Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Depois disso vai para o procedimento padrão, com todos aqueles 
instrumentos que já vimos. O que reforma a tese que as decisões monocráticas em 
controle de constitucionalidade são uma distorção. 
 
 
 
 O outro procedimento é o sumário. Onde o Ministro não vislumbra a 
possibilidade de uma cautelar e ai o ministro relator atribui, no despacho de recebimento 
da inicial, ele já da essa saneada no processo. Indicando qual dos ter ritos serão adotados. 
 O relator na forma do art. 12 ele pode atribuir esse procedimento sumário, ai 
ao invés de ir pro procedimento cautelar e depois para o padrão, sendo a matéria muito 
relevante e especial significado, ele triniu esse procedimento sumário. Onde o pedido de 
informações se dá em 10 dias. A oitiva da AGU e da PGR se dá em 5 dias para cada. 
Assim ocorre o julgamento. 
 Quando o ministro leva para o procedimento sumário, ele considera que não 
é necessário o que dispõe o art. 9, e já vai para o julgamento definitivo. A direção que o 
processo vai tomar depende do Ministro relator, porque ele no despacho saneador que dá 
o norte. 
OBS. O ministro plantonista pode analisar a medida cautelar no recesso. Mas muita 
atenção, essas decisões liminares monocráticas diminui a legitimidade da corte. Então 
apenas em caso de plantão, o Ministro plantonista pode analisar essa medida. 
OBS.1. Em qualquer decisão, cautelar ou definitiva, ADIN, ADPF, ADC, é exigida a 
presença mínima de 8 ministro (art. 22). 
OBS.2. Não cabe desistência ou intervenção de terceiros (art. 5º e 7º) – Mas o amicus 
curie não é exatamente um terceiro clássico, mas tem feição de intervenção de terceiro 
 
 
 
DECISÕES DO CONTROLE – especificamente da ADIN 
 O Quórum é aquele já elencado acima, de 8 ministros, e a constitucionalidade 
só será declarada com o voto de 6 ministros, que é a maioria absoluta. Lembrando que 
segundo o parágrafo único do art. 23, ocorre a suspensão da sessão, quando “Se não for 
alcançada a maioria necessária à declaração de constitucionalidade ou de 
inconstitucionalidade, estando ausentes Ministros em número que possa influir no 
julgamento, este será suspenso a fim de aguardar-se o comparecimento dos Ministros 
ausentes, até que se atinja o número necessário para prolação da decisão num ou noutro 
sentido.” 
 A declaração de constitucionalidade e de inconstitucionalidade, possuem 
natureza dúplice, o próprio julgamento do supremo quando julga a procedência de uma 
ADI, significa que o objeto é inconstitucional, neste caso, a as demandas constitucionais 
são fungíveis (ADI, ADC, ADO, APDF), mas a ADI e a ADC são irmãs gêmeas. 
 E a decisão do supremo é uma decisão irrecorrível, ressalvados os embargos 
de declaração. 
 
EFEITOS DA DECISÃO FINAL DO SUPREMO NUMA ADIN e ADC (se 
aplicando a qualquer ação) 
 
 Eficácia erga omnes e efeito vinculante. Então todos os órgãos do judiciário 
e executivo estão vinculados – lembrando que não vincula o poder legislativo, porque ele 
pode aprovar aquela norma novamente, com mais ou menos a mesma matéria, corrigindo 
o que o supremo tenha apontado na sua decisão. E outro detalhe é o (art. 52, X) a respeito 
da mutação constitucional da competência do senado – esse exemplo cabe aqui porque a 
constituição é uma norma viva, porque aqui, a depender da quadra histórica, uma norma 
constitucional depois pode não ser mais, ou vice versa. Então não tem como a decisão do 
supremo vincular o legislador. 
 Outro ponto importante é o alcance da vinculação, a decisão apesar de ter 
efeito vinculante, frisa-se que esse efeito é apenas do dispositivo, o Supremo não aplica 
a teoria dos motivos determinantes (com bastante criticado pela doutrina) – essa teoria 
diz que os fundamentos jurídicos usados pela suprema corte no controle concentrado 
também vincula o judiciário e o executivo, então as razões utilizadas também vinculam. 
 Ressalva-se que tem um precedente do Ministro Gilmar que ele utiliza a teoria 
dos motivos determinantes. (Transcendência: Rcl 11.473 AgR, rel. min. Roberto Barroso, 
j. 17-3-2017, 1ª T, DJE de 29-3-2017 X Rlc 4.335, voto de rel. min. Gilmar Mendes, j. 
20-3-2014, P, DJE de 22-10-2014 (lei municipal). 
 Esse julgado é isolado, porque não se admite a teoria dos motivos 
determinantes. 
 A natureza declaração de inconstitucionalidade em regra tem efeito ex tunc, 
ela só declara a inconstitucionalidade, porque a lei já nasceu inconstitucional desde sua 
origem (ab initio), esse efeito só será afastado na hipótese do art. 27 da Lei 9869/99, que