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Aula 1 - Introdução ao Marketing
O conceito de marketing: Ao invés de partir do princípio de se criar produtos para depois convencer pessoas a comprá-los, trata-se de compreender e antecipar as necessidades e os desejos dos possíveis clientes para que o contexto total do marketing seja aplicado e traga o retorno esperado.
Não existe um conceito único para marketing, mas uma discussão acerca de todos os elementos que o compõem. Sendo assim, é um processo de olhar para o cliente/consumidor e compreender o que ele necessita e/ou deseja, processar essa informação dentro da empresa e com todos os setores envolvidos, pessoas e as forças, principalmente, observando os fatores que podem influenciar as atividades do marketing, informar e devolver para o mercado uma solução para esse problema (demanda encontrada) — uma oferta que seja atrativa e possibilite a troca efetiva entre o consumidor e a organização. Diante do exposto até agora, podemos observar que o marketing não pode ser resumido apenas às atividades táticas e operacionais de um setor. A preocupação com o cliente deve fazer parte da realidade de todos os 4 Introdução ao marketing funcionários, desde a alta administração até que o processo seja finalizado e o cliente atendido — para isso, a interação com os setores precisa ocorrer de forma efetiva.
Conceitos basilares do marketing:
SEGMENTAÇÃO é o poder de dividir o mercado, segmentar, de acordo com consumidores/clientes que compartilham as mesmas necessidades e os mesmos desejos. Alguns métodos são utilizados pelas empresas para segmentar o mercado, como: a segmentação geográfica (continente, país), demográfica (idade, gênero, renda), psicográfica (estilo de vida, valores), por benefício (conveniência, economia, prestígio) e comportamental (ocasião, lealdade).
PÚBLICO-ALVO se torna mais eficaz. Público-alvo nada mais é que um “[...] grupo específico de consumidores ou organizações que compartilham um perfil semelhante.
POSICIONAMENTO, definido como “[...] o ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa para ocupar um lugar destacado na mente dos clientes-alvo” . Assim, visa alcançar uma posição diferenciada e única em relação aos concorrentes na mente do seu público-alvo.
MARKETING DE RELACIONAMENTO compreende “[...] que o cliente deve ter uma relação de longo prazo com a empresa, o que leva ao estabelecimento de processos e ações que aproximem as partes”. O foco é estabelecer relacionamentos de longo prazo satisfatórios para as partes (clientes e empresa), a fim de ganhar e reter a preferência nos negócios. O marketing institucional vem a ampliar a “aplicação do conceito desse processo para além de produtos e serviços, trabalhando na construção de uma imagem sólida e positiva da organização junto a seus diversos públicos de interesse”
Diante da evolução, o cliente e o mercado são elementos que começam a ganhar foco no ambiente do marketing. A satisfação dos desejos e as necessidades do cliente, além dos objetivos da organização, incentivam a que se faça melhor que o já apresentado pela concorrência. Os clientes, cada vez mais exigentes, passaram a ser o centro das atenções, e suas necessidades precisam ser satisfeitas.
Micro e macroambientes no marketing:
O microambiente e o macroambiente de marketing são responsáveis pela definição das tendências de mercado.
MACROAMBIENTE: é o ambiente externo à empresa, cujas variáveis não podem ser diretamente controladas pela firma”. O macroambiente é formado por um conjunto de forças ambientais que interferem nos negócios da empresa”.
MICROAMBIENTE: envolve fatores como os fornecedores, distribuidores, concorrentes, consumidores e legislação, aqueles mais diretamente próximo à empresa. Os fatores micro ambientais são intensamente conectados entre si, sendo os clientes o seu elemento central.
- Nos primórdios a produção era baseada somente no que seria consumido. Antes de começarem a comercialização, as famílias produziam somente para consumo próprio.
- Com a evolução, os indivíduos começaram a se especializar em tarefas específicas. As famílias começaram a distribuir tarefas entre os membros para otimizar a produção.
- Um dos maiores interesses das empresas com o marketing é a geração de lucro. Para isso, as organizações buscam sempre inovações. Nos primórdios da economia não havia o lucro, mas somente a troca baseada na necessidade de sobrevivência. À medida que a especialização da produção foi crescendo e evoluindo, novas formas de trocas econômicas se fizeram necessárias. O desenvolvimento do capitalismo foi essencial para o fortalecimento das relações comerciais. Isso porque proporcionou o surgimento de pequenos centros comerciais. Também chamados burgos, esses centros fortaleciam o comércio emergente.
- A grande crise de 1929 foi muito importante para o desenvolvimento da economia nesse sentido. Uma das consequências da crise foi a busca por novas formas de se vender.
- Com o passar dos anos, o marketing foi evoluindo junto com a economia, se adaptando às demandas constantes do mercado e proporcionando aos clientes muito mais que apenas a aquisição do produto em si. Comprar deixou de ser apenas um ato isolado. O desenvolvimento da economia e sua evolução com o passar das décadas acabou por transformá-la na economia da experiência. Isso significa que as empresas buscam não sair da memória dos clientes.
Aula 2 - Escopo de aplicação do Marketing
3 dimensões para o conceito de marketing: dimensão filosófica (orientação empresarial como filosofia de suporte para a ação administrativa); dimensão funcional (objeto e objetivo do marketing) e dimensão gerencial (o processo administrativo e as atividades gerenciais de marketing, ou seja, a prática do marketing).
A dimensão filosófica diz respeito à orientação adotada pela empresa, a qual servirá de base para a ação administrativa.
A orientação de produção é um dos conceitos mais antigos nas relações comerciais e assume que os consumidores dão preferência a produtos amplamente disponíveis e de baixo preço. Nessa orientação, os gerentes das empresas focam em alcançar alta eficiência de produção, baixos custos e distribuição ampla. É um conceito muito utilizado quando uma empresa deseja expandir o mercado.
A orientação de produto sustenta que consumidores dão preferência a produtos que oferecem qualidade e desempenho superiores ou que tenham características inovadoras. Por isso, o foco está em fabricar produtos superiores e em aperfeiçoá-los ao longo do tempo.
A orientação de vendas parte do princípio de que os consumidores, por vontade própria, normalmente não irão comprar os produtos da empresa em quantidade suficiente.
A orientação de marketing surgiu em meados da década de 1950 e entende que a chave para atingir os objetivos organizacionais consiste em ser mais eficaz que os concorrentes na criação, entrega e comunicação aos consumidores de um valor superior, satisfazendo, assim, as necessidades e os desejos dos mercados-alvos.
O conceito de marketing societal ou holístico afirma que a tarefa da organização é determinar as necessidades, os desejos e interesses dos consumidores e atendê-los de forma mais eficaz do que os concorrentes, preservando ou ampliando o bem-estar da sociedade. Esse conceito propõe que as empresas desenvolvam condições sociais e éticas em suas práticas de marketing.
Marketing de serviços é uma abordagem que se destina a mostrar ao cliente o valor de uma empresa da área de prestação de serviços, posicionando-se como uma provedora de soluções às suas necessidades. É uma atividade ou um processo cujo valor principal é gerado nas interações entre comprador e vendedor.
Imagine que, em um restaurante, os clientes buscam um lugar mais confortável para o almoço durante o período do trabalho. Nesse caso, é possível aplicar o composto de marketing de serviços oferecendo os seguintes benefícios:
 produto: ar condicionado, wi-fi gratuito e ambiente separado para reuniões de almoço;
 preço: pagamento pode ser feito com cartão de crédito e vale-refeição;
 praça: horário expandido (das 11h às15h) e estacionamento gratuito;
 promoção: e-mail personalizado divulgando as promoções do dia;
 processos: mesas que podem ser reservadas pelo aplicativo;
 evidência física: site atualizado com informações do cardápio de cada dia;
 pessoas: atendimento com mais cortesia.
- Para que a empresa consiga desenvolver plenamente suas atividades, é preciso que o marketing permeie todos os espaços. Por isso, ele é considerado uma filosofia para toda a organização. Então, podemos afirmar que: todos os funcionários, independente do setor, devem se preocupar com o cliente. É importante que todos estejam integrados para um resultado positivo.
- O marketing de relacionamento é muito importante para as organizações de todos os setores. Isso porque esse tipo de marketing é o responsável por aproximar o cliente e fazê-lo ter uma longa relação com a empresa. Para isso, é preciso: fazer o marketing gerar estratégias que façam o cliente consumir o produto repetitivamente. O consumo constante fortalece a relação entre o cliente e a organização.
