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Prévia do material em texto

ISBN 978-85-16-11103-8
9 7 8 8 5 1 6 1 1 1 0 3 8
C
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Karina Pessôa
Leonel Favalli
CIÊNCIAS
Novo 
Pitanguá
4 o 
ano
g19_4pmc_capa_prof.indd 1 1/19/18 2:28 PM
1a edição
São Paulo, 2017
MANUAL DO PROFESSOR
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
4o 
ano
Componente curricular: 
Ciências
CIÊNCIAS
Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 1 1/19/18 10:28 AM
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Pessôa, Karina
 Novo Pitanguá : ciências : manual do
professor / Karina Pessôa, Leonel Favalli. --
1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017.
 Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano.
 Componente curricular: Ciências.
 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli,
Leonel. II. Título. 
17-11211 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Maira Renata Dias Balestri
Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Leonardo de Moura Amaral
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, 
Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Ana Paula Felippe, Shirley Gomes
Revisão: Lilian Vismari, Liliane Pedroso, Regina Barrozo, Viviane Teixeira Mendes 
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 2 1/19/18 10:28 AM
O conhecimento de Ciências é essencial para a formação de cidadãos 
com uma postura participativa na sociedade, capazes de interagir de 
forma crítica e consciente.
Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um 
material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma 
abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos 
são agentes participativos do processo de aprendizagem.
Durante o desenvolvimento dos conteúdos, procurou-se estabelecer 
relações entre os assuntos e as situações cotidianas dos alunos, 
respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas 
vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o 
aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça 
relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade.
Diante dessas perspectivas do ensino de Ciências, o professor deixa 
de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, 
orientando os alunos na construção de seus conhecimentos.
Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em 
seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, 
encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e 
atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos 
conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção.
APRESENTAÇÃO
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 3 1/19/18 11:45 AM
SUMÁRIO
Conhecendo a coleção ............... V
Estrutura da coleção ........................................................ V
Estrutura do livro do aluno ............................................. V
Estrutura do Manual do professor ..............VIII
A Base Nacional 
Comum Curricular (BNCC) ........ X
A estrutura da BNCC ..........................................................X
Competências da BNCC ...................................................... XI
Competências gerais .............................................................XII
Competências específicas 
de Ciências da Natureza................................................XIII
Os objetos de conhecimento e as 
habilidades da BNCC ...........................................................XIII
Tipos de atividades que 
favorecem o trabalho com 
as competências da BNCC .............................XIV
O trabalho com os Temas 
contemporâneos ................................................................. XV
Relações entre 
as disciplinas ............................XVI
A prática docente ..................XVII
Procedimentos de pesquisa ................XVIII
Definição do tema ............................................................ XVIII
Objetivo da pesquisa................................................... XVIII
Cronograma ...................................................................................... XIX
Coleta de informações ................................................... XIX
Análise das informações ............................................. XIX
Produção ............................................................................................... XIX
Divulgação .............................................................................................XX
Espaços não formais 
de aprendizagem .................................................................XX
Procedimentos para visitas 
a espaços não formais 
de aprendizagem ..................................................................... XXI
A tecnologia como ferramenta 
pedagógica ...................................................................................XXI
Competência leitora ..............................................XXII
Avaliação ................................ XXIV
Três etapas avaliativas ................................. XXIV
Avaliação inicial ou diagnóstica ................XXIV
Avaliação formativa .....................................................XXIV
Avaliação somatória ....................................................XXIV
Fichas de avaliação 
e autoavaliação................................................................XXV
O ensino de Ciências ...........XXVI
Fundamentos 
teórico-metodológicos ................................ XXVI
Proposta pedagógica da coleção ............XXVI
Problematização .............................XXIX
Observação ....................................XXIX
Atividades de experimentação 
investigativa ....................................XXX
Trabalho em grupo .........................XXX
Distribuição dos 
conteúdos de Ciências ........ XXXI
Bibliografia ...........................XXXII
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 4 1/19/18 10:28 AM
51
Olha que efeito legal! Nessa festa indiana, as 
pessoas espalham pó colorido, formando uma mistura 
de cores. Você já viu uma mistura como essa?
CONECTANDO IDEIAS
 1. Para você, o que é uma mistura?
 2. Cite uma mistura que é formada em situações do 
seu cotidiano.
 3. Cite um procedimento que geralmente é realizado 
para formar misturas.
g19_4pmc_lt_u2_p050a061.indd51 17/01/18 7:20 PM
50
Festa chamada Holi 
Festival, na Índia, em 2017. 
Misturas no 
dia a dia
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V
Páginas de abertura
As duas páginas espelhadas de 
abertura apresentam uma 
imagem, um pequeno texto e 
questões no boxe Conectando 
ideias, que abrem espaço para 
que se inicie a abordagem dos 
conteúdos da unidade. As 
questões têm como objetivo levar 
o aluno a refletir sobre a situação 
apresentada na imagem, explorar 
seus conhecimentos prévios 
acerca dos conteúdos e 
aproximar o assunto da realidade 
da criança.
Conhecendo a coleção
Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Funda-
mental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um 
deles dividido em quatro unidades que, por sua vez, são subdivididas em temas. As 
unidades se iniciam com duas páginas de abertura que apresentam uma imagem e 
algumas questões, com o objetivo de levar os alunos a realizarem reflexões iniciais 
sobre o tema abordado. As páginas de conteúdos, as seções especiais e as atividades 
apresentam imagens, tabelas, quadros e outros tipos de recursos que favorecem a 
compreensão dos assuntos estudados e contribuem para o desenvolvimento de um 
olhar crítico para os temas.
 Estrutura da coleção
Estrutura do livro do aluno
Conteúdo
Em cada tema, os conteúdos se iniciam, preferencialmente, com debates ou situações 
contextualizadas. Os recursos e as atividades sugeridos ao longo das unidades procuram abordar 
assuntos relacionados ao cotidiano dos alunos, permitindo a eles formular trocar ideias e estabelecer 
relações entre os conhecimentos científicos e seu cotidiano.
Em vários momentos ao longo da leitura dos textos, os alunos são estimulados a expressarem seus 
conhecimentos prévios, de modo a incentivá-los a participar ativamente do processo de aprendizagem.
Boxe complementar
Apresenta informações complementares e curiosidades a respeito dos assuntos tratados no 
conteúdo, despertando o interesse do aluno e contribuindo para a complementação dos conteúdos.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 5 1/19/18 10:28 AM
 1. Converse com seus colegas sobre as principais atividades que 
o ser humano realiza e que contribuem para causar o 
aquecimento global.
 2. Em que estado físico se encontra a água que forma as geleiras?
 3. Qual é o nome da mudança de estado físico que ocorre com o 
derretimento das geleiras?
 4. Pesquise outro animal que pode ser prejudicado pelas 
mudanças climáticas, além do urso-polar.
107
O derretimento de geleiras pode provocar o aumento do nível da água dos 
oceanos. Isso pode gerar muitos prejuízos aos diversos ambientes na Terra, além 
de afetar diversos animais, como os ursos-polares.
Segundo outros estudos, a intensificação do efeito estufa tem influenciado os 
períodos de seca e de chuva, causando tempestades, furacões, entre outros 
fenômenos.
Ursos-polares. As mudanças climáticas 
têm dificultado a obtenção de alimentos 
por esses animais.
 Urso-polar pode atingir cerca 
de 3,4 m de comprimento.
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Não beba a 
mistura de 
água e terra.
D
Coloque um pouco de terra 
dentro da outra garrafa 
plástica. Adicione água até 
atingir a metade de sua 
capacidade e tampe-a. Em 
seguida, agite a garrafa 
para misturar bem a água 
com a terra.
E
Despeje cuidadosamente 
essa mistura dentro do 
funil e observe o aspecto 
da água que escoa para 
dentro do copo.
 1. Como estava a água misturada à terra, antes de passar pelo funil?
 2. O que aconteceu com a água depois de passar pelo funil?
 3. Qual é o nome da técnica de separação de mistura, representada nessa 
atividade?
 4. O que você pode concluir a partir dos resultados dessa atividade?
 5. Converse com seus colegas sobre os resultados.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
Imagem referente à etapa E.
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INVESTIGAR E COMPARTILHAR
 •O que acontece quando despejamos água com terra em um filtro?
 •Por que isso acontece?
Peça auxílio a um adulto para cortar as garrafas.
algodão
MATERIAIS
 •2 garrafas plásticas (PET) de 2 litros
 •algodão
 •carvão vegetal moído
 •areia
 •pequenas rochas
 •água
 •terra
 •tesoura com pontas arredondadas
Encaixe o funil no copo.
Peça ao adulto que corte uma das 
garrafas plásticas ao meio. A parte 
do gargalo formará um funil e a 
base, um copo.
B
CA
Coloque, dentro do funil, o algodão, 
o carvão vegetal moído, a areia e as 
rochas, formando quatro camadas.
Imagem referente às etapas A e B. Imagem referente à etapa C.
rochas
areia
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Seres vivos microscópicos 
e as relações alimentares 
no ambiente
13
NA PRÁTICA
 •O que acontece com as cascas de frutas, como de bananas, após 
alguns dias?
Para investigar o processo de decomposição dos alimentos, realize a 
atividade descrita a seguir.
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito 
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos, 
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na 
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias 
decompositores nas cascas das bananas.
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os 
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos 
a seguir. 
MATERIAIS
 •cascas de 2 bananas maduras
 •saco plástico transparente
A Coloque as cascas das 
bananas dentro do saco 
plástico. 
B Amarre bem a boca do saco 
e deixe-o em um local da 
escola, por cerca de 15 dias.
Cascas de bananas no 
interior de um saco plástico.
a. Como as bananas ficaram depois 
do tempo esperado?
b. O que provocou a decomposição 
das bananas?
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Vamos colocar em prática essas dicas e fazer um vídeo tutorial explicando 
como montar e observar um gnômon. Para isso, junte-se a dois colegas e peça 
auxílio ao professor.
Pesquise vídeos tutoriais na internet para se familiarizar com esse tipo de 
recurso e estimular a criatividade para produzir seu vídeo. Utilize a seção 
Investigar e compartilhar das páginas 124 e 125 desta unidade como base para 
produzir o roteiro do seu vídeo tutorial. Explique todo o processo de montagem do 
gnômon e seu funcionamento. Não se esqueça de ficar atento com a exposição à 
luz solar no momento da gravação do vídeo.
Depois de gravar e finalizar seu vídeo apresente-o na escola para seus colegas.
AGORA É COM VOCÊ!
153
Imagem 
referente à 
etapa 6.
Para gravar o vídeo você pode utilizar uma câmera fotográfica digital, uma câmera filmadora 
ou um telefone celular.
Após a gravação do vídeo, você pode editá-lo no computador e deixá-lo pronto para a 
apresentação. Nessa etapa, você pode usar um software que permite eliminar partes do vídeo 
que não ficaram adequadas, além de outras funções.
Apresente seu vídeo tutorial para os colegas.
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Outra alternativa é fazer o tutorial utilizando fotografias e inserir as instruções necessárias 
com um software editor de imagens no computador.
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Vídeo tutorial
Atualmente, é comum encontrarmos vídeos que explicam o passo a passo 
uma receita, como montar algum objeto ou realizar procedimentos relacionados a 
alguma tarefa. Esses tipos de vídeos são conhecidos como vídeostutoriais.
Veja a seguir como fazer um vídeo tutorial explicando, passo a passo, 
como confeccionar um avião de papel.
152
PARA SABER FAZER
Vídeo tutorial de como fazer um 
avião de papel
Roteiro
 • Apresentar-se.
 • Dizer o que vai fazer (avião de 
papel).
 • Falar os materiais necessários.
 • Fazer o avião de papel 
mostrando e explicando todos 
os passos necessários.
 • Mostrar o resultado final.
 • Despedir-se.
Imagem 
referente à 
etapa 1.
Imagem referente 
à etapa 3.
3 Na gravação do 
vídeo, siga o roteiro 
produzido. Passe as 
informações com 
calma, falando 
pausadamente e 
dando as instruções 
com clareza.
Além disso, seja 
objetivo no passo 
a passo e evite 
atropelos.
2 Ensaie a apresentação do 
tutorial antes de gravar.
Antes de começar a filmar o vídeo 
tutorial é preciso escolher o tema, 
definindo o que vai explicar. Nesse 
exemplo, o tema do tutorial é 
como fazer um avião de papel.
A organização e o planejamento 
do vídeo também são importantes. 
Faça um roteiro das etapas que 
você vai explicar, destacando nele 
o que vai falar e também o que vai 
apresentar visualmente. Liste em 
tópicos o que você vai falar. Inclua 
no roteiro a sequência para montar 
o avião de papel.
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VI
Investigar e compartilhar
Nessa seção são propostas atividades práticas que permitem 
aos alunos levantar hipóteses, manipular materiais, investigar, 
organizar as observações e trocar ideias sobre os resultados 
obtidos. Dessa forma, os alunos se tornam um agente ativo no 
processo de aprendizagem.
Para saber fazer
Seção que apresenta um roteiro para orientar o aluno a realizar, 
passo a passo, atividades frequentemente trabalhadas na escola 
ou construir ferramentas importantes para o desenvolvimento de 
cidadãos críticos e atuantes na sociedade. Além disso, a seção 
também contribui para o desenvolvimento da empatia e da 
cooperação ao propor trabalhos em grupo.
Atividades
Nessa seção são propostas atividades que aprofundam os 
conteúdos abordados, despertando nos alunos a curiosidade 
intelectual, estimulando-os a recorrer aos conhecimentos 
científicos para analisar, investigar, formular e resolver 
problemas. Além disso, as atividades dessa seção procuram 
estabelecer conexões com outras áreas do conhecimento, 
favorecendo a integração de saberes. 
Cidadão do mundo
Essa seção explora os temas contemporâneos com base em 
situações do cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram 
a problemática levantada, estimulando reflexões em relação ao 
assunto.
No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os temas 
contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio 
ambiente; educação para o consumo; educação financeira e fiscal; 
trabalho; ciência e tecnologia; direitos da criança e do adolescente; 
direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; 
sexualidade; saúde; educação alimentar e nutricional; processo de 
envelhecimento e valorização do idoso; e vida familiar e social. O 
nome do tema contemporâneo abordado é destacado apenas nos 
comentários do manual do professor.
Na prática
Essa seção apresenta atividades práticas de execução rápida e que 
não exigem muitos recursos para serem desenvolvidas. Com elas, 
procura-se levar os estudantes a investigar, na prática, alguns 
conceitos e propriedades. O objetivo dessa seção é que o professor 
realize as atividades na própria sala, pois são de fácil execução, e 
que as utilize como situação-problema para iniciar a abordagem de 
alguns conteúdos.
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Resposta oral: indica que a 
atividade ou o item da atividade 
deve ser respondido 
oralmente.
Resposta no caderno: 
indica que a atividade ou o 
item da atividade deve ser 
respondido no caderno.
Em grupo: indica que a 
atividade deverá ser 
realizada em duplas ou 
grupos.
Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os 
alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de 
determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse 
soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando a 
socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e vivências. 
Ler e compreender: 
indica que a atividade 
envolve a leitura e a 
interpretação de textos e 
imagens, uma 
oportunidade de trabalho 
com a competência 
leitora. Além das 
questões de interpretação 
sugeridas, há orientações 
no manual do professor 
que auxiliam o 
desenvolvimento dessa 
competência.
Atitude legal: indica um breve 
momento de reflexão a respeito 
de atitudes que envolvem 
valores ou competências 
socioemocionais relacionados 
ao assunto tratado.
Dica: indica uma 
informação que pode ser 
utilizada para facilitar o 
desenvolvimento e a 
resolução de uma atividade 
ou item.
Proporção: indica que as 
imagens não estão 
proporcionais entre si.
Cor: indica que as cores 
utilizadas na imagem não 
correspondem às reais.
Quadro medida: indica 
a medida de alguns seres 
vivos adultos.
Para saber mais
Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser explorados pelos alunos. Cada 
sugestão é acompanhada por sua sinopse.
Glossário
Apresenta o significado e as informações complementares relacionados a termos que os alunos 
possam desconhecer ou não compreender. Eles são destacados no momento em que aparecem 
pela primeira vez nos textos do livro do aluno.
Bibliografia
Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas para consulta e como referência 
na produção das unidades do livro do aluno.
VII
O que você estudou sobre...
Essa seção tem como objetivo sistematizar os principais conceitos trabalhados na unidade, uma 
oportunidade para o aluno realizar uma autoavaliação de sua aprendizagem e retomar os conceitos 
estudados. Nela, são apresentados tópicos com os principais conceitos trabalhados. 
Para isso, nesse manual são propostas dinâmicas para o trabalho com essa seção, de modo que o 
professor avalie a aprendizagem dos alunos, além de estimulá-los a construir colaborativamente 
uma síntese dela.
Ícones
No decorrer das unidades, diversos ícones auxiliam a organização e a condução do 
trabalho. Veja o significado de cada um deles.
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90
Nesta unidade serão apresentadas 
as transformações químicas e físicas 
da matéria, com foco em situações 
do cotidiano. As mudanças de esta-
dos físicos serão aprofundadas com 
o estudo teórico e prático desses 
fenômenos, utilizando a água como 
exemplo. Para finalizar, os alunos 
serão convidados a refletir sobre as 
transformações provocadas por ati-
vidades humanas e suas consequên-
cias para a vida na Terra.
Destaques da BNCC
• Nas questões, os alunos são levados 
a descobrir, por meio da reflexão, o 
que acontece com um material do 
dia a dia quando exposto a diferentes 
condições de temperatura (aqueci-
mento e resfriamento), contribuindo 
para o desenvolvimento da habilida-
de EF04CI02 da BNCC.
• A abertura da unidade convida os 
alunos a observar uma escultura, 
o que desenvolve o senso estético, 
contribuindo para o desenvolvimen-
to da Competência geral 3 da BNCC.
• Inicie a aula solicitando aos alunos 
que observem a imagem e a des-
crevam. Solicite que discutam sobre 
o material utilizado para fazer a es-
cultura. Peça que façam estimativas 
sobre o tamanho da escultura, utili-
zando elementos da imagem como a 
altura do homem.
• Explique que se trata de uma obra 
do artista Anish Kapoor, finalizada 
em 2006, e que se situa na cidade de 
Chicago, nos Estados Unidos. Em 
seguida, discuta as questões com 
os alunos, incentivando-os a se ex-
pressar e a usar a criatividade, espe-
cialmente na questão 2.
• Explique que o aço é um material 
produzido pelo ser humano, com 
base na mistura de ferro, carbono e 
outros materiais. A produção de aço 
é uma tecnologia relacionada à side-
rurgia. Existem quatro tipos de aço, 
usados para finalidades diferentes, e 
entre eles está o aço inoxidável.
Acompanhandoa aprendizagem
• Observe o que os alunos já conhecem sobre mudanças de estado físico e sobre as características 
de cada estado. Retome a abertura ao final do estudo da unidade.
• EF04CI02: Testar e relatar transformações nos materiais do dia a dia quando expostos a dife-
rentes condições (aquecimento, resfriamento, luz e umidade).
• Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de 
práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
90
Transformação 
de materiais
Você já parou para pensar em como o ser humano molda os materiais 
para criar os mais diferentes objetos? Para fazer essa escultura, o artista 
estadunidense Anish Kappor utilizou aço inoxidável, e seu formato foi 
inspirado no metal mercúrio em estado líquido.
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 1. Você já viu esculturas feitas de metal?
 2. Essa escultura foi feita a partir de aço. Como é possível transformar 
o metal e moldá-lo no formato desejado?
 3. Cite outro objeto que foi moldado a partir de um ou mais metais.
CONECTANDO IDEIAS
Escultura Cloud Gate, 
localizada em Chicago, 
Estados Unidos, em 2017.
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VIII
Estrutura do manual do professor
O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é 
composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, 
a descrição e as orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, bem 
como suas relações com a BNCC, os quadros de distribuição dos conteúdos de Ciên-
cias, as sugestões de livros, sites e artigos e a bibliografia do manual.
A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para 
isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho redu-
zido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de muitas 
atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os demais co-
mentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés.
Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece sub-
sídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências 
didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos 
por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades 
recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões.
Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual 
impresso.
No início de cada unidade são 
apresentados os principais 
conceitos e conteúdos que 
serão trabalhados.
No decorrer das unidades, sempre que 
oportuno, são apresentadas citações 
que enriquecem e fundamentam o 
trabalho com o conteúdo proposto.
Acompanhando a 
aprendizagem
Sugere estratégias para que o 
professor realize a avaliação 
da aprendizagem dos alunos 
em momentos oportunos.
A primeira vez que uma 
competência ou 
habilidade da BNCC é 
citada na unidade, seu 
texto é apresentado na 
íntegra.
Resposta da seção 
Conectando ideias
Respostas das 
perguntas propostas 
na seção.
Destaques da BNCC
No decorrer das unidades são 
destacadas e comentadas 
algumas relações entre o que 
está sendo abordado no livro 
do aluno e o que é proposto na 
BNCC.
As informações 
complementares para o 
trabalho com as atividades, 
teorias ou seções, assim como 
sugestões de condução e 
curiosidades, são organizadas e 
apresentadas em tópicos em 
toda a unidade.
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52
Objetivos
• Conceituar misturas.
• Identificar as misturas em diferen-
tes contextos do nosso cotidiano.
• Realizar atividades procedimen-
tais para compreender e observar 
a formação de misturas.
• Conceituar e diferenciar substân-
cias solúveis e insolúveis.
Destaques da BNCC
• A análise de uma situação comum na 
cozinha das casas permite aos alu-
nos identificar misturas na vida diária 
e reconhecerem a composição de 
um bolo, contribuindo para o desen-
volvimento da habilidade EF04CI01 
da BNCC.
Ler e compreender
Receita é um gênero textual dividido 
em duas partes: ingredientes e modo 
de preparo. Ela apresenta os ingre-
dientes e instruções, passo a passo, 
para o preparo de alimentos.
Antes da leitura
• Inicie a abordagem do conteúdo 
dessa página pedindo que os alunos 
identifiquem os ingredientes usados 
para fazer o bolo. Em seguida, faça as 
seguintes perguntas: “Vocês gostam 
de bolo? Quais outros ingredientes 
acrescentariam para dar diferentes 
sabores?”; “Vocês já fizeram bolo? 
Como foi o procedimento?”.
Durante a leitura
• Estabeleça relações entre as unida-
des de medida apresentadas com 
as convencionais. Diga aos alunos 
que um copo de chá tem aproxi-
madamente 250 mL; uma colher de 
sopa tem aproximadamente 15 mL. 
A massa pode variar de acordo com 
o ingrediente.
• Chame a atenção dos alunos para 
as medidas de tempo e temperatura 
que aparecem na receita.
Depois da leitura
• Esclareça que apenas misturar os 
ingredientes não é o suficiente para 
obter o produto final. Pergunte aos 
alunos, então, o que mais foi neces-
sário fazer para que Mário e seu pai 
obtivessem bolo. Verifique se com-
preendem que foi necessário assar. 
Saberes integrados
• A receita do bolo apresenta diferentes unidades de medidas, possibilitando um momento de 
articulação entre as disciplinas de Matemática e Ciências. Estimule os alunos a identificar quais 
são essas medidas e a pensar quais poderiam ser substituídas de forma a não alterar o produto 
final. Por exemplo: farinha ou açúcar poderiam ser medidas em massa; leite ou óleo poderiam 
ser medidos em volume.
• EF04CI01: Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas obser-
váveis, reconhecendo sua composição.
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Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita 
que eles estão seguindo.
Em muitas situações de nosso cotidiano misturamos diversos materiais para 
obter um produto final.
 3. Quais ingredientes você deve misturar para preparar uma limonada? 
Escreva-os no espaço abaixo.
 1. Quais ingredientes foram 
misturados acima?
 2. Qual é o produto final?
Bolo simples
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de preparo
Separe o fermento.
Na batedeira, bata os demais 
ingredientes por, aproximadamente, 
5 minutos.
Retire a tigela da batedeira, junte o 
fermento e misture-o cuidadosamente 
com uma colher.
Despeje a massa do bolo em uma 
forma untada e enfarinhada.
Leve ao forno preaquecido a 180 C 
por, aproximadamente, 35 minutos.
+ + = 
Mário e seu pai misturaram os ingredientes 
utilizando uma batedeira de bolo. 
Após a mistura, formou-se uma massa que colocaram 
no forno para assar. Depois de 35 minutos, o bolo já 
estava pronto para ser consumido.
O que está misturado?14
Receita de um bolo.
1. Espera-se que os alunos respondam que foram misturados: 
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite.
Espera-se que os alunos respondam que é um bolo.
suco de limão água açúcar limonada
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Procure comer frutas e manter 
uma alimentação saudável.
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Quando misturamos dois ou mais materiais, obtemos uma mistura. Em 
algumas misturas, conseguimos perceber quais são os materiais que as 
compõem. No bolo, por exemplo,são utilizados diferentes ingredientes, tanto 
sólidos (farinha de trigo, açúcar) quanto líquidos (leite, óleo) e, quando misturados, 
geralmente não é possível diferenciar todos os ingredientes.
Já no preparo de uma salada de frutas, é possível reconhecer cada uma das 
frutas utilizadas. Veja.
 4. Quais frutas você identifica na salada de frutas acima?
Não é somente na cozinha que podemos encontrar misturas. Você já 
observou a roda de um carro?
Algumas rodas de carro, como as de liga leve, parecem ser feitas de um único 
material, mas na realidade são compostas de alguns metais que se misturam, 
quando aquecidos, e em seguida são moldados. 
O ar atmosférico 
também é constituído de 
vários gases, mas nós não 
conseguimos vê-los.
 5. Cite três gases que 
compõem o ar 
atmosférico.
Roda de liga leve 
de um carro.
Salada de frutas.
Espera-se que os alunos respondam maçã, mamão e banana.
Os alunos podem citar o gás 
carbônico, o gás oxigênio, o 
gás nitrogênio, entre outros 
gases.
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Saberes integrados
São apresentadas relações do conteúdo abordado 
com outras disciplinas e áreas do conhecimento, 
assim como sugestões de trabalho com esses 
conteúdos.
53
• Inicie a abordagem desta página re-
lembrando a atividade da mistura de 
cores, caso tenham realizado. Peça 
aos alunos que reflitam sobre as co-
res misturadas e qual o aspecto final 
da nova cor.
• Caso os alunos tenham massa de 
modelar de diferentes cores, peça-
-lhes que separem pedaços de cada 
cor e façam uma mistura. Deixem 
que manipulem a massa formada de 
maneira que essa se configure em 
apenas uma cor. A proposta é que 
os alunos realizem misturas (não ne-
cessariamente com líquidos) e obte-
nham um produto final em que não 
seja possível diferenciar as cores. 
Peça a eles que comparem as mas-
sas com as formadas pelos outros 
colegas.
• Ao observar a foto da salada de fru-
tas, pergunte aos alunos se ela seria 
uma mistura. Aproveite para verificar 
se compreenderam o conceito de 
mistura.
• Comente com os alunos que as ro-
das de liga leve podem ser resulta-
do da mistura de diferentes metais, 
mas, de maneira geral, oferecem 
a vantagem de serem mais leves 
e mais resistentes do que as rodas 
convencionais.
• Caso os alunos apresentem dificul-
dade em responder à questão 5, 
ajude-os com dicas, como:
 .Que gás usamos na respiração? 
 .Qual o gás usado pelas plantas 
para realizar fotossíntese?
• Desenvolva com os alunos a im-
portância de incluir vegetais, como 
as frutas, na alimentação. Pergun-
te a eles se já comeram uma fruta 
hoje ou pretendem comer.
• Proponha aos alunos o preparo de 
uma salada de frutas na escola. 
Para isso, solicite antecipadamen-
te que cada aluno traga uma fruta. 
Na cozinha da escola, peça aos 
alunos que ajudem a lavar algu-
mas frutas e descascar as que não 
necessitem do uso de facas, como 
bananas. Pique as frutas e colo-
que-as em uma vasilha. Esprema 
duas ou três laranjas e misture o 
suco com as frutas picadas. Sirva 
os alunos com porções iguais.
Atitude legal
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Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita 
que eles estão seguindo.
Em muitas situações de nosso cotidiano misturamos diversos materiais para 
obter um produto final.
 3. Quais ingredientes você deve misturar para preparar uma limonada? 
Escreva-os no espaço abaixo.
 1. Quais ingredientes foram 
misturados acima?
 2. Qual é o produto final?
Bolo simples
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de preparo
Separe o fermento.
Na batedeira, bata os demais 
ingredientes por, aproximadamente, 
5 minutos.
Retire a tigela da batedeira, junte o 
fermento e misture-o cuidadosamente 
com uma colher.
Despeje a massa do bolo em uma 
forma untada e enfarinhada.
Leve ao forno preaquecido a 180 C 
por, aproximadamente, 35 minutos.
+ + = 
Mário e seu pai misturaram os ingredientes 
utilizando uma batedeira de bolo. 
Após a mistura, formou-se uma massa que colocaram 
no forno para assar. Depois de 35 minutos, o bolo já 
estava pronto para ser consumido.
O que está misturado?14
Receita de um bolo.
1. Espera-se que os alunos respondam que foram misturados: 
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite.
Espera-se que os alunos respondam que é um bolo.
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Procure comer frutas e manter 
uma alimentação saudável.
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Quando misturamos dois ou mais materiais, obtemos uma mistura. Em 
algumas misturas, conseguimos perceber quais são os materiais que as 
compõem. No bolo, por exemplo, são utilizados diferentes ingredientes, tanto 
sólidos (farinha de trigo, açúcar) quanto líquidos (leite, óleo) e, quando misturados, 
geralmente não é possível diferenciar todos os ingredientes.
Já no preparo de uma salada de frutas, é possível reconhecer cada uma das 
frutas utilizadas. Veja.
 4. Quais frutas você identifica na salada de frutas acima?
Não é somente na cozinha que podemos encontrar misturas. Você já 
observou a roda de um carro?
Algumas rodas de carro, como as de liga leve, parecem ser feitas de um único 
material, mas na realidade são compostas de alguns metais que se misturam, 
quando aquecidos, e em seguida são moldados. 
O ar atmosférico 
também é constituído de 
vários gases, mas nós não 
conseguimos vê-los.
 5. Cite três gases que 
compõem o ar 
atmosférico.
Roda de liga leve 
de um carro.
Salada de frutas.
Espera-se que os alunos respondam maçã, mamão e banana.
Os alunos podem citar o gás 
carbônico, o gás oxigênio, o 
gás nitrogênio, entre outros 
gases.
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IX
Atitude legal
Orientações e 
sugestões para o 
trabalho com o boxe 
Atitude legal.
Ideias para compartilhar
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
Respostas
Orientações e sugestões para o 
trabalho com o boxe Ideias para 
compartilhar.
Respostas das atividades e questões 
que não estão nas páginas reduzidas 
do livro do aluno.
Apresenta sugestões de condução para 
a seção, levando em consideração as 
peculiaridades de cada conteúdo.
Ler e compreender
Apresenta orientações e 
sugestões para o trabalho com a 
leitura de textos e imagens, 
contribuindo com o 
desenvolvimento da 
competência leitora dos alunos. 
As orientações são organizadas 
em três momentos: antes da 
leitura, durante a leitura e depois 
da leitura.
Objetivos do tema
No início de cada tema são 
apresentados seus objetivos.
Mais atividades
Além das atividades presentes no 
livro do aluno, novas propostas são 
feitas nessa seção. Para a 
realização de algumas dessas 
atividades, é necessário que sejam 
organizados alguns materiais com 
antecedência.
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X
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e 
Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um 
documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensi-
no e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da 
Educação Básica.
Nesse sentido, nas últimasdécadas, algumas publicações e legislações contribuí-
ram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formação 
cidadã. 
Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 
(2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educa-
ção, tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos in-
dígenas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma 
educação voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural.
[...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e 
para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhe-
cimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionali-
dade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, 
indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democrá-
ticos e igualitários.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e 
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: 
<http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.
pdf>. Acesso em: 17 nov. 2017.
Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educa-
ção Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, 
Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Rela-
ções Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental.
Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a socie-
dade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão 
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de defi-
nir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alu-
nos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” 
(BRASIL, 2017).
Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Bási-
ca é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, demo-
crática e inclusiva” (BRASIL, 2017).
 A estrutura da BNCC
A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o Ensi-
no Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específicas.
Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáti-
cas, objetos de conhecimento e habilidades.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_001a012.indd 10 1/19/18 10:28 AM
http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf
http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf
XI
Competências da BNCC
Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competên-
cias têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendiza-
gem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações 
cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar 
hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia.
[...]
Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos 
(saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficá-
cia uma série de situações. Três exemplos:
• Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de 
ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes sa-
beres: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências 
geográficas.
• Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais 
fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os se-
guintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, tera-
pias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos.
• Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber 
se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políti-
cas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas 
democráticas, etc.
[...]
GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de 
Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: <https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/
perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html>. Acesso em: 15 nov. 2017.
Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um 
repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e 
justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de 
conflitos e de problemas.
De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de deci-
sões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vi-
vidas diariamente.
Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das 
aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilida-
de de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar 
decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em si-
tuação se dá o nome de competência.
[...]
No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobili-
zação e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (con-
ceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser 
capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento 
construído.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
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https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html
https://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php_2000/2000_31.html
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
XII
Competências gerais
A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudan-
tes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas 
cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autôno-
mo e preocupados com os desafios contemporâneos.
Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Cur-
riculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Compe-
tências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares.
Competências gerais da BNCC
1 Valorizar e utilizar os conhecimentos 
historicamente construídos sobre o mundo 
físico, social e cultural para entender e explicar a 
realidade (fatos, informações, fenômenos e 
processos linguísticos, culturais, sociais, 
econômicos, científicos, tecnológicos e 
naturais), colaborando para a construção de 
uma sociedade solidária.
6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências 
culturais e apropriar-se de conhecimentos e 
experiências que lhe possibilitem entender as 
relações próprias do mundo do trabalho e fazer 
escolhas alinhadas ao seu projeto de vida 
pessoal, profissional e social, com liberdade, 
autonomia, consciência crítica e 
responsabilidade.
2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à 
abordagem própria das ciências, incluindo a 
investigação, a reflexão, a análise crítica, a 
imaginação e a criatividade, para investigar 
causas, elaborar e testar hipóteses, formular e 
resolver problemas e inventar soluções com 
base nos conhecimentos das diferentes áreas.
7 Argumentar com base em fatos, dados e 
informações confiáveis, para formular, negociar 
e defender ideias, pontos de vista e decisões 
comuns que respeitem e promovam os direitos 
humanos e a consciência socioambiental em 
âmbito local, regional e global,com 
posicionamento ético em relação ao cuidado de 
si mesmo, dos outros e do planeta.
3 Desenvolver o senso estético para reconhecer, 
valorizar e fruir as diversas manifestações 
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e 
também para participar de práticas 
diversificadas da produção artístico-cultural.
8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde 
física e emocional, reconhecendo suas 
emoções e as dos outros, com autocrítica e 
capacidade para lidar com elas e com a 
pressão do grupo.
4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal 
(oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), 
corporal, multimodal, artística, matemática, 
científica, tecnológica e digital para expressar- 
-se e partilhar informações, experiências, ideias 
e sentimentos em diferentes contextos e, com 
eles, produzir sentidos que levem ao 
entendimento mútuo.
9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de 
conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar 
e promovendo o respeito ao outro, com 
acolhimento e valorização da diversidade de 
indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, 
identidades, culturas e potencialidades, sem 
preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, 
habilidade/necessidade, convicção religiosa ou 
de qualquer outra natureza, reconhecendo-se 
como parte de uma coletividade com a qual 
deve se comprometer.
5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e 
informação de forma crítica, significativa, 
reflexiva e ética nas diversas práticas do 
cotidiano (incluindo as escolares) ao se 
comunicar, acessar e disseminar informações, 
produzir conhecimentos e resolver problemas.
10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, 
responsabilidade, flexibilidade, resiliência e 
determinação, tomando decisões, com base 
nos conhecimentos construídos na escola, 
segundo princípios éticos democráticos, 
inclusivos, sustentáveis e solidários.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 17 nov. 2017.
Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho 
com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades.
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XIII
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: 
MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
1 Compreender as ciências como 
empreendimento humano, 
reconhecendo que o conhecimento 
científico é provisório, cultural e 
histórico.
3 Analisar, compreender e 
explicar características, 
fenômenos e processos 
relativos ao mundo natural, 
tecnológico e social, como 
também às relações que se 
estabelecem entre eles, 
exercitando a curiosidade 
para fazer perguntas e 
buscar respostas.
5 Construir argumentos com 
base em dados, evidências 
e informações confiáveis e 
negociar e defender ideias 
e pontos de vista que 
respeitem e promovam a 
consciência socioambiental 
e o respeito a si próprio e 
ao outro, acolhendo e 
valorizando a diversidade 
de indivíduos e de grupos 
sociais, sem preconceitos 
de qualquer natureza.
7 Agir pessoal e 
coletivamente com 
respeito, autonomia, 
responsabilidade, 
flexibilidade, resiliência 
e determinação, 
recorrendo aos 
conhecimentos das 
Ciências da Natureza 
para tomar decisões 
frente a questões 
científico-tecnológicas 
e socioambientais e a 
respeito da saúde 
individual e coletiva, 
com base em 
princípios éticos, 
democráticos, 
sustentáveis e 
solidários.
2 Compreender conceitos fundamentais 
e estruturas explicativas das Ciências 
da Natureza, bem como dominar 
processos, práticas e procedimentos 
da investigação científica, de modo a 
sentir segurança no debate de 
questões científicas, tecnológicas e 
socioambientais e do mundo do 
trabalho.
4 Avaliar aplicações e 
implicações políticas, 
socioambientais e culturais 
da ciência e da tecnologia e 
propor alternativas aos 
desafios do mundo 
contemporâneo, incluindo 
aqueles relativos ao mundo 
do trabalho.
6 Conhecer, apreciar e 
cuidar de si, do seu corpo 
e bem-estar, recorrendo 
aos conhecimentos das 
Ciências da Natureza.
Competências específicas de Ciências da Natureza
A área de Ciências da Natureza na BNCC apresenta como objetivo principal desen-
volver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua reali-
dade e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É 
possível observar essas competências no quadro a seguir.
Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC
Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem 
desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são for-
mados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendi-
zagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades.
[...]
Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada compo-
nente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão 
relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como con-
teúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades 
temáticas.
[...]
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para 
verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diver-
sos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC.
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XIV
Tipos de atividades que favorecem o trabalho 
com as competências da BNCC 
Ativação de conhecimento prévio
São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. Elas resgatam e 
exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua participação e despertando seu 
interesse pelos assuntos que estão sendo estudados.
Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar opiniões 
divergentes e valorizar o conhecimento do outro.
Atividade em grupo
Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e pode ser 
realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar entre si, buscando 
informações.
Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, comparação e 
trabalho em equipe.
Debate
Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em conhecimentos e opiniões 
pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e desenvolve a oralidade, levando o aluno a 
expressar suas ideias. Além disso, motiva o respeito a opiniões diferentes.
Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões distintas. 
Atividade prática
Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber científico. Inicia-se 
com o levantamento de hipóteses, que serão testadas para serem validadas ou refutadas de acordo 
com os resultados alcançados. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode 
ser de construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e 
outros produtos, como cartazes e panfletos.
Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, comparação e 
expressão de opiniões.
Relatório
Esse tipo de atividade pode estar relacionada às atividades práticas ou projetos, com a finalidade de 
analisar e comparar resultados. Contribui para a organização dos resultados e para concluir hipóteses 
testadas.
Principais habilidades desenvolvidas:análise, associação, comparação e registro.
Observação
Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o olhar atento do 
aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando na comparação de resultados.
Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.
Pesquisa
Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus conhecimentos 
prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de leituras, cujas informações 
devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos.
Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e registro.
Realidade próxima
Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam o aluno a 
buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos prévios.
Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de opinião.
Desenho
Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o aluno expresse suas 
ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia útil, sobretudo nos anos iniciais, 
durante o processo de letramento e alfabetização.
Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de ideias.
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XV
 O trabalho com os Temas contemporâneos
A BNCC recomenda que todas as disciplinas escolares trabalhem conteúdos rela-
cionados aos temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do 
mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos 
humanos.
Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possí-
vel observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis 
eles representam.
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas res-
pectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às pro-
postas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida 
humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transver-
sal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades 
de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, 
de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma 
contextualizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. 
Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes ma-
neiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções 
especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser aborda-
dos em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de 
maneira contextualizada às diferentes realidades escolares.
Direitos das crianças 
e dos adolescentes
Lei no 8.069/1990
Dispõe sobre o 
Estatuto da Criança e 
do Adolescente e dá 
outras providências.
Educação alimentar e nutricional
Lei no 11.947/2009
Dispõe sobre o atendimento da 
alimentação escolar e do Programa 
Dinheiro Direto na Escola aos alunos 
da Educação Básica e dá outras 
providências.
