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SEMANA DE INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA
2024
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................... 3 
2. ENTENDENDO E ANALISANDO RESULTADOS ............................................................................ 5 
2.1. As Avaliações Educacionais nas ações pedagógicas....................................................... 6 
2.2. Referencial das Avaliações ................................................................................................................ 7 
3. REPLANEJAMENTO EDUCACIONAL ................................................................................................. 10 
4. A SEMANA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 8 a 12 de julho de 2024 ....................... 11 
4.1. Ações comuns para todas as etapas de ensino ................................................................. 11 
4.2. Agrupamento temporário dos estudantes ........................................................................... 11 
4.3. Espaços alternativos de aprendizagem ................................................................................. 12 
4.4. Sugestões de Práticas Pedagógicas de Intervenção .................................................... 13 
4.1.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 13 
4.1.2. Matemática ..................................................................................................................................... 15 
5. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS POR ETAPAS DE ENSINO ....................................................... 18 
5.1. Ensino Fundamental ..................................................................................................................... 18 
5.1.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 18 
5.1.2. Matemática ..................................................................................................................................... 18 
5.2. Ensino Médio ...................................................................................................................................... 18 
5.2.1. Língua Portuguesa .................................................................................................................... 19 
5.2.2. Matemática .................................................................................................................................... 20 
5.3. Educação de Jovens e Adultos .............................................................................................. 20 
5.4. Educação Especial ......................................................................................................................... 24 
5.5. Educação do Campo .................................................................................................................... 25 
5.5.1. Língua Portuguesa ................................................................................................................... 26 
5.5.2. Matemática .................................................................................................................................... 27 
5.6. Educação Escolar Quilombola ............................................................................................... 27 
5.7. Educação Escolar Indígena ...................................................................................................... 28 
5.8. Educação em Tempo Integral ................................................................................................ 30 
5.8.1. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Iniciais ................................. 31 
5.8.1.1. Língua Portuguesa ............................................................................................................... 31 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
 
 
 
5.8.1.2. Matemática............................................................................................................................... 32 
5.8.2. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Finais .................................. 33 
5.8.2.1. Língua Portuguesa .............................................................................................................. 33 
5.8.2.2. Matemática............................................................................................................................... 34 
5.9. Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI ....................................................................... 35 
6. ACOMPANHAMENTO E APOIO EDUCACIONAL ........................................................................ 41 
6.1. Equipe SRE e equipe PRA .......................................................................................................... 41 
6.2. Gestão escolar .................................................................................................................................... 41 
6.3. Equipe pedagógica escolar ...................................................................................................... 42 
6.4. Professor(es) .................................................................................................................................. 42 
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................................ 44 
 
3 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
1. APRESENTAÇÃO 
A SEE/MG orienta a rede para a realização da Semana de Intervenção 
Pedagógica - Língua Portuguesa e Matemática, que acontecerá de 8 a 12 de julho de 
2024. Será um marco na ação educativa em todas as unidades escolares de Minas Gerais, 
pois mobiliza todas as áreas e em todas as instâncias para o mesmo propósito de ensinar, 
com intencionalidade pedagógica, que traduz de forma evidente o direito à garantia de 
aprendizagem a cada estudante e o dever dos responsáveis pela educação pública, em 
todas as instâncias, na mediação dessa ação educativa. 
O objetivo geral desta Semana de Intervenção Pedagógica é garantir as 
condições diferenciadas para a promoção do desenvolvimento dos estudantes, 
sobretudo aos que apresentam baixos índices de aproveitamento escolar e dificuldades 
de aprendizagem. Importante salientar que essas proposições serão baseadas na(s) 
habilidade(s) e competência(s) do(s) componente(s) curricular(es) previsto(s) no CRMG 
dos anos anteriores ou do ano em curso, nos termos da Resolução SEE Nº 4.948, 25 de 
janeiro de 2024. 
 As orientações propostas neste Documento Orientador visam coordenar o 
movimento pedagógico de toda a rede para a priorização de estratégias que permitam 
o trabalho responsável de intervenção pedagógica nas três frentes definidas na 
Resolução: I - recomposição das aprendizagens; II - reforço escolar em Língua 
Portuguesa e Matemática; III - agrupamento temporário produtivo e agrupamento 
temporário intermitentes, sendo ministrados por outro professor diferente do professor 
da turma, tal como: professor eventual da própria escola (anos iniciais), professor para 
ensino do uso da biblioteca da própria escola (anos iniciais, anos finais e ensino médio) e 
professor regente de aulas para estudantes com necessidades de intervenção 
pedagógica nas mesmas habilidades, por cada um dos envolvidos no processo 
educativo, em todas as instâncias. Diante disso, é necessário buscar o apoio de todos 
para a implementação eficaz dessas estratégias. 
 Importante ressaltar que a Semana de Intervenção Pedagógica deve ser um 
tempo-espaço com ações diferenciadas daquelas já realizadas em sala de aula durante 
o ano letivo. A escola irá dedicar-se, com profundidade, à intervenção pedagógica em 
uma açãoeducativa diferenciada, fará uma parada reflexiva e mobilizará os estudantes, 
professores e famílias para ações de engajamento estudantil, visando à melhoria dos 
resultados. Assim, é preciso organizar os momentos de interação na unidade escolar 
durante a Semana por meio de diferentes estratégias: 
a. Infraestrutura: ambiente diferenciado de aprendizagem, explorando variadas 
organizações das salas, da Biblioteca, Laboratórios e quadras. Todo o espaço da escola 
precisa evidenciar a diferença do movimento da Semana de Intervenção Pedagógica. 
4 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
b. Comunicação: quadros de aviso, painéis, banners, totens, informativos etc. Todos 
os servidores, estudantes, familiares e rede de apoio intersetorial precisam ser engajados, 
mobilizados e orientados sobre a Semana de Intervenção Pedagógica. 
c. Ações pedagógicas nas 3 frentes (I - recomposição das aprendizagens; II - 
reforço escolar em Língua Portuguesa e Matemática e III - agrupamento temporário 
produtivo e agrupamento temporário intermitente para estudantes com 
necessidades de intervenção pedagógica nos mesmos blocos de habilidades) por 
etapa de ensino e modalidades. 
d. Engajamento: mobilização de representantes de turma, Conselho de Classe, 
Colegiados, Famílias, Equipe Pedagógicas e Professores. 
e. Mobilização corpo docente e gestão pedagógica em formato de Agrupamento 
temporário. 
Força tarefa coordenada pelo NGPC e NGPR em todas as unidades escolares. 
EMBASAMENTO LEGAL - RESOLUÇÃO SEE Nº 4.948, 25 DE JANEIRO DE 2024 
 
Art. 104 - A escola deverá garantir, no ano escolar vigente, condições 
diferenciadas para a promoção do desenvolvimento dos estudantes, 
sobretudo aos que apresentam baixos índices de aproveitamento escolar e 
dificuldades de aprendizagem na(s) habilidade(s) e competências do(s) 
componente(s) curricular(es) previstos no CRMG dos anos anteriores ou do 
ano em curso. 
§1º- As estratégias de intervenção pedagógica supõem uma contribuição com ideias, 
medidas e ações de atendimento diferenciado, para garantir a efetiva aprendizagem 
dos estudantes no ano letivo em curso e podem ser ofertadas na forma de: I - 
recomposição das aprendizagens: demanda a oferta de atividades para a 
consolidação das competências e habilidades que não foram desenvolvidas e 
consolidadas ao longo do período pandêmico e que comprometem o processo de 
aprendizagem dos estudantes; II - reforço escolar em Língua Portuguesa e 
Matemática destinado aos estudantes que apresentam: a) Reprovação no ano 
anterior; b) Aprovação com progressão parcial em Língua Portuguesa ou Matemática; 
c) Índices de aproveitamento escolar, inferior a 65% nas avaliações diagnósticas e 
trimestrais da rede; d) Dificuldades de aprendizagem nos anos finais do Ensino 
Fundamental, em razão de comprometimentos no processo de alfabetização e 
letramento; e) Desempenho escolar inferior a 60% em 3 (três) ou mais componentes 
curriculares nos dois primeiros bimestres do ano em curso; f) Frequência escolar inferior 
a 75% nos dois primeiros bimestres do ano em curso; g) Aprovação com 60 pontos em 
3 (três) ou mais componentes curriculares no ano anterior, no caso dos anos iniciais do 
ensino fundamental. III - agrupamento temporário produtivo e agrupamento 
temporário intermitente para estudantes com necessidades de intervenção 
pedagógica nos mesmos blocos de habilidades. a) O agrupamento temporário 
produtivo consiste em organizar os estudantes em grupos dentro da própria sala de 
aula, no horário regular das aulas e pelo próprio professor do componente curricular. 
b) O agrupamento temporário intermitente consiste em organizar os estudantes em 
5 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
grupos nos diversos espaços escolares, no horário regular das aulas, pelos demais 
profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, e 
quando necessário, por professor atribuído especificamente para esta função, 
 
2. ENTENDENDO E ANALISANDO RESULTADOS 
Para definição das estratégias que serão implementadas na Semana de 
Intervenção Pedagógica, ressaltamos que as análises desenvolvidas nos Conselhos de 
Classe devem fundamentar e orientar o planejamento escolar para este momento. As 
reflexões referentes ao desempenho dos estudantes, deverão direcionar as ações de 
intervenção que visem a recomposição, recuperação e retomada de atividades para que 
as habilidades previstas sejam realmente consolidadas. 
Reiteramos que a análise do desempenho deve ser embasada nos resultados das 
avaliações internas, avaliações externas e nos dados de frequência e de aproveitamento 
disponíveis no Painel da SEE, disponível no 
link: https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios 
Ao acessar o Painel, a equipe gestora poderá consultar no campo “Fluxo Escolar” 
os dados de sua escola. 
 
Fonte: Painel SEE/MG 
 
https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios
6 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
O Sistema é organizado a partir do Diário Escolar Digital. Os dados de fluxo estão 
disponíveis por bimestre. As Superintendências Regionais de Ensino possuem acesso 
às informações de todas as escolas de sua jurisprudência, e os Gestores Escolares 
acessam os dados da sua Unidade escolar. 
 
Fonte: Painel SEE/MG 
É importante que as equipes gestoras acessem estas informações e analisem, por 
bimestre, como estão os índices de frequência e de aproveitamento dos estudantes. 
Destacamos que é fundamental que toda equipe pedagógica escolar conheça e 
participe das análises dos índices demonstrados no Painel. 
2.1. As Avaliações Educacionais nas ações pedagógicas 
O ambiente escolar oferece diversas oportunidades de aprendizagens. Pelo 
seu caráter contínuo e processual, é essencial identificar por meio de avaliações os 
níveis de conhecimento dos estudantes para ajustar os conteúdos e garantir 
progressão escolar. Em linhas gerais, há basicamente dois tipos de avaliação 
educacional: Avaliação Interna (Docente) e a Avaliação Externa (Sistema). No 
entanto, é essencial entender que há uma estreita interação entre ambas, com o 
objetivo focado na aprendizagem dos estudantes. 
As avaliações internas são práticas desenvolvidas e implementadas pelos 
docentes para verificar a aprendizagem dos estudantes em cada componente 
curricular. Elas são essenciais para acompanhar o processo de aprendizagem e 
identificar necessidades de intervenção pedagógica. Por outro lado, as avaliações 
externas são essenciais para analisar a qualidade e equidade da educação. Elas 
permitem diagnosticar e monitorar o sistema educacional e podem auxiliar os 
profissionais da educação, servindo como uma ferramenta para melhorar o processo 
de ensino e aprendizagem. As avaliações externas permitem comparar o 
desempenho dos estudantes entre diferentes escolas e regiões, identificando 
7 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
desigualdades educacionais. Atualmente, as avaliações externas do Simave são 
realizadas em dois formatos: formativo e somativo. 
O Simave realiza avaliações da aprendizagem para melhorar o ensino nas 
escolas públicas de Minas Gerais. Essas avaliações ajudam os professores a verificar 
se os objetivos de aprendizagem estabelecidos em seus planos de aulas foram 
alcançados e a identificar áreas que precisam de intervenção específica para 
fortalecer o aprendizado dos estudantes. As avaliações são implementadas em todas 
as escolas estaduais, abrangem todas as disciplinas, do 2º ano do Ensino 
Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. 
2.2. Referencial das Avaliações 
As avaliações da SEE/MG internas e externas são fundamentadas no Currículo 
Referência de Minas Gerais (CRMG), alinhado à Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC). O currículo define os objetivos educacionais e destaca a avaliação como 
essencial no processo pedagógico, fornecendo direcionamento contínuo para 
ajustes e decisõesao longo do desenvolvimento escolar. Outro documento 
importante para definição das avaliações é o Plano de Curso da SEE/MG que organiza 
o currículo em bimestres, incluindo orientações pedagógicas para cada habilidade. 
A Matriz de Referência, diferente da Matriz Curricular, orienta a criação dos itens de 
avaliação, detalhando operações mentais e conhecimentos a serem desenvolvidos 
no ano avaliado com base nas habilidades do currículo. Cada habilidade pode gerar 
múltiplos descritores na Matriz de Referência, que não busca esgotar todas as 
habilidades necessárias ao desenvolvimento dos estudantes. 
Na prática da sala de aula, o docente deve seguir o currículo, porém 
pode utilizar dos descritores com menores acertos em uma avaliação, para 
direcionar as intervenções posteriores com o objetivo de fomentar a consolidação 
das habilidades deficitárias . 
Quanto ao acesso aos resultados das Avaliações Externas, o docente, ao 
visitar o site https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br na aba dos paineis das 
Avaliações Formativa, deve consultar e analisar os resultados em 3 seções distintas: 
participação, desempenho e habilidades. A seguir veremos alguns exemplos de 
gráficos e análises: 
Seção 1 - Participação: 
No gráfico abaixo, podemos verificar a taxa de participação da E. E. Afonso 
Pena, indicado na seta de número 1. O nível de ensino ao qual esse gráfico se refere 
está indicado na seta de número 2. Na seta de número 3, podemos observar a taxa 
de participação dos estudantes nas Avaliações Diagnósticas de 2024. 
https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br/
https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br/pain%C3%A9is/avalia%C3%A7%C3%B5es-formativas
8 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Essas análises são de vital importância, pois indicam o percentual de 
participação que se encontra abaixo de 80% (estatisticamente representativo). Ou 
seja, os anos finais, que alcançaram uma taxa de participação de 64%, necessitam de 
intervenções para elevar a taxa de participação dos estudantes. 
 