- O marketing é muito importante para as empresas que produzem bens, mas também é indispensável para aquelas que oferecem serviços aos seus clientes. O marketing para essas empresas de serviços tem algumas características específicas. Uma dessas características é: fato de boa parte da economia mundial ser baseada em serviços, propiciando ao marketing um grande leque de opções de ações. Cada vez mais cresce a prestação de serviços, e o marketing precisa estar sempre se renovando para conseguir atender a essa demanda.
- O marketing é uma área que mexe com o imaginário e os desejos dos indivíduos. Cada vez mais têm sido questionados os métodos utilizados por algumas organizações para conquistar seus clientes. Por isso, podemos afirmar que: o marketing social pode ajudar a organização na melhor forma de abordar o cliente. O marketing social ajuda a organização a aproximar o público, fazendo-o se sentir importante e presente para a empresa.
Aula 3 - Aplicações do marketing no trabalho do designer de interiores
Atualmente, os clientes realizam muitas pesquisas para contratar profissionais ou comprar produtos; ou seja, o cliente, ao solicitar um projeto, já chega com uma bagagem muito grande de informações relacionadas ao que deseja. A busca nos meios eletrônicos está cada vez mais fazendo parte do dia a dia das pessoas; isso faz crescer o investimento em marketing nas redes. Os profissionais devem estar atentos ao mercado e à maneira como os clientes vão chegar até eles. As buscas on-line fazem cada vez mais parte do tipo de marketing que os designers de interiores precisam desenvolver para divulgar o seu trabalho.
O designer de interiores, ao ser contatado por um futuro cliente, deve contar com estratégias de marketing para que seu portfólio envolva o cliente, de modo que este o considere o profissional ideal para a realização do projeto pretendido. Tais estratégias devem ser elaboradas e guiadas por um plano de marketing, que inclui atividades como análise, planejamento, implementação e controle das necessidades dos clientes, visando sempre à lucratividade e à qualidade na prestação dos serviços e dos produtos oferecidos.
Conhecer o máximo sobre o comportamento do cliente é fundamental para que as decisões a serem tomadas sejam as mais corretas, assim como para que o projeto traga o retorno esperado. Uma das bases de um trabalho bem-feito é conhecer bem o público-alvo, bem como as expectativas envolvidas. O mercado atual exige que os profissionais desloquem o eixo das suas ações de marketing, antes centralizado na visão dos produtos e serviços oferecidos, para as questões relacionadas ao próprio consumidor, que passa a controlar o relacionamento com o designer.
Sendo assim, o marketing de serviços pode ser realmente efetivo se atrelado a estratégias de relacionamento, que visam a fidelizar e transformar clientes em verdadeiros advogados de sua marca.
Os profissionais que vendem exclusivamente serviços precisam transformar sua oferta em algo perceptível, dando visibilidade ao benefício principal que o cliente vai obter por meio da aderência ao serviço. Para tornar o valor perceptível ao cliente, será necessário montar uma estratégia de marketing de serviços baseada nos 7 Ps do marketing de serviços:
Produto — no que tange à elaboração do serviço, o principal desafio encontrado pelos profissionais de marketing é como fazer uma prestação de serviço de qualidade, que atenda às necessidades do cliente e que seja efetiva e econômica. Deve-se levar em conta que os clientes
estão cada vez mais exigentes e que desenvolver serviços com certas especificações e que sejam personalizados exige bastante dedicação na coleta e na análise de dados do mercado.
 Praça — no que tange à distribuição de serviços, as ferramentas de comercialização são tradicionalmente simples e diretas, pois o serviço não precisa ser armazenado. No planejamento, o profissional deve estar atento ao grau de personalização que o cliente deseja.
 Promoção — as promoções dos serviços habitualmente são de fácil elaboração, mas, devido à diversidade e à subjetividade dos serviços, é preciso dar atenção especial à comunicação “um a um” para promovê-los.
 Preço — os preços dos serviços são fundamentados em bases diferentes; existem tabelas e guias que orientam a precificação dos serviços, conforme a localidade de atuação do profissional.
Pessoas - O marketing de serviços considera que as pessoas que fazem parte do negócio influenciam diretamente a qualidade da experiência oferecida pelo serviço. Um case mundialmente conhecido é o mix de marketing da Disney, em que os funcionários, chamados pela instituição de cast members (membros/integrantes de elenco), são referência na receptividade e educação, sempre focados na qualidade do atendimento, personificando a cultura Disney.
Prova física - Em função da intangibilidade dos métodos praticados no marketing, é muito difícil para os clientes objetivamente avaliarem a qualidade do serviço no decorrer da negociação, pois estão formando a opinião sobre a empresa apenas no que tange à parte física. Dessa forma, as empresas estão se adaptando às preferências do consumidor e às demandas do mercado em termos de imagens e formas, planejando suas lojas ou escritórios de forma a oferecer conforto a quem as frequenta. Essas empresas utilizam aromas que caracterizam suas marcas, além de uma identidade visual coerente, com cores, logotipo e outros elementos, como itens de papelaria, em consonância com a proposta da empresa. O maior desafio do designer de interiores é criar uma boa identidade visual para o ambiente. O cliente deve sentir a energia, o aconchego e a praticidade do ambiente.
Processos - Aqui vamos falar da experiência que seu cliente vivencia a partir do momento em que compra seu produto ou serviço. O profissional deve estar preparado para atender seu cliente de forma exemplar e padronizada, por meio de cursos que proporcionem o alinhamento de seus conhecimentos à prática. A padronização dos processos é de grande importância, uma vez que o atendimento prestado pelo profissional será diretamente refletido na marca.
Com a competitividade maior a cada dia, é necessário que o designer de interiores utilize a internet e as mídias sociais para ter maior alcance de público.
Aula 4 – O empreendedorismo
- O empreendedorismo dentro de uma micro ou pequena empresa acontece a partir da capacidade de idealização, coordenação e efetivação de projetos, serviços e negócios. O empreendedor é um indivíduo que aquece o mercado econômico. Quais são as formas para o empreendedor fazer isso? 
Através da introdução de novos produtos e serviços, criação de novas formas de empresa a partir das suas ideias e também pela realização de sondagem de novos recursos e materiais. O empreendedor aquece o mercado econômico pela sua capacidade em introduzir novos produtos e serviços no mercado, de criar novas formas de empresas e de empreender, por meio de suas ideias, bem como pela realização de sondagem denovos recursos e materiais, que resultam em experiências de consumo significativas, marcantes. Entretanto, é importante lembrar de que é necessário ter iniciativa, motivação e criatividade para se atingir esses objetivos. Assim, é importante frisar que medidas estáticas ou práticas de gestão necessariamente uniformes, não condizem com a prática empreendedora, concebida como algo dinâmico, em constante evolução. Estas práticas uniformes, característica de empresas tradicionais, pelo contrário, resultam em produtos e serviços já conhecidos que, muitas vezes, não conseguem causar o impacto e a repercussão desejada.
- A atitude empreendedora acontece por meio da iniciativa de um indivíduo que tem motivação para a criação de um novo negócio. Persistência, comprometimento e estabelecimento de metas são algumas caraterísticas do perfil empreendedor. Entre elas podemos citar também que o empreendedor busca oportunidades, possui iniciativa, realiza um planejamento e monitoramento sistemático entre outras características relevantes. Entretanto, termos como desistência e descomprometimento devem ser reavaliados, pois não possuem relação com o perfil empreendedor, porque ele é um indivíduo bastante persistente e que não desiste com facilidade; ele está sempre em busca de seus objetivos e metas estabelecidas.
- Para um novo negócio ter sucesso, é necessário ter perseverança, vontade de trabalhar e liderança. Todo empreendedor deve dedicar tempo ao seu negócio. São atribuídas diversas características para pessoas que têm o perfil empreendedor. Essas características são necessárias para alavancar uma pequena empresa. Para ser um empreendedor, é importante ter CRIATIVIDADE para criar INOVAÇÕES, as quais são responsáveis pela evolução das organizações em um contexto de mercado. 
- As características que determinam o comportamento do empreendedor decorrem da sua personalidade, conhecimentos, experiências, habilidades, motivação e valores, possuindo ligação com a capacidade de percepção do mundo e aprendizagem e de como as ideias são postas em prática, através das atitudes. Existem diversas características dos empreendedores tais como: busca por oportunidades, por informações, de iniciativa, de persistência, de correr riscos calculados, dentre outras. A partir dessas colocações, o que você entende por busca de informações? 