Educação para o 
trânsito
Lei no 9.503/1997
Institui o Código de 
Trânsito Brasileiro.
Preservação do meio ambiente
Lei no 9.795/1999
Dispõe sobre a educação 
ambiental, institui a Política 
Nacional de Educação Ambiental 
e dá outras providências.
Educação em direitos humanos
Lei no 7.037/2009
Aprova o Programa Nacional de 
Direitos Humanos – PNDH-3 e dá 
outras providências.
Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação 
financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural
Resolução no 7/2010
Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.
Processo de envelhecimento, 
respeito e valorização do idoso
Lei no 10.741/2003
Dispõe sobre o Estatuto do Idoso 
e dá outras providências.
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XVI
Relações entre as disciplinas
Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolas busquem 
contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principal-
mente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de dife-
rentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da 
comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades 
deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favore-
ça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo.
Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade 
local, buscando, entre outras ações:
[...] 
• contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando es-
tratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e 
torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais 
as aprendizagens estão situadas;
• decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curri-
culares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para 
adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à 
gestão do ensino e da aprendizagem; 
• selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversi-
ficadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se 
necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alu-
nos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de 
socialização etc.;
[...]
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Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 10 nov. 2017.
A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudantes 
é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor.
A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do ní-
vel cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como 
das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. 
Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a 
proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, 
à sua autêntica vida cotidiana.
[...]
Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que exis-
tem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de 
tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desen-
volvidas através da unidade didática.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo 
integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.
Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem 
ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como 
trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar.
A realidade é um banco de ideias
O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear 
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XVII
em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por 
exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não signifi-
ca carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar 
permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro 
didático, sejam ensinados e aplicados naprática — o que dá sentido ao estudo. Para 
que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais.
[...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alu-
nos percebem sua natureza e utilidade.
[Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem te-
mas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio 
que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos histó-
ricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. 
Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja 
trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você 
não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por 
não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o co-
nhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um 
curso atrás do outro, mas também [a] ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. 
Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que ten-
dem a ser produtivos se abordados de forma ampla.
[...]
Como ensinar relacionando disciplinas
• Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferra-
mentas para compreender detalhes.
 [...]
• Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos.
• Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia.
• Pesquise com os estudantes.
• Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser 
explorados por outras disciplinas.
• Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento 
anual para quem quiser fazer parcerias.
• Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho.
• Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes 
projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.
CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54.
Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes 
áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre 
eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que 
favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integra-
dos, cujas características foram apresentadas na página IX.
A prática docente
As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo 
levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma 
crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.
Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o 
papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e 
passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem.
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XVIII
Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indi-
car os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformula-
ções das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas.
Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de 
pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fa-
zer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimen-
to e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos.
MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. 
Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.
Sendo assim, é papel do professor:
• tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, 
fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter 
sozinhos;
• conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autono-
mia dos alunos;
• estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar 
questões e trocar ideias com os colegas.
É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competên-
cias cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situa-
ções-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um 
mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de genera-
lização nos alunos.
Procedimentos de pesquisa
As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capaci-
dade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e 
a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é 
orientada e de qual será o seu produto final.
Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas 
orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os 
pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pes-
quisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.
Definição do tema
É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de 
estudo que desperte o interesse dos alunos.
Objetivo da pesquisa
Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema 
escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tó-
picos secundários dentro do tema geral.
Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, um 
vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... Seja 
qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos: primei-
ro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesquisa e a 
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XIX
forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra verda-
deiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é dissemi-
nar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um contato 
restrito entre aluno e professor.
MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: <https://
novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis>. Acesso em: 23 nov. 2017.
Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pes-
quisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, 
que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, 
deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como li-
vros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, fil-
mes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.
Cronograma
Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsá-
vel pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega 
desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do traba-
lho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.
Coleta de informações
Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto 
na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deve-
rão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do 
professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e 
enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, 
a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois des-
sa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante 
do grupo.
Análise das informações
É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações cole-
tadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados 
naquele momento e com as problemáticas propostasno início da pesquisa.
Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pes-
quisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de manei-
ra crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos 
em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada 
um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas.
Produção
Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um traba-
lho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a 
centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um semi-
nário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides 
que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda 
de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.
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https://novaescola.org.br/conteudo/2563/busca-certeira-como-selecionar-sites-confiaveis
XX
De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elabo-
rar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo 
o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito.
Divulgação
Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o mo-
mento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui caracterís-
ticas diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige 
postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não 
se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma 
capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que 
estudam.
Espaços não formais de aprendizagem
A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendiza-
gem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece.
Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar 
a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar 
exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, 
pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços 
não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, con-
tribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos 
científicos.
Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Ins-
tituições e não Instituições.
[...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regula-
mentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executa-
das, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques 
Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, 
Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem 
de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, en-
globam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, 
parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de fu-
tebol, entre outros inúmeros espaços. [...]
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da 
cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/
revextensao%20/article/viewFile/20390/10860>. Acesso em: 20 nov. 2017.
É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não 
depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da 
realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orien-
tar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para regis-
trar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação 
e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas 
opiniões.
Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura 
humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na 
formação cidadã.
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XXI
Procedimentos para visitas a 
espaços não formais de aprendizagem
A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir mo-
mentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedora para a apren-
dizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia.
É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento 
específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos 
que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser 
entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar 
algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a 
ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis so-
bre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado.
O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as con-
dições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combi-
nados com o motorista.
Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem 
ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, 
boné, protetor solar e repelente de insetos.
Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se 
possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir 
entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para anali-
sá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação 
da aprendizagem.
A tecnologia como ferramenta pedagógica
O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade 
no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as 
práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecno-
logias ao trabalho escolar.
Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao 
mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovado-
ras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso 
dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique 
e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio 
considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em 
sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve-
-se adotar o seguinte critério:
[...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteú-
dos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tor-
nam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm 
as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planeja-
mento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem co-
laborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados 
sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...]
POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: 
Fundação Victor Civita, ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_015a025.indd 21 1/19/18 10:30 AM
XXII
Com a presença cadavez maior de computadores nas escolas, bem como de alu-
nos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utiliza-
da na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, 
professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se 
bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
[...]
Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxe-
ram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas 
educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferen-
ciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensi-
no-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a 
voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs 
possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser 
compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso 
respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garan-
tir que seu uso, realmente, faça diferença.
[...]
KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.
É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização des-
se recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios 
desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, 
são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na 
prática pedagógica.
• Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores 
que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...]
• Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só de-
pois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado 
deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...]
• Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as 
atividades que você irá realizar. [...]
• Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo 
que puder. [...]
• Limites: as regras de convivência são importantes em qualquer aula e tam-
bém devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos 
quais programas e equipamentos podem ser usados. [...]
• Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A 
tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...]
COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita, 
edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33.
Competência leitora
Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] 
que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais 
crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais 
imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos 
que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser lei-
tor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...]
RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.
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XXIII
Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato 
com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Des-
se modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de 
leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, 
em diversos níveis de cognição.
Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapi-
tular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao 
que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê 
a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas 
atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura 
realizada pelo professor e da ajuda que proporciona.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173.
Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, con-
siderando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os 
objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o pro-
cesso de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, 
que permitirão ao aluno:
• Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens in-
cluídos nele.
• Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se 
adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta.
• Conectar novos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incor-
porá-los a seu conhecimento.
SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: 
TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. 
Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 36-37.
Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de tex-
tos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo 
o cuidado de:
• escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;
• selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;
• preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;
• garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, aten-
tando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estuda-
dos sempre os mesmos;
• apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em al-
guns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é 
realizada por diversão, por exemplo;
• orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, 
etc.
Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização 
de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses re-
cursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões 
de questões de análise nas orientações ao professor.
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XXIV
Avaliação
A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de 
ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode 
reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além 
disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando 
identificar seus avanços e suas dificuldades.
Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária 
uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em considera-
ção os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em rela-
ção aos conteúdos.
A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expres-
sões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas 
e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desen-
volvimento dos alunos.
A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distin-
tos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir.
Três etapas avaliativas
Avaliação inicial ou diagnóstica
Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando inte-
resses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de 
um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os 
conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situa-
ções que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as 
relações familiares, etc.
Avaliação formativaEssa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por 
meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos 
alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse 
processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das 
atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos 
em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, 
além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de 
ensino.
Avaliação somatória
Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalha-
dos. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organi-
zação e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico 
do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determi-
nando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção 
e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi 
estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do 
conhecimento nos alunos.
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XXV
Fichas de avaliação e autoavaliação
Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da 
turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Participa de debates e discussões em sala de aula?
Realiza as tarefas propostas?
Demonstra interesse pela disciplina?
Tem bom relacionamento com os colegas de sala?
Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais 
ou escritos?
Consegue organizar o aprendizado?
É organizado com o material didático?
Tem facilidade para compreender os textos?
Respeita outras opiniões sem ser passivo?
O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do pro-
fessor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifi-
quem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha 
condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse pro-
cesso é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimula-
dos a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de 
aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação.
Nome: Sim Às vezes Não
Compreendo os assuntos abordados pelo professor?
Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa?
Falo com o professor sobre minhas dúvidas?
Expresso minha opinião durante os trabalhos em 
sala de aula?
Participo das atividades em grupo?
Mantenho um bom relacionamento com meus 
colegas de sala?
Organizo meu material escolar?
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XXVI
O ensino de Ciências
Fundamentos teórico-metodológicos
Proposta pedagógica da coleção
A curiosidade faz parte do ser humano desde seus primeiros anos de vida. As Ciên-
cias Naturais (Biologia, Física, Química, Astronomia, Geologia) ajudam a despertar 
essa curiosidade e a responder às questões que aparecem durante o desenvolvimento 
cognitivo dos alunos. Assim, a base para o ensino de Ciências relaciona-se à realidade 
próxima e aos questionamentos naturais dos alunos sobre os fenômenos naturais que 
os cercam.
Os alunos buscam explicações para os fenômenos naturais e as conquistas tecno-
lógicas baseando-se no conhecimento que constituíram em sua vivência. Muitas ve-
zes, esses conhecimentos são insuficientes ou até mesmo equivocados, exigindo que 
busquem outras informações para suprir suas necessidades. Dessa forma, o ensino 
de Ciências deve contribuir para que os alunos obtenham essas informações e esta-
beleçam as relações necessárias para a construção do conhecimento científico. Quan-
do o aluno conhece o mundo que o cerca, torna-se capaz de opinar e intervir na 
realidade, modificando-a de maneira consciente.
Para se familiarizarem com os procedimentos e o raciocínio científico, os alunos 
precisam ser alfabetizados cientificamente. Além de conhecerem a terminologia 
científica apropriada e os conceitos estruturantes, eles devem reconhecer a impor-
tância disso no contexto em que vivem. Com base nisso, os alunos podem estabe-
lecer relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade, Ambiente e Saúde e verificar 
como isso influencia os seres vivos, os elementos não vivos e todo o futuro do 
planeta.
Além disso, o ensino de Ciências é fundamental para desenvolver o pensamento 
lógico, assim como para a resolução de situações práticas. É importante ressaltar que 
o conhecimento científico contribui para o desenvolvimento tecnológico, que promove 
diversos avanços e está presente nos diferentes meios de comunicação diariamente. 
Isso exige dos alunos conhecimento científico suficiente para interpretar tais 
informações.
[...] Sob essa perspectiva, o ensino de Ciências pode contribuir para que os alu-
nos sejam inseridos em uma nova cultura, a cultura científica, que lhes possibili-
tará ver e compreender o mundo com maior criticidade e com conhecimentos 
para discernir, julgar e fazer escolhas conscientes em seu cotidiano, com vistas a 
uma melhor qualidade de vida. Entende-se que esse processo, aqui denominado 
de alfabetização científica, é uma construção que se prolonga por toda a vida, 
contudo, ressalta-se que seu desenvolvimento é fundamental desde a fase inicial 
da escolarização (Lorenzetti & Delizoicov, 2001; Tenreiro-Vieira & Vieira, 2011). 
[...]
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia Regina. Iniciação à alfabetização científica nos anos iniciais: 
contribuições de uma sequência didática. Investigações em Ensino de Ciências, v. 18, n. 3, 2013. p. 526. Disponível 
em: <https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76>. Acesso em: 20 nov. 2017.
Diante das exigências da sociedade atual, os conhecimentos científico e tecnológi-
co são essenciais na formação de um cidadão crítico e capaz de compreender o 
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https://www.if.ufrgs.br/cref/ojs/index.php/ienci/article/view/112/76
XXVII
mundo e suas transformações. Segundo Krasilchick e Marandino (2004), na formação 
de cidadãos críticos, algumas competências são necessárias:
[...]
• ter consciência da importância de sua função no aperfeiçoamento individual 
e das relações sociais;
• ser capaz de expressar seus julgamentos de valor;
• justificar suas decisões referindo-se aos princípios e conceitos em que se 
basearam;
• diferenciar entre decisões pessoais de âmbito individual e decisões coletivas 
de âmbito público;
• reconhecer e aceitar direitos, deveres e oportunidades em uma sociedade 
pluralista;
• ouvir e aceitar diferenças de opiniões.
[...]
KRASILCHICK, Myriam; MARANDINO, Martha. Ensino de Ciências e cidadania. 
São Paulo: Moderna, 2004. p. 8-9. (Coleção Cotidiano escolar).
O ensino de Ciências deve pautar-se nas necessidades dos alunos e em sua 
formação cidadã. Para isso, o professor deve agir como mediador da aprendiza-
gem e desenvolver neles uma postura crítica e ativa na construção do conhecimen-
to. Rompe-se, assim, a ideia de um professor detentor de conhecimentos e alunos 
como receptores passivos dessas informações. O professor deve oportunizar 
questionamentos, apresentação de ideias, expressão de opiniões e análise de 
situações.
[...]
No ensino tradicional, o saber era transmitido principalmente pelo professor, 
pelo texto e pela eventual realização de um experimento “mostrado” aos alunos. 
Os conteúdos ocupavam um lugar de destaque, e a qualidade do ensino depen-
dia do domínio que o professor tinha dos conhecimentos e da clareza de sua ex-
posição. Essa concepção enciclopédica do ensino foi mudando à medida que se 
começou a compreender a necessidade de uma participação mais ativa do aluno, 
que se passou a vê-lo como agente da própria aprendizagem. Compartilhamos 
daconvicção de que para aprender – construir conhecimento – é preciso ofere-
cer aos alunos situações em que possam se posicionar de maneira intelectual-
mente ativa, situações em que possam refletir, fazer novas descobertas, formular 
perguntas, discordar, elaborar possíveis respostas etc. Essa postura nos leva a 
analisar quais conteúdos têm mais potencial para se tornar objeto de ensino e 
como a maneira pela qual são apresentados em classe interfere na 
aprendizagem.
[...]
SPINOZA, Ana. Ciências na escola: novas perspectivas para a formação dos alunos. 
Trad. Camila Bogéa. São Paulo: Ática, 2010.
Além de auxiliar na ampliação de conhecimentos, o ensino de Ciências pode ajudar 
na formação integral do indivíduo, o que justifica sua abordagem desde os anos ini-
ciais do Ensino Fundamental I.
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_p026a030.indd 27 1/19/18 10:30 AM
XXVIII
[...] O ensino de Ciências nos anos iniciais também pode auxiliar na construção 
de valores e habilidades que possibilitarão aos alunos continuar aprendendo. 
Cabe ressaltar que atitudes e valores se constroem desde cedo e quando a escola 
proporciona momentos para debates, questionamentos, reflexões, exposição e 
confronto de ideias, abre a oportunidade de ensinar valores essenciais ao exercí-
cio da cidadania, como respeito pelas diferentes ideias, tolerância, cooperação, 
respeito à diversidade, às regras combinadas em grupo, capacidade de se comu-
nicar, de ouvir e esperar sua vez para se expressar, responsabilidade, senso críti-
co e inclusão social. [...]
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. 
Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, mai-ago. 2013. p. 223. 
Disponível em: <https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/viewFile/1638/1046>. Acesso em: 20 nov. 2017.
A formação integral dos alunos é uma das metas do ensino de Ciências. Para os 
anos iniciais do Ensino Fundamental, alguns objetivos são necessários, entre eles:
• reconhecer que todos têm direito de acesso ao conhecimento científico; 
• compreender o ser humano como parte integrante da natureza e agente transfor-
mador do mundo em que vive;
• relacionar os conhecimentos científicos à produção tecnológica e condições de 
vida no mundo atual e ao longo da história;
• desenvolver leitura e interpretação de textos de divulgação científica;
• consultar diversas fontes de informações sobre ciência e tecnologia;
• discutir fatos e informações com base em leituras, observações, experimentações 
e registros;
• propor maneiras de investigar hipóteses levantadas;
• basear-se na vivência para coletar dados, como entrevistas e pesquisas em sites, 
livros, jornais, etc.;
• ordenar, nomear e classificar;
• praticar os conceitos das Ciências Naturais para solucionar problemas reais;
• desenvolver o pensamento crítico, a cooperação e a construção coletiva do 
conhecimento;
• identificar interações do ser humano com o ambiente;
• reconhecer a saúde como um bem individual e comum que deve ser promovido 
pela ação coletiva;
• compreender a tecnologia como necessária ao ser humano;
• argumentar, explicar e se posicionar por meio da aprendizagem em Ciências;
• relatar os conteúdos de Ciências por meio de desenhos, representações, teatros, 
música, dança, poemas e outras formas de expressão.
Além disso, o ensino de Ciências deve oportunizar aos alunos o contato com dife-
rentes materiais, para que possam estabelecer ideias, levantar e testar hipóteses, ana-
lisar os resultados, comparar dados, questionar o que acontece ao redor e confrontar 
suas ideias com as dos colegas, vivenciando o saber científico.
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XXIX
Um ponto importante que merece destaque no ensino de Ciências são os conheci-
mentos prévios trazidos pelos alunos dos conteúdos relacionados a Ciências obtidos 
fora da escola, que não devem ser descartados pelo professor, pois podem servir de 
base para a construção da compreensão dos fenômenos naturais.
[...] Os conhecimentos prévios formam-se a partir de concepções espontâneas 
e intuitivas acerca de situações e fenômenos da vida cotidiana, de representações 
sociais transmitidas culturalmente e a partir de analogias: quando o aluno não 
possui imagens concretas para determinado conhecimento, faz determinadas 
associações, cria modelos para entendê-lo. [...]
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2006. p. 87-88.
Quando o professor identifica os conhecimentos prévios, pode prever as próxi-
mas ações pedagógicas, adaptando seu planejamento. Com base nisso, ele pode 
utilizar estratégias que o auxiliam no desenvolvimento didático do conteúdo, como: 
problematização, observação, trabalhos em grupo e atividades de experimentação 
investigativa.
Problematização
Quando não estão na escola, geralmente, os alunos buscam explicações pró-
prias para os conteúdos científicos de seu interesse, baseando-se nos conheci-
mentos prévios. De certa maneira, esses modelos satisfazem as necessidades 
momentâneas dos alunos, embora nem sempre apresentem fundamentação 
científica. O professor pode basear-se nessas situações cotidianas, identificando 
problemas a serem respondidos pelos alunos em uma situação chamada 
problematização.
Quando um aluno percebe que seus modelos são inadequados e que seus conhe-
cimentos prévios são insuficientes para estabelecer explicações satisfatórias, ele sen-
te a necessidade de buscar novos conhecimentos que possam responder aos seus 
questionamentos.
Os conteúdos científicos a serem trabalhados devem ser significativos para os 
alunos e próximos de sua realidade. Caso contrário, eles não se sentirão motivados 
a adequar ou reconstruir seus modelos, o que pode levá-los a criar obstáculos à 
aprendizagem.
O professor tem um papel importante como mediador nessa relação. Ao deses-
tabilizar os modelos trazidos pelos alunos e mostrar a ausência de embasamento 
científico, ele mobiliza os conhecimentos, estabelecendo um conflito, que exigirá o 
levantamento de novas hipóteses e a reconstrução de modelos.
Observação
Por meio da observação, os alunos obtêm informações com os próprios sentidos, 
destacando os aspectos mais importantes do que está sendo observado. 
A observação pode ocorrer de forma direta ou indireta. Na observação direta, os 
alunos entram em contato com os objetos de estudo, vivenciando diferentes situa-
ções, como cheiros, gostos, texturas e outras sensações. Esse tipo de observação 
ocorre em atividades que envolvem a manipulação de objetos e materiais e também 
atividades de visitação, como a que acontece nos arredores da escola ou em ambientes 
externos. 
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XXX
A observação indireta é feita por meio de recursos técnicos, como microscópio, te-
lescópio, fotografias e filmes. Tanto a observação direta quanto a indireta devem ser 
previamente planejadas pelo professor para orientar os alunos durante sua execução. 
Além disso, as atividades de observação só atingem seu objetivo quando os estudan-
tes se comunicam oralmente e/ou por meio de registros escritos ou desenhos, a fim de 
mostrarem os resultados de sua observação.
Atividades de experimentação investigativa
A experimentação investigativa é uma estratégia fundamental no ensino de Ciên-
cias. Ela envolve a manipulação de diferentes materiais, o uso de técnicas científicas e 
o levantamento de hipóteses. No teste de suas hipóteses, os alunos observam, ano-
tam e comparam resultados, tendo a oportunidade de compreender e utilizar o que 
aprenderam. Trata-se de uma ferramenta fundamental para a construção do conheci-
mento científico.
As atividades de experimentação não devem ser encaradas apenas como uma 
estratégia para demonstrar conhecimentos já apresentados aos alunos ou verificar 
leis já estruturadas. Com o auxílio do professore dos conhecimentos prévios dos 
estudantes, elas devem ampliar o conhecimento dos alunos e fazer com que eles 
as relacionem aos fenômenos naturais, investigando-as e elaborando explicações 
sobre elas.
As atividades práticas podem gerar uma situação-problema, que exija dos estudan-
tes ações para resolvê-la ou compreendê-la. Além de motivar, esse desafio desperta 
o interesse deles, gerando discussões. 
Os resultados das atividades de experimentação investigativas podem ser dife-
rentes do esperado. Durante a montagem de um experimento, por exemplo, podem 
ocorrer dificuldades na realização de alguns procedimentos. Essas situações de-
vem ser aproveitadas pelo professor para gerar discussões sobre o que pode ter 
ocorrido, incentivando os alunos a trocarem ideias para buscar soluções, identifi-
carem os problemas e, até mesmo, proporem novas formas ou alternativas para os 
alguns procedimentos. 
Essas situações mostram aos estudantes que o conhecimento científico conti-
nua em constante construção, com base nos problemas, insucessos, avanços e 
incertezas.
Trabalho em grupo
A interação entre os alunos, além de desenvolver a cooperação e as noções de 
coletividade, também contribui para a construção do conhecimento. Muitas pes-
quisas já demonstraram que a oportunidade de discussão e de argumentação au-
menta a capacidade de compreensão dos temas ensinados e os processos de 
raciocínio envolvidos. 
Deve-se oportunizar momentos de comunicação, reflexão, argumentação e a troca 
de ideias entre os alunos. O diálogo entre eles estimula-os a reconhecer a necessida-
de de obter novas informações, assim como de reorganizar e reconceituar as ideias 
preexistentes.
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XXXI
1 - Características e desenvolvimento dos animais (3o ano).
Distribuição dos conteúdos de Ciências
Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacio-
nal Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação 
cidadã e integral dos estudantes. 
Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, compe-
tências e temas contemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de conhe-
cimento. Além disso, apresentamos também relações entre alguns conteúdos 
tra balhados neste ano com objetos de conhecimento de anos anteriores ou posteriores, 
apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma indicação numérica.
UNIDADE 1 SERES VIVOS MICROSCÓPICOS E OS SERES HUMANOS
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Conteúdos Competências
Temas 
contemporâneos
• Microrganismos. • EF04CI05
• EF04CI06
• EF04CI07
• EF04CI08
• Seres vivos microscópicos.
• Funcionamento de microscópio.
• Relação entre os seres vivos microscópicos e o 
ambiente.
• A descoberta da penicilina.
• Bactérias benéficas ao ser humano.
• Doenças transmissíveis.
• O que são vírus.
• Transmissão direta de doenças.
• Transmissão indireta de doenças.
• Prevenção da dengue.
• Vacinação.
• Doenças não transmissíveis.
• AIDS.
• As relações alimentares entre os seres vivos 
microscópicos e o ambiente.
• A fotossíntese e a luz solar.
• Cadeia alimentar.
• Fluxo de energia nas cadeias alimentares. 1
• Relações alimentares em desequilíbrio.
• Controle biológico.
• Intervenções do ser humano nas relações alimentares.
• Competências gerais: 
1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9 e 
10.
• Competências 
específicas: 1, 2, 3, 5, 
6 e 7.
• Ciência e tecnologia.
• Saúde.
• Preservação do meio 
ambiente.
UNIDADE 2 MISTURAS NO DIA A DIA
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Conteúdos Competências
Temas 
contemporâneos
• Misturas. • EF04CI01 • Misturas no dia a dia.
• Substâncias solúveis em água. 2
• Substâncias insolúveis em água. 3
• Soro caseiro.
• Estados físicos das misturas. 4
• Propriedades e aplicações das substâncias. 5
• Composição das misturas.
• Flúor na água.
• Composição no ar atmosférico.
• O ar e a saúde.
• Monitoramento da qualidade do ar.
• Técnicas de separação de misturas.
• Centrifugação.
• Levigação.
• Destilação simples.
• Tratamento de água e esgoto por flotação.
• Separação de misturas para reciclagem. 6
• Competências gerais: 
1, 2, 5, 6, 7, 8 e 9.
• Competências 
específicas: 1, 2, 3, 5 
e 6.
• Preservação do 
ambiente.
• Saúde.
2 , 3 e 5 - Propriedades físicas dos materiais (5o ano). 4 - Ciclo hidrológico (5o ano). 6 - Reciclagem (5o ano).
1_g19_mdn_mp_parte_geral_4pmc_p031a032.indd 31 1/19/18 10:30 AM
XXXII
Bibliografia
ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. 
Campinas: Papirus, 1999.
ASTOLFI, Jean-Pierre. A didática das Ciências. 12. ed. Campi-
nas: Papirus, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curri-
cular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 
2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/>. 
Acesso em: 10 nov. 2017.
BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educação: 
bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997.
CAMPOS, Maria C. da Cunha; NIGRO, Rogério G. Didática de Ci-
ências: o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: 
FTD, 1999.
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Cam-
pinas: Pontes, 2013.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estu-
dos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996.
MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concep-
ções de conhecimentos e inteligência e a prática docente. São 
Paulo: Cortez, 1995.
MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. 
Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 
2000.
SCHIEl, D.; ORLANDI, A. S. Ensino de Ciências por investigação. 
Centro de Divulgação Científica e Cultural. São Paulo: USP, 
2009.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Mar-
tins Fontes, 1987.
. A formação social da mente. São Paulo: Martins 
Fontes, 1989.
7 , 8 , 9 e 10 - Ciclo hidrológico (5o ano).
UNIDADE 3 TRANSFORMAÇÃO DE MATERIAIS
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Conteúdos Competências
Temas 
contemporâneos
• Transformações 
reversíveis e não 
reversíveis.
• EF04CI02
• EF04CI03
• Observação da transformação de materiais.
• Transformação física dos materiais.
• Transformação química dos materiais.
• Reações químicas.
• Mudanças de estado físico dos materiais. 7
• Mudanças de estados físicos em situações do dia a 
dia. 8
• Neblina. 9
• As atividades humanas e mudanças climáticas. 10
• Competências gerais: 
1, 2, 3, 4, 7 e 9.
• Competências 
específicas: 1, 2, 3 
e 5.
• Preservação do meio 
ambiente.
UNIDADE 4 SOL E LUA: ORIENTAÇÃO DO SER HUMANO
Objetos de 
conhecimento
Habilidades Conteúdos Competências
Temas 
contemporâneos
• Pontos cardeais.
• Calendários, 
fenômenos 
cíclicos e cultura.
• EF04CI09
• EF04CI10
• EF04CI11
• Orientação pelo Sol. 11 12
• A luz e as sombras. 13 14
• O sol e o gnômon.
• O cuaracyraangaba.
• Sistema Solar.
• Movimento de rotação da Terra. 15 16
• Instrumentos utilizados para medir o tempo.
• Orientação pela Lua. 17
• Ciclo da Lua. 18 19
• Calendário romano.
• Calendário juliano.
• Calendário gregroriano.
• Instrumentos de orientação.
• Ímãs.
• A força de atração e repulsão dos ímãs.
• Campo magnético.
• Magnetismo terrestre.
• GPS.
• Competências gerais: 
1, 2, 4, 5 e 6.
• Competências 
específicas: 1, 2 e 3.
• Ciência e tecnologia.
11 , 13, 15, 17 e 18 - Observando o céu (3o ano).
12 , 14 e 16 - Movimento de rotação da Terra (5o ano).
19 - Periodicidade das fases da Lua (5o ano).
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http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Karina Pessôa
Licenciada em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Mestra em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Professora de Matemática da Universidade Tecnológica Federal do Paraná(UTFPR)
Autora de livros didáticos para o ensino básico.
Leonel Favalli
Licenciado e bacharel em Matemática pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR).
Autor de livros didáticos para o ensino básico.
1a edição
São Paulo, 2017
Ensino Fundamental • Anos Iniciais
4o 
ano
Componente curricular: 
Ciências
CIÊNCIAS
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g19_4pmc_mp_u00_p001a007.indd 1 18/01/18 5:59 PM
1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
EDITORA MODERNA LTDA.
Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho
São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510
Fax (0_ _11) 2790-1501
www.moderna.com.br
2017
Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Pessôa, Karina
 Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa,
Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Ciências.
 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli,
Leonel. II. Título. 
17-11210 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Maira Renata Dias Balestri
Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Leonardo de Moura Amaral
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, 
Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Ana Paula Felippe, Shirley Gomes
Revisão: Lilian Vismari, Liliane Pedroso, Regina Barrozo, Viviane Teixeira Mendes 
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
g19_4pmc_lt_p002.indd 2 17/01/18 6:19 PM
O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Ciências, você perceberá que 
é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
g19_4pmc_lt_p003_apresentacao.indd 3 1/17/18 7:58 PM
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1 3 5 7 9 10 8 6 4 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
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Impresso no Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
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Pessôa, Karina
 Novo Pitanguá : ciências / Karina Pessôa,
Leonel Favalli. -- 1. ed.-- São Paulo : Moderna, 
2017.
 Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano.
 Componente curricular: Ciências.
 1. Ciências (Ensino fundamental) I. Favalli,
Leonel. II. Título. 
17-11210 CDD-372.35
Índices para catálogo sistemático:
1. Ciências : Ensino fundamental 372.35
Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais
Gerência editorial: Milena Clementin Silva
Edição: Maira Renata Dias Balestri
Assistência editorial: Everton Amigoni Chinellato, Rafael Aguiar da Silva
Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki
Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona
Capa: Marcela Pialarissi
 Ilustração: Leonardo de Moura Amaral
Gerência de arte: André Leandro Silva
Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, 
Ingridhi Borges
Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa
Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira
Preparação de texto: Ana Paula Felippe, Shirley Gomes
Revisão: Lilian Vismari, Liliane Pedroso, Regina Barrozo, Viviane Teixeira Mendes 
Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein
Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto
Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa
Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, 
Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa
Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro
Impressão e acabamento: 
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O que você pode fazer para melhorar o 
mundo em que vive?
 Plantar uma árvore, não desperdiçar 
água, cuidar bem dos lugares públicos e 
respeitar opiniões diferentes da sua são 
apenas algumas das ações que todos 
podemos praticar no dia a dia. 
Ao estudar Ciências, você perceberá que 
é possível aplicar seus conhecimentos em 
situações do cotidiano, enfrentando e 
solucionando problemas de maneira autônoma 
e responsável. 
Este livro ajudará você a compreender a 
importância da cidadania para a construção 
de uma sociedade justa, democrática e 
inclusiva. 
VOCÊ, 
CIDADÃO 
DO MUNDO!
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4
4
Sumário
4
Seres vivos 
microscópicos e 
os seres humanos ............... 08
1 O que são seres 
vivos microscópicos ................ 10
 Cidadão do mundo
A descoberta da penicilina ..................16
Investigar e compartilhar...................18
Atividades ....................................................................20
2 Transmissão de doenças .............. 23
 Cidadão do mundo
Aids .....................................................................................28
Para saber fazer
Folheto ......................................................................... 30
Atividades ....................................................................32
3 Seres vivos microscópicos 
e as relações alimentares 
no ambiente .......................................................... 35
Na prática .....................................................................35
Relações alimentares 
em desequilíbrio ........................................... 42
 Cidadão do mundo
Intervenções do ser humano 
nas relações alimentares ...................... 44
Atividades ................................................................... 46
O que você estudou sobre... .............. 49
Para saber mais ............................................................ 49
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55
Misturas no dia a dia ......... 50
4 O que está misturado? ................... 52
Na prática .....................................................................55
Atividades ....................................................................57
5 Estados físicos 
das misturas .......................................................... 59
Na prática .....................................................................59
Atividades ....................................................................63
6 Composição das misturas .......... 65
Os componentes de algumas 
misturas ......................................................................... 66
Composição do 
ar atmosférico .................................................. 67
 Cidadão do mundo
Ar e saúde................................................................. 68
Atividades ....................................................................71Investigar e compartilhar...................74
7 Técnicas de 
separação de misturas .....................76
Na prática .....................................................................78
Investigar e compartilhar...................82
 Cidadão do mundo
Separação de misturas 
para reciclagem................................................. 84
Atividades ................................................................... 86
O que você estudou sobre.... . . ........... 89
Para saber mais ............................................................ 89
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Sumário
4
Seres vivos 
microscópicos e 
os seres humanos ............... 08
1 O que são seres 
vivos microscópicos ................ 10
 Cidadão do mundo
A descoberta da penicilina ..................16
Investigar e compartilhar...................18
Atividades ....................................................................20
2 Transmissão de doenças .............. 23
 Cidadão do mundo
Aids .....................................................................................28
Para saber fazer
Folheto ......................................................................... 30
Atividades ....................................................................32
3 Seres vivos microscópicos 
e as relações alimentares 
no ambiente .......................................................... 35
Na prática .....................................................................35
Relações alimentares 
em desequilíbrio ........................................... 42
 Cidadão do mundo
Intervenções do ser humano 
nas relações alimentares ...................... 44
Atividades ................................................................... 46
O que você estudou sobre... .............. 49
Para saber mais ............................................................ 49
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Misturas no dia a dia ......... 50
4 O que está misturado? ................... 52
Na prática .....................................................................55
Atividades ....................................................................57
5 Estados físicos 
das misturas .......................................................... 59
Na prática .....................................................................59
Atividades ....................................................................63
6 Composição das misturas .......... 65
Os componentes de algumas 
misturas ......................................................................... 66
Composição do 
ar atmosférico .................................................. 67
 Cidadão do mundo
Ar e saúde................................................................. 68
Atividades ....................................................................71
Investigar e compartilhar...................74
7 Técnicas de 
separação de misturas .....................76
Na prática .....................................................................78
Investigar e compartilhar...................82
 Cidadão do mundo
Separação de misturas 
para reciclagem................................................. 84
Atividades ................................................................... 86
O que você estudou sobre.... . . ........... 89
Para saber mais ............................................................ 89
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6
6
Transformação 
de materiais .......................... 90
8 Observando as 
transformações 
de materiais .............................. 92
Na prática .....................................................................93
Na prática .................................................................... 94
Atividades ................................................................... 96
Investigar e compartilhar.................. 98
9 Mudanças de estados 
físicos dos materiais .............100
 Cidadão do mundo
Mudanças climáticas 
e as atividades humanas ...................106
Na prática ................................................................108
Investigar e compartilhar..............109
Atividades ................................................................110
O que você estudo sobre... ................113
Para saber mais .........................................................113
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77
Glossário ............................... 155
Bibliografia .......................... 160
Indica que as cores 
utilizadas nas 
imagens não são 
reais.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
no caderno.
A atividade deverá 
ser realizada em 
duplas ou grupos.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
oralmente.
Ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. 
Veja a seguir o que cada um deles significa.
Indica que as imagens 
não estão em 
tamanho real de 
proporção.
Indica um cuidado que se deve ter para 
realizar uma atividade prática ou uma 
dica para facilitar o desenvolvimento da 
atividade.
Indica que essa 
atividade envolve a 
leitura e a 
interpretação de 
textos e imagens.
Toda vez que encontrar 
esse ícone, procure o 
termo no glossário a 
partir da página 155.
Indica que poderá 
compartilhar com seus 
colegas uma ideia ou 
alguma experiência 
interessante.
Indica uma atitude 
que se pode ter para 
viver melhor em 
sociedade.
Sol, a lua e a orientação 
do ser humano .................... 114
10 Orientação pelo sol .............. 116
Na prática .................................................................117
Na prática ................................................................ 123
Investigar e compartilhar.............. 124
Atividades ............................................................... 126
 Cidadão do mundo .......... 128
Outros instrumentos 
para medir o tempo ................................ 128
11 Orientação pela lua ..............130
Ciclo da Lua .......................................................... 132
Atividades ............................................................... 136
12 Instrumentos 
de orientação .........................138
Ímãs ................................................................................... 140
Campo magnético ..................................... 142
Na prática ................................................................ 142
Magnetismo terrestre ........................ 143
Na prática ................................................................ 143
Atividades ............................................................... 144 
Investigar e compartilhar.............. 148
 Cidadão do mundo
Gps ................................................................................. 150
Para saber fazer
Vídeo tutorial ................................................... 152
O que você estudo sobre.... . . ...........154
Para saber mais ........................................................154
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Transformação 
de materiais .......................... 90
8 Observando as 
transformações 
de materiais .............................. 92
Na prática .....................................................................93
Na prática .................................................................... 94
Atividades ................................................................... 96
Investigar e compartilhar.................. 98
9 Mudanças de estados 
físicos dos materiais.............100
 Cidadão do mundo
Mudanças climáticas 
e as atividades humanas ...................106
Na prática ................................................................108
Investigar e compartilhar..............109
Atividades ................................................................110
O que você estudo sobre... ................113
Para saber mais .........................................................113
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Glossário ............................... 155
Bibliografia .......................... 160
Indica que as cores 
utilizadas nas 
imagens não são 
reais.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
no caderno.
A atividade deverá 
ser realizada em 
duplas ou grupos.
A atividade 
deverá ser 
respondida 
oralmente.
Ícones da coleção
Nesta coleção, você encontrará alguns ícones. 
Veja a seguir o que cada um deles significa.
Indica que as imagens 
não estão em 
tamanho real de 
proporção.
Indica um cuidado que se deve ter para 
realizar uma atividade prática ou uma 
dica para facilitar o desenvolvimento da 
atividade.
Indica que essa 
atividade envolve a 
leitura e a 
interpretação de 
textos e imagens.
Toda vez que encontrar 
esse ícone, procure o 
termo no glossário a 
partir da página 155.
Indica que poderá 
compartilhar com seus 
colegas uma ideia ou 
alguma experiência 
interessante.
Indica uma atitude 
que se pode ter para 
viver melhor em 
sociedade.
Sol, a lua e a orientação 
do ser humano .................... 114
10 Orientação pelo sol .............. 116
Na prática .................................................................117
Na prática ................................................................ 123
Investigar e compartilhar.............. 124
Atividades ............................................................... 126
 Cidadão do mundo .......... 128
Outros instrumentos 
para medir o tempo ................................ 128
11 Orientação pela lua ..............130
Ciclo da Lua .......................................................... 132
Atividades ............................................................... 136
12 Instrumentos 
de orientação .........................138
Ímãs ................................................................................... 140
Campo magnético ..................................... 142
Na prática ................................................................ 142
Magnetismo terrestre ........................ 143
Na prática ................................................................ 143
Atividades ............................................................... 144 
Investigar e compartilhar.............. 148
 Cidadão do mundo
Gps ................................................................................. 150
Para saber fazer
Vídeo tutorial ................................................... 152
O que você estudo sobre.... . . ...........154
Para saber mais ........................................................154
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8
Nesta unidade, os alunos estudarão 
os organismos microscópicos pre-
sentes no nosso cotidiano, seja em 
nosso corpo, no ambiente que nos 
rodeia, em alimentos que ingerimos 
ou objetos que manuseamos. Eles 
também estudarão a importância 
desses seres vivos para o ambiente 
e para nosso corpo.
Além disso, a unidade abordará algu-
mas relações alimentares que ocor-
rem no ambiente, como a energia 
flui nas cadeias alimentares e como 
a manutenção do equilíbrio dessas 
cadeias é importante.
• Comece a abordagem das páginas 
iniciais da unidade perguntando aos 
alunos se eles já viram os microrga-
nismos apresentados na abertura ou 
se sabem do que se trata. Comente 
que não conseguimos enxergar se-
res como esses a olho nu, pois são 
microscópicos.
