupação inicia 
desde a fabricação dos guindastes. Após a 
montagem, todos os componentes passam 
por um rigoroso teste de funcionamento e 
pressão, portanto cabe aos usuários dos 
nossos produtos zelar para que essa 
qualidade seja conservada ao longo da 
vida útil do equipamento. 
- Na troca de mangueiras e tubos, após 
abrir conexões, proteja as extremidades 
com tampões plásticos como os ilustrados 
abaixo. 
 
- Sempre cobrir e tamponar as conexões, 
tubulações e mangueiras soltas. 
- Antes de instalar componentes novos, 
deve-se no mínimo passar ar comprimido. 
- Ao usar mangueiras em metro (1), com 
montagem de terminais rosqueados (2) ou 
prensados no local: as mangueiras devem 
ser guardadas em local limpo, seco e 
arejado. 
Contaminação com água 
A presença de água em um circuito 
hidráulico também é extremamente, nociva 
aos componentes, pois provoca desgaste 
acelerado, em especial das bombas e 
oxida peças como cilindros eválvulas. 
Como o fluído hidráulico trabalha em alta 
temperatura, o efeito da água é ainda mais 
destrutivo, pois forma vapores ácidos que 
Óleo hidráulico sob pressão pode 
penetrar na pele. 
Períodos longos de troca de óleo causam 
a alteração das propriedades físico-
químicas do fluído, prejudicando sua 
viscosidade, com sérias consequências 
ao sistema. 
1 
2 
Nunca misturar óleos de classificação ou 
marcas diferentes. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
18 
aceleram a oxidação e deterioração das 
vedações. 
 
 
Cilindros hidráulicos 
Verificar as hastes dos cilindros hidráulicos 
quanto a entalhes e arranhaduras que 
indicam efeitos de desalinhamento ou 
partículas constantes incrustadas no anel 
raspador. 
Se forem excessivamente profundos, a 
haste deverá ser substituída. Se os 
cilindros não retêm a carga (quando a 
alavanca do comando estiver em neutro) 
ou abrirem lentamente, isto indica que 
provavelmente as vedações estão 
danificadas, devendo ser substituídas. 
Durante a manutenção e operação do 
equipamento, tenha máximo cuidado com 
hastes dos cilindros; evite que sofram 
pancadas ou riscos que podem causar 
danos as vedações. 
 
PRESERVE O MEIO AMBIENTE 
ÓLEO E GRAXAS SÃO RECICLÁVEIS 
Cuidado com o tanque de óleo 
hidráulico 
- Verificar se o registro está totalmente 
aberto e só depois, pôr a máquina em 
funcionamento. O registro fechado danifica 
a bomba. 
 
Causas de falhas em circuitos 
hidráulicos 
- Nível de fluído baixo: provoca 
superaquecimento do fluído e risco de 
cavitação da bomba. 
- Óleo contaminado, com impurezas e/ou 
água. 
- Registros de sucção (3) fechado (sob o 
reservatório). 
- Obstrução na linha de sucção. 
- Filtro de ar (respiro 4) entupido: risco de 
cavitação da bomba e o sistema hidráulico 
pode ficar inoperante. 
- Entrada de ar no duto de sucção (5) da 
bomba: causa cavitação, que pode ser 
constatada através de um ruído na bomba 
com frequência característica e 
proporcional a rotação. 
A persistência desta situação irá provocar 
o arrancamento de partículas das 
superfícies que envolvem os dentes das 
engrenagens, destruindo a bomba. 
Além das causas para a cavitação citadas 
acima, também a viscosidade excessiva do 
fluído pode causá-la. 
 
Bomba hidráulica: teste de eficiência 
- Verificar pressão de trabalho indicada na 
placa de série do equipamento. 
- Engatar a tomada de força, acionar a 
alavanca do cilindro de elevação até o final 
de curso e verifique no manômetro a 
pressão a resultante. Conserve a alavanca 
acionada por 15 segundos, a pressão deve 
se manter. 
- Caso ela não se mantenha, a bomba 
apresenta perda de potência, o que definirá 
a necessidade de substituí-la. 
- Operação com pressão incorreta. 
Havendo dúvidas sobre a pressão de 
operação do sistema hidráulico, solicite um 
técnico [TKA] para análise das causas e os 
ajustes necessários. 
Verificação de nível de fluído 
 
 
O nível deve ser verificado com a máquina 
perfeitamente nivelada, todos os cilindros 
hidráulicos recolhidos e óleo quente. 
 
Nesta condição, o nível deve estar a ¾ do 
visor (6). Para completar, se necessário, 
remova a tampa (7). 
Com o visor de nível é incorporado o 
termômetro (6), que indica a temperatura 
do fluído. A escala vai de 30°C a 80°C. 
Troca de óleo e filtro 
- Remova o bujão de dreno (8) sob o 
reservatório e drene todo o fluído em 
recipientes adequados. 
 