A busca por informações é interessar-se, pessoalmente, em obter informações sobre clientes, fornecedores ou concorrentes; investigar pessoalmente como fabricar um produto ou prestar um serviço; realizar consultas com especialistas para obter assessoria técnica ou comercial. A busca por informações é uma característica necessária para alavancar um negócio de sucesso. Para tanto, ela envolve: o interesse pessoal do empreendedor em querer obter informações acerca dos seus clientes, fornecedores, concorrentes. Além disso, ela ainda abrange a sua pesquisa por conhecimentos e técnicas que o auxiliem a descobrir maneiras sobre como [melhor] produzir um produto ou serviço, bem como pela obtenção de conteúdos uteis via assessoria técnica ou comercial. Questões relacionadas à prospecção de clientes, negociação e venda de um produto, demonstração de valor e apresentação de benefícios e soluções contidas em um produto ou serviço, compõem etapas do ciclo de vendas de um produto. Portanto, estas, evidentemente, não dialogam com a etapa de busca por informações contidas no processo empreendedor.
Aula 5 – O perfil do empreendedor: histórico e características
Quanto mais os indivíduos acreditarem que sua educação torna a ação empreendedora mais viável, menor a chance de se tornarem empreendedores. Quanto mais os indivíduos acreditarem que sua educação torna a ação empreendedora mais viável, maior a chance de se tornarem empreendedores.
Os empreendedores adquirem maior segurança na possibilidade de alcançar resultados empreendedores quando o empreendimento cresce e a experiência e habilidades administrativas vão se tornando cada vez mais importantes.
Os cônjuges fazem parte da rede de apoio moral, os mentores, associações, associações comerciais ou pessoais compõem a rede de apoio profissional, assim como os indivíduos que ajudam o empreendedor nas atividades empresariais. Os amigos e os parentes fazem parte da rede de apoio moral.
Os indivíduos cujo exemplo o empreendedor pode almejar e copiar são conhecidos como: Modelos de conduta. Os modelos de conduta podem ser pais, irmãos ou irmãs, outros parentes ou outros empreendedores. Eles fornecem sinais importantes de que o empreendedorismo é viável.
O conceito de empreendedorismo sustentável: É focado em preservar a natureza, o suporte de vida e a comunidade, em busca de oportunidades de criar novos produtos, processos e serviços no futuro para gerar ganho, sendo ganho definido, em termos gerais, de modo a incluir benefícios econômicos e não econômicos a indivíduos, à economia e à sociedade. O empreendedorismo sustentável promove ações empreendedoras que podem ao mesmo tempo sustentar e desenvolver.
Aula 6 – Tipos de orçamentos
O ORÇAMENTO DE TENDÊNCIAS: É o conceito Orçamentário mais utilizado pelas corporações. Nessa metodologia as informações e os dados ocorridos anteriormente são utilizados nas futuras projeções orçamentárias.
Quanto às divisões do orçamento de tendências: É a determinação do volume de vendas que demonstra as ações e os setores que serão envolvidos no projeto.
São os volumes de vendas que determinam as atividades e setores envolvidos na projeção do orçamento.
No âmbito do Orçamento de Tendência encontramos os seguintes desdobramentos:
• Orçamento Estático; O Orçamento Estático tem sua elaboração amparada na fixação de determinados volumes de vendas. São esses volumes que determinarão a carga de atividades bem como os setores da empresa que serão envolvidos respectivamente nesta projeção. A característica predominante neste tipo de projeção Orçamentária é a impossibilidade de se realizar alterações após o seu planejamento.
• Orçamento Flexível; Ao contrário do Orçamento Estático, o Orçamento Flexível permite alterações na peça Orçamentária, sendo ajustada em conformidade com as alterações observadas nos níveis das atividades concretas (basicamente flutuações no volume de vendas). O Orçamento Flexível está fundamentado na exata compreensão da natureza dos custos fixos e custos variáveis, sabendo-se que ao custo fixo se aplicarão os procedimentos tradicionais, enquanto os custos variáveis serão pautados pelo volume de vendas. A fundamentação do orçamento flexível está baseada em: Custos fixos e variáveis. O orçamento flexível está fundamentado nos custos fixos e variáveis.
• Budget / Forecast; O Budget é o Orçamento anual. O Budget considera as tendências e variações do mercado como: reajustes projetados em energia e água, alterações nos preços das matérias-primas, spare parts e insumos, bem como correções estimadas para os preços de vendas. Observar dados por meio de relatórios contábeis, analisando a oportunidade de expansão ou não do negócio. É necessário avaliar a expectativa de expansão ou diminuição do mercado atuante e o reflexo nos custos e despesas. Forecast é conhecido como a revisão, ou seja, o ajuste do orçamento, ou budget.
• Orçamento Contínuo: O Orçamento contínuo é uma excelente alternativa para o planejamento Orçamentário, na medida em que se constitui em um instrumento mais flexível, alterando a característica estática, natural na construção da peça Orçamentária. A modalidade de Orçamento contínuo é o processo de planejamento que estabelece os planos para um determinado período específico, normalmente por um ano.
Todos os tipos existentes de orçamento devem atender à organização e estar adequados a sua estrutura contábil. Os tipos orçamentários são: Orçamento de tendências, orçamento base zero e orçamento por atividades. Os tipos de orçamentos que devem atender aos diferentes tipos de organizações são o de tendências, o base zero e o de atividades.
Aula 7 – Capacidade de gerenciamento do tempo
Princípios de gerenciamento dotempo – a lista de afazeres A gestão do tempo de sucesso começa por identificar o que precisa ser feito, o que é chamado de “lista de afazeres”.
AS DEZ PRINCIPAIS DICAS PARA GERENCIAR SEU TEMPO
1. Crie um ambiente livre de distrações.
2. Seja realista ao identificar atividades e estabelecer prazos.
3. Divida atividades grandes em processos menores.
4. Mantenha o foco em uma atividade por vez até que ela seja finalizada.
5. Planeje pausas no trabalho para descansar e retomar as energias.
6. Reveja o planejamento todos os dias e revise conforme necessário.
7. Elimine velhos hábitos que o fazem desperdiçar tempo.
8. Planeje horários para atividades “divertidas”.
9. Aprenda a dizer “não” quando for apropriado.
10. Delegue tarefas a outras pessoas
- O gerenciamento do tempo é uma habilidade que favorece o sucesso na carreira, pois auxilia o profissional no cumprimento de seus objetivos, de forma eficaz. O gerenciamento do tempo requer a aplicação de um método, que contempla alguns passos. O primeiro passo na gestão do tempo é: Fazer uma lista de atividades e atribuir datas de vencimento para cada uma delas. A gestão do tempo de sucesso começa por identificar o que precisa ser feito, o que é chamado de "lista de afazeres" e o prazo para executá-las.
- O gerenciamento do tempo permite maior efetividade no cumprimento das atividades do dia a dia, e a habilidade é um dos diferenciais dos profissionais de sucesso. A gestão do tempo pode não atingir o propósito estabelecido, quando não se aplica os princípios de gestão do tempo de forma adequada, tendo em vista que o estabelecimento de um método auxilia a organização dos processos de trabalho. Nesse sentido, a gestão do tempo é bem-sucedida quando você: Termina uma atividade antes de iniciar outra. É importante concluir uma tarefa antes de ir para a seguinte, considerando o prazo para a sua execução.
- O sucesso de um bom gerenciamento do tempo é seguir um método, considerando sua sequência e aplicabilidade. A gestão do tempo de sucesso começa por identificar o que precisa ser feito, o que é chamado de "lista de afazeres". A lista de afazeres é compreendida em um processo de TO e DO. O valor mais importante de uma lista "TO" é: Definir o que você precisa fazer. A lista de afazeres deve conter o que precisa ser feito e o prazo para a conclusão de cada tarefa.
- Para muitos, a gestão do tempo é uma tarefa chata e sem efeitos. Mais do que ferramentas, a gestão do tempo requer o entendimento da forma que se aplica o tempo hoje e o que é feito para gerenciá-lo. A melhor maneira de tornar a gestão do tempo mais eficaz é a habilidade de gerenciamento do tempo. Esta requer a compreensão de que seguir um método é o que faz a diferença. Por isso, é importante reforçar os métodos e incentivar que se coloque em prática da seguinte forma: Utilizando métodos comprovados para identificar as atividades, selecionar as datas de início, completar o trabalho e depois ter tempo para o lazer e a recreação. A gestão do tempo eficaz depende da identificação de um método mais ajustado ao perfil pessoal e validado para apoiar a priorização de atividades. Assim, possibilita-se ter mais tempo para o lazer e para as atividades que gerem mais prazer.