 Seção 2 - Desempenho: 
Na imagem abaixo, verificamos a porcentagem de estudantes por faixa de 
aprendizagem ao longo das etapas de escolaridade. A seta de número 1, indica a escala 
de 0 a 100. A seta de número 2, indica o conteúdo a que se refere (Língua Portuguesa). A 
seta de número 3, indica a legenda de cores dos padrões de desempenho. Na seta de 
número 4, temos em destaque os resultados de desempenho para o 9° ano. O eixo Y, que 
representa a porcentagem de participação, está indicado pela seta de número 5. 
As análises dos resultados desta seção, permitem verificar os anos de 
escolarização que necessitam de intervenções direcionadas de forma contínua e 
consistente. Outro aspecto de grande relevância a se destacar é a necessidade de 
verificação dos resultados em relação à escala de proficiência. 
 
 
9 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Seção 3 - Habilidades: 
 
Nesta seção, é possível analisar a porcentagem de habilidades por faixa de 
acerto e edição, indicado pela seta de número 1. A etapa a qual esse gráfico se refere 
está indicada na seta de número 2. Já a seta de número 3, indica o componente 
curricular (matemática). A faixa de acerto pode ser filtrada no campo indicado pela 
seta número 4. Como indicado na seta de número 5, é possível verificar a faixa e a 
taxa de acertos por habilidade. 
Esta seção nos permite mapear de forma detalhada as habilidades que 
necessitam de intervenções pedagógicas a curto, médio e longo prazo. Permitem 
ainda, acompanhar longitudinalmente a variação relativa em relação à avaliação 
formativa anterior, por exemplo. 
 
Com o objetivo de auxiliar toda a rede no acesso e nas análises dos resultados, 
no canto superior direito, conforme indicado pelas setas de números 1 e 2 na imagem 
abaixo, encontram-se dois botões clicáveis com o GLOSSÁRIO e MANUAL, 
respectivamente. No arquivo GLOSSÁRIO, estão disponíveis de forma detalhada 
cada seção, a que se referem as taxas, as escalas de desempenho, níveis de 
proficiência e as habilidades por agrupamento. 
O MANUAL, contém orientações aos usuários de modo a utilizarem as 
ferramentas e os filtros disponíveis, facilitando a busca de informações, bem como a 
interpretação dos dados. 
 
10 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Após consultarem o material de instruções, caso permaneçam dúvidas, 
encaminhá-las para a equipe da Diretoria de Avaliação da Aprendizagem (DAAP) 
através do e-mail: :daap.simave@educacao.mg.gov.br. 
 
3. REPLANEJAMENTO EDUCACIONAL 
O planejamento pedagógico é uma prática essencial em nossos processos 
educacionais, sendo a primeira etapa do trabalho docente. Anualmente, o Calendário 
Escolar prevê o período de planejamento. Como responsável direto pelo planejamento 
das aulas, o professor deve também, ao longo da execução de seu plano, replanejar as 
ações educativas diante das evidências geradas no processo educativo, agindo de forma 
preventiva. 
A etapa do Replanejamento é tão importante quanto a do Planejamento. Ambas 
cuidam da assertividade no ensino e são ações contínuas. 
 No Replanejamento Educacional o professor conta com o apoio de 
ferramentas eficazes para sua organização pedagógica como o Painel de Avaliações 
Educacionais de Minas Gerais e os dados e evidências apurados no acompanhamento 
do Conselho de classe. 
 Ao orientar a aprendizagem dos estudantes, o professor precisa olhar para 
o processo de como o estudante aprende. Além de seu acompanhamento em sala de 
aula e do acompanhamento do Conselho de Classe, que desempenha um papel crucial 
nesse processo, oferecendo um espaço colaborativo para que os professores discutam o 
desempenho dos estudantes e ajustem as estratégias de ensino de forma coletiva e 
integral, temos ainda, o Painel de Avaliações Educacionais, onde são gerados dados e 
evidências quanto à participação, ao desempenho e às habilidades dos estudantes de 
forma coordenada e gerencial para dar mais segurança ao professor na tomada de 
decisões sobre quais atividades poderão alcançar com mais eficiência os resultados 
esperados. 
 A estratégia de Replanejamento Educacional deve fazer parte das 
reuniões pedagógicas e se tornar uma prática inspiradora nas escolas. Quanto mais 
cuidarmos das lacunas de aprendizagem de forma decisiva, mais potencializaremos a 
aprendizagem dos estudantes. No Replanejamento Educacional, faz-se necessário: 
• Analisar dados e evidências das avaliações educacionais; 
• Mapear contexto de aprendizagem dos estudantes; 
• Dialogar com outros professores, dos outros componentes curriculares 
sobre as situações de aprendizagem; 
• Refletir sobre estratégias pedagógicas mais eficazes; 
mailto:daap.simave@educacao.mg.gov.br
11 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
• Propor soluções de acordo com a realidade do estudante, na dosagem 
adequada, no ritmo ajustado, para cada situação de aprendizagem personalizada; 
• Elaborar planos de ações (Cadernos de Sequência Didática; Atividades 
Específicas e outros) personalizados; 
• Monitorar resultados periodicamente e de forma personalizada; 
• Replanejar, de forma contínua. 
 