O nível deve ser verificado com a 
máquina perfeitamente nivelada, com 
todos os cilindros recolhidos e com o óleo 
quente. 
3 
4 5 
7 
6 
A água geralmente é percebida como 
uma descoloração do fluído, que adquire 
um aspecto “leitoso”. 
Execute esta operação com o sistema 
hidráulico em temperatura normal de 
funcionamento, veículo nivelado e 
equipamento recolhido. 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
19 
 
Respeite a natureza! 
Dê ao óleo o destino aprovado pela 
Legislação Ambiental vigente. Óleos 
são recicláveis. 
 
- Remova a tampa superior (7), a mola (11) 
e o filtro de retorno (9). 
- Remova e descarte o elemento filtrante 
(9). 
- Verifique o vedador (12), trocando-o se 
necessário. 
- Monte um elemento filtrante (9) novo e 
reinstale a mola (11) e a tampa (7); observe 
as posições nas figuras. 
- Verificar e limpar o filtro de ar (4) com ar 
comprimido. Em caso de saturação, trocar 
o filtro. Na troca do filtro de óleo terá de ser 
trocado o filtro de ar. 
- Reinstale o bujão (8) e reabasteça o 
reservatório até o nível correto (visor 9). 
- Ao mudar de fornecedor de óleo ou trocar 
o óleo de todo o circuito, aconselha-se 
procurar assistência técnica autorizada e 
comunicar a fábrica. 
Medidor de saturação 
- Quando ligar o equipamento em locais 
com temperatura ambiente baixa, o 
medidor de saturação externo vai 
apresentar uma obstrução pela alta 
viscosidade do óleo e o visor vai marcar 
pressões superiores a 4 bar, o que marcara 
no visor fora da zona verde. 
- Para anular este efeito a tomada de força 
deverá ser acionada e o guindaste trabalha 
sem acionar nenhuma função até que o 
visor de medidor de saturação retome a 
posição dentro da faixa verde, se não 
retornar substitua o elemento filtrante. 
- Acione o motor e a tomada de força. 
- Acione todas as funções hidráulicas até 
final de curso durante alguns minutos a fim 
de fazer a sangria do sistema. 
 
 
- Desligue o motor e verifique novamente o 
nível conforme descrito anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.5 Ajuste dos guias laterais dos 
segmentos de lança 
As lanças são guiadas lateralmente pelos 
guias localizados nos pontos em ambos os 
lados das lanças. 
 
Regulagem dos guias 
É feito pela parte externa das lanças. Solte 
as contra porcas e com uma chave Allen, 
gire o parafuso de ajuste. 
 