- A falta de gestão do tempo ocorre principalmente pela procrastinação, ou seja, o adiamento das tarefas. Um dos efeitos da procrastinação no indivíduo é: Estresse e desânimo. A procrastinação é um dos principais motivos para não se obter êxito na gestão eficaz do tempo. Se os esforços para realizar a gestão do tempo não forem eficazes, gera-se o desânimo e o estresse.
Aula 8 – Tipos de orçamento e administração de obras civis
Para que o trabalho seja executado de forma otimizada, sem riscos de surpresas durante a execução do serviço, é muito importante que o profissional desenvolva um planejamento de obra, com ênfase no orçamento a ser transmitido ao cliente.
Dentre as informações relevantes nesse contexto, destacam-se os índices monetários utilizados para a precificação, sendo o custo unitário básico (CUB) da construção civil o principal índice utilizado para esses orçamentos. É UM CUSTO PARCIAL DA OBRA, E NÃO GLOBAL. O CUB é um indicador monetário que mostra o custo das edificações de uma forma geral, para diferentes padrões construtivos e segmentos da construção civil. Ele é resultado do preço dos materiais e da mão de obra na construção civil. Por meio da equação a seguir, obtemos o valor em R$/m2 médio de uma construção (ABNT, 2006).
Desde então, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) de cada estado brasileiro passou a calcular e publicar, até o dia 5 de cada mês, o custo por metro quadrado das edificações na construção civil. O objetivo da criação do CUB era ordenar o mercado da incorporação, construção imobiliária e serviços de profissionais das áreas de arquitetura, design de interiores e engenheiros.
Existem diferentes tipos de construção e segmentos. Com relação ao segmento, uma construção pode ser residencial, comercial ou rural; cada segmento tem um valor de construção, e isso varia nos diferentes estados do nosso país. Ao falarmos em padrão construtivo, nos referimos à qualidade de benfeitorias em função das especificações dos projetos, quantos aos materiais, à execução e à mão de obra efetivamente utilizados na construção. Assim, temos alto padrão, padrão médio e padrão econômico.
A remuneração dos projetos de interiores é baseada nos seguintes cálculos:
 até 10 m2: 0,1 × CUB/m2;
 de 10 m2 a 20 m2: 0,075 × CUB/m2;
 de 20 m2 a 30 m2 : 0,065 × CUB/m2;
 de 30 m2 a 60 m2 : 0,055 × CUB/m2 .
Já as consultas e ou/hora técnica contam com os seguintes cálculos de remuneração:
 até 60 m2 : 0,10 × CUB/m2;
 acima de 60 m2 : 0,15 × CUB/m2.
ORÇAMENTO PRELIMINAR: No orçamento preliminar, O GRAU DE DETALHAMENTO É MAIOR do que na estimativa de custo, pois ele é elaborado entre o anteprojeto e o projeto final. Nessa etapa do orçamento, são estimados as quantidades e os custos de pequenos pacotes de trabalho. Nessa etapa, também poderão ser previstas as espessuras das lajes de concreto, a quantidade de aço e de forma por m3 de concreto, entre outros elementos.
A composição de custos é uma ferramenta que contém todos os levantamentos de insumos e mão de obra que serão gastos para um determinado serviço na obra. Devem ser apontados os insumos relacionados a cada serviço, apresentando quantidades, índices, custos unitários e custos totais. Dessa forma, fica mais fácil obter um valor exato para a realização de cada etapa da obra. Os itens que compõem os custos diretos são descritos a seguir:
 Custos de mão de obra: custos dos profissionais necessários para desenvolver o projeto, relacionados ao tempo necessário para o serviço.
 Materiais: são elencados os materiais para o desenvolvimento do projeto, o software necessário para o seu desenvolvimento, os custos de impressão de materiais, entre outros.
 Custos de deslocamentos para o desenvolvimento do projeto.
Os custos indiretos são aqueles que não estão necessariamente relacionados com os serviços executados em campo. Trata-se dos gastos com a administração central da empresa ou o escritório central, dos custos com despesas administrativas e com taxas de seguro e riscos. Por exemplo, o escritório onde é realizado o planejamento, seja ele locado ou próprio, em home office ou em um espaço comercial, gera custos como energia elétrica, internet, telefone, móveis, equipamentos e salários de outros profissionais que fazem parte da equipe para o desenvolvimento do projeto. Normalmente, esses custos não são detalhados e são englobados no custo de projeto.
Para a elaboração de orçamentos, é fundamental que o profissional siga alguns passos para facilitar o processo. No primeiro contato com o cliente, devem ser coletadas informações sobre os utilizadores do ambiente — podendo ser o próprio cliente —, como as suas necessidades físicas, funcionais e psicológicas, suas preferências, seus gostos e seus estilos. O cliente de projetos residenciais costuma ter uma preocupação maiorcom os aspectos funcionais e psicológicos do ambiente. Então, o designer deve: 
- analisar o contexto social, a localização e a estrutura da construção; 
- entender as necessidades funcionais — o que o cliente busca, o que o cliente quer, o que o cliente precisa, com o que ele sonha; 
- entender as necessidades psicológicas — quem utiliza o ambiente, como o utiliza, para qual finalidade ele utiliza o espaço; 
- conhecer o perfil do cliente e de todas as pessoas que moram no local — se é calmo ou agitado, como é a sua rotina.
ORÇAMENTO ANALÍTICO: Esse método de orçamento é realizado com base nas composições dos custos unitários para cada serviço que será realizado na obra; nele, devem ser levados em consideração todos os insumos que serão necessários para essa execução. Além desses custos diretos, os custos indiretos também devem ser incorporados a esse modelo de orçamento.
Esse orçamento requer que o estudo preliminar, o anteprojeto e os projetos básicos já estejam prontos, pois, os quantitativos que serão utilizados na planilha precisam ser obtidos a partir desses projetos, com a maior precisão possível. O profissional deve deixar bem claro para o cliente que existe uma margem de erro que pode variar de 1 a 5% em cima do que foi orçado e projetado, pois existem situações em que ocorrem alterações ao longo de uma obra que não estão previstas.
Para elaborar um orçamento analítico, são necessários os seguintes documentos e dados:
 planejamento da obra;
 projeto executivo — é o projeto final, que, após as etapas anteriores, foi apresentado ao cliente e aprovado para ser o projeto a ser executado;
 projetos complementares — todos os projetos técnicos que complementam o projeto arquitetônico fazem parte dos projetos complementares, como os projetos elétrico e hidráulico e os detalhamentos necessários para o desenvolvimento do projeto; cada projeto deve ser realizado pelo profissional responsável, e todos os elementos devem ser previamente dimensionados, especificados e compatibilizados;
 custos diretos — materiais, equipamentos e mão de obra;
 custos indiretos — custos com o escritório central, os salários administrativos, os impostos e os lucros.
- Existem alguns índices que fazem parte do dia a dia dos designers de interiores, arquitetos e engenheiros. Quando esses profissionais são contatados para o desenvolvimento de uma obra ou de um projeto, devem informar ao cliente todas as condições, formas de pagamento e como é calculado o valor do trabalho a ser desenvolvido. Nesse contexto, o objetivo da criação do Custo Unitário Básico (CUB) foi: Ordenar o mercado da incorporação e construção. Existem diferentes tipos de construção e segmentos. O objetivo da criação do Custo Unitário Básico (CUB) foi ordenar o mercado da incorporação e construção. Existem diferentes tipos de construção e segmentos. Desse modo, a criação do CUB não visa a tabelar os honorários profissionais, ordenar os clientes, honorários e comércio, nem definir os tipos de projetos ou de padrão dos clientes.
- O planejamento de uma obra é importante para garantir o perfeito desenvolvimento de um projeto, ou seja, não tem função de privilegiar a atuação do profissional, diminuir o tempo previsto de obra ou definir como o cliente deve gastar o dinheiro disponível. Um planejamento adequado e cauteloso auxiliará o desenvolvimento de um projeto ou de uma obra, evitando ao máximo que surjam problemas ao longo do caminho. Além disso, contribui para manter as etapas e seus desenvolvimentos dentro dos prazos e valores previstos.