Destaques da BNCC
• A análise da imagem proposta na 
questão 1 dá aos alunos a oportu-
nidade de utilizar conhecimentos 
de linguagem visual para interpre-
tar uma informação científica, o que 
permite desenvolver a Competência 
geral 4 da BNCC.
• A questão 3 estimula os alunos a se 
conhecer e cuidar de sua saúde física, 
o que contribui para o desenvolvimen-
to da Competência geral 8.
• Leve para a sala de aula outras ima-
gens ampliadas de seres vivos mi-
croscópicos para os alunos obser-
varem, como bactérias comumente 
encontradas em objetos que utiliza-
mos no cotidiano: telefones celula-
res, esponjas de lavar louça ou solas 
de sapatos. Caso isso não seja pos-
sível, leve os alunos à biblioteca ou à 
sala de informática, para que vejam 
em livros ou no computador algumas 
dessas imagens.
• Peça a eles que descrevam o ser vivo 
da imagem e comentem se o consi-
deram parecido com algum outro ser 
vivo que conheçam.
• Pergunte também se sabem onde 
podemos encontrar seres vivos 
como o que está na imagem.
• Existem diversas formas de trabalhar os conceitos da microbiologia e o uso de microscópios ou 
informações sobre o equipamento. O artigo a seguir aborda algumas dessas possibilidades, com 
base nos conhecimentos prévios de alunos do Ensino Fundamental I.
 .O conhecimento dos estudantes do Ensino Fundamental I sobre microrganismos: antes das aulas 
práticas com o microscópio, de Darcy Ribeiro de Castro e Nelson Rui Ribas Bejarano. Disponível 
em: <http://www.nutes.ufrj.br/abrapec/viiienpec/resumos/R0072-1.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
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Seres vivos 
microscópicos e 
os seres humanos
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Existem seres vivos que não 
podemos enxergar a olho nu. Eles 
estão em nosso corpo, nos objetos 
e nos ambientes em que vivemos. 
Você já ouviu falar neles?
 1. Como você acha que esta 
imagem foi obtida, já que não 
conseguimos observar esses 
seres vivos a olho nu?
 2. Quando você ouve falar em 
bactérias e fungos, a que você 
geralmente os associa?
 3. Recomenda-se que lavemos 
as mãos antes de nos 
alimentarmos. Você acha 
que essa recomendação é 
importante para manter a saúde 
de nosso corpo? Por quê?
CONECTANDO IDEIAS
Ampliação da imagem de 
um pano de prato 
mostrando algumas 
bactérias presentes nele. 
Esta imagem foi ampliada 
cerca de 6 500 vezes e 
colorizada em computador.
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• Chame a atenção dos alunos para 
as informações sobre ampliação 
das fotos e explique que, para que 
pudéssemos ver aqueles seres mi-
croscópicos, foi preciso uma técnica 
especial. Passe, então, às perguntas 
do boxe Conectando ideias.
• Após ouvir as respostas dos alunos 
à pergunta 3 do boxe Conectando 
ideias, promova uma autoavaliação 
sobre os hábitos de higiene alimen-
tar. Para isso, faça perguntas, como: 
Vocês costumam lavar as mãos an-
tes das refeições? Vocês lavam os 
alimentos que serão consumidos 
crus, como frutas e hortaliças? Isso 
permite uma reflexão sobre os cuida-
dos com a saúde física.
Conectando ideias
 1. Resposta pessoal. O objetivo 
dessa questão é que os alunos 
exponham seus conhecimentos 
prévios sobre a necessidade de 
ampliar várias vezes a imagem 
de seres que não conseguimos 
observar a olho nu, por meio do 
uso de equipamentos como o 
microscópio.
 2. O objetivo dessa questão é que 
os alunos exponham seus co-
nhecimentos prévios sobre bac-
térias e fungos. Muitos deles já 
ouviram falar desses seres vivos 
e, geralmente, os associam a 
doenças. Peça que anotem as 
respostas dessa questão no ca-
derno para que retomem após o 
estudo desse tema.
 3. Espera-se que os alunos co-
mentem que lavar as mãos an-
tes das refeições contribui para 
evitar a contaminação dos ali-
mentos por seres vivosmicros-
cópicos, que podem prejudicar 
a nossa saúde.
• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou ver-
bo‐visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e 
digital para expressar‐se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em dife-
rentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
• Competência geral 8: Conhecer‐se, apreciar‐se e cuidar de sua saúde física e emocional, 
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com 
elas e com a pressão do grupo.
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microscópicos e 
os seres humanos
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Existem seres vivos que não 
podemos enxergar a olho nu. Eles 
estão em nosso corpo, nos objetos 
e nos ambientes em que vivemos. 
Você já ouviu falar neles?
 1. Como você acha que esta 
imagem foi obtida, já que não 
conseguimos observar esses 
seres vivos a olho nu?
 2. Quando você ouve falar em 
bactérias e fungos, a que você 
geralmente os associa?
 3. Recomenda-se que lavemos 
as mãos antes de nos 
alimentarmos. Você acha 
que essa recomendação é 
importante para manter a saúde 
de nosso corpo? Por quê?
CONECTANDO IDEIAS
Ampliação da imagem de 
um pano de prato 
mostrando algumas 
bactérias presentes nele. 
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Destaques da BNCC
• A abordagem sobre o preparo de 
iogurte permite reconhecer a parti-
cipação de microrganismos na pro-
dução de alimentos. Essa atividade 
permite o desenvolvimento da habili-
dade EF04CI07 da BNCC.
• Você pode iniciar o estudo desse 
tema realizando com os alunos a ati-
vidade prática sugerida na seção In-
vestigar e compartilhar, das páginas 
18 e 19. Essa estratégia permite que 
os alunos identifiquem na prática a 
participação dos seres vivos micros-
cópicos na produção de alimentos.
• Leve para a sala de aula uma em-
balagem de iogurte natural, para 
que os alunos vejam a indicação da 
presença das bactérias. Auxilie-os a 
identificar essa informação na emba-
lagem. Possivelmente, eles encon-
trarão informações que se referem 
à presença de lactobacilos vivos e 
alguns nomes específicos.
• Pergunte aos alunos por que esses 
seres vivos estão presentes nes-
se produto e diga que eles auxiliam 
na produção de derivados do leite, 
como o iogurte.
• Discuta com os alunos por que deve-
mos manter o leite e as bebidas lác-
teas na geladeira, ou seja, para evitar 
a proliferação de microrganismos, 
que podem contaminar e estragar o 
alimento. Esse cuidado também deve 
ser tomado para conservar outros ali-
mentos suscetíveis à contaminação.
• Atente para o uso de bactérias na 
indústria de alimentos, na produção 
dos laticínios.
Objetivos
• Entender o que são seres vivos 
microscópicos.
• Reconhecer a importância de al-
guns seres vivos microscópicos 
na alimentação humana.
• Compreender o uso de micros-
cópios para observar seres vivos 
microscópicos.
• Conhecer características de al-
gumas bactérias, fungos e proto-
zoários.
• Entender que alguns seres vivos 
microscópicos são benéficos a 
outros seres vivos e ao ambiente.
• Comente que bactérias fazem parte do nosso cotidiano e estão presentes no ambiente e até 
mesmo no nosso corpo.
• EF04CI07: Verificar a participação de microrganismos na produção de alimentos, combustí-
veis, medicamentos, entre outros.
Resposta
 1. Espera-se que os alunos respondam que se pode aquecer o aço até que ele passe para o 
estado líquido e, em seguida, despejá-lo em formas com o formato desejado.BNCC
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O que são seres vivos 
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Vanessa e seu pai estão preparando um iogurte. 
Para isso, o pai de Vanessa pediu a ela que misturasse 
um copo de iogurte natural ao leite aquecido.
 1. Além do iogurte, onde você acha que existem seres vivos microscópicos?
Pai, por que 
precisamos misturar 
iogurte ao leite?
Porque no iogurte 
natural existem seres 
vivos que transformam 
o leite em iogurte.
Mas não consigo 
ver esses 
seres vivos.
Você não consegue 
vê-los porque são tão 
pequenos que não é 
possível enxergá-los a 
olho nu.
Respostas desta questão nas orientações para o professor.
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A imagem ao lado mostra os seres vivos presentes 
no iogurte que Vanessa e seu pai estavam preparando. 
Esses seres vivos são bactérias. 
Para enxergarmos essas bactérias, a imagem 
ao lado foi ampliada cerca de 7 000 vezes, com o 
auxílio de microscópios.
Bactéria chamada Lactobacillus bulgaricus, 
que auxilia no preparo do iogurte. Imagem ampliada 
cerca de 7 000 vezes e colorizada em computador.
Microscópio 
óptico atual.
Microscópios
Os microscópios são equipamentos que 
ampliam várias vezes a imagem do que está sendo 
observado. O desenvolvimento desse equipamento 
permitiu a observação de seres vivos que não 
conseguimos enxergar a olho nu, contribuindo para 
a prevenção e o tratamento de diversas doenças 
que podem ser provocadas por esses seres vivos.
Os primeiros microscópios foram 
desenvolvidos pelos fabricantes de lentes 
holandeses Han Janssen (1580-1638) e Zacharias 
Janssen (1585-1632), quando perceberam que a 
associação de duas lentes ampliava a capacidade 
de aumentar o tamanho das imagens. 
Os seres vivos que são tão pequenos que não conseguimos enxergar a olho 
nu são seres vivos microscópicos.
No século 17, o holandês Antonie von Leeuwenhoek (1632-1723) 
aperfeiçoou o microscópio e, com ele, observou e descreveu fibras 
musculares, espermatozoides e bactérias.
Em 1663, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) aperfeiçoou ainda 
mais o microscópio, adaptando lentes que poderiam ser trocadas caso 
quisesse observar mais detalhes do que estava sendo observado. Foi com 
esse microscópio que Hooke observou cavidades existentes na cortiça, as 
quais chamou de células. 
Atualmente, temos os microscópios eletrônicos, que têm maior capacidade 
de ampliar imagens do que os microscópios ópticos.
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• A abordagem sobre a contribuição 
de diferentes estudiosos no desen-
volvimento e aperfeiçoamento do 
microscópio óptico dialoga com a 
valorização da construção do co-
nhecimento ao longo do tempo. 
Além disso, essas informações per-
mitem compreender o caráter histó-
rico do conhecimento científico. Isso 
contribui para o desenvolvimento da 
Competência geral 1 da BNCC.
Saberes integrados
• As imagens que apresentam informa-
ções sobre ampliação dos seres vivos 
oferecem oportunidade de relacionar 
os conhecimentos das disciplinas de 
Ciências e de Matemática, no que diz 
respeito à ampliação de escala.
• Oriente os alunos a identificar quan-
tas vezes aquela imagem foi ampliada 
e a entender que a bactéria mostrada 
na foto é 7 000 vezes menor do que 
vemos na imagem.
• Se houver informação sobre o tama-
nho do organismo, peça que obser-
vem, com uma régua, se conseguiriam 
medir a bactéria com esse instrumen-
to. As bactérias têm, em média, 1 µm, 
que equivale a 0,001 mm; portanto, 
peça a eles que imaginem 1 mm da 
régua dividido em 1 000 partes.
• Caso a escola possua um micros-
cópio, apresente o instrumento aos 
alunos e explique seu funcionamento.Leve-os até o laboratório para que 
observem alguns seres ou estruturas 
microscópicas nesse instrumento.
• Peça aos alunos que desenhem no 
caderno as imagens que puderam 
observar por meio do microscópio 
óptico. Estimulá-los a registrar o que 
estudam, seja por meio da escrita ou 
de desenhos que ilustram tais estu-
dos, permite, muitas vezes, perceber 
se entenderam o que foi observado.
• Após terem realizado a atividade no 
laboratório, solicite que elaborem um 
relatório do que foi observado.
• O desenvolvimento de microscópios eletrônicos permitiu analisar estruturas biológicas de forma 
mais detalhada do que com o microscópio óptico. Existem diferentes tipos de microscópios 
eletrônicos e técnicas específicas precisam ser utilizadas para o preparo do material a ser ana-
lisado. Saiba mais no texto indicado. Microscopia eletrônica, de Fabiana Silva Vieira. Disponível 
em: <http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/09071620092012Introducao
_a_Microscopia_Aula_4.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• Competência geral 1: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre 
o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fe-
nômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e 
naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.
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Vanessa e seu pai estão preparando um iogurte. 
Para isso, o pai de Vanessa pediu a ela que misturasse 
um copo de iogurte natural ao leite aquecido.
 1. Além do iogurte, onde você acha que existem seres vivos microscópicos?
Pai, por que 
precisamos misturar 
iogurte ao leite?
Porque no iogurte 
natural existem seres 
vivos que transformam 
o leite em iogurte.
Mas não consigo 
ver esses 
seres vivos.
Você não consegue 
vê-los porque são tão 
pequenos que não é 
possível enxergá-los a 
olho nu.
Respostas desta questão nas orientações para o professor.
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A imagem ao lado mostra os seres vivos presentes 
no iogurte que Vanessa e seu pai estavam preparando. 
Esses seres vivos são bactérias. 
Para enxergarmos essas bactérias, a imagem 
ao lado foi ampliada cerca de 7 000 vezes, com o 
auxílio de microscópios.
Bactéria chamada Lactobacillus bulgaricus, 
que auxilia no preparo do iogurte. Imagem ampliada 
cerca de 7 000 vezes e colorizada em computador.
Microscópio 
óptico atual.
Microscópios
Os microscópios são equipamentos que 
ampliam várias vezes a imagem do que está sendo 
observado. O desenvolvimento desse equipamento 
permitiu a observação de seres vivos que não 
conseguimos enxergar a olho nu, contribuindo para 
a prevenção e o tratamento de diversas doenças 
que podem ser provocadas por esses seres vivos.
Os primeiros microscópios foram 
desenvolvidos pelos fabricantes de lentes 
holandeses Han Janssen (1580-1638) e Zacharias 
Janssen (1585-1632), quando perceberam que a 
associação de duas lentes ampliava a capacidade 
de aumentar o tamanho das imagens. 
Os seres vivos que são tão pequenos que não conseguimos enxergar a olho 
nu são seres vivos microscópicos.
No século 17, o holandês Antonie von Leeuwenhoek (1632-1723) 
aperfeiçoou o microscópio e, com ele, observou e descreveu fibras 
musculares, espermatozoides e bactérias.
Em 1663, o cientista inglês Robert Hooke (1635-1703) aperfeiçoou ainda 
mais o microscópio, adaptando lentes que poderiam ser trocadas caso 
quisesse observar mais detalhes do que estava sendo observado. Foi com 
esse microscópio que Hooke observou cavidades existentes na cortiça, as 
quais chamou de células. 
Atualmente, temos os microscópios eletrônicos, que têm maior capacidade 
de ampliar imagens do que os microscópios ópticos.
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http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/09071620092012Introducao_a_Microscopia_Aula_4.pdf
http://www.cesadufs.com.br/ORBI/public/uploadCatalago/09071620092012Introducao_a_Microscopia_Aula_4.pdf
12
Destaques da BNCC
• As informações sobre a presença 
de seres vivos microscópicos no 
ambiente permitem relacionar a par-
ticipação de fungos e bactérias no 
processo de decomposição, reco-
nhecendo a importância ambiental 
desse processo. Além disso, esses 
seres vivos microscópicos transfor-
mam a matéria orgânica em subs-
tâncias que serão devolvidas ao 
ambiente e poderão ser reutilizadas 
pelos vegetais, por exemplo. Isso 
contribui para o desenvolvimento da 
habilidade EF04CI06 da BNCC.
• Para iniciar o conteúdo, leve os alunos 
ao pátio ou ao jardim da escola para 
que observem restos de plantas em 
decomposição. Aponte diferenças 
de cor e textura entre folhas em de-
composição e as que ainda não estão 
decompostas; a umidade do ambien-
te onde os restos vegetais estão em 
decomposição, se for o caso. Peça a 
eles que observem a presença de ani-
mais e fungos na serapilheira.
• Destaque a importância da decom-
posição para a reciclagem de nu-
trientes no meio ambiente. Informe 
aos alunos que a matéria orgânica é 
constituída de restos de animais e 
vegetais em decomposição.
• Se julgar interessante, apresente aos 
alunos o objeto educacional digital do 
Banco Internacional de Objetos Edu-
cacionais, que apresenta um vídeo 
com informações sobre o proces-
so de compostagem e os métodos 
existentes para a sua realização. É 
um processo biológico de decompo-
sição de matéria orgânica (restos de 
animais e vegetais) que resulta em 
um composto orgânico que pode ser 
utilizado como adubo. Disponível em: 
<http://objetoseducacionais2.mec.
gov.br/handle/mec/15400>. Acesso 
em: 11 jan. 2018.
• Ao trabalhar as imagens dos seres 
vivos microscópicos, pratique com 
os alunos a interpretação das infor-
mações sobre a ampliação indicada 
nas fotos.
• Pergunte se eles acham que cogume-
los e bolores são animais ou vegetais.
• O conhecimento é construído e apri-
morado ao longo do tempo, resulta-
do de estudos colaborativos ou que 
aprofundam questões previamente 
levantadas.
• Antigamente, os fungos eram classificados como vegetais primitivos, sem clorofila. Os cientistas 
então perceberam que os fungos apresentavam muitas características que os diferenciam dos 
vegetais e, portanto, não poderiam ser incluídos no reino dos vegetais. A principal diferença entre 
esses seres vivos é o fato de que os fungos obtêm seus nutrientes de matéria orgânica existente 
no ambiente (restos de animais e vegetais) ou de seres vivos por eles parasitados, enquanto os 
vegetais obtêm seus nutrientes por meio da fotossíntese.
• EF04CI06: Relacionar a participação de fungos e bactérias no processo de decomposição, 
reconhecendo a importância ambiental desse processo.
12
Os fungos são seres vivos que podem 
ser encontrados principalmente em 
ambientes úmidos, com pouca luz e 
onde há restos de plantas ou de animais. 
Alguns deles são microscópicos, outros, 
porém, podem ser vistos a olho nu. 
Alguns fungos auxiliam na 
decomposição de restos de animais e 
de plantas, desempenhando um papel 
muito importante nos ambientes.
Além de bactérias, existem outros seres vivos microscópicos, como alguns 
fungos e protozoários.
Os seres vivos microscópicos estão presentes nos diversos ambientes, 
inclusive no corpo do ser humano e de outros animais. Eles são essenciais para os 
ambientes. Veja.
Fungo decompondo os 
restos de um besouro.
Os cogumelos são fungos que podem 
ser vistos a olho nu. 
 2. Você já viu umcogumelo? Onde?
Resposta pessoal. Verifique se nas respostas 
dos alunos eles citaram locais úmidos. 
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Os protozoários são seres vivos microscópicos que podem ser 
encontrados em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres 
úmidos. Alguns protozoários auxiliam na decomposição de 
restos de animais e de plantas. Existem, também, protozoários 
que vivem associados a outro ser vivo, trazendo-lhe benefícios.
O protozoário Triconympha sp vive no 
interior do sistema digestório do cupim, 
auxiliando na digestão do alimento ingerido 
por esse animal. Imagem ampliada cerca de 
65 vezes e colorizada em computador.
As bactérias são seres vivos microscópicos formados 
apenas por uma célula. Elas podem ser encontradas no 
solo, na água e em outros seres vivos. Muitas bactérias, 
como a Bacillus subtilis, são benéficas aos ambientes, 
auxiliando na decomposição de restos de animais e de 
plantas, liberando nutrientes que contribuem para o 
desenvolvimento das plantas. 
Os bolores também são fungos que podem ser 
vistos a olho nu. 
 3. Você acha que os alimentos com bolores estão 
adequados para ser consumidos? 
 4. O que devemos fazer quando encontramos um 
alimento, como pão, com bolor, em um 
mercado?
Bactéria Bacillus subtilis. 
Imagem ampliada cerca 
de 4 500 vezes e 
colorizada em 
computador.
Fatia de pão com bolor.
Cupim.
Representação de um parque.
Respostas das questões 3 e 4 nas 
orientações para o professor.
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http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15400
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/15400
13
Destaques da BNCC
• A terceira pergunta leva os alunos a 
analisar a situação e tomar decisões 
éticas em relação aos cuidados con-
sigo mesmos. Isso contribui para o 
desenvolvimento da Competência 
geral 7 da BNCC.
• Comente que existem fungos que po-
dem ser consumidos, como aqueles 
presentes em alguns tipos de queijos.
• Leve para os alunos observarem 
um pão ou fruta com bolor. Tome 
o cuidado de apresentar o item em 
embalagem plástica transparente e 
fechada, para evitar que os alunos 
inalem esporos.
• Oriente-os a nunca ingerir alimentos 
com bolor, nem mesmo cortando fora 
o pedaço com fungo. Há partes dele 
(hifas) que não vemos e que penetram 
no alimento, portanto há risco de in-
gerirmos o que restou do bolor.
• Comente que alguns fungos produ-
zem substâncias tóxicas que, quan-
do ingeridas, por meio de alimentos 
contaminados, podem causar into-
xicações severas em seres huma-
nos e animais.
Mais atividades
• Proponha a montagem de um experimento com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento 
de bolor em pão.
• Você vai precisar de um pedaço ou fatia de pão, saco plástico transparente, fita adesiva e água.
• Pingue gotas de água no pão e coloque-o dentro do saco plástico.
• Feche o saco com fita adesiva, vedando-o bem e mantendo-o em local iluminado (sem luz solar 
direta) e que não seja frio.
• Observe o pedaço de pão durante sete dias, sem abrir o saco.
• Pergunte aos alunos quais mudanças eles observaram e peça que expliquem o que aconteceu.
• Competência geral 7: Argumentar 
com base em fatos, dados e infor-
mações confiáveis, para formular, 
negociar e defender ideias, pontos 
de vista e decisões comuns que 
respeitem e promovam os direitos 
humanos e a consciência socio-
ambiental em âmbito local, regio-
nal e global, com posicionamento 
ético em relação ao cuidado de si 
mesmo, dos outros e do planeta.
Respostas
 1. Espera-se que os alunos respon-
dam que alimentos com bolor não 
são adequados para o consumo 
humano, pois podem causar into-
xicação alimentar, prejudicando a 
saúde. 
 2. O objetivo desta questão é que os 
alunos reflitam sobre atitudes ci-
dadãs que contribuem para ajudar 
na manutenção da saúde de outras 
pessoas. Eles podem responder 
que não comprariam e que avisa-
riam os funcionários do mercado 
responsáveis pelo setor para retirar 
o produto da gôndola.
13
Os protozoários são seres vivos microscópicos que podem ser 
encontrados em ambientes aquáticos e em ambientes terrestres 
úmidos. Alguns protozoários auxiliam na decomposição de 
restos de animais e de plantas. Existem, também, protozoários 
que vivem associados a outro ser vivo, trazendo-lhe benefícios.
O protozoário Triconympha sp vive no 
interior do sistema digestório do cupim, 
auxiliando na digestão do alimento ingerido 
por esse animal. Imagem ampliada cerca de 
65 vezes e colorizada em computador.
As bactérias são seres vivos microscópicos formados 
apenas por uma célula. Elas podem ser encontradas no 
solo, na água, em nosso corpo e em outros seres vivos. 
Muitas bactérias, como a Bacillus subtilis, são benéficas 
aos ambientes, auxiliando na decomposição de restos de 
animais e de plantas, liberando nutrientes que contribuem 
para o desenvolvimento das plantas. 
Os bolores também são fungos que podem ser 
vistos a olho nu. 
 3. Você acha que os alimentos com bolores estão 
adequados para ser consumidos? 
 4. O que devemos fazer quando encontramos um 
alimento, como pão, com bolor, em um 
mercado?
Bactéria Bacillus subtilis. 
Imagem ampliada cerca 
de 4 500 vezes e 
colorizada em 
computador.
Fatia de pão com bolor.
Cupim.
Representação de um parque.
Respostas das questões 3 e 4 nas 
orientações para o professor.
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Destaques da BNCC
• As informações sobre a presença de 
seres vivos microscópicos no nosso 
cotidiano, como bactérias e fungos, 
indicam a participação desses se-
res vivos na produção de alimentos, 
combustíveis e medicamentos. O 
trabalho com esse assunto permi-
te o desenvolvimento da habilidade 
EF04CI07 da BNCC, descrita ante-
riormente.
• A primeira pergunta permite que os 
alunos aprendam a cuidar de sua 
saúde física, o que contribui para o 
desenvolvimento da Competência 
geral 8 da BNCC, descrita anterior-
mente.
• Pergunte aos alunos se eles sabem 
como se faz pão ou queijo e explique 
que a produção desses alimentos 
envolve o uso de seres vivos micros-
cópicos.
• Relembre-os de que alguns fungos 
são comestíveis, mas nem sempre o 
vemos nos alimentos, como é o caso 
de bebidas lácteas e de pães.
• Explore as imagens da página e, ao 
trabalhar com as fotos, pratique com 
os alunos a interpretação das infor-
mações sobre a ampliação indicada.
• Explique que os “furinhos” que ficam 
no pão, depois de pronto, são resul-
tado da ação dos fungos que com-
põem o fermento, necessário para a 
massa crescer.
• Comente que os fungos tipo levedu-
ra também são utilizados na produ-
ção de álcool usado como combustí-
vel; na ilustração, a indexação dessa 
informação aparece no tanque de 
combustível do veículo estacionado.
• Fungos microscópicos, como a levedura do pão, já faziam parte da produção de alimentos mes-
mo antes de sabermos da existência deles. Para saber mais sobre a história do pão e da fermen-
tação, leia o texto indicado a seguir.
• O pão nosso de cada dia, de Maria Ramos. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/
cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=817&sid=7>. Acesso em: 11 jan. 2018.
14
Muitos produtos que utilizamos em nosso cotidiano, como alguns alimentos,medicamentos e combustíveis, são fabricados com o auxílio de seres vivos 
microscópicos. Veja alguns exemplos.
A bactéria Lactobacillus 
bulgaricus, por exemplo, auxilia 
na produção de derivados do 
leite, como iogurte e queijo, por 
meio da fermentação.
 5. Como deve ser a alimentação que contribui para uma vida saudável?
Fungo 
Saccharomyces 
cerevisae. 
Imagem 
ampliada cerca 
de 23 000 vezes 
e colorizada em 
computador.Bactéria Lactobacillus 
bulgaricus. Imagem ampliada 
cerca de 7 000 vezes e 
colorizada em computador.
O fungo Saccharomyces cerevisae, 
conhecido como levedura, é utilizado no 
fermento biológico, que auxilia no 
preparo de pães e de outras massas. 
Ao realizar o processo de fermentação, 
esse fungo libera gás carbônico, que faz 
com que a massa fique fofa e macia.
5. Espera-se que os alunos comentem que uma 
alimentação saudável deve ser composta de 
alimentos variados, em quantidade adequada.
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 6. Converse com um colega sobre uma vantagem para o ambiente de 
utilizar etanol em vez de gasolina.
Fungos 
Saccharomyces 
cerevisae. Imagem 
ampliada cerca de 
3 000 vezes e 
colorizada em 
computador.
Fungos Penicillium notatum. 
Imagem ampliada cerca de 
2 200 vezes e colorizada em 
computador.
A penicilina é um antibiótico utilizado no 
tratamento de algumas doenças causadas 
por bactérias, como a pneumonia, a 
meningite bacteriana e a sinusite. Esse 
medicamento é produzido a partir de fungos 
que produzem substâncias que inibem o 
crescimento de diversos tipos de bactérias. 
Além da penicilina, existem outros 
medicamentos produzidos a partir de seres 
vivos microscópicos. 
A bactéria Clostridium botulinum, por 
exemplo, é utilizada para produzir um 
medicamento que trata pessoas com 
espasmos musculares.
O etanol é produzido a partir 
da fermentação da cana-de- 
-açúcar. Essa fermentação é 
realizada pelo fungo 
Saccharomyces cerevisae. 
Durante esse processo, os 
fungos alimentam-se do 
açúcar da cana, liberando 
etanol e gás carbônico.
Não tome medicamentos 
sem orientação médica.
Espera-se que os alunos citem durante a conversa 
que nos automóveis, o etanol libera menor quantidade de gases poluentes na atmosfera do que a 
gasolina, além de ser fabricado a partir de um recurso natural renovável – a cana-de-açúcar.
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http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=817&sid=7
http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=817&sid=7
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Destaques da BNCC
• Quando os alunos compartilham 
saberes sobre os benefícios do uso 
de etanol ao ambiente, em detrimen-
to da gasolina, têm a oportunidade 
de argumentar com base em fatos, 
dados e informações confiáveis e de 
formular e defender ideias, pontos de 
vista e decisões comuns que respei-
tem e promovam a consciência so-
cioambiental, com posicionamento 
ético em relação ao cuidado com o 
planeta, conforme a Competência 
geral 7 da BNCC, descrita anterior-
mente. Ao orientá-los para não se 
medicarem sem orientação médica, 
eles são colocados em posição de 
se conhecer e cuidar de sua saúde 
física, como indicado pela Compe-
tência geral 8 da BNCC, descrita an-
teriormente.
Atitude legal
• Segundo a cartilha Uso correto 
de medicamentos, o Ministério da 
Saúde e outras instituições defi-
nem que “O uso racional de medi-
camentos parte do princípio de que 
o paciente recebe o medicamento 
apropriado para suas necessida-
des clínicas, nas doses individu-
almente requeridas para um ade-
quado período de tempo e a um 
baixo custo para ele e sua comu-
nidade.”. A cartilha está disponível 
em: <https://portal.fiocruz.br/sites/
portal.fiocruz.br/files/documentos/
USO%20CORRETOcartilha_final.
pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• Medicamentos são substâncias 
utilizadas para aliviar sintomas ou 
curar doenças. Existe uma série 
de cuidados a serem tomados 
para garantir que um remédio irá 
proporcionar bem-estar e não 
causar problemas, como prazo 
de validade vigente, utilização em 
conjunto com outras substân-
cias, idade e estado de saúde do 
paciente, entre outros.
• As indicações referentes a medica-
mentos “tradicionais” valem para 
receitas caseiras, incluindo chás e 
os fitoterápicos. Ser uma substân-
cia natural não garante que ela não 
provocará intoxicação, alergia ou 
outros efeitos indesejáveis.
• Inicie o estudo desta página perguntando aos alunos se eles já precisaram ser medicados com antibi-
óticos quando ficaram doentes e se sabem por que o médico prescreveu esse tipo de medicamento.
• Explique que antibióticos, como a penicilina, são substâncias utilizadas para inibir o crescimento 
de bactérias ou destruí-las, evitando que elas causem mais danos à saúde do ser humano.
• Promova uma discussão sobre o uso do petróleo e seus malefícios ao ambiente. Aproveite para 
verificar se os alunos relacionam a produção desses combustíveis a recursos naturais renováveis 
e não renováveis.
Resposta
 6. Espera-se que os alunos citem durante a conversa que nos automóveis, o etanol libera menor 
quantidade de gases poluentes na atmosfera do que a gasolina, além de ser fabricado a partir 
de um recurso natural renovável – a cana-de-açúcar.
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 6. Converse com um colega sobre uma vantagem para o ambiente de utilizar 
etanol em vez de gasolina.
Fungos 
Saccharomyces 
cerevisae. Imagem 
ampliada cerca de 
3 000 vezes e 
colorizada em 
computador.
Fungos Penicillium notatum. 
Imagem ampliada cerca de 
600 vezes e colorizada em 
computador.
A penicilina é um antibiótico utilizado no 
tratamento de algumas doenças causadas 
por bactérias, como a pneumonia, a 
meningite bacteriana e a sinusite. Esse 
medicamento é produzido a partir de fungos 
que produzem substâncias que inibem o 
crescimento de diversos tipos de bactérias. 
Além da penicilina, existem outros 
medicamentos produzidos a partir de seres 
vivos microscópicos. 
A bactéria Clostridium botulinum, por 
exemplo, é utilizada para produzir um 
medicamento que trata pessoas com 
espasmos musculares.
O etanol é produzido a partir 
da fermentação da cana-de- 
-açúcar. Essa fermentação é 
realizada pelo fungo 
Saccharomyces cerevisae. 
Durante esse processo, os 
fungos alimentam-se do 
açúcar da cana, liberando 
etanol e gás carbônico.
Não tome medicamentos 
sem orientação médica.
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/USO%20CORRETOcartilha_final.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/USO%20CORRETOcartilha_final.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/USO%20CORRETOcartilha_final.pdf
https://portal.fiocruz.br/sites/portal.fiocruz.br/files/documentos/USO%20CORRETOcartilha_final.pdf
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Destaques da BNCC
• O conteúdo valoriza e utiliza conhe-
cimentos científicos historicamente 
construídos para explicar a realidade 
científica e tecnológica por trás do 
desenvolvimento de medicamentos, 
conforme a Competência geral 1 da 
BNCC, descrita anteriormente.
• Ao compartilhar suas opiniões sobre 
a importância das pesquisas científi-
cas na vida das pessoas, os alunos 
podem argumentar com base em fa-
tos, dados e informações confiáveis 
que promovam um posicionamento 
ético em relação ao cuidado de si 
mesmo, dos outros e do planeta, 
contribuindo para o desenvolvimen-
to daCompetência geral 7 da BNCC, 
descrita anteriormente.
• Essa seção tem como objetivo de-
senvolver o tema contemporâneo 
Ciência e tecnologia ao abordar a 
descoberta da penicilina.
• Peça aos alunos que descrevam o 
que veem nas imagens (verifique se 
conseguem identificar que são fun-
gos e bactérias). Em seguida, peça 
que tentem explicar o que teria acon-
tecido nas placas de Petri.
• Durante a leitura, comente que, mui-
tas vezes, as descobertas científicas 
começam com a simples observa-
ção de um fenômeno, da qual surge 
uma pergunta. A busca pela resposta 
conduzirá a pesquisa e os resultados 
poderão levar a outras descobertas 
ou ao desenvolvimento de produtos, 
como outros antibióticos.
• Explique que já se passaram mais 
de cem anos desde o desenvolvi-
mento da penicilina, mas que, na 
Ciência, isso é considerado relati-
vamente recente.
Objetivos
• Conhecer informações sobre a 
descoberta da penicilina.
• Perceber a relação entre bacté-
rias e fungos na descoberta da 
penicilina.
• Reconhecer a importância da 
descoberta da penicilina.
Resposta
• Espera-se que os alunos reflitam que as pesquisas científicas têm influência direta na sociedade 
e também são influenciadas pela sociedade. Muitas pesquisas científicas possibilitam o desen-
volvimento de produtos que melhoram a qualidade de vida das pessoas, assim como ajudam 
a preservar o ambiente. No entanto, existem pesquisas científicas que acabam prejudicando 
muitas pessoas, como é o caso do desenvolvimento de bombas nucleares. Se achar conve-
niente, neste momento, expanda a discussão para os aspectos negativos de muitas pesquisas 
científicas.
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A descoberta da penicilina
O uso da penicilina foi descoberto em 
1929 pelo bacteriologista escocês Alexander 
Fleming (1881-1955), enquanto ele estudava 
maneiras de combater bactérias que 
causavam doenças.
Na época, Fleming ficou um período 
de férias e esqueceu destampadas algumas 
placas contendo colônias de bactérias, 
que utilizava em seus estudos.
Essas placas foram contaminadas pelo fungo Penicillium notatum. Após 
retornar de férias, ele percebeu que as bactérias não se desenvolveram nas 
regiões próximas aos fungos das placas contaminadas. 
Foi então que Fleming passou a estudar 
esses fungos e descobriu que eles produzem 
substâncias que inibem o crescimento de 
algumas bactérias. A partir desses estudos, 
Fleming desenvolveu o primeiro antibiótico, a 
penicilina, que passou a ser produzida em 
laboratórios em 1938.
Alexander Fleming 
em seu laboratório.
Placa de Petri original de 
Fleming contendo colônias de 
bactérias, o fungo Penicillium 
notatum e a região próxima ao 
fungo onde houve inibição do 
crescimento das bactérias. 
• Converse com os 
colegas sobre a 
importância das 
pesquisas científicas 
na vida das pessoas. 
colônias de 
bactérias
Região na qual o 
crescimento das 
bactérias foi inibido 
pelo fungo.
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As bactérias benéficas aos seres humanos
Imagem de bactérias 
Staphylococcus 
aureus ampliada 
cerca de 2 800 vezes. 
Esta imagem foi 
obtida por um 
microscópio e 
colorizada em 
computador.
Imagem de bactérias 
Escherichia coli, 
ampliada cerca de 
8 000 vezes. Esta 
imagem foi obtida 
por um microscópio 
e colorizada em 
computador.
A bactéria Escherichia coli auxilia 
na digestão dos alimentos e pode ser 
encontrada no intestino do ser humano 
e de outros animais.
Quando pensamos em bactérias, geralmente nos lembramos de seres 
vivos microscópicos que podem causar problemas de saúde. Porém, muitas 
bactérias que existem em nosso corpo são essenciais para manter o bom 
funcionamento do organismo. Veja alguns exemplos.
As bactérias costumam ficar em alguns órgãos do corpo, como pele, 
intestino, estômago, esôfago e órgãos genitais. Elas auxiliam na proteção e no 
bom funcionamento de nosso organismo.
A bactéria Staphylococcus 
aureus pode ser encontrada na pele 
do ser humano e auxilia a protegê-la 
contra outras bactérias.
Menina.
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• Pergunte aos alunos se eles acham 
que todas as bactérias prejudicam a 
saúde do ser humano e outros seres 
vivos.
• Relembre que bactérias podem estar 
presentes em diversos ambientes e 
até mesmo no nosso corpo, tanto por 
fora quanto por dentro.
• Explique que o corpo humano pode 
oferecer condições favoráveis a so-
brevivência das bactérias, como 
temperatura ideal, oferta de água e 
nutrientes.
• Comente que os exemplos dessa 
página mostram benefícios das bac-
térias para o nosso corpo, mas que 
muitas vezes elas não têm efeito po-
sitivo nem negativo.
• Explique que há situações em que 
essas mesmas bactérias podem 
prejudicar nossa saúde, por exem-
plo, a Propionibacterium acnes pode 
promover a inflamação dos folículos 
pilosos, causando acne; a E. coli 
pode causar infecções intestinais 
e urinárias, especialmente quando 
proveniente do corpo de outros or-
ganismos, por meio da água e dos 
alimentos contaminados.
• Em relação à compreensão da inte-
ração entre nosso corpo e os seres 
vivos microscópicos que o habitam, 
é importante deixar claro para os 
alunos que benefícios ou malefícios 
resultantes da nossa microbiota de-
pendem de uma série de fatores. Ida-
de, estado geral de saúde e dimen-
são da população microbiana são 
alguns desses fatores.
• Obesidade e alergias, por exemplo, 
podem resultar de um desequilíbrio 
na comunidade bacteriana, e a nos-
sa alimentação tem papel importante 
no estabelecimento dessa comuni-
dade.
• Para saber mais sobre esse tema, 
sugerimos a leitura dos dois tex-
tos a seguir: Carboidratos e micro-
biota intestinal, de Alane Beatriz 
Vermelho. Disponível em: <http://
www.microbiologia.ufrj.br/portal/
index.php/pt/destaques/novidades-
sobre-a-micro/289-carboidratos-e-
a-microbiota-intestinal>. Acesso em: 
11 jan. 2018.
• A microbiota humana, de Luiz Caeta-
no Martha Antunes. Ciência Hoje, São 
Paulo, SBPC, v. 53, n. 316, p. 26-29, 
jul. 2014.
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A descoberta da penicilina
O uso da penicilina foi descoberto em 
1929 pelo bacteriologista escocês Alexander 
Fleming (1881-1955), enquanto ele estudava 
maneiras de combater bactérias que 
causavam doenças.
Na época, Fleming ficou um período 
de férias e esqueceu destampadas algumas 
placas contendo colônias de bactérias, 
que utilizava em seus estudos.
Essas placas foram contaminadas pelo fungo Penicillium notatum. Após 
retornar de férias, ele percebeu que as bactérias não se desenvolveram nas 
regiões próximas aos fungos das placas contaminadas. 
Foi então que Fleming passou a estudar 
esses fungos e descobriu que eles produzem 
substâncias que inibem o crescimento de 
algumas bactérias. A partir desses estudos, 
Fleming desenvolveu o primeiro antibiótico, a 
penicilina, que passou a ser produzida em 
laboratórios em 1938.
Alexander Fleming 
em seu laboratório.
Placa de Petri original de 
Fleming contendo colônias de 
bactérias, o fungo Penicillium 
notatum e a região próxima ao 
fungo onde houve inibição do 
crescimento das bactérias. 
• Converse com os 
colegas sobre a 
importância das 
pesquisas científicas 
na vida das pessoas. 
colônias de 
bactérias
Região na qual o 
crescimento das 
bactérias foi inibido 
pelo fungo.
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As bactérias benéficas aos seres humanos
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cerca de 2 800 vezes. 
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microscópio e 
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computador.
Imagem de bactérias 
Escherichia coli, 
ampliada cerca de 
8 000 vezes. Esta 
imagem foi obtida 
por um microscópio 
e colorizada em 
computador.