 
6.6 Reaperto dos grampos de 
fixação do guindaste e camisas 
de giro 
Conforme recomendado no plano de 
manutenção, deve-se verificar os grampos 
de fixação do guindaste e camisas de giro. 
Torque de aperto recomendado para 
os grampos 
GRAMPO TORQUE 
CLASSE 
DA 
PORCA 
01 3/4" - 16 UNF 130 Nm CL.5 
02 1" - 12 UNF 250 Nm CL.5 
03 1 1/4" - 12 UNF 500 Nm CL.5 
Torque de aperto recomendado para 
as camisas de giro 
PARAFUSO TORQUE 
01 M12 x 1,75 40 Nm 
02 M16 x 2 100 Nm 
03 5/8” - 11 UNC 100 Nm 
A presença de ar no sistema hidráulico 
representa riscos à segurança, por estar 
sujeito à movimentos descontrolados e 
involuntários. 
- Com o fluído hidráulico frio e em locais 
onde a temperatura ambiente for inferior 
a 10°C, é normal o ponteiro (10) entrar na 
faixa vermelha, em função da resistência 
do fluído ao escoamento. Portanto, nesta 
condição ignore o ponteiro. Porém, se 
este entrar na faixa vermelha com o fluído 
aquecido, troque imediatamente o filtro. 
- Os registros (3) das linhas de sucção, 
devem permanecer sempre abertos, 
exceto em caso de manutenção que 
implique em desmontagem de 
componentes, para evitar a necessidade 
de drenar o fluído do reservatório. 
- A manutenção que envolve ajustes de 
pressão de válvulas de controle, 
contrabalanço, retenção troca de tubos, 
mangueiras, e conexões, deve ser 
efetuada por mecânicos da rede de 
representantes autorizados, pois 
requerem ferramentas e conhecimentos 
especializados. 
Ajuste os guias de forma que as folgas 
fiquem homogêneas e os segmentos de 
lança fiquem centralizados e deslizando 
livremente. 
12 
10 
9 
11 
7 
8 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
20 
6.7 Conservação do equipamento 
em períodos inativos 
Entende-se por “conservações”, os 
cuidados adicionais, além dos descritos até 
aqui, visando manter o equipamento nas 
melhores condições possíveis, por mais 
tempo. 
- Em períodos inativos, é fundamental que 
o guindaste seja armazenado em local 
coberto e seco. Sem isso, não há 
conservação, pois o mesmo fica sujeito à 
ação das intempéries que causam 
ferrugem, “envelhecimento” da pintura, 
deterioração de plásticos, borrachas e 
mangueiras. 
Os períodos inativosdevem ser 
aproveitados também, para a eventual 
substituição de peças que apresentam 
desgaste próximos do limite tolerável. 
Um bom exemplo disso são as buchas, ao 
fazer a manutenção em períodos de 
inatividade, garante-se um bom 
funcionamento sem interrupções ao 
retornar ao trabalho. 
Basicamente os pontos relativos à 
conservação são: 
1. Limpeza geral do equipamento; 
2. Lubrificação completa, incluindo as 
hastes dos cilindros hidráulicos, visando 
proteger o revestimento do cromo; 
3. As partes desprotegidas de pintura 
devem ser revestidas com produtos 
antiferrugem, com óleos de proteção; 
4. Se possível, movimente o equipamento 
ao menos uma vez por semana; 
5. Guarde o guindaste em lugar coberto e 
protegido das intempéries do clima. 
7. LINGUAGEM DE SINAIS
A prática dos sinais é usada em todo o 
mundo. No entanto, existem variações 
locais. Por isso, sempre que alguém 
executar a sinalização por gestos, esta 
deve ser uniformizadas entre o operador e 
os demais envolvidos na operação. 
Vantagem do uso dos sinais: 
a) O “vocabulário limitado” dos sinais 
padrões evita um duplo entendimento. 
b) Instruções verbais se tornam mais 
difíceis de interpretar entre o locutor e o 
ouvinte, mesmo com o uso do rádio que 
pode sofrer interferência e chiados, 
aumentando o risco de desentendimento e 
movimentos errados. 
 
 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
21 
8. TROCA DE ÓLEO 
Dados do Equipamento 
Equipamento: ____________________ Ano: _______________ N° Série: _______________________ 
 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
22 
9. ENTREGA TÉCNICA
Deverá ser realizada na presença do cliente e/ou operador, observando os pontos relacionados na tabela a baixo. 
ENTREGA TÉCNICA 
01 Apresentar o manual 12 Patolar o equipamento garantindo o nivelamento. 
02 Ler atentamente a tabela de manutenção periódica. (pág. 15) 13 Acione os cilindros de elevação e inclinação retirando a lança do 
berço e realize três movimentos de giro completo. 
03 Orientar quanto à importância da informação de cada adesivo. 14 
Testar três vezes o funcionamento das lanças hidráulicas e abrir e 
fechas as lanças manuais (quando contemplado no equipamento) 
em todas as suas posições, com carga de acordo com o gráfico. 
04 Posicionar o veículo em local plano com espaço para 
movimentação de simulação de operação. 15 
Verificar se os guias laterais, deslizadores superiores e inferiores, 
sistema de giro e mancais apresentam sinais de que foram 
lubrificados. 
05 Verificar o nível de óleo. 16 Mostrar que todas as conexões de tubulações, mangueiras, 
válvulas e comandos estão isentas de vazamento. 
06 Acionar tomada de força, verificar funcionamento do LED e 
horímetro (quando contemplado no equipamento). 17 
Nos equipamentos com guincho de cabo, instalar moitão superior 
e inferior em cada opção (uma, duas três linhas de cabo) testando 
o guincho em cada situação. 
07 Apresentar funcionamento do acelerador. Orientar 
parametrização quando caminhão eletrônico. 18 Nos equipamentos com preparação para broca, instalar o suporte 
na ponta da lança. 
08 Aguardar 5 minutos para pré-aquecimento de óleo e verificar 
medidor de saturação externo no filtro de retorno. 19 Nos equipamentos com limitadores de momento de carga (LMI), 
testar parametrização. 
09 
Acionar levemente as alavancas do comando mostrando o 
funcionamento de todas as funções hidráulicas conforme 
adesivos. 
20 Nos equipamentos com controle remoto, testar operações com o 
rádio comando e as alavancas manuais do comando. 
10 Verificar se o manômetro está funcionando. 21 Nos equipamentos com cesto acoplado, testar funcionamento. 
11 Testar o funcionamento dos extensivos de patolas dianteiros e 
traseiros (quando contemplado) em todas suas posições. 22 Nos equipamentos com garra, testar rotação, abertura e 
fechamento da garra. 
10. GARANTIA 
10.1 Termo de garantia [TKA] 
O termo de garantia só terá validade se devolvido assinado ao departamento de pós venda da [TKA] ou enviado arquivo digital 
(escaneado) assinado para o e-mail sac@tkacranes.com.
10.2 Plano de revisões 
As revisões deverão ser efetuadas pelo representante [TKA] mais próximo do local em que o equipamento se encontra ou na fábrica 
em Flores da Cunha, de acordo com o plano de revisões abaixo: 
1. 50 (cinquenta) horas ou 3 (três) meses 
2. 500 (quinhentas) horas ou 6 (seis) meses (primeira troca de óleo) 
3. 1000 (mil) horas ou 12 (doze) meses 
4. 2000 (duas mil) horas ou 24 (vinte e quatro) meses 
5. 3000 (três mil) horas ou 36 (trinta e seis) meses 
10.3 Entrega técnica 
A entrega técnica consiste das seguintes atividades: 
1. Inspeção geral do equipamento, verificando cada ponto do relatório de entrega técnica, com o usuário; 
2. Assinatura do relatório de entrega técnica pelo usuário, é indispensável para a concessão de garantia pelo fabricante; 
3. Demonstração ao usuário (operador) do funcionamento do equipamento (todas operações) quantas vezes forem necessárias; 
4. Noções de manutenção, segurança e normas técnicas serão transmitidas ao operador, juntamente com a leitura do manual de 
operação.
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE GUINDASTES 
23 
 