4. A SEMANA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 8 a 12 de julho de 
2024 
A semana de 8 a 12 de julho de 2024 será inteiramente dedicada às ações de 
Intervenção Pedagógica, que deverão ser elaboradas a partir das análises realizadas no 
Conselho de Classe que orientam o replanejamento pedagógico para as próximas 
etapas. 
Estão dispostas a seguir, orientações para a organização da Semana de 
Intervenção Pedagógica que apresentam possibilidades para o agrupamento dos 
estudantes, sugestões de espaços alternativos de aprendizagem e de práticas 
pedagógicas. Essas propostas possuem foco no trabalho com Língua Portuguesa e 
Matemática, mas devem ser apropriadas e adaptadas por todos os docentes. 
4.1. Ações comuns para todas as etapasde ensino 
As ações de mobilização e comunicação devem ser promovidas na escola para 
garantir o engajamento de toda comunidade escolar. O objetivo dessas ações é 
assegurar que todos os segmentos da escola estejam cientes e envolvidos nas atividades 
planejadas. A mobilização incluirá o colegiado escolar, representantes de turma, 
estudantes, professores, demais servidores da escola, famílias e parceiros. Destacamos 
que o planejamento das atividades para a semana deverá ser amplamente divulgado.
 É importante que, no planejamento para a semana de intervenção, a primeira 
ação prevista seja a apresentação para os estudantes dos índices de aproveitamento dos 
dois bimestres de 2024. Nesse momento, devem ser apresentadas também quais 
habilidades não foram consolidadas e a associação desses resultados às atividades que 
serão desenvolvidas durante a semana. 
4.2. Agrupamento temporário dos estudantes 
Na semana de intervenção pedagógica, a organização dos estudantes em 
diferentes arranjos representa uma estratégia que pode contribuir para a efetividade das 
ações propostas. Nos diferentes agrupamentos apresentados a seguir, destacamos que 
os estudantes que, porventura, não tenham sido agrupados em qualquer um dos 
12 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
arranjos, podem atuar como monitores, apoiando seus pares ou ainda serem 
direcionados a outras atividades pedagógicas no ambiente escolar. 
Agrupamento temporário - na turma 
O objetivo desta estratégia é organizar grupos de estudantes com necessidades 
de aprendizado em comum, em sala de aula. 
É uma estratégia de Intervenção Pedagógica, cujo objetivo é favorecer o 
desenvolvimento das capacidades e habilidades cognitivas, em um curto espaço de 
tempo, nos estudantes com defasagem de aprendizagem verificada nas avaliações 
internas e externas. 
Agrupamento temporário - entre turmas 
Esta estratégia prevê a organização de grupos de estudantes de diferentes 
turmas ou anos de escolaridade, com necessidades de aprendizado em comum. A 
equipe pedagógica escolar poderá mobilizar os professores de uso de biblioteca ou 
Professor Eventual para atuar nas atividades de intervenção que serão desenvolvidas. 
Agrupamento coletivo 
Consiste em atender às necessidades de aprendizado no contexto da intervenção 
pedagógica com a maioria dos estudantes da turma, enquanto os demais atuam como 
monitores na própria turma ou em outra 
Monitoria entre duplas 
Nessa organização, a intenção é que estudantes com melhor desempenho 
apoiem colegas que possuem necessidade de intervenção. 
Agrupamentos baseados em interesses 
Agrupar os estudantes de acordo com interesses comuns. Execução de 
estratégias contextualizadas às temáticas de preferência dos estudantes. Podem ser 
apresentados diversos temas para contextualizar as ações que serão realizadas. 
4.3. Espaços alternativos de aprendizagem 
Para tornar o aprendizado mais atrativo e significativo, é essencial utilizar espaços 
além da sala de aula tradicional. Alguns exemplos incluem: 
Pátio: Aulas ao ar livre que permitam a integração entre os espaços disponíveis e 
as atividades propostas e outros modos de interação entre os estudantes. 
Quadras: Atividades físicas que ajudam na assimilação de conceitos diversos, além 
de possibilitar inúmeras atividades práticas. 
13 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Biblioteca: As bibliotecas escolares são espaços favoráveis para o 
desenvolvimento de atividades que requerem maior concentração e fortalecimento das 
habilidades de leitura. Podem ser conduzidas pesquisas entre outras diversas atividades. 
Laboratórios: Os laboratórios oferecem um ambiente ideal para a realização de 
experimentos práticos, permitindo aos estudantes aplicar conceitos teóricos de maneira 
concreta e visual. 
Espaços Comunitários: Espaços na comunidade local podem ser utilizados para 
desenvolvimento de atividades diversas. Esses ambientes externos oferecem novas 
oportunidades práticas para aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula. 
Ambientes Virtuais: O Aplicativo Conexão Escola 4.0 proporciona aos estudantes 
acesso a um ambiente virtual com diversas funcionalidades, especialmente nos casos em 
que a presença física do estudante não é possível. 
4.4. Sugestões de Práticas Pedagógicas de Intervenção 
4.1.1. Língua Portuguesa 
Oficinas de Leitura 
As oficinas de leitura contribuem para o desenvolvimento das habilidades de leitura e 
escrita, e construção do sentido do texto. Essas atividades poderão ser realizadas em 
diferentes espaços e com diferentes durações. Os textos selecionados podem abranger 
diferentes gêneros literários ou textuais. 
Sugestões: Leitura compartilhada, leitura silenciosa, leitura comentada, leitura reflexiva 
com análises críticas, dentre outras. 
Oficinas de produção textual 
As oficinas de produção textual visam ao desenvolvimento de habilidades relacionadas à 
leitura e escrita, com foco na ortografia, gramática, coesão e coerência, permitindo que 
os estudantes aprendam a organizar e expressar suas ideias de maneira clara e 
estruturada. As produções textuais podem ser de diferentes gêneros literários ou 
textuais. 
Sugestões: Escrita criativa, escrita colaborativa, revisão de textos, produção de livro 
coletivo, apreciação das produções dos estudantes por seus pares, dentre outros. 
Oficinas de Gramática 
Nas oficinas focadas no ensino da gramática, os estudantes fortalecem sua escrita, 
tornando-a mais clara e coesa. 
Sugestões: Uso correto de verbos, concordância verbal e nominal, pontuação, 
estruturação de frases, dentre outros. 
14 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Análise e Discussão de textos 
Os momentos de análise e discussão de textos, possibilitam o trabalho com materiais de 
diversos gêneros. Nessa prática, os estudantes podem aprimorar a capacidade de 
interpretar textos e por meio de análises e discussões, fortalecer seu pensamento crítico 
e desenvolver oralidade. 
Sugestões: Perguntas orientadoras, discussão guiada, análise e discussão livre, debate de 
perspectivas, dentre outros. 
Brincadeiras e Jogos Populares 
Desenvolver jogos e brincadeiras populares no trabalho com os conteúdos de Língua 
Portuguesa tornar o aprendizado mais dinâmico e envolvente, contribuindo para que os 
estudantes desenvolvam habilidades linguísticas de forma prática e divertida. Além 
disso, alguns jogos e brincadeiras estimulam a concentração, o vocabulário e a 
compreensão textual. 
Sugestões: Jogos de tabuleiro, brincadeiras tradicionais, atividades recreativas, forca, 
palavras cruzadas, ditados, caça palavra, dentre outros. 
Contação de Histórias 
Atividades de narração de histórias estimulam a imaginação e a compreensão auditiva. 
Ao observarem a entonação usada pelos professores durante a contação de histórias, os 
estudantes podem melhorar suas próprias habilidades de expressão oral. 
Sugestões: Sessões de contação de histórias folclóricas, mitos e lendas, seguidas de 
atividades de recontagem ou dramatização, dentre outros. 
Cine - Debate 
A exibição de curtas-metragens ou de vídeos, seguida de debates sobre os temas 
apresentados, contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico-reflexivo e 
construção de opiniões, ampliando seu repertório e fortalecendo sua oralidade e 
capacidade de argumentação. Os materiais audiovisuais podem englobar tanto 
conteúdos específicos da Língua Portuguesa, como de outros componentes curriculares, 
explorando diferentes contextos sociais e culturais. 
Sugestões: Análise de cenas, discussão em grupo, roteiro de análise, dentre outros. 
Tecnologias e Inovação 
O uso de tecnologias digitais na educação amplia as possibilidades de desenvolver 
habilidades em Língua Portuguesa. Ao incorporar ferramentas, como plataformas de 
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
leitura digital e aplicativoseducacionais, os estudantes podem explorar uma variedade 
maior de textos e praticar análise textual. Tais recursos tornam o aprendizado mais 
dinâmico. 
Sugestões: Jogos, pesquisa e exploração de sites, blogs e aplicativos literários, criação de 
um e-book coletivo, produção de podcasts, dentre outros. 
4.1.2. Matemática 
A prática de intervenção pedagógica em matemática é vista pelos educadores 
como uma oportunidade crucial para identificar lacunas no aprendizado dos estudantes, 
oferecer suporte personalizado e promover o desenvolvimento de habilidades 
matemáticas essenciais. Essa intervenção permite que os educadores identifiquem as 
necessidades individuais dos estudantes em relação aos conceitos matemáticos através 
de avaliações formativas, observações em sala de aula e análise de desempenho em 
atividades práticas. 
Com base nas necessidades identificadas, os educadores podem oferecer suporte 
personalizado, adaptando métodos de ensino, estratégias de aprendizado e materiais 
didáticos para atender às dificuldades específicas de cada estudante. Esse suporte pode 
incluir atendimento individual, grupos de reforço ou atividades de intervenção 
direcionada e específica. A ênfase na aprendizagem significativa é um aspecto 
fundamental da intervenção pedagógica em matemática, garantindo que os estudantes 
não apenas memorizem procedimentos, mas compreendam os princípios 
fundamentais, promovendo uma base sólida de conhecimento matemático que pode 
ser aplicada em diferentes contextos. 
Durante o processo de intervenção, os educadores monitoram continuamente o 
progresso dos estudantes para avaliar a eficácia das estratégias implementadas. Esse 
monitoramento envolve a análise de dados de desempenho, feedback dos estudantes e 
ajustes conforme necessário para maximizar o aprendizado. Além disso, a intervenção 
pedagógica encoraja os educadores a inovar e diversificar métodos de ensino para 
engajar os estudantes de maneira eficaz, utilizando tecnologia educacional, recursos 
manipulativos, jogos matemáticos e projetos práticos que tornam o aprendizado mais 
acessível e interessante. 
A colaboração entre professores e a comunicação aberta com os estudantes e 
suas famílias são também altamente valorizadas durante o processo de intervenção. Esse 
ambiente de apoio cria um espaço onde todos estão envolvidos no sucesso educacional 
dos estudantes, trabalhando juntos para superar desafios e alcançar a consolidação das 
habilidades e competências. 
Diante disso, os educadores veem a intervenção pedagógica em matemática 
como uma estratégia fundamental para garantir que todos os estudantes tenham a 
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
oportunidade de desenvolver aptidões matemáticas essenciais à participação e vivência 
na sociedade de maneira significativa e eficaz. Essa abordagem prepara os estudantes 
para enfrentar desafios futuros tanto na educação quanto na vida profissional. 
A Semana de Intervenção Pedagógica é uma excelente oportunidade para 
realizar atividades significativas e impactantes no ensino fundamental, especialmente no 
componente curricular matemática. A realização dessas ações incentiva a participação 
ativa, a colaboração e o desenvolvimento dos estudantes. A seguir, algumas sugestões 
de ações pedagógicas que podem ser realizadas durante essa semana de intervenção: 
Oficinas de jogos matemáticos 
As oficinas de jogos matemáticos possibilitam o trabalho com conceitos matemáticos de 
forma lúdica. 
Sugestões: jogos de tabuleiro que envolvem cálculo, lógica ou estratégia, jogo da loja 
Matemática, dominó de frações, desafio de tabuada, jogo de memória de formas 
geométricas, desafio de interpretação de gráficos, atividades de cálculos 
mentais, desafios lógicos, dentre outros. 
Tecnologias e Inovação 
O uso de tecnologias digitais na educação amplia as possibilidades de desenvolver 
habilidades em Matemática. Ao incorporar ferramentas, como plataformas de jogos 
virtuais e aplicativos educacionais. 
Sugestões: jogos digitais educativos que reforçam conceitos matemáticos, pesquisa e 
exploração de sites, dentre outros. 
Oficinas de Produção de materiais concretos 
O trabalho com materiais concretos é a base para o desenvolvimento do pensamento 
abstrato e, para o trabalho com conceitos matemáticos, estas oficinas podem ter 
diferentes abordagens favorecendo a tomar decisões rápidas pelos estudantes, seu 
raciocínio estratégico e, além disso, incentivam a criatividade e a habilidade manual. 
Sugestões: construção geométrica, tangram, quebra-cabeça geométrico, origami, 
dentre outros. 
Atividades práticas 
Essas atividades contribuem para desenvolvimento e consolidação de habilidades de 
diferentes áreas. As atividades práticas incentivam o engajamento dos estudantes de 
maneira significativa e divertida, ao mesmo tempo em que favorecem a integração entre 
eles. 
17 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Sugestões: oficinas culinárias, relógio humano, estimativa de medidas de objetos, 
atividades de medição de espaços da escola como sala de aula ou outros ambientes, 
desafio do caça ao tesouro matemático e uso de materiais manipulativos, criação de 
mosaicos geométricos, construções diversas baseadas em formas geométricas, dentre 
outros. 
Oficinas de numeramento 
As oficinas de numeramento contribuem para o desenvolvimento da compreensão e a 
aplicação de conceitos numéricos em contextos variados. Podem ser desenvolvidos 
inúmeros conteúdos, como: problemas matemáticos, proporções e razões, percentuais, 
contagem e sequenciamento, operações básicas, frações e decimais, medidas e 
grandezas, interpretação de gráficos e tabelas, cálculo mental, entre outros. 
Sugestões: atividades que mostram a aplicação de conceitos matemáticos em contextos 
diversos, como por exemplo no cálculo de juros ou de descontos em compra, mistura de 
ingredientes em receitas, simulação de orçamento familiar, resolução de problemas de 
compra e venda, dentre outros. 
Resolução de problemas 
O trabalho com resolução de problemas desenvolve a capacidade dos estudantes de 
analisar situações, identificar informações relevantes, formular estratégias eficazes e 
avaliar possíveis soluções. 
Sugestões: oficinas de resolução de problemas, análise de mapas, tabelas e gráficos, 
proposição de problemas que envolvem múltiplas etapas e conceitos, discussão de 
estratégias avançadas de resolução, trabalhos em grupo para fomentar colaboração e 
troca de ideias, dentre outros. 
Recursos audiovisuais 
A utilização de recursos audiovisuais torna os conceitos matemáticos mais acessíveis ao 
apresentar problemas de maneira visual, possibilitando uma experiência de 
aprendizagem enriquecedora para os estudantes. Essa abordagem facilita a aplicação 
prática desses conhecimentos em diferentes contextos educacionais e cotidianos. 
Sugestões: exibição de materiais audiovisuais para ilustrar ou explicar conceitos 
matemáticos, simulações, animações, dentre outros. 
Atividade ao ar livre: 
Realizar atividades ao ar livre que envolvam a matemática aplicando os conceitos 
básicos 
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Sugestões: observação de padrões geométricos na natureza, ou até mesmo jogos 
matemáticos adaptados para o ambiente externo, medição de áreas e perímetros na 
escola. 
5. ATIVIDADES PEDAGÓGICAS POR ETAPAS DE ENSINO 
5.1. Ensino Fundamental 
A intervenção pedagógica na área de Linguagens no Ensino Fundamental é 
crucial para garantir a alfabetização e a ampliação das capacidades cognitivas dos 
estudantes. Esse processo envolve não apenas o ensino básico da leitura e escrita, mas 
também a compreensão e o uso das diversas linguagens em contextos sociais reais. Ao 
promover práticas de uso da língua e reflexões sobre o sistema linguístico, os professores 
capacitam os estudantes a se expressarem com coerência e clareza, desenvolvendosuas 
habilidades comunicativas e artísticas. A formação leitora, baseada no conhecimento dos 
diversos gêneros textuais que circulam na sociedade, é fundamental para a autonomia e 
participação ativa dos estudantes na vida social. 
Da mesma forma, a intervenção pedagógica em Matemática é essencial para que 
os estudantes aprendam a relacionar e interpretar informações do mundo real através 
do pensamento lógico e dedutivo. O planejamento de atividades que estimulam a leitura 
de textos matemáticos, o trabalho em grupo e o uso de recursos didáticos lúdicos, como 
jogos e experimentos, facilita a compreensão e aplicação dos conceitos matemáticos. 
Essa abordagem ativa e interdisciplinar não só fortalece a aprendizagem, mas também 
desenvolve uma consciência reflexiva nos estudantes, preparando-os para enfrentar 
desafios futuros e aplicando seus conhecimentos de maneira significativa em diversas 
situações do cotidiano 
5.1.1. Língua Portuguesa 
As atividades do Ensino Fundamental propostas para a Semana de Intervenção 
Pedagógica, por habilidades, encontram-se no link. Essas atividades são sugestivas para 
facilitar o planejamento das equipes. 
5.1.2. Matemática 
As atividades propostas em Matemática para o Ensino Fundamental, estão 
disponíveis no Link para a Semana de Intervenção Pedagógica, organizadas por 
habilidades. 
5.2. Ensino Médio 
A preparação da semana de intervenção pedagógica deve ser liderada pela 
gestão escolar e equipe pedagógica, engajando todos os membros da escola, as famílias 
https://docs.google.com/document/d/1WAx-aprBScDZRqVVSyveh84j6YRsgv9cPANYBd6fzNA/edit
https://docs.google.com/document/d/1rqvtEy1S5RuKUTbH8PEX4MRQUkOr1H2yJl0Rpq6xJ1U/edit,
19 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
e a rede de apoio intersetorial. É importante que seja um movimento coletivo. 
Todos precisam saber sobre a Semana e estar alinhados em objetivos e propósitos. 
Para isso é necessário organizar espaços de diálogo com pautas e estratégias que 
precisam ser priorizadas para execução da Semana. Este documento apresenta 
possibilidades diferenciadas de agrupamento dos estudantes de acordo com os distintos 
níveis de aprendizagem, mas para a assertividade da ação é fundamental que os 
professores se envolvam e dividam as responsabilidades para que a semana pedagógica 
seja uma prática diferenciada, agradável e significativa e transcorra de maneira 
organizada. 
Após essa definição, que pode contar com os representantes de turma desde o 
planejamento, os estudantes devem ser informados e motivados a participarem, 
compreendendo a importância e os objetivos dessa Semana. 
Vale destacar que, na perspectiva da educação integral, a aprendizagem não 
ocorre desvinculada do emocional, portanto o diálogo, a escuta ativa, as devolutivas e o 
acolhimento são essenciais para o êxito das ações propostas. Assim, junto às sequências 
didáticas sugeridas a escola deve, de acordo com sua realidade, planejar momentos de 
relaxamento ou de práticas artísticas, culturais e/ou esportivas, de forma que todos 
possam participar de maneira organizada. 
As atividades sugeridas para a consolidação das aprendizagens no ensino médio 
baseiam-se nos descritores com índices mais baixos de desempenho na avaliação 
diagnóstica de 2024 para Língua Portuguesa e Matemática. Foram construídas duas 
propostas por ano de escolaridade, que podem ser utilizadas da forma mais 
conveniente para a realidade da escola. Além disso, os professores devem analisar, 
adequar ou elaborar outras propostas a partir de suas especificidades e de seus 
resultados internos, bem como, para os 3º anos, pode- se considerar o resultado do 
simulado ENEM-MG, disponível para consulta na plataforma. 
Por fim, o encerramento da semana deve contemplar uma síntese dos trabalhos 
desenvolvidos com momentos de escuta sobre a percepção dos estudantes acerca do 
alcance dos objetivos apresentados no início da ação, bem como um momento de 
reflexão e diálogo entre os pares sobre os pontos positivos e as oportunidades de 
melhoria para ações como essa, considerando as metodologias utilizadas, a revisão do 
planejamento de acordo com os resultados, o engajamento e participação dos 
estudantes, entre outros. 
5.2.1. Língua Portuguesa 
As atividades do ensino médio propostas para a Semana de Intervenção 
Pedagógica, por ano, encontram-se no link. Ressaltamos a importância do estudo e 
planejamento e adequações prévias à execução. 
https://docs.google.com/document/d/12LNyqytO8PtzQjur2O1ND2LiFs5wMbEyI5_IuYUcfVs/edit#heading=h.h769nrczzaij
20 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.2.2. Matemática 
As atividades do ensino médio propostas para a intervenção pedagógica de 
Matemática visam proporcionar uma compreensão mais prática e contextualizada dos 
objetos de conhecimento para além da sala aula. Para isso, todas as propostas possuem 
foco pedagógico em estratégias “mão na massa”. Consulte as propostas de atividades 
neste link. 
5.3. Educação de Jovens e Adultos 
Por sua organização semestral, as ações da Semana de Intervenção Pedagógica 
na Educação de Jovens e Adultos devem ser coerentes com o período de início do 
semestre letivo que, na EJA, ocorre entre 08 e 12 de Julho de 2024. Portanto, as atividades 
propostas como intervenção pedagógica devem concentrar-se na acolhida dos 
estudantes, que é fator primordial para a geração do sentimento de pertencimento e 
promoção da permanência do estudante na escola; na proposição de avaliações 
diagnósticas internas; análise das avaliações intermediárias aplicadas para as turmas do 
semestre anterior e atividades de intervenção a partir dos resultados destas avaliações. 
 A intenção educativa da Semana de Intervenção Pedagógica na EJA é gerar o 
engajamento dos estudantes com a proposta pedagógica da modalidade, ao mesmo 
tempo em que efetiva-se como um espaço-tempo de conscientização sobre as 
habilidades já desenvolvidas e aquelas que precisam ser aperfeiçoadas. O trabalho 
pedagógico com foco na aprendizagem dos estudantes torna-se assim a premissa do 
semestre letivo. 
Data Ações Responsáveis 
08/07/2024 
Objetivo: 
• Conhecer os estudantes em suas 
singularidades/expectativas; apresentar a EJA e a equipe 
pedagógica aos novos estudantes. 
Ações/ sugestões de estratégias didáticas: 
• Apresentação geral da escola (infraestrutura, 
profissionais da escola, atividades realizadas, parcerias e outras 
possibilidades oferecidas pela escola para aprimoramento 
pessoal e profissional dos estudantes); 
• Apresentação de filmes que retratam histórias de 
sucesso de estudantes da EJA; 
• Palestra com egressos do Curso da EJA para relato de 
experiências vividas na modalidade e sua importância nas 
trajetórias de cada um; 
Gestor (a), 
equipe 
pedagógica e 
professores. 
21 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
• Nas turmas iniciantes o professor pode promover a 
interação entre os estudantes a partir de roda de conversa para 
apresentação individual. Como atividade inicial de apresentação, 
sugerimos que seja escolhida uma dinâmica (já conhecida pelo 
professor) para iniciar a construção de vínculo com os estudantes, 
a partir do conhecimento de suas histórias de vida, preferências e 
expectativas. 
09/07/2024 
Objetivo: 
• Avaliar os estudantes a partir das habilidades foco da 
EJA, sob a perspectiva da equipe de professores da modalidade. 
Ações/ sugestões de estratégias didáticas: 
• Elaboração de avaliação diagnóstica interna a partir do 
documento Habilidades Foco da EJA e Plano de Curso da EJA. 
Tais instrumentos devem ser elaborados com antecedência para 
aplicação nesta data.Para a elaboração dos instrumentos os 
professores devem fundamentar-se nas Habilidades Foco da EJA 
que estão descritas no Anexo I do Caderno Pedagógico EJA 
Novos Rumos - Versão Atualizada 2023 
• Aplicação dos instrumentos avaliativos com atenção 
individualizadaaos estudantes e suas manifestações de dúvidas 
ou eventuais dificuldades na realização das questões e escrita dos 
textos. 
 