A bactéria Escherichia coli auxilia 
na digestão dos alimentos e pode ser 
encontrada no intestino do ser humano 
e de outros animais.
Quando pensamos em bactérias, geralmente nos lembramos de seres 
vivos microscópicos que podem causar problemas de saúde. Porém, muitas 
bactérias que existem em nosso corpo são essenciais para manter o bom 
funcionamento do organismo. Veja alguns exemplos.
As bactérias costumam ficar em alguns órgãos do corpo, como pele, 
intestino, estômago, esôfago e órgãos genitais. Elas auxiliam na proteção e no 
bom funcionamento de nosso organismo.
A bactéria Staphylococcus 
aureus pode ser encontrada na pele 
do ser humano e auxilia a protegê-la 
contra outras bactérias.
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Destaques da BNCC
• A atividade permite aos alunos com-
preenderem estruturas explicati-
vas das Ciências da Natureza, bem 
como dominar processos, práticas 
e procedimentos da investigação 
científica. Isso permite desenvolver a 
Competência geral 2 da BNCC.
• Os alunos deverão agir coletivamen-
te com autonomia e flexibilidade na 
discussão das conclusões, com 
base nos conhecimentos construí-
dos, conforme indica a Competên-
cia geral 10 da BNCC.
• Nessa atividade, os alunos irão pre-
parar uma receita de iogurte para 
verificar o processo de fermentação. 
Para isso, providencie antecipada-
mente os materiais necessários.
• Essa atividade permite explorar os 
cuidados que devemos ter durante 
o preparo dos alimentos. Questione-
-os sobre esses cuidados.
• Informe-os que, nos itens a e c, so-
mente um adulto poderá aquecer o 
leite e despejá-lo na vasilha. As eta-
pas nas quais é necessário manipu-
lar o leite quente devem ser realiza-
das por um adulto.
• A mistura de leite com o iogurte na-
tural deve permanecer em um local 
que não receba luz solar diretamente 
e que animais ou crianças não te-
nham acesso. Ela deve permanecer 
em repouso de acordo com o tempo 
indicado na atividade.
Objetivos
• Preparar uma receita de iogurte.
• Investigar o processo de fermen-
tação.
• Verificar a participação de seres 
vivos microscópicos na produção 
de alimentos.
18
INVESTIGAR E COMPARTILHAR
 •1 L de leite
 •vasilha plástica com tampa
 •copo de iogurte natural
 •colher
 •panela para aquecer o leite
 •toalha ou guardanapo de tecido
MATERIAIS
• O que ocorre com o leite se ele for misturado com iogurte natural?
A
Peça ao adulto que 
aqueça o leite até que 
fique morno e depois 
despeje-o na vasilha 
plástica.
Tampe a vasilha e enrole-a com a toalha 
ou com o guardanapo. Em seguida, 
coloque-a em um local que não receba 
luz solar diretamente.
CB
Com cuidado, despeje 
o iogurte natural na 
vasilha com leite e 
mexa bem.
O procedimento descrito no item A 
deve ser realizado por um adulto.
Imagem 
referente à 
etapa A.
Imagem referente 
às etapas B e C.
Espera-se que os alunos respondam que ocorre a fermentação do leite por causa 
da ação de seres vivos microscópicos presentes no iogurte natural.
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 1. O que você observou ao destampar a vasilha, na etapa D?
 2. O que fez o leite se transformar em iogurte?
 3. O que você concluiu com a realização dessa atividade?
 4. Converse com seus colegas e compare o resultado da 
atividade realizada.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
D
Após 12 horas, 
desenrole a vasilha, 
tire sua tampa e 
observe como está 
seu conteúdo.
E
Com a colher, mexa 
bem o conteúdo da 
vasilha, leve-o à 
geladeira por 
algumas horas e 
depois você já pode 
consumir.
Para seu iogurte natural ficar 
ainda mais saboroso, peça a 
um adulto que o bata no 
liquidificador com as frutas 
de sua preferência. 
Imagem referente às etapas D e E.
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• Após a observação dos resultados, 
sugira aos alunos que peçam a um 
adulto que bata no liquidificador o 
iogurte produzido com frutas da pre-
ferência deles, para torná-lo mais 
saboroso.
• Oriente os alunos a registrar no ca-
derno as respostas e a conclusão do 
Registre o que você observou.
• Caso os resultados da atividade não 
tenham sido satisfatórios, questio-
ne os alunos sobre o que pode ter 
ocasionado esse fato. As possíveis 
causas podem ser: o leite não foi 
aquecido suficientemente ou estava 
quente demais; o tempo de repou-
so não foi suficiente; a quantidade 
de iogurte natural não foi suficiente. 
Se isso ocorrer, sugira que repitam 
a atividade em casa, sob orientação 
de um adulto, corrigindo o que pos-
sivelmente levou a um resultado in-
satisfatório.
Acompanhando a aprendizagem
• Aproveite a execução da atividade 
para verificar se os alunos antecipam 
o que irá acontecer após o tempo 
de repouso da mistura de leite com 
iogurte. Observe também se mani-
pulam o material corretamente, se 
acompanham as etapas indicadas e 
se agem com autonomia, ao mesmo 
tempo que compartilham as tarefas.
Respostas
 1. Espera-se que os alunos respon-
dam que o leite estava com apa-
rência de talhado (coalhado).
 2. Espera-se que os alunos respon-
dam que é a ação dos seres vivos 
microscópicos presentes no iogur-
te natural que foi adicionado ao leite.
 3. Resposta pessoal. Espera-se que 
os alunos respondam que a ação 
de alguns seres vivos microscópi-
cos pode ser utilizada no preparo 
de alguns alimentos.
 4. Resposta pessoal. Espera-se que os 
alunos conversem com os colegas 
sobre os resultados obtidos na reali-
zação da atividade experimental.
• Competência geral 2: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das 
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, 
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar 
soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
• Competência geral 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexi-
bilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base nos conhecimentos constru-
ídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
18
INVESTIGAR E COMPARTILHAR
 •1 L de leite
 •vasilha plástica com tampa
 •copo de iogurte natural
 •colher
 •panela para aquecer o leite
 •toalha ou guardanapo de tecido
MATERIAIS
• O que ocorre com o leite se ele for misturado com iogurte natural?
A
Peça ao adulto que 
aqueça o leite até que 
fique morno e depois 
despeje-o na vasilha 
plástica.
Tampe a vasilha e enrole-a com a toalha 
ou com o guardanapo. Em seguida, 
coloque-a em um local que não receba 
luz solar diretamente.
CB
Com cuidado,despeje 
o iogurte natural na 
vasilha com leite e 
mexa bem.
O procedimento descrito no item A 
deve ser realizado por um adulto.
Imagem 
referente à 
etapa A.
Imagem referente 
às etapas B e C.
Espera-se que os alunos respondam que ocorre a fermentação do leite por causa 
da ação de seres vivos microscópicos presentes no iogurte natural.
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 1. O que você observou ao destampar a vasilha, na etapa D?
 2. O que fez o leite se transformar em iogurte?
 3. O que você concluiu com a realização dessa atividade?
 4. Converse com seus colegas e compare o resultado da 
atividade realizada.
REGISTRE O QUE OBSERVOU
D
Após 12 horas, 
desenrole a vasilha, 
tire sua tampa e 
observe como está 
seu conteúdo.
E
Com a colher, mexa 
bem o conteúdo da 
vasilha, leve-o à 
geladeira por 
algumas horas e 
depois você já pode 
consumir.
Para seu iogurte natural ficar 
ainda mais saboroso, peça a 
um adulto que o bata no 
liquidificador com as frutas 
de sua preferência. 
Imagem referente às etapas D e E.
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• Ao iniciar a atividade 1, pergunte aos 
alunos se eles já observaram rótulos 
de produtos de limpeza e que infor-
mações apresentavam.
• Não permita que os alunos manipu-
lem embalagens de produtos de lim-
peza. Uma alternativa é fotografar o 
local da embalagem que contém as 
informações desejadas, imprimir a 
informação e plastificar a impressão, 
para reaproveitar esse material em 
outras oportunidades.
• Os lactobacilos vivos, mencionados 
na atividade 2, são considerados 
probióticos, termo utilizado para in-
dicar bactérias que passam a barrei-
ra ácida do estômago e chegam in-
tactas ao intestino, onde colonizam. 
Eles ajudam a combater ou evitar ca-
rências na flora intestinal e criam um 
ambiente adequado ao estabeleci-
mento de outras bactérias benignas. 
Também produzem uma proteção 
mucosa para as paredes intestinais 
e sintetizam vitaminas do complexo 
B, necessárias ao nosso organismo.
Mais atividades
• Para complementar a atividade 1, peça aos alunos que realizem a seguinte atividade em casa. 
Com a ajuda de um adulto, solicite que observem rótulos de produtos de limpeza em casa e ve-
rifiquem se possuem informações como as apresentadas na imagem. Depois, devem anotar os 
tipos de produtos nos quais encontraram essas informações.
• Geralmente, os alunos encontrarão informações relacionadas à eliminação de bactérias em alve-
jantes, produtos para limpeza do banheiro, produtos para vaso sanitários, entre outros.
• Enfatize que essa atividade somente deve ser realizada com um adulto. Os alunos não devem 
manipular produtos de limpeza sem o acompanhamento de um adulto.
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ATIVIDADES
 1. No rótulo de alguns produtos de limpeza existem informações como as 
apresentadas abaixo.
Rótulo de 
um produto 
de limpeza.
 •Qual é a importância de utilizar esse tipo de produto na limpeza das 
residências? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que, de acordo com as informações do rótulo,
esse tipo de produto de limpeza elimina bactérias e fungos. Por isso, o uso desse 
produto ajuda a manter os ambientes limpos, reduzindo a quantidade de bactérias e 
fungos que podem provocar doenças nos seres humanos e em outros animais.
 2. Gustavo pegou um pote de leite fermentado na geladeira e viu em sua 
embalagem a informação abaixo. Então, Gustavo perguntou à sua mãe o que 
são lactobacilos vivos.
a. Pesquise como você poderia responder à 
pergunta feita por Gustavo.
Espera-se que os alunos respondam que os
lactobacilos vivos são bactérias.
b. Por que esses seres vivos estão presentes 
nesse produto?
Porque, além de auxiliar no processo de fermentação 
do leite, essa bactéria auxilia no bom funcionamento 
do intestino humano.
 
lactobacilos vivos
Rótulo de um pote de leite 
fermentado.
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 3. No estômago de animais ruminantes, 
como a vaca, existem seres vivos 
microscópicos que auxiliam na 
digestão do alimento ingerido.
Vaca.
Marque um X na sentença que responde corretamente à questão a seguir: 
Os seres vivos microscópicos que vivem no estômago de animais ruminantes 
são benéficos ou prejudiciais a eles? Por quê?
 Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais 
ruminantes são maléficos, pois provocam doenças no sistema digestório 
desses animais.
 Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais 
ruminantes são benéficos, pois ajudam na digestão do alimento ingerido 
por esses animais.
 4. Valquíria tomou um pouco de leite, mas se esqueceu de guardar o restante na 
geladeira. No dia seguinte, ela percebeu que o leite estava com suas 
características alteradas.
a. Ordene as letras seguindo a ordem crescente dos números e encontre o 
nome do ser vivo microscópico que realizou a fermentação e alterou as 
características do leite.
 Vaca pode atingir cerca de 1,3 m de altura.
4 2 8 5 1 3 6 7
t a a é b c r i
Bactéria.
b. O que Valquíria deveria ter feito com o leite para evitar que ele tivesse suas 
características alteradas? 
Os alunos podem responder que Valquíria deveria ter guardado o leite na geladeira. 
Complemente as respostas dos alunos comentando que a baixa temperatura do 
interior da geladeira contribui para diminuir a atividade metabólica das bactérias, 
conservando o leite e outros alimentos por mais tempo.
 
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• Na atividade 3, foi citado um exem-
plo de relações entre seres vivos 
microscópicos e animais ruminan-
tes. Os ruminantes se alimentam de 
vegetais, portanto, são herbívoros, 
mas não conseguem digerir a celu-
lose presente no alimento. No rúmen 
(estômago compartimentalizado) 
desses animais, são encontrados 
protozoários, bactérias e fungos. A 
ação desses seres vivos microscó-
picos auxilia na digestão dos car-
boidratos (celulose), o que fornece 
energia aos ruminantes. Além disso, 
esses seres vivos transformam com-
postos nitrogenados em proteínas, 
que são aproveitadas na nutrição 
dos ruminantes. Essa relação é be-
néfica para ambos (simbiose), pois 
seres vivos microscópicos e animais 
conseguem aproveitar os nutrientes 
contidos nos alimentos.
• Ao trabalhar a atividade 4, comente 
a importância de se guardar o leite 
(e outros alimentos) na geladeira para 
evitar que bactérias patogênicas se 
proliferem, pois a baixa temperatura 
diminui a atividade metabólica dos 
seres vivos microscópicos.
• Lembre os alunos de que na ativida-
de em que fizeram iogurte foi neces-
sário aquecer o leite para que hou-
vesse a fermentação.
• Enfatize que, mesmo dentro da gela-
deira, os alimentos devem ser guar-
dados em recipientes adequados, 
limpos e bem vedados. Além disso, 
ao manipular os alimentos, é neces-
sário estar com as mãos limpas para 
não haver contaminação.
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ATIVIDADES
 1. No rótulo de alguns produtos de limpeza existem informações como as 
apresentadas abaixo.
Rótulo de 
um produto 
de limpeza.
 •Qual é a importância de utilizar esse tipo de produto na limpeza das 
residências? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que, de acordo com as informações do rótulo,
esse tipo de produto de limpeza eliminabactérias e fungos. Por isso, o uso desse 
produto ajuda a manter os ambientes limpos, reduzindo a quantidade de bactérias e 
fungos que podem provocar doenças nos seres humanos e em outros animais.
 2. Gustavo pegou um pote de leite fermentado na geladeira e viu em sua 
embalagem a informação abaixo. Então, Gustavo perguntou à sua mãe o que 
são lactobacilos vivos.
a. Pesquise como você poderia responder à 
pergunta feita por Gustavo.
Espera-se que os alunos respondam que os
lactobacilos vivos são bactérias.
b. Por que esses seres vivos estão presentes 
nesse produto?
Porque, além de auxiliar no processo de fermentação 
do leite, essa bactéria auxilia no bom funcionamento 
do intestino humano.
 
lactobacilos vivos
Rótulo de um pote de leite 
fermentado.
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 3. No estômago de animais ruminantes, 
como a vaca, existem seres vivos 
microscópicos que auxiliam na 
digestão do alimento ingerido.
Vaca.
Marque um X na sentença que responde corretamente à questão a seguir: 
Os seres vivos microscópicos que vivem no estômago de animais ruminantes 
são benéficos ou prejudiciais a eles? Por quê?
 Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais 
ruminantes são maléficos, pois provocam doenças no sistema digestório 
desses animais.
 Os seres vivos microscópicos presentes no estômago de animais 
ruminantes são benéficos, pois ajudam na digestão do alimento ingerido 
por esses animais.
 4. Valquíria tomou um pouco de leite, mas se esqueceu de guardar o restante na 
geladeira. No dia seguinte, ela percebeu que o leite estava com suas 
características alteradas.
a. Ordene as letras seguindo a ordem crescente dos números e encontre o 
nome do ser vivo microscópico que realizou a fermentação e alterou as 
características do leite.
 Vaca pode atingir cerca de 1,3 m de altura.
4 2 8 5 1 3 6 7
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Bactéria.
b. O que Valquíria deveria ter feito com o leite para evitar que ele tivesse suas 
características alteradas? 
Os alunos podem responder que Valquíria deveria ter guardado o leite na geladeira. 
Complemente as respostas dos alunos comentando que a baixa temperatura do 
interior da geladeira contribui para diminuir a atividade metabólica das bactérias, 
conservando o leite e outros alimentos por mais tempo.
 
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22
Destaques da BNCC
• A atividade 6 contribui para que os 
alunos aprendam a cuidar de sua 
saúde física e desenvolvam a Com-
petência geral 8 da BNCC, descrita 
anteriormente. Além disso, essa ati-
vidade também oferece espaço para 
que se conheçam formas de trans-
missão de fungos, as atitudes e as 
medidas adequadas para prevenção 
de doenças a eles associadas, con-
tribuindo para o desenvolvimento da 
habilidade EF04CI08 da BNCC.
• Ao trabalhar a atividade 5, comente 
que em muitas receitas, como as de 
bolo, recomenda-se a utilização do 
fermento químico, não o biológico. 
Explique que os dois tipos de fermen-
to ajudam no crescimento da massa, 
por meio da fermentação, mas que 
atuam de formas diferentes e têm 
composições distintas. Enquanto o 
fermento biológico é feito de fungos, 
o químico tem como um dos com-
ponentes principais o bicarbonato 
de sódio. Se julgar interessante, leve 
para a aula os dois tipos e mostre aos 
alunos as diferenças entre os produ-
tos (cor, textura, granulação).
Acompanhando a aprendizagem
• Durante a correção do item a da 
atividade 6, verifique se os alunos 
relacionam o desenvolvimento dos 
fungos causadores da frieira a locais 
úmidos, como é o caso dos pés que 
vivem dentro de calçados fechados, 
principalmente entre os dedos.
• Ao ouvir as respostas dos alunos para 
o item b da atividade 6, registre na lou-
sa os cuidados citados por eles e, se 
necessário, complemente-os. Outras 
indicações são: secar entre os dedos 
dos pés utilizando papel higiênico; 
aguardar a secagem total dos pés 
antes de calçar meias ou calçados; 
trocar de meias todos os dias e dar 
preferência às de algodão; usar chi-
nelos para tomar banho em chuveiros 
públicos ou de centros esportivos.
• EF04CI08: Propor, a partir do conhecimento das formas de transmissão de alguns microrga-
nismos (vírus, bactérias e protozoários), atitudes e medidas adequadas para a prevenção de 
doenças a eles associadas.
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 5. Rogério preparou a massa de 
alguns pães. Após enrolá-los 
e deixá-los em repouso, 
percebeu que havia 
esquecido de colocar um 
ingrediente, pois a massa não 
havia crescido.
a. Qual ingrediente Rogério esqueceu de adicionar à massa?
Espera-se que os alunos citem o fermento biológico.
b. Qual ser vivo microscópico existente nesse ingrediente é responsável pelo 
crescimento da massa? Marque um X na resposta correta.
 Uma bactéria chamada Saccharomyces cerevisae.
 Um fungo chamado Saccharomyces cerevisae.
 6. As frieiras podem afetar o ser humano, geralmente, nos espaços entre os dedos 
dos pés. Elas são causadas por fungos.
Frieira entre os 
dedos do pé de 
uma pessoa.
Rogério preparando um pão.
a. Por que esses locais do corpo favorecem o desenvolvimento dos fungos 
causadores da frieira?
b. Converse com seus colegas sobre atitudes que ajudam a evitar as frieiras 
nos pés. Os alunos podem citar enxugar bem os pés e entre os dedos dos pés 
após o banho e, sempre que possível, usar calçados arejados, evitar usar 
meias e calçados de outras pessoas, entre outros cuidados.
X
Porque geralmente são locais úmidos e escuros, característica adequada para o 
desenvolvimento dos fungos.
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Transmissão de doenças12
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Júlia, acho que 
você está com 
febre. Vamos ao 
médico.
Júlia, para melhorar da 
doença, você vai ter que 
tomar o remédio que eu 
receitei. Combinado?
O que é 
isso?
Mamãe, estou 
com dor de 
garganta e um 
pouco de frio.
Amigdalite bacteriana é uma doença 
que atinge as amígdalas. Ela é causada 
por um ser vivo muito pequeno, que só 
pode ser visto com a ajuda de um 
microscópio. Esse ser vivo pode causar 
esses e outros sintomas.
 1. Em sua opinião, de qual ser vivo o médico estava falando?
Os sintomas e a 
presença de pus indicam que 
você está com amigdalite 
bacteriana.
Combinado, 
doutor.
Tome remédios somente com prescrição 
médica e orientação de um adulto.
Veja o que aconteceu com Júlia.
Sempre que não estiver se sentindo bem, 
peça ajuda ao adulto responsável.
Verifique se os alunos já passaram por uma situação como a citada nesta página. 
Peça-lhes que descrevam quais sintomas tiveram e o que fizeram para melhorar.
Espera-se que os alunos respondam que o médico estava se referindo a uma bactéria.
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Destaques da BNCC
• Os cuidados da mãe e da menina ao 
buscar um médico contribuem para 
que os alunos se conheçam e apren-
dam a cuidar de sua saúde física, de-
senvolvendo a Competência geral 8 
da BNCC, descrita anteriormente.
• O tema 2 propõe, com base no co- 
nhecimento das formas de transmis-
são de alguns seres vivosmicroscó-
picos (vírus, bactérias e protozoários), 
atitudes e medidas adequadas para a 
prevenção de doenças a eles asso-
ciadas. Isso permite desenvolver a 
habilidade EF04CI08 da BNCC, des-
crita anteriormente.
• Inicie este tema perguntando aos 
alunos se conseguem reconhecer 
quando estão doentes. Pergunte 
quais sintomas costumam associar a 
algum mal-estar e o que fazem quan-
do começam a percebê-los.
• Diga aos alunos que pus é um líquido 
amarelado que se forma em proces-
sos infecciosos.
• Pergunte se conseguem identificar 
qual remédio foi receitado para Júlia. 
Espera-se que respondam que pode 
ser um antibiótico, pois Júlia tem uma 
doença causada por uma bactéria e 
a função do antibiótico é eliminar e 
inibir o crescimento de bactérias, 
evitando que causem mais danos à 
saúde da menina.
• Esclareça aos alunos que, ao se sen-
tirem doentes, é importante solicitar 
a um adulto que os levem a um mé-
dico para avaliar sua saúde, pois ele 
é um profissional qualificado para 
identificar e interpretar os sinais das 
doenças, além de orientar sobre a 
medicação. Reforce o cuidado de 
não se automedicar, indicada no 
boxe Cuidado.
Objetivos
• Reconhecer a existência de seres 
vivos microscópicos causadores 
de doenças.
• Compreender mecanismos de 
transmissão de doenças virais e 
como preveni-las.
• Conhecer o conceito de doenças 
transmissíveis e não transmissíveis.
• Conhecer as formas de contá-
gio direto e indireto das doenças 
transmissíveis.
• Comente que é preciso seguir as recomendações de uso dos antibióticos, respeitando o tempo 
indicado de medicação, mesmo que os sintomas desapareçam antes. Explique que, se pararmos 
de tomar o antibiótico antes do tempo, algumas bactérias podem sobreviver por serem mais re-
sistentes ao remédio, podendo se multiplicar, originando mais bactérias resistentes.
Atitude legal
• Explique aos alunos que não se sentir bem é sinal de algum problema no funcionamento do 
organismo e, por isso, é importante consultar um médico para que ele avalie o estado de saúde 
e prescreva medicação, se necessário.
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 5. Rogério preparou a massa de 
alguns pães. Após enrolá-los 
e deixá-los em repouso, 
percebeu que havia 
esquecido de colocar um 
ingrediente, pois a massa não 
havia crescido.
a. Qual ingrediente Rogério esqueceu de adicionar à massa?
Espera-se que os alunos citem o fermento biológico.
b. Qual ser vivo microscópico existente nesse ingrediente é responsável pelo 
crescimento da massa? Marque um X na resposta correta.
 Uma bactéria chamada Saccharomyces cerevisae.
 Um fungo chamado Saccharomyces cerevisae.
 6. As frieiras podem afetar o ser humano, geralmente, nos espaços entre os dedos 
dos pés. Elas são causadas por fungos.
Frieira entre os 
dedos do pé de 
uma pessoa.
Rogério preparando um pão.
a. Por que esses locais do corpo favorecem o desenvolvimento dos fungos 
causadores da frieira?
b. Converse com seus colegas sobre atitudes que ajudam a evitar as frieiras 
nos pés. Os alunos podem citar enxugar bem os pés e entre os dedos dos pés 
após o banho e, sempre que possível, usar calçados arejados, evitar usar 
meias e calçados de outras pessoas, entre outros cuidados.
X
Porque geralmente são locais úmidos e escuros, característica adequada para o 
desenvolvimento dos fungos.
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Transmissão de doenças12
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3
2
4
Júlia, acho que 
você está com 
febre. Vamos ao 
médico.
Júlia, para melhorar da 
doença, você vai ter que 
tomar o remédio que eu 
receitei. Combinado?
O que é 
isso?
Mamãe, estou 
com dor de 
garganta e um 
pouco de frio.
Amigdalite bacteriana é uma doença 
que atinge as amígdalas. Ela é causada 
por um ser vivo muito pequeno, que só 
pode ser visto com a ajuda de um 
microscópio. Esse ser vivo pode causar 
esses e outros sintomas.
 1. Em sua opinião, de qual ser vivo o médico estava falando?
Os sintomas e a 
presença de pus indicam que 
você está com amigdalite 
bacteriana.
Combinado, 
doutor.
Tome remédios somente com prescrição 
médica e orientação de um adulto.
Veja o que aconteceu com Júlia.
Sempre que não estiver se sentindo bem, 
peça ajuda ao adulto responsável.
Verifique se os alunos já passaram por uma situação como a citada nesta página. 
Peça-lhes que descrevam quais sintomas tiveram e o que fizeram para melhorar.
Espera-se que os alunos respondam que o médico estava se referindo a uma bactéria.
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Destaques da BNCC
• Saber sobre a falta de consenso em 
incluir ou não os vírus em grupos 
biológicos permite aos alunos de-
senvolver a Competência geral 1 da 
BNCC, descrita anteriormente, evi-
denciando que as ciências são um 
empreendimento humano e reco-
nhecendo que o conhecimento cien-
tífico é provisório, cultural e histórico.
• Antes de abordar os vírus, pergunte 
aos alunos se eles já tiveram gripe e 
se sabem como podemos contrair 
doenças como essa.
• Comente que a gripe é causada por 
vírus e inicie a leitura do texto e das 
imagens sobre os vírus.
• Ao explorar a imagem do vírus, ex-
plique que eles podem ser ainda 
menores que as bactérias, portanto 
somente conseguimos enxergá-los 
por meio de microscopia eletrônica.
• Comente que essa classificação ain-
da é motivo de discordância entre os 
cientistas.
• Auxilie os alunos a compreender o 
esquema de transmissão direta de 
doenças. Veja abaixo sugestões 
de perguntas que podem facilitar a 
compreensão:
 .O que significa dizer que a pessoa 
da esquerda está contaminada?
 .O que significa dizer que a pessoa 
da direta está saudável?
 .Qual das duas pessoas irá transmi-
tir, ou seja, passar uma doença para 
a outra?
 .De que forma pode ocorrer essa 
transmissão?
 .Em que situações pode haver trans-
missão da pessoa contaminada 
para a saudável?
• Promova uma reflexão dos alunos 
sobre por que, às vezes, um colega 
que está doente não pode ir à escola. 
Explique que ele poderá transmitir a 
doença para outras pessoas.
• Veja a seguir um texto sobre os vírus.
Os vírus representam um grupo diverso de parasitas celulares obrigatórios, comumente 
classificados como “microrganismos”. A classificação destes organismos como seres vivos 
sensu stricto é controversa, uma vez que os vírus somente se reproduzem e desempenham 
funções biológicas nas células do hospedeiro, e podem ocorrer na natureza como fragmentos 
de ácido nucléico associados a cápsulas proteicas, destituídos de organelas e sem capacidade 
replicativa, ou ainda como viroides e príons.
MANFIO, Gilson Paulo. Microrganismos. In: LEWINSOHN, Thomas Michel (Org.). Avaliação do Estado Atual do Conhecimento 
da Biodiversidade Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006. Cap. 2, p. 135. (Biodiversidade 15). Disponível em: 
<http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Aval_Conhec_Cap2.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
Vírus
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Os vírus podem causar doenças aos seres humanos e a 
outros seres vivos. Eles são muito pequenos e podem ser 
vistos somente com a utilização de microscópio eletrônico. 
O vírus necessita de um ser vivo para poder se 
desenvolver. Caso contrário, ele não realiza suas 
atividades, não se reproduz e permanece inativo.
As doenças causadas por vírus são chamadas 
viroses. Entre elas podemos citar a poliomielite, acatapora, o sarampo e a dengue.
As doenças transmissíveis geralmente são causadas por 
bactérias, protozoários e fungos, mas também podem ser 
transmitidas por vírus. 
Veja na imagem ao lado a bactéria causadora da 
amigdalite bacteriana.
Bactéria chamada Streptococcus strain, causadora 
da amigdalite bacteriana. Esta imagem foi ampliada 
cerca de 44 000 vezes e colorizada em computador.
Vírus causador da varicela. 
Imagem ampliada cerca de 
500 000 vezes e colorizada 
em computador.
Os agentes causadores de doenças transmissíveis podem passar de uma 
pessoa para outra de forma direta ou indireta.
A transmissão direta pode ocorrer quando uma pessoa saudável entra em 
contato com uma pessoa contaminada ou com as secreções dela. 
A poliomielite, a gripe, a caxumba, o sarampo, a varicela (catapora), a 
tuberculose e a meningite são doenças que podem ser transmitidas de forma direta.
Contato direto, com 
gotículas de saliva 
ou secreções.
Pessoa 
contaminada
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saudável
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da transmissão 
direta de doenças 
transmissíveis.
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A dengue é transmitida pela picada do 
mosquito Aedes aegypti contaminado 
pelo vírus causador dessa doença.
A dengue é uma doença que causa febre alta persistente, dores nas 
articulações, no corpo e nos olhos, manchas avermelhadas espalhadas pelo 
corpo, vômitos e sangramentos pelo nariz. Em alguns casos, ela pode 
provocar a morte da pessoa contaminada.
Quando houver suspeita de dengue, o médico deverá ser consultado para 
realizar o diagnóstico, fazer os exames adequados e indicar o tratamento.
Uma das medidas de prevenção é eliminar os locais em que houver água 
parada, como pneus, recipientes e calhas, para evitar que o mosquito se 
reproduza.
 •Cite objetos que podem acumular água e se tornarem um criadouro do 
mosquito Aedes aegypti.
Água, solo, objetos 
ou animais 
contaminados.
Pessoa 
contaminada
Pessoa 
saudável
 2. Sabendo que o mosquito Aedes aegypti 
transmite o vírus causador da dengue, cite 
uma maneira de prevenir essa doença.
A transmissão indireta pode ocorrer por meio de objetos, água, solo ou 
animais contaminados. A dengue, a malária e a febre amarela são doenças que 
podem ser transmitidas de forma indireta.
Representação 
da transmissão 
indireta de doenças 
transmissíveis.
 Mosquito Aedes aegypti pode atingir 
cerca de 7 mm de comprimento.
Verifique se os alunos citam pneus velhos, caixa-d’água 
Espera-se que os alunos analisem o conceito 
de transmissão indireta e percebam que uma 
maneira de prevenir a dengue é eliminar 
os focos do mosquito 
Aedes aegypti.
destampada, recipientes armazenados em locais que recebem água das chuvas, 
pratos de vasos, entre outros objetos que possam acumular água.
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http://www.mma.gov.br/estruturas/chm/_arquivos/Aval_Conhec_Cap2.pdf
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Destaques da BNCC
• A análise de cartazes de campanha 
contra doenças transmitidas por 
mosquitos dialoga com a Compe-
tência geral 4, da BNCC, descrita 
anteriormente, pois utiliza conheci-
mentos das linguagens visual e cien-
tífica para partilhar informações.
• Ao avaliar ambientes para identifi-
car possíveis focos de mosquitos 
transmissores da dengue, os alunos 
podem desenvolver a Competência 
geral 10 da BNCC, descrita anterior-
mente, uma vez que estarão agindo 
pessoal e coletivamente e tomando 
decisões com base nos conhecimen-
tos construídos na escola, conforme 
princípios éticos democráticos, in-
clusivos, sustentáveis e solidários.
• Você pode iniciar a abordagem da 
transmissão indireta de doenças 
analisando com os alunos um car-
taz de campanha contra a dengue 
e outras doenças transmitidas pelo 
Aedes aegypti, como a zika e a chi-
kungunya. Diversas versões de cam-
panhas e outros recursos disponí-
veis podem ser encontrados no site 
Portal Saúde. Disponível em: <http://
combateaedes.saude.gov.br/pt /
divulgue>. Acesso em: 11 nov. 2017.
• Destaque que o mosquito é o trans-
missor do vírus contido nele e que é 
o vírus o agente causador da doença. 
Em razão de precisar do mosquito para 
transportar o vírus, a dengue é uma do-
ença com transmissão indireta.
• Explore outras informações do car-
taz escolhido, como as condições 
em que o mosquito se reproduz, as 
formas de evitar sua proliferação e, 
consequentemente, a prevenção da 
dengue.
Acompanhando a aprendizagem
• Oriente-os a avaliar o local onde moram, 
tanto sua residência quanto a vizinhança, 
para verificar se há focos de mosquito.
• Você pode pedir que tirem fotos do que 
considerarem ser focos e que tragam para 
a aula seguinte. Desta forma, será possível 
avaliar a compreensão dos alunos sobre o 
assunto.
Mais atividades
• Leve os alunos para identificar possíveis 
criadouros do mosquito Aedes aegypti 
no pátio da escola. Peça que registrem os 
locais suspeitos (por escrito ou registro 
fotográfico). Caso haja situações em que 
eles possam intervir, peça que o façam, 
tampando lixeiras, por exemplo. Ao voltar 
para a sala de aula, sugira aos alunos que 
redijam uma carta coletiva relatando o que 
foi encontrado e a encaminhem para os 
responsáveis pela limpeza da escola. Eles 
também podem elaborar cartazes para fi-
xar na escola, solicitando a colaboração 
de todos no combate ao mosquito trans-
missor da dengue.
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Os vírus podem causar doenças aos seres humanos e a 
outros seres vivos. Eles são muito pequenos e podem ser 
vistos somente com a utilização de microscópio eletrônico. 
O vírus necessita de um ser vivo para poder se 
desenvolver. Caso contrário, ele não realiza suas 
atividades, não se reproduz e permanece inativo.
As doenças causadas por vírus são chamadas 
viroses. Entre elas podemos citar a poliomielite, a 
catapora, o sarampo e a dengue.
As doenças transmissíveis geralmente são causadas por 
bactérias, protozoários e fungos, mas também podem ser 
transmitidas por vírus. 
Veja na imagem ao lado a bactéria causadora da 
amigdalite bacteriana.
Bactéria chamada Streptococcus strain, causadora 
da amigdalite bacteriana. Esta imagem foi ampliada 
cerca de 44 000 vezes e colorizada em computador.
Vírus causador da varicela. 
Imagem ampliada cerca de 
500 000 vezes e colorizada 
em computador.
Os agentes causadores de doenças transmissíveis podem passar de uma 
pessoa para outra de forma direta ou indireta.
A transmissão direta pode ocorrer quando uma pessoa saudável entra em 
contato com uma pessoa contaminada ou com as secreções dela. 
A poliomielite, a gripe, a caxumba, o sarampo, a varicela (catapora), a 
tuberculose e a meningite são doenças que podem ser transmitidas de forma direta.
Contato direto, com 
gotículas de saliva 
ou secreções.
Pessoa 
contaminada
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da transmissão 
direta de doenças 
transmissíveis.
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A dengue é transmitida pela picada do 
mosquito Aedes aegypti contaminado 
pelo vírus causador dessa doença.
A dengue é uma doença que causa febre alta persistente, dores nas 
articulações, no corpo e nos olhos, manchas avermelhadas espalhadas pelo 
corpo, vômitos e sangramentos pelo nariz. Em alguns casos, ela pode 
provocar a morte da pessoa contaminada.
Quando houver suspeita de dengue, o médico deverá ser consultado para 
realizar o diagnóstico, fazer os exames adequados e indicar o tratamento.
Uma das medidas de prevenção é eliminar os locais em que houver água 
parada, como pneus, recipientes e calhas, para evitar que o mosquito se 
reproduza.
 •Cite objetos que podem acumular água e se tornarem um criadouro do 
mosquito Aedes aegypti.
Água, solo, objetos 
ou animais 
contaminados.
Pessoa 
contaminada
Pessoa 
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 2. Sabendo que o mosquito Aedes aegypti 
transmite o vírus causador da dengue, cite 
uma maneira de prevenir essa doença.
A transmissão indireta pode ocorrer por meio de objetos, água, solo ou 
animais contaminados. A dengue, a malária e a febre amarela são doenças que 
podem ser transmitidas de forma indireta.
Representação 
da transmissão 
indireta de doenças 
transmissíveis.
 Mosquito Aedes aegypti pode atingir 
cerca de 7 mm de comprimento.
Verifique se os alunos citam pneus velhos, caixa-d’água 
Espera-se que os alunos analisem o conceito 
de transmissão indireta e percebam que uma 
maneira de prevenir a dengue é eliminar 
os focos do mosquito 
Aedes aegypti.
destampada, recipientes armazenados em locais que recebem água das chuvas, 
pratos de vasos, entre outros objetos que possam acumular água.
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http://combateaedes.saude.gov.br/pt/divulgue
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Destaques da BNCC
• Ao interpretar a caderneta de vacina-
ção, os alunos desenvolvem a Com-
petência geral 4 da BNCC, descrita 
anteriormente, pois utilizam conheci-
mentos de linguagem verbal escrita 
com abordagem científica.
• A Competência geral 5 é trabalhada 
com a compreensão das informa-
ções na fonte da tabela de vacina-
ção, que leva os alunos a perceber 
a importância de obter informações 
de fontes confiáveis e de forma críti-
ca em abordagens cotidianas.
• Veja a seguir um texto sobre a revolta 
da vacina.
[...]
No Brasil, a história das vacinas 
nos leva ao início do século XX, 
quando o sanitarista Oswaldo 
Cruz iniciou campanhas de imuni-
zação da população, diante do sur-
to de varíola que ocorreu em 1904. 
Tais medidas levaram a um protes-
to que ficou conhecido como Re-
volta da Vacina. A população con-
testou a obrigatoriedade da vaci-
nação contra a varíola, em novem-
bro de 1904, na cidade do Rio de 
Janeiro, então capital do Brasil.
Brasil. Ministério da Saúde - Centro Cultural 
da Saúde. Revista da Vacina. Disponível em: 
<http://www.ccs.saude.gov.br/revolta/>. 
Acesso em: 11 jan. 2018.
Mais atividades
• Após a leitura da caderneta de vacinação, oriente os alunos a conhecer e a compreender sua 
própria carteira de vacinação. Peça que solicitem a seus pais ou responsáveis que mostrem a 
carteira de vacinação, e que verifiquem quais vacinas já tomaram e quais ainda precisam tomar.
• O objetivo é que os alunos aprendam a consultar a situação de sua vacinação, fazendo uma 
autoavaliação, e também incentivar a participação dos responsáveis na vida escolar do aluno.
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Quando estamos doentes, geralmente ficamos indispostos e precisamos de 
alguns cuidados, como ir ao médico, repousar e ingerir os medicamentos que o 
médico indicar. 
Embora muitas doenças transmissíveis tenham cura, a melhor atitude é 
preveni-las. Uma forma de prevenir algumas doenças é manter a vacinação em 
dia, de acordo com os prazos indicados na Caderneta de Vacinação. Veja a seguir 
algumas dessas vacinas.
Vacina Idade Doenças evitadas
BCG Ao nascer
Formas graves da tuberculose 
(miliar e meníngea).
Hepatite B Ao nascer Hepatite B.
Pentavalente (DTP + HB + Hib)
2 meses 
4 meses 
6 meses
Difteria, tétano, coqueluche, 
hepatite B, meningite e outras 
infecções causadas pelo 
Haemophilus influenzae tipo b.
VIP (Vacina Inativada 
Poliomielite)
2 meses 
4 meses 
6 meses
Poliomielite (paralisia infantil).
VORH (Vacina Oral de 
Rotavírus Humano)
2 meses 
4 meses
Diarreia por rotavírus.
Pneumocócica 10 (valente)
2 meses 
4 meses 
12 meses
Doenças invasivas e otite 
média aguda causadas por 
Streptococcus pneumoniae 
sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 
14, 18C, 19F e 23F.
Meningocócica C (conjugada)
3 meses 
5 meses 
12 meses
Doenças invasivas causadas 
por Neisseria meningitidis do 
sorogrupo C.
Febre amarela
9 meses 
4 anos
Febre amarela.
SRC (tríplice viral) 12 meses Sarampo, rubéola e caxumba.
VOP (Vacina Oral Poliomielite)
15 meses 
4 anos
Poliomielite (paralisia infantil).
Hepatite A 15 meses Hepatite A.
DTP (tríplice bacteriana)
15 meses 
4 anos
Difteria, tétano e coqueluche.
SCRV (tetra viral) 15 meses
Sarampo, rubéola, caxumba e 
varicela.
HPV quadrivalente
9 a 14 anos (meninas) 
12 anos (meninos)
Infecções pelo Papilomavírus 
Humano 6, 11, 16 e 18.