 

 

 

 

 
	1. ORIENTAÇÃO PARA SOLICITAÇÃO DE PEÇAS
	2. IDENTIFICAÇÃO DO GUINDASTE
	Como solicitar assistência técnica [TKA]
	3. SEGURANÇA
	Advertências utilizadas neste manual
	3.1 Adesivos de advertência
	Adesivos existentes no equipamento
	3.2 Equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados
	3.3 Dispositivos de segurança existentes no equipamento
	3.4 Requisitos para operação do guindaste
	Formação e conhecimentos necessários para os operadores
	Quanto a operação
	3.5 Quanto ao equipamento
	Antes de iniciar a operação
	Durante a operação
	Plano de Rigging
	Quanto as patolas
	3.6 Quanto ao local
	Ao operar sobre pontes, viadutos ou encostas íngremes, pisos com degraus e similares.
	Precauções quanto a choques e redes elétricas
	No caso de choque elétrico, como proceder
	3.7 Quanto a manutenção
	No sistema hidráulico
	4. APRESENTAÇÃO
	4.1 Guindaste hidráulico veicular articulado
	4.2 Identificação dos componentes
	5. OPERAÇÃO
	5.1 Gráfico de carga x alcance
	5.2 Operação
	5.3 Técnicas corretas de operação
	Rotação do Motor
	Acionamento dos comandos hidráulicos
	O que não fazer com os comandos
	Cuidados ao movimentar a carga
	5.4 Antes de iniciar a operação
	5.5 Indicadores
	5.6 Comandos hidráulicos
	Comando principal (operação)
	Comando auxiliar (patolamento)
	5.7 Estabilização e nivelamento do conjunto caminhão + guindaste
	Nivelamento do guindaste:
	5.8 Operação passo-a-passo
	5.9 Para parar o guindaste
	Colocar o guindaste na posição de transporte
	Recolhimento completo dos cilindros das patolas estabilizadoras
	5.10 O que não deve ser feito com o guindaste
	6. MANUTENÇÃO
	6.1 Cronograma de lubrificação e manutenção preventiva
	6.2 Lubrificação
	Extensões de Sapata
	Sistema de giro
	Articulação de base
	Mancal da Torre e da Capa
	Cilindros de Elevação e Inclinação
	Lanças
	6.3 Lubrificantes e fluídos indicados pela [TKA]
	6.4 Manutenção do sistema hidráulico
	Cuidados com o sistema hidráulico
	Limpeza
	Contaminação com água
	Cilindros hidráulicos
	Cuidado com o tanque de óleo hidráulico
	Causas de falhas em circuitos hidráulicos
	Bomba hidráulica: teste de eficiência
	Verificação de nível de fluído
	Troca de óleo e filtro
	Medidor de saturação
	6.5 Ajuste dos guias laterais dos segmentos de lança
	Regulagem dos guias
	6.6 Reaperto dos grampos de fixação do guindaste e camisas de giro
	Torque de aperto recomendado para os grampos
	Torque de aperto recomendado para as camisas de giro
	6.7 Conservação do equipamento em períodos inativos
	7. LINGUAGEM DE SINAIS
	8. TROCA DE ÓLEO
	Dados do Equipamento
	9. ENTREGA TÉCNICA
	10. GARANTIA
	10.1 Termo de garantia [TKA]
	10.2 Plano de revisões
	10.3 Entrega técnica

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