Equipe 
pedagógica e 
professores. 
10/07/2024 
Objetivo: 
• Analisar as questões das avaliações intermediárias 
aplicadas para o público da EJA. 
• Desenvolver atividades com foco na superação de 
eventuais dificuldades encontradas pelos estudantes na 
realização das questões e, de forma aprofundada, desenvolver 
habilidades não concretizadas. 
Ações/ sugestões de estratégias didáticas: 
• Análise das questões da Avaliação intermediária de 
Língua Portuguesa e Matemática com destaque para a 
compreensão dos comandos e das possibilidades de respostas. 
• Proposição de atividades para trabalho a partir das 
habilidades requeridas nas questões selecionadas para o trabalho 
de intervenção. 
 
Equipe 
pedagógica e 
professores 
11/07/2024 
Objetivo: 
• Analisar as questões das avaliações internas aplicadas 
para o público da EJA no dia 08/07/2024. 
• Desenvolver atividades com foco na superação de 
eventuais dificuldades encontradas pelos estudantes na 
Equipe 
pedagógica e 
professores. 
https://drive.google.com/file/d/1N7-eS3kFN58EYFJ1CaNmmycHyHl1uHWv/view
https://drive.google.com/file/d/1N7-eS3kFN58EYFJ1CaNmmycHyHl1uHWv/view
22 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
realização das questões e, de forma aprofundada, desenvolver 
habilidades não concretizadas. 
Ações/ sugestões de estratégias didáticas: 
• Análise das questões da Avaliação interna de Língua 
Portuguesa e Matemática com destaque para a compreensão 
dos comandos e das possibilidades de respostas. 
• Proposição de atividades para trabalho a partir das 
habilidades requeridas nas questões selecionadas para o trabalho 
de intervenção. 
 