Fonte de pesquisa: Caderneta de saúde da criança: passaporte da cidadania. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria 
de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação-Geral de Saúde da Criança 
e Aleitamento Materno. Brasília: Ministério da Saúde, 11 ed. 2017.
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Câncer: doença não transmissível
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O câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que se caracteriza 
pela falta de controle na divisão das células e pela capacidade de invadir 
diversas estruturas do corpo.
Algumas crianças e adolescentes com essa doença frequentam o Grupo 
de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer — GRAACC, uma instituição 
que, além de atendimentos médicos, presta atendimento assistencial para as 
crianças e os adolescentes com câncer e suas famílias.
Instituições como o GRAACC são muito importantes para a sociedade, 
pois foram criadas para garantir aos pacientes em tratamento o direito de 
alcançar todas as chances de cura com qualidade de vida.
O câncer não é transmitido de uma pessoa para outra por meio do 
contato ou por meio de objetos e alimentos contaminados. É uma doença não 
transmissível. 
Além do câncer, existem outras doenças não transmissíveis, como o 
diabetes, a hemofilia, as doenças mentais, entre outras.
As doenças não transmissíveis são causadas por diferentes fatores. 
Alguns desses fatores não podemos controlar ou evitar. No entanto, ter hábitos 
saudáveis pode contribuir para diminuir os riscos de ter algumas doenças não 
transmissíveis. Veja alguns desses hábitos.
Logotipo do Grupo de Apoio ao 
Adolescente e à Criança com 
Câncer (GRAACC).
Evitar 
bebidas 
alcoólicas.
Consultar o 
médico com 
frequência.
Manter uma alimentação 
saudável.
Não 
fumar.
Ter os devidos cuidados ao se expor à luz 
solar.
Praticar 
atividades 
físicas 
regularmente.
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http://www.ccs.saude.gov.br/revolta/
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Destaques da BNCC
• Conhecer hábitos para uma vida sau-
dável permite que os alunos se co-
nheçam e cuidem de sua saúde física, 
desenvolvendo a Competência geral 
8 da BNCC, descritaanteriormente.
• Ofereça aos alunos mais detalhes so-
bre o Grupo de Apoio ao Adolescente 
e à Criança com Câncer – GRAACC, 
o diabetes e a hemofilia. Mais infor-
mações nos endereços eletrônicos a 
seguir:
 .GRAACC. Disponível em: <https://
graacc.org.br/>. Acesso em: 11 jan. 
2018.
 .Sociedade Brasileira de Diabe-
tes. Disponível em: <http://www.
diabetes.org.br/publico/>. Acesso 
em: 11 jan. 2018.
 .Federação Brasileira de Hemofi-
lia. Disponível em: <http://www.
hemofiliabrasil.org.br/>. Acesso em: 
11 jan. 2018.
• Ao trabalhar os quadros de hábitos 
saudáveis do cotidiano, proponha 
aos alunos que façam uma autoava-
liação: peça que reflitam sobre quais 
eles têm e que repensem como me-
lhorar os cuidados com a própria 
saúde.
• Indique alguns dos principais proble-
mas de saúde relacionados à falta 
desses cuidados.
 .Fumar: desenvolvimento de câncer; 
doenças cardiovasculares e respira-
tórias; úlceras no aparelho digestó-
rio; complicações na gravidez.
 .Ingestão de bebidas alcoólicas: 
cardiopatias; hipertensão arterial; 
cirrose hepática; também pode de-
sencadear problemas psicológicos 
e sociais.
 .Consumo excessivo de sal: aumen-
to da pressão arterial, problemas 
renais; infarto.
 .Alimentação com excesso de gor-
dura: problemas cerebrais e arte-
riais; diabetes; obesidade.
 .Sedentarismo: maior probabilidade 
do desenvolvimento de doenças car-
díacas; favorecimento da obesidade.
 .Não consultar o médico com frequência pode trazer diversas consequências, uma vez que a 
pessoa possa ter alguma predisposição a doenças que, sem diagnóstico ou tratamento, podem 
se desenvolver ou serem descobertas em estágio avançado.
 .Exposição à luz solar sem os devidos cuidados: principalmente o câncer de pele. Por outro lado, 
a falta de exposição pode levar a uma carência de vitamina D, que é associada a diversos proble-
mas, como fraqueza óssea e muscular e doenças respiratórias.
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Quando estamos doentes, geralmente ficamos indispostos e precisamos de 
alguns cuidados, como ir ao médico, repousar e ingerir os medicamentos que o 
médico indicar. 
Embora muitas doenças transmissíveis tenham cura, a melhor atitude é 
preveni-las. Uma forma de prevenir algumas doenças é manter a vacinação em 
dia, de acordo com os prazos indicados na Caderneta de Vacinação. Veja a seguir 
algumas dessas vacinas.
Vacina Idade Doenças evitadas
BCG Ao nascer
Formas graves da tuberculose 
(miliar e meníngea).
Hepatite B Ao nascer Hepatite B.
Pentavalente (DTP + HB + Hib)
2 meses 
4 meses 
6 meses
Difteria, tétano, coqueluche, 
hepatite B, meningite e outras 
infecções causadas pelo 
Haemophilus influenzae tipo b.
VIP (Vacina Inativada 
Poliomielite)
2 meses 
4 meses 
6 meses
Poliomielite (paralisia infantil).
VORH (Vacina Oral de 
Rotavírus Humano)
2 meses 
4 meses
Diarreia por rotavírus.
Pneumocócica 10 (valente)
2 meses 
4 meses 
12 meses
Doenças invasivas e otite 
média aguda causadas por 
Streptococcus pneumoniae 
sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 
14, 18C, 19F e 23F.
Meningocócica C (conjugada)
3 meses 
5 meses 
12 meses
Doenças invasivas causadas 
por Neisseria meningitidis do 
sorogrupo C.
Febre amarela
9 meses 
4 anos
Febre amarela.
SRC (tríplice viral) 12 meses Sarampo, rubéola e caxumba.
VOP (Vacina Oral Poliomielite)
15 meses 
4 anos
Poliomielite (paralisia infantil).
Hepatite A 15 meses Hepatite A.
DTP (tríplice bacteriana)
15 meses 
4 anos
Difteria, tétano e coqueluche.
SCRV (tetra viral) 15 meses
Sarampo, rubéola, caxumba e 
varicela.
HPV quadrivalente
9 a 14 anos (meninas) 
12 anos (meninos)
Infecções pelo Papilomavírus 
Humano 6, 11, 16 e 18.
Fonte de pesquisa: Caderneta de saúde da criança: passaporte da cidadania. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria 
de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Coordenação-Geral de Saúde da Criança 
e Aleitamento Materno. Brasília: Ministério da Saúde, 11 ed. 2017.
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Câncer: doença não transmissível
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O câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que se caracteriza 
pela falta de controle na divisão das células e pela capacidade de invadir 
diversas estruturas do corpo.
Algumas crianças e adolescentes com essa doença frequentam o Grupo 
de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer — GRAACC, uma instituição 
que, além de atendimentos médicos, presta atendimento assistencial para as 
crianças e os adolescentes com câncer e suas famílias.
Instituições como o GRAACC são muito importantes para a sociedade, 
pois foram criadas para garantir aos pacientes em tratamento o direito de 
alcançar todas as chances de cura com qualidade de vida.
O câncer não é transmitido de uma pessoa para outra por meio do 
contato ou por meio de objetos e alimentos contaminados. É uma doença não 
transmissível. 
Além do câncer, existem outras doenças não transmissíveis, como o 
diabetes, a hemofilia, as doenças mentais, entre outras.
As doenças não transmissíveis são causadas por diferentes fatores. 
Alguns desses fatores não podemos controlar ou evitar. No entanto, ter hábitos 
saudáveis pode contribuir para diminuir os riscos de ter algumas doenças não 
transmissíveis. Veja alguns desses hábitos.
Logotipo do Grupo de Apoio ao 
Adolescente e à Criança com 
Câncer (GRAACC).
Evitar 
bebidas 
alcoólicas.
Consultar o 
médico com 
frequência.
Manter uma alimentação 
saudável.
Não 
fumar.
Ter os devidos cuidados ao se expor à luz 
solar.
Praticar 
atividades 
físicas 
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https://graacc.org.br/
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http://www.diabetes.org.br/publico/
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http://www.hemofiliabrasil.org.br/
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Destaques da BNCC
• Essa atividade permite o trabalho 
com o tema contemporâneo Saúde, 
pois apresenta as características de 
uma doença sobre a qual a socieda-
de ainda receia debater, especial-
mente com o público infantil.
• Ao reconhecer a importância das 
pesquisas científicas no entendi-
mento das doenças, incluindo for-
mas de tratamento e prevenção, tra-
balha-se a Competência geral 3 da 
BNCC, pois os alunos são levados a 
analisar e a compreender caracterís-
ticas da doença, inclusive por meio 
de perguntas sobre ela.
• A atividade no formato de folheto traba-
lha a Competência geral 4 da BNCC, 
descrita anteriormente, pois utiliza a 
linguagem verbal e científica para parti-
lhar informações. Também se relaciona 
à Competência geral 8 da BNCC, des-
crita anteriormente, pois leva os alunos 
a cuidar da saúde física.
• Trabalhar o tema aids em sala de aula 
pode gerar certa insegurança, mais 
ainda tratando-se de crianças do 
Ensino Fundamental I, especialmen-
te por referir-se a uma doença cuja 
transmissão inclui relação sexual. É 
importante, portanto, enfatizar, com 
naturalidade, os cuidados básicos 
com a saúde e a prevenção da doen-
ça. Se você ainda tiver dúvidas sobre 
a aids, não deixe de se informar me-
lhor antes de abordar o tema em aula 
ou procurar respostas para pergun-
tas inesperadas dos alunos. Seguem 
duas sugestões de endereços na in-
ternet para auxiliar seu preparo:
 .Ministério da Saúde. Disponível em: 
<http://www.aids.gov.br/>. Acesso 
em: 11 jan. 2018.
 .Associação Brasileira Interdiscipli-
nar de Aids. Disponível em: <http://
abiaids.org.br/>. Acesso em: 11 jan. 
2018.
Objetivos
• Conhecer informações sobre a 
aids, o tratamento e a forma de 
transmissão.
• Reconhecer que o preconceito 
traz consequências negativas 
para os portadores do vírus HIV 
e que elas poderiam ser evitadas.
• Competência geral 3: Desenvolver o sensoestético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-
sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de 
práticas diversificadas da produção artístico‐cultural.
29
 1. Cite uma consequência do preconceito com as pessoas com HIV, de acordo 
com a manchete apresentada na página anterior. Em seguida, converse com 
um colega sobre o que isso pode causar para a sociedade.
 2. Pesquise na internet instituições que dão apoio a portadores de HIV e 
comente sobre a importância do trabalho dessas instituições.
A transmissão do vírus HIV pode ocorrer em 
relações sexuais com pessoas contaminadas, sem 
o uso de preservativo, em transfusões de sangue 
contaminado ou da mãe contaminada para o filho, 
durante a gestação, o parto ou amamentação.
Um abraço, um aperto de mão, um beijo ou o contato com objetos 
utilizados por pessoas com HIV, como talheres, não transmite a doença.
Os portadores de HIV têm deveres e direitos, merecem respeito e 
dignidade, por isso devem ter acesso ao tratamento e às informações 
sobre a doença para melhorar sua qualidade de vida. O preconceito e a 
discriminação só trazem prejuízos para quem é portador do HIV e para 
toda a sociedade.
?
?
?
?
?
?
Aids: Como tratar?
Aids: Como ocorre a transmissão?
Aids: Não ao preconceito!
Apesar de a aids ainda não ter cura, 
o vírus HIV pode ser controlado com 
medicação, gerando melhor qualidade de 
vida para as pessoas soropositivas. Mas 
deve-se enfatizar que, mesmo com 
tratamentos avançados para o HIV, a 
prevenção ainda é a melhor alternativa.
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http://abiaids.org.br/
http://abiaids.org.br/
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Ler e compreender
• Manchete é o título principal da no-
tícia que sintetiza suas principais in-
formações. É ela que chama a aten-
ção para a leitura.
Antes da leitura
• Pergunte aos alunos se eles já ouvi-
ram falar e o que sabem sobre aids e 
HIV. É provável que já tenham ouvi-
do algo a respeito desse tema, mas 
provavelmente não saberão oferecer 
informações muito detalhadas ou 
mesmo diferenciar o que é aids e o 
que é HIV.
Durante a leitura
• Verifique se compreendem que aids 
é uma doença e HIV é o vírus causa-
dor da aids.
• Explique que aids é a sigla em in-
glês para o nome da doença que, 
em português, significa Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida. HIV é a 
sigla em inglês para Vírus da Imuno-
deficiência Humana.
• Esclareça que imunodeficiência é a 
dificuldade que o organismo tem de 
combater agentes invasores. O vírus 
HIV é que provoca essa incapacida-
de. Com o sistema de defesa enfra-
quecido, a pessoa fica mais propen-
sa a contrair outras doenças.
• Discuta que as pesquisas científicas 
são importantes para entender a do-
ença, na busca pela cura da aids e 
no desenvolvimento de tratamentos 
que permitam qualidade de vida para 
as pessoas soropositivas.
• Comente que, quando uma pessoa 
vai doar sangue, são realizados tes-
tes para assegurar que o sangue não 
está contaminado com o HIV e não 
ocorrer transmissão do vírus para o 
receptor do sangue.
Após a leitura
• Promova uma roda de conversa so-
bre o respeito que devemos ter com 
pessoas portadoras do HIV, enfati-
zando que a aids é uma doença que 
não se transmite por meio dos gestos 
mencionados no texto.
• Você pode propor que os alunos si-
mulem cenas cotidianas em que um 
deles representa um soropositivo, 
demonstrando como agir e como 
não agir nessas situações.
Respostas
 1. Espera-se que os alunos respondam que o preconceito faz com que muitas pessoas com HIV 
não procurem as unidades de saúde em busca de tratamento, o que faz piorar seu quadro de 
saúde, o que pode até mesmo provocar a morte. Isso aumenta os casos de morte por falta de 
tratamento.
 2. Resposta pessoal. Espera-se que os alunos encontrem informações relacionadas ao tratamen-
to adequado, possibilitando o direito de ter qualidade de vida, além de dar suporte emocional 
e combater o preconceito.
29
 1. Cite uma consequência do preconceito com as pessoas com HIV, de acordo 
com a manchete apresentada na página anterior. Em seguida, converse com 
um colega sobre o que isso pode causar para a sociedade.
 2. Pesquise na internet instituições que dão apoio a portadores de HIV e 
comente sobre a importância do trabalho dessas instituições.
A transmissão do vírus HIV pode ocorrer em 
relações sexuais com pessoas contaminadas, sem 
o uso de preservativo, em transfusões de sangue 
contaminado ou da mãe contaminada para o filho, 
durante a gestação, o parto ou amamentação.
Um abraço, um aperto de mão, um beijo ou o contato com objetos 
utilizados por pessoas com HIV, como talheres, não transmite a doença.
Os portadores de HIV têm deveres e direitos, merecem respeito e 
dignidade, por isso devem ter acesso ao tratamento e às informações 
sobre a doença para melhorar sua qualidade de vida. O preconceito e a 
discriminação só trazem prejuízos para quem é portador do HIV e para 
toda a sociedade.
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Aids: Como tratar?
Aids: Como ocorre a transmissão?
Aids: Não ao preconceito!
Apesar de a aids ainda não ter cura, 
o vírus HIV pode ser controlado com 
medicação, gerando melhor qualidade de 
vida para as pessoas soropositivas. Mas 
deve-se enfatizar que, mesmo com 
tratamentos avançados para o HIV, a 
prevenção ainda é a melhor alternativa.
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Destaques da BNCC
• Reconhecer as etapas de montagem 
e informações contidas em um fo-
lheto permite que os alunos desen-
volvam a Competência geral 4 da 
BNCC, descrita anteriormente, pois 
utiliza a linguagem verbo-visual para 
expressar-se e partilhar informa-
ções.
• Elaborar um folheto se relaciona 
à Competência geral 9, permitin-
do que os alunos, com os colegas, 
exercitem a empatia, o diálogo e a 
cooperação. Também trabalha a 
Competência geral 10 da BNCC, 
descrita anteriormente, ao requerer 
que os alunos ajam com autonomia e 
responsabilidade no preparo do fo-
lheto, com base nos conhecimentos 
construídos.
• Leve para a aula alguns panfletos 
para que os alunos conheçam o for-
mato de divulgação. Procure levar 
exemplos sobre temas diversos e di-
ferentes formas de dobradura.
• Caso julgue interessante, apresente 
os procedimentos indicados para 
ilustrar a seção Para saber fazer, de 
forma prática, realizando algumas 
etapas com uma folha de papel: do-
bre, escreva o título, cole algumas 
imagens e insira alguns textos.
• Permita que os alunos vejam o exem-
plo montado por você.
• Enfatize que os procedimentos in-
dicados na seção são genéricos, 
ou seja, podem ser utilizados para a 
montagem de folhetos com qualquer 
tema.
• Explique que, antes de começar a 
montagem do folheto, é preciso pla-
nejar:
 .Qual será o formato do folheto ou o 
número de dobraduras?
 .Quais informações serão inseridas 
por escrito?
 .Quais imagens serão utilizadas? • Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo‐se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção 
religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo‐se como parte de uma coletividade 
com a qual deve se comprometer.
30
PARA SABER FAZER
Folheto
O folheto ou panfleto é uma forma de divulgar, de maneira rápida e objetiva, 
informações sobre produtos, marcas, ideias, cuidados com a saúde e com o 
ambiente, entre outras informações. Podem ser feitos com uma folha de papel 
dividida na metade, em três ou quatro partes, sem encadernação ou com capa dura.
Veja a seguir como fazer um folheto de divulgação sobre os cuidados para 
evitar a gripe.1 Divida uma folha sulfite em 
três partes iguais, dobrando-a 
conforme mostrado na 
imagem ao lado.
3 Escolha um título para a capa 
do folheto que atraia a atenção 
do leitor para o assunto.
4 Utilize uma imagem para 
ilustrar o tema.
2 Escolha o tema que você vai 
trabalhar. No caso desse exemplo, 
foi trabalhado o tema gripe.
Imagem 
referente 
à etapa 1.
Imagens referentes às etapas 2, 3 e 4.
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O folheto também pode 
ser feito utilizando um 
programa de 
computador, em que os 
textos são digitados e as 
imagens inseridas.
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Na primeira parte do folheto, insira informações sobre o tema escolhido. Se for para divulgar 
um produto, você pode inserir as características dele. No exemplo, como o folheto trata da 
gripe, estão descritos os principais sintomas da doença.
Nas outras partes utilize imagens que ilustrem a mensagem que você quer divulgar e escreva 
uma descrição delas. Lembre-se de que os textos devem passar a ideia principal de forma 
rápida e clara, atraindo a atenção do leitor. No caso da prevenção da gripe, foram utilizadas 
imagens de pessoas se vacinando, lavando as mãos, espirrando com a boca coberta, entre 
outras situações.
5
Vamos colocar em prática essas dicas e montar um folheto para uma 
campanha contra a dengue!
Pesquise os cuidados que devemos ter com o lixo e com locais e objetos que 
podem acumular água. Explique como a doença é transmitida, os sintomas que 
ela causa e os riscos que ela pode trazer à pessoa infectada, lembrando que os 
textos devem ser atrativos.
Entregue cópias dos seus panfletos para a comunidade escolar, mostrando a 
importância de cada um fazer a sua parte no combate à dengue.
AGORA É COM VOCÊ!
Depois de pronto, faça cópias do seu folheto e distribua-as 
para a comunidade, a fim de informar e conscientizar a todos 
sobre o assunto.
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2ª e 3ª partes do folheto1ª parte do folheto
Imagem referente às etapas 5 e 6.
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• Ao trabalhar a atividade proposta na 
seção Agora é com você!, solicite 
aos alunos que, em primeiro lugar, 
pesquisem e listem, no caderno, 
quais são as informações que entra-
rão no folheto para ilustrar a campa-
nha contra a dengue. Peça também 
que escolham as imagens que irão 
ilustrar.
• Oriente-os a utilizar tesouras com 
pontas arredondadas para recortar 
as imagens, caso escolham a cola-
gem em vez de desenhos.
• Diga aos alunos que, ao colar as ima-
gens, utilizem cola em quantidade 
adequada, evitando excessos que 
podem danificar as folhas.
• Oriente-os a utilizar canetas hidro-
gráficas coloridas ou lápis coloridos 
para escrever os textos do folheto. 
Lembre-os de que o texto precisa 
ser legível e bem distribuído ao longo 
do material.
Acompanhando a aprendizagem
• Após terem montado o folheto de 
campanha contra a dengue, peça 
aos alunos que o apresentem aos 
colegas.
• Verifique se colaram imagens per-
tinentes ao tema, que ilustrem cor-
retamente as informações escritas. 
Caso perceba algum problema, 
questione, individualmente, o aluno 
sobre informações incorretas ou que 
estejam faltando, de acordo com a 
orientação da atividade. O objetivo é 
que eles avaliem e identifiquem o que 
deve ser ajustado.
30
PARA SABER FAZER
Folheto
O folheto ou panfleto é uma forma de divulgar, de maneira rápida e objetiva, 
informações sobre produtos, marcas, ideias, cuidados com a saúde e com o 
ambiente, entre outras informações. Podem ser feitos com uma folha de papel 
dividida na metade, em três ou quatro partes, sem encadernação ou com capa dura.
Veja a seguir como fazer um folheto de divulgação sobre os cuidados para 
evitar a gripe.
1 Divida uma folha sulfite em 
três partes iguais, dobrando-a 
conforme mostrado na 
imagem ao lado.
3 Escolha um título para a capa 
do folheto que atraia a atenção 
do leitor para o assunto.
4 Utilize uma imagem para 
ilustrar o tema.
2 Escolha o tema que você vai 
trabalhar. No caso desse exemplo, 
foi trabalhado o tema gripe.
Imagem 
referente 
à etapa 1.
Imagens referentes às etapas 2, 3 e 4.
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O folheto também pode 
ser feito utilizando um 
programa de 
computador, em que os 
textos são digitados e as 
imagens inseridas.
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Na primeira parte do folheto, insira informações sobre o tema escolhido. Se for para divulgar 
um produto, você pode inserir as características dele. No exemplo, como o folheto trata da 
gripe, estão descritos os principais sintomas da doença.
Nas outras partes utilize imagens que ilustrem a mensagem que você quer divulgar e escreva 
uma descrição delas. Lembre-se de que os textos devem passar a ideia principal de forma 
rápida e clara, atraindo a atenção do leitor. No caso da prevenção da gripe, foram utilizadas 
imagens de pessoas se vacinando, lavando as mãos, espirrando com a boca coberta, entre 
outras situações.
5
Vamos colocar em prática essas dicas e montar um folheto para uma 
campanha contra a dengue!
Pesquise os cuidados que devemos ter com o lixo e com locais e objetos que 
podem acumular água. Explique como a doença é transmitida, os sintomas que 
ela causa e os riscos que ela pode trazer à pessoa infectada, lembrando que os 
textos devem ser atrativos.
Entregue cópias dos seus panfletos para a comunidade escolar, mostrando a 
importância de cada um fazer a sua parte no combate à dengue.
AGORA É COM VOCÊ!
Depois de pronto, faça cópias do seu folheto e distribua-as 
para a comunidade, a fim de informar e conscientizar a todos 
sobre o assunto.
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2ª e 3ª partes do folheto1ª parte do folheto
Imagem referente às etapas 5 e 6.
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Destaques da BNCC
• A Competência geral 4 da BNCC, 
descrita anteriormente, é trabalhada 
na análise do cartaz, pois exige que 
os alunos compreendam a lingua-
gem verbo-visual para encontrar as 
informações necessárias à resolu-
ção das atividades.
• Verifique se os alunos apresentam 
dificuldade na resolução das ativi-
dades.
• Se necessário, oriente-os a retomar 
as páginas do livro e as atividades 
que abordam a dengue e os concei-
tos de doenças transmissíveis e não 
transmissíveis.
32
ATIVIDADES
 1. O Ministério da Saúde promove diversas 
campanhas que contribuem para a 
prevenção de algumas doenças. Uma das 
maneiras de divulgar essas campanhas é 
a distribuição de cartazes, como o 
apresentado ao lado.
a. Esse cartaz mostra como prevenir quais 
doenças? 
A dengue, a zika e a chikungunya.
b. Marque um X na sentença correta sobre 
as doenças relacionadas ao cartaz.
 É uma doença não transmissível.
 É uma doença de transmissão 
direta.
 É uma doença de transmissão indireta.
c. Escreva algumas medidas que devemos ter para prevenir essas doenças. 
Espera-se que os alunos citem medidas relacionadas à eliminação de água parada, 
como colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, lavar os pratos dos vasos
regularmente, colocar o lixo dentro de sacos plásticos fechados, tampar muito bem 
a caixa-d’água, retirar a água acumulada em recipientes, tampar recipientes que 
possam acumular água, eliminar lixo de terrenos baldios, entre outras medidas.
d. Você contribui com a prevenção dessa doença? Quais são as medidas que 
você costuma tomar?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação 
dos cuidados que têm para combater o mosquito da dengue e compartilhar essas 
medidas, percebendo a influência de suas ações na manutenção de sua saúde e da
Cartaz utilizado pelo Ministério 
da Saúde, em 2016.X
saúde coletiva.
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33
Saberes integrados
• A atividade 2 é uma oportunidade de 
enfatizar a relação entre os conheci-
mentos de Ciências e Matemática, 
ao abordar a organização de dados, 
a leitura e a interpretação de gráficos 
de colunas.
• Explique aos alunos como realizar a 
leitura do gráfico. Você pode ajudá-
-los fazendo algumas perguntas:
 .Qual é o título do gráfico?
 .Quais são os dados representados 
no eixo horizontal? E no eixo verti-
cal?
 .O que representa a altura de cada 
coluna?
 .De onde foram retiradas as informa-
ções contidas no gráfico?
32
ATIVIDADES
 1. O Ministério da Saúde promove diversas 
campanhas que contribuem para a 
prevenção de algumas doenças. Uma das 
maneiras de divulgar essas campanhas é 
a distribuição de cartazes, como o 
apresentado ao lado.
a. Esse cartaz mostra como prevenir quais 
doenças? 
A dengue, a zika e a chikungunya.
b. Marque um X na sentença correta sobre 
as doenças relacionadas ao cartaz.
 É uma doença não transmissível.
 É uma doença de transmissão 
direta.
 É uma doença de transmissão indireta.
c. Escreva algumas medidas que devemos ter para prevenir essas doenças. 
Espera-se que os alunos citem medidas relacionadas à eliminação de água parada, 
como colocar areia nos pratos dos vasos de plantas, lavar os pratos dos vasos
regularmente, colocar o lixo dentro de sacos plásticos fechados, tampar muito bem 
a caixa-d’água, retirar a água acumulada em recipientes, tampar recipientes que 
possam acumular água, eliminar lixo de terrenos baldios, entre outras medidas.
d. Você contribui com a prevenção dessa doença? Quais são as medidas que 
você costuma tomar?
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos façam uma autoavaliação 
dos cuidados que têm para combater o mosquito da dengue e compartilhar essas 
medidas, percebendo a influência de suas ações na manutenção de sua saúde e da
Cartaz utilizado pelo Ministério 
da Saúde, em 2016.X
saúde coletiva.
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• Inicie a abordagem da atividade 4 
perguntando aos alunos como é uma 
alimentação saudável.
• Aproveite as respostas para verificar 
se eles assimilaram que é necessário 
variar os tipos de alimentos, para que 
forneçam ao corpo nutrientes diver-
sos, e adequar as quantidades.
• Pergunte aos alunos o que acontece 
quando a alimentação não fornece 
todos os nutrientes ou quando ela é 
excessiva e a pessoa é sedentária.
• Peça, então, que encontrem as res-
postas resolvendo o exercício.
• Certifique-se de que eles compreen-
dem que obesidade pode ser resul-
tado de uma alimentação incorreta 
associada ao sedentarismo e que 
desnutrição é a falta de nutrientes 
adequados e em quantidades ne-
cessárias ao organismo. No entanto, 
existem outros fatores que podem 
provocar o aumento de massa cor-
poral, como problemas hormonais.
34
 3. Algumas vacinas devem ser tomadas para prevenir 
doenças em outras fases da vida, além da infância.
Observe a imagem ao lado e elabore uma frase 
estimulando as pessoas a tomar vacinas nas 
diferentes fases da vida. Leia sua frase a um 
colega.
Resposta pessoal.
 
Idoso tomando vacina contra a gripe.
Cesta contendo 
verduras e legumes.
 4. Ter uma alimentação 
saudável é um dos fatores 
que contribuem para 
manter a saúde de nosso 
corpo. Uma alimentação 
saudável é composta de 
alimentos variados, em 
quantidades adequadas. 
a. Siga as setas e descubra alguns problemas de saúde relacionados à má 
alimentação.
Obesidade, desnutrição.
b. Faça uma pesquisa e converse com um colega sobre o que caracteriza cada 
um dos problemas de saúde que você encontrou. 
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Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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Seres vivos microscópicos 
e as relações alimentares 
no ambiente
13
NA PRÁTICA
 •O que acontece com as cascas de frutas, como de bananas, após 
alguns dias?
Para investigar o processo de decomposição dos alimentos, realize a 
atividade descrita a seguir.
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito 
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos, 
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na 
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias 
decompositores nas cascas das bananas.
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os 
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos 
a seguir. 
MATERIAIS
 •cascas de 2 bananas maduras
 •saco plástico transparente
A Coloque as cascas das 
bananas dentro do saco 
plástico. 
B Amarre bem a boca do saco 
e deixe-o em um local da 
escola, por cerca de 15 dias.
Cascas de bananas no 
interior de um saco plástico.
a. Como as bananas ficaram depois 
do tempo esperado?
b. O que provocou a decomposição 
das bananas?
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
*Resposta desta questão nas orientações para o professor.
Espera-se que os alunos respondam que foram os fungos (bolor) e bactérias.
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Destaques da BNCC
• Por meio desta atividade, trabalha-
-se a Competência geral 2 da BNCC, 
descrita anteriormente, levando os 
alunos a dominar processos, práti-
cas e procedimentos da investiga-
ção científica.
• A atividade permite que os alunos re-
lacionem a participação dos fungos 
no processo de decomposição, de 
acordo com a habilidade EF04CI06 
da BNCC, descrita anteriormente.
• Leve para a sala de aula cascas de 
bananas bem maduras e um saco 
plástico ou um pote de vidro transpa-
rente com tampa. Escolha um local 
em que as cascas possam permane-
cer durante a atividade. Coloque um 
aviso para que não joguem o material 
no lixo.
• Depois do tempo determinado para 
a observação, verifique com os alu-
nos que as cascas de bananas apo-
dreceram, ficaram murchas e moles. 
Deixe que eles exponham as ideias e, 
se necessário, leve-os a concluir que 
os bolores surgidos nas cascas de 
banana são fungos que podem ser 
vistos a olho nu.
• Após a realização da atividade, de-
posite as cascas no lixo orgânico.
Objetivos
• Identificar qual é a importância 
ecológica de fungos e bactérias 
como agentes decompositores.
• Compreender a obtenção de 
energia pelas plantas por meio da 
fotossíntese.
• Compreender as relações alimen-
tares no ambiente e o fluxo de 
energia nas cadeias alimentares.
• Entender o que é uma cadeia ali-
mentar.
• Classificar os seres vivos em pro-
dutores, consumidores e decom-
positores.
• Conhecer algumas das causas 
do desequilíbrio nas relações ali-
mentares.
• Caso os resultados obtidos não sejam satisfatórios, verifique as possíveis causas, como:
 .as bananas das quais as cascas foram retiradas não estavam muito maduras;
 .o local da escola não estava úmido o suficiente;
 .o tempo necessário deve ser maior do que o sugerido para a realização da atividade.
• Enfatize para os alunos a importância de não desperdiçar alimentos. Explique que devemos con-
servar bem os alimentos e consumi-los antes que estraguem. Esclareça que, por esse motivo, 
utilizaram apenas as cascas de bananas que foram consumidas, não sendo necessário usar a 
fruta intacta.
34
 3. Algumas vacinas devem ser tomadas para prevenir 
doenças em outras fases da vida, além da infância.
Observea imagem ao lado e elabore uma frase 
estimulando as pessoas a tomar vacinas nas 
diferentes fases da vida. Leia sua frase a um 
colega.
Resposta pessoal.
 
Idoso tomando vacina contra a gripe.
Cesta contendo 
verduras e legumes.
 4. Ter uma alimentação 
saudável é um dos fatores 
que contribuem para 
manter a saúde de nosso 
corpo. Uma alimentação 
saudável é composta de 
alimentos variados, em 
quantidades adequadas. 
a. Siga as setas e descubra alguns problemas de saúde relacionados à má 
alimentação.
Obesidade, desnutrição.
b. Faça uma pesquisa e converse com um colega sobre o que caracteriza cada 
um dos problemas de saúde que você encontrou. 
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Seres vivos microscópicos 
e as relações alimentares 
no ambiente
13
NA PRÁTICA
 •O que acontece com as cascas de frutas, como de bananas, após 
alguns dias?
Para investigar o processo de decomposição dos alimentos, realize a 
atividade descrita a seguir.
Como vimos, algumas bactérias e fungos desempenham um papel muito 
importante nos ambientes: eles decompõem os restos de outros seres vivos, 
liberando no ambiente nutrientes que auxiliam no desenvolvimento das plantas. Na 
atividade da seção Na prática você observou a ação de fungos e de bactérias 
decompositores nas cascas das bananas.
Os seres vivos microscópicos participam das relações alimentares entre os 
seres vivos, que ocorrem nos ambientes. É sobre essas relações que estudaremos 
a seguir. 
MATERIAIS
 •cascas de 2 bananas maduras
 •saco plástico transparente
A Coloque as cascas das 
bananas dentro do saco 
plástico. 
B Amarre bem a boca do saco 
e deixe-o em um local da 
escola, por cerca de 15 dias.
Cascas de bananas no 
interior de um saco plástico.
a. Como as bananas ficaram depois 
do tempo esperado?
b. O que provocou a decomposição 
das bananas?
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
*Resposta desta questão nas orientações para o professor.
Espera-se que os alunos respondam que foram os fungos (bolor) e bactérias.
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Destaques da BNCC
• A atividade permite que os alunos 
descrevam relações entre seres vi-
vos e percebam o fluxo de energia 
ao longo da cadeia alimentar, o que 
permite o desenvolvimento da habili-
dade EF04CI05 da BNCC.
• Inicie o trabalho dessas páginas per-
guntando aos alunos do que eles 
costumam se alimentar.
• Pergunte por que eles se alimentam.
• Explique que estamos acostumados 
a preparar nossos alimentos e que en-
tre eles há vegetais, animais e fungos, 
além de eventualmente bactérias, 
como já foi estudado nesta unidade.
• Pergunte como os demais seres vi-
vos se alimentam.
• Explore a ilustração com os alunos. 
Certifique-se de que reconhecem 
todos os seres vivos participantes 
da cadeia alimentar e que compre-
endem que existe uma relação de 
alimentação entre eles.
• Verifique se os alunos percebem 
que existem animais carnívoros, 
herbívoros e vegetais na situação 
apresentada.
• Ajude-os a interpretar o sentido das 
setas, que indicam a direção do fluxo 
de energia nos organismos.
• EF04CI05: Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre o ciclo da matéria e o fluxo 
de energia entre os componentes vivos e não vivos de um ecossistema.
36
Os seres vivos necessitam uns dos outros e do ambiente para sobreviver. Há 
diversos tipos de relações entre os seres vivos. Uma delas é a obtenção de 
alimentos.
Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, para obter 
energia, eles necessitam se alimentar de algumas plantas ou de outros animais.
Observe os seres vivos presentes no ambiente da ilustração abaixo. Nela 
estão indicados alguns animais.
 1. As sentenças abaixo se referem à alimentação de alguns dos seres vivos 
que aparecem no ambiente ilustrado. No entanto, nem todas são verdadeiras. 
Escreva (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas.
 O jacaré se alimenta de 
plantas.
 A capivara se alimenta de 
plantas.
 A capivara se alimenta da 
garça-branca.
 O jacaré se alimenta da 
capivara.
 As plantas se alimentam da 
minhoca.
garça-branca
garça-branca
jacarés-do-pantanal
Representação de parte do Pantanal.
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 Capivara pode atingir cerca de 1,3 m de comprimento.
 Centopeia pode atingir cerca de 30 cm de comprimento.
 Garça-branca-grande pode atingir cerca de 90 cm de comprimento.
 Jacaré-do-pantanal pode atingir cerca de 3 m de comprimento.
 Tuiuiú pode atingir cerca de 1,4 m de comprimento.
 Minhoca pode atingir cerca de 25 cm de comprimento.
 Caracol pode atingir cerca de 30 cm de comprimento.
 2. As plantas se alimentam? Caso sua resposta seja afirmativa, 
explique de que maneira.
 3. Em sua opinião, um desses seres vivos conseguiria viver sem a 
presença dos outros seres vivos? Por quê?
tuiuiús
capivaras
centopeias
minhocas
caracóis
Sim. As plantas produzem o próprio alimento por 
meio do processo chamado fotossíntese.
3. Espera-se que os alunos 
respondam que não, pois um 
ser vivo se relaciona 
com outros para se 
alimentar, buscar 
abrigo, entre outros 
fatores.
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• Ao trabalhar a questão 2, certifique-
-se de que os alunos entendem que 
os vegetais produzem seu próprio 
alimento com o auxílio da energia lu-
minosa, proveniente da energia solar.
• Ao ouvir as respostas para a ques-
tão 3, verifique se os alunos assimi-
laram a ideia de dependência ali-
mentar entre os seres vivos para a 
obtenção de energia.
• Peça, então, aos alunos que indi-
quem outros exemplos de relações 
alimentares no ambiente, diferentes 
daquelas discutidas ao longo da ati-
vidade.
36
Os seres vivos necessitam uns dos outros e do ambiente para sobreviver. Há 
diversos tipos de relações entre os seres vivos. Uma delas é a obtenção de 
alimentos.
Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, para obter 
energia, eles necessitam se alimentar de algumas plantas ou de outros animais.
Observe os seres vivos presentes no ambiente da ilustração abaixo. Nela 
estão indicados alguns animais.
 1. As sentenças abaixo se referem à alimentação de alguns dos seres vivos 
que aparecem no ambiente ilustrado. No entanto, nem todas são verdadeiras. 
Escreva (V) para as sentenças verdadeiras e (F) para as falsas.
 O jacaré se alimenta de 
plantas.
 A capivara se alimenta de 
plantas.
 A capivara se alimenta da 
garça-branca.
 O jacaré se alimenta da 
capivara.
 As plantas se alimentam da 
minhoca.
garça-branca
garça-branca
jacarés-do-pantanal
Representação de parte do Pantanal.
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 Capivara pode atingir cerca de 1,3 m de comprimento.
 Centopeia pode atingir cerca de 30 cm de comprimento.
 Garça-branca-grande pode atingir cerca de 90 cm de comprimento.
 Jacaré-do-pantanal pode atingir cerca de 3 m de comprimento.
 Tuiuiú pode atingir cerca de 1,4 m de comprimento.
 Minhoca pode atingir cerca de 25 cm de comprimento.
 Caracol pode atingir cerca de 30 cm de comprimento.
 2. As plantas se alimentam? Caso sua resposta seja afirmativa, 
explique de que maneira.
 3. Em sua opinião, um desses seres vivos conseguiria viver sem a 
presença dos outros seres vivos? Por quê?
tuiuiús
capivaras
centopeias
minhocas
caracóis
Sim. As plantas produzemo próprio alimento por 
meio do processo chamado fotossíntese.
3. Espera-se que os alunos 
respondam que não, pois um 
ser vivo se relaciona 
com outros para se 
alimentar, buscar 
abrigo, entre outros 
fatores.
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Destaques da BNCC
• Ao analisar uma cadeia alimentar, os 
alunos verificam relações entre seres 
vivos e percebem o fluxo de energia 
ao longo da cadeia, desenvolvendo a 
habilidade EF04CI05 da BNCC, des-
crita anteriormente.
• Auxilie os alunos na compreensão 
da relação alimentar entre milho, ca-
mundongo e coruja, analisando cada 
etapa descrita e ilustrada. Se neces-
sário, faça perguntas que os ajudem 
a fixar as informações, como:
 .O milho é um vegetal. Vegetais pro-
duzem seu próprio alimento?
 .O camundongo e a coruja são ani-
mais, portanto eles produzem seu 
próprio alimento? O que precisam 
fazer para obter alimento?
• As setas que aparecem na cadeia 
alimentar indicam a transferência de 
energia de um nível para outro. As-
sim:
 .o milho transfere energia para o ca-
mundongo;
 .o camundongo transfere energia 
para a coruja;
 .a coruja, depois de morta, transfere 
energia para os seres vivos decom-
positores (bactérias e fungos de-
compositores).
• Ao trabalhar o boxe complementar, 
destaque a importância do Sol no 
processo de fotossíntese.