- O Custo Unitário Básico, conhecido simplesmente pela sua sigla CUB, é um indicador monetário que mostra o custo da construção civil em diferentes segmentos e tipos de padrões construtivos. É correto afirmar que, na composição do cálculo do CUB, temos os seguintes itens: Materiais, mais mão de obra, mais equipamentos, tudo dividido pela área construída.
- Considera-se que o orçamento analítico é uma das formas mais corretas de realizar uma estimativa do custo de uma obra. É correto afirmar que esse tipo de orçamento é: Um orçamento que leva em consideração todos os insumos que serão necessários, com projetos já elaborados para o seu desenvolvimento. O orçamento analítico é uma das formas mais corretas de realizar uma estimativa do custo de uma obra, pois é realizado com base nas composições dos custos unitários para cada serviço que será realizado na obra. Nele, devem ser levados em consideração todos os insumos que serão necessários para essa execução. Além desses itens já citados, os custos diretos, os indiretos também são incorporados a esse modelo de orçamento.
- No que diz respeito ao padrão, temos padrão alto, médio e econômico. Uma construção pode ser residencial, comercial ou rural. Cada segmento tem um valor de construção e isso varia nos diferentes estados do país. O objetivo da criação do Custo Unitário Básico foi ordenar o mercado da incorporação e construção imobiliária. Nesse contexto, existem diferentes tipos de construção e segmentos. No que diz respeito ao padrão, por exemplo, temos padrão alto, médio e econômico. Uma construção pode ser residencial, comercial ou rural. Cada segmento tem um valor de construção e isso varia nos diferentes estados do país.
Aula 9 – Emoção no trabalho
As emoções são episódios fisiológicos, comportamentais e psicológicos experimentados em relação a um objeto, pessoa ou evento, que criam um estado de prontidão.4 Esses “episódios” são eventos breves que retrocedem ou ocorrem em ondas, que duram de milissegundos a alguns minutos. As emoções são direcionadas a algo ou a alguém. Por exemplo, sentimos alegria, medo, raiva ou outras emoções em relação a tarefas, clientes ou a um programa de software que utilizamos. Isso difere dos estados de espírito, que são estados emocionais mais duradouros e que não são direcionados a nada em particular.
- A respeito da influência das emoções no ambiente de trabalho, As teorias organizacionais, durante muito tempo, subjugaram o papel das emoções, considerando-as disfuncionais para o bom desempenho no trabalho. Porém, avanços nos estudos sobre comportamento organizacional revelaram o importante papel das emoções, ao influenciar o clima organizacional e atuar na saúde do trabalhador.
- A inteligência emocional está relacionada a habilidades, tais como motivar as pessoas e a si mesmo; controlar impulsos. Podemos descrever a inteligência emocional em cinco áreas de habilidades: autoconhecimento emocional; controle emocional; automotivação; reconhecimento de emoções em outras pessoas; e habilidade em relacionamentos interpessoais.
- As discussões sobre as emoções no ambiente de trabalho têm contribuído para compreender melhor o comportamento nas organizações. O estado de prontidão quer dizer que, quando sentimos medo, por exemplo, surge um impulso forte para fugir ou evitar uma situação. A prontidão para reação refere-se à possibilidade de uma resposta a um evento. Isso quer dizer que a pessoa pode reagir imediatamente, fugindo ou enfrentando a situação. Essa resposta espontânea e inconsciente refere-se à prontidão do ser humano para a ação.
Aula 10 – Visibilidade dos produtos
Os meios de comunicação em sua abrangência, dividem-se em:
 Mídia de massa — Veículos que atingem uma grande parte do público total. Ex: TV aberta.
 Mídia segmentada — Veículos que atingem segmentos específicos de público. Ex: revistas infantis.
 Mídia dirigida — Veículos que atingem um ou somente alguns indivíduos. Ex: mala direta. O autor ainda afirma que os meios de comunicação podem ser classificados também por seu suporte físico. Dessa forma, os meios dividem-se em:
 Mídia eletrônica — TV e Internet.
 Mídia impressa — Revistas e jornais.
 Mídia dirigida — Malas diretas e folhetos.
 Mídia exterior — Outdoors e painéis de rua
Qual mídia deverá ser a melhor escolha para a veiculação do meu produto? Como devo comunicar? Com que frequência? Deve ser acompanhada por outro tipo de veículo? Ou seja, a busca por respostas virá sempre acompanhada de uma nova série deperguntas, afinal, dependendo do apelo, a fase do ciclo de vida e o tipo de produto/serviço, um determinado veículo de mídia pode ser considerado o mais adequado.
A pesquisa de mercado é a ferramenta correta para a obtenção desse tipo de resposta. Dimensionar um perfil de público, identificar os principais veículos utilizados por esse público para se informar, a frequência de utilização desses meios, assim como seus horários de preferência são questões que podem caracterizar um bom projeto para a busca de respostas e o devido investimento em um veículo de mídia adequado para seu público.
O responsável pelo tipo de mídia para investimento, seja o empresário ou a agência contratada, deverá, obrigatoriamente, conhecer a capacidade dos diferentes veículos de mídia, a fim de obter tanto cobertura, quanto frequência e impacto. Para Kotler (2000), essa escolha depende de algumas variáveis:
 Hábitos de mídia do público-alvo.
 Tipo de produto.
 Tipo de mensagem.
 Custo do veículo.
- Quando você faz um pós-teste de anúncio, existe diversas abordagens. Uma delas é conhecida como abordagem lembrança estimulada. Qual das alternativas apresenta o conceito dessa abordagem? Após ter sido exibido o anúncio, pergunta-se aos respondentes se a exposição anterior foi por leitura, observação ou audição.
Esse é o conceito de lembrança estimulada.
- Esta abordagem é combinada com uma programação contínua devido a aumentos na demanda, períodos intensos de promoção ou o lançamento de um novo produto. Estamos nos referindo à qual abordagem básica de programação de propaganda? Programação por pulso.
Estamos falando, neste caso, da programação por pulso, que são os períodos de propagandas programados entre períodos sem anúncios refletindo a demanda sazonal.
- As mídias, de acordo com sua escolha, têm diversas vantagens e desvantagens. Quanto à mídia televisão, qual das alternativas abaixo é uma vantagem desta forma de mídia? Alcança um público extremamente grande.
- Como é denominado o número médio de vezes que um indivíduo é exposto a um anúncio? 
Frequência. A frequência é o número médio que as organizações utilizam para averiguar a exposição do anúncio em relação aos indivíduos.
- Pensando em agências de pesquisas, a agência ________faz pesquisa, seleciona a mídia, desenvolve anúncios e produz trabalhos gráficos; também coordena campanhas integradas com todos os esforços de marketing. Qual das alternativas apresenta o nome deste tipo de agência? Agência de serviço completo.
Aula 11 – Orçamento para pequenas reformas
O orçamento em duas etapas do projeto. Durante o anteprojeto, chamado de orçamento estimativo, momento em que se pré-dimensionam as quantidades e os custos de materiais e serviços necessários para a realização da obra; e o orçamento do projeto executivo, momento em que se define detalhadamente a quantidade e os custos de todos os materiais e serviços necessários para a execução da obra.
Em geral, esses profissionais se guiam por indicadores de preço desenvolvidos pelo mercado, como a tabela do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). A tabela SINAPI é mantida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Caixa Econômica Federal. É muito utilizada para orçamento de obras, sendo de uso obrigatório para orçamento de obras públicas.
CADA TIPO DE OBRA TEM SUAS PARTICULARIDADES!!!!
é preciso dividir os serviços em categorias mais abrangentes e adequá-las ao caso específico. A seguir, segue uma lista de quais seriam algumas dessas categorias.
 Serviços preliminares — nesta categoria, encontram-se serviços anteriores ao início do projeto, como limpeza do terreno, instalações provisórias de água e luz.
 Infraestrutura — serviços relacionados à execução da infraestrutura da edificação, como as fundações,
 Superestrutura — superestrutura é a parte da estrutura que fica acima do nível do solo; é contraposta à infraestrutura, que fica abaixo. Inclui formas para concreto, para laje pré-fabricada, para escadas, etc..
 Alvenaria — fechamento da edificação. Por exemplo, blocos de concreto, blocos cerâmicos, drywall.
 Esquadrias — compreende portas e janelas.