12/07/2024 
Objetivo: 
• Utilizar os agrupamentos temporários na turma como 
estratégia de intervenção pedagógica a partir da avaliação 
intermediária e interna da escola. 
Agrupamento temporário - na turma 
O objetivo desta estratégia é organizar grupos de estudantes com 
necessidades de aprendizado em comum, em sala de aula. 
É uma estratégia de Intervenção Pedagógica, cujo objetivo é favorecer o 
desenvolvimento das capacidades e habilidades cognitivas, em um curto 
espaço de tempo, em estudantes que tenham apresentado na avaliação 
diagnóstica, avaliação intermediária e avaliações internas da escola, 
defasagem de aprendizagem. 
Ações/ sugestões de estratégias didáticas: 
• A partir da análise criteriosa das avaliações 
intermediárias e diagnósticas utilizar os agrupamentos 
temporários para propor atividades direcionadas às dificuldades 
apresentadas pelos estudantes. A ideia é utilizar diferentes 
estratégias nos grupos de trabalho para socialização das 
aprendizagens, ao final das aulas. 
• Sugestões de Sequências Didáticas: 
https://seliga.educacao.mg.gov.br/cardenos-
mapa/educa%C3%A7%C3%A3o-de-jovens-e-adultos-eja-2024 
• Promover um momento de escuta dos estudantes sobre 
as atividades realizadas na semana, suas impressões, 
aprendizagens e dificuldades que ainda permanecem. A ideia é 
proporcionar uma síntese da Semana de Intervenção Pedagógica 
e apontar encaminhamentos para o semestre letivo. 
Equipe 
pedagógica e 
professores. 
Sugestões de dinâmicas de trabalho e outros materiais para realização das 
propostas didáticas indicadas para a EJA: 
Dinâmicas de apresentação 
1. Histórias de Vida 
https://seliga.educacao.mg.gov.br/cardenos-mapa/educa%C3%A7%C3%A3o-de-jovens-e-adultos-eja-2024
https://seliga.educacao.mg.gov.br/cardenos-mapa/educa%C3%A7%C3%A3o-de-jovens-e-adultos-eja-2024
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Objetivo: Promover a integração entre os estudantes, incentivando a troca de 
experiências e a valorização das histórias de vida de cada um. 
Materiais: 
• Folhas de papel 
• Canetas 
• Relógio ou cronômetro 
Organização: 
Divida a turma em pequenos grupos de 4 a 6 pessoas. 
Cada grupo deve se sentar em um círculo. 
Introdução: Explique aos estudantes que a atividade envolve compartilhar histórias de 
vida e experiências significativas que fazem parte da trajetória escolar de cada estudante. 
Cada grupo terá um cronômetro para controlar o tempo. 
Início da Atividade: Dê 5 minutos para que cada pessoa pense em uma experiência ou 
história significativa da sua vida que gostaria de compartilhar com o grupo. Após esse 
tempo, cada pessoa terá até 5 minutos para contar sua história. 
Rodada de Compartilhamento: Comece pelo primeiro participante, que compartilhará 
sua história com o grupo. Os demais membros do grupo devem ouvir atentamente, sem 
interrupções. Ao final da história, os outros membros podem fazer perguntas ou 
comentários por mais 2 minutos. Em seguida, passa-se para o próximo participante. 
Reflexão em Grupo: Após todos terem compartilhado suas histórias, o grupo deve 
discutir as seguintes perguntas: 
• Como foi ouvir a história de seus colegas? 
• O que você aprendeu com as experiências compartilhadas? 
• Como essas histórias podem inspirar e ajudar uns aos outros no dia a dia? 
Compartilhamento com a Turma: Cada grupo deve escolher uma história que considere 
especialmente inspiradora ou relevante para compartilhar com toda a turma. Um 
representante do grupo relata essa história para os outros grupos. 
Reflexão Final: Reúna toda a turma e conduza um diálogo sobre a importância de 
conhecer e valorizar as histórias de vida dos colegas. discuta sobre como a atividade 
contribuiu para o fortalecimento do grupo e para o autoconhecimento de cada um. Essa 
dinâmica visa fortalecer os laços entre os estudantes, promover o respeito e a empatia, e 
valorizar a diversidade de experiências de vida presentes nas turmas de EJA.
24 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
2. Expectativas e vontades 
Objetivo: promover a troca de expectativas e objetivos em relação à Educação de Jovens 
e Adultos 
Materiais: 
• Folha de papel 
• Canetas 
• Marcadores coloridos 
Introdução: 
• Explique aos estudantes que a atividade envolve compartilhar suas expectativas e 
objetivos para o semestre letivo na EJA. 
• Enfatize a importância de expressar o que esperam aprender, melhorar e 
conquistar durante o semestre. 
Organização: Distribua folhas e canetas para cada estudante, dê 10 minutos para 
que cada um possa escrever suas expectativas e objetivos para o semestre, sugira 
como perguntas norteadoras: 
• Quais habilidades eu gostaria de desenvolver e/ou aprimorar? 
• Quais são meus objetivos pessoais e profissionais e como a EJA pode me auxiliar a 
conquistá-los? 
Reflexões: Após os 10 minutos, peça que cada estudante compartilhe com o grupo 
o que escreveu (se sentir à vontade). Anote os pontos principais no quadro ou em 
uma cartolina, agrupando expectativas e objetivos semelhantes. Converse com a 
turma sobre a importância de ter expectativas e objetivos definidos. 
Sugestão de filme 
• “Fora de Série”: Um filme dentro de uma pesquisa. Ou vice-versa. Fora de Série, o 
mais recente documentário produzido pelo Observatório Jovem do Rio de Janeiro, 
é um filme de pesquisa com estudantes do ensino médio da Educação de Jovens 
e Adultos (EJA) de 14 escolas públicas do Rio de Janeiro. Nele os jovens narram 
percursos de vida e contam histórias sobre seus relacionamentos com a escola; os 
relatos apresentam desafios que envolvem o processo da formação escolar e 
revelam os suportes e apoios encontrados dentro e fora da escola para concluir o 
ensino médio. https://www.filmeforadeserie.com/inicio 
5.4. Educação Especial 
Aos estudantes da educação especial, deve ser garantida a participação nas 
intervenções pedagógicas desenvolvidas pela escola. Durante essas atividades, devem 
https://www.filmeforadeserie.com/inicio
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
ser observadas as necessidades e especificidades dos estudantes, identificadas noPlano 
de Desenvolvimento Individual (PDI), bem como garantidos os recursos de 
acessibilidade, as estratégias e os atendimentos educacionais especializados necessários, 
conforme as diretrizes estabelecidas na Resolução SEE nº 4.256/2020. 
Os profissionais dos atendimentos educacionais especializados de apoio ao 
processo de escolarização, como o Professor de Apoio à Comunicação, Linguagens e 
Tecnologias Assistivas, o Tradutor e Intérprete de Libras e o Guia Intérprete, devem 
acompanhar os estudantes em todos os momentos da intervenção pedagógica para 
garantir a acessibilidade. 
As estratégias de ensino de Língua Portuguesa na modalidade escrita como 
segunda língua deverão ser observadas no processo de reforço escolar, quando o 
atendimento for para os estudantes surdos e deficientes auditivos sinalizantes. 
Para os estudantes com deficiência visual (cegueira e baixa visão), deverão ser 
ofertados materiais acessíveis em Braille ou em formato compatível com leitores de tela 
(NVDA, DosVox e outros), além de formato ampliado para os estudantes com baixa visão. 
Caso o estudante apresente necessidades de suporte na comunicação, o material 
deverá ser adaptado e flexibilizado, com a utilização de recursos de tecnologias assistivas 
e materiais específicos de comunicação alternativa que atenda às suas necessidades e 
especificidades. 
5.5. Educação do Campo 
A Educação do Campo é uma modalidade de ensino que busca atender às 
necessidades específicas das populações rurais, respeitando suas particularidades 
culturais, sociais, políticas e econômicas. Esta modalidade é regida pela Resolução 
CNE/CEB nº 01, de 3 de abril de 2002, que estabelece as Diretrizes Operacionais para a 
Educação Básica nas Escolas do Campo e pela Resolução SEE nº 2.820/2015, que dispõe 
sobre a organização e o funcionamento das escolas do campo no âmbito do estado de 
Minas Gerais. 
Considerando as legislações vigentes, escola do campo é aquela situada em área 
rural, conforme definido pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – 
IBGE ou aquela situada em área urbana, desde que atenda, predominantemente, às 
populações do campo. 
As intervenções pedagógicas voltadas para tais escolas devem estar alinhadas ao 
Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG), adaptando-se aos princípios da Educação 
do Campo e levando em conta as características socioculturais das comunidades 
campesinas atendidas. A equipe escolar (professores, especialistas e gestores) deve 
planejar um cronograma de ações pertinentes ao contexto da escola do campo, 
seguindo os princípios orientadores. Este planejamento deve incluir a promoção de 
http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/mn_resolucao_%201_de_3_de_abril_de_2002.pdf
http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/mn_resolucao_%201_de_3_de_abril_de_2002.pdf
https://docs.google.com/document/u/0/d/17wPvgLXHMquHWUwJj95g-AKNa_-fHjNOItoZQl-EIOE/edit
26 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
debates sobre as diretrizes curriculares da Educação do Campo, visando identificar a 
aplicabilidade pedagógica na prática escolar. Além disso, é necessário realizar um 
levantamento das temáticas abordadas nos componentes curriculares durante a 
Semana de Intervenção Pedagógica, destacando os temas que se relacionam com os 
saberes tradicionais e as práticas locais das comunidades rurais. 
Debater e exercitar ações para aperfeiçoar as metodologias aplicadas pelos 
professores, adaptando ou elaborando atividades que desenvolvam as habilidades e 
competências necessárias para os estudantes do campo, é fundamental. Planejar 
estratégias que aproveitem as potencialidades do território rural, visando o 
aprimoramento e a continuidade de práticas educativas bem sucedidas, deve ser uma 
prioridade. É essencial mobilizar a comunidade escolar, incluindo estudantes, 
professores, famílias e outros atores, para participar ativamente das ações planejadas. 
Nesse sentido, segue abaixo sugestões com ações que podem direcionar as ideias 
e/ou o fazer, das atividades que irão compor a semana de intervenção pedagógica nas 
escolas do campo: 
5.5.1. Língua Portuguesa 
- Usar textos e obras literárias que reflitam a cultura e a realidade do campo, como 
contos, cantos, poesias e narrativas; 
- Incentivo para a escrita pelos estudantes das próprias experiências e vivências no 
campo; 
- Realização de atividades de leitura e interpretação de textos que sejam relevantes 
para a comunidade, como manuais agrícolas, receitas culinárias e artigos sobre meio 
ambiente, etc.; 
- Desenvolver projetos que promovam a comunicação e a expressão, como jornais 
escolares, programas de rádio locais ou blogs comunitários; 
- Organização de oficinas, teatro e poesia, que incentivem a criatividade; 
- Estabelecer parcerias com a comunidade local, envolvendo pais, agricultores e líderes 
comunitários nas atividades escolares; 
- Aproveitar as tecnologias digitais ou não disponíveis para ampliar as possibilidades 
de aprendizado; 
- Proporcionar suporte psicopedagógico para os estudantes, ajudando-os a lidar com 
as dificuldades de aprendizagem e a desenvolver uma atitude positiva em relação 
aos estudos. 
27 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.5.2. Matemática 
- Desenvolver atividades voltadas para a realidade do campo, usando conceitos 
matemáticos como medições de terrenos, cálculos de produção agrícola e gestão. 
- Utilização de objetos do dia a dia dos estudantes, como sementes, ferramentas 
agrícolas e alimentos, para ensinar conceitos matemáticos. 
- Desenvolver projetos de aprendizagem da agroecologia, horta e plantio sustentável, 
integrando Matemática e Língua Portuguesa, para mostrar a aplicabilidade prática 
dos conhecimentos. 
- Incorporar jogos matemáticos e atividades lúdicas a fim de incentivar a participação 
e o interesse dos estudantes. 
- Atividades e estratégias de ensino diferenciadas para atender às diferentes 
necessidades e níveis de aprendizado dos estudantes, como trabalhos em grupo e 
tutoria entre pares. 
Para garantir a eficácia das intervenções pedagógicas, é importante realizar 
avaliações contínuas das atividades e estratégias implementadas, ajustando-as 
conforme necessário. Promover momentos de reflexão coletiva entre os membros da 
comunidade escolar para discutir os avanços e desafios encontrados, ajustando o 
planejamento conforme necessário é de extrema importância. 
Outro ponto fundamental é que ao avaliar o desempenho escolar dos estudantes 
dessa modalidade, é importante que seja considerado pelo Conselho de Classe 
especificidades dos estudantes, bem como questões estruturais como o acesso às 
ferramentas digitais e ao transporte escolar levando em conta o tempo gasto até a escola, 
identificando o que pode afetar diretamente o fluxo e o desempenho desses estudantes. 
Por fim, ressaltamos, que as intervenções pedagógicas nas escolas do campo 
devem ser adaptadas às necessidades específicas desses contextos, levando em 
consideração os recursos disponíveis, o perfil dos estudantes e respeitando as 
características socioculturais da comunidade. 
5.6. Educação Escolar Quilombola 
A Educação Escolar Quilombola enquanto modalidade de ensino destinada ao 
atendimento das populações quilombolas rurais e urbanas, em suas mais variadas 
formas de produção cultural, social, política e econômica é regida pela Resolução 
CNE/CEB nº 8, de 20 de novembro de 2012, a qual define as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. No âmbito estadual, a Resolução SEE nº 
3.658, de 24 de novembro de 2017, estabelece a organização e funcionamento da 
modalidade em Minas Gerais. 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11963-rceb008-12-pdf&category_slug=novembro-2012-pdf&Itemid=30192
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11963-rceb008-12-pdf&category_slug=novembro-2012-pdf&Itemid=30192https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/3658-17-r.pdf
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/3658-17-r.pdf
28 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Observadas as premissas nas referidas legislações citadas para o 
desenvolvimento e condução pedagógica nas escolas estaduais quilombolas, o Currículo 
Referência de Minas Gerais (CRMG) deve ser trabalhado em acordo com os princípios da 
modalidade. 
Desse modo, respeitando a autonomia didático-pedagógica, a equipe da unidade 
escolar (professores, especialistas e gestor) deve realizar o direcionamento de acordo 
com os aspectos socioculturais da comunidade quilombola atendida, planejando um 
cronograma de ações pertinente ao contexto da escola. 
Ressaltamos, que o momento é adequado para promover o debate reflexivo 
acerca das legislações que trazem as diretrizes da modalidade, no intuito de identificar a 
partir da prática realizada sua aplicabilidade pedagógica. Nessa perspectiva, 
recomendamos a realização de discussões direcionadas para a análise das atividades 
realizadas junto aos estudantes, fazendo, então, um levantamento das temáticas 
abordadas nos componentes curriculares que se constituem como alvo da semana de 
intervenção pedagógica, destacando os temas que se relacionam com os saberes 
tradicionais e a cultura local presente nas comunidades. 
Sugerimos ainda, que o debate e o exercício das ações ocorra visando o 
aperfeiçoamento das metodologias aplicadas pelos professores, realizando a adaptação 
ou a elaboração de atividades que visem desenvolver as habilidades e competências que 
necessitem de serem alcançadas pelos estudantes, tecendo estratégias para o melhor 
aproveitamento das potencialidades apresentadas pelo território, mirando o 
aprimoramento e a continuidade de práticas exitosas, sempre pensando em contemplar, 
de maneira mais plena, a realidade dos estudantes, ou seja, as ações devem ser 
desenvolvidas de forma coerente com o contexto histórico, regional, político, 
sociocultural e econômica das comunidades quilombolas atendidas. 
5.7. Educação Escolar Indígena 
A Educação Escolar Indígena é uma modalidade de ensino prevista pelo artigo 37 
da Resolução CNE/CEB nº 4/2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais 
para a Educação Básica, e está em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996). A Resolução CNE/CEB nº 5/2012 define as Diretrizes 
Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, visando 
garantir o resgate, a valorização e o fortalecimento da cultura e da língua indígena, além 
do respeito à territorialidade e à identidade dos povos indígenas. 
A modalidade é pautada pelos princípios da igualdade social, da diferença, da 
especificidade, do bilinguismo, do multilinguismo e da interculturalidade, sendo que a 
proposta curricular das escolas indígenas valorizam os processos próprios de ensino e 
aprendizagem, as práticas, a oralidade e a história, sendo específica e diferenciada para 
cada povo e comunidade indígena. 
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11074-rceb005-12-pdf&category_slug=junho-2012-pdf&Itemid=30192
29 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
A autonomia das escolas indígenas quanto ao desenvolvimento de uma proposta 
curricular específica é fundamentada por diversas legislações que garantem o direito a 
uma educação específica e diferenciada, respeitando as particularidades culturais, 
linguísticas e pedagógicas dos povos indígenas, garantindo a integração dos saberes 
indígenas e não indígenas de forma intercultural, em consonância com o Currículo 
Referência de Minas Gerais (CRMG). 
Nesse sentido, a Resolução SEE nº 4.954, de 05 de fevereiro de 2024, dispõe sobre 
as matrizes curriculares das Escolas Indígenas da Educação Infantil, do Ensino 
Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos na Rede Estadual de 
Ensino de Minas Gerais, e inclui componentes curriculares específicos, como a Língua 
Materna Indígena e a Etnomatemática que podem ser abarcadas na semana de 
intervenção pedagógica para além da Língua Portuguesa. Isso fortalece a identidade 
cultural indígena, além de contribuir para a compreensão dos conceitos matemáticos e 
linguísticos, conectando-os ao cotidiano e aos saberes tradicionais dos povos indígenas. 
Relacionar a proposta de intervenção pedagógica com as formas de construção 
de conhecimento, aliados aos modos de bem viver e os interesses educacionais dessas 
comunidades, de forma a garantir uma educação escolar diferenciada é um aspecto 
relevante. Assim, além de considerar a autonomia curricular é imprescindível respeitar as 
instâncias com a devida representação e participação indígena na escola, não 
desconsiderando o direcionamento didático-pedagógico registrado pelo Projeto Político 
Pedagógico (PPP) da escola, respeitando assim, as singularidades dos processos de 
ensino e aprendizagem, as práticas culturais e linguísticas, bem como a especificidade 
de cada povo e comunidade escolar indígena. 
Destacamos as potencialidades para o desenvolvimento de interlocuções entre a 
Língua Portuguesa e a Língua Materna Indígena, ou ainda o fortalecimento desta última, 
haja vista o desenvolvimento de atividades voltadas para a alfabetização, bem como o 
desenvolvimento de estratégias que contribuem para os projetos de vida dos estudantes 
indígenas. 
É válido ressaltar, que a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 210, §2º, 
assegura às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos 
próprios de aprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei 
nº 9.394/1996, reforça essa garantia no artigo 78, ao determinar que a União, em 
colaboração com os estados, deve desenvolver programas integrados de ensino e 
pesquisa para a oferta de educação escolar bilíngue e intercultural. 
O momento da semana de intervenção pedagógica também é adequado para 
promover um diálogo analítico sobre as legislações que norteiam essa modalidade de 
ensino, identificando sua aplicabilidade pedagógica a partir das práticas realizadas pelas 
escolas indígenas. Nesse sentido, recomendamos a realização de diálogos focados na 
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/
https://www.educacao.mg.gov.br/wp-content/uploads/2024/02/4954-24-r.pdf
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
30 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
análise das atividades desenvolvidas com os estudantes indígenas, realizando um 
levantamento das temáticas abordadas nos componentes curriculares, em questão, 
durante a semana de intervenção pedagógica e destacando os temas que se relacionam 
com os saberes tradicionais e socioculturais indígenas. 
Além disso, sugerimos que o diálogo e a realização das ações visem o 
aperfeiçoamento das metodologias já aplicadas pelos professores que atuam nas escolas 
indígenas, realizando as adequações necessárias ou elaborando atividades que 
desenvolvam habilidades e competências fundamentais para o aprendizado de interesse 
dos estudantes, conforme as especificidades de cada povo. É importante considerar a 
relação dos povos indígenas com o território para aprimorar e continuar práticas bem-
sucedidas de acordo com as características históricas, regionais, políticas, socioculturais 
e econômicas das comunidades indígenas atendidas. 
Ao fortalecer a autonomia das escolas indígenas, contribui-se para uma educação 
que respeite e valorize a diversidade cultural e linguística dessas comunidades, 
promovendo uma aprendizagem significativae integrada com os saberes tradicionais 
dos povos indígenas. 
5.8. Educação em Tempo Integral 
As Atividades Integradoras, componentes curriculares exclusivos das escolas que 
ofertam Educação em Tempo Integral, podem favorecer o ensino e a aprendizagem de 
habilidades ainda não consolidadas de Língua Portuguesa e Matemática, por terem um 
caráter interdisciplinar, o que contribui para a integração e agrupamento temporário do 
corpo docente dos componentes da Formação Geral Básica, bem como do Itinerário 
Formativo e demais membros da equipe pedagógica. 
A intervenção no EFTI perpassa pelos componentes curriculares Nivelamento em 
Língua Portuguesa e Estudos Orientados nos Anos Iniciais, nos Anos Finais, Projeto de 
Vida e Estudos Orientados e no EMTI, pelos componentes Projeto de Vida, Nivelamento, 
Laboratório de Aprendizagens, Estudos Orientados, Práticas Experimentais e Pesquisa e 
Intervenção. 
A seguir, serão apresentadas diferentes formas de se trabalhar, de forma 
integrada, as Atividades Integradoras durante a Semana de Intervenção Pedagógica.
31 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.8.1. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Iniciais 
5.8.1.1. Língua Portuguesa 
OFICINA 1 - “Português Lúdico” 
1º momento: Formar grupos de leitura onde os estudantes escolham textos para ler e 
discutir. 
2º momento: Selecionar os textos a serem trabalhados na Semana da Intervenção 
Pedagógica. 
3º momento: Organizar os grupos de estudantes e os textos a serem selecionados por 
eles. 
4º momento: Os estudantes deverão realizar a leitura silenciosa dos textos. 
5º momento: Realizar nova leitura silenciosa, destacando os pontos mais importantes 
como os elementos da narrativa. 
6º momento: Contar, oralmente, aos colegas a história lida. 
7º momento: Criar um painel com o registro dos nomes das histórias lidas para que os 
estudantes possam marcar aquelas de que mais gostaram. 
8º momento: Fazer, no caderno, o reconto e ilustração da história mais apreciada pela 
turma. 
 