 .Na presença de luz solar, ocorre a 
transformação do gás carbônico e 
da água em alimento para o vegetal. 
Explique que a glicose é um tipo de 
açúcar, que fornece energia para as 
plantas. Durante esse processo, o 
gás oxigênio é liberado para o am-
biente.
 .A água e os sais minerais são absor-
vidos pelas raízes e transportados 
até as folhas, passando pelo caule.
 .O alimento produzido é levado pelo 
caule às outras partes do vegetal.
• Verifique os exemplos de relação 
alimentar apresentados pelos alu-
nos, avaliando se as relações estão 
representadas corretamente e se os 
alunos demonstram conhecimento 
sobre os hábitos alimentares dos se-
res vivos indicados.
38
Veja a seguir um exemplo de relação alimentar entre seres vivos.
As plantas produzem o próprio 
alimento por meio da fotossíntese. 
Parte desse alimento é transferida para 
outros seres vivos. Além disso, 
substâncias produzidas por fungos e 
bactérias decompositores são 
absorvidas pelas plantas e transferidas 
aos outros seres vivos.
 Milho pode atingir cerca de 2,5 m de altura.
A fotossíntese e a luz solar
Por meio da fotossíntese, as 
plantas utilizam a luz solar para produzir 
seu alimento.
A fotossíntese ocorre 
principalmente nas folhas. Nelas, existe 
a clorofila, que é um pigmento verde que 
capta a luz fornecida pelo Sol.
Além da clorofila, nas folhas 
existem estruturas chamadas estômatos, 
que absorvem gás carbônico do ar. Na 
presença de luz solar, ocorre a 
transformação do gás carbônico e da 
água em alimento para a planta.
Durante esse processo, ocorre a 
liberação de gás oxigênio para o 
ambiente.
Representação 
do processo de 
fotossíntese.
gás carbônico
gás oxigênio
O milho pode 
servir de alimento 
para o camundongo.
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Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, precisam se 
alimentar de outros seres vivos para obter energia.
Alguns seres vivos microscópicos decompõem a coruja depois que ela morre 
e também restos de outros animais e de plantas. Essa decomposição libera no 
solo substâncias que auxiliam no desenvolvimento das plantas.
 4. Escreva em seu caderno um exemplo de relação alimentar com os seres 
vivos apresentados nas páginas 36 e 37.
 Camundongo pode atingir 
cerca de 19 cm de comprimento.
 Coruja pode atingir cerca 
de 50 cm de comprimento.
O camundongo pode 
se alimentar de plantas, 
como o milho.
A coruja pode se alimentar do 
camundongo.
Os seres vivos 
decompositores 
podem decompor 
qualquer um dos seres 
vivos envolvidos em 
uma relação alimentar.
Os alunos podem escrever as 
seguintes relações: planta capivara jacaré seres vivos decompositores;
planta caracol garça jacaré seres vivos decompositores.
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Mais atividades
• Para que os alunos percebam a im-
portância da fotossíntese para as 
plantas, prepare com eles um expe-
rimento.
• Materiais:
 .2 caixas de sapato .10 grãos de feijão .algodão .10 copos de plástico ou de vidro .água
• Procedimentos:
 .Colocar um chumaço de algodão no 
fundo de cada copo, umedecer com 
água e “plantar” os grãos de feijão, 
deixando-os fora das caixas.
 .Acompanhar a germinação e o cres-
cimento das plantas até que tenham, 
no mínimo, um par de folhas. Pingar 
água nos algodões diariamente, 
sem encharcá-los.
 .Colocar 5 plantas em cada caixa. 
Uma caixa deverá ficar fechada e a 
outra, aberta. Deixá-las lado a lado: 
a única variação deverá ser a lumi-
nosidade.
 .Após uma semana, observar e com-
parar o que aconteceu com as plan-
tas que ficaram no escuro e as que 
ficaram no claro.
• Peça aos alunos que expliquem o que 
aconteceu. Verifique se eles asso-
ciam a luz à capacidade da planta de 
realizar fotossíntese.
38
Veja a seguir um exemplo de relação alimentar entre seres vivos.
As plantas produzem o próprio 
alimento por meio da fotossíntese. 
Parte desse alimento é transferida para 
outros seres vivos. Além disso, 
substâncias produzidas por fungos e 
bactérias decompositores são 
absorvidas pelas plantas e transferidas 
aos outros seres vivos.
 Milho pode atingir cerca de 2,5 m de altura.
A fotossíntese e a luz solar
Por meio da fotossíntese, as 
plantas utilizam a luz solar para produzir 
seu alimento.
A fotossíntese ocorre 
principalmente nas folhas. Nelas, existe 
a clorofila, que é um pigmento verde que 
capta a luz fornecida pelo Sol.
Além da clorofila, nas folhas 
existem estruturas chamadas estômatos, 
que absorvem gás carbônico do ar. Na 
presença de luz solar, ocorre a 
transformação do gás carbônico e da 
água em alimento para a planta.
Durante esse processo, ocorre a 
liberação de gás oxigênio para o 
ambiente.
Representação 
do processo de 
fotossíntese.
gás carbônico
gás oxigênio
O milho pode 
servir de alimento 
para o camundongo.
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Os animais não produzem o próprio alimento. Dessa forma, precisam se 
alimentar de outros seres vivos para obter energia.
Alguns seres vivos microscópicos decompõem a coruja depois que ela morre 
e também restos de outros animais e de plantas. Essa decomposição libera no 
solo substâncias que auxiliam no desenvolvimento das plantas.
 4. Escreva em seu caderno um exemplo de relação alimentar com os seres 
vivos apresentados nas páginas 36 e 37.
 Camundongo pode atingir 
cerca de 19 cm de comprimento.
 Coruja pode atingir cerca 
de 50 cm de comprimento.
O camundongo pode 
se alimentar de plantas, 
como o milho.
A coruja pode se alimentar do 
camundongo.
Os seres vivos 
decompositores 
podem decompor 
qualquer um dos seres 
vivos envolvidos em 
uma relação alimentar.
Os alunos podem escrever as 
seguintes relações: planta capivara jacaré seres vivos decompositores;
planta caracol garça jacaré seres vivos decompositores.
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Destaques da BNCC
• Os alunos devem entender e anali-
sar uma cadeia alimentar simples, 
reconhecendo a posição nela ocu-
pada pelos seres vivos e o papel do 
Sol como fonte primária de energia 
na produção de alimentos. Isso de-
senvolve a habilidade EF04CI04 da 
BNCC, descrita anteriormente.
• Ao analisar a cadeia alimentar, os 
alunos verificam relações entre seres 
vivos e percebemo fluxo de energia 
ao longo da cadeia, o que permite 
desenvolver a habilidade EF04CI05 
da BNCC, descrita anteriormente.
• Se julgar interessante, retome a 
página 39 e peça aos alunos que 
classifiquem também o camundon-
go (consumidor primário) e a coruja 
(consumidor secundário).
• Comente que a classificação dos 
consumidores é simplificada em 
relação ao que vemos na natureza, 
para facilitar nossa compreensão da 
cadeia alimentar. Na prática, há se-
res vivos que se alimentam tanto de 
plantas quando de animais, portanto 
são classificados em consumidores 
primários ou secundários depen-
dendo do que está se alimentando 
naquele momento – ou da cadeia 
alimentar que está sendo analisada.
40
A sequência linear de relações alimentares entre os seres vivos, em que um 
ser vivo serve de alimento para o outro, é chamada cadeia alimentar.
As cadeias alimentares são constituídas por produtores, consumidores e 
decompositores. Veja no esquema a seguir um exemplo de cadeia alimentar, 
destacando os produtores, os consumidores e os decompositores.
As algas e a maioria das plantas são 
seres vivos que produzem o próprio 
alimento. Elas são os produtores. Esses 
seres vivos formam o primeiro nível de 
uma cadeia alimentar.
 5. Qual é o nome do processo pelo 
qual as plantas produzem o 
próprio alimento?
Os animais não produzem o próprio 
alimento. Eles necessitam se alimentar 
de outros seres vivos. Os animais são 
chamados consumidores. 
Nessa cadeia alimentar, o pacu, a 
piranha e o jacaré são consumidores. 
Note que eles ocupam diferentes posições 
na cadeia, ou seja, o pacu se alimenta da 
planta, a piranha se alimenta do pacu e o 
jacaré se alimenta da piranha. 
 Pacu pode 
atingir cerca 
de 50 cm de 
comprimento.
Fluxo de energia nas cadeias alimentares
Vimos anteriormente que, 
nos ambientes, as plantas 
produzem o próprio alimento por 
meio da energia solar e que a 
energia contida nesse alimento é 
transferida de um ser vivo a 
outro, quando um animal se 
alimenta do outro. 
No entanto, a cada nível da 
cadeia alimentar, a energia 
transferida torna-se cada vez 
menor. Veja.
As plantas utilizam 
a energia da luz 
solar para produzir 
seu alimento.
Cada ser vivo da cadeia utiliza parte da 
energia que produz ou obtém para se 
manter vivo.
Fungos e bactérias 
decompositores.
Pacu.
Plantas.
Fotossíntese.
41
Destaques da BNCC
• Na leitura do esquema, os alunos 
trabalham a Competência geral 4 
da BNCC, descrita anteriormente, 
pois utilizam conhecimentos da lin-
guagem verbal para compreender 
informações e produzir sentido ao 
estudo do fluxo de energia na cadeia 
alimentar.
• Ao analisar o esquema com os níveis 
da cadeia alimentar, os alunos tra-
balham a habilidade de reconhecer 
semelhanças e diferenças entre o 
ciclo da matéria e o fluxo de energia 
entre os componentes vivos, o que 
desenvolve a habilidade EF04CI05 
da BNCC, descrita anteriormente.
• Verifique se na questão 6 os alunos 
classificaram de forma adequada os 
consumidores da cadeia alimentar.
• Ao abordar os decompositores, en-
fatize que eles liberam nutrientes no 
solo que favorecerão o crescimento 
das plantas.
• Esclareça que, ao disponibilizar nu-
trientes para as plantas, os decom-
positores ajudam a recomeçar a 
transferência de matéria (alimento) 
pela cadeia alimentar, portanto esse 
evento é cíclico. Porém, as plantas 
ainda precisam de uma fonte externa 
de energia, que é a luz.
Resposta
 7. Espera-se que os alunos percebam 
que a cada nível, as setas tornam-
-se mais finas, representando que 
apenas parte da energia é trans-
ferida de um nível para outro. Isso 
ocorre, entre outros fatores, por-
que cada ser vivo da cadeia utiliza 
parte da energia para se manter 
vivo e parte da energia é dissipada 
para o ambiente.
40
A sequência linear de relações alimentares entre os seres vivos, em que um 
ser vivo serve de alimento para o outro, é chamada cadeia alimentar.
As cadeias alimentares são constituídas por produtores, consumidores e 
decompositores. Veja no esquema a seguir um exemplo de cadeia alimentar, 
destacando os produtores, os consumidores e os decompositores.
As algas e a maioria das plantas são 
seres vivos que produzem o próprio 
alimento. Elas são os produtores. Esses 
seres vivos formam o primeiro nível de 
uma cadeia alimentar.
 5. Qual é o nome do processo pelo 
qual as plantas produzem o 
próprio alimento?
Os animais não produzem o próprio 
alimento. Eles necessitam se alimentar 
de outros seres vivos. Os animais são 
chamados consumidores. 
Nessa cadeia alimentar, o pacu, a 
piranha e o jacaré são consumidores. 
Note que eles ocupam diferentes posições 
na cadeia, ou seja, o pacu se alimenta da 
planta, a piranha se alimenta do pacu e o 
jacaré se alimenta da piranha. 
 Pacu pode 
atingir cerca 
de 50 cm de 
comprimento.
Fluxo de energia nas cadeias alimentares
Vimos anteriormente que, 
nos ambientes, as plantas 
produzem o próprio alimento por 
meio da energia solar e que a 
energia contida nesse alimento é 
transferida de um ser vivo a 
outro, quando um animal se 
alimenta do outro. 
No entanto, a cada nível da 
cadeia alimentar, a energia 
transferida torna-se cada vez 
menor. Veja.
As plantas utilizam 
a energia da luz 
solar para produzir 
seu alimento.
Cada ser vivo da cadeia utiliza parte da 
energia que produz ou obtém para se 
manter vivo.
Fungos e bactérias 
decompositores.
Pacu.
Plantas.
*
*Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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 Piranha pode 
atingir cerca 
de 30 cm de 
comprimento.
 Jacaré pode atingir cerca 
de 5 m de comprimento.
Na cadeia alimentar, os 
nutrientes são transferidos de 
um ser vivo para o outro e 
retornam ao ambiente por meio 
da ação de algumas bactérias e 
fungos, em um processo 
chamado decomposição. Essas 
bactérias e esses fungos são 
chamados decompositores.
Os decompositores, ao se 
alimentar, transformam a matéria 
orgânica, como restos de 
animais e de plantas, em 
substâncias que podem auxiliar 
no desenvolvimento das plantas.
 7. O que você percebe nas setas vermelhas desse esquema, que 
representam o fluxo de energia? Por que você acha que isso acontece?
Em cada nível, parte da 
energia transferida é 
dissipada para o 
ambiente, principalmente 
em forma de calor.
Ao comer a planta, o pacu 
obtém parte da energia 
presente na planta.
Ao comer o pacu, a piranha 
obtém parte da energia 
presente no pacu.
Ao comer a 
piranha, o jacaré 
obtém parte da 
energia dela.
Dependendo da posição que cada consumidor ocupa na cadeia alimentar, 
eles podem ser classificados em consumidor primário, secundário, terciário e 
assim por diante.
 6. Nessa cadeia alimentar, 
qual animal é o:
• consumidor primário? 
• consumidor secundário? 
• consumidor terciário?
Piranha.
Jacaré.
Os seres vivos 
decompositores 
podem decompor 
qualquer um dos seres 
vivos envolvidos em 
uma cadeia alimentar.
Pacu.
Piranha.
Jacaré.
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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• Para realizar a atividade de comple-
tar o texto, peça aos alunos que reto-
mem as páginas 40 e 41 para analisar 
a ilustração e construir a resposta.
• Oriente-os a conversar sobre o que as 
atitudes dos seres humanos podem 
causar ao ambiente e a eles próprios. 
No caso das relações alimentares 
que aparecem nesta página, os seres 
humanos também são prejudicados, 
pois podem se alimentar de pacus e, 
nesse caso, houve uma redução no 
número dessa espécie animal no am-
biente. O desequilíbrio de uma cadeia 
alimentar pode atingir todos os níveis 
de um ecossistema e prejudicá-lo. 
Deixe os alunos cientes de que as ati-
tudes destruidoras que os seres hu-
manos realizam podem recair sobre 
eles mesmos.
• Pergunte aos alunos se já viram algu-
ma reportagem que trata do desequi-líbrio de uma relação alimentar. Caso 
se lembrem dessa reportagem, sugi-
ra que comentem com os colegas.
Resposta
 8. Espera-se que os alunos respon-
dam que haveria um desequilíbrio 
nessa cadeia alimentar, pois prova-
velmente aumentaria o número de 
piranhas e diminuiria o número de 
pacus.
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A morte de grande quantidade de jacarés provoca o da 
quantidade de , que são suas presas.
Com o da quantidade de piranhas, ocorre a diminuição da 
quantidade de , que são suas presas.
Cadeia 
alimentar em 
equilíbrio. 
Cadeia 
alimentar em 
desequilíbrio.
Relações alimentares em desequilíbrio
 8. O que aconteceria com a cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e 
41 se ocorresse a morte de grande quantidade de jacarés? 
Cada ser vivo que compõe uma cadeia alimentar desempenha importantes 
funções para manter a cadeia em equilíbrio.
Existem diversos fatores que podem causar o desequilíbrio em uma cadeia 
alimentar. Alguns desses fatores são as interferências que o ser humano realiza no 
ambiente, como:
 •o desmatamento;
 •a caça e a pesca predatórias;
 •o uso inadequado de agrotóxicos;
 •as queimadas.
O aumento, a diminuição ou a extinção de espécies que compõem um nível 
de uma cadeia alimentar pode provocar o desequilíbrio dessa cadeia.
 9. Veja um exemplo simplificado de desequilíbrio que pode ocorrer na 
cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e 41 e complete o texto 
com as palavras adequadas.
jacarés
piranhas
pacus
aumento
piranhas
aumento
pacus
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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Controle biológico
O ser humano, muitas vezes, utiliza agrotóxicos nas plantações para 
eliminar insetos e outros seres vivos que podem prejudicar as plantas e 
diminuir a produtividade. 
No entanto, o uso excessivo dos agrotóxicos pode prejudicar o ambiente, 
contaminando a água, o solo, os alimentos, os seres humanos e outros 
animais. 
Diversas pesquisas são realizadas com o objetivo de diminuir o uso de 
agrotóxicos nas plantações. Um dos centros de pesquisa que se destacam 
nesse trabalho é a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Na década de 1970, uma das principais pragas que atacavam as 
plantações de trigo era o pulgão-do-trigo. 
As pesquisas realizadas pela Embrapa criaram uma técnica que controla 
a quantidade desses insetos por meio da introdução de espécies de vespas 
provenientes de países como França, Israel, Itália e Espanha. Essas vespas se 
alimentam dos pulgões, diminuindo a quantidade deles nas plantações.
Essa técnica é conhecida como controle biológico. Com ela praticamente 
não é necessário utilizar agrotóxicos para o controle das pragas.
O controle biológico utiliza meios naturais e, por não usar agrotóxicos, 
não deixa resíduos tóxicos nos alimentos, colaborando para diminuir a 
contaminação ambiental.
 •Converse com seus colegas sobre se o controle biológico é uma boa 
opção para reduzir o uso de inseticidas na agricultura.
Pulgões- 
-do-trigo.
 Pulgão-do-trigo pode atingir 
cerca de 5 mm de comprimento.
Resposta pessoal. O 
objetivo da questão é levantar uma discussão sobre a grande quantidade de agrotóxicos 
geralmente utilizadas na agricultura brasileira e que os alunos percebam que esse tipo de 
técnica oferece mais qualidade e segurança para a alimentação das pessoas.
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Destaques da BNCC
• O conteúdo desta página indica aos 
alunos que as atitudes do ser huma-
no em relação ao ambiente podem 
resultar em impactos negativos, de-
sequilibrando cadeias alimentares, 
possibilitando um trabalho com o 
tema contemporâneo Preservação 
do meio ambiente. Aproveite para 
perguntar e verificar se os alunos 
reconhecem outras ações que inter-
ferem negativamente no ambiente, 
além das mencionadas no texto.
• O conteúdo do boxe complementar 
se relaciona com a Competência ge-
ral 2 da BNCC, descrita anteriormen-
te. Com ele, os alunos compreendem 
o conceito de controle biológico, 
entendem a importância da prática 
da investigação científica e podem 
debater questões científicas e socio-
ambientais.
• Ao debater com os colegas a práti-
ca do controle biológico em favo-
recimento do ambiente, os alunos 
desenvolvem a Competência geral 
9 da BNCC, descrita anteriormente, 
pois exercitam a empatia e o diálogo 
com seus pares.
• Leia o texto com os alunos, com pau-
sas para que eles entendam:
 .os prejuízos ao ambiente, como um 
todo, do uso excessivo de agrotóxi-
cos;
 .a importância das pesquisas que 
visam à diminuição do uso de agro-
tóxicos;
 .o conceito de controle biológico;
 .os benefícios do controle biológico;
 .a relação do controle biológico com 
as cadeias alimentares.
• Veja a seguir um texto sobre o controle biológico.
[...]
Trata-se de um método de controle racional e sadio, que tem como objetivo final utilizar 
esses inimigos naturais que não deixam resíduos nos alimentos e são inofensivos ao meio 
ambiente e à saúde da população.
Dessa forma, a pesquisa agropecuária espera contribuir para [...] a melhoria da qualidade 
dos produtos agrícolas, redução da poluição ambiental, preservação dos recursos naturais e, 
portanto, para a sustentabilidade dos agroecossistemas.
EMBRAPA. Controle biológico. Disponível em: <https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema>. 
Acesso em: 11 jan. 2018.
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A morte de grande quantidade de jacarés provoca o da 
quantidade de , que são suas presas.
Com o da quantidade de piranhas, ocorre a diminuição da 
quantidade de , que são suas presas.
Cadeia 
alimentar em 
equilíbrio. 
Cadeia 
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desequilíbrio.
Relações alimentares em desequilíbrio
 8. O que aconteceria com a cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e 
41 se ocorresse a morte de grande quantidade de jacarés? 
Cada ser vivo que compõe uma cadeia alimentar desempenha importantes 
funções para manter a cadeia em equilíbrio.
Existem diversos fatores que podem causar o desequilíbrio em uma cadeia 
alimentar. Alguns desses fatores são as interferências que o ser humano realiza no 
ambiente, como:
 •o desmatamento;
 •a caça e a pesca predatórias;
 •o uso inadequado de agrotóxicos;
 •as queimadas.
O aumento, a diminuição ou a extinção de espécies que compõem um nível 
de uma cadeia alimentar pode provocar o desequilíbrio dessa cadeia.
 9. Veja um exemplo simplificado de desequilíbrio que pode ocorrer na 
cadeia alimentar apresentada nas páginas 40 e 41 e complete o texto 
com as palavras adequadas.
jacarés
piranhas
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Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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Controle biológico
O ser humano, muitas vezes, utiliza agrotóxicos nas plantações para 
eliminar insetos e outros seres vivos que podem prejudicar as plantas e 
diminuir a produtividade. 
No entanto, o uso excessivo dos agrotóxicos pode prejudicar o ambiente, 
contaminando a água, o solo, os alimentos, os seres humanos e outros 
animais. 
Diversas pesquisas são realizadas com o objetivo de diminuir o uso de 
agrotóxicos nas plantações. Um dos centros de pesquisa que se destacam 
nesse trabalho é a Embrapa – Empresa Brasileira de PesquisaAgropecuária.
Na década de 1970, uma das principais pragas que atacavam as 
plantações de trigo era o pulgão-do-trigo. 
As pesquisas realizadas pela Embrapa criaram uma técnica que controla 
a quantidade desses insetos por meio da introdução de espécies de vespas 
provenientes de países como França, Israel, Itália e Espanha. Essas vespas se 
alimentam dos pulgões, diminuindo a quantidade deles nas plantações.
Essa técnica é conhecida como controle biológico. Com ela praticamente 
não é necessário utilizar agrotóxicos para o controle das pragas.
O controle biológico utiliza meios naturais e, por não usar agrotóxicos, 
não deixa resíduos tóxicos nos alimentos, colaborando para diminuir a 
contaminação ambiental.
 •Converse com seus colegas sobre se o controle biológico é uma boa 
opção para reduzir o uso de inseticidas na agricultura.
Pulgões- 
-do-trigo.
 Pulgão-do-trigo pode atingir 
cerca de 5 mm de comprimento.
Resposta pessoal. O 
objetivo da questão é levantar uma discussão sobre a grande quantidade de agrotóxicos 
geralmente utilizadas na agricultura brasileira e que os alunos percebam que esse tipo de 
técnica oferece mais qualidade e segurança para a alimentação das pessoas.
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https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema
44
• Essa seção possibilita um trabalho 
com o tema contemporâneo Pre-
servação do meio ambiente, pois 
convida o aluno a refletir sobre as 
consequências da interferência hu-
mana no ambiente, especialmente 
nas relações alimentares dos seres 
vivos, a partir de uma situação real.
• Após a leitura da notícia, promova 
uma discussão com os alunos so-
bre o tráfico de animais silvestres. 
Questione-os sobre a participação e 
a responsabilidade das pessoas ao 
comprar esses animais.
• Oriente-os na análise do esquema. 
Inicie solicitando que descrevam a 
imagem como um todo e, em segui-
da, explique cada etapa das relações 
alimentares.
• Enquanto explica as etapas, faça 
perguntas como:
 .Quem é o produtor nessa cadeia ali-
mentar?
 .Quem é o consumidor primário?
• Não é só a retirada de espécies do 
ambiente que provoca alterações 
nas cadeias alimentares, a inserção 
de espécies também pode causar 
desequilíbrio.
Objetivos
• Conhecer informações sobre o de-
sequilíbrio em cadeias alimentares 
em razão da intervenção do ser 
humano nas relações alimentares.
• Perceber os prejuízos ambientais 
causados por essa intervenção.
Acompanhando a aprendizagem
• Reproduza na lousa o esquema a seguir e peça aos alunos que o 
copiem no caderno, completando os espaços nos quais há linhas.
• Verifique se os alunos inserem as informações corretamente.
• Peça que expliquem, oralmente, o que significa cada um dos termos 
contidos no esquema.
• Ajude-os a interpretar esquema de forma que “contem uma peque-
na história” para conectar as informações presentes. Se necessário, 
solicite que façam esse exercício uma linha de cada vez e oriente-os 
a inserir pequenas frases entre os quadros, para ajudar a dar sentido 
à leitura. Por exemplo: A cadeia alimentar é formada por produtores, 
consumidores e decompositores. Os produtores são os vegetais, por-
que produzem seu próprio alimento por meio da fotossíntese.
produtores consumidores
cadeia alimentar
decompositores
bactérias
carnívoros onívoros
fungosvegetais
herbívoros
45
No entanto, o peixe-boi entrou 
para a lista de animais ameaçados 
de extinção por causa da caça 
predatória.
1. Observe o esquema ao lado, 
compare-o com o outro 
esquema e converse com um 
colega sobre as 
consequências da caça 
predatória do peixe-boi.
2. Comente sobre os prejuízos 
ao ambiente que os 
desequilíbrios na cadeia 
alimentar podem causar.
3. A caça predatória do peixe-boi 
é um crime ambiental. 
Em sua opinião, o que deve ser 
feito para evitar o 
desequilíbrio nas cadeias 
alimentares em que o 
peixe-boi está inserido?
Como o peixe-boi se alimenta de 
grande quantidade de plantas 
aquáticas, ele contribui para 
controlar o crescimento excessivo 
dessas plantas. Com isso, a luz solar 
consegue atravessar a superfície do 
rio e penetrar em seu interior, 
contribuindo para o desenvolvimento 
das plantas e dos animais que vivem 
no ambiente aquático. 
3
Representação das relações do 
peixe-boi com o ambiente aquático.
Representação de um ambiente 
aquático em desequilíbrio.
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• Oriente os alunos a observar e a com-
parar o esquema desta página com o 
anterior, identificando quais mudan-
ças ocorreram: ausência do peixe-boi; 
redução do número de peixes e de 
plantas aquáticas submersas; aumen-
to da quantidade de plantas aquáticas 
flutuantes; diminuição da penetração 
da luz solar nos níveis mais profundos 
da água; água do rio mais escura.
• Proceda aos questionamentos indi-
cados e avalie a compreensão dos 
alunos a respeito do tema, realizan-
do as correções ou complementos 
pertinentes.
Respostas
 1. Espera-se que os alunos respondam que 
a retirada desses animais do ambiente 
pode provocar a reprodução excessi-
va de certas espécies de plantas. Esse 
processo leva à formação de uma ca-
mada vegetal na superfície da água que 
bloqueia a entrada de luz solar na água 
e prejudica peixes e algas que vivem no 
fundo do rio. Sem luz solar, as algas mor-
rem e falta alimento para os peixes que 
os ribeirinhos consomem.
 2. Espera-se que os alunos respondam que 
os desequilíbrios nas cadeias alimentares 
trazem prejuízos para o ambiente como 
falta de alimento para os animais, aumento 
descontrolado ou extinção de algumas es-
pécies, afetando também o ser humano.
 3. Resposta pessoal. Espera-se que os alu-
nos respondam que se deve aumentar a 
fiscalização contra a caça desses animais 
e punir a fim de diminuir a caça. Além dis-
so, deve-se incentivar as instituições que 
tentam preservar os peixes-boi.
45
No entanto, o peixe-boi entrou 
para a lista de animais ameaçados 
de extinção por causa da caça 
predatória.
1. Observe o esquema ao lado, 
compare-o com o outro 
esquema e converse com um 
colega sobre as 
consequências da caça 
predatória do peixe-boi.
2. Comente sobre os prejuízos 
ao ambiente que os 
desequilíbrios na cadeia 
alimentar podem causar.
3. A caça predatória do peixe-boi 
é um crime ambiental. 
Em sua opinião, o que deve ser 
feito para evitar o 
desequilíbrio nas cadeias 
alimentares em que o 
peixe-boi está inserido?
Como o peixe-boi se alimenta de 
grande quantidade de plantas 
aquáticas, ele contribui para 
controlar o crescimento excessivo 
dessas plantas. Com isso, a luz solar 
consegue atravessar a superfície do 
rio e penetrar em seu interior, 
contribuindo para o desenvolvimento 
das plantas e dos animais que vivem 
no ambiente aquático. 
3
Representação das relações do 
peixe-boi com o ambiente aquático.
Representação de um ambiente 
aquático em desequilíbrio.
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Destaques da BNCC
• Na atividade 2, os alunos exercitam 
a Competência geral 1 da BNCC, 
descrita anteriormente, pois preci-
sam explicar fatos e fenômenos com 
base nos estudos realizados. Tam-
bém leem e interpretam informações 
em linguagem verbo-visual, desen-
volvendo a Competência geral 4 da 
BNCC, descrita anteriormente.
• Auxilie os alunos na execução das 
atividades. Aproveite para identificar 
possíveis dúvidas que possam ter 
sobre as cadeias alimentares.
ATIVIDADES
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 1. Forme palavras juntando as sílabas de mesma cor. Em seguida,complete as 
frases abaixo com essas palavras.
a. As plantas produzem o próprio alimento por meio da .
b. Alguns e algumas são os 
 das cadeias alimentares. Eles decompõem a 
matéria orgânica. 
 2. Sílvio está pescando em um rio. Observe na imagem alguns dos seres vivos que 
podem ser encontrados nesse rio.
a. Escreva uma cadeia alimentar 
envolvendo os seres vivos que 
aparecem na imagem.
Os alunos podem escrever a 
seguinte cadeia alimentar:
algas acari pintado ser 
humano.
b. O ser humano pode participar 
dessa cadeia alimentar? 
Justifique sua resposta.
Sim. Os alunos podem comentar 
que o ser humano pode se 
alimentar de peixes, os quais pode 
obter por meio da pesca.
 Pintado pode atingir cerca de 1 m de comprimento.
 Acari pode atingir cerca de 14 cm de comprimento.
Sílvio.
Algas.
O pintado é um 
peixe carnívoro.
O acari é um 
peixe herbívoro.
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bac se
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de fun te to
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Sílvio pescando em um rio. 
fotossíntese
fungos bactérias
decompositores
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 3. Veja a seguir fotos de alguns seres vivos.
B
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A
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E
O gafanhoto é um animal herbívoro.
Planta.
A jiboia é um animal carnívoro.
O sapo é um animal carnívoro.
Fungo decompositor 
encontrado no solo. Imagem 
ampliada cerca de 2 400 
vezes e colorizada em 
computador.
a. Marque um X no(s) quadro(s) que indica(m) as letra(s) do(s) ser(es) vivo(s) das 
imagens acima que é(são) produtor(es).
 A B C D E
b. A cadeia alimentar a seguir foi representada a partir dos animais das fotos acima.
Ela está correta? Por quê?
 
planta sapo jiboia gafanhoto seres vivos decompositores
 Gafanhoto pode atingir cerca 
de 8 cm de comprimento.
 Sorgo pode atingir cerca de 4 m de altura.
 Sapo pode atingir cerca 
de 2,3 cm de comprimento.
 Jiboia pode atingir cerca de 4 m de comprimento.
X
Não, pois o sapo é um animal carnívoro (não se alimenta da planta) e o gafanhoto é 
um animal herbívoro.
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Destaques da BNCC
• Na atividade 3, os alunos exercitam 
a Competência geral 1 da BNCC, 
descrita anteriormente, pois preci-
sam explicar fatos e fenômenos com 
base nos estudos realizados. Tam-
bém argumenta sobre a consciência 
socioambiental, trabalhando a Com-
petência geral 7 da BNCC, descrita 
anteriormente.
• Ao ouvir as repostas dadas pelos 
alunos no item b, verifique se eles 
justificam com os termos corretos, 
relacionados aos hábitos alimenta-
res, evitando frases como “Porque o 
sapo come o gafanhoto e o gafanho-
to come plantas”.
ATIVIDADES
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 1. Forme palavras juntando as sílabas de mesma cor. Em seguida, complete as 
frases abaixo com essas palavras.
a. As plantas produzem o próprio alimento por meio da .
b. Alguns e algumas são os 
 das cadeias alimentares. Eles decompõem a 
matéria orgânica. 
 2. Sílvio está pescando em um rio. Observe na imagem alguns dos seres vivos que 
podem ser encontrados nesse rio.
a. Escreva uma cadeia alimentar 
envolvendo os seres vivos que 
aparecem na imagem.
Os alunos podem escrever a 
seguinte cadeia alimentar:
algas acari pintado ser 
humano.
b. O ser humano pode participar 
dessa cadeia alimentar? 
Justifique sua resposta.
Sim. Os alunos podem comentar 
que o ser humano pode se 
alimentar de peixes, os quais pode 
obter por meio da pesca.
 Pintado pode atingir cerca de 1 m de comprimento.
 Acari pode atingir cerca de 14 cm de comprimento.
Sílvio.
Algas.
O pintado é um 
peixe carnívoro.
O acari é um 
peixe herbívoro.
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 3. Veja a seguir fotos de alguns seres vivos.
B
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O gafanhoto é um animal herbívoro.
Planta.
A jiboia é um animal carnívoro.
O sapo é um animal carnívoro.
Fungo decompositor 
encontrado no solo. Imagem 
ampliada cerca de 2 400 
vezes e colorizada em 
computador.
a. Marque um X no(s) quadro(s) que indica(m) as letra(s) do(s) ser(es) vivo(s) das 
imagens acima que é(são) produtor(es).
 A B C D E
b. A cadeia alimentar a seguir foi representada a partir dos animais das fotos acima.
Ela está correta? Por quê?
 
planta sapo jiboia gafanhoto seres vivos decompositores
 Gafanhoto pode atingir cerca 
de 8 cm de comprimento.
 Sorgo pode atingir cerca de 4 m de altura.
 Sapo pode atingir cerca 
de 2,3 cm de comprimento.
 Jiboia pode atingir cerca de 4 m de comprimento.
X
Não, pois o sapo é um animal carnívoro (não se alimenta da planta) e o gafanhoto é 
um animal herbívoro.
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Destaques da BNCC
• Na atividade 4, os alunos exercitam 
a Competência geral 1 da BNCC, 
descrita anteriormente, pois preci-
sam explicar fatos e fenômenos com 
base nos estudos realizados. Com a 
análise de situações e levantamento 
de hipóteses, desenvolvem a Compe-
tência geral 2 da BNCC, descrita an-
teriormente. Com base nas situações 
analisadas, os alunos são levados a 
trabalhar a Competência geral 7 da 
BNCC, também já descrita, argumen-
tando sobre a consciência socioam-
biental.
• No item b, os alunos precisam re-
lacionar a participação de fungos e 
bactérias no processo de decompo-
sição, reconhecendo a importância 
ambiental desse processo, contri-
buindo para o desenvolvimento da 
habilidade EF04CI06 da BNCC, des-
crita anteriormente.
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c. Reescreva a cadeia alimentar citada no item b da forma correta.
planta gafanhoto sapo jiboia seres vivos decompositores.
d. Se um agricultor aplicar inseticidas de maneira inadequada para eliminar os 
gafanhotos do ambiente, o que pode acontecer com a cadeia alimentar 
apresentada?
Espera-se que os alunos respondam que, eliminando os gafanhotos do ambiente, a
cadeia alimentar pode ficar desequilibrada. A quantidade de plantas aumentaria e
a quantidade de sapos diminuiria por causa da falta de alimento. 
 4. Por causa da falta de chuva, muitas plantas do pasto do sítio de Laura secaram. 
As que restaram não são suficientes para alimentar o gado, e isso causou a 
morte de alguns animais.
BA
Pasto do sítio de Laura antes da falta 
de chuva.
Pasto do sítio de Laura com a falta 
de chuva.
a. Por que houve a morte de alguns animais do sítio de Laura?
Os alunos podem responder que o gado é um animal herbívoro, e, como houve 
diminuição de produtores da cadeia alimentar (as plantas do pasto), o gado teve 
redução em sua alimentação,provocando a morte de alguns deles.
b. O que acontecerá com o corpo dos animais mortos se eles permanecerem 
sobre o solo ou se forem enterrados no solo?
Espera-se que os alunos respondam que as bactérias e os fungos decompositores 
vão decompor os restos desses animais, transformando-os em substâncias que 
auxiliam no desenvolvimento das plantas.
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PARA SABER MAIS
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 •Natureza e seres vivos, de Samuel Murgel Branco. Moderna.
Neste livro você perceberá a importância de cada ser vivo 
para o equilíbrio das cadeias alimentares. Além disso, 
conhecerá a influência dos seres humanos nas cadeias 
alimentares e como isso pode afetá-las.
 •Uma aventura no quintal, de Samuel Murgel Branco. Moderna.
Neste livro você é convidado a conhecer mais sobre a 
biodiversidade, as cadeias alimentares e sobre o hábitat 
de muitos seres vivos, por meio de quadrinhos divertidos 
e curiosos.
 •Nhac-nhac! De onde vem a comida?, de Mick 
Manning e Brita Granström. Ática. 
Neste livro você conhecerá mais 
sobre as relações alimentares 
entre os seres vivos nos ambientes.
 • a importância dos seres vivos microscópicos 
para os ambientes?
 • os produtos que o ser humano geralmente 
fabrica com o auxílio de seres vivos 
microscópicos?
 • as doenças transmissíveis?
 • as doenças não transmissíveis?
 • as cadeias alimentares?
 • a importância de alguns seres vivos 
microscópicos nas cadeias alimentares?
 • o desequilíbrio nas cadeias alimentares?
O QUE VOCÊ 
ESTUDOU SOBRE...
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Amplie seus conhecimentos
• ART, Henry W. Dicionário de ecologia e ciências ambientais. 2. ed. São Paulo: Editora da Unesp/
Melhoramentos, 2001.
• CHALOUB, Ricardo Moreira. Fotossíntese: Reações luminosas? Não..., mas requerem luz. 
Ciência Hoje, v. 56, n. 331, nov. 2015. Disponível em: <http://assinaturadigital.cienciahoje.org.br/
revistas/reduzidas/331/?revista=331#16/z>. Acesso em: 11 jan. 2018.
• LOPES, Carlos A. É possível produzir alimentos para o Brasil sem agrotóxicos? Ciência e Cultura, 
São Paulo, v. 69, n. 4, dez. 2017. Disponível em: <http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v69n4/
v69n4a16.pdf>. Acesso em: 11 jan. 2018.
O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...
• O objetivo da seção O que você 
estudou sobre... é que os alunos 
registrem e discutam sobre os co-
nhecimentos adquiridos ao estu-
dar a unidade. Durante essa dis-
cussão, eles revisam os conceitos 
aprendidos e o professor pode 
verificar a aprendizagem.
• No primeiro item, sugira que os 
alunos desenhem um ambiente 
mostrando onde os seres vivos 
microscópicos podem ser en-
contrados, evidenciando a con-
tribuição deles para aquele local. 
Questione-os sobre a forma de 
representar o tamanho desses se-
res, sugerindo que devem indicar 
uma ampliação para que possa-
mos enxergá-los. O ideal seria o 
desenho de um microscópio, mas 
devido à complexidade, os alunos 
podem representar o aumento 
com lupas e ampliações, como 
aparece nas imagens do livro.
• No segundo item, solicite que fa-
çam uma lista dos produtos que 
têm a participação dos seres vi-
vos microscópicos.
• Para o terceiro e o quarto itens, 
os alunos podem formar duplas 
e fazer breves dramatizações so-
bre doenças transmissíveis e não 
transmissíveis. Eles devem indicar 
uma doença e representar a forma 
pela qual ela é adquirida. Os cole-
gas, então, identificam se a doença 
é ou não transmissível.
• Para os dois últimos itens, peça 
aos alunos que elaborem uma 
cadeia alimentar completa e, em 
seguida, apontem as alterações 
nessa cadeia caso os seres vivos 
microscópicos fossem eliminados.
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c. Reescreva a cadeia alimentar citada no item b da forma correta.
planta gafanhoto sapo jiboia seres vivos decompositores.
d. Se um agricultor aplicar inseticidas de maneira inadequada para eliminar os 
gafanhotos do ambiente, o que pode acontecer com a cadeia alimentar 
apresentada?
Espera-se que os alunos respondam que, eliminando os gafanhotos do ambiente, a
cadeia alimentar pode ficar desequilibrada. A quantidade de plantas aumentaria e
a quantidade de sapos diminuiria por causa da falta de alimento. 
 4. Por causa da falta de chuva, muitas plantas do pasto do sítio de Laura secaram. 
As que restaram não são suficientes para alimentar o gado, e isso causou a 
morte de alguns animais.