 Cobertura — tipo de cobertura da edificação, por exemplo, laje impermeabilizada, telhado de madeira.
 Instalações hidráulicas — água fria, água quente, esgoto, instalações pluviais.
 Instalações elétricas — tomadas, pontos de lógica, eletrodutos.
 Revestimentos — revestimentos de paredes, pisos, pinturas.
 Serviços complementares — serviços realizados após a conclusão do serviço, como limpeza pós-obra e locação de caminhão basculante para remoção de entulho.
A ordem da lista apresentada não se confunde com o cronograma da obra, uma vez que há itens em uma categoria que serão executados de forma concomitante aos que constam em outra. Durante a construção de um edifício, por exemplo, é comum que a execução das alvenarias ocorra em andares mais baixos enquanto ainda se executa a estrutura dos andares mais altos. Planejamento do cronograma e orçamento são atividades diferentes e complementares.
EM UM ORÇAMENTO PRELIMINAR, é comum utilizar a área de projeto relacionada com algum indicador da construção civil, como o custo unitário básico (CUB). Para o orçamento definitivo de uma reforma é necessário que você tenha, inicialmente, um projeto de arquitetura, em que estejam especificados todos os itens da obra civil, além dos eventuais itens de ambientação, como mobiliário sob medida, iluminação, etc.. Estes correspondem aos custos diretos da obra. 
O orçamento preliminar pode ser utilizado como ferramenta de projeto para investigar a possibilidade de utilização de determinado material. Os orçamentos podem ser entendidos como ferramenta ou como etapa do projeto. Um orçamento preliminar pode ser realizado durante etapas iniciais, como o anteprojeto, para investigar a viabilidade de diferentes soluções e materiais possíveis. Assim, o orçamento preliminar atua como ferramenta de auxílio ao projeto. O orçamento como etapa, conhecido como orçamento final, é realizado antes do início da obra. Esse tipo de orçamento pode ser útil para estimar a necessidade de recursos, financeiros e humanos, e para a obtenção de financiamentos, por exemplo. Um projeto pode sofrer alterações durante a execução da obra em virtude de uma solução ou material se tornar muito oneroso. Assim, é possível, e muito comum, que o orçamento final sofra alterações ao longo do tempo de execução, mesmo que tenha sido bem elaborado.
uma parede de 7,2 m2 que, por causa da paginação com peças de 1,2m por 0,8m, demanda compra de, no mínimo, 8,64 m2 de revestimento. No entanto, o mais comum é especificar até 20% a mais de material para eventuais quebras na execução.
Quanto aos itens de ambientação, é prudente orçar com três fornecedores diferentes para obter a média de preços do mercado.
- Dependendo da fase de desenvolvimento em que o projeto arquitetônico se encontra, o orçamento pode ser classificado em orçamento estimativo e orçamento do projeto executivo. Acerca do orçamento estimativo, é correto afirmar que: O orçamento estimativo é baseado nos anteprojetos de arquitetura e nos custos de materiais e serviços de mão de obra necessários à realização da obra. O orçamento estimativo é baseado nos anteprojetos de arquitetura. Nele, são pré-dimensionados as quantidades e os custos de materiais e serviços necessários à execução da obra. Não é o orçamento que determina as quantidades e os custos dos processos do projeto. No momento do orçamento estimativo é preliminar, não sendo a ferramenta mais adequada ao conhecimento detalhado dos custos envolvidos em uma construção. Por ser elaborado em etapas iniciais de projeto, o orçamento estimativo pode sofrer alterações ao longo da evolução do projeto, à medida que os serviços necessários para a realização da obra vão sendo detalhados.
- SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. Mantido pelo IBGE e pela Caixa Econômica Federal, o SINAPI é muito utilizado para orçamentode obras e é de uso obrigatório para orçamento de obras públicas. Além dele, existem outras tabelas populares, como a TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamentos), iniciativa da editora Pini que ganhou muitos adeptos no Brasil. O CUB é mantido pelo Sinduscon dos Estados e é muito popular entre construtoras. O SIPCI é um sistema desenvolvido inicialmente para uso pelos empregados da Caixa e que contém as referências técnicas do SINAPI. Já o INCC-M é um índice de custos da construção medido pela Fundação Getúlio Vargas desde 1950.
- Há algumas categorias de serviços mais abrangentes que se repetem em grande parte das obras, sobre as quais é correto afirmar: ​​​​​​​
Enquadram-se na categoria de serviços preliminares atividades anteriores ao início da obra, como, por exemplo, limpeza do terreno. Os serviços preliminares incluem atividades anteriores ao início da obra, como limpeza do terreno e instalações provisórias de água e luz. A infraestrutura contempla o que fiz sob o nível do solo, como as fundações. A parte da estrutura que fica acima do nível do solo, como lajes pré-fabricadas e escadas, pertence à categoria superestrutura. Como serviços complementares entende-se as atividades realizadas após a conclusão do serviço, como limpeza pós-obra e locação de entulhos. É importante ressaltar que as categorias não obedecem a uma ordem predeterminada, tampouco correspondem ao cronograma da obra.
PROJETO DE EXECUÇÃO, EXEMPLO: Execução de uma reforma de uma sala em um apto residência. O programa de necessidades incluía:
- conserto de infiltração na janela;
- conserto do ar-condicionado
- pintura das paredes
- repaginação do ambiente (troca de luminária, troca de cortinas, aquisição de novo sofá e tapete e o projeto de um painel para a tv suspensa.)
1º PASSO: Desenvolver o projeto de ambientação e o memorial de itens da obra. Depois aprova-los com o cliente. Em seguida orçar os seguintes itens:
- conserto da infiltração
- pintura das paredes
- conserto do ar-condicionado
- instalação de nova luminária
Após aprovação, estabelecer o cronograma da execução. Ex.: enquanto um realiza os serviços no apto, outro faz os móveis sob medida, e já pode encomendar os móveis soltos que serão comprados em lojas.
Aula 12 – Remuneração
 Remuneração direta: são os valores (dinheiro) que o funcionário recebe pelo trabalho executado 
Remuneração indireta: são os benefícios que o trabalhador recebe em prol do seu trabalho. Em geral, é complementar a remuneração direta e tem como intenção oferecer maior segurança e conforto para os trabalhadores, não sendo um objeto de distinção entre os colaboradores, mas sim de satisfação por terem mais um benefício. Exemplos: folga no dia do aniversário do colaborador, pagamento parcial da inscrição no vestibular, liberação de horas semanais para o trabalho voluntário, 4 Remuneração ginástica laboral, auxílio-combustível, presentes em datas especiais (casamento, nascimento de filhos e aniversário), etc.
O sistema de remuneração bem desenvolvido é um fator de atração e retenção de pessoas. Embora não seja o único, comprova a importância das organizações em possuir mão de obra qualificada como diferencial competitivo, evidenciando a importância das práticas salariais para as empresas em razão do atual contexto de forte concorrência (DUTRA, 2016).
Segundo Limongi-França (2012), os modelos de remuneração, em sua essência, buscam estabelecer a equidade interna e externa em relação aos salários pagos, conforme detalhado a seguir.
 Equidade interna: significa estabelecer justiça e remunerar as pessoas pela importância dos cargos que ocupam, pelas responsabilidades que assumem e pelos resultados que geram para a organização.
 Equidade externa: significa a realização de práticas salariais compatíveis com o mercado de trabalho para cargos similares.
- Fatores externos da composição salarial: Mercado de trabalho, custo de vida, negociação sindical e legislação.
- Etapas para a implementação do processo remuneratório: Análise de cargos, descrição de cargos, avaliação de cargos, pesquisa salarial e política salarial.
- Nome da etapa do plano de cargos e salários que tem como objetivo analisar e confrontar as práticas salariais do mercado, buscando estabelecer o equilíbrio externo e a competitividade com o mercado concorrente: Pesquisa salarial.
Aula 13 – As fases da obra de ambientação de interiores
Com base na planta baixa do projeto de interiores, não podem faltar os seguintes itens na discriminação do orçamento:
1.Marcenaria – item que engloba os móveis planejados que podem ser identificados principalmente nos quartos e no escritório – metro quadrado.
2. Vidros – temos como exemplo o uso no box do banheiro – metro quadrado.
3. Piso – na planta baixa são identificados dois tipos de piso, que são elementos importantes para o orçamento – metro quadrado.
4. Louças e metais – são identificados nas áreas molhadas do apartamento, como na cozinha, banheiro e na área de serviço – unidade.