OFICINA 2 - Ciranda Literária - Estratégia de Leitura 
1º momento: Selecionar, previamente, os livros a serem lidos. 
2º momento: Solicitar a leitura individual e silenciosa. 
3º momento: Após o momento da leitura, fazer uma Roda de Conversa para os 
estudantes fazerem a exposição das histórias lidas. 
4º momento: Oportunizar aos estudantes a realização dos registros da história de que 
mais gostaram. 
5º momento: Selecionar alguns textos a serem corrigidos e fazer as intervenções 
pedagógicas necessárias. 
 
OFICINA 3 - Bingo Ortográfico e Produção de Texto 
1- Diagnóstico Inicial: A partir das avaliações, observações em sala de aula, identificar 
quais palavras os estudantes apresentam maior dificuldade. 
32 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
2- Seleção das Palavras: Selecionar palavras que atendam às necessidades específicas 
dos estudantes e que representem as dificuldades mais comuns entre eles. As palavras 
devem ser variadas e incluir diferentes padrões ortográficos que precisam ser reforçados. 
3- Preparação do Material: Reproduzir as cartelas de bingo, o professor tem a opção de 
fazer o desenho da cartela no quadro para que os estudantes façam em seus cadernos. 
4. Realização do Ditado: Explique aos estudantes que as palavras serão “ditadas”. Em 
seguida, será realizada no quadro a correção de todas as palavras. A partir do ditado, 
devem selecionar palavras e anotar na cartela.Ao preencher as cartelas, as palavras 
deverão ser escritas corretamente 
5. Produção textual: Redigir, individualmente ou em dupla, um parágrafo claro e 
coerente utilizando as palavras do Bingo. 
Link para o Material da Oficina Bingo Ortográfico: Intervenção Pedagogica 2024 
 
5.8.1.2. Matemática 
OFICINA 1- Gráficos e tabela 
As tabelas e os gráficos estão presentes em jornais, revistas e outros meios de 
comunicação. São utilizados para demonstrar, de forma mais rápida e fácil, uma situação 
envolvendo números. 
Link para acesso: Gráficos e tabelas - Anos iniciais 
OFICINA 2: Jogos 
Os jogos podem ajudar o estudante a praticar e aprimorar habilidades em adição, 
subtração, multiplicação e divisão de forma mais lúdica e motivadora. 
Link para acesso: Jogos 4º Ano - Ludo Educativo 
https://drive.google.com/drive/folders/1Us3pT7Xvao68S-mTkc9Y7IlmwYWcE3wy
https://pt.khanacademy.org/humanities/lp-4-ano/x00fd8bb90bd44377:lp-4ano-pesquisa-e-estudo/x00fd8bb90bd44377:lp-4ano-pesquisa-e-divulgacao/e/lp-4ano-leitura-de-graficos-diagramas-e-tabelas
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/4ano-matematica
33 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.8.2. Ensino Fundamental em Tempo Integral - Anos Finais 
5.8.2.1. Língua Portuguesa 
OFICINA 1- Mapas Mentais e Leitura de Textos Informativos 
1º momento: Selecionar um texto informativo que seja interessante para a faixa etária. 
2º momento: Solicitar que os estudantes façam a leitura silenciosa. 
3º momento: Realizar a leitura oralmente. 
4º momento: Criar um Mapa Mental com a classe que destaque as principais 
informações, palavras chave e conceitos. Isso ajuda o estudante a compreender a 
estrutura do texto informativo. 
 
OFICINA 2 - O Fichamento e o Resumo 
1º momento: Explique o que são fichamento e resumo, destacando a importância dessas 
técnicas. 
2º momento: Mostre exemplos de fichamentos, destacando as partes importantes: título, 
autor, tema, ideias principais, e detalhes relevantes, mostre como identificar e descrever 
as informações essenciais de forma clara e concisa. 
3º momento: Escolha um texto adequado aos estudantes, faça uma leitura em voz alta, 
pedindo que os estudantes acompanhem com atenção. 
4º momento: Fichamento Coletivo 
Em conjunto com os estudantes, identifique as informações principais do texto, 
preencha um fichamento, no quadro, com a participação de todos. 
5º momento: Resumo Coletivo Peça que os estudantes ajudem a reescrever as ideias 
principais do texto em forma de resumo. 
6º momento: Atividade Individual ou em Duplas Distribua um novo texto para os 
estudantes, solicite que façam o fichamento e o resumo do texto. 
Oriente e auxilie os estudantes durante a atividade, respondendo as dúvidas e realizando 
as intervenções necessárias. 
7º momento: Socialização e Discussão Peça que alguns estudantes compartilhem seus 
fichamentos e resumos, promova uma discussão sobre os diferentes resumos, 
destacando pontos positivos e valorizando os esforços de cada um. 
 