BA
Pasto do sítio de Laura antes da falta 
de chuva.
Pasto do sítio de Laura com a falta 
de chuva.
a. Por que houve a morte de alguns animais do sítio de Laura?
Os alunos podem responder que o gado é um animal herbívoro, e, como houve 
diminuição de produtores da cadeia alimentar (as plantas do pasto), o gado teve 
redução em sua alimentação, provocando a morte de alguns deles.
b. O que acontecerá com o corpo dos animais mortos se eles permanecerem 
sobre o solo ou se forem enterrados no solo?
Espera-se que os alunos respondam que as bactérias e os fungos decompositores 
vão decompor os restos desses animais, transformando-os em substâncias que 
auxiliam no desenvolvimento das plantas.
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PARA SABER MAIS
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 •Natureza e seres vivos, de Samuel Murgel Branco. Moderna.
Neste livro você perceberá a importância de cada ser vivo 
para o equilíbrio das cadeias alimentares. Além disso, 
conhecerá a influência dos seres humanos nas cadeias 
alimentares e como isso pode afetá-las.
 •Uma aventura no quintal, de Samuel Murgel Branco. Moderna.
Neste livro você é convidado a conhecer mais sobre a 
biodiversidade, as cadeias alimentares e sobre o hábitat 
de muitos seres vivos, por meio de quadrinhos divertidos 
e curiosos.
 •Nhac-nhac! De onde vem a comida?, de Mick 
Manning e Brita Granström. Ática. 
Neste livro você conhecerá mais 
sobre as relações alimentares 
entre os seres vivos nos ambientes.
 • a importância dos seres vivos microscópicos 
para os ambientes?
 • os produtos que o ser humano geralmente 
fabrica com o auxílio de seres vivos 
microscópicos?
 • as doenças transmissíveis?
 • as doenças não transmissíveis?
 • as cadeias alimentares?
 • a importância de alguns seres vivos 
microscópicos nas cadeias alimentares?
 • o desequilíbrio nas cadeias alimentares?
O QUE VOCÊ 
ESTUDOU SOBRE...
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http://assinaturadigital.cienciahoje.org.br/revistas/reduzidas/331/?revista=331#16/z
http://assinaturadigital.cienciahoje.org.br/revistas/reduzidas/331/?revista=331#16/z
http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v69n4/v69n4a16.pdf
http://cienciaecultura.bvs.br/pdf/cic/v69n4/v69n4a16.pdf
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Nesta unidade, os alunos estudarão 
o que são misturas. Com base nes-
te conceito, identificarão algumas 
misturas que fazem parte do dia a 
dia deles, sejam elas utilizadas na 
alimentação, em ocorrência no meio 
ambiente, sejam em processos rela-
cionados à nossa saúde.
• Pela identificação das misturas men-
cionadas ao longo da unidade, pre-
tendemos que os alunos estendam 
seu olhar para outros exemplos do 
seu cotidiano e reconheçam a ciên-
cia como parte de suas vidas.
• Inicie a abordagem da página de 
abertura questionando os alunos so-
bre a foto. Oriente-os a observar que 
existem pigmentos de várias cores 
que são lançadas ao are que essas 
se misturam.
• Peça a eles que identifiquem algu-
mas das cores dos pós que foram 
lançados. Verifique se percebem 
que na festa colorida foram lançados 
pós azuis, amarelos, roxos, rosas, 
verdes. Ao se misturarem no ar, for-
maram novas cores. Oriente-os a ob-
servar as cores das roupas e partes 
dos corpos das pessoas.
• Diga aos alunos que no Brasil exis-
tem festas em que são utilizados 
pós coloridos, como a festa da Índia. 
Caso julgue interessante, peça aos 
alunos que procurem em sites da in-
ternet alguma reportagem que trate 
de uma festa como essa.
• Uma abordagem prática para obser-
var os efeitos da festa colorida é pro-
por aos alunos que raspem pontas de 
lápis coloridos, utilizando o aponta-
dor, ou mesmo utilizem sucos em pó 
de diferentes sabores. Com as pontas 
dos dedos, os alunos podem tocar 
nos pós dos lápis ou do suco em pó 
e esfregá-los em uma folha de papel 
sulfite. Oriente-os a realizar esse pro-
cedimento utilizando uma cor de cada 
vez, fazendo uma mistura. Antes de 
mudar de cor, os alunos podem lavar 
as mãos ou utilizar lenço umedecido 
para evitar misturar os pós.
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Festa chamada Holi 
Festival, na Índia, em 2017. 
Misturas no 
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Olha que efeito legal! Nessa festa indiana, as 
pessoas espalham pó colorido, formando uma mistura 
de cores. Você já viu uma mistura como essa?
CONECTANDO IDEIAS
 1. Para você, o que é uma mistura?
 2. Cite uma mistura que é formada em situações do 
seu cotidiano.
 3. Cite um procedimento que geralmente é realizado 
para formar misturas.
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Mais atividades
• Misturas de cores podem ser realiza-
das por meio do uso de tinta guache. 
Proponha aos alunos o desenvolvi-
mento de uma atividade artística em 
que farão uma pintura com a mistura 
de cores. Peça auxílio do professor de 
Arte para a realização da proposta.
• Anteriormente ao desenvolvimento 
da atividade, solicite aos alunos que 
tragam para a sala de aula tintas gua-
che de diferentes cores, bem como 
um pincel.
• Disponibilize um recipiente com 
água e folhas de sulfite para que as 
crianças façam um trabalho artístico 
utilizando diferentes cores. Oriente-
-as a lavar o pincel sempre que forem 
mudar a cor utilizada.
• A ideia é que os alunos realizem 
misturas de cores para obter novas 
cores. Por exemplo, peça-lhes que 
misturem cores como:
 .amarelo e vermelho, obtendo o ala-
ranjado;
 .amarelo e azul, obtendo o verde;
 .vermelho e azul, obtendo o roxo;
 .branco e preto, obtendo o cinza;
 .vermelho e branco, obtendo o 
rosa.
• Dependendo das misturas realiza-
das, novas cores são formadas.
• Após realizada cada mistura, per-
gunte-lhes se é possível identificar 
as cores que deram origem à nova 
cor. Com isso, tem-se uma ideia in-
tuitiva de mistura homogênea.
Conectando ideias
 1. Espera-se que os alunos respondam que mistura é o produto formado quando se adicionam 
dois ou mais materiais, como duas diferentes cores de pós coloridos.
 2. Os alunos podem citar diferentes misturas que fazem parte do seu dia a dia. Verifique as 
misturas que foram citadas e liste-as na lousa. Os alunos podem citar misturas de diferentes 
ingredientes para preparar alimentos, como bolo, torta, gelatina, salada de frutas, saladas, 
refogados e sucos.
 3. Espera-se que os alunos respondam que um procedimento é acrescentar os materiais e mistu-
rá-los utilizando uma colher, as mãos ou aparelhos elétricos, como liquidificador ou batedeira.
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Festa chamada Holi 
Festival, na Índia, em 2017. 
Misturas no 
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Olha que efeito legal! Nessa festa indiana, as 
pessoas espalham pó colorido, formando uma mistura 
de cores. Você já viu uma mistura como essa?
CONECTANDO IDEIAS
 1. Para você, o que é uma mistura?
 2. Cite uma mistura que é formada em situações do 
seu cotidiano.
 3. Cite um procedimento que geralmente é realizado 
para formar misturas.
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Objetivos
• Conceituar misturas.
• Identificar as misturas em diferen-
tes contextos do nosso cotidiano.
• Realizar atividades procedimen-
tais para compreender e observar 
a formação de misturas.
• Conceituar e diferenciar substân-
cias solúveis e insolúveis.
Destaques da BNCC
• A análise de uma situação comum na 
cozinha das casas permite aos alu-
nos identificar misturas na vida diária 
e reconhecerem a composição de 
um bolo, contribuindo para o desen-
volvimento da habilidade EF04CI01 
da BNCC.
Ler e compreender
Receita é um gênero textual dividido 
em duas partes: ingredientes e modo 
de preparo. Ela apresenta os ingre-
dientes e instruções, passo a passo, 
para o preparo de alimentos.
Antes da leitura
• Inicie a abordagem do conteúdo 
dessa página pedindo que os alunos 
identifiquem os ingredientes usados 
para fazer o bolo. Em seguida, faça as 
seguintes perguntas: “Vocês gostam 
de bolo? Quais outros ingredientes 
acrescentariam para dar diferentes 
sabores?”; “Vocês já fizeram bolo? 
Como foi o procedimento?”.
Durante a leitura
• Estabeleça relações entre as unida-
des de medida apresentadas com 
as convencionais. Diga aos alunos 
que um copo de chá tem aproxi-
madamente 250 mL; uma colher de 
sopa tem aproximadamente 15 mL. 
A massa pode variar de acordo com 
o ingrediente.
• Chame a atenção dos alunos para 
as medidas de tempo e temperatura 
que aparecem na receita.
Depois da leitura
• Esclareça que apenas misturar os 
ingredientes não é o suficiente para 
obter o produto final. Pergunte aos 
alunos, então, o que mais foi neces-
sário fazer para que Mário e seu pai 
obtivessem bolo. Verifique se com-
preendem que foi necessário assar. 
Saberes integrados
• A receita do bolo apresenta diferentes unidades de medidas, possibilitando um momento de 
articulação entre as disciplinas de Matemática e Ciências. Estimule os alunos a identificar quais 
são essas medidas e a pensar quais poderiam ser substituídas de forma a não alterar o produto 
final. Por exemplo: farinha ou açúcar poderiam ser medidas em massa; leite ou óleo poderiam 
ser medidos em volume.
• EF04CI01: Identificar misturas na vida diária, com base em suas propriedades físicas obser-
váveis, reconhecendo sua composição.
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Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita 
que eles estão seguindo.
Em muitas situações de nosso cotidiano misturamos diversos materiais para 
obter um produto final.
 3. Quais ingredientes você deve misturar para preparar uma limonada? 
Escreva-os no espaço abaixo.
 1. Quais ingredientes foram 
misturados acima?
 2. Qual é o produto final?
Bolo simples
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de preparo
Separe o fermento.
Na batedeira, bata os demais 
ingredientes por, aproximadamente, 
5 minutos.
Retire a tigela da batedeira, junte o 
fermento e misture-o cuidadosamente 
com uma colher.
Despeje a massa do bolo em uma 
forma untada e enfarinhada.
Leve ao forno preaquecido a 180 C 
por, aproximadamente, 35 minutos.
+ + = 
Mário e seu pai misturaram os ingredientes 
utilizando uma batedeira de bolo. 
Após a mistura, formou-se uma massa que colocaram 
no forno para assar. Depois de 35 minutos, o bolo já 
estava pronto para ser consumido.
O que está misturado?14
Receita de um bolo.
1. Espera-se que os alunos respondam que foram misturados: 
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento empó, óleo, sal e leite.
Espera-se que os alunos respondam que é um bolo.
suco de limão água açúcar limonada
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Procure comer frutas e manter 
uma alimentação saudável.
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Quando misturamos dois ou mais materiais, obtemos uma mistura. Em 
algumas misturas, conseguimos perceber quais são os materiais que as 
compõem. No bolo, por exemplo, são utilizados diferentes ingredientes, tanto 
sólidos (farinha de trigo, açúcar) quanto líquidos (leite, óleo) e, quando misturados, 
geralmente não é possível diferenciar todos os ingredientes.
Já no preparo de uma salada de frutas, é possível reconhecer cada uma das 
frutas utilizadas. Veja.
 4. Quais frutas você identifica na salada de frutas acima?
Não é somente na cozinha que podemos encontrar misturas. Você já 
observou a roda de um carro?
Algumas rodas de carro, como as de liga leve, parecem ser feitas de um único 
material, mas na realidade são compostas de alguns metais que se misturam, 
quando aquecidos, e em seguida são moldados. 
O ar atmosférico 
também é constituído de 
vários gases, mas nós não 
conseguimos vê-los.
 5. Cite três gases que 
compõem o ar 
atmosférico.
Roda de liga leve 
de um carro.
Salada de frutas.
Espera-se que os alunos respondam maçã, mamão e banana.
Os alunos podem citar o gás 
carbônico, o gás oxigênio, o 
gás nitrogênio, entre outros 
gases.
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• Inicie a abordagem desta página re-
lembrando a atividade da mistura de 
cores, caso tenham realizado. Peça 
aos alunos que reflitam sobre as co-
res misturadas e qual o aspecto final 
da nova cor.
• Caso os alunos tenham massa de 
modelar de diferentes cores, peça-
-lhes que separem pedaços de cada 
cor e façam uma mistura. Deixem 
que manipulem a massa formada de 
maneira que essa se configure em 
apenas uma cor. A proposta é que 
os alunos realizem misturas (não ne-
cessariamente com líquidos) e obte-
nham um produto final em que não 
seja possível diferenciar as cores. 
Peça a eles que comparem as mas-
sas com as formadas pelos outros 
colegas.
• Ao observar a foto da salada de fru-
tas, pergunte aos alunos se ela seria 
uma mistura. Aproveite para verificar 
se compreenderam o conceito de 
mistura.
• Comente com os alunos que as ro-
das de liga leve podem ser resulta-
do da mistura de diferentes metais, 
mas, de maneira geral, oferecem 
a vantagem de serem mais leves 
e mais resistentes do que as rodas 
convencionais.
• Caso os alunos apresentem dificul-
dade em responder à questão 5, 
ajude-os com dicas, como:
 .Que gás usamos na respiração? 
 .Qual o gás usado pelas plantas 
para realizar fotossíntese?
• Desenvolva com os alunos a im-
portância de incluir vegetais, como 
as frutas, na alimentação. Pergun-
te a eles se já comeram uma fruta 
hoje ou pretendem comer.
• Proponha aos alunos o preparo de 
uma salada de frutas na escola. 
Para isso, solicite antecipadamen-
te que cada aluno traga uma fruta. 
Na cozinha da escola, peça aos 
alunos que ajudem a lavar algu-
mas frutas e descascar as que não 
necessitem do uso de facas, como 
bananas. Pique as frutas e colo-
que-as em uma vasilha. Esprema 
duas ou três laranjas e misture o 
suco com as frutas picadas. Sirva 
os alunos com porções iguais.
Atitude legal
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Mário está ajudando seu pai a preparar um bolo. Veja a receita 
que eles estão seguindo.
Em muitas situações de nosso cotidiano misturamos diversos materiais para 
obter um produto final.
 3. Quais ingredientes você deve misturar para preparar uma limonada? 
Escreva-os no espaço abaixo.
 1. Quais ingredientes foram 
misturados acima?
 2. Qual é o produto final?
Bolo simples
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de leite
2 ovos
4 colheres (sopa) de óleo
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de preparo
Separe o fermento.
Na batedeira, bata os demais 
ingredientes por, aproximadamente, 
5 minutos.
Retire a tigela da batedeira, junte o 
fermento e misture-o cuidadosamente 
com uma colher.
Despeje a massa do bolo em uma 
forma untada e enfarinhada.
Leve ao forno preaquecido a 180 C 
por, aproximadamente, 35 minutos.
+ + = 
Mário e seu pai misturaram os ingredientes 
utilizando uma batedeira de bolo. 
Após a mistura, formou-se uma massa que colocaram 
no forno para assar. Depois de 35 minutos, o bolo já 
estava pronto para ser consumido.
O que está misturado?14
Receita de um bolo.
1. Espera-se que os alunos respondam que foram misturados: 
ovos, farinha de trigo, açúcar, fermento em pó, óleo, sal e leite.
Espera-se que os alunos respondam que é um bolo.
suco de limão água açúcar limonada
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Procure comer frutas e manter 
uma alimentação saudável.
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Quando misturamos dois ou mais materiais, obtemos uma mistura. Em 
algumas misturas, conseguimos perceber quais são os materiais que as 
compõem. No bolo, por exemplo, são utilizados diferentes ingredientes, tanto 
sólidos (farinha de trigo, açúcar) quanto líquidos (leite, óleo) e, quando misturados, 
geralmente não é possível diferenciar todos os ingredientes.
Já no preparo de uma salada de frutas, é possível reconhecer cada uma das 
frutas utilizadas. Veja.
 4. Quais frutas você identifica na salada de frutas acima?
Não é somente na cozinha que podemos encontrar misturas. Você já 
observou a roda de um carro?
Algumas rodas de carro, como as de liga leve, parecem ser feitas de um único 
material, mas na realidade são compostas de alguns metais que se misturam, 
quando aquecidos, e em seguida são moldados. 
O ar atmosférico 
também é constituído de 
vários gases, mas nós não 
conseguimos vê-los.
 5. Cite três gases que 
compõem o ar 
atmosférico.
Roda de liga leve 
de um carro.
Salada de frutas.
Espera-se que os alunos respondam maçã, mamão e banana.
Os alunos podem citar o gás 
carbônico, o gás oxigênio, o 
gás nitrogênio, entre outros 
gases.
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Destaques da BNCC
• A realização da atividade experi-
mental em que os alunos realizam 
diferentes misturas estimula-os a 
desenvolver a experimentação, con-
tribuindo para o desenvolvimento da 
Competência geral 2 da BNCC.
• Se achar conveniente, realize a ativi-
dade desta página com os alunos, na 
sala de aula, para que observem que 
a água é um solvente. Para isso, provi-
dencie antecipadamente os materiais 
necessários ou peça aos alunos que 
tragam alguns dos materiais de casa 
para que todos possam realizar a ati-
vidade individualmente ou em grupo. 
Se os alunos precisarem trazer os 
materiais de casa, faça antecipada-
mente uma solicitação por escrito 
pedindo aos pais ou aos responsá-
veis que providenciem os materiais a 
tempo. Dê preferência para copos e 
colheres que possam ser reutilizados, 
para evitar gerar resíduos. O açúcar 
pode ser substituído por sal.
• Caso opte por realizar a atividade, 
antes de executá-la peça aos alunos 
que levantem hipóteses sobre qual 
resultado será obtido.
• Se desejar, utilize materiais adicionais 
para ampliar a discussão, como moe-
das,pó de serra, pedaços de isopor.
• Competência geral 2: Exercitar a 
curiosidade intelectual e recorrer 
à abordagem própria das ciên-
cias, incluindo a investigação, a 
reflexão, a análise crítica, a ima-
ginação e a criatividade, para in-
vestigar causas, elaborar e testar 
hipóteses, formular e resolver pro-
blemas e inventar soluções com 
base nos conhecimentos das di-
ferentes áreas.
Mais atividades
• Peça aos alunos que citem outros exemplos do dia a dia em que há misturas em duas situações: 
em que seja possível observar materiais que foram misturados, porém não foram dissolvidos; e 
que não seja possível visualizar os materiais misturados, pois houve dissolução.
• Se julgar interessante, peça que listem esses exemplos observando suas atividades de um dia.
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Para estudar as misturas, a professora de Ciências de Francisco realizou a 
seguinte atividade com os alunos.
Primeiramente, eles providenciaram 2 copos plásticos transparentes com água, 
1 colher de chá com açúcar comum e 1 colher de sopa com óleo.
Em seguida, misturaram o açúcar comum à água de um dos copos e 
observaram o que aconteceu.
 6. O que você acha que acontecá quando a professora misturar o açúcar 
comum à água?
Depois, realizaram o mesmo procedimento com o óleo e observaram o que 
aconteceu.
 7. Em sua opinião, o que aconteceu quando misturaram o óleo à água?
A água é capaz de dissolver algumas substâncias. 
Na atividade mostrada acima, os alunos puderam observar que:
 •o açúcar comum, quando misturado à água, é dissolvido. Nesse caso, não é 
possível visualizar o açúcar e a água separados.
 •o óleo, quando misturado à água, não é dissolvido. Nesse caso, podemos 
distinguir o óleo e a água.
A água é conhecida como solvente universal, pois dissolve várias substâncias.
Professora e 
alunos realizando 
algumas 
misturas.
Espera-se que os alunos respondam que o açúcar comum 
se dissolveu na água.
7. Espera-se que os alunos respondam que o óleo não se misturou à água, 
formando duas camadas.
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NA PRÁTICA
Caso o copo utilizado seja de vidro, 
tenha cuidado ao manuseá-lo.
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Os materiais que são dissolvidos pela água são solúveis em água, e os que 
não são dissolvidos são chamados insolúveis em água.
 8. Na atividade que a professora de Francisco realizou, o açúcar é 
 (solúvel/insolúvel) em água e o óleo é 
 (solúvel/insolúvel) em água. 
 9. Converse com os colegas sobre como Francisco e seus colegas 
poderiam separar os componentes da mistura de:
• água e açúcar; • água e óleo.
 •A água dissolve qualquer quantidade de materiais que for misturado 
a ela? 
Para descobrir a capacidade da água 
em dissolver o sal de cozinha, realize a 
atividade a seguir.
Coloque a água no copo e adicione 
1 colher de sopa de sal de cozinha. 
Misture bem e observe a mistura.
Repita esse procedimento até colocar 
6 colheres de sal de cozinha na água.
 •100 mL 
de água
 •sal de cozinha
 •copo transparente
 •colher de sopa
MATERIAIS
a. Como a mistura ficou depois das duas primeiras colheres de sal de cozinha? 
E depois da sexta colher de sal de cozinha?
b. Explique o resultado dessa atividade.
Sal de cozinha sendo misturado à água.
solúvel
insolúvel
Espera-se que os alunos respondam que poderiam deixar a mistura de água e 
açúcar sob o Sol até que a água evaporasse, restando apenas o açúcar. Para 
Espera-se que os alunos respondam que não.
Espera-se que os alunos respondam que a quantidade de água colocada no 
recipiente não foi capaz de dissolver todo o sal de cozinha.
Resposta desta questão nas 
orientações para o professor.
separar a água e o óleo, poderiam retirar parte do óleo 
que flutua na água com uma colher.
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Destaques da BNCC
• A atividade prática permite que os 
alunos exercitem a curiosidade e 
recorram à abordagem científica ao 
levantar hipóteses, testar, observar 
e analisar resultados, trabalhando a 
Competência geral 2 da BNCC, des-
crita anteriormente.
• Inicie o desenvolvimento da ativida-
de prática, questionando os alunos 
sobre qual resultado será obtido 
conforme aumenta a quantidade de 
sal adicionado à água. Isso possibili-
ta que os alunos levantem hipóteses.
• Caso o recipiente transparente utili-
zado seja de vidro, oriente os alunos 
a terem cuidado ao manipulá-lo.
• Oriente os alunos a descrever a mis-
tura de sal e água de acordo com a 
quantidade de colheres adicionadas. 
Para isso, os alunos podem compa-
rar a mistura de água e sal com água 
sem adicionar soluto. Ou seja, oriente 
os alunos a colocar ao lado do copo 
com mistura um copo com a mesma 
quantidade de água.
• Verifique se eles percebem que, con-
forme aumenta a quantidade de so-
luto, esse fica cada vez mais visível 
na mistura com água.
• Proponha aos alunos a construção 
de um quadro com explicação de 
suas observações, como:
Número de 
colheres 
de sal
O que observei na 
mistura
1
Não é possível 
observar a presença 
de sal.
2
Não é possível 
observar a presença 
do sal, mas a água 
está um pouco mais 
esbranquiçada.
• Diga aos alunos que não coloquem as 
mãos nos olhos nem na boca durante 
o desenvolvimento da atividade.
Resposta
a. Espera-se que os alunos respon-
dam que a água dissolveu o sal, 
pois não era possível visualizá-lo. 
Depois da sexta colher de sal, um 
pouco dele se acumulou no fundo 
do recipiente.
• Aproveite a água com as seis colheres de sal, 
obtida na atividade prática, para que os alu-
nos verifiquem uma solução para a questão 
8. Para isso, despeje com cuidado apenas a 
água com sal dissolvido em outro recipiente, 
descartando o sal precipitado. Deixe a água 
salgada em um canto da sala, para que a água 
evapore e o sal fique no fundo do recipiente. O 
tempo de obtenção do resultado pode variar, 
de acordo com a quantidade de água salgada, 
o tipo de recipiente e as condições de tempe-
ratura e ventilação do ambiente.
• Comente com os alunos que essa técnica é 
denominada evaporação e é utilizada para se-
parar o sal da água nas salinas, que são áreas 
onde o sal marinho é produzido. Nas salinas, a 
água do mar é encaminhada a tanques rasos 
onde ocorre o processo de evaporação. No 
final desse processo, obtém-se o sal. Mostre 
a eles fotos de salinas ou oriente-os a buscar 
mais informações na internet.
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Para estudar as misturas, a professora de Ciências de Francisco realizou a 
seguinte atividade com os alunos.
Primeiramente, eles providenciaram 2 copos plásticos transparentes com água, 
1 colher de chá com açúcar comum e 1 colher de sopa com óleo.
Em seguida, misturaram o açúcar comum à água de um dos copos e 
observaram o que aconteceu.
 6. O que você acha que acontecá quando a professora misturar o açúcar 
comum à água?
Depois, realizaram o mesmo procedimento com o óleo e observaram o que 
aconteceu.
 7. Em sua opinião, o que aconteceu quando misturaram o óleo à água?
A água é capaz de dissolver algumas substâncias. 
Na atividade mostrada acima, os alunos puderam observar que:
 •o açúcar comum, quando misturado à água, é dissolvido. Nesse caso, não é 
possível visualizar o açúcar e a água separados.
 •o óleo, quando misturado à água, não é dissolvido. Nesse caso, podemos 
distinguir o óleo e a água.
A água é conhecida como solvente universal, pois dissolve várias substâncias.
Professora e 
alunos realizando 
algumas 
misturas.
Espera-se que os alunos respondam que o açúcarcomum 
se dissolveu na água.
7. Espera-se que os alunos respondam que o óleo não se misturou à água, 
formando duas camadas.
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NA PRÁTICA
Caso o copo utilizado seja de vidro, 
tenha cuidado ao manuseá-lo.
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Os materiais que são dissolvidos pela água são solúveis em água, e os que 
não são dissolvidos são chamados insolúveis em água.
 8. Na atividade que a professora de Francisco realizou, o açúcar é 
 (solúvel/insolúvel) em água e o óleo é 
 (solúvel/insolúvel) em água. 
 9. Converse com os colegas sobre como Francisco e seus colegas 
poderiam separar os componentes da mistura de:
• água e açúcar; • água e óleo.
 •A água dissolve qualquer quantidade de materiais que for misturado 
a ela? 
Para descobrir a capacidade da água 
em dissolver o sal de cozinha, realize a 
atividade a seguir.
Coloque a água no copo e adicione 
1 colher de sopa de sal de cozinha. 
Misture bem e observe a mistura.
Repita esse procedimento até colocar 
6 colheres de sal de cozinha na água.
 •100 mL 
de água
 •sal de cozinha
 •copo transparente
 •colher de sopa
MATERIAIS
a. Como a mistura ficou depois das duas primeiras colheres de sal de cozinha? 
E depois da sexta colher de sal de cozinha?
b. Explique o resultado dessa atividade.
Sal de cozinha sendo misturado à água.
solúvel
insolúvel
Espera-se que os alunos respondam que poderiam deixar a mistura de água e 
açúcar sob o Sol até que a água evaporasse, restando apenas o açúcar. Para 
Espera-se que os alunos respondam que não.
Espera-se que os alunos respondam que a quantidade de água colocada no 
recipiente não foi capaz de dissolver todo o sal de cozinha.
Resposta desta questão nas 
orientações para o professor.
separar a água e o óleo, poderiam retirar parte do óleo 
que flutua na água com uma colher.
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Destaques da BNCC
• Ficar atento para as condições físi-
cas relativas à hidratação é uma ati-
tude que possibilita ao ser humano 
cuidar de sua saúde, contribuindo 
para o desenvolvimento da Compe-
tência geral 8 da BNCC.
• Oriente os alunos na leitura do texto 
sobre o soro caseiro e sua importân-
cia para a hidratação do corpo.
• Diga aos alunos que a diarreia ainda 
mata cerca de 3 milhões de crianças 
nos países em desenvolvimento, de 
acordo com dados da Organização 
Mundial de Saúde (OMS). Comente 
que a diarreia pode levar à morte de-
vido à perda excessiva de água, sais 
minerais e potássio. Além disso, co-
mente que, quando cuidada de for-
ma adequada, a diarreia evolui sem 
desidratação; e que, entre as que se 
desidratam, 95% podem ser reidra-
tadas por via oral, fazendo uso de 
soro caseiro.
• Providencie uma colher-medida e 
prepare uma aula prática para que os 
alunos aprendam a fazer o soro ca-
seiro. Apesar de ser “apenas” água 
com sal e açúcar, oriente-os a não 
ingerir a mistura.
• Competência geral 8: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, 
reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com 
elas e com a pressão do grupo.
• Diga aos alunos que os seres 
vivos necessitam de água para 
viver. Se não beber água, uma 
pessoa sobrevive poucos dias. 
Para manter uma vida saudável, 
é recomendada ao ser humano a 
ingestão de, aproximadamente, 
um litro e meio de água por dia. 
Isso é o mesmo que seis copos 
cheios de água. Essa água pode 
ser ingerida na forma de líquido 
e também por meio de alimentos 
que contêm água.
Atitude legal
Soro caseiro
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sal
sal
Preparação do 
soro caseiro.
açúcar
açúcar
Preparação do soro caseiro utilizando a colher-medida.
Misture essa medida 
de sal em um copo de 
água filtrada ou fervida.
Em seguida, misture 
duas medidas de açúcar 
no mesmo copo.
O soro caseiro é uma mistura preparada com água, sal e açúcar, utilizada 
para combater a desidratação. Ele deve ser oferecido para prevenir a 
desidratação ou quando aparecerem seus primeiros sintomas.
Uma das principais causas da desidratação infantil é a diarreia. No 
entanto, é importante saber que o soro caseiro não vai interromper a diarreia, 
Para facilitar o preparo do soro caseiro, existem colheres-medida, que são 
distribuídas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. A colher-medida 
indica as quantidades de sal e açúcar que devem ser utilizadas para o preparo 
do soro caseiro.
O soro deve ser ingerido em até 24 horas após o seu preparo.
mas, sim, vai repor o 
líquido perdido pelo corpo. 
Por isso, além de tomar o 
soro, é necessário se 
alimentar adequadamente 
e procurar um médico.
Procure ingerir água 
várias vezes ao dia.
Colher-medida 
para preparo do 
soro caseiro.
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 1. Marque um X nas imagens em que é possível identificar facilmente os 
componentes de cada mistura.
Café.
Mistura de água e areia. Objeto de aço inoxidável.
Cesto com pães.
Granito.
 2. Observe a imagem abaixo.
a. Cite alguns ingredientes que são utilizados no preparo de pães.
Espera-se que os alunos citem a farinha de trigo, o sal, o fermento, entre outros 
ingredientes.
b. Após o preparo dos pães, conseguimos identificar facilmente todos os 
ingredientes utilizados em seu preparo? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os ingredientes foram misturados,
 e, além disso, passaram por alterações ao serem aquecidos.
ATIVIDADES
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Destaques da BNCC
• As atividades desta seção permitem 
aos alunos identificar misturas na 
vida diária e reconhecer sua com-
posição, contemplando a habilidade 
EF04CI01 da BNCC, descrita ante-
riormente.
• Auxilie os alunos na resolução das ati-
vidades em que apresentarem dificul-
dade. Se necessário esclareça, por 
exemplo, que o aço é uma liga metáli-
ca, composta por ferro e carbono.
• Explique que, no granito, as diferentes 
cores representam diferentes subs-
tâncias que compõem esta rocha, 
portanto, trata-se de uma mistura.
• Leve para a sala de aula uma receita 
de pão para que os alunos identifi-
quem os ingredientes que compõem 
a mistura. Escreva na lousa os ingre-
dientes, bem como o modo de pre-
paro do pão. Discuta com os alunos 
que se faz necessário que o pão pas-
se por um processo posterior à reali-
zação da mistura, ou seja, ele precisa 
ser assado.
• Pergunte aos alunos se alguém já viu 
o preparo de pães em padarias. Se 
possível, peça a um padeiro que visite 
a sala de aula para que os alunos o en-
trevistem. Para isso, peça a eles que, 
antecipadamente à visita, elaborem 
perguntas que gostariam de fazer ao 
padeiro. Veja se o padeiro pode levar 
ingredientes e preparar massa de pão 
para que os alunos observem na cozi-
nha da escola.
Soro caseiro
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sal
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Preparação do 
soro caseiro.
açúcar
açúcar
Preparação do soro caseiro utilizando a colher-medida.
Misture essamedida 
de sal em um copo de 
água filtrada ou fervida.
Em seguida, misture 
duas medidas de açúcar 
no mesmo copo.
O soro caseiro é uma mistura preparada com água, sal e açúcar, utilizada 
para combater a desidratação. Ele deve ser oferecido para prevenir a 
desidratação ou quando aparecerem seus primeiros sintomas.
Uma das principais causas da desidratação infantil é a diarreia. No 
entanto, é importante saber que o soro caseiro não vai interromper a diarreia, 
Para facilitar o preparo do soro caseiro, existem colheres-medida, que são 
distribuídas gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. A colher-medida 
indica as quantidades de sal e açúcar que devem ser utilizadas para o preparo 
do soro caseiro.
O soro deve ser ingerido em até 24 horas após o seu preparo.
mas, sim, vai repor o 
líquido perdido pelo corpo. 
Por isso, além de tomar o 
soro, é necessário se 
alimentar adequadamente 
e procurar um médico.
Procure ingerir água 
várias vezes ao dia.
Colher-medida 
para preparo do 
soro caseiro.
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 1. Marque um X nas imagens em que é possível identificar facilmente os 
componentes de cada mistura.
Café.
Mistura de água e areia. Objeto de aço inoxidável.
Cesto com pães.
Granito.
 2. Observe a imagem abaixo.
a. Cite alguns ingredientes que são utilizados no preparo de pães.
Espera-se que os alunos citem a farinha de trigo, o sal, o fermento, entre outros 
ingredientes.
b. Após o preparo dos pães, conseguimos identificar facilmente todos os 
ingredientes utilizados em seu preparo? Por quê?
Espera-se que os alunos respondam que não, pois os ingredientes foram misturados,
 e, além disso, passaram por alterações ao serem aquecidos.
ATIVIDADES
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• Para auxiliar os alunos na realização 
da atividade 3, se possível, leve uma 
garrafa de suco com embalagem 
transparente para que vejam a polpa 
da fruta depositada no fundo. De-
pois, agite-a para que vejam que a 
mistura se tornou mais homogênea.
• Após a realização da atividade 4, 
pergunte aos alunos se o preparo do 
chá é feito sempre da maneira como 
indica o enunciado da questão. Pro-
vavelmente eles dirão que existem 
os chás em sachês. Mostre um sa-
chê de chá a eles e explique que é 
uma forma de facilitar o preparo, mas 
que a função do papel é a mesma da 
peneira: reter os pedaços de planta, 
ao mesmo tempo permitindo que as 
substâncias presentes no vegetal se 
dissolvam na água quente e formem 
a mistura, que é o chá.
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 3. Observe ao lado a orientação destacada, presente 
em uma embalagem de suco.
 •Em sua opinião, por que esse produto deve ser 
agitado antes de ser ingerido?
Espera-se que os alunos respondam que uma parte da
polpa da fruta fica depositada no fundo do recipiente.
Ao agitar, os ingredientes se misturarão novamente.
 
 4. Vítor preparou uma caneca de chá. Para isso, ele ferveu um pouco de água em 
uma chaleira e, em seguida, adicionou folhas de erva-mate trituradas e açúcar. 
Em seguida, com o auxílio de uma colher, agitou o conteúdo e esperou por 
cinco minutos.
Antes de beber o chá, Vítor passou o conteúdo por uma peneira.
a. Qual dos ingredientes da mistura ficou retido na peneira?
Espera-se que os alunos respondam que as folhas de erva-mate ficaram retidas na
peneira.
b. Nessa situação, identifique qual componente é solúvel na água e qual é 
insolúvel na água.
Solúvel: Insolúvel: 
Vitor preparando chá.
Embalagem de suco.
Folhas de erva-mate, 
água e açúcar 
comum.
folhas de erva-mateaçúcar
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NA PRÁTICA
Caso os recipientes utilizados 
sejam de vidro, tenha cuidado 
ao manuseá-los.
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Estados físicos das misturas15
Gabriela colocou água e corante dentro de cinco recipientes com formatos e 
capacidades diferentes. Observe.
 •Se Gabriela colocasse cubos de gelo no interior de um dos recipientes 
acima, o que aconteceria com o formato desse gelo? Por quê?
Recipiente com gelo.
 1. O que aconteceu com o formato da água em cada um dos recipientes? 
Por que isso ocorreu?
Recipientes de diferentes formatos com água e corante.
 •recipientes com formatos variados
 •cubos de gelo
MATERIAIS
Coloque os cubos de gelo em cada 
recipiente e observe como ele se comporta.
 •Retorne à questão do início desta 
seção e responda-a novamente. Você 
precisou alterar sua resposta?
Para investigar o que ocorre com o 
formato das substâncias e das misturas no 
estado sólido, realize a atividade a seguir. 
Espera-se que os alunos respondam que a água no 
estado líquido apresenta volume definido e adquire o 
formato dos recipientes. 
Espera-se que os alunos respondam que o gelo continuaria com o mesmo formato, 
pois a água no estado sólido não adquire o formato do recipiente onde está.
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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Objetivos
• Reconhecer e caracterizar os três 
estados físicos das misturas.
• Identificar os três estados físicos 
na natureza.
• Relacionar as propriedades das 
substâncias sólidas a suas apli-
cações.
• Antes de iniciar o estudo do assun-
to abordado nessa página, leve para 
a sala de aula recipientes plásticos 
com diferentes formatos, como par-
tes inferiores de garrafas plásticas, 
pote de margarina, pote de maione-
se, entre outros. Encha um dos re-
cipientes com água e peça aos alu-
nos que observem o que aconteceu. 
Em seguida, despeje a água desse 
recipiente em outro que apresente 
formato diferente. Novamente, peça 
aos alunos que digam o que observa-
ram. Repita esse procedimento com 
os outros recipientes que você levou 
para a sala de aula. Deixe que os alu-
nos concluam que a água preenche 
todo o espaço interno do recipiente.
• Para desenvolver a atividade prática 
proposta nesta página, providencie 
o material solicitado. Acomode os 
cubos de gelo em uma caixa de iso-
por, para evitar que derretam muito 
rapidamente, se não houver possibi-
lidade de retirar o gelo diretamente 
do congelador.
• Para ampliar a discussão, se possível 
providencie gelos em diferentes for-
matos, sejam eles feitos em formas 
próprias ou em embalagens vazias, 
como copos plásticos de requeijão e 
potes de iogurte, por exemplo.
• Verifique se os alunos perceberam 
que a água no estado líquido adquire 
a forma do recipiente em que se en-
contra e a água no estado sólido não 
adquire a forma do recipiente, pois 
nesse estado físico a água tem for-
ma definida, que é aquela na qual se 
solidificou. Ao se solidificar, a água 
tornou gelo, mantendo o formato dos 
recipientes mesmo após o gelo ser 
retirado dos mesmos.
Resposta
• Espera-se que os alunos respondam que o gelo continuaria com o mesmo formato, pois a água 
no estado sólido não adquire o formato do recipiente onde se encontra.
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 3. Observe ao lado a orientação destacada, presente 
em umaembalagem de suco.
 •Em sua opinião, por que esse produto deve ser 
agitado antes de ser ingerido?
Espera-se que os alunos respondam que uma parte da
polpa da fruta fica depositada no fundo do recipiente.
Ao agitar, os ingredientes se misturarão novamente.
 
 4. Vítor preparou uma caneca de chá. Para isso, ele ferveu um pouco de água em 
uma chaleira e, em seguida, adicionou folhas de erva-mate trituradas e açúcar. 
Em seguida, com o auxílio de uma colher, agitou o conteúdo e esperou por 
cinco minutos.
Antes de beber o chá, Vítor passou o conteúdo por uma peneira.
a. Qual dos ingredientes da mistura ficou retido na peneira?
Espera-se que os alunos respondam que as folhas de erva-mate ficaram retidas na
peneira.
b. Nessa situação, identifique qual componente é solúvel na água e qual é 
insolúvel na água.
Solúvel: Insolúvel: 
Vitor preparando chá.
Embalagem de suco.
Folhas de erva-mate, 
água e açúcar 
comum.
folhas de erva-mateaçúcar
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NA PRÁTICA
Caso os recipientes utilizados 
sejam de vidro, tenha cuidado 
ao manuseá-los.
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Estados físicos das misturas15
Gabriela colocou água e corante dentro de cinco recipientes com formatos e 
capacidades diferentes. Observe.
 •Se Gabriela colocasse cubos de gelo no interior de um dos recipientes 
acima, o que aconteceria com o formato desse gelo? Por quê?
Recipiente com gelo.
 1. O que aconteceu com o formato da água em cada um dos recipientes? 
Por que isso ocorreu?
Recipientes de diferentes formatos com água e corante.
 •recipientes com formatos variados
 •cubos de gelo
MATERIAIS
Coloque os cubos de gelo em cada 
recipiente e observe como ele se comporta.