5.Marmoraria– identifica-se o possível uso do mármore ou de outro tipo de pedra nas bancadas e nas soleiras de alguns ambientes – metro quadrado.
O projeto de interiores une a estética à funcionalidade; nele, a organização espacial e a seleção de cores, materiais e texturas visam a adequar o espaço às atividades de seus usuários. 
 Etapa de levantamento do espaço e de informações: essa etapa inicial é fundamental para o desenvolvimento de um projeto adequado às necessidades do cliente. Inclui pesquisas, elaboração do programa de necessidades e levantamento arquitetônico (configuração, medidas e especificidades do espaço). – MOMENTO DA CONVERSA COM O CLIENTE, BRIEFING.
 Estudo preliminar: essa etapa constitui a configuração inicial da solução de interiores proposta com base nas exigências do programa de necessidades e deve receber aprovação preliminar do cliente. – DESENVOLVER O LAYOUT
 Anteprojeto: etapa em que se apresenta a configuração final da solução de interiores, levando em consideração as exigências do programa de necessidades e o estudo preliminar aprovado pelo cliente. Essa etapa também deve receber aprovação final do cliente. – LAYOUT NO PROGRAMA 2D E 3D PARA ARPOVAÇÃO DO CLIENTE. DESENHOS.
 Projeto executivo: nessa etapa, é apresentado o conjunto de documentos técnicos (memoriais, desenhos e especificações) necessários para a execução do projeto. Trata-se da configuração desenvolvida e detalhada do anteprojeto aprovado pelo cliente. – ENTREGA DOS DOCUMENTO, IMAGENS E ARQUIVOS 2D, 3D COM DETALHAMENTO, MEMORIAIS E ORÇAMENTOS.
Em alguns casos, podem surgir etapas além das citadas. Um exemplo é a de assistência à obra, uma etapa complementar do projeto, que se desenvolve ao mesmo tempo que sua execução, sendo realizadas visitas ao local da obra e/ou reuniões técnicas para o esclarecimento de dúvidas sobre o projeto ou uma eventual complementação. O orçamento também pode ser uma etapa final, em que se define detalhadamente a quantidade e os custos de todos os materiais e serviços (mão de obra) necessários à execução da obra.
De acordo com o Instituto de Arquitetos do Brasil, o programa de necessidades é: […] o documento que exprime as exigências do cliente e as necessidades dos futuros usuários da obra. Em geral, descreve sua função, atividades que irá abrigar, dimensionamento e padrões de qualidade assim como especifica prazos e recursos disponíveis para a execução. A elaboração desse programa deve, necessariamente, proceder ao início do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao longo do seu desenvolvimento.
O memorial descritivo, também denominado especificação técnica ou caderno de encargos, traz informações detalhadas sobre o tipo de construção, sua concepção fundamental, bem como recomendações quanto à técnica de sua execução. Ele fornece as informações que não podem ser graficamente representadas nos projetos.
o memorial descritivo evidencia: 
 o cumprimento de normas técnicas no projeto;
 os detalhes de padrões de qualidade; 
 as especificações dos materiais utilizados na obra; 
 asespecificações dos equipamentos utilizados na obra; 
 a marca e a qualidade dos acabamentos utilizados na obra.
O memorial também é importante para a confecção do cronograma físico-financeiro da obra. Esse cronograma é útil para evitar atrasos no andamento da obra, mapear todas as atividades necessárias para finalizar a obra, conhecer os custos mensais e acumulados do projeto e identificar a importância financeira de cada etapa.
Em relação à arquitetura e interiores, o manual descritivo deve seguir a ABNT NBR 15575 (norma de desempenho de edificações habitacionais), em que são determinadas as condições necessárias para que o projeto seja executado com segurança.
Para a etapa do orçamento, são necessários os seguintes elementos:
 projeto de ambientação e interiores finalizado;
 especificações técnicas, incluindo memorial descritivo/caderno de encargos;
 quantitativos de materiais utilizados;
 preços reais de mercado;
- Em geral, o programa de necessidades descreve a função dos espaços, as atividades que irá abrigar, o dimensionamento e os padrões de qualidade, assim como especifica prazos e recursos disponíveis para a execução do projeto. A elaboração desse programa deve, necessariamente, proceder ao início do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao longo do seu desenvolvimento. O orçamento pode ser uma etapa final, assim como um serviço opcional, em que são definidos detalhadamente a quantidade e os custos de todos os materiais e serviços (mão de obra) necessários à execução da obra. O estudo preliminar visa a apresentar informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção adotada, incluindo indicações das funções, dos usos, das formas, das dimensões, das localizações dos ambientes da edificação, bem como de quaisquer outras exigências prescritas ou de desempenho. O projeto executivo oferece as soluções e os materiais definidos de forma detalhada e que permita a sua execução. Nessa etapa são entregues os desenhos técnicos, as perspectivas, o memorial descritivo e demais documentos necessários. Nas etapas projetuais devem ser observadas as normas de projeto, a representação e a acessibilidade, assim com as normas definidas no local do projeto (condomínio, etc.), visando ao conforto de seus usuários.​​​​​​​
Aula 14 – Orçamento de projetos de ambientação de interiores
O custo direto envolve cada um dos gastos necessários para a elaboração do serviço, como horas técnicas trabalhadas, gastos com plotagem, cópias de documentos etc. Já as despesas indiretas são os custos envolvidos para manter a atividade, como os custos administrativos do escritório do profissional — por exemplo, água, luz, telefone, deslocamentos, entre outras despesas, como tributos. Projetos complementares e elaboração de cronograma físico-financeiro são exemplos de serviços de custos indiretos.
As atividades a serem desenvolvidas pelo profissional contratado entram nos custos diretos; já outros serviços necessários, que dependem da contratação de outros profissionais, entram como custos indiretos.
O BDI É O RESULTADO DE UMA OPERAÇÃO MATEMÁTICA PARA INDICAR A ‘MARGEM’ COBRADA DO CLIENTE INCLUINDO TODOS OS CUSTOS INDIRETOS, TRIBUTOS ETC. E A SUA REMUNERAÇÃO PELA REALIZAÇÃO DE UM DETERMINADO EMPREENDIMENTO”
Considerando as premissas das normas NBR 13531 — Elaboração de projetos de edificações — Atividades Técnicas (ABNT, 1995a) e NBR 13532 — Elaboração de projetos de edificações — Arquitetura (ABNT, 1995b), a prestação de serviço de arquitetura de interiores, no que tange ao processo de projeto e execução, consiste em três fases:
 1ª fase: concepção/projeto de arquitetura de interiores. É a elaboração do projeto propriamente dito, em todas as suas etapas, dividida em três etapas:
■ 1ª etapa — estudo preliminar
■ 2ª etapa — anteprojeto
■ 3ª etapa — projeto executivo
 2ª fase: execução do projeto de arquitetura de interiores. (É importante destacar que, desde 2014, a NBR 16280 (ABNT, 2014) exige a elaboração do plano de reforma por profissional legalmente habilitado, bem como a fiscalização dos serviços executados em atendimento ao previsto no plano. Logo, mesmo que o cliente não tenha cogitado a contratação do profissional para o acompanhamento da obra, é importante reforçar essa exigência.);
 3ª fase: utilização/ocupação
Do valor total, deve-se estimar os valores de cada etapa. De acordo com o Guia de Orientação Profissional (AAI, 2017), as etapas correspondem aos percentuais a seguir:
 estudo preliminar — equivalente a 50% do preço total;
 anteprojeto — equivalente a 25% do preço total;
 projeto executivo — equivalente a 25% do preço total.
Existem várias formas de precificar os custos de desenvolvimento de projetos de interiores. Entre as listadas a seguir
I – Valor por m² do ambiente de projeto.
II – Hora técnica do profissional.
III – Percentual do CUB (Custo Unitário Básico).
IV – Aplicação de tabelas de honorários.
A proposta orçamentária de ambientação de interiores deve constar de apresentação, a descrição do objeto, a apresentação da metodologia, listar e informar os serviços não incluídos e a forma de apresentação e entrega dos documentos, valor dos serviços, observações com relação a taxas e impostos e prazos de entrega.