 
 
34 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.8.2.2. Matemática 
OFICINA 1 - Gráficos e tabelas 
As tabelas e os gráficos estão presentes em jornais, revistas e outros meios de 
comunicação. São utilizados para demonstrar, de forma mais rápida e fácil, uma situação 
envolvendo números. 
Links para acesso: Gráficos e tabelas 
 Atividade de gráfico e tabela - Anos Finais 
 
OFICINA 2: Jogos 
Os Jogos educativos de matemática contribuem para o desenvolvimento de várias 
habilidades, dentre elas: 
• Raciocínio Lógico: Jogos de matemática frequentemente exigem que os estudantes 
usem o raciocínio lógico para resolver problemas e tomar decisões estratégicas. 
• Resolução de Problemas: Os jogos oferecem situações desafiadoras que incentivam 
o estudante a aplicar conceitos matemáticos para encontrar soluções. 
• Operações Matemáticas Básicas: Os jogos podem ajudar o estudante a praticar e 
aprimorar habilidades em adição, subtração, multiplicação e divisão de forma mais 
lúdica e motivadora. 
Link para acesso: Jogos - Ludo Educativo : 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Jogos 4º do ano. Ludo Educativo, 2024. Disponível em: 
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/4ano-matematica. Acesso em: 21 de jun. de 2024. 
Jogos 6º do ano. Ludo Educativo, 2024. Disponível em: 
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/6ano-matematica. Acesso em: 21 dejun. de 2024. 
Resolver problemas envolvendo tabelas e gráficos. khanacademy.org. Disponível em: 
https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-tabelas-
9ano/e/resolver-problemas-envolvendo-tabelas-e-graficos. Acesso em: 24 jun. 2024. 
Currículo Referência de Minas Gerais. Currículo referência. Disponível em: 
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/. Acesso em: 24 de jun. de 2024. 
Documento Orientador da Educação Integral. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1R1hGHbiSnLBJU6vylQKtnECyqBaSKAFM/view. Acesso em 24 de 
jun. de 2024. 
Olá! Esta aula de Matemática é destinada a educandos da 8ª Série da Eaja. Prefeitura de Goiânia. 
Disponível em: https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/matematica-analise-de-graficos-
e-tabelas-testes-diversos-preparatorios-para-a-prova-brasil/. Acesso em: 20 de jun. 2024. 
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/matematica-analise-de-graficos-e-tabelas-testes-diversos-preparatorios-para-a-prova-brasil/
https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-tabelas-9ano/e/resolver-problemas-envolvendo-tabelas-e-graficos
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/6ano-matematica
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/4ano-matematica
https://www.ludoeducativo.com.br/pt/games/6ano-matematica
https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-tabelas-9ano/e/resolver-problemas-envolvendo-tabelas-e-graficos
https://pt.khanacademy.org/math/pt-9-ano/probabilidade-e-estistica-9ano/graficos-e-tabelas-9ano/e/resolver-problemas-envolvendo-tabelas-e-graficos
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/
https://drive.google.com/file/d/1R1hGHbiSnLBJU6vylQKtnECyqBaSKAFM/view
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/matematica-analise-de-graficos-e-tabelas-testes-diversos-preparatorios-para-a-prova-brasil/
https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/matematica-analise-de-graficos-e-tabelas-testes-diversos-preparatorios-para-a-prova-brasil/
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
5.9. Ensino Médio em Tempo Integral – EMTI 
• Projeto de Vida - Acolhimento: 
Professores de Projeto de Vida e demais profissionais da Educação, ao longo da 
semana, organizem atividades de acolhimento para receber os estudantes e os incluam 
nessas ações. Deem oportunidades e autonomia a eles para que ajudem a criar um 
ambiente acolhedor, lúdico e propício à aprendizagem. 
Criem juntos (Professores, Coordenadores, Estudantes, Especialistas) as 
atividades para culminância da Semana Pedagógica na sexta-feira. 
Atividades que podem ser desenvolvidas para acolhimento ao longo da semana 
ou para culminância da Semana de Intervenção: 
• Apresentação de dança, música, teatro, slam; um campeonato de desafios 
matemáticos, jogos de tabuleiro, jogos digitais, de lógica, raciocínio e/ou 
argumentação; enigmas interativos; contação de histórias, divulgação de 
experiências exitosas realizadas ao longo do semestre. Todas essas atividades 
devem estar relacionadas à importância da aprendizagem, do letramento 
matemático e linguístico. 
Sugestões de referências: 
PORVIR. 17 atividades criativas para dificuldades comuns em Matemática. Disponível 
em: https://porvir.org/atividades-criativas-dificuldades-
matematica/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4Nhu4B9r3KGgEbZks
hwoWrnVNUwSFqdBcJ3g0FYfIMHpE0ZQEix7OBoCvtAQAvD_BwE. Acesso em: 24 jun. 
2024. 
SIGILIANO, Natália Sathler; BERNO, LAÍS RIOS (org). Ensinar Português de forma 
divertida: Atividades lúdicas para os Anos Finais do Ensino Fundamental e para o Ensino 
Médio. Disponível em: https://www2.ufjf.br/editora/wp-
content/uploads/sites/113/2021/12/SIGILIANO_9786589512264.pdf. Acesso em 24 jun. 2024. 
• Nivelamento 
Ação pedagógica para consolidação de aprendizagens, que já possui como foco o 
desenvolvimento de habilidades consideradas estruturantes em Língua Portuguesa e 
Matemática, articuladas com outras áreas do conhecimento, que não foram 
consolidadas. Devem ser usadas Sequências Didáticas como estratégia de aprendizado, 
a partir dos resultados das aprendizagens do 1º e 2º bimestres. 
Todos os outros componentes das Atividades Integradoras articulam-se e 
complementam-se com as ações do Nivelamento. 
 
https://porvir.org/atividades-criativas-dificuldades-matematica/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4Nhu4B9r3KGgEbZkshwoWrnVNUwSFqdBcJ3g0FYfIMHpE0ZQEix7OBoCvtAQAvD_BwE
https://porvir.org/atividades-criativas-dificuldades-matematica/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4Nhu4B9r3KGgEbZkshwoWrnVNUwSFqdBcJ3g0FYfIMHpE0ZQEix7OBoCvtAQAvD_BwE
https://porvir.org/atividades-criativas-dificuldades-matematica/?gad_source=1&gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4Nhu4B9r3KGgEbZkshwoWrnVNUwSFqdBcJ3g0FYfIMHpE0ZQEix7OBoCvtAQAvD_BwE
https://www2.ufjf.br/editora/wp-content/uploads/sites/113/2021/12/SIGILIANO_9786589512264.pdf
https://www2.ufjf.br/editora/wp-content/uploads/sites/113/2021/12/SIGILIANO_9786589512264.pdf
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
Seguem links dos materiais de apoio das Formações de Nivelamento com as 
Sequências Didáticas (SD) e o mapeamento das habilidades que são trabalhadas em 
cada Sequência Didática: 
Mapa das Sequências Didáticas: 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1h6vpvecHaohubDSWq0sYWAQLa00Nd3iUFa
vjwo7jOmI/edit?usp=sharing 
Dica: Utilize os filtros do Excel ou Google Planilhas para selecionar o componente 
curricular (Língua Portuguesa ou Matemática) e a habilidade, isso possibilita a 
identificação rápida da Sequência Didática mais alinhada à habilidade que se quer 
trabalhar. 
É necessário fazer login com o e-mail institucional para acessar os 
documentos e fazer uma cópia para habilitar o uso dos filtros no Google planilhas. 
Sequências Didáticas: 
https://drive.google.com/drive/folders/1O99no_eGKM0oTvKKQSUBs_NOqEbcoMVW?us
p=sharing 
• Laboratório de Aprendizagem 
Este componente, que tem consonância com as 10 Competências Gerais da 
Educação Básica e integra os eixos Cultura, Arte e Lazer, usa da metodologia 
Aprendizagem Baseada em Projetos, a qual oportuniza os estudantes reconhecerem 
que os temas das diferentes áreas do conhecimento dialogam-se. Além disso, a proposta 
de Laboratório de Aprendizagem é partir de uma necessidade específica, neste caso, o 
desenvolvimento de habilidades ainda não consolidadas da Língua Portuguesa e da 
Matemática, e sair da discussão teórica e colocar os conhecimentos em prática. 
No caderno Laboratório de Aprendizagens 2024, há 12 sugestões de projetos que 
podem ser adaptados de acordo com as habilidades não consolidadas pela 
turma, interesse dos estudantes e organização dos professores durante a Semana de 
Intervenção. 
Como é explicado no material, os professores devem trabalhar com estratégias e 
atividades pedagógicas que considerem aquilo que os estudantes já sabem. Para 
desenvolverem as habilidades não consolidadas, podem ser dedicar a: 
• enunciados e exemplos; perguntas e demonstrações; desafios, simulações 
computacionais ou atividades práticas que envolvam a aplicação de conceitos 
da Língua Portuguesa e da Matemáticos para resolução de problemas do 
cotidiano; 
• competições de problemas matemáticos, nas quais os estudantes trabalhem 
em equipes para resolver problemas desafiadores; quebra-cabeças que 
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1h6vpvecHaohubDSWq0sYWAQLa00Nd3iUFavjwo7jOmI/edit?usp=sharing
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1h6vpvecHaohubDSWq0sYWAQLa00Nd3iUFavjwo7jOmI/edit?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1O99no_eGKM0oTvKKQSUBs_NOqEbcoMVW?usp=sharing
https://drive.google.com/drive/folders/1O99no_eGKM0oTvKKQSUBs_NOqEbcoMVW?usp=sharing
37 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
envolvem padrões, sequências, problemas de lógica-matemática; uso de 
plataformas como GeoGebra ou Desmos para explorar graficamente funções 
exponenciais e logarítmicas;desenvolvimento de projetos de coleta de dados 
reais e que, a partir de tabelas, identificam e interpretam funções lineares; uso 
de aplicativos, como o Excel ou o Google Sheets, para criar gráficos a partir de 
dados apresentados em textos e/ou tabelas; desenvolvimento de atividades 
nas quais os estudantes analisam gráficos de funções reais para identificar 
crescimento, decrescimento e zeros; resolução de problemas que exigem o 
cálculo de áreas de figuras planas e volumes de prismas, pirâmides e corpos 
redondos; 
• diálogos, reflexões, análises baseadas em notícias e/ou textos de diferentes 
mídias; rodas de conversa, debates, fóruns de discussão; escrita de textos de 
gêneros textuais diversos; apreciação e experimentação de movimentos 
culturais e manifestações artísticas; análise da presença da matemática na 
arte; curadoria de imagens, charges, gráficos, músicas, memes, grafite, mapas 
mentais; pesquisas bibliográficas em mídias diversas; planejamento e 
organização de oficinas, aprendizagem entre pares… 
As etapas do Design Thinking podem ser seguidas durante o desenvolvimento do 
projeto, tendo em mente que as linguagens (oral, escrita, literária, mímica, artística, 
jornalística e digital) e a matemática devem ser trabalhadas como ferramentas que 
possibilitem a leitura do mundo, a intervenção ativa e a participação cidadã. 
Sugestões de referências: 
PORVIR. Entenda como uma abordagem mais aberta, criativa e visual para o 
ensino de Matemática melhora o aprendizado. Disponível em: 
https://porvir.org/infografico-todos-podem-aprender-matematica/. Acesso em 24 jun. 
2024. 
PUCMINAS. Saiba como desenvolver a Escrita Criativa. Disponível em: 
https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/. Acesso em 24 jun. 2024. 
UNIVATES. Escrita criativa. Disponível em: https://www.univates.br/blog/escrita-
criativa-o-que-e-e-como-desenvolver/ 
e https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/. Acesso em 24 jun. 
2024. 
• Práticas experimentais 
O PCG/EEBCG deve articular encontros entre os professores da área Ciências da 
Natureza, de Práticas Experimentais, de Língua Portuguesa e Matemática para 
discutirem as dificuldades e lacunas de aprendizagem dos estudantes e implementarem 
experimentos que possam, interdisciplinarmente, auxiliar no entendimento de 
https://porvir.org/infografico-todos-podem-aprender-matematica/
https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/
https://www.univates.br/blog/escrita-criativa-o-que-e-e-como-desenvolver/
https://www.univates.br/blog/escrita-criativa-o-que-e-e-como-desenvolver/
https://conexao.pucminas.br/blog/dicas/escrita-criativa/
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
conceitos, no desenvolvimento de habilidades matemáticas e linguísticas, na conciliação 
de teoria e prática e na análise de fenômenos. 
Sugestão de sequência didática a ser desenvolvida: 
• Brainstorm para levantamento do conhecimento prévio dos estudantes e 
estes fazem registros das palavras-chaves; 
• Professores fazem “perguntas abertas” e estudantes registram possíveis 
hipóteses com soluções/respostas para essas perguntas; 
• Professores fazem explanação da parte teórica; 
• Professores e estudantes planejam os experimentos para testar as hipóteses 
registradas pelos estudantes, 
• Professores e estudantes realizam o experimento e estudantes escrevem um 
relatório sobre o que é possível observar durante o experimento, podem ser 
usados gráficos e tabelas, cálculos de reagentes, medidas para massa, volume, 
comprimento, temperatura, tempo, ângulos, etc. 
• Utilizar os espaços da escola, como a quadra ou pátio, para cálculo de 
velocidade, aceleração, áreas e volumes de pilastras, escadas, paredes. 
• Professores e estudantes discutem coletivamente o processo e fazem 
inferências de possíveis cenários sobre os resultados que serão alcançados; 
• Professores conduzem a análise a ser feita pelos estudantes: O que foi 
observado durante o experimento? O que você entende a partir dos 
resultados encontrados? Sua resposta para as perguntas iniciais são coerentes 
com os resultados encontrados? O que você aprendeu com esse 
experimento? O que mudou na sua maneira de pensar sobre esse tema? Faria 
algo diferente no próximo experimento? O que você precisa entender melhor 
sobre o tema? 
• Por fim, os professores que desenvolveram o experimento podem trabalhar 
de forma integrada com o(a) Professor(a) de Língua Portuguesa e escolherem 
um texto motivador sobre o tema estudado e pedir que os estudantes façam 
um texto dissertativo-argumentativo, tendo por base os conhecimento 
científicos e os aprendizados adquiridos. 
• O uso de simuladores computacionais também é uma boa opção, já que 
ilustram vários fenômenos naturais que não poderiam ser realizados em 
laboratórios. Uma boa plataforma de simuladores é a PHET da Universidade 
do Colorado, totalmente gratuita, traduzida em língua portuguesa e com 
várias opções de experimentos de física, química, matemática e biologia. Os 
simuladores podem ser utilizados de forma individual pelos estudantes no 
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
laboratório de informática ou podem ser projetados em sala pelo professor. 
Link para a plataforma: https://phet.colorado.edu/pt_BR/ 
Sugestões de referência: 
MINAS GERAIS. Boas Práticas - Material Complementar. Disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/1kK7HcRssrhKO7IIWZ5NU8H9AqsIjWNXk/view?pli=. 
Acesso em: 25 jun. 2024, 
PONTOCIÊNCIA. 586 vídeos para se trabalhar com Ciência. Disponível em: 
https://www.youtube.com/channel/UC8h3yl2rXdYuNekaoDyewXQ. Acesso em: 25 jun. 
2024. 
UNICAMP. Recursos educacionais multimídia para a matemática do ensino 
médio. Disponível em: https://m3.ime.unicamp.br/recursos?filter=experimentos. Acesso 
em: 25 jun. 2024. 
• Pesquisa e Intervenção 
Componente que tem como premissa a pluralidade do conhecimento, busca 
fomentar no estudante a visão crítica de sua realidade social, por meio da criação de 
projetos que direcionam a turma a encontrar soluções práticas para os problemas 
estudados. 
Sugestão de Sequência Didática a ser desenvolvida: 
• Escolha do problema que será estudado, que pode ser voltado para a saúde, 
como a importância da vacinação, dentre outros de interesse da turma. 
Sugerimos que o tema seja atual e de grande relevância para a comunidade 
escolar e a sociedade, que seja capaz de desenvolver, nos estudantes, o senso 
crítico e a capacidade de trazer soluções para os problemas apontados na 
pesquisa. 
• Leituras e pesquisas em diversas referências bibliográficas; interpretação e 
análise de textos, gráficos, podcasts, tabelas, infográficos; seleção de 
informações e dados matemáticos para entendimento de possíveis causas 
que levaram ao problema; 
• Coleta de dados, planejamento e execução de pesquisa amostral estatística; 
• Tabulação dos dados coletados, construção de tabelas, gráficos de frequência 
e outras representações visuais com base nos dados obtidos, incluindo ou não 
o uso de softwares. Com base nos dados analisados, os estudantes podem 
desenvolver modelos matemáticos para representar e explicar os fenômenos 
observados, apresentando os resultados de maneira clara e organizada. 
• Análise ética, crítica e reflexiva dos dados e proposição de possíveis soluções 
para o problema selecionado; 
https://phet.colorado.edu/pt_BR/
https://drive.google.com/file/d/1kK7HcRssrhKO7IIWZ5NU8H9AqsIjWNXk/view?pli=1
https://www.youtube.com/channel/UC8h3yl2rXdYuNekaoDyewXQ
https://m3.ime.unicamp.br/recursos?filter=experimentos
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
• Aplicação das soluções propostas e registros de resultados; 
• Comunicação de resultados, por meio de: relatórios, artigos científicos, 
palestras, cartazes, debates, rodas de conversa, banners, manuais, panfletos, 
anúncios para internet, podcasts ou vídeos. 
Sugestão de referências parao tema “A importância da vacinação”: 
MENEZES, Jones Baroni Ferreira de; GOMES, Roberta de Moura Borges. Ensino 
investigativo sobre a importância da vacinação para a promoção da saúde. Disponível 
em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056. 
Acesso em: 25 jun. 2024. 
PORTAL DO BUTANTAN. Tira dúvidas. Disponível em: 
https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias. Acesso em: 25 
jun. 2024. 
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Importância da vacinação. Disponível em: 
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm. Acesso em 
25 de jun. de 2024. 
MENEZES, Jones Baroni Ferreira de; GOMES, Roberta de Moura Borges. Ensino 
investigativo sobre a importância da vacinação para a promoção da saúde. Disponível 
em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056. 
Acesso em: 25 jun. 2024. 
• Estudos Orientados 
Este componente busca ensinar aos estudantes técnicas de estudo que 
contribuam para a aprendizagem. Para a Semana de Intervenção, é preciso que ocorra 
um planejamento entre o EEBCG/PCG, o Professor de Estudos Orientados, de 
Matemática e de Língua Portuguesa para identificarem a causa raiz das dificuldades de 
aprendizagem, elencarem as prioridades de estudo, escolherem as técnicas de estudo 
que melhor trabalham com as habilidades não consolidadas pelos estudantes e 
realizarem a gestão da agenda de estudos baseada nas prioridades e objetivos desta 
Semana. Também podem ser usadas tutorias, nas quais o tutor será aquele estudante 
que domina a matéria. 
Sugestões de técnicas de estudo do material estruturado de Estudos 
Orientados, disponível em: 
https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view. 
• Elaborar esquemas a partir dos objetos de estudo (Aulas 25 e 26 - 
Esquematizando - páginas 127 a 134) 
• Aplicar estratégias para a leitura e entendimento de gráficos (Aulas 27 e 
28 - Gráficos e Infográficos - páginas 135 a 143). 
https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056
https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/importancia-vacinacao.htm
https://e-revista.unioeste.br/index.php/temasematizes/article/view/31718/23056
https://drive.google.com/file/d/14thH3xlvCzUjr8XymmAKWfeQjtFTjftK/view
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
• Identificar fatores que subsidiem a veracidade das informações e a 
importância da busca de fontes de pesquisa confiáveis (Aulas 31 e 32. Só 
porque está escrito não significa que seja verdade!. Páginas 158 a 166) 
• Identificar a organização necessária para estudar em grupo (Aulas 35 e 36 
Aprendendo com o outro. Páginas 181 a 191) 
OBSERVAÇÃO: 
O acesso ao material referente ao EMTI só é liberado para o domínio 
@educacao.mg.gov.br 
 
6. ACOMPANHAMENTO E APOIO EDUCACIONAL 
6.1. Equipe SRE e equipe PRA 
• A Superintendência Regional de Ensino deverá acompanhar e monitorar as 
atividades realizadas pelas escolas nessa semana, organizando a equipe 
pedagógica, o NGPR e o Serviço de Inspeção Escolar (quando possível) para 
que realizem visitas amostrais em escolas de sua jurisdição. 
• Os Núcleos de Gestão Pedagógica Regionais (NGPRs) deverão preencher 
relatório, por meio do Google Forms, contendo as informações do 
acompanhamento e do monitoramento realizado nas escolas de sua 
regional, bem como aquelas enviadas pelas próprias escolas. O relatório 
deverá ter informações qualitativas, quantitativas e conclusivas sobre o 
trabalho dessa semana. 
6.2. Gestão escolar 
• Promover o envolvimento da comunidade escolar na organização e 
planejamento das atividades a serem realizadas na semana de 08 a 12 de 
julho, garantindo a presença dos estudantes. 
• Orientar os estudantes e seus responsáveis sobre a importância da presença 
e da participação de todos durante a semana de 8 a 12 de julho, conforme 
cronograma constante no Memorando-Circular nº 200/2024/SEE/SB - 
Orientação. 
• Organizar, articular e mobilizar os professores e especialistas da escola para a 
importância dessa semana e para o trabalho diferenciado a ser realizado, 
conforme orientações deste documento, a fim de garantir as condições para 
a promoção do desenvolvimento dos estudantes e a melhoria da 
aprendizagem. 
• Acompanhar e auxiliar a organização dos diferentes ambientes de 
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdTQl545jXpEqlMw6c34Y56gZDNBlpPWB2Xdw72S_i-jp3vww/closedform
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
aprendizagem, assegurando apoio logístico e estratégico para o 
desenvolvimento das atividades. 
• Participar e coordenar a síntese da Semana de Intervenção Pedagógica, 
promovendo momentos coletivos de autoavaliação sobre ações realizadas. 
6.3. Equipe pedagógica escolar 
• A equipe pedagógica, após apropriação de seus resultados e mapeamento 
das turmas e estudantes que necessitam de atenção diferenciada, deve 
sensibilizar a comunidade escolar sobre a importância da Semana da 
Intervenção Pedagógica. 
• Organizar, nos dias escolares, momentos para alinhamento coletivo acerca do 
documento da Semana de Intervenção Pedagógica, destacando as 
atividades sugeridas nos links específicos para conhecimento e adequações 
necessárias. 
• Assegurar o envolvimento e participação de todos os professores da escola 
nas realização das atividades da Semana de Intervenção Pedagógica. 
• Promover o encerramento da semana com uma síntese dos trabalhos 
desenvolvidos, contemplando devolutiva e escuta dos estudantes acerca do 
alcance dos objetivos apresentados no início da ação, bem como, 
assegurando um momento de reflexão e diálogo entre os pares sobre os 
pontos positivos e as oportunidades de melhoria, considerando as 
metodologias utilizadas, a revisão do planejamento de acordo com os 
resultados, o engajamento e participação dos estudantes, entre outros. 
6.4. Professor(es) 
• Analisar os resultados educacionais e organizar as estratégias de 
agrupamento dos estudantes. 
• Conhecer o documento da Semana, apropriando-se das atividades sugeridas 
e realizando as adequações necessárias aos agrupamentos e níveis de 
aprendizagem. 
• Elaborar outras propostas de atividades conforme as especificidades 
identificadas nos seus resultados. 
• Corresponsabilizar-se pela execução das atividades de intervenção, 
independente do seu componente curricular. 
• Acolher, escutar e fornecer devolutivas constantes sobre o desenvolvimento 
individual e coletivo dos estudantes ao longo da realização das atividades. 
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DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
• Avaliar individual e coletivamente as ações realizadas na semana, 
fortalecendo a comunidade de aprendizagem entre os pares. 
44 
 
 
 
DOCUMENTO ORIENTADOR DA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA 
7. REFERÊNCIAS 
INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA. Jogos: Divisores em Linha. Programa Institucional de Bolsas 
de Iniciação à Docência, Campus Alegrete. Disponível em: 
http://iffmauricio.pbworks.com/w/file/fetch/71281780/17%20Jogos%205.pdf. Acesso em: 28 jun. 
2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. Disponível 
em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 01 jul 2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Paineis SEE/MG. Disponível em: 
https://dados.educacao.mg.gov.br/relatorios. Acesso em: 01 jul 2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Portal das Avaliações. Disponível em: 
https://avaliacoes.educacao.mg.gov.br/in%C3%ADcio. Acesso em: 28 jun. 2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Portal Simave. Disponível em: 
simave.educacao.mg.gov.br. Acesso em: 28 jun. 2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. Resolução SEE n.º 4.948/2024, de 25 de janeiro 
de 2024. Dispõe sobre a organização e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduaisde 
Educação Básica de Minas Gerais e dá outras providências. Disponível em: 
https://www.educacao.mg.gov.br/documentos-legislacao/resolucao-see-n-o-4-948-2024/ . Acesso 
em: 01 jul 2024. 
 
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Educação. SIMAVE. Coleção de Divulgação e Apropriação 
de Resultados. Disponível em: https://simave.educacao.mg.gov.br/#!/colecoes. Acesso em: 01 jul 
2024. 
 
PARANÁ. Os desafios da escola pública paranaense na perspectiva do professor.Uso de jogos 
de frações na Sala de Apoio à Aprendizagem, 2013. Disponível em: 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_
uel_mat_pdp_elaine_da_silva_fedatto.pdf. Acesso em: 26 jun. 2024. 
 
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; MILANI, Estela. CADERNO DO MATHEMA, Jogos de 
matemática de 6° ao 9° ano. Porto Alegre: Artmed, 2007. 
 
SÓ MATEMÁTICA. Gerador de Dominó. Disponível em: https://www.somatematica.com.br. Acesso 
em: 27 jun. 2024. 
 
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_mat_pdp_elaine_da_silva_fedatto.pdf
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uel_mat_pdp_elaine_da_silva_fedatto.pdf

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