 •Retorne à questão do início desta 
seção e responda-a novamente. Você 
precisou alterar sua resposta?
Para investigar o que ocorre com o 
formato das substâncias e das misturas no 
estado sólido, realize a atividade a seguir. 
Espera-se que os alunos respondam que a água no 
estado líquido apresenta volume definido e adquire o 
formato dos recipientes. 
Espera-se que os alunos respondam que o gelo continuaria com o mesmo formato, 
pois a água no estado sólido não adquire o formato do recipiente onde está.
Resposta desta questão nas orientações para o professor.
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Destaques da BNCC
• A análise das imagens desta página 
permite aos alunos identificar mis-
turas na vida diária, contemplando 
a habilidade EF04CI01 da BNCC, 
descrita anteriormente, além de re-
conhecê-las em diferentes estados 
físicos.
• Antes de iniciar a análise da imagem 
da geleira, peça aos alunos que ci-
tem exemplos de substâncias nos 
três estados físicos na natureza. 
Aproveite para verificar se eles en-
tenderam os conceitos relativos a 
sólido, líquido e gasoso, e se conse-
guem transpor esses conceitos ao 
ambiente que os rodeia.
• Procurando não consultar as legen-
das relativas à imagem, peça aos 
alunos que identifiquem os estados 
físicos representados no ambiente 
de geleira. Para complementar, faça 
perguntas que os auxiliem na análise 
das características de cada estado 
físico, como as propostas a seguir:
 .Como é a forma das substâncias 
sólidas/líquidas/gasosas: definida 
ou indefinida?
 .E o volume?
 .Como se comportam as formas 
dos sólidos/líquidos/gasosos em 
relação ao recipiente ou local em 
que estão?
60
Nos ambientes, as 
substâncias e misturas podem ser 
encontradas em três diferentes 
estados físicos: sólido, líquido ou 
gasoso. Observe o esquema a 
seguir. 
Os sólidos têm forma e 
volume definidos.
Um exemplo de mistura no 
estado sólido é o granito, 
que é uma rocha. O granito 
é uma mistura de quartzo, 
mica e feldspato.
Geleira Fjallsarlon, na 
Islândia, em 2017. 
A geleira é um 
exemplo de água 
no estado sólido. 
Granito.
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Existem diversos gases. 
Como exemplos, podemos 
citar o gás oxigênio, que 
está presente no ar 
atmosférico, o gás 
carbônico, que liberamos 
para a atmosfera durante a 
expiração, e o vapor de água.
Geralmente, utilizamos 
ar sob pressão nos 
pneus dos veículos.
Os gases não têm forma e 
volume definidos e ocupam o 
volume do recipiente onde estão.
Substâncias e misturas no estado líquido 
não têm forma definida. Elas adquirem a 
forma do recipiente em que são colocadas.
Vinagre.
A água dos mares, rios e 
lagos são exemplos de 
misturas no estado líquido. 
Pessoa enchendo o pneu de um carro.
O vinagre é um exemplo de 
mistura no estado líquido. Ele, 
geralmente, é utilizado para 
temperar alimentos.
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• Ao analisar a imagem da pessoa en-
chendo o pneu do automóvel, per-
gunte aos alunos qual o formato do 
gás dentro do pneu, caso pudessem 
enxergá-lo.
• Providencie dois balões ou dois sacos 
plásticos transparentes que sejam 
possíveis de encher e leve-os para 
a sala de aula. Encha um dos sacos 
plásticos com ar e o outro com água. 
Verifique se os alunos percebem que, 
assim como a água no estado líquido, 
o ar não tem forma definida, adquirin-
do o formato do ambiente em que se 
encontra.
• Se possível, leve rótulos de vinagre 
para que os alunos vejam a composi-
ção, mostrando que se trata de uma 
mistura no estado líquido.
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Nos ambientes, as 
substâncias e misturas podem ser 
encontradas em três diferentes 
estados físicos: sólido, líquido ou 
gasoso. Observe o esquema a 
seguir. 
Os sólidos têm forma e 
volume definidos.
Um exemplo de mistura no 
estado sólido é o granito, 
que é uma rocha. O granito 
é uma mistura de quartzo, 
mica e feldspato.
Geleira Fjallsarlon, na 
Islândia, em 2017. 
A geleira é um 
exemplo de água 
no estado sólido. 
Granito.
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Existem diversos gases. 
Como exemplos, podemos 
citar o gás oxigênio, que 
está presente no ar 
atmosférico, o gás 
carbônico, que liberamos 
para a atmosfera durante a 
expiração, e o vapor de água.
Geralmente, utilizamos 
ar sob pressão nos 
pneus dos veículos.
Os gases não têm forma e 
volume definidos e ocupam o 
volume do recipiente onde estão.
Substâncias e misturas no estado líquido 
não têm forma definida. Elas adquirem a 
forma do recipiente em que são colocadas.
Vinagre.
A água dos mares, rios e 
lagos são exemplos de 
misturas no estado líquido. 
Pessoa enchendo o pneu de um carro.
O vinagre é um exemplo de 
mistura no estado líquido. Ele, 
geralmente, é utilizado para 
temperar alimentos.
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Destaques da BNCC
• Ao sugerir o diálogo sobre a água 
nos estados sólido e líquido, oriente 
os alunos a relembrar as discussões 
realizadas durante o trabalho das pá-
ginas 59 a 61. Deixe que se expres-
sem livremente e oriente-os a ouvir 
e a respeitar os conhecimentos dos 
colegas. Promover essas ações con-
tribuem para o desenvolvimento da 
Competência geral 9 da BNCC.
• Se possível, leve objetos do cotidia-
no que apresentem as propriedades 
descritas nesta página.
 .Dureza: você pode utilizar o giz e a 
lousa. Ao escrever na lousa, pres-
sionando o giz, este é desgastado; 
portanto, alousa é mais dura do 
que o giz. Mostre aos alunos que a 
superfície do giz que entrou em 
contato com a lousa ficou com 
marcas.
 .Elasticidade: um simples elástico 
de dinheiro pode ser utilizado nesta 
atividade. Estique-o (aplicação de 
força) e solte-o lentamente (encer-
ramento da força), demonstrando 
aos alunos que o material (borra-
cha) retorna à conformação original. 
Explique que há limites para a apli-
cação de força: se esse limite for 
excedido, o material pode ser dani-
ficado e perder a elasticidade, 
como acontece com as nossas 
meias quando são colocadas esti-
cando-as.
 .Ductibilidade: não é possível de-
monstrar o exemplo do fio de co-
bre sendo moldado, mas você 
pode levar alguns para que os alu-
nos conheçam e manipulem. Se 
julgar conveniente, apresente a 
eles o processo de produção de 
fios de cobre, acessando o site dis-
ponível em: <http://gizmodo.uol.
com.br/galerias/fios-de-cobre/>. 
Acesso em: 12 jan. 2018.
• Peça aos alunos que investiguem em 
seus materiais escolares e na sala de 
aula (ou no pátio da escola) objetos 
feitos de materiais que apresentem 
as propriedades de dureza, elastici-
dade e ductibilidade.
Resposta
• Espera-se que os alunos citem que a água no estado sólido não adquire o formato do recipiente onde 
é colocada, apresenta maior dureza do que a água no estado líquido, entre outras características.
• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção 
religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade 
com a qual deve se comprometer.
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Propriedades e aplicações de materiais sólidos
Um material em um estado físico apresenta características e propriedades 
diferentes de quando está em outro estado físico. 
 •Converse com um colega sobre as diferenças entre as características da 
água no estado líquido e no estado sólido. 
As indústrias utilizam diferentes materiais para produzir os objetos, de 
acordo com as características e propriedades de cada material. Veja a seguir 
algumas características dos materiais sólidos.
A dureza dos materiais sólidos é 
uma propriedade que indica que eles 
são resistentes à pressão e que não 
podem ser riscados facilmente.
A elasticidade é a propriedade que 
um sólido tem de se deformar quando 
uma força é aplicada sobre ele. Quando 
a força deixa de ser aplicada, esse sólido 
tende a voltar ao seu formato original.
Alguns sólidos, como certos metais, podem 
ser moldados, formando fios. Essa propriedade 
recebe o nome de ductibilidade.
O diamante é uma das substâncias naturais 
de maior dureza. Além de ser resistente, 
não é facilmente riscado por outros 
materiais. Por causa disso, é utilizado para 
cortar outros materiais.
Materiais como a borracha têm 
propriedades elásticas. Por causa disso, 
ela é utilizada em pneus, correias, 
tapetes, luvas, entre outros objetos.
Fios de cobre.
Elásticos de 
borracha.
Diamante.
Além do cobre, outros metais são 
utilizados para fazer fios elétricos.
Resposta desta questão nas 
orientações para o professor. 
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Não descarte óleo de cozinha 
na pia ou no ambiente.
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ATIVIDADES
 1. Samuel sabe que não devemos 
descartar o óleo de cozinha usado 
diretamente no ambiente, pois ele 
pode contaminar o solo e a água. 
Por isso, ele sempre guarda o 
óleo usado em um recipiente para, 
posteriormente, descartá-lo em 
coletores especiais. 
Um dia, ao despejar o óleo no 
recipiente, Samuel percebeu que 
o óleo escorria mais lentamente 
do recipiente do que 
a água.
Viscosidade.
b. Pesquise um líquido que escorre mais lentamente do que o óleo de cozinha. 
Comente com os colegas o resultado de sua pesquisa.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o mel e o xarope de milho.
c. Verifique se os adultos de sua residência descartam o óleo de cozinha usado 
de forma adequada. Caso não o façam, o que você pode fazer para 
conscientizar esses adultos?
a. Siga as setas e descubra a propriedade dos líquidos que faz com que eles 
escorram lentamente.
Samuel reservando óleo de cozinha usado 
para ser descartado em coletores especiais.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que podem conversar com os 
adultos da residência, comentando sobre os prejuízos para o ambiente causados 
pelo descarte inadequado de óleo de cozinha usado ou mostrando reportagens 
sobre o assunto. Além disso, eles podem informar os adultos sobre os locais de 
coleta de óleo usado.
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http://gizmodo.uol.com.br/galerias/fios-de-cobre/
http://gizmodo.uol.com.br/galerias/fios-de-cobre/
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Destaques da BNCC
• A atividade 1 possibilita o trabalho 
com o tema contemporâneo Preser-
vação do meio ambiente. Aproveite 
para repassar informações adicio-
nais sobre o descarte, a coleta e a 
reutilização do óleo de cozinha.
• Comente com os alunos que, além 
da contaminação do solo e da água, 
resultando na morte de seres vivos 
que ali vivem, o descarte incorreto 
de óleo pode impermeabilizar o solo, 
contribuindo para a ocorrência de 
enchentes. Nas residências, caso o 
óleo seja despejado no ralo da pia, 
pode entupir a tubulação da rede 
de esgoto, absorvendo restos de 
alimentos (atraindo ratos e insetos), 
além de acabar sendo conduzido 
para as estações de tratamento de 
esgoto (quando há), que não com-
portam grandes quantidades de óle-
os despejadas diariamente.
Mais atividades
• Leve os alunos para o laboratório 
de informática para pesquisar pon-
tos de coleta do óleo na cidade em 
que residem e o que se pode fa-
zer com restos de óleo. Para isso, 
você pode acessar os sites dispo-
níveis em: <https://www.ecycle.
com.br/postos/reciclagem.php> e 
<http://www.oleosustentavel.org.
br/#postos-coleta>. Acessos em: 12 
jan. 2018. 
• Além disso, eles podem assistir a 
alguns vídeos sobre o tema. Realize 
todas as atividades sugeridas ou es-
colha as que mais se adequem aos 
seus alunos, tempo e espaço dispo-
níveis. 
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Propriedades e aplicações de materiais sólidos
Um material em um estado físico apresenta características e propriedades 
diferentes de quando está em outro estado físico. 
 •Converse com um colega sobre as diferenças entre as características da 
água no estado líquido e no estado sólido. 
As indústrias utilizam diferentes materiais para produzir os objetos, de 
acordo com as características e propriedades de cada material. Veja a seguir 
algumas características dos materiais sólidos.
A dureza dos materiais sólidos é 
uma propriedade que indica que eles 
são resistentes à pressão e que não 
podem ser riscados facilmente.
A elasticidade é a propriedade que 
um sólido tem de se deformar quando 
uma força é aplicada sobre ele. Quando 
a força deixa de ser aplicada, esse sólido 
tende a voltar ao seu formato original.
Alguns sólidos, como certos metais, podem 
ser moldados, formando fios. Essa propriedade 
recebe o nome de ductibilidade.
O diamante é uma das substâncias naturaisde maior dureza. Além de ser resistente, 
não é facilmente riscado por outros 
materiais. Por causa disso, é utilizado para 
cortar outros materiais.
Materiais como a borracha têm 
propriedades elásticas. Por causa disso, 
ela é utilizada em pneus, correias, 
tapetes, luvas, entre outros objetos.
Fios de cobre.
Elásticos de 
borracha.
Diamante.
Além do cobre, outros metais são 
utilizados para fazer fios elétricos.
Resposta desta questão nas 
orientações para o professor. 
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ATIVIDADES
 1. Samuel sabe que não devemos 
descartar o óleo de cozinha usado 
diretamente no ambiente, pois ele 
pode contaminar o solo e a água. 
Por isso, ele sempre guarda o 
óleo usado em um recipiente para, 
posteriormente, descartá-lo em 
coletores especiais. 
Um dia, ao despejar o óleo no 
recipiente, Samuel percebeu que 
o óleo escorria mais lentamente 
do recipiente do que 
a água.
Viscosidade.
b. Pesquise um líquido que escorre mais lentamente do que o óleo de cozinha. 
Comente com os colegas o resultado de sua pesquisa.
Resposta pessoal. Os alunos podem citar o mel e o xarope de milho.
c. Verifique se os adultos de sua residência descartam o óleo de cozinha usado 
de forma adequada. Caso não o façam, o que você pode fazer para 
conscientizar esses adultos?
a. Siga as setas e descubra a propriedade dos líquidos que faz com que eles 
escorram lentamente.
Samuel reservando óleo de cozinha usado 
para ser descartado em coletores especiais.
Resposta pessoal. Os alunos podem responder que podem conversar com os 
adultos da residência, comentando sobre os prejuízos para o ambiente causados 
pelo descarte inadequado de óleo de cozinha usado ou mostrando reportagens 
sobre o assunto. Além disso, eles podem informar os adultos sobre os locais de 
coleta de óleo usado.
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https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php
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http://www.oleosustentavel.org.br/#postos-coleta
http://www.oleosustentavel.org.br/#postos-coleta
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Destaques da BNCC
• A atividade 2 permite que os alu-
nos identifiquem misturas na vida 
diária, contemplando a habilidade 
EF04CI01, descrita anteriormente, 
além de reconhecê-las em diferentes 
estados físicos.
• Na atividade 2, peça aos alunos que 
identifiquem, no suco de laranja e na 
água com gás, qual o componente 
sólido, líquido ou gasoso, conforme 
cada situação. Comente com eles 
que o bronze é uma liga metálica, ou 
seja, uma mistura de cobre e estanho.
• Se necessário, leve um balão de bor-
racha para a sala de aula para ajudar 
os alunos a resolver e compreender 
a atividade 3.
As ligas metálicas são a mistura de dois 
ou mais elementos químicos, sendo o me-
tal o maior componente. Elas podem ser 
sólidas ou líquidas, sendo que a fundição 
acontece no estado líquido, para que os 
componentes da liga possam ser mistura-
dos homogeneamente.
Alguns exemplos de liga metálica são: 
aço, amálgama, bronze, latão e solda.
As ligas metálicas são utilizadas em to-
dos os setores e seu uso é extremamente 
fundamental em nosso cotidiano, seja 
para a utilização de utensílios domésticos 
à fabricação de peças de aviões.
Fonte de pesquisa: ALMEIDA, Tamires. Principais Ligas 
Metálicas Utilizadas na Indústria. Indústria Hoje, 6 mar. 
2017. Disponível em: <https://www.industriahoje.com.br/
principais-ligas-metalicas-utilizadas-na-industria>. Acesso 
em: 12 jan. 2018.
• Muitos objetos do nosso cotidiano são produzidos com base em ligas metálicas. Para saber um 
pouco mais sobre esse material, leia o texto abaixo.
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 2. Assinale com um X os estados físicos das misturas indicadas, à temperatura 
ambiente.
 3. Larissa se distraiu enquanto enchia um balão de borracha e ele estourou.
c. Considerando as propriedades dos materiais sólidos, que você estudou nesta 
unidade, qual delas está relacionada ao fato de que o tamanho do balão 
aumentou enquanto Larissa o enchia? Marque um X na resposta adequada. 
 ductibilidade elasticidade dureza
Mistura Sólido Líquido Gasoso
Suco de laranja com gelo X X
Granito X
Água com gás X X
Bronze X
Leite com cereais X X
a. É possível afirmar que, enquanto 
Larissa enchia o balão, o ar ocupava 
todo o seu interior? Justifique sua 
resposta.
Sim, pois o ar é um gás e não tem
forma definida, ocupando todo o 
interior do balão.
b. Depois que o balão estourou, para 
onde foi o ar que estava em seu 
interior?
O ar se espalhou pelo ambiente.
Larissa enchendo 
um balão de festa.
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Composição das misturas16
Vanessa se preocupa em ter uma alimentação saudável, comendo alimentos 
variados e em quantidades adequadas. Veja a seguir alguns alimentos que ela 
come no café da manhã.
 1. Você consegue identificar visualmente os ingredientes do pão acima?
 2. E os ingredientes da salada de frutas?
Em algumas misturas é 
possível identificar visualmente os 
componentes.
Em outras misturas não é 
possível identificar os 
componentes visualmente.
Alimentos que Vanessa ingere no café da manhã.
Mistura de óleo e água. Note 
que é possível identificar 
claramente o óleo e a água 
nessa mistura.
Mistura de água e sal. Nesse caso, 
a água dissolveu o sal colocado 
no copo e não é possível perceber 
a presença dele.
Óleo.
Água. Água 
e sal.
Espera-se que os alunos respondam que não.
Espera-se que os alunos respondam 
que sim. A salada de frutas contém banana, maçã, morango e uva.
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Objetivos
• Compreender que uma mistura 
tem diversos componentes.
• Reconhecer o ar atmosférico 
como uma mistura e identificar 
seus componentes.
• Conscientizar-se das ações hu-
manas que interferem na qualida-
de do ar e sugerir ações que favo-
reçam a diminuição da poluição 
atmosférica.
Destaques da BNCC
• Os exemplos de mistura apresenta-
dos nesta página permitem que os 
alunos identifiquem misturas na vida 
diária, contemplando a habilidade 
EF04CI01, descrita anteriormente.
Acompanhando a aprendizagem
• Os exemplos de misturas ilustrados 
nesta página já foram abordados em 
temas anteriores. Aproveite, então, 
para verificar se os alunos entende-
ram os conceitos necessários para 
responder às questões propostas.
• Avalie, também, se conseguem ela-
borar respostas completas e coeren-
tes, bem como explicar o que veem 
nas imagens. Incentive-os a cons-
truir as ideias, sugerindo estruturas, 
como: “No copo com água e óleo é 
possível identificar os componentes 
da mistura porque o óleo não se dis-
solve na água.”.
• Caso necessário, aproveite o mo-
mento para rever os conceitos que 
os alunos ainda apresentam dificul-
dades.
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 2. Assinale com um X os estados físicos das misturas indicadas, à temperatura 
ambiente.
 3. Larissa se distraiu enquanto enchia um balão de borracha e ele estourou.
c. Considerando as propriedades dos materiais sólidos, que você estudou nesta 
unidade, qual delas está relacionada ao fato de que o tamanho do balão 
aumentou enquanto Larissa o enchia? Marque um X na resposta adequada. 
 ductibilidade elasticidade dureza
Mistura Sólido Líquido Gasoso
Suco de laranja com gelo X X
Granito X
Água com gás X X
Bronze X
Leite com cereais X X
a. É possível afirmar que, enquanto 
Larissa enchia o balão, o ar ocupava 
todo o seu interior? Justifique sua 
resposta.
Sim, pois o ar é um gás e não tem
forma definida, ocupando todo o 
interior do balão.
b. Depois que o balão estourou, para 
onde foi o ar que estava em seu 
interior?
O ar se espalhou pelo ambiente.
Larissa enchendo 
um balão de festa.
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Composição das misturas16
Vanessa se preocupa em ter uma alimentação saudável, comendo alimentos 
variados e em quantidades adequadas. Veja a seguir alguns alimentos que ela 
come no café da manhã.
 1. Você consegue identificar visualmente os ingredientes do pão acima?
 2. E os ingredientes da salada de frutas?
Em algumas misturas é 
possível identificar visualmente os 
componentes.
Em outras misturas não é 
possível identificar os 
componentes visualmente.
Alimentos que Vanessa ingere no café da manhã.
Mistura de óleo e água. Note 
que é possível identificar 
claramente o óleo e a água 
nessa mistura.
Mistura de água e sal. Nesse caso, 
a água dissolveu o sal colocado 
no copo e não é possível perceber 
a presença dele.
Óleo.
Água. Água 
e sal.
Espera-se que os alunos respondam que não.
Espera-se que os alunos respondam 
que sim. A salada de frutas contém banana, maçã, morango e uva.
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Destaques da BNCC
• Os exemplos de mistura apresenta-
dos nesta página permitem que os 
alunos identifiquem misturas na vida 
diária, contemplando a habilidade 
EF04CI01, descrita anteriormente.
• Inicie a abordagem desta página so-
licitando que os alunos analisem as 
imagens dos rótulos de água mineral 
e sal e que definam se os produtos 
tratam-se de misturas. Peça a eles 
que justifiquem suas respostas e 
verifique se concluem que cada um 
deles é formado por mais de uma 
substância.
• Se houver garrafas de água mineral 
com o rótulo na sala (dos alunos, 
ou você pode levar algumas), peça 
que analisem e comparem umas 
com as outras. Destaque que todas 
são água mineral, mas que algumas 
substâncias da composição delas 
pode mudar. Chame a atenção ao 
fato de serem provenientes de dife-
rentes fontes (esta informação tam-
bém está nos rótulos). Oriente os 
alunos que, dependendo do local, da 
fonte de onde essa água foi extraída, 
sua composição também varia.
• Ao trabalhar com o texto sobre flúor 
na água, pergunte aos alunos quais 
cuidados são tomados em suas casas 
em relação à água que bebem: se co-
letam a água diretamente da torneira, 
se a filtram e fervem, se consomem 
apenas água mineral engarrafada. 
• Aproveite para verificar se os alunos 
sabem para que serve a filtração da 
água e relembre a atividade da pági-
na 58, em que uma pessoa peneirou 
o chá. Comente que a água que che-
ga em nossas casas, mesmo após o 
tratamento, possui pequenas partí-
culas que não são visíveis a olho nu, 
mas que ficam retidas no filtro.
• Pergunte, também, por que devemos 
ferver a água, comentando que é 
preciso eliminar microrganismos que 
estejam na água, pois alguns deles 
podem fazer mal à nossa saúde.
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Os componentes de algumas misturas
Os componentes das misturas 
mostradas na página anterior também são 
misturas. 
A água, por exemplo, não é encontrada 
pura na natureza. Embora não consiga 
enxergar, existem diferentes sais minerais e 
outros componentes misturados a ela.
Já o sal de cozinha contém uma 
substância chamada cloreto de sódio 
misturada a outra denominada iodo.
Fluoreto na água
Devemos tomar água filtrada, fervida 
e que tenha passado por um tratamento.
Geralmente, nas cidades, a água 
consumida pela população é coletada em 
rios e encaminhada a Estações de 
Tratamento de Água (ETA). Nessas 
estações, a água passa por diversas 
etapas de tratamento, tornando-se 
adequada para o consumo.
Em uma dessas etapas das estações 
de tratamento é adicionado fluoreto à água. A mistura de água e fluoreto 
contribui para prevenir a cárie dentária. 
 •Somente a fluoretação da água não é suficiente para combater a cárie 
dentária. Quais cuidados devemos ter com nossos dentes?
Estação de tratamento de água em 
Guararema, São Paulo, em 2017.
Rótulo de uma garrafa de água mineral. 
A água mineral é uma mistura que contém 
diversos componentes dissolvidos. 
Rótulo de sal de cozinha. O iodo é 
adicionado ao sal para prevenir 
distúrbios na produção de um 
hormônio da glândula tireoide.
 3. É possível identificar visualmente 
os componentes da água e do sal 
de cozinha? Espera-se que os alunos 
respondam que não.
Espera-se que os alunos digam que devem escovar os dentes ao acordar, após 
as refeições e antes de ir dormir, passar fio dental após as refeições, ir ao 
dentista frequentemente, entre outros cuidados.
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Poluição atmosférica na cidade de Cracóvia, Polônia, em 2017. 
Composição do ar atmosférico
Vimos que o ar atmosférico é composto de uma mistura de diferentes gases.
 4. É possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico?
O ar atmosférico é constituído de diversos gases, como o gás oxigênio, o gás 
carbônico, o gás nitrogênio e o vapor de água. Em condições normais, geralmente 
não é possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico.
Agora, veja a situação abaixo.
 5. Como está o ar dessa cidade?
 6. No local em que você mora o ar atmosférico é parecido com o da 
foto acima?
Em locais onde há grande quantidade de indústrias, automóveis e queimadas, 
em determinadas condições, podemos perceber a presença de alguns poluentes 
no ar, como mostra a foto acima. Além da fumaça, podemos perceber que o ar 
adquire um aspecto embaçado. Esses poluentes podem prejudicar a saúde do ser 
humano e de outros animais.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos 
avaliem a qualidade do ar atmosférico do local onde moram.
o ar está poluído, pois há fumaça e outros gases poluentes no ar.
4. Espera-se que os alunos respondam que, 
geralmente, não, mas que, em algumas situações, 
é possível identificar alguns materiais que são lançados no ar, como fuligem e poeira.
Espera-se que os alunos respondam que 
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• Inicie a abordagem desta página in-
formando aos alunos que a camada 
de ar que envolve o planeta Terra é 
chamada atmosfera. Ela estende-se 
por aproximadamente 1 000 quilô-
metros acima dasuperfície terrestre.
• Na atmosfera, o ar é composto pela 
mistura de alguns gases, como o gás 
nitrogênio, o gás oxigênio e o gás 
carbônico. O gás nitrogênio é o gás 
que há em maior quantidade no ar; o 
gás oxigênio é indispensável para a 
maioria dos seres vivos, ele partici-
pa do processo de respiração; o gás 
carbônico é necessário para os vege-
tais produzirem seu próprio alimento. 
A maioria dos seres vivos libera esse 
gás por meio da respiração.
• Além desses gases, também podemos 
encontrar no ar vapor de água, impure-
zas e seres vivos microscópicos.
• Ao realizar a questão 4, se os alunos 
derem a resposta esperada, pergun-
te a eles em quais situações é pos-
sível identificar componentes do ar 
atmosférico. Caso respondam que 
não é possível, então peça a eles que 
analisem a foto da poluição na cida-
de e reavaliem suas respostas.
• Explique aos alunos que, além dos 
gases que compõem o ar atmosfé-
rico, em situações como a mostrada 
na foto, partículas sólidas podem se 
misturar ao ar.
• Ao ouvir as respostas à questão 6, 
discuta com os alunos sobre os moti-
vos de o ar na cidade deles ser como 
eles indicam. Por exemplo, se for uma 
cidade grande e movimentada, veja 
se eles associam a qualidade do ar à 
grande quantidade de automóveis cir-
culantes. Se for uma cidade pequena 
e com pouco movimento, talvez eles 
afirmem que há poucos carros, por-
tanto menos poluição atmosférica. 
Ou, ainda, se for um local com muitas 
indústrias, podem apontar a fumaça 
eliminada pelas chaminés como res-
ponsável por parte da poluição.
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Os componentes de algumas misturas
Os componentes das misturas 
mostradas na página anterior também são 
misturas. 
A água, por exemplo, não é encontrada 
pura na natureza. Embora não consiga 
enxergar, existem diferentes sais minerais e 
outros componentes misturados a ela.
Já o sal de cozinha contém uma 
substância chamada cloreto de sódio 
misturada a outra denominada iodo.
Fluoreto na água
Devemos tomar água filtrada, fervida 
e que tenha passado por um tratamento.
Geralmente, nas cidades, a água 
consumida pela população é coletada em 
rios e encaminhada a Estações de 
Tratamento de Água (ETA). Nessas 
estações, a água passa por diversas 
etapas de tratamento, tornando-se 
adequada para o consumo.
Em uma dessas etapas das estações 
de tratamento é adicionado fluoreto à água. A mistura de água e fluoreto 
contribui para prevenir a cárie dentária. 
 •Somente a fluoretação da água não é suficiente para combater a cárie 
dentária. Quais cuidados devemos ter com nossos dentes?
Estação de tratamento de água em 
Guararema, São Paulo, em 2017.
Rótulo de uma garrafa de água mineral. 
A água mineral é uma mistura que contém 
diversos componentes dissolvidos. 
Rótulo de sal de cozinha. O iodo é 
adicionado ao sal para prevenir 
distúrbios na produção de um 
hormônio da glândula tireoide.
 3. É possível identificar visualmente 
os componentes da água e do sal 
de cozinha? Espera-se que os alunos 
respondam que não.
Espera-se que os alunos digam que devem escovar os dentes ao acordar, após 
as refeições e antes de ir dormir, passar fio dental após as refeições, ir ao 
dentista frequentemente, entre outros cuidados.
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Poluição atmosférica na cidade de Cracóvia, Polônia, em 2017. 
Composição do ar atmosférico
Vimos que o ar atmosférico é composto de uma mistura de diferentes gases.
 4. É possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico?
O ar atmosférico é constituído de diversos gases, como o gás oxigênio, o gás 
carbônico, o gás nitrogênio e o vapor de água. Em condições normais, geralmente 
não é possível identificar visualmente os componentes do ar atmosférico.
Agora, veja a situação abaixo.
 5. Como está o ar dessa cidade?
 6. No local em que você mora o ar atmosférico é parecido com o da 
foto acima?
Em locais onde há grande quantidade de indústrias, automóveis e queimadas, 
em determinadas condições, podemos perceber a presença de alguns poluentes 
no ar, como mostra a foto acima. Além da fumaça, podemos perceber que o ar 
adquire um aspecto embaçado. Esses poluentes podem prejudicar a saúde do ser 
humano e de outros animais.
Resposta pessoal. O objetivo desta questão é que os alunos 
avaliem a qualidade do ar atmosférico do local onde moram.
o ar está poluído, pois há fumaça e outros gases poluentes no ar.
4. Espera-se que os alunos respondam que, 
geralmente, não, mas que, em algumas situações, 
é possível identificar alguns materiais que são lançados no ar, como fuligem e poeira.
Espera-se que os alunos respondam que 
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Objetivos
• Conhecer agentes poluentes do 
ar atmosférico.
• Reconhecer que atitudes huma-
nas podem alterar o ar atmosféri-
co, comprometendo a saúde.
• Entender que os vegetais são 
importantes para revitalizar o ar 
atmosférico.
Destaques da BNCC
• Ao analisar o contexto geral da cida-
de apresentada na ilustração, o aluno 
pode relacionar a existência de par-
ques, indústrias, automóveis à qua-
lidade do ar, contribuindo para a ma-
nutenção da saúde. Essa abordagem 
contempla a Competência geral 8 da 
BNCC, descrita anteriormente, bem 
como a Competência geral 7.
• Esta seção tem como objetivo de-
senvolver o Tema contemporâneo 
Saúde ao associar as características 
da cidade onde Ana mora à possibi-
lidade de os moradores desenvolve-
rem doenças respiratórias.
• Também se relaciona ao tema con-
temporâneo Preservação do meio 
ambiente, pois propõe que os alunos 
indiquem de que forma podemos re-
duzir a poluição atmosférica.
• Inicie o trabalho desta seção solicitan-
do aos alunos que descrevam a ilus-
tração e identifiquem quais os elemen-
tos que se relacionam com a poluição 
do ar atmosférico e quais os elemen-
tos que indicam atitudes que podem 
ajudar a melhorar a qualidade do ar.
• Pergunte aos alunos se eles já plan-
taram árvores. Se possível, planeje 
um momento para que essa ativida-
de seja realizada por eles. Escolha, 
também, um local que seja, de prefe-
rência, onde os alunos frequentam: 
o próprio pátio da escola, uma praça 
ou parque próximos.
• Não se esqueça de solicitar orienta-
ções junto à Secretaria do Meio Am-
biente de sua cidade sobre os proce-
dimentos, autorizações necessárias, 
obtenção das mudas, etc. Essa con-
sulta é importante para evitar que 
espécies exóticas e/ou invasoras se-
jam plantadas, bem como respeitar 
as normas de tamanhos das árvores, 
cuidados com as calçadas, postes 
de eletricidade, placas de trânsito. 
• Competência geral 7: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para 
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e pro-
movam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, 
com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
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CIDADÃO 
DO MUNDO
Você costuma ir caminhando para a escola, com 
um adulto? Essa atitude contribui para melhorar 
sua saúde e a qualidade do ar.
Ar e saúde
Hoje é dia de passeio no parque! Felipe e sua família ainda vão contribuir com 
o ambiente plantando uma árvore.
A Secretaria do Ambiente do município em que Felipe e sua família residem os 
orientou sobre o local onde eles poderiam plantar determinada espécie de árvore.
O intenso tráfego de 
veículos em algumas 
cidades leva à emissão 
de parte dos gases 
poluentes presentes na 
atmosfera.Esses gases 
são formados após a 
queima de combustíveis.
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O parque que Felipe visitou é agradável. No entanto, na cidade onde ele mora, 
existem muitas indústrias e automóveis que emitem grande quantidade de 
poluentes na atmosfera. Além disso, o ar atmosférico também pode conter fuligem, 
poeira, gases tóxicos, materiais particulados, entre outros componentes.
Quando a quantidade de poluentes presentes no ar atmosférico altera as 
características do ar a ponto de prejudicar os seres vivos, podemos dizer que o ar 
do ambiente está poluído. 
As plantas auxiliam a manter a 
qualidade do ar. Por meio do 
processo de fotossíntese, elas 
utilizam o gás carbônico, que 
também é um dos poluentes 
emitidos pelos veículos e 
indústrias, e liberam o gás 
oxigênio na atmosfera.
A poluição do ar tem efeitos mais 
graves em crianças, podendo afetar o 
desenvolvimento dos pulmões. Com 
isso, muitas crianças precisam de 
atendimento médico para realizar o 
processo de inalação.
a. Cite um dos principais agentes poluidores 
do ar, comum nas ruas de muitas cidades. 
É possível reduzir sua utilização?
b. Pergunte a seus familiares se em sua família 
existem pessoas com doenças respiratórias 
agravadas pela poluição do ar.
Felipe e sua 
família plantando 
uma árvore. 
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• Pergunte aos alunos se eles já de-
senvolveram ou sofrem de alguma 
doença respiratória que possa de-
correr da poluição atmosférica.
Respostas
a. Espera-se que os alunos citem os 
veículos, que lançam grande par-
te dos poluentes atmosféricos. E, 
também, que citem campanhas 
que estimulam a redução do uso 
dos automóveis, como o rodízio, 
o compartilhamento de veículos, o 
uso de transporte público e o uso 
de meios de transporte não poluen-
tes, como bicicleta, como alternati-
vas para reduzir a quantidade de 
veículos e, consequentemente, de 
poluentes lançados no ar.
b. Resposta pessoal. O objetivo da 
questão é que os alunos obser-
vem as consequências para a 
vida das pessoas quanto à saúde 
e passem a pensar em como po-
dem ajudar para melhorar a quali-
dade do ar.
• Pergunte aos alunos de que ou-
tras formas poderiam melhorar 
sua saúde, enquanto ajudam a 
reduzir a qualidade do ar. Res-
postas como ir de bicicleta, skate 
ou patins podem surgir. Nestes 
casos, não deixe de recomendar 
o uso de equipamentos de segu-
rança, como capacete, joelheira, 
cotoveleira, além dos cuidados 
de irem acompanhados por adul-
tos e terem atenção ao trânsito.
Atitude legal
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CIDADÃO 
DO MUNDO
Você costuma ir caminhando para a escola, com 
um adulto? Essa atitude contribui para melhorar 
sua saúde e a qualidade do ar.
Ar e saúde
Hoje é dia de passeio no parque! Felipe e sua família ainda vão contribuir com 
o ambiente plantando uma árvore.
A Secretaria do Ambiente do município em que Felipe e sua família residem os 
orientou sobre o local onde eles poderiam plantar determinada espécie de árvore.
O intenso tráfego de 
veículos em algumas 
cidades leva à emissão 
de parte dos gases 
poluentes presentes na 
atmosfera. Esses gases 
são formados após a 
queima de combustíveis.
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O parque que Felipe visitou é agradável. No entanto, na cidade onde ele mora, 
existem muitas indústrias e automóveis que emitem grande quantidade de 
poluentes na atmosfera. Além disso, o ar atmosférico também pode conter fuligem, 
poeira, gases tóxicos, materiais particulados, entre outros componentes.
Quando a quantidade de poluentes presentes no ar atmosférico altera as 
características do ar a ponto de prejudicar os seres vivos, podemos dizer que o ar 
do ambiente está poluído. 
As plantas auxiliam a manter a 
qualidade do ar. Por meio do 
processo de fotossíntese, elas 
utilizam o gás carbônico, que 
também é um dos poluentes 
emitidos pelos veículos e 
indústrias, e liberam o gás 
oxigênio na atmosfera.
A poluição do ar tem efeitos mais 
graves em crianças, podendo afetar o 
desenvolvimento dos pulmões. Com 
isso, muitas crianças precisam de 
atendimento médico para realizar o 
processo de inalação.
a. Cite um dos principais agentes poluidores 
do ar, comum nas ruas de muitas cidades. 
É possível reduzir sua utilização?
b. Pergunte a seus familiares se em sua família 
existem pessoas com doenças respiratórias 
agravadas pela poluição do ar.
Felipe e sua 
família plantando 
uma árvore. 
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Destaques da BNCC
• Ao propor que os alunos apresentem 
respostas e argumentos a questio-
namentos relacionados ao meio am-
biente, colabora-se com o desenvol-
vimento da Competência geral 9 da 
BNCC.
• Peça aos alunos que observem o 
monitor que indica a qualidade do ar 
apresentado na foto e digam qual é a 
qualidade do ar.
• Ao abordar as informações do pri-
meiro parágrafo, pergunte aos alu-
nos se eles conseguem pensar em 
outras atividades que possam lançar 
poluentes na atmosfera. Espera-se 
que eles respondam que o ar do local 
onde vivem pode ficar poluído quan-
do são emitidos gases tóxicos ao se 
queimarem objetos (para indicar que 
não apenas as queimadas de gran-
des proporções são prejudiciais), na 
presença de pessoas com cigarros 
acesos, entre outras situações.
• Explique aos alunos que o monito-
ramento da qualidade do ar é res-
ponsabilidade de órgãos ambientais 
do governo e programas específi-
cos para este fim (como o Pronar). 
Além das medições, é necessário 
elaborar e executar ações neces-
sárias para preservar e melhorar a 
qualidade do ar. Caso queira obter 
mais informações sobre este as-
sunto, visite o site disponível em: 
<http://www.brasil.gov.br/meio-
amb ie n te /2012 /04 /p rog rama-
nacional-de-controle-de-qualidade-
do-ar-estabelece-metas-para-area>. 
Acesso em: 12 jan. 2018.
• No item b, deixe que os alunos con-
versem entre si e cheguem a uma 
conclusão sobre os prejuízos que a 
poluição do ar pode causar.
Resposta
b. Espera-se que os alunos men-
cionem prejuízos relacionados à 
chuva ácida que altera a compo-
sição do solo, causando prejuízos 
a plantações, florestas e ecossis-
temas aquáticos, além de corroer 
prédios, casas, monumentos, etc.
• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, 
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da di-
versidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potenciali-
dades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção 
religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade 
com a qual deve se comprometer.
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Monitoramento da qualidade do ar
Diversas atividades humanas, como o uso de veículos, as queimadas e 
alguns processos industriais e de geração de energia elétrica, são 
responsáveis pelo lançamento de poluentes na atmosfera, alterando a 
qualidade do ar que respiramos.
Por causa desses problemas, em alguns lugares, foram instalados 
aparelhos que monitoram a qualidade do ar.
Esses aparelhos medem as concentrações de poluentes na atmosfera. De 
acordo com as leis ambientais, as características monitoradas são: partículas 
totais em suspensão, fumaça, partículas inaláveis, dióxido de enxofre, 
monóxido de carbono, ozônio e dióxido de nitrogênio. 
Quanto maior é a quantidade de poluentes no ar, mais baixa é sua 
qualidade e maiores são os riscos à saúde.
a. Cite algumas atitudes que podem ser tomadas pelas pessoas e que 
contribuem para diminuir a poluição do ar.
b. Pesquise outros componentes do ambiente,

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