Aula 15 – Gerenciamento do tempo no projeto de interiores e acompanhamento de obras
O gerenciamento do projeto é “[...] a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para a execução de projetos de forma efetiva e eficaz”
A tríade do tempo divide o tempo em tarefas circunstanciais, tarefas urgentes e tarefas importantes. Segundo sua análise, deve-se considerar 10% para tarefas circunstanciais, que são aquelas como responder a uma mensagem instantânea ou atender um telefone. Já as tarefas importantes representariam 70% do tempo, e, ao colocá-las como preferenciais, o efeito é de que as tarefas urgentes, que correspondem a 20%, diminuam.
elaboração iterativa de cronograma com lista de pendências (backlog): Por exemplo: um escritório que trabalha com design corporativo oferece o serviço completo: desde a elaboração da marca, do material gráfico, dos uniformes até o espaço padronizado. Esse escritório possui em seu quadro funcional profissionais de design gráfico, design de interiores, arquiteto, designer de moda e publicitário. Assim, fica clara a ocorrência de várias “ondas sucessivas” de trabalho. Uma forma de encarar esse processo seria utilizando o método backlog.
Alguns elementos são mais constantes na execução de obras de design de interiores e podem ajudar para um ponto de partida na listagem das etapas (pense sobre o que cada um representa). São eles: 
 Local: avalie o acesso e a distância em que se encontra a obra; em apartamento, avalie os horários e as datas que são permitidos obras (p. ex., no litoral, é comum a proibição de obras no período do verão); converse com os vizinhos, às vezes é possível ajustar o cronograma a alguma necessidade específica deles, tenha uma atitude simpática e lembre-se de que eles podem virar seus clientes; veja como se dá a retirada dos entulhos e a reciclagem destes. 
 Modificação: reforma, imóvel novo ou imóvel na planta. Se ainda está na planta, não existirá quebra-quebra; aqui, podem entrar quebra de paredes, alteração de portas e janelas; retirada e/ou aplicação de revestimentos; mudança de pontos elétricos; veja a disponibilidade dos profissionais, que geralmente são diversos: pedreiro, encanador, eletricista. Atenção: alterações de estrutura devem ser aprovadas por arquiteto ou engenheiro. 
 Iluminação: reflita sobre o uso de forros (p. ex., o gesso precisa de um tempo para ser aplicado, depois é preciso esperar secar, pintar, recortar e aplicar as luminárias e possíveis ajustes); teto sem forro apenas com escolha de luminárias; escolha e prazo de entrega de luminárias e lâmpadas; instalação da iluminação. Lembre-se de que existe ordem para um cronograma: a aplicação de gesso gera muita sujeira, então os móveis devem ser colocados depois, e até mesmo a avaliação do piso a ser colocado pode vir depoisdessa etapa. 
 Mobiliário: no caso de móveis planejados ou sob medida, existe o tempo do detalhamento do desenho, a escolha dos materiais e a confecção destes pela empresa ou pelo marceneiro, os quais podem levar mais de 1 mês para ficarem prontos; móveis “prontos” também podem ter prazo de entrega, pois, muitas vezes, o que está na loja é mostruário ou alguns podem ser customizados.
 Visita técnica: o seu trabalho também demanda tempo; avalie quantas visitas à obra serão necessárias e a sua duração; faça a checagem do andamento da execução e conclusão das etapas, bem como ajustes. 
 Decoração: visitas a lojas com ou sem o cliente podem levar bastante tempo; quase todas as etapas anteriores também estão relacionadas a escolhas, mas, aqui, lembre-se da escolha de objetos, como vasos e quadros, o que pode levar bastante tempo; várias possibilidades de escolha e dúvidas; dica: restrinja previamente o número de lojas a serem visitadas (o comum são três). 
 Avaliação: quase ninguém coloca no cronograma essa contabilização, mas o profissional precisa destinar um tempo para avaliar o que funcionou e o que precisa ser ajustado em projetos futuros, o que foi estimado e o que foi realizado, e isso demanda tempo na hora, mas é “economia” futura.
As fases do projeto podem ser classificadas em padronizadas, customizadas ou dinâmicas (BEST, 2012). Uma grande característica do design de interiores é criar espaços únicos e customizados, de acordo com a necessidade de determinado cliente. A customização divide-se em design do processo e execução do processo.
Já para as fases dinâmicas, deve-se destacar aquelas que podem ter uma mudança contínua durante o projeto, como, por exemplo, quando se tem um vazamento identificado no local do projeto, ele pode ter várias causas, e, até se descobrir a sua origem, ele se torna dinâmico, sua solução pode levar alguns minutos, se é um registro que precisa ser trocado, ou até mesmo dias, se foi identificado algo estrutural proveniente até mesmo de um vizinho. 
As fases padronizadas são aquelas etapas rotineiras que seguem uma certa previsibilidade para a sua execução, como a pintura de uma parede, colocação de objetos decorativos, posicionamento de móveis prontos, entre outros. Diante disso, duas estratégias se mostram bastante eficientes para o gerenciamento do tempo: PERT e CPM, que, via de regra, são utilizadas em conjunto. Elas são ferramentas do processo de estimar as durações das atividades.
Para a elaboração de um cronograma, deve-se considerar toda a parte anterior à execução da obra. O profissional precisa prever um tempo para: 
 visitar o local para verificar plantas, medidas e as condições atuais do espaço; 
 ter uma entrevista com o cliente para identificar suas necessidades; 
 pesquisar alternativas para o projeto, bem como soluções, novos materiais ou usos, se necessário; 
 elaborar o anteprojeto, com plantas, perspectivas; 
 levantar os valores de execução das etapas (orçamento)
 apresentar o trabalho para o cliente; realizar possíveis mudanças ou ajustes no projeto; 
 reapresentar o projeto; 
 entre outros (sempre deixar em aberto, pois existem demandas diferenciadas, sendo necessário lembrar-se disso para evitar listas prontas).
O rejunte de um piso somente pode ser colocado depois de assentado o próprio piso. Existem outras etapas que podem repelir umas às outras, um exemplo é em uma reforma de mais de um cômodo, em que somente na sala será feito um forro de gesso, já no corredor de acesso a essa sala, o forro permanece o mesmo e apenas a pintura das paredes será modificada. As duas atividades não podem ocorrer simultaneamente. Isso se dá devido ao fato de que o gesso será lixado, gerando uma fina poeira, que se alastra pelos ambientes, e, enquanto isso, no corredor, será feita a pintura com uma tinta à base de água, que não tem sua secagem imediata, de modo que pó de gesso impregnará nas paredes. Mesmo sendo ambiente diferentes, as etapas não podem ocorrer simultaneamente.
- O gerenciamento do tempo é uma visão bem contemporânea dos projetos em geral. No design de interiores, mostra-se essencial. Desse modo, um bom gerenciamento deve começar por: Planejamento de todas as fases do projeto.
- Uma forma de gerir o tempo no processo de desenvolvimento e execução de um projeto de interiores é considerar a “Tríade do Tempo” baseada em tarefas urgentes, circunstanciais e importantes. Uma tarefa circunstancial de um projeto pode ser: Receber um fornecedor que vai apresentar um novo revestimento.
- É muito importante analisar e identificar etapas que podem ser feitas ao mesmo tempo, princípio do método Backlog. Com isso, é possível ganhar tempo na montagem do cronograma. As seguintes etapas podem ser realizadas ao mesmo tempo em um projeto de um único cômodo:​​​​​​​ Colocação dos vasos com vegetação e dos objetos decorativos. Ao colocar o gesso, o gesseiro irá utilizar escadas, o que impossibilita a colocação do piso. A troca dos pontos elétricos acarreta intervenção nas paredes. Mesmo que a pintura esteja sendo efetuada numa outra parede, não vale a pena, pois o pintor terá que voltar para acertar a pintura da parede modificada. A colocação de vasos e objetos decorativos pode ser feita num só tempo, geralmente na última etapa. O papel de parede e rodapé são etapas sucessivas. Primeiramente é instalado o móvel, depois são tiradas as medidas para confeccionar o tampo em granito (ou material similar), instaladas a cuba e a torneira e somente depois é chamado o encanador.
- Existem diversas estratégias para melhorar o gerenciamento do tempo nos projetos. A estratégia que ajuda na identificação das etapas com uma checklist ou listagem é conhecida por:​​​​​​​ Estrutura Analítica de Projeto.
Aula 16 – Portfólio Profissional
O branding promove o posicionamento da marca. “Branding é o trabalho de gestão de marca realizado com o objetivo de torná-la mais conhecida, mais desejada, mais positiva na mente e no coração dos seus consumidores